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[...] ao professor não cabe dizer “faça como eu”, mas “faça comigo”.
O professor de natação não pode ensinar o aluno a nadar na areia
fazendo-o imitar seus gestos, mas leva-o a lançar-se n’água em sua
companhia para que aprenda a nadar lutando contra as ondas,
fazendo seu corpo coexistir com o corpo ondulante que o acolhe e
repele, revelando que o diálogo do aluno não se trave com o seu
professor de natação, mas com a água (CHAUÍ, 1980 apud
MÜLLER, 2002, p. 279)
Diante do que fora exposto, é possível trazer para tal discussão os estudo de
Libâneo (2005), Já que para este pesquisador, o educador deve provocar-se sempre
a fim de resolver e compreender possíveis problemas não apenas dentro de sua
sala de aula, mas dentro de todo âmbito escolar mesmo sabendo que: “[...] a
reflexão sobre a prática não resolve tudo [...]” (LIBÂNEO, 1994, p. 76). E acrescenta:
“[...] a experiência refletida não resolve tudo. São necessárias estratégias,
procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que ajudam a
melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como
mudar.” (LIBÂNEO, 1994, p. 76).
Assim, pode-se afirmar que é papel do educador mostrar-se atuante e
disposto a contribuir para extinguir a evasão escolar a partir de uma mediação
básica e eficiente que colabore uma educação inclusiva e de geração valores do
aluno para com a escola. Ou seja, no que se refere aos desafios encontrados na
relação professor e aluno, no âmbito do ensino e aprendizagem faz-se necessário
estudos e debates mais aprofundados dentro da realidade de cada escola. Para que
desta maneira, seja possível chegar a um denominador comum a fim de se
consegui os melhores métodos e práticas nesta importante relação dentro do
ambiente escolar.
Porém, também há outro possível problema que também contribui para o
aumento do número da evasão escolar e que está diretamente ligada as praticas
das atividades avaliativas. Segundo Santana e Santos (2013): “[...] nos últimos
anos, muita importância tem sido conferida a avaliação, porém, vários trabalhos que
versam sobre esta temática apontam sérias inadequações no processo de ensino e
aprendizagem.” (SANTANA e SANTOS, 2013, p. 349).
Vale destacar que, muitas vezes, o conhecimento originado do cotidiano do
educando não é levado em consideração pelo professor. O que na maioria das
vezes, o impossibilita não apenas de participar das atividades avaliativas tanto
individuais quanto coletivas. Isto é, as praticas cotidianas destes alunos são
excluídas como possíveis exemplos de determinados assuntos encontrados nos
livros de didáticos mas que em sua essência, possui importantes vínculos como
discorre Certeau (1998), Chartier (2011) e Bakhtin (2012) e Benjamim (1996) ao
discorrer sobre a importância do conhecimento encontrado em nosso cotidiano e da
experiências bárbaras (positiva) que possui tais vivências.
Desta forma, pode-se afirmar que tal aprendizagem não é vista com bons
olhos ou não é valorizada pelos educadores como deveria de fato acontecer. Logo,
é preciso que tais aprendizados sejam colocados nos caminhos da educação do
século XXI para que possa participar e colaborar para a re-elaboração do seu
próprio saber na mediação dos conhecimentos que a escola precisam ensinar como
destaca Santana e Santos (2013) ao afirmar que: “[...] desta maneira, permite-se que
os estudantes se constituam cidadãos munidos de conhecimentos necessários e
úteis às soluções de problemas gerados pela sociedade em constantes
mudanças.”(SANTANA e SANTOS, 92013, p. 349).
Hoffmann (2013) aponta que:
Considerações: