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Menos formalismos e mais cortesia é a filosofia que rege o convívio das pessoas em uma
época onde se dispõe de pouquíssimo tempo para despender com gestos que não constituam por si
próprios, a essência de uma relação.
Quem alimenta sua auto-estima sabe que precisa não só cuidar de seu visual, como ter
maneiras e atitudes condizentes com as diferentes circunstâncias, quer no convívio social como no
profissional, ser agradável sem correr o risco de cair no esnobismo e exibicionismo.
Noções de etiqueta e boas maneiras ensinam a resolver muitas situações, podendo assim
contribuir para uma vida mais agradável, harmonizando-se com aqueles que nos cercam, nos
ajudando a contornar atitudes deselegantes, quer sejam nossas ou de outras pessoas, é sinal de boa
educação e faz parte da ARTE DE VIVER BEM.
1. APRESENTAÇ ÃO
1.1. Cabelos
O cabelo é responsável por boa parte do charme de uma pessoa. Em função da imagem
pretendida de estética, higiene e asseio, deverão estar sempre bem tratados e limpos.
Cabelos femininos só podem ser usados soltos se não ultrapassarem a altura do ombro. Nas
franjas longas, é obrigatório o uso de presilhas. Quando compridos, devem estar penteados em
coque, rabo de cavalo ou trança única no comprimento máximo de um palmo e meio (mais ou menos
30 cm), presos acima ou na altura da nuca.
Cabelos caindo pelas costas ou em cima do rosto dão um “ar” de desarrumação e obrigam a
ajeitá-los constantemente.
Cabelos masculinos devem ser mantidos aparados, evitando os cortes extravagantes. Não
poderão ultrapassar a gola da camisa e nem cobrir as orelhas.
A barba deverá ser sempre bem escanhoada diariamente.
A sombra produzida pela barba mal feita estraga qualquer aparência.
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1.2. Maquilagem
A comissária de vôo tem que ter uma grande intimidade com o processo da maquilagem, pois
no seu dia-a-dia utiliza-se da mesma, não só no intuito de estar mais bem apresentável para lidar
com o público, mas também para se proteger do grande inimigo de uma pele: o AR
CONDICIONADO, sempre presente para garantir o bom ambiente dentro da aeronave.
Alguns pontos importantes a observar:
• A luz artificial diminui em 30% a intensidade da maquilagem.
• A luz artificial realça as maquilagens brilhantes e a luz natural as maquilagens foscas.
• O bom senso manda que se considere a cor da roupa, a personalidade, o tipo físico, os
traços fisionômicos e a idade. Tudo deve estar de acordo e em plena harmonia.
Sempre antes de se iniciar uma maquilagem, deve-se:
• Limpar a pele – remoção de impurezas asfixiantes (abertura dos poros).
• Tonificar – equilibra o pH e ativa a circulação (contração dos poros).
• Hidratar – protege, dá maciez e emoliência, evita a evaporação excessiva da umidade da
pele.
“TRABALHAR SEM MAQUILAGEM TRANSMITE AOS OUTROS A IMPRESSÃO DE QUE
NÃO FOI POSSÍVEL TERMINAR DE SE ARRUMAR”.
1.4. Acessórios
1.4.1. Relógios
São sugeridos os modelos clássicos, compatíveis com o tipo de traje (social) que se está
usando.
1.4.3. Brincos
Proibido para os alunos. Uso obrigatório para as alunas. Devem ser compatíveis com o traje,
de tamanho e cores discretos. Entendem-se quando compatíveis com o traje (uniforme) enquanto
forem de tamanho discreto. Deverão ser sempre utilizados em par.
Os em forma de pingente, até o comprimento máximo de 2 cm. As argolas, poderão ser
usadas UMA em cada lóbulo exclusivamente, sem nenhum tipo de pingente, nas cores douradas, no
tamanho máximo de 3 cm de diâmetro.
1.4.4. Pulseiras
É permitido o uso de uma pulseira, ouro ou prata, sem qualquer tipo de pingente, medalhas
ou pedras coloridas, sendo usadas apenas uma em cada um dos braços, restrita ao pulso, tanto para
as alunas como para os alunos.
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1.4.5. Óculos
Óculos de sol podem ser usados em tamanho e formato discretos. Armação nas cores
compatíveis com a cor do uniforme.
Não são compatíveis com o uniforme, armações do tipo gatinho, motociclista, nem as lentes
tipo persianas.
Por educação, não se deve recepcionar passageiros de óculos escuros.
Óculos de grau, quando indispensáveis, poderão ser usados desde que obedecidas as
especificações mencionadas anteriormente referente às armações, podendo ser usados em suportes
tipo corrente ou cadarços discretos.
1.5. Uniforme
Uniforme (substantivo masculino, do latim, UNUS=um e FORMIS=forma), que não varia na
forma; vestimenta distintiva de um grupo ou classe.
Quem trabalha com o público, tem uma importante responsabilidade: a preservação de uma
boa imagem, quer seja pessoal ou da empresa.
A roupa de trabalho deve estar sempre com o aspecto de cuidada, bem passada, os sapatos
lustrados.
1.6.1. Feminino
Grandes decotes, frentes únicas, tomara-que-caia, vestidos de alceias,... Pode-se usar blusas
sem mangas, mas não com cavas exageradas. Saias muito justas, ou com grandes aberturas, mini-
saias. Roupas transparentes, apertadas a ponto de marcar a calcinha, o sutiã, etc.
Mesmo tendo pouco busto, deve-se trabalhar sempre com o sutiã. Sapatos com saltos
exagerados ou completamente baixos, tamancos, sandálias com fitas entrelaçadas nas pernas, ou
coloridos espalhafatosos.
1.6.2. Masculino
Evitar os contrastes das cores das camisas com as calças ou meias, etc... Preferir as cores
suaves. Procurar sempre fugir do exagero, evitando camisetas regata, jeans desbotados, sempre
dando preferência à roupas esportivas mais discretas.
Deve-se observar que a meia tem que combinar com os sapatos e não com a cor da camisa ou da
gravata.
2. POSTUR A
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O ponto mais importante para se obter uma boa postura é manter a coluna reta. Para isso, é
preciso sempre lembrar o seguinte:
• Manter a cabeça elevada com o queixo paralelo ao chão.
• Levantar o tórax sem forçar os ombros. Estes devem ficar naturalmente.
• Encaixar os quadris projetando-se um pouco para frente, evitando assim descansar o corpo
sobre as pernas. Desta forma se consegue a coluna reta.
2.2. As Extremidades
2.2.1. Braços
Deixá-los relaxados caindo ao lado do corpo, com os cotovelos esticados e as mãos em perfil.
Quando andar, os braços devem se mover como pêndulos, tocando levemente o corpo.
2.2.2. Pernas
Andar sempre com uma ao lado da outra, nunca as cruzando ou mantendo-as separadas. As
pernas femininas se tocam ao andar. As masculinas são paralelas; não podem se juntar.
2.2.3. Pés
Devem pisar no chão inteiro, a ponta e o calcanhar, um ao lado do outro e completamente
retos. Não lançar as pontas nem para fora nem para dentro.
2.3.1. Feminino
• Os pés retos, calcanhares juntos, as pontas um pouco separadas, joelhos esticados.
• Um pé vai para trás, meio horizontal, o outro fica na frente em posição vertical, joelhos
esticados.
• Pernas e pés ligeiramente separados, um joelho esticado e o outro meio flexionado, cujo pé
deve ficar um pouco separado do chão.
2.3.2. Masculino
• Os pés retos, paralelos um pouco separados, joelhos esticados.
• Um pé para frente na vertical, o outro fica atrás em diagonal bastante separados, joelhos
esticados.
2.4.1. Feminino
• Coloca-se o antebraço apoiado nos quadris, as palmas das mãos juntas, caindo
naturalmente (social e profissional).
• Cruzar os braços sem esconder as mãos; elas devem segurar os braços (só socialmente).
NUNCA CRUZAR OS BRAÇOS QUANDO EM TRABALHO.
• Mãos nos bolsos com os polegares para fora e os cotovelos relaxados, com os pulsos perto
do corpo (só socialmente).
NUNCA DEVEMOS COLOCAR AS MÃOS NOS BOLSOS QUANDO EM TRABALHO.
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2.4.2. Masculino
• Uma mão sobra à outra com os braços esticados na frente do corpo (social e profissional).
• Cruzar os braços com uma mão aparecendo e a outra encaixada no braço contrário, sem
aparecer (somente social).
• Juntar as mãos para trás do corpo com os braços esticados (social e profissional).
• Mãos nos bolsos com os pulsos perto do corpo e os cotovelos relaxados (somente social).
NUNCA DEVEMOS COLOCAR AS MÃOS NOS BOLSOS QUANDO EM TRABALHO.
2.5.1. Sentar
Chegar perto da cadeira, flexionar os joelhos sem jogar o corpo para frente, nem o quadril
para trás. Não ajeitar a saída com as mãos, porque quando se flexionam os joelhos, ela acompanha
o movimento junto do corpo.
2.5.2. Levantar
Ao invés de levantar o corpo até as pernas para fazer a alavanca necessária, trazer as pernas
para o corpo. Uma das pernas entra debaixo da cadeira e a outra fica de fora. A perna que entra,
impulsiona o corpo para frente e para cima. Quando estiver sentado em um sofá ou poltrona que não
tenha espaço para colocar a perna por baixo, deve-se apoiar as mãos no assento e impulsionar o
corpo para fora em duas etapas: o primeiro impulso leva o corpo até o meio do assento e o segundo
o coloca em pé.
2.7.1. Feminino
Dentre as posições corretas das pernas, devemos usar aquelas que são mais confortáveis,
sem necessidade de fazer todas as variações.
Só existem três posições corretas, podendo ser feitas de formas diferenciadas dependendo
de como se está sentada em relação ao lado que as pernas estão alçadas.
Se estiver sentada com as pernas de frente, pode-se fazer as três posições.
Se as pernas forem lançadas para o lado, a de fora é a perna base e a de dentro será a que
se movimentará para encaixar as posições.
• Um pé vai para trás maio horizontal e o outro vem para frente na vertical: o calcanhar do pé
da frente se junta ao meio do pé de trás, com os joelhos juntos.
• Cruzar os pés, joelhos juntos.
• Cruzar as pernas.
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2.7.2. Masculino
• Os joelhos paralelos aos pés, com as pernas juntas até o ponto que seja confortável (social
e profissional).
• Cruzar as pernas (social e profissional).
• Cruzar uma perna sobre a outra colocando o pé que cruza quase em cima do joelho
contrário (só social e em ambiente descontraído).
2.8.1. Feminino
• As mãos com as palmas juntas apoiadas no colo.
• Cruzar os braços (como explicado para as posições dos braços de pé).
• Quando a cadeira tem braços, colocar um braço sobre o braço da cadeira e o outro
atravessando o corpo, descansando sobre o colo.
• Cruzar só um braço, e o outro cai naturalmente sobre o colo.
2.8.2. Masculino
• As mãos juntas, uma sobre a outra, apoiadas no colo.
• Cruzar os braços (como explicado para as posições dos braços de pé).
• Quando a cadeira tem braços, colocar um braço sobre o braço da cadeira e o outro
atravessando o corpo, descansando sobre o colo.
• Cruzar só um braço, e o outro cai naturalmente sobre o colo.
2.9.1. Feminino
• O pé da frente inteiro no chão e o de trás na ponta. O da frente nos dá apoio e o de trás nos
dá distância.
• Com as pernas juntas.
2.9.2. Masculino
• O pé da frente inteiro no chão e o de trás na ponta. O da frente nos dá apoio e o de trás nos
da distância.
• Com as pernas separadas.
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2.11. Escadas
2.11.1. Subir
Colocar o pé inteiro sobre o degrau, nunca a metade, pois além de ficarmos desequilibrados,
quando o pé debaixo sair do chão, só conseguiremos este pulo pelo impulso do corpo, ao invés de
obtê-lo através da força das pernas, correndo assim o risco de quebrarmos a alma do sapato.
2.11.2. Descer
Colocar o pé inteiro, em diagonal no degrau e descer a escada ocupando com os pés sempre
o mesmo espaço, sem cruzar as pernas, podendo olhar para a escada e se necessário segurar no
corrimão.
2.12. Bolsas
Devemos carregar sempre que possível, todas as coisas que tivermos a carregar, do lado
esquerdo: bolsas, sacolas, pastas, etc., pois desta forma ficaremos com a mão direita livre para
cumprimentar, abrir portas de carros, etc.
Lógico que quando tivermos com muito peso, teremos que dividi-lo.
2.12.2. Tiracolo
• FEMININO E MASCULINO: a bolsa jogada para trás com o braço que a carrega livre. A mão
do braço que a carrega segura na junção da alça da bolsa, tendo o cuidado de mantê-la sempre ao
nosso lado e não à frente.
2.13. Casacos
2.13.1. Vestir
Segurar o casaco pela gola e vestir uma manga até o fim, ajeitar a gola com a mão que está
vestida.
Com esta mesma mão, joga-se o casaco para trás para dar a distância necessária para
introduzirmos o outro braço com facilidade.
Procurar a segunda manga nas costas sem tentar olhar, introduzir esta manga até onde der e,
em seguida, fazer três movimentos simultâneos: puxar a gola, fazer movimentos rotativos com o
cotovelo e com o ombro.
Não devemos esticar ou levantar o braço que veste a segunda manga.
Ajeitar a gola, abotoar de cima para baixo e desabotoar de baixo para cima.
2.13.2. Tirar
As duas retiram o casaco dos ombros.
As duas se juntam atrás e, uma delas, segura a manga contrária.
Retira-se do braço esta manga; trazendo para frente, com uma das mangas ainda vestida.
A mão livre segura os dois punhos e retira a segunda manga.
A mão livre segura o casaco no meio da gola; dobra as mangas para dentro e dobra o casaco
sobre o braço.
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3. ETIQUETA
A etiqueta é a arte das boas maneiras e dos bons costumes. Compreende um conjunto de
regras, estilos, normas e hábitos, que emprestam à vida cotidiana uma característica de harmonia,
elegância e distinção.
A etiqueta é, não somente, uma ARTE-ELEGANTE da alta sociedade e do meio profissional,
mas também uma arte aplicada em prol desta ou daquela atividade, nesta ou naquela ocasião, e
penetra profundamente no meio ambiente doméstico.
É importante sua influência no controle das atividades humanas. Ela determina o
comportamento ideal dos indivíduos, no meio social, através de regras taxativas que estabelecem a
maneira de agir com naturalidade em qualquer ambiente.
Do ponto de vista conceitual, a etiqueta nada mais é do que um conjunto harmônico de
atitudes, gestos, palavras, voz, fisionomia e traje. Traduz uma restrita relação entre a parte interior e
exterior da pessoa.
3.1. Atitudes
Devemos sempre nos mostrar impecáveis em cada ato de nossa vida, quer estejamos em
público ou no lar, pelas maneiras distintas e elegantes. Agressividade, nervosismo, arrogância,
exibições, destroem qualquer “charme” ou qualquer “verniz” superficial. Mantenha sempre atitudes
simpáticas com segurança e discrição, quer que esteja em público ou no lar.
3.2. Gestos
Todo gesto deve ser comedido, gracioso e harmonioso. Deve-se evitar a mímica forte e
caricata, o excesso de gesticulação, e falar “representando a cena”. Dê o colorido à seu relato
falando com segurança, coordenando o assunto e nunca interpretando o fato.
O gesto diz muito da pessoa. O “torcer das mãos”, pode ser de alegria ou de aflição, o
“morder de lábios”, o “coçar a cabeça”, o “sentar e levantar” continuamente são sinais de nervosismo,
impaciência e falta de controle. Quanto mais educada e segura de si a pessoa, menos uso ela fará
da gesticulação.
É preciso ter elegância para tudo: saber estender a mão à alguém, manear a cabeça, fazer
um aceno, e até suportar uma pisadela, em caso de necessidade.
Os gestos nervosos, bruscos, são deselegantes, assim como apontar com o dedo ou levantar
as mãos para fazer-se entender. O olhar e os gestos devem acentuar, levemente, a palavra
espontaneamente que traduz nosso pensamento.
É sinal de vulgaridade tocar continuamente nas pessoas com quem conversamos, ou ajeitar e
alisar suas vestes. Quando sentados, nossas mãos devem permanecer posados no colo,
suavemente enlaçadas.
3.4. A Palavra
A palavra é a arma mais poderosa na luta pela vida. A palavra é o fator primordial do poder de
comunicação. Um bom vocabulário é importante. Para isso, leia, reflita e discuta sobre os textos,
analisando-os. Em pouco tempo, você terá adquirido um vocabulário atualizado e novas idéias. As
relações sociais baseiam-se na expressão oral.
3.5. A Voz
A voz revela muito sobre a personalidade. Uma voz equilibrada é sinal de uma personalidade
ajustada. Uma voz aguda revela problemas emocionais.
Devemos emprestar à voz, emoção, clareza, simpatia e sentimentos. O tom da voz não deve
ser tão baixo que não se ouça, nem tão alto a ponto de incomodar os alheios. Deve denotar
segurança e desinibição não exagerados.
3.6. A Fisionomia
O que pensaria você de uma pessoa que estivesse constantemente carrancuda, sobrancelha
erguida, apertando os olhos ou entortando a boca?
Essas mímicas são expressões negativas que devem ser eliminadas, pois podem dificultar ou
até mesmo eliminar seu encanto pessoal.
aproveitar seu cabedal de conhecimentos para transmitir temas agradáveis.A conversação deve
estar de acordo com o nível, doméstico ou profissional de cada ouvinte.
Jamais gracejar é uma arte difícil... Não se deve procurar à força.(ex: falar minutos seguidos
sobre as gracinhas dos filhos, ou sobre sua riqueza, sua importância social, etc...).
Pra corrigir estas “falhas”, devemos saber o que esta acontecendo no, mundo e em seu país.A
leitura de jornais e revistas é indispensável.Leia todos os assuntos: esporte, leitura, pintura, músicas,
desfiles, política, etc...
SABER ESCUTAR é tão importante quanto falar.Na realidade, basta ouvirmos atentamente a
quem nos fala, para nos tornarmos pessoa interessantes, simpáticas bem vistas e bem relacionadas.
DEVEMOS EVITAR críticas, polemicas, comentários sobre escândalos de família, etc... Em
qualquer ocasião deve-se usar de tato e discrição.
NUNCA DEVEMOS USAR chavões como: ”entende?”, “compreende?”, “não acha?”, “eu não
disse?”.
3.8. Apresentações
Nas apresentações existe, inicialmente, a prioridade. A prioridade é da pessoa superior e seu
nome é sempre dito em último lugar. A pessoa inferior é que é apresentada à pessoa superior. Pode-
se citar como exemplo a apresentação de um homem à uma mulher. A mulher tem prioridade, logo, o
nome do homem vem em primeiro lugar, e o da mulher em segundo.
Ex.: Dr. José – Sra. Maria.
3.8.1. Prioridades
Primeiro, sexo: A mulher tem sempre prioridade sobre o homem.
Só perde a prioridade nas ocasiões:
• Presidente da Republica
• Príncipe de Igreja (Católica). Ex.: Bispo, Arcebispo, etc... (padre não)
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4. ETIQUETA À M ESA
Não esqueçamos que a educação de uma pessoa é medida a mesa, sendo da maior
importância, porque não condiciona estado emocional. É imperdoável qualquer “gaffe” ou falta grave.
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• Não troque talheres de carne e peixe. Observe com cuidado, mas se for a algum almoço ou
jantar que não tenha talheres adequados não cometa uma “gaffe” perguntando por eles.
• Pegue com elegância e acerto o garfo e a faca. As extremidades de ambos deve ficar na
palma das mãos e não espetados no ar. Ao usar somente o garfo, esse passa para a mão direita
com os dentes voltados para cima. O garfo na mão esquerda fica com os dentes para baixo.
• Conserve os braços com os cotovelos unidos ao corpo, o máximo possível, quando estiver
cortando os alimentos.
• Não descanse a faca e o garfo sobre a mesa, quando estiver comendo. No caso de usar
apenas o garfo, a faca descansará sobre a parte superior do prato.
• Não cruze os talheres quando terminada a refeição, coloque o garfo e a faca unidos
paralelamente com os cabos voltados para a direita. O garfo com os dentes para cima e a faca com a
lâmina voltada na direção da pessoa.
• No caso de deixar cair a faca, o garfo ou a colher, não se mostre embaraçada e não procure
apanhá-los. A copeira ou o garçom encarregar-se-á de substituí-los
• A dona de casa só começa a comer depois de todos, os convidados forem servidos. O
convidado, depois que a dona da casa começar, é ela que deverá dar início à refeição.
• Não esqueça de conversar com seus vizinhos de lado.
• Não se recusa comida numa casa de cerimônia
• Não se deve fazer brinquedo com os objetos que estejam à mesa, bolinhas de miolo de pão,
etc.
• Não se deve ter manifestações gulosas ainda que o prato esteja delicioso.
• Ter sempre gestos comedidos e discretos, a fim de evitar desastres como: derramar água,
vinho, derrubar talheres ou entornar qualquer alimento sobre o vizinho ou sobre si mesmo.
• Não se dirige a palavra aos empregados; necessitando algo, peça à dona da casa.
• Não devemos deixar os dedos levantados ao usarmos o copo ou a xícara.
4.2.1. O prato: deve ficar bem ao centro do lugar destinado a cada pessoa, afastado 3 dedos
da borda da mesa.
4.2.2. Os garfos: à esquerda do prato. Existem exceções: os garfos para as ostras e para
scargots que são colocados do lado direito.
O garfo para ostras tem 3 dentes e o dos caracóis 2, pequeno e pontudo. E ficarão também à direita
quando não houver necessidade do uso da faca.
4.2.3. As facas: são sempre colocados do lado direito do prato, com a lâmina de corte virada
para dentro (em direção ao prato). Nunca colocamos mais de três facas à mesa, se porventura
necessitamos de mais uma, esta será colocada na hora de usá-la.
4.2.4. As colheres: são colocadas do lado direito, depois da faca, no caso de haver sopa ou
consomé.
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4.2.6. Guardanapo: Está sempre dentro do prato, a não ser no caso de jantar informal no
qual a sopa estará servida e o guardanapo fica do lado esquerdo. Usa-se guardanapo no colo meio
desdobrado (não devemos abrí-lo todo). Terminada a refeição, deixe-o à mesa, do lado direito, sem
dobrá-lo. O guardanapo pode ser usado sempre que acharmos necessário e obrigatoriamente antes
e depois de levar o copo a boca.
4.2.7. Louça para pão: Um pratinho do lado esquerdo, próximo ao garfo. Nos banquetes,
grandes em números de pessoas, hoje em dia, já se usa colocar o pão diretamente sobre a toalha,
do lado esquerdo do prato.
4.2.8. Copo para água: Deve ficar em frente ao prato, bem ao centro.
4.2.9. Copos para vinho: À direita do copo para água. A seqüência certa é primeiro o copo
para água; segundo, o copo para vinho tinto; terceiro, o copo para vinho branco.
4.2.11. Pratos para a sobremesa: Os pratos para a sobremesa deverão ser colocados logo
após a copeira ou o garçom ter retirado o último prato raso. Os pratos de sobremesa são trazidos
juntamente com os talheres adequados; seja para queijo, seja para frutas ou doce.
4.2.13. Lavanda: A lavanda pode ser de cristal, vidro, cerâmica ou metal; no formato de
tigelinha e vem sempre com água, fria ou morna, pela metade; com uma fatia de limão ou pétala de
rosa. A lavanda só deve ser usada quando o que foi usado exigiu a ajuda dos dedos.
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em cima d aparte em aclive do garfo, com a ajuda da faca. Quando não for possível colocar os
alimentos no garfo dessa forma, trocá-lo para a mão direita. Na mão direita, o garfo é seguro de
forma idêntica à colher, com os dentes voltados para cima. Coloca-se os alimentos, sem ajuda da
faca, que estará colocada na parte superior do prato.
• Quando estiver usando o garfo e faca, não corte toda a comida em pedacinhos antes de
começar a comer. Corte conforme for comendo.
Obs.: Se você colocar a faca e o garfo em V sobre o prato, o garçom compreenderá que você ainda
não terminou, mas que está fazendo uma pausa. Para indicar que você terminou a refeição, coloque
os talheres lado a lado em diagonal no lado direito. Não cruze nunca os talheres ou os deixe
desarrumados.
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• Sanduíches: Quando são pequenos ou servidos como canapés são comidos com as mãos.
Sanduíches grandes ou torta de sanduíches são comidos com o garfo e faca.
• Abacaxi: São apresentados cortados em rodelas, que se partidos em pequenos pedaços.
Come-se com garfo e faca. Não se come o núcleo duro, do centro.
• Laranja, pêra, maçã e pêssego: Come-se com o garfo e faca. Quando servidos com casca,
descasca-se usando os talheres, depois corta-se em dois e após em quatro.
• Manga: Servir descascada e cortada em pedaços. Comer com o garfo e faca.
• Melão, mamão e melancia: Servir em fatias com casca no fundo.
• Morangos: Se apresentados com cabinho come-se com os dedos. Quando servidos em
taças, corta-se o cabinho e coloca-se creme ou açúcar. Ao comer-se com garfo ou colher, somente a
colher é levada à boca. O garfo serve apenas para ajudar a colocar o morango na colher.
• Figo: Quando servido descascado come-se com colher e garfo. Quando servido com casca
é igual ao cáqui.
• Cáqui e papaia: Cortar com a faca no meio, Comer com a colher fazendo da casca uma
cuia.
• Fruta de Conde: Abrir com as mãos (não usar a faca), comer com colher fazendo da casca
uma cuia.
• Banana: Com garfo e faca, dá-se um corte abrindo totalmente a casca (sem cortar a fruta)
depois corta-se em rodelinhas.
• Doces: Quase todos os doces servidos à mesa come-se, com colher e garfo. A colher na
mão direita, o garfo na esquerda. O grafo prende a fruta, a colher corta. O garfo ajuda a colocar o
doce na colher e esta vai à boca.
• Exceção dos doces: Quando são cremosos (baba de moça, mousse de chocolate...)
comem-se só com a colher. Quando compactos (marmelada, etc..., frutas cristalizadas, etc...), com
garfo e faca. Quando acompanhadas de queijo, com garfo e faca. Os doces caramelados são
comidos dentro das forminhas de papel com os dedos.
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