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Ao Parque da Minha Vida
Audisio Sobral
(Morador do entorno,
Ex-fiscal do Parque Santana e Poeta)
Recife, 03/08/2012 3
EXPEDIENTE
João da Costa Bezerra Filho
Prefeito do Recife
Guilherme Tavares
Coordenador Geral do Projeto Capibaribe Melhor
Layete Barreto
Diretor Regional
Cristiana Couceiro
Gerente Edificações Públicas NE
Giullian Rodrigues
Coordenador Geral do Contrato
Flávia Moraes
Coordenadora Geral do Contrato
Francisco Lopes
Coordenador Geral do Projeto
Fátima Coutinho
Pedagoga e Técnica Social de Campo
Mirelle Saldanha
Jornalista
Tarciso Guimarães Jr
Designer Gráfico
Jaqueline Melo
Revisão de Texto
Cristina Cardoso
Assistente de Coordenação
Francisco Lopes
Revisão Final
QUADROS E FIGURAS
O
s Parques do Projeto Capibaribe Melhor se in- pautando a metodologia que considere os diversos
tegram as áreas verdes públicas da cidade do setores da sociedade.
Recife, proporcionando significativo incremen- O Plano de Gestão dos Parques Apipucos, Caiara
to ao parque linear do Rio Capibaribe, constituin¬do e Santana carac¬teriza-se como um instrumento de
novos espaços importantes para a prática da cidada- grande poten¬cial para inovação da cultura da ges-
nia e para o equilíbrio socioambiental do município. tão de parques da Cidade, revelando novos desafios
A partir de um processo dinâmico e flexível, com e possibilida¬des, podendo ser incorporados aos par-
efetiva participação da população, o Plano de Gestão ques exis¬tentes e aos que ainda serão implantados.
dos Parques Apipucos, Caiara e Santana foi concebido Com esta ótica de contribuições para a cida¬de
visando à sustentabilidade do novo equipamento ur- que o Projeto Capibaribe Melhor continua sua busca
bano, em sua ampla definição, e a partir de experiên- por uma integração desejada entre o Recife e sua po-
cias exitosas adequadas a realidade local. pulação.
Compreende-se o plano como mecanismo de pla-
nejamento, ordenamento e de orientação a gestão do Patrícia Trindade Monteiro
Assessora de Coordenação de Urbanização Integrada
parque, e que deverá ser atualizado continuadamente, do Projeto Capibaribe Melhor
Gestora do Contrato
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
Apresentação........................................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................15
1.1. O Conceito de Parque: a partir de sua criação .....................................................16
1.2. Parques: uma solução para as cidades ................................................................... 17
2. PLANO BÁSICO................................................................................................................................19
2.1. Uma Definição de Parque ..............................................................................................19
2.2. Instrumentos de Gestão dos Parques..................................................................20
2.3. Uma Proposta de Zoneamento para os Parques do Recife........................25
2.4. Modelo de Gestão Proposto...................................................................................... 27
3. ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO E MARKETING.................................................................33
3.1. Geração de Receitas........................................................................................................34
3.2. Parcerias, Patrocínios e Concessões.....................................................................35
4. PARQUE APIPUCOS.....................................................................................................................42
4.1. O Projeto do Parque Apipucos....................................................................................42
4.2. Missão, Visão de Futuro, Negócios e Público Alvo Prioritário..................49
4.3. Diretrizes e Objetivos Estratégicos........................................................................49
4.4. Macroações Estratégicas para o Entorno do Parque.....................................51
4.5. Zoneamento dos Parques do Projeto Capibaribe Melhor...........................54
4.6. Regulamento Proposto para o Parque Apipucos.............................................55
4.7. Programas Propostos....................................................................................................63
4.8. Caderno de Manutenção .............................................................................................. 71
5. PARQUE CAIARA ...........................................................................................................................93
5.1. O Projeto do Parque Caiara...........................................................................................93
5.2. Missão, Visão de Futuro, Negócios e Público Alvo Prioritário..................95
5.3. Diretrizes e Objetivos Estratégicos........................................................................95
5.4. Macroações Estratégicas para o Entorno do Parque.................................... 97
5.5. Zoneamento dos Parques do Projeto Capibaribe Melhor...........................98
5.6. Regulamento Proposto para o Parque Caiara.................................................100
5.7. Programas Propostos..................................................................................................108
5.8. Caderno de Manutenção............................................................................................. 113
6. PARQUE SANTANA.....................................................................................................................136
6.1. O Projeto do Parque Santana....................................................................................136
6.2. Missão, Visão de Futuro, Negócios e Público Alvo Prioritário.................138
6.3. Diretrizes e Objetivos Estratégicos......................................................................139
6.4. Macroações Estratégicas para o Entorno do Parque...................................141
6.5. Zoneamento dos Parques do Projeto Capibaribe Melhor.........................142
6.6. Regulamento Proposto para o Parque Santana ............................................144
6.7. Programas Propostos ................................................................................................. 152
6.8. Caderno de Manutenção ...........................................................................................158
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................183
8. LISTA DE PARTICIPANTES......................................................................................................186
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................ 192
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Apresentação
O
Plano de Gestão – Versão Final é parte inte- gerais, o plano de manejo e os programas especifícos
grante dos Planos de Gestão dos Parques de compõem os instrumentos de gestão. Foi apresen-
Apipucos, Caiara e Santana, que está sendo tada ainda uma proposta de zoneamento, composto
elaborado pela CONCREMAT - Engenharia e Tecnolo- de categorias, enquadramento, tipos de zona e carac-
gia, através do Contrato 002/2012, celebrado com a terização. Mostrou-se ainda nesse capítulo o modelo
Empresa de Urbanização da Cidade do Recife - URB/ de gestão proposto, que tem como principal destaque
Recife, com interveniência do Banco Mundial e parte a proposta de criação da Organização Social Parques
integrante do Projeto Capibaribe Melhor. do Capibaribe.
Esta publicação está dividida em sete capítulos. O A estratégia de promoção e marketing encontra-
Capítulo 1 reforça a importância dos parques para as -se no Capítulo 3. A estratégia foi definida de forma
cidades. Em grandes cidades como Recife que en- segmentada por público-alvo (habitantes do entorno
frentam problemas de crescente urbanização asso- – área de influência direta; estudantes da rede muni-
ciada ao uso e ocupação do solo, as unidades de con- cipal de ensino – inclusive creches e CMEI; estudan-
servação e os parques públicos representam, talvez, tes da rede privada; população da “boa idade”; porta-
os últimos refúgios para a proteção e conservação dores de necessidades especiais; turistas e empresas
da biodiversidade, além de oferecerem espaços para privadas). Nesse capítulo tratou-se ainda da geração
lazer e educação em contato com a natureza, con- de receitas (aluguéis de espaços, patrocínios, de-
tribuindo para a melhora da qualidade de vida. Esse senvolvimento de projetos, espaço para propaganda,
capítulo foi dividido em dois itens; o primeiro trata do concessão e fundos públicos); produtos e serviços e
conceito de parque: a partir de sua criação e o segun- criação do fundo de manutenção dos parques e pra-
do mostra que esse estudo fez uma opção clara: “os ças. Dedicou-se um item inteiro para as parcerias,
parques são uma solução para as cidades”. patrocínios e concessões – com aprofundamento do
Os instrumentos de gestão e o modelo de gestão Programa Adote o Verde e da Lei 17.521/2008 e sua
proposto compõem o plano básico apresentado no regulamentação – Decreto 25.688/2011 – que trata
Capítulo 2. A partir da análise de um conjunto de in- dos Espaços Públicos Promocionais Criados – EPCC.
formações, foi possível verificar que as atribuições re- Os Capítulos 4, 5 e 6 são dedicados aos Parques
lacionadas à gestão e ao gerenciamento da rotina do Apipucos, Caiara e Santana. Além do resumo dos
trabalho dia-a-dia nos parques, concentram um am- projetos dos parques, foi apresentada a formulação
plo escopo de atividades que vão da administração de estratégica – missão, visão de futuro, negócios e
contratos, como os casos dos serviços de seguran- público-alvo prioritário para cada parque. Em segui-
ça e manutenção, à intermediação de todo o tipo de da foram definidas as diretrizes estratégicas, as ma-
conflitos de usos, feitos pelos usuários. Os programas croações estratégicas para o entorno dos parques; o
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zoneamento; o regulamento – conjunto de uso e re- na de oficinas, com mais de 1.200 pessoas mobilizadas
gras; o regimento do Conselho Gestor; os programas diretamente e de 200 instituições participantes. Foram
propostos e o caderno de manutenção – contendo mais de duas dezenas de reuniões com os técnicos en-
descrição do item, pontos de atenção, rotinas de ma- volvidos na gestão dos parques, bem como checagens
nutenção, vida útil, periodicidade do reparo e custo de campo e levantamentos, além de estudos sobre o
previsto. histórico dos parques, situação atual e perspectivas fu-
As considerações finais encontram-se no capítulo 7. turas para estes importantes espaços públicos de lazer
Por ter sido uma iniciativa inédita na cidade do Recife, a e proteção ambiental da cidade de Recife.
elaboração do Plano de Gestão dos Parques do Projeto O modelo apresentado poderá ser usado na capaci-
Capibaribe Melhor gerou ansiedades, sendo a principal tação dos administradores dos parques da Cidade do
delas, a possibilidade de uma gestão técnico-adminis- Recife, e deve se tornar um documento de referência
trativa correta. para a gestão não só de parques, mas de áreas públicas
Ao final encontra-se a Lista dos Participantes – atores dedicadas à prestação de serviços de esportes, lazer e
sociais e agentes públicos e privados que participaram cultura, além dos mercados e outros espaços públicos.
da elaboração do Plano de Gestão dos Parques do Pro- O fator crítico de sucesso desse trabalho foi sem dúvi-
jeto Capibaribe Melhor e as referências bibliográficas. da o envolvimento entre os técnicos da CONCREMAT e
Essa publicação se destina aos gestores públicos, téc- da UGP/Projeto Capibaribe Melhor e a participação da
nicos e membros dos conselhos gestores, responsá- população do entorno dos parques. O movimento de
veis pela administração e manutenção dos parques da ampliação do número de parques da cidade promovido
Cidade do Recife; aos gestores de outros municípios, pela Prefeitura do Recife nos últimos quatro anos, ganha
preocupados com a gestão de seus parques e também um reforço para o planejamento e a gestão desses es-
a todos os interessados na modernização da gestão dos paços públicos, como tributários do equilíbrio urbano e
parques, áreas públicas e protegidas. ambiental.
O processo de construção da proposta para gestão dos
Parques do Projeto Capibaribe Melhor, ocorreu entre Francisco Lopes
abril e novembro de 2012. Foram mais de uma deze- Coordenador Geral do Projeto
CONCREMAT Engenharia e Tecnologia
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1. INTRODUÇÃO
E
m grandes cidades como Recife que enfrentam neste ponto que detectamos o surgimento de parques
problemas de crescente urbanização associada ao muitas vezes pequenos, no entanto profundamente
uso e ocupação do solo, as unidades de conserva- necessários para proporcionar melhor qualidade de
ção e os parques públicos representam, talvez, os últimos vida aos paulistanos. Esta realidade vem desde a dé-
refúgios para a proteção e conservação da biodiversida- cada de 1970 e se estende aos dias de hoje, quando
de, além de oferecerem espaços para lazer e educação há um grande esforço para ampliar o número de par-
em contato com a natureza, contribuindo para a melhora ques na cidade. Momento em que a Prefeitura investe
da qualidade de vida. O parque é também um espaço de na criação, inclusive, dos chamados Parques Lineares,
cultura de paz, onde as camadas sociais convivem com buscando ao mesmo tempo ampliar a área verde, me-
direitos e deveres iguais e onde os humanos convivem lhorar a qualidade de vida da população e evitar proble-
com as outras espécies vivas, vegetais e animais. mas com o escoamento da água em época de chuvas.
Conhecer os parques do Recife é desvendar tam- A abordagem do desenvolvimento urbano asso-
bém um pouco da história da cidade. Podemos classi- ciado à conservação ambiental é desafio recente para
ficar o surgimento dos parques em três movimentos. a administração municipal. Por muito tempo a política
O primeiro deles, concentrado entre o final do século urbana permaneceu restrita à construção de unida-
XIX e início do século XX, foi marcado pela transfor- des habitacionais, escolas, postos de saúde, viadutos
mação do antigo burgo na grande cidade que é Recife. e pontes.
Naquele momento, os parques, de inspiração larga- A Cidade do Recife necessita fomentar o planeja-
mente francesa, eram criados como locais de cultura, mento de sistemas de espaços livres de recreação. A
pontos de encontro para a sociedade. Neste movi- articulação dos espaços livres num sistema implica
mento, foi criado em 1939 em Recife o Parque 13 de a criação de corredores verdes, ou espaços lineares
Maio no Centro da cidade e lá resiste até hoje. estruturadores, como os cinturões verdes, as trilhas
Um segundo movimento, detectado quando a ci- e os passeios arborizados. Associado a essa iniciativa
dade já alterara significativamente sua fisionomia e é urgente à criação de políticas de proteção dos espa-
transformara-se, de fato, numa grande cidade, pas- ços densamente vegetados, bem como dos diversos
sado quase 50 anos, coloca a criação de parques a tipos de espaço livre de recreação.
partir de remanescentes de grandes fazendas, chá- O surgimento de novas categorias de parques,
caras e propriedades da elite recifense, caso do Par- como os lineares e naturais, traz a necessidade de
que da Jaqueira e Santana criados em 1985. continuar a redefinir mecanismos de administração.
Por fim, o movimento atual traz a real necessidade É necessário selecionar, como administradores para
de proporcionar a criação de novas áreas, em especial os parques, pessoas que tenham formação em meio
nas periferias da cidade, onde ela continua a crescer. É ambiente e/ou administração.
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Essa mudança deve representar um salto de qua- A Prefeitura do Recife desapropriou em 2011, a
lidade na gestão dos parques da Cidade do Recife. É área do Hospital da Tamarineira, para construção de
urgente um projeto de reformulação do quadro estrutu- um novo parque, que teve seu projeto elaborado de-
ral da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para que pois de um concurso público de projetos, numa área
a mesma possa receber a tarefa a ela sugerida por este que foi disputada para a construção de um grande
Plano, de planejar e fiscalizar a construção de novos par- centro de compras.
ques, gerenciar e fiscalizar os serviços de conservação e No que tange a participação da população na ges-
manutenção e coordenar a execução de atividades das tão dos parques da Cidade do Recife, os estudos e
outras Secretarias nos parques existentes. levantamentos realizados mostraram que não exis-
Os parques devem ser pensados não apenas como te nenhum mecanismo de participação direta, salvo
urbanismo ou equipamento de lazer e contemplação, alguns casos isolados nos Parques da Jaqueira e no
mas como parte de um todo sistêmico que é a cidade. Parque Ecológico da Lagoa do Araçá. Diferentemente
Exemplo disso é a implantação de parques na orla da da Cidade de São Paulo que desde 2003 criou e regu-
Represa Guarapiranga na Cidade de São Paulo, dentro da lamentou os Conselhos de Gestão dos Parques.
chamada Operação Defesa das Águas, que tem como Ainda sobre os Conselhos Gestores de São Paulo,
objetivo evitar ocupações irregulares que coloquem vale destacar uma pesquisa do Datafolha, que avaliou
ainda mais em risco os mananciais de abastecimento. o grau de conhecimento dos usuários sobre como os
A gênese dos parques recifenses mostra que a parques da cidade eram geridos. Apesar de a grande
gestão nunca foi tão complexa como hoje. É um novo maioria desconhecer os Conselhos Gestores – im-
momento para a cidade, que passa por transforma- portantes espaços para a participação da socieda-
ções na sua paisagem, também refletida na nova de nas decisões sobre a gestão do parque –, o grau
configuração da Região Metropolitana do Recife, al- de disposição para colaborar voluntariamente é alto
tamente influenciada pela chegada de grandes em- (70% das pessoas estão dispostas a essa colabora-
preendimentos. ção).
O município de Recife conta, atualmente, com oito
parques municipais implantados. São três os parques 1.1. O Conceito de Parque: a partir de sua criação
públicos do Recife: o Parque 13 de Maio, no Centro
da Cidade, com área de 6,9ha; o Parque da Jaqueira, Para os paisagistas, sanitaristas, arquitetos, biólo-
localizado no bairro de mesmo nome com 7,0ha e gos, enfim, os que se aventuraram em definir o que é
o Parque D. Lindu com 2,7ha, em plena orla da Praia um parque, é clara a diferença de concepção. Esta por
de Boa Viagem. São quatro os parques de vizinhan- sua vez parece estar relacionada com a expectativa
ça atualmente em funcionamento: Parque Arnaldo de como consideram o meio ambiente – se como na-
Assunção no Engenho do Meio, com 2,4ha; o Parque tureza, como problema, como recurso – e como se dá
Robert Kennedy localizado no bairro do IPSEP, com a relação com ele a partir dessa definição. Outro as-
1,8ha; o Parque Arraial Velho do Bom Jesus ou Sítio da pecto que também parece influenciar esta concepção
Trindade - como costuma ser chamado - no bairro de está relacionado com a gênese do espaço, ou seja, se
Casa Amarela com 4,6ha e o Parque Arraial Novo do foi um espaço originário de um loteamento, ou de uma
Bom Jesus, no bairro do Torrões, com 3,2ha. Também praça, as expectativas sobre ele parecem ser diferen-
existe ainda o Parque Ecológico Lagoa do Araçá, no tes das que recaem sobre um lugar desapropriado,
bairro da Imbiribeira com 14,5ha. onde existam grandes áreas de mata preservada.
A atual gestão está construindo ainda o Parque “A noção de “parque” associa-se à de uma área
Apipucos localizado no bairro de Apipucos, com 2,8ha extensa, cercada e com elementos naturais; na
e requalificando os Parques de Santana e Caiara lo- acepção mais antiga, datada do século X na Ingla-
calizados no bairro de Santana e Iputinga, com 6ha e terra, destinava-se à caça ou à guarda de animais.
4ha respectivamente. O Parque do Jiquiá, no bairro de Posteriormente, a noção estendeu-se a pastos e
mesmo nome com 36ha, encontra-se em fase final bosques ornamentais existentes ao redor das casas
de elaboração do projeto executivo e com recursos de campo. Ao longo do tempo, apresentou-se como
garantidos para sua implantação. outra forma de apropriação do espaço público ur-
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bano e como produto direto de uma nova função: o No entanto esse estudo mostrou na fase de diag-
lazer. Hoje, como descreve Kliass (1993), os parques nóstico que a Cidade do Recife carece de muito mais
urbanos são espaços públicos com dimensões sig- parques que os atuais e em construção/projetos. En-
nificativas e predominância de elementos naturais”. tre os desafios para inverter esse quadro de carência
(Castelnou, 2006). na oferta de áreas e quantidade de parques em algu-
Já os parques parisienses, de Haussman, são sis- mas porções da cidade, estão temas como a valoriza-
temas de parques urbanos constituídos por áreas ção da terra, a especulação imobiliária, o adensamen-
verdes em diferentes escalas, interligadas por gran- to construtivo consolidado de bairros mais centrais e
des avenidas, ou seja, são parte do planejamento da também de bairros irregulares e precários. Nas áreas
cidade, a partir de um modelo centrado em grandes mais periféricas, a pressão por áreas verdes preser-
avenidas. Para a implementação e manutenção des- vadas para lazer surge acompanhada pela pressão de
ses parques foi criada uma estrutura administrativa. oferta de habitação, através de conjuntos habitacio-
Os parques americanos se inserem na estrutura ur- nais.
bana através da utilização de seu potencial paisagís- Enfrentar essas questões está na pauta do dia,
tico. Fazem parte de um sistema de áreas verdes in- e expressa- se através do projeto de criação de no-
tegradas por avenidas parques e preservando vales e vas áreas de parques e novas categorias de parques,
beira-rios, estilo parques lineares. reforçando a preocupação existente com a questão
Vale destacar que os parques exercem diversas ambiental, com a sua necessidade de preservação,
funções dentre as quais: e também de criação de novas áreas de lazer para a
1. Sua função ecológica, pois ao manter pre- cidade. A implantação Academias da Cidade teve um
servados fragmentos naturais, as áreas pre- salto significativo na atual gestão, mas muito ainda
servadas garantem o locus para o desen- precisa ser feito.
volvimento de biodiversidade; Promovem Dentre os parques implantados no município,
melhorias em relação ao clima, à qualidade do existem diferenças marcantes, entre elas cabe desta-
ar, água e solo das cidades, já que são áreas car: a extensão, variando desde pequenas praças que
de permeabilidade do solo e de conservação viraram parques, o caso do Robert Kennedy, até ex-
de corpos d’água; tensões de fragmentos de vegetação natural a serem
2. Suas funções sociais, ligadas à possibilidade preservados, o caso do Parque do Jiquiá, a ser implan-
de lazer e de atividades lúdicas a serem de- tado. Vale destacar ainda que alguns parques foram
senvolvidas nos seus espaços, oferecem a criados por iniciativa da mobilização com o envolvi-
possibilidade do encontro, da convivência, das mento da sociedade como, por exemplo, os Parques
atividades coletivas, que promovem o exercí- da Jaqueira e da Lagoa do Araçá.
cio da convivência, da tolerância, da cidadania; O grande desafio para o futuro gestor das áreas
3. Sua função paisagística, já que muitas vezes verdes é não só expandir a quantidade de parques,
constituem uma paisagem diversa dentro do mas implantar as diversas funções que eles podem
espaço urbano, resultando assim em um em- exercer para o equilíbrio urbano e ambiental. Ou seja,
belezamento da paisagem; Além de sua fun- mais do que expandir essas áreas, é preciso também
ção educativa, uma vez que contam com um ampliar e melhorar a infraestrutura nos parques
espaço aberto privilegiado, podem desenvol- existentes e a serem implantados, bem como fazer
ver inúmeros programas e projetos de educa- uma divulgação, que estimule sua visitação.
ção socioambiental, podendo ser um verda-
deiro laboratório vivo de práticas e vivências 1.2. Parques: uma solução para as cidades
socioambientais através de atividades con-
cebidas e desenvolvidas tanto pelos respon- Este estudo procurou entender como os parques
sáveis administrativos destas áreas ou por se relacionam com o desenvolvimento das cidades.
outro ator social, como escolas, associações Viu-se que o principal produto da transformação da
de moradores etc., colaborando na integração natureza pelo homem são as cidades, que geram “im-
da comunidade do entorno. pacto direto e imediato no meio ambiente, consistindo
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na mudança paisagística, substituindo o cenário ex- juízo ou implantar concepções de organização urba-
pressivo da cobertura vegetal pelo do casario e ruas na, mas parecem procurar perpetuar, numa atitude
com aglutinação de um contingente populacional” temerária, a reprodução de modelos parciais, genera-
(Christofoletti, 1994). lizantes e dogmáticos”.
As cidades, habitat do ser humano, são construí- As relações entre a natureza e a cidade tornam-se
das inicialmente de forma a tentar criar espaços mais cada dia mais interdependentes; alterações na pro-
propícios para a sociedade humana. No entanto, as dução urbana atingem diretamente a natureza, que é
consequências indiretas dos impactos no meio am- responsável pelo fornecimento de energia e matéria-
biente não são planejadas nem previstas, sendo ca- -prima para as atividades urbanas.
talogadas como indesejáveis tanto social como eco- Considerada “Cidade Modelo”, Curitiba tem sua
nomicamente. imagem repercutida em âmbito nacional e interna-
Os interesses dos agentes econômicos, sociais, cional como a capital brasileira que superou os pro-
culturais e políticos transformaram as cidades em blemas urbanos conseqüentes da concentração po-
espaços hostis à natureza, afetando a estabilidade pulacional dos grandes centros. Com algumas idéias
do ecossistema do qual depende a sobrevivência inovadoras, que revolucionaram as formas urbanas e
humana. a estruturação espacial da cidade, a partir da elabora-
Face aos problemas ambientais promovidos pelas ção do atual Plano Diretor nos anos 60, Curitiba passa
cidades, e considerando a dependência do homem ao a ser reconhecida como uma cidade de sucesso em
ecossistema, torna-se impreterível que as ações de planejamento urbano.
planejamento urbano-regional considerem as carac- Durante a implantação do novo modelo urbanís-
terísticas do meio físico e da produção humana atra- tico, uma das preocupações básicas foi equipar a ci-
vés de estudos científicos que forneçam elementos dade com áreas de lazer tais como parques, bosques,
para os programas de desenvolvimento econômico e praças e áreas públicas ajardinadas, objetivando criar
social de forma sustentável. espaços que refletissem qualidade de vida urbana.
Para Sachs o planejamento urbano deve: “encon- A partir da década de 70, começam a ser criados
trar formas concretas de harmonizar os critérios de na cidade inúmeros parques e bosques. A questão
eqüidade social, sustentabilidade ecológica, eficácia ambiental ganha status e passa a ser incorporada ao
econômica, aceitabilidade cultural e distribuição es- discurso político. Em sua posse como prefeito muni-
pacial equilibrada das atividades e dos assentamen- cipal, em 1971, Jaime Lerner afirmava: “Realce espe-
tos humanos”. cial será dado à recreação (...) à construção de novas
As áreas verdes, dentre elas os parques, dentro dos praças e de grandes parques, à preservação das áreas
centros urbanos, têm por finalidade a melhoria da qua- verdes expressivas, à execução de um plano de arbo-
lidade de vida pela criação de áreas de lazer, preserva- rização da cidade e uma política de ocupação de solo,
ção ambiental, preservação das áreas de fundo de vale, destinada a coibir o processo de intensificação da po-
preservação da qualidade da água, encontros sociais, luição do ar e da água”.
atenuação da paisagem urbana, disciplinarização do Neste sentido esse estudo reforça a inclusão dos
uso do solo, valorização imobiliária, manutenção e re- parques na pauta política da Cidade do Recife. O Plano
gulação do equilíbrio climático, entre outros. de Gestão dos Parques de Apipucos, Caiara e Santa-
Geralmente a produção desses espaços está na tem como objetivo não apenas definir as questões
mais subordinada a questões técnicas, econômicas e relacionadas a administração e operação destes par-
políticas do que a questões sociais e naturais, como ques, mas acima de tudo chamar a atenção para um
aponta Pereira Leite: “as práticas do urbanismo, po- novo planejamento urbano. Assim como aconteceu
rém, de modo geral não fazem uso desse conjunto com Curitiba a quase quarenta anos atrás, as áreas
de características naturais e sociais de um lugar - da verdes da Cidade do Recife devem ser planejadas
natureza desse lugar - para avaliar, selecionar, emitir como garantia do equilíbrio urbano e ambiental.
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2. PLANO BÁSICO
A
partir da análise de um conjunto de informa- 4. Animais no Parque – animais abandonados,
ções, foi possível verificar que as atribuições re- concentração de pombos e aqueles que os
lacionadas à gestão e ao gerenciamento da ro- alimentam no parque, animais doentes ou ne-
tina do trabalho dia-a-dia nos parques, concentram um cessitados de cuidados especiais, pássaros
amplo escopo de atividades que vão da administração filhotes que se encontram, acidentalmente,
de contratos, como os casos dos contratos de serviços fora de ninhos;
de segurança e manutenção, à intermediação de todo 5. Relação com outros setores ou órgãos pú- CUSTEIO?
o tipo de conflitos de usos, feitos pelos usuários como blicos – realização de evento no parque re-
os casos abaixo e toda sorte de eventos cotidianos e lacionamento com a imprensa, filmagens e
também inusitados que ocorrem nos parques: fotografias para publicidade, relação com os
órgãos da Prefeitura e atendimento às solici-
1. Atividades de esporte e lazer – cuidar de todo tações;
o disciplinamento de uso dos espaços e equi- 6. Relação com funcionários do parque – disci- NÃO FALA
SOBRE
pamentos destinados aos esportes e lazer e plinamento dos usos das instalações e mo- TREINAMENTO
também dos usos indevidos destes mesmos biliário do parque pelos funcionários, buscar DA EQUIPE
equipamentos, previstos e não previstos; solução para funcionário com problemas
2. Manutenção e aspectos gerais de organiza- disciplinares ou de adaptação às funções,
ção – desde os aspectos previstos em con- definição de escala de funcionários, correta
tratos até os fatos inusitados ou não cotidia- destinação de bens patrimoniais inservíveis,
nos como as quedas de árvores, incêndio na buscar apuração de fatos e responsabilidades
mata e falta d´água, áreas de serviço e com- nos casos de subtração de bens patrimoniais,
postagem, entre outros; controle sobre uso de telefones.
SINALIZAÇÃO? 3. Relação com os usuários – todo tipo de si-
REGIMENTO? tuação, desde as mais corriqueiras e regu- 2.1. Uma Definição de Parque
lamentadas até aquelas inesperadas, como:
pessoas alcoolizadas e consumo de drogas, Para efeito do Plano de Gestão os Parques do Pro-
vandalismo (equipamentos e patrimônio na- jeto Capibaribe Melhor serão considerados como par-
tural), proprietário de cães que desobedecem ques urbanos municipais, cujo seus territórios são de
à legislação, reclamações de usuários, esta- uso público, dotados de áreas verdes, que abrigam di-
cionamento de veículos, vendedores, mani- versos usos – recreativo, lazer, contemplação da na-
festações religiosas e pleitos de uso dos es- tureza, pesquisa, esporte, cultura e educação. Por abri-
paços do parque; garem tão diversos usos, são lugares onde há conflitos
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entre os que querem silêncio e os que querem ouvir parques e são indicados para todos os parques, in-
música, por exemplo, entre as atividades de uso inten- dependente da sua categoria ou porte. A seguir são
so de lazer e as atividades de contemplação, entre as apresentados os programas gerais, seus principais
práticas de atividades esportivas, de lazer e cultura e objetivos e ações.
as necessidades de preservação, entre outras.
Esta concepção denota uma preocupação, legíti- a. Programa de Recuperação do Solo
ma, para a prática de gestão, no sentido de conciliar
e harmonizar os diversos usos demandados aos par- Tem como objetivo a utilização de material de
ques e, até mesmo, uma necessidade de regrar estes poda gerado no próprio parque ou em seu entorno
usos, defini-los e pactuar com os usuários. para compostagem e posterior uso para adubação do
As diferenças de concepção do que é um parque solo, contribuindo para a saúde das plantas e a sus-
parecem estar relacionadas com a expectativa de tentabilidade do parque. No caso de haver excedente,
como consideram o meio ambiente (se como nature- deverá ser fornecido para o entorno, pode ser para os
za, como problema, como recurso etc.) e como se dá a frequentadores de atividades no Parque.
relação com ele a partir dessa definição (para apreciar,
para resolver, para gerenciar etc). b. Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Coleta
Os parques fazem parte da cidade e às vezes, con- Seletiva
centra conflitos da cidade. Neste sentido, é preciso pro-
mover políticas públicas integradas dentro e fora das Tem como objetivo controlar os resíduos sólidos
grades dos parques, incluindo instrumentos para su- produzidos pelos usuários e visitantes, bem como
perar, entre outros desafios, os conflitos de uso e inte- promover a prática da coleta seletiva. Deverá ser de-
gração com outros setores da Prefeitura. Por exemplo, senvolvido a partir de campanhas para o envolvimen-
às vezes um parque é muito demandado para a prática to da comunidade do entorno. O material deve ser
de esportes, no entanto, ao lado dele, ou próximo, às destinado para cooperativas ou associação de cata-
vezes até no mesmo bairro, há um equipamento de es- dores no entorno do Parque. Outra sugestão é fazer
portes da Secretaria de Esportes que está ocioso. parceria com algumas entidades, que recebem e des-
Por isso, é fundamental que haja integração dos tinam óleo de cozinha usado – este também pode ser
diferentes programas das Secretarias da administra- um programa a ser implantado nos parques.
ção pública para equilibrar oferta e demanda de equi-
pamentos e atividades aos seus usos compatíveis e c. Programa de Relacionamento
mais adequados.
Consiste em realizar uma política de relaciona-
2.2. Instrumentos de Gestão dos Parques mento que envolva comunicação, parcerias privadas,
outras entidades governamentais e usuários. Dentre
Neste item apresenta-se a concepção instru- os quais destacamos:
mentos de gestão dos parques, que foram divididos
em: programas gerais, plano de manejo e programas c.1. Comunicação e Acesso à Informação Garantido
específicos. Os instrumentos sugeridos no Plano de
Gestão dos Parques do Projeto Capibaribe Melhor • Elaborar site dos parques;
foram elaborados a partir da observação de diversas • Relação parque com a área de influência (en-
experiências em gestão de parques, em especial as torno) – utilizar mídia local com padronização
das cidades de São Paulo e Curitiba. Tem como obje- de linguagem;
tivo nortear a elaboração das carteiras de programas, • Produzir kits de informação sobre os parques;
que serão apresentadas nos próximos capítulos. • Produzir sinalização dos parques;
• Implantação de terminais computadoriza-
2.2.1. Programas Gerais dos nos parques. Estes terminais permitiriam
O primeiro instrumento são os programas ge- acesso às informações do próprio, contendo
rais, que tem como objetivo a sustentabilidade dos dados como meios de transporte e acesso,
20
estrutura, localização, tamanho, histórico, • Promover e divulgar os campeonatos e even-
curiosidades, eventos etc. Os terminais de- tos esportivos nos parques e fora deles. Esta
vem ser alimentados via rede interna, com divulgação pode se dar também através dos
vistas a sua padronização. citados terminais computadorizados.
Tem como objetivo integrar as diversas atividades • Atividades culturais em geral podem ser pla-
específicas na área do Parque. É o caso das Secreta- nejadas em conjunto e antecipadamente, de
rias de Saúde, Educação, Esportes e Cultura, no senti- acordo com avaliações de demandas dos par-
do de atender os seguintes critérios: ques;
• Incentivar Projetos com outras Secretarias, • Organização da Memória dos Parques – to-
aprimorando as relações entre elas, de for- dos os parques têm uma história, alguns têm
ma a atender às demandas dos usuários, sem paisagens que contam diversas histórias.
comprometer as diretrizes e objetivos estra- Nesse sentido deve ser planejado registros e
tégicos propostos; forma de apresentação – suporte (fotografia,
• Adequar as atividades a serem implementa- relato de história oral, quadros etc.) para con-
das aos regulamentos de uso dos Parques. tar e expor esta história. Este acervo pode ser
elaborado e exposto em parceria com a Se-
Secretaria de Saúde: cretaria de Cultura;
• Repasse de recursos que garantam o suporte
• Secretaria de Saúde – Programa Academia da aos eventos culturais nos parques.
Saúde, e outras atividades, como Taichi- chuan,
Lian-gong, ginástica dançante e ginástica labo- c.3. Gestão Compartilhada
ral. Devem ser considerados ainda os programas
e atividades de promoção à saúde, como cam- • Definir procedimentos e regras para facilitar e
panhas de hipertensão, controle das diabetes, estimular a gestão compartilhada;
vacinação e outros. Sugere-se ainda o Mutirão • Promover ações na escala municipal;
da Saúde, em parceria com o SESI - Serviço So- • Incentivar parcerias locais;
cial da Indústria, a ser detalhado adiante.
c.4. Relacionamento com os Usuários e Fre-
Secretaria de Educação: quentadores
• Elaborar programas de Educação Ambiental • Realizar Pesquisa anual com usuários para
com as escolas públicas e os centros de edu- identificar as demandas dos usuários e visi-
cação infantil do entorno; tantes, bem como avaliar o grau de satisfação
• Elaborar calendário de ações socioambientais com os serviços prestados;
envolvendo a comunidade escolar (alunos, • Instalar catracas para contagem de usuários
professores, funcionários e família). como objetivo único de quantificar os usuá-
rios;
Secretaria de Esportes: • Implantar canal direto com usuários (site e
telefone) – visando filtrar as demandas real-
• Oferecer escolinhas em diversas modalidades mente significativas ou pertinentes;
esportivas (olímpicas e paraolímpicas); Ma- • Implantar Programa de incentivo ao volunta-
pear equipamentos esportivos nos entornos riado;
dos Parques e encaminhar demandas que os • Promover parcerias para atividades no Par-
parques não consigam atender para outros que, criando procedimentos comuns. É im-
equipamentos do entorno; portante estabelecer procedimentos comuns
21
e facilidades para que sejam mais eficientes e 2.2.2. Plano de Manejo
possíveis parcerias para o desenvolvimento
de atividades nos parques, de todas as or- O segundo instrumento é especifico para os par-
dens, estimulando o envolvimento dos usuá- ques de grande porte, que estejam inseridos em Uni-
rios na promoção de encontros e atividades, dades de Conservação, onde haja recursos naturais
colaborando com a gestão dos parques. de flora, fauna, recursos hídricos e belezas naturais
significativas.
d. Programa de Educação Ambiental Para elaboração desta proposta tem-se como
referência o Roteiro Metodológico IBAMA/2002, que
Elaborar em parceria com o Núcleo de Educação define como sendo Plano de Manejo o “Documento
Ambiental (NEA), um programa de Educação ambien- técnico mediante o qual, com fundamento nos obje-
tal para os Parques que pode incluir: tivos gerais de uma Unidade de Conservação, se es-
tabelece o seu zoneamento e as normas que devem
• Atividades com escolas e comunidades do en- presidir o uso da área e o manejo dos recursos natu-
torno (parceria com a Secretaria de Educação); rais, inclusive a implantação das estruturas físicas ne-
• No Parque: horta orgânica, mandalas de flores cessárias à gestão da Unidade”.
e/ou temperos e ervas medicinais, entre ou-
tros possíveis em cada parque; O roteiro a seguir identifica as etapas na elabora-
• Informes à população sobre as ações de ma- ção do Plano de Manejo:
nejo adotadas pelo Parque;
• Compostagem de matéria orgânica gerada no 1. Diagnóstico dos Ecossistemas Naturais e do
parque; Patrimônio Cultural
• Programas de uso racional da água; 1.1 Meio físico – aspectos estruturais;
• Mobilização voltada para a coleta seletiva; 1..2 Meio Socioeconômico – aspectos huma-
• Elaborar Trilhas e Roteiros dentro dos Parques nos do entorno;
que comportam estas atividades; 1.3 Meio Biótico – aspectos biológicos.
• Viveiros nos parques para doar mudas para 2. Planejamento Participativo com o Conselho
comunidade. Gestor
2.1 Zoneamento das áreas internas;
e. Programa de Operação e Manutenção dos 2.2 Definição das áreas prioritárias.
Parques 3. Estabelecimento de Diretrizes
4. Definição de Linhas de Ação
Tem como objetivo conservação e manutenção 5. Plano de Manejo
dos parques. Deverá ser formado em forma de ficha – 5.1. Definição dos programas e subprogramas.
caderno de manutenção. Contendo a seguinte forma-
tação: item, descrição, pontos de atenção, rotinas de 2.2.3. Programas Específicos
manutenção, vida útil, periodicidade de reparo e custo
previsto para operação/manutenção. O terceiro instrumento são os programas especí-
ficos, que têm como objetivo atender às demandas
f. Programa de Desenvolvimento Comunitário e especificidades dos Parques. Ao contrário dos pro-
gramas gerais deverão ser considerado caso-a-caso
Tem como objetivo desenvolver o protagonismo a necessidade dos programas apresentados a seguir.
comunitário dos bairros do entornos dos parques.
Capacitação de lideranças, prestação de serviços co- a. Recuperação da Mata Ciliar e Enriquecimento
munitários e acesso aos direitos devem ser previstos da Vegetação Natural
na carteira de programas. O foco principal é o controle
social e a participação da comunidade no dia-a-dia Para este programa devem-se considerar as se-
dos parques. guintes ações:
22
• Fertilidade do Solo – manutenção da cober- água de chuva - proposta de reuso da água
tura morta sob o solo e introdução de espé- potável de bicas, bebedouros e das águas
cies de herbáceas e forrações para cobrir o pluviais – criar sistemas de captação da água
solo evitando erosão e compactação do solo das bicas e das chuvas enviando para uma
promovendo um enriquecimento do solo em- cisterna que abastecerá as regas, limpeza dos
pobrecido com nutrientes – para minimizar pátios, áreas de exposição e até implantação
custos e aproveitar o material de podas e cor- de sistema de descargas para sanitário.
tes – realizar a compostagem do material das
podas realizadas nos Parques para enriquecer c. Áreas Ambientalmente Sensíveis
o solo. Viveiro para aumentar a biodiversidade
das espécies arbóreas, arbustivas e herbá- 1. Entorno das nascentes: remover curvas de ní-
ceas para recuperar matas ciliares. vel provocadas pelos aterramentos na cons-
trução do parque, plantar espécies de mata
• Banco de Dados Ambiental – elaborar um ciliar para evitar o assoreamento da nascente;
banco de dados em cada um dos Parques, 2. Monitoramento mais intenso nas áreas cuja
contendo as informações abaixo: vegetação está exposta a condições adversas
1. Inventário Arbóreo completo; como excesso de luminosidade noturna, calor
2. Dados dendrométricos (DAP, PAP, altura total, etc); do asfalto, baixa umidade do solo e efeitos do
3. Classificação do estado geral da espécie de- trânsito – elas desenvolverão mais problemas.
finindo se está boa, precisando de interven-
ções ou de remoção; Controle Fitossanitário – propõe-se que seja feito
4. Identificação visual das plantas; termo de cooperação técnica entre o Parque e entida-
5. Banco de dados atualizável. des de pesquisa, para definição de procedimentos de
controle de pragas.
• Ações Estratégicas – produção no viveiro de
espécies nativas chaves para garantir diver- d. Programas de Plantios de Nativas
sidade genética. A escolha das espécies deve
aliar estética, funcionalidade e sustentabilida- • Estimular a recuperação de áreas degradadas
de ambiental: com o plantio de nativas;
1. Espécies de sombra – forrações e arbustos • Criar corredores interligando áreas verdes:
de sub-bosque; praças ou outros parques no entorno;
2. Espécies pouco exigentes de poda e manu- • Canalizar recursos de compensações am-
tenção; bientais no município, ou eventos de empre-
3. Controle de espécies invasoras; sas ou outras que queiram/necessitem neu-
4. Remover ou evitar espécies inadequadas tralizar emissões de Carbono, com ações de
pelo porte ou tipo de raízes em determinados plantios e manutenção (mínimo de 2 anos)
locais saturados ou próximos de caminhos – nos parques ou entornos;
adequação da espécie ao local. • Programas de arborização.
Recursos Hídricos
Programas Áreas Ambientalmente Sensíveis
Específicos
Programas de Plantios de Nativas
Preservação e Enriquecimento de Fauna
Programas Exemplares de Sustentabilidade
24
TIPOLOGIA OU FUNÇÃO/VOCAÇÃO?
2.3. Uma Proposta de Zoneamento para os Parques Esta proposta de agrupamento de parques por
do Recife tipologias se dá em função de reconhecer suas dife-
rentes funções, contexto e atributos e tem como ob-
O Plano de Gestão dos Parques do Projeto Capi- jetivos:
baribe Melhor é uma iniciativa inédita na cidade do
Recife, e tem como objetivo a sustentabilidade dos • Reconhecer as especificidades de cada par-
parques em todos os seus aspectos (ambiental, so- que e melhorar sua relação com o entorno e
cial e econômico). frequentadores;
Nesse sentido deve oferecer subsídios para o es- • Contribuir para consolidação de um sistema
tabelecimento de uma Política Municipal de Gestão de de áreas verdes na cidade do Recife;
Parques, que resulte no reconhecimento das caracte- • Adequar instrumentos de gestão às voca-
rísticas e particularidades de cada parque, ao mesmo ções/funções;
tempo em que permita criar procedimentos e planos • Estabelecer programas gerais de gestão, bem
de gestão para os parques como um todo.
como seus fluxogramas e relacionamento e
Propõe-se a divisão dos parques por categorias,
integração com os diversos agentes públicos.
considerando outros aspectos além da sua localiza-
ção. Para cada uma dessas categorias, por sua vez,
2.3.1. Categorias de Parques
são propostos instrumentos de gestão, que incluem
desde Planos de Manejo até programas gerais para
O Plano de Gestão dos Parques do Projeto Capi-
todos os parques, que foram apresentados no item
baribe Melhor propõe uma categorização dos parques
anterior.
do Recife através do cruzamento entre sua dimensão
Atualmente, os parques municipais são agrupados
por regiões da cidade em função de contratos de pres- e características.
tação de serviço (poda, conservação e manutenção).
Considerando as particularidades dos parques, bem a. Categorias (por extensão):
como a necessidade de implementação de instrumen- 1. Pequeno: até 3.000 m²;
tos de gestão e programas compatíveis com estas 2. Médio: entre 3.0000 e 6.000 m²;
características, sugere-se um agrupamento que con- 3. Grande: mais de 6.000 m².
sidere as dimensões dos parques, a disponibilidade de
recursos naturais e grau de integridade dos mesmos, b. Categorias determinadas pelas funções que
presença de equipamentos ou monumentos de rele- são preponderantemente desempenhadas
vância histórica, e principais usos dos parques. pelos parques
25
Quadro 2.2: Categoria de Parques
Parques com alta integridade dos ecossistemas naturais, como recursos hídricos e matas
preservadas ou com potencial de serem recuperados e mantidos. Áreas caracterizadas pela
Naturais
presença de corpos d’água (rios, nascentes, lagos) e presença de mata natural do bioma Mata
Atlântica nativa em diferentes estágios sucessivos.
Parques com presença dos elementos históricos significativos como museus, patrimônios his-
Históricos
tóricos tombados, significado histórico para o município.
Parques cujo maior atrativo são os equipamentos de esportes e áreas de lazer. Possui baixa
Esporte e Lazer integridade dos recursos naturais, cuja vegetação em geral foi implantada baseada em projetos
paisagísticos.
Parques cujo maior atrativo são os equipamentos culturais, como teatro, galeria e áreas para
Culturais
eventos de manifestação culturais diversas.
O conceito de parque linear se define, de uma maneira geral, em torno de uma tipologia única, de
configuração longilínea e extensiva. Entretanto, pelo fato de que a rede hídrica pode se estender
Lineares por ambientes florestais, rurais e urbanos, percorrendo, portanto, setores com características
biofísicas, sociais, funcionais e morfológicas distintas, o parque possuirá dimensões, formas e
funções diferenciadas que podem ser tratadas em categorias diferenciadas.
2.3.3. Zonas Propostas livre e outras com orientações claras de uso e moni-
toramento em trilhas.
Cada uma das zonas propostas levou em conside- O importante a destacar é que para o exercício de
ração os objetivos gerais e a missão do parque. Bus- elaboração do zoneamento de cada parque a equipe
cou-se dessa forma estabelecer as regras e definir os gestora deve além das recomendações listadas nesse
principais usos. As zonas devem abranger desde as Plano de Gestão considerar as questões locais e a his-
áreas restritivas ao uso público até áreas com acesso tória de criação do parque. A seguir as principais zonas
26
Quadro 2.4: Tipos de Zonas e Caracterização
Zona Caracterização
Tem como objetivo a preservação ambiental e a contemplação da paisagem
Zona de Preservação Ambiental e
natural. Verifica-se nessas zonas a presença de vegetação ciliar e arbustiva,
Contemplação
remanescentes de mangues, rios e lagoas.
Tem como objetivo melhorar a qualidade dos recursos naturais e fomentar prá-
Zona de Manejo dos Recursos
ticas sustentáveis. Verificam-se nessas zonas exploração artesanal de pesca e
Naturais
moradores remanescentes que exploram o processamento de frutos.
Tem como objetivo preservar e difundir o patrimônio histórico e cultural. Verifi-
Zona de Patrimônio Histórico e
cam-se nessas áreas presenças de casarios, monumentos históricos, galerias
Cultural
de arte e locais para apresentação artística.
Tem como objetivo a prática de esportes e lazer. Verificam-se nessas zonas
Zona de Esportes e Lazer
equipamentos esportivos e áreas de lazer.
Tem como objetivo integrar as diversas áreas e o entorno dos parques. Verifi-
Zona de Integração
ca-se nesses passeios públicos de acesso.
Tem como objetivo oferecer serviços aos usuários e visitantes dos parques.
Zona Especial de Administração e
Verificam-se nessas zonas estacionamentos, vestiários, wc’s, quiosques,
Serviços
balcões de informações ao usuário e administração do parque.
Tem como objetivo assegurar espaços adequados para realização de eventos
Zona Especial de Eventos e manifestação culturais. Verifica-se nessas zonas grandes alamedas, anfitea-
tros e outras áreas.
2.4. Modelo de Gestão Proposto gestão dos parques do Recife, além de Oficinas Par-
ticipativas que envolveram atores e agentes públicos
Neste item será apresentado o modelo de ges- (lideranças comunitárias, delegados do orçamento
tão proposto para os Parques de Apipucos, Caiara e participativo, associações esportivas, instituições
Santana. públicas e privadas), num total de mais de 200 enti-
dades e 1.200 pessoas mobilizadas. Antes mesmo da
2.4.1. Organização Social Parques do Capibaribe criação da Organização Social Parques do Recife, al-
gumas providências devem ser tomadas com vistas a
Este estudo propõe que os Parques do Projeto garantir sua sustentabilidade.
Capibaribe melhor sejam geridos por uma Organiza- O conceito de publicização proposto para a Or-
ção Social2, através de Contrato de Gestão. A criação ganização Social Parques do Capibaribe não está
da Organização Social Parques do Capibaribe está centrado necessariamente em apenas uma instância,
fundamentada em estudos realizados das melhores mas representa um movimento de expansão e con-
experiências práticas de gestão de parques públicos solidação do espaço público, e tem como premissa:
e áreas verdes no Brasil e no exterior. Além desses
estudos foram realizadas entrevistas qualitativas e 1. Os atributos da transparência, participação e
reuniões com os diversos órgãos envolvidos com a caráter coletivo; e
2. A reforma gerencial da administração pública preconiza a implantação de organizações sociais (OS) como forma de possibilitar a publi-
cização das atividades não exclusivas do Estado – aquelas que não exigem os poderes específicos (tal como o poder de polícia) para sua
consecução, embora boa parte delas constitua obrigação do Estado (serviços sociais nas áreas de saúde, educação, proteção ambiental,
cultura, pesquisa científica etc). Nos termos da Lei Federal N. 9.637, de 18/05/1998, o Poder Executivo poderá qualificar como organizações
sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sociais sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os requisitos previstos nesse
mesmo diploma. A gestão de uma organização social não se enquadra nas regras da administração estatal, senão se constitui um modelo
de gestão privado direcionado para finalidades públicas. O financiamento das organizações sociais se dá mediante subvenções do tesouro
público, eventuais receitas comerciais (tendo em vista uma diferenciada possibilidade de desenvolvimento de produtos) e eventuais doa-
ções e contribuições. 27
2. Os diferentes graus de envolvimento dos ato- ações são voltadas à construção de um espaço pú-
res sociais – cooperações estas nas quais a blico. Há duas formas básicas de se promover a publi-
sociedade civil pode assumir uma grande va- cização multicêntrica. Primeiramente, possibilitando
riedade de papéis, tais como apoiadora, delibe- que estruturas do Estado, mercado e sociedade civil
radora, proprietária, empreendedora e outras. se orientem para o interesse público.
Em segundo lugar, possibilitando a criação de zo-
Nesta perspectiva, se propõe uma construção nas de fronteira, organizações híbridas, que atuam
institucional multicêntrica que pode estar situada na fronteira entre Estado, mercado e sociedade civil.
em um determinado núcleo de racionalidade (Estado, A Figura 2.1 propõe ilustrar graficamente o conceito
sociedade civil e na iniciativa privada) quando suas multicêntrico de publicização.
Esferas do Poder
Instucionalizadas
Sistema ESTADO
Políco MERCADO
Esfera P ública
DE BENS
PÚBLICOS
INTERESSES
Sociedade E TERCEIRO BEM
Civil DEMANDAS SETOR ESTAR
MERCADO
DE BENS
Economia INICIATIVA
de Mercado PRIVADA PRIVADOS
Feedback
Fonte: Elaboração Concremat, 2012 (Inspirado no conceito de organizações multicêntricas, de Humberto Falcão Martins).
Os espaços coloridos em vermelho na Figura 2.1 setor público e o privado. Embora a lei denomine esse
indicam um movimento multicêntrico de construção instrumento de contrato, na verdade, trata-se de um
de uma esfera pública que não está restrita em ape- acordo operacional – acordo de direito público, onde
nas um centro, seja este o Estado, a sociedade civil, a são fixados os respectivos direitos e obrigações para
iniciativa privada ou suas interseções específicas. Os a realização de objetivos de interesse comum, basea-
espaços coloridos em amarelo representam arenas do em indicadores de qualidade e na produção de re-
institucionais multicêntricas, atuando na fronteira de sultados.
diferentes esferas de racionalidade institucionaliza-
das, que também contribuem para a construção de 2.4.2. Arranjo Institucional Proposto
uma esfera pública multicêntrica.
O contrato de gestão, portanto, é o instrumento Conforme já indicado sugere-se que os Parques
jurídico básico dessa nova forma de parceria entre o do Projeto Capibaribe Melhor (Apipucos, Caiara e San-
28
tana) sejam geridos pela Organização Social Parques lizando todos a trabalharem com metas específicas e
do Capibaribe – instituição de direito privado e fun- indicadores de desempenho.
ção pública vinculada à Secretaria de Meio Ambiente Em todo caso, a Organização Social está sujeita a
da Cidade do Recife, através de Contrato de Gestão, diversos mecanismos reguladores e fiscais de parte
que define compromissos e metas de resultados para do Estado, particularmente na aplicação dos recursos
financiamento parcial com recursos públicos. que compõem o contrato de gestão com a adminis-
A escolha da natureza jurídica se justifica pela tração pública direta.
complexidade do perfil dos Parques, que exige uma A desvinculação administrativa em relação ao
organização ágil, flexível, e desburocratizada. A Or- Estado não deve ser confundida com um negócio
ganização Social funciona como uma instituição com privado, mas sim uma forma de chegar com eficácia
autonomia gerencial e financeira com capacidade de e eficiência junto aos seus “clientes”, isto é, os con-
contratação de pessoal pela CLT e assinatura de con- tribuintes e usuários de serviços públicos. O controle
vênios e serviços terceirizados. das OS através dos Conselhos de Administração, com
A definição da natureza jurídica tem suporte tam- a maior ou menor participação do Estado, estabele-
bém nas experiências bem sucedidas de Organização cerá o âmbito da publicização, a estratégia organiza-
Social no Brasil, como em alguns casos de Pernam- cional, o compromisso social dos seus fins, outorgan-
buco, como o Porto Digital e o ITEP e recentemente do às esferas executivas autonomia e flexibilidade no
os Hospitais Metropolitanos e Unidades de Pronto atingimento de resultados, estabelecidos nos Con-
Atendimento (UPA), que têm demonstrado eficiência, tratos de Gestão.
eficácia gerencial e avanços significativos nos resul- Os Contratos de Gestão foram estabelecidos pela
tados acordados. Vale destacar ainda, que as expe- Lei n°9.637/98, sendo um instrumento de planeja-
riências observadas no Brasil e no exterior apontam mento e controle onde são ajustadas as metas a se-
para as seguintes conclusões: rem atingidas, as ações e recursos para atingi-las e
a avalição dos resultados alcançados. O Contrato de
1. Diretorias e/ou Gerências subordinadas a Gestão vem sendo utilizado na esfera pública, com
uma secretaria não conseguem construir sua base na Constituição Federal de 1988, resultado da
autonomia financeira, e seguem vivendo de Emenda Constitucional nº 19/1998, que inseriu o novo
forma bastante limitada, até um pouco aco- parágrafo 8º do art. 37.
modada, tocando seus projetos em estado Antes mesmo da criação da Organização Social
vegetativo e pouco inovador; Parques do Capibaribe, algumas providências de-
2. Fundações conseguem imprimir um grau de vem ser tomadas com vistas a garantir sua susten-
criatividade mais significativo, mas nestes tabilidade.
casos fica evidente a força do perfil do seu
gestor como variável mais relevante que a 2.4.2.1. Centralização da Gestão na Secretaria
própria instituição, personalizando o seu de- Municipal de Meio-Ambiente
sempenho;
3. Organizações Sociais tem maior grau de liber- Conforme apresentado no Diagnóstico Integra-
dade nos aspectos vitais de uma organização do atualmente é de responsabilidade da Empresa de
como: formação e gestão de pessoal, plano Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), ligada a
de cargos e salários, compras, convênios com Secretaria de Serviços Públicos o gerenciamento dos
terceiros, marketing e o mais importante, a parques existentes, e da Empresa de Urbanização
possibilidade de gerar sua própria receita. do Recife (URB/Recife) a elaboração do projeto, bem
como o acompanhamento e fiscalização das obras de
A organização social tem parte dos seus gastos construção de novos parques.
pagos com receita própria, numa atitude de gestão Este estudo recomenda, que tanto o planejamen-
empreendedora sem perder o foco da sua respon- to - desde a elaboração dos estudos para construção
sabilidade social. Esta possibilidade de autonomia de novos parques e praças; elaboração dos projetos
dinamiza e transforma o ambiente de trabalho, mobi- e acompanhamento das obras; quanto o gerencia-
29
mento - manutenção e conservação dos parques e Secretaria Municipal de Meio-Ambiente de forma a
praças existentes; e a coordenação da execução dos concentrar a gestão e acelerar a tomada de decisão.
diversos programas e atividades realizados nos par- A Figura 2.2 a seguir apresenta-se a situação atual e
ques e praças do Recife passem ser realizadas pela a situação proposta.
2.4.2.2. Criação do Conselho Gestor dos Parques b. Propor medidas visando a organização e a
manutenção dos respectivos parques, a me-
Outra recomendação deste estudo é a criação dos lhoria do sistema de atendimento aos usuá-
conselhos de usuários dos Parques, que devem ter no rios, a consolidação do seu papel como centro
mínimo as seguintes atribuições: de lazer e recreação, como unidade de con-
a. Participar da elaboração ou atualização, con- servação e educação ambiental, preservando,
forme o caso, e da aprovação do Regulamen- sempre, o direito de acesso e de uso universal;
to de Uso dos respectivos parques, assim c. Analisar e opinar sobre os pedidos de auto-
como participar da elaboração e aprovação rização de uso dos espaços dos respectivos
do planejamento das atividades neles de- parques, inclusive para a realização de shows
senvolvidas, preservando as normas e res- e eventos;
trições de uso estabelecidas por Lei que re- d. Fiscalizar e opinar sobre o funcionamento dos
gulamenta o uso e ocupação e/ou Plano de respectivos parques;
Manejo, caso existam; e. Examinar propostas, denúncias e queixas,
30
referentes aos respectivos parques, encami- ção exclusiva e a responsabilidade de fazer o geren-
nhadas por qualquer pessoa ou entidade, e a ciamento do Contrato de Gestão nos quesitos técni-
elas responder; co e administrativo-financeiro. A Diretoria Executiva
f. Incentivar e participar da articulação das comu- deverá ser apoiada por dois núcleos e/ou células de
nidades do entorno dos respectivos parques, trabalho.
visando desdobrar o papel de referência de boa A primeira deve ser encarregada pela tarefa de
qualidade ambiental destes espaços públicos, apoio administrativo-financeiro e logístico aos
mediante debates, propostas e ações para a parques e a segunda célula de negócios, produção
resolução dos problemas ambientais das suas e avaliação dos resultados, que ficará encarregada
áreas de influência. de acompanhamento dos resultados, elaboração de
projetos e captação de recursos. Serviços de con-
2.4.2.3. Estrutura Proposta para a Organização Social servação, manutenção, limpeza e segurança, que
Parques do Capibaribe não constituem atividade finalística dos parques,
deverão ser realizados através de contratos de ter-
O órgão máximo da Organização Social Parques ceirização.
do Capibaribe, segundo faculta a Lei de criação das Cada parque deverá manter um administrador
OS é seu Conselho de Administração, cuja composi- com dedicação exclusiva e será apoiado presencial-
ção deve ser definida no seu Estatuto de criação, e mente por mais outros dois técnicos. Será um funcio-
deve ter participação do seus patrocinadores, poder nário da Organização Social e responsável pelo pleno
público e representantes das comunidades do entor- funcionamento do parque e acompanhamento dos
no dos Parques. resultados pactuados através do Contrato de Gestão.
As Organizações Sociais têm regulamento próprio Sugere-se ainda que esse administrador tenha for-
de compras, contratos, contratações e recursos hu- mação superior na área de administração e/ou ges-
manos aprovados pelo seu Conselho de Administra- tão ambiental.
ção, representando efetivos ganhos na qualidade das Serão apoiados por três equipes multidiscipli-
compras, contratações, recrutamento, seleção, re- nares de supervisão, a saber: conservação e ma-
muneração, avaliação, bem como pela utilização dos nutenção, meio-ambiente e programas e ativida-
processos de desligamento regulados pela CLT. des. Essas equipes terão o tamanho e composição
No caso da Organização Social Parques do Ca- variada. Cada supervisão montará suas equipes de
pibaribe sugere-se que o Contrato de Gestão seja projetos (com dedicação total/parcial), a partir da
acompanhado pela Secretaria Municipal de Meio Am- demanda dos programas e dos resultados pactua-
biente. Sua estrutura organizacional deve ser enxu- dos para cada parque. A Figura 2.3 a seguir apre-
ta e com formato matricial. Contará com um Diretor senta a proposta de organograma da Organização
Executivo do Programa dos Parques, que terá dedica- Social Parques do Capibaribe.
31
Figura 2.3: Organograma Proposto para OS Parques do Capibaribe
32
3. ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO E MARKETING
A
s Oficinas Participativas, além de um gran- clusive um dos resultados a ser avaliado no Contrato
de momento de troca de saberes, mostrou de Gestão. Para isso a Organização Social Parques do
as oportunidades latentes dos Parques do Capibaribe deve criar e manter atualizado um Banco
Projeto Capibaribe Melhor apontando diversos ne- de Dados para conhecer seus visitantes e manter uma
gócios a serem explorados para os diversos públi- interação constante pós-visita, bem como criar um
cos-alvo. programa de fidelização para seus usuários “fixos”.
Diante disso a estratégia de promoção e mar- As redes sociais e as mídias pós-visita, como bo-
keting deve promover o “desejo e a vontade” de letins com programação de atividades; incentivo ao
conhecer e usar os Parques. Sugere-se que a pu- voluntariado; opiniões; sugestões; e críticas devem
blicidade seja segmentada, considerando o públi- fazer parte da estratégia de promoção e marketing.
co-alvo prioritário de cada parque. Em relação à segmentação do público-alvo deve-se
A estratégia deve buscar a fidelização e am- considerar as seguintes questões:
pliação do número de visitantes, constituindo in-
a) Habitantes do entorno (área de influência direta): promover a interação com as associações diversas (co-
munitárias, esportivas, terceira idade etc) na gestão dos espaços, com definição de regulamento interno, uso
dos espaços e equipamentos, educação ambiental e sanitária;
b) Estudantes da Rede Municipal de Ensino (incluindo as Creches e CMEI): negociação com a Secretaria de
Educação do Município no desenvolvimento de atividades esportivas - incluindo campeonatos entre as
escolas de todo município; voluntariado - incluindo as diversas políticas sociais associadas; e de educação
ambiental (e sanitária) - incluindo a formação de monitores ambientais e a bolsa-monitor ambiental para os
jovens concluintes do sexto ao nono ano do ensino fundamental;
c) Estudantes da Rede Privada: desenvolvimento de um calendário esportivo com campeonatos em diversas
modalidades entre as escolas públicas municipais e privadas, em especial aquelas da área de influência direta
e criação de roteiros relacionados a geografia, história e ciências, a exemplo do roteiro histórico-ambiental
no entorno do Parque de Apipucos, que começaria no Museu do Homem do Nordeste da Fundação Joaquim
Nabuco, passa pela Fundação Gilberto Freire (a casa mal-assombrada de Gilberto Freire) com culminância no
Parque Apipucos para uma aula campo sobre meio-ambiente;
d) População da “boa idade”: promover atividades específicas para os grupos de terceira idade com desenvol-
vimento de práticas esportivas, eventos culturais e de promoção à saúde.
33
e) Portadores de necessidades especiais: com o sucesso do Brasil nas Paraolimpíadas de Londres e a realiza-
ção do mesmo evento em 2016 no Rio de Janeiro, sugere-se a formatação de projeto para desenvolvimento
de modalidades esportivas paraolímpicas em parceria com empresas públicas e privadas.
f) Turistas: negociação com as agências de viagens e de receptivo para inclusão dos Parques nos “roteiros da
copa”, visto que os Parques possuem uma variedade de atrativos relacionados à prática de esportes - inclu-
sive esportes radicais;
g) Empresas privadas: no desenvolvimento de projetos, patrocínios, parcerias e propagandas diversas, con-
forme regulamentos e condições estabelecidas pela Lei 17.521/2008 que instituiu o Espaço Público Promo-
cional Criado - EPPC.
a) Aluguéis de espaços: definido o regulamento de cada Parque, com seus Conselhos de Usuários, e garantida
o uso prioritário pelos usuários moradores do entorno, sugere-se o aluguel dos diversos espaços existentes
nos parques como as quadras poliesportivas, campos de futebol e outros a serem criados;
b) Patrocínio para campeonatos e escolinhas em diversas modalidades esportivas: a partir de parcerias com
instituições públicas - dentre elas o Ministério dos Esportes e empresas privadas - inclusive as Federações
esportivas das diversas modalidades;
c) Desenvolvimento de projetos e venda de serviços: a partir de parcerias com instituições públicas e privadas.
Nesse item deve ser dada atenção especial a captação de recursos, através da participação em editais públi-
cos e de Fundações Privadas de diversos segmentos;
d) Espaço para propaganda “merchandising” das empresas: observar a Lei 17.521/2008 e sugerir alterações
na legislação para ampliar as possibilidades;
e) Concessão dos quiosques: conforme especifica a Lei de Concessões Públicas sugere-se prioritariamente
quiosques de promoção da economia solidária tais como: produtos artesanais e suvenires; alimentação alter-
nativa e saudável; e artigos esportivos, além de quiosques educativos, em especial de educação ambiental e
sanitária, reforçando o cuidado com o Rio Capibaribe;
f) Fundos Públicos: a partir da elaboração de projetos para o Fundo Municipal de Meio Ambiente no desen-
volvimento de atividades de educação ambiental; realização de eventos com apoio do Fundo Municipal de
Cultura; e de manutenção e conservação a partir da criação do Fundo Municipal de Manutenção de Parques.
a. Do Adotante
§ 2º A veiculação de propaganda promocional nos Art. 5º Para efeito deste Decreto considera-se es-
totens indicativos e orientadores de pedestre consi- paço público promocional criado - EPPC:
derados mobiliários urbanos quando instalados em
logradouros públicos, deverão obedecer à Legislação I. Áreas ou locais de domínio, posse ou uso pelo
Municipal sobre a matéria. Município;
§ 3º A veiculação de propaganda promocional nos II. Logradouros públicos, equipamentos urba-
abrigos, paradas e terminais de ônibus do sistema de nos, equipamentos comunitários de comodi-
transporte públicos de passageiros do Recife-STPP/ dade ou utilidade pública;
Recife, será administrada e regulamentada pelo Órgão III. Elementos integrantes do mobiliário urbano
Gestor do STPP/Recife. destinados à veiculação de anúncios publici-
tários visíveis a partir dos logradouros públi-
Art. 49. Para efeito desta Lei considera-se espaço cos e os espaços para tal finalidade nas unida-
público promocional criado - EPPC: des de conservação ambiental municipal;
I. Áreas ou locais de domínio, posse ou uso pelo IV. Praças e parques existentes no município de
Município; Recife definidos mediante Portaria do Prefeito
II. Logradouros públicos, equipamentos urba- (anexo único) e na faixa de praia existente nos
nos, equipamentos comunitários de comodi- bairros de Brasília Teimosa, Pina e Boa Viagem.
dade ou utilidade pública;
III. Elementos integrantes do mobiliário urbano Art. 6º Os EPPC serão licitados individualmente ou
destinados à veiculação de anúncios publici- em blocos obedecidos os parâmetros fixados no ins-
tários visíveis a partir dos logradouros públi- trumento de sua criação, e no termo de referência.
cos e os espaços para tal finalidade nas unida- Art. 7º As áreas ou regiões consideradas como
des de conservação ambiental municipal; EPPC, a serem licitadas, serão definidos mediante
IV. Praças e parques definidos no decreto regu- Portaria do Prefeito (anexo único), que especificará
lamentador desta Lei, e na faixa de praia exis- o local dos espaços criados (logradouro, praça, par-
tente nos bairros de Brasília Teimosa, Pina e ques, área ou edificação de domínio público, e obras
Boa Viagem. d’artes etc).
Conforme observado será necessário apenas
Art. 50. A utilização do Espaço Público Promocio- uma Portaria do Prefeito especificando os Parques do
nal Criado - EPPC por particulares, pessoa física ou Projeto Capibaribe Melhor como EPPC. Além dos es-
jurídica, se dará mediante procedimento de licitação paços existentes nos parques, o mobiliário existente,
regido pela legislação pertinente. ou mesmo a ser criado pode ser explorado, como por
Art. 51. Será permitida no espaço público promo- exemplo: bicicletário e lixeiras (existentes nos par-
cional criado EPPC, a veiculação de anúncios indica- ques), ou mesmo a implantação de relógios (tempo,
tivos e promocionais de porte simples ou complexo, temperatura e poluição) e painéis de mensagens com
conforme termos definidos do decreto regulamen- informações sobre o regulamento (uso dos equipa-
tador. mentos e espaços) e programação.
40
Em relação aos quiosques, além da Lei 8.666/93 dedor formal, associação de cooperativa de
devem-se considerar os seguintes critérios para con- produtores ou artesãos;
cessões dos quiosques a serem observados pela Or- • Mulheres chefes de família;
ganização Social selecionada para fazer a gestão dos • Ter renda familiar máxima de até 2 salários
Parques: mínimos;
• Ter realizado o curso de Elaboração do Plano
• Ser Morador da área de abrangência do Parque; de Negócios.
• Ser Empreendedor Individual, microempreen-
41
4. PARQUE APIPUCOS
4.1. O Projeto do Parque Apipucos Proteção Ambiental (APA) pelo Decreto Municipal Nº.
22.460, de 1º de dezembro de 2006.
O Parque Apipucos será construído na Região Po- A elaboração do Projeto levou em consideração
lítica Administrativa 03, no bairro de Apipucos, situado três fatores principais: a ocupação histórica do lugar; a
na margem esquerda do Rio Capibaribe, bem próximo dinâmica da paisagem, com ênfase no elemento água;
à BR-101, ele está inserido na Unidade de Conserva- e as belezas paisagísticas de todo o conjunto, confor-
ção Açude de Apipucos, regulamentada como Área de me pode ser visto na Figura 4.1 abaixo.
42
4.1.1. 1a. Etapa - Parte A No trecho da Rua Maçaranduba, está prevista a con-
tinuidade do passeio da borda em direção ao Pólo de
A Parte A da 1a. Etapa aqui apresentada refere-se Educação Ambiental (extremo leste), com pontilhão
ao desenvolvimento do projeto localizado no trecho de ligação, previsto para a 2a Etapa de implantação do
leste do Açude, no que diz respeito ao tratamento das Projeto.
margens. A estrutura de apoio do passeio é feita em estacas
de concreto, moduladas, respeitando as condições e
a. Tratamento das Bordas do Açude - os limites impostos pela geografia local. Sobre a es-
Trecho Leste trutura, placas de concreto definem o passeio/cooper
sobre o Açude, onde o uso de cores, além de reforçar a
O tratamento das bordas contornando o Açude em modulação, distingue o passeio do cooper e das áreas
forma de U inclui a Rua Maçaranduba, a Avenida 17 de de estar. Detalhando-se o programa em cada trecho,
Agosto e a Rua Coronel João Batista do Rego Barros. tem-se:
43
Rua Maçaranduba Passeio em concreto, com balaustrada em cabos de aço. A iluminação é feita por postes
que ressaltam as características do lugar, como a presença das palmeiras buriti. Os va-
zios existentes entre as palmeiras foram complementados por novas palmeiras, dando
continuidade ao maciço da vegetação. O acesso a este passeio, pela Maçaranduba, é
feito por 9 (nove) escadas que interligam a calçada ao passeio mais abaixo.
4.1.2. 1a. Etapa - Parte B O pólo recreativo caracteriza-se como a área mais
expressiva do Parque, tanto pelos equipamentos que
A Parte B da Primeira Etapa aqui apresentada refere-se oferece, como pela privilegiada localização e dimen-
ao desenvolvimento do projeto no trecho entre o açude e o sões. As características mais marcantes da paisagem,
rio, denominado “janela” para o Capibaribe. relacionadas à arquitetura do lugar e às suas condi-
ções geográficas, foram interpretadas como linhas de
a. “Janela” para o Capibaribe - Pólo Recreativo- força indutoras da definição de todo o desenho.
-Cultural
Equipamentos Definição
Desenhado para funcionar, também, como uma pequena praça que se volta para o
Terraço de Acesso Açude, é a porta de entrada desse espaço. Aí, bancos, luminárias, vegetação que se
interliga ao passeio das margens do Açude.
Terraços de Brincadeiras Aproveitando-se a topografia da área, outros dois terraços em desnível, conectados
Infantis Academia ao ar pôr escadas e rampas, abriga atividade de lazer com brinquedos infantis e academia
livre ao ar livre, complementando-se o espaço com bancos, luminárias e vegetação.
Esta área, em seguida aos terraços, acompanha o eixo de descida das águas, dando
força à composição. No trecho em cotas mais baixas, esse grande gramado é arre-
Espaço Gramado para matado por um talude, também gramado, oferecendo condições para a realização de
Eventos eventos culturais (anfiteatro natural). É a área mais generosa do Parque e permite a
abertura de interessantes visuais para a paisagem.
Localizado no eixo diagonal em direção ao Sítio histórico, o Pavilhão Casa Grande
constitui-se na grande escultura do Parque, com um pergolado em aço que abriga
quiosques e áreas de estar de apoio aos quiosques, com vistas privilegiadas para o
rio e para o espaço de eventos. O seu desenho tomou como referência a tipologia das
casas grandes dos velhos engenhos, com seus avarandados sombreados, sua mo-
dulação, escala e beleza plástica, tão bem explorado na obra Casa Grande e Senzala,
homenageando-se assim, o mais ilustre dos moradores de Apipucos, o escritor Gil-
berto Freyre.
Passeio Beira Rio Como fronteira entre o Capibaribe e o bairro de Apipucos, esse outro eixo define o
Passeio Beira Rio. Neste percurso, sua largura redefine cinco áreas de estar contem-
plativo, voltadas para o Capibaribe. É uma das áreas mais tranquilas e repousantes do
Parque.
45
4.1.3. 2a. Implantação do Pólo de Educação Ambiental a. Pólo de Educação Ambiental
46
EQUIPAMENTOS
Hall de Acesso Desenhado para funcionar, também, como uma pequena praça que demarca uma
entrada principal do Pólo acolhendo aos visitantes. Aí, bancos, luminárias, vege-
tação e um piso em duas cores definem a importância do hall de recepção, que se
aproxima do espelho d’água do viveiro por meio de uma suave rampa. Neste mes-
mo nível da entrada, estão locados três quiosques que seguirão a mesma tipologia
arquitetônica proposta para o Pavilhão Casa Grande da primeira etapa do Parque. O
quiosque situado mais próximo à pequena praça de acesso destina-se ao uso da
administração, responsável pelo gerenciamento e segurança do Pólo de Educação
Ambiental. Os outros dois quiosques localizados em área mais resguardada abriga-
rão os serviços de wc’s e depósitos.
Escadaria - Anfiteatro Aproveitando-se da topografia da área, criou-se uma escadaria que permite ao
visitante circular entre o hall de acesso e o pavimento da entrada do Pavilhão das
Águas. Esta escadaria possui um dimensionamento e uma orientação visual que é
favorável a sua utilização como um pequeno anfiteatro para aulas e outras apresen-
tações. A circulação vertical desta área também dispõe de duas rampas que garan-
tem o perfeito trânsito de deficientes físicos e de carrinhos de serviços do viveiro.
Espaço Gramado para Eventos Esta área aproveita da curvatura e da declividade do terreno para o seu desenho.
O espaço é arrematado no lado oposto ao talude gramado por uma cascata e um
espelho d’água que além de seu aspecto estético serve também de aquário para
exposição de peixes. É uma área ampla do Pólo de Educação Ambiental que pode
ser destinada às diversas atividades educacionais assim como à dispersão de um
lazer contemplativo.
Pavilhão das Águas O principal edifício do Pólo de Educação Ambiental localiza-se sobre as águas do
viveiro de peixes, buscando emoldurar a vista mais extensa da paisagem aquática.
Esta construção sobre palafitas constitui-se de uma grande caixa totalmente va-
zada em duas de suas fachadas e totalmente vedada nas outras duas, de forma a
impor um direcionamento expressivo do olhar para o enquadramento escolhido do
Açude. O programa deste Pavilhão compreende um salão de múltiplo uso.
Passarela de Visitação ao Viveiro Este passeio sobre o viveiro de peixes é o espaço que proporciona a maior apro-
ximação do visitante com o elemento água, protagonista de todo o Parque. Na
extremidade desta Passarela encontra-se instalado um asperso com alcance de
aproximadamente 20m, responsável pela oxigenação do viveiro. O asperso, de fun-
ção indispensável para o processo de criação, recebe uma iluminação especial e é
tratado de forma a ser apreciado como uma fonte.
Viveiro Concebido com a finalidade de impedir a entrada, acúmulo e a estagnação da água
do trecho mais poluído do Açude. A atual situação de charco em que este área se
encontra, sem a renovação da água, gera problemas de insalubridade. O solo se
mostrou inadequado para aterro na área alagada, segundo sondagem e interpre-
tação do estudo geotécnico realizados pelo engenheiro consultor Dílson Teixeira. A
melhor alternativa encontrada para a criação do viveiro foi através da barragem que
serve de prolongamento da pista de Cooper. Este viveiro tem a cota elevada 50 cm
do nível do Açude e terá a renovação da água através de um poço amazonas, su-
prindo a perda de água decorrente da evaporação e infiltração no solo.
Tanques de Alevinos Parte importante do sistema de criação, os tanques servem para abrigar os pei-
xes na primeira etapa de vida. Este espaço também se inclui no programa de visitas
servindo aos ensinamentos do processo de crescimento dos peixes. Os tanques
foram situados em uma parte do terreno de cota mais elevada, aproveitando a força
da gravidade na circulação das águas e a estabilidade do solo.
Cooper – Passeio A pista de Cooper que se desenvolve ao longo de todo o Parque nas margens do Açu-
de e no interior do Pólo Recreativo-Cultural (Janela para o Capibaribe), finaliza seu
percurso desenhando o perímetro do Pólo de Educação Ambiental. O trajeto da pista
acomoda-se ao terreno buscando as menores inclinações. Nunca superior a 8%.
Píer de Pesca Com a implantação do projeto de peixamento no Açude, a atividade pesqueira será
bastante desenvolvida. Para dar melhores condições aos pescadores, propõe-se a
construção de um píer de pesca seguindo o sistema construtivo dos outros píers
projetados na primeira etapa. Este píer foi situado no mesmo lugar aonde hoje os
usuários já vêm pescando de forma improvisada.
47
Figura 4.2: Planta do Parque Apipucos
48
4.2. Missão, Visão de Futuro, Negócios e Público c) Negócios (Produtos e Serviços):
Alvo Prioritário • Espaço de promoção socioambiental, cultural
e de lazer, voltado para a integração e forma-
Para o Parque Apipucos foram definidos a seguinte ção do cidadão;
missão, visão do futuro, negócios e Público Alvo: • Intercâmbio de cultura socioambiental, para
troca de experiências com Instituições Nacio-
a) Missão: nais e Internacionais;
Atrair e promover atividades socioambientais • Exposições, workshop, oficinas, eventos cul-
de lazer e cultura de forma consciente e sus- turais e esportivos, comercio de produtos or-
tentável, buscando construir uma consciência gânicos e temáticos;
coletiva da importância da saúde o Rio Capi- • Criação de Museu virtual, explorando a temá-
baribe. tica ambiental e o Rio Capibaribe; e
• Quiosques Temáticos (água; fauna e flora; lite-
b) Visão de Futuro: ratura e audiovisual e poluição/saneamento.
Se tornar o maior e o melhor parque público,
sendo reconhecido pela população como mo- d) Público Alvo Prioritário:
delo de conservação sustentável e locus de Estudantes (ensino fundamental e médio da rede
difusão das boas práticas de preservação do pública e privada), Idosos e Turistas em Geral.
meio-ambiente.
Para os Parques do Projeto Capibaribe Melhor foram definidos as seguintes diretrizes e objetivos estratégicos:
a) Diretrizes Estratégicas:
Normas
Disciplinar e regular o uso dos espaços e equipamentos existentes nos parques.
de Uso
Garantir a permanente partici- Realizar atividades junto com Promover práticas de preser-
pação e integração com a co- parceiros públicos e privados de vação e proteção ao meio am-
munidade do entorno. cidadania e inclusão social nas biente nos parques .
comunidades do entorno .
Estabelecer metas e sistemá- Garantir à gestão participativa Potencializar o uso coletivo das
tica de acompanhamento de dos paques com as comunida- margens do rio.
resultados. des do entorno.
Captar recursos para implemen- Ampliar o acesso da população Desenvolver ações de preser-
tação de projetos e atividades à serviços essenciais de cada vação e conservação do meio
de promoção a saúde, esporti- um dos parques. ambiente e do desenvolvimento
vas e de educação ambiental . sustentável.
Buscar parcerias com a iniciativa Desenvolver diferentes ativida- Reduzir a degradação ambiental
pública e privada na promoção des de integração e participação dos canais, do Açude de Apipu-
de eventos culturais, espor- popular na tomada de decisões cos e do Rio Capibaribe.
tivos e de proteção ao meio- referentes aos parques.
-ambiente.
50
4.4. Macroações Estratégicas para o Entorno do Parque
Melhorar a mobilidade e acessibilidade, através da:
Viabilizar a integração dos pescadores existentes ao uso ambiental dos parques, através do:
Viabilizar Parceria para construção de teleférico para integração dos morros circundantes mais
próximos;
Viabilizar a incorporação da Ilha do Bananal e a Lagoa do Banho a área do Parque, com vistas a
ampliação da área preservada e de recuperação ambiental, e ainda viabilizar o:
Viabilizar Parceria com as Secretarias de Turismo do Estado e das Cidades da Região Metropolitana,
para a criação de circuitos de visitação histórico-ambiental-cultural;
51
Figura 4.3: Zoneamento do Parque Apipucos (1ª Etapa)
52
Figura 4.4: Zoneamento do Parque Apipucos (2ª Etapa)
53
4.5. Zoneamento dos Parques do Projeto de eventos deverão ser agendados. O uso da
Capibaribe Melhor academia com a preseça de instrutores deve-
rá ser agendado, tendo prioridade os morado-
Considerando as questões de classificação de ca- res do entorno.
tegorias dos parques, o zoneamento geral, os usos e • Setor C - Administração e Serviços: com-
os objetivos dos Parqes do Projeto Capibaribe Me- preende a área de estacionamento, bicicletá-
lhor foram definidos em conjunto com os técnicos da rio, depósito, administração, wc’s (masculino
UGP/Projeto Capibaribe Melhor, das Secretarias Mu- e feminino) e reservatório superior. A admi-
nicipais de Meio Ambiente, Esportes, Turismo e Saú- nistração é de acesso exclusivo dos funcio-
de. A seguir apresenta-se o zoneamento dos Parques nários do parque. O estacionamento, bicicle-
Apipucos. tário e w’s são de uso exclusivo de visitantes
e usuários do parque. O estacionamento
4.5.1. Zoneamento e Usos Propostos para o Parque poderá ser cobrado.
Apipucos • Setor Passeio/Cooper: compreende a área
de passeio e cooper. Será exclusivo para ca-
O Parque Apipucos está inserido na Unidade de minhadas e corridas, não sendo permitido
Conservação Açude de Apipucos, regulamentada uso de carrinhos de bebê, bicicletas, patins
como Área de Proteção Ambiental (APA) pelo Decre- e patinetes nos horários de 5hs00min. as
to Municipal nº. 22.460, de 1º de dezembro de 2006. 9hs00min. e das 16hs00min. as 21hs00min..
Seus elementos marcantes são: Será proibida a presença de animais.
Segundo categoria estabelecida, o Parque Apipucos é b. Zona Passeio Apipucos - área que compreen-
classificado como natural de porte médio. Para refor- de a 2a. Etapa do Parque Apipucos, composta
çar seus elementos marcantes as equipes técnicas da pelos:
Concremat e da Prefeitura do Recife decidiram elabo-
rar um zoneamento especial, que se segue: Setor D - Praça do Pedalinho: compreende a área
da praça de pedalinho. Seu acesso será controlado,
1. Macrozona de Preservação Ambiental: defi- mediante pagamento de ingresso.
nido em função da Área de Proteção Ambien-
tal (APA) - Unidade de Conservação Açude de Setor E - Maçaranduba: compreende a área de
Apipucos. passeio público. Seu uso é intensivo, sendo permitido
a. Zona Janela para o Capibaribe - área que o uso de carrinhos de bebê, bicicletas, patins e pati-
compreende a 1a. Etapa do Parque Apipucos, netes. Será aceita a presença de animais.
composta pelos:
• Setor A - Pavilhão Casa Grande: com- Setor F - Cel. João Batista do Rego Barros: com-
preende a área principal do parque, com- preende a área de passeio e praças 1, 2 e 3. Seu uso
posto pelo passeio central - pavilhão casa é intensivo, sendo permitido o uso de carrinhos de
grande, quiosques e área de contemplação bebê, bicicletas, patins e patinetes. Será aceita a pre-
(estar/mirante). Seu uso é intensivo, não sença de animais.
sendo permitido a entrada com bicicletas,
animais, patins e patinetes. c. Zona Pólo de Educação Ambiental - área que
• Setor B - Recreativo Cultural: compreende compreende a 2a. Etapa do Parque Apipucos,
a área gramada com anfiteatro, a academia composta pelo:
ao ar livre e o terraço de brincadeiras infan-
tis. Seu uso é intensivo, não sendo permitida • Setor G - Pavilhão das Águas: compreende a
a presença de bicicletas e animais. Não será área do Pólo de Educação Ambiental, formado
permitida a realização de piquenique na área pelo hall de acesso, escadaria - anfiteatro, es-
gramada. O uso do anfiteatro e a realização paço gramado para pequenos eventos e ex-
54
posições, pavilhão das águas - área mais ex- a área gramada com anfiteatro, a academia
pressiva desse setor -, passarela de visitação ao ar livre e o terraço de brincadeiras infan-
ao viveiro de peixes e tanques de alevinos. tis. Seu uso é intensivo, não sendo permi-
Seu acesso será controlado, através de visi- tida a presença de bicicletas e animais. Não
tas monitoradas de escolas (públicas e priva- será permitida a realização de piquenique na
das), além de pesquisadores e estudantes de área gramada. O uso do anfiteatro e a reali-
projetos de iniciação científica. zação de eventos deverão ser agendados. O
uso da academia com instrutores deverá ser
4.6. Regulamento Proposto para o Parque programado, conforme dias e horários pré-
Apipucos -estabelecidos pelo Órgão Gestor do Parque,
com prioridade para os moradores do entorno
Das Atribuições previamente cadastrados.
• Setor C - Administração e Serviços: com-
Artigo 1º – Confere à Secretaria Municipal de Meio preende a área de estacionamento, bicicletá-
Ambiente da Cidade do Recife, por meio do Órgão rio, depósito, administração, wc’s (masculino
Gestor (Diretoria de Parques e Praças - a ser criada) e feminino) e reservatório superior. A admi-
e do Conselho Gestor do Parque Apipucos fazer cum- nistração é de acesso exclusivo dos funcio-
prir as regras e atribuições deste Decreto e dar outras nários do parque. O estacionamento, bicicle-
providências. tário e wc’s são de uso exclusivo de visitantes
e usuários do parque. O estacionamento
Do Zoneamento das Áreas do Parque deverá ser terceirizado, dando-se prioridade
a contratação de pessoal que more nos
Artigo 2o – Em atendimento às diretrizes es- bairros do entorno. Toda a renda gerada
tabelecidas no Plano de Gestão dos Parques do pelo estacionamento deverá ser revertida
Projeto Capibaribe Melhor, visando o convívio para manutenção e conservação do próprio
harmonioso de suas vocações, que reúne o de- Parque.
senvolvimento de um pólo ambiental, o lazer con- • Setor Passeio/Cooper: compreende área de
templativo e a realização de eventos, o Parque passeio e cooper. Será exclusivo para cami-
Apipucos passa a ser dividido em três zonas, Zona nhadas e corridas, não sendo permitido uso
Janela para o Capibaribe; Zona Passeio Apipucos de carrinhos de bebê, bicicletas, patins e pa-
e Zona Pólo de Educação Ambiental. tinetes.
Artigo 3º – Fica definido a Zona Janela para o Artigo 4º – Fica definido a Zona Passeio Apipucos
Capibaribe para a prática de atividades recreati- para a prática de atividades de lazer contemplativo.
vas, esportivas e culturais (shows, exposições e
similares), desde que atendam o regulamento de Parágrafo único: Integram a Zona Passeio Apipu-
eventos do Parque e que estejam expressamente cos:
autorizados pela Administração do Parque.
• Setor D - Praça do Pedalinho: compreende a
Parágrafo único: Integram a Zona Janela para o área da praça de pedalinho. Seu acesso será
Capibaribe: controlado, mediante pagamento de ingresso.
• Setor A - Pavilhão Casa Grande: compreen- • Setor E - Maçaranduba: compreende a área
de a área principal do parque, composto pelo de passeio público. Seu uso é intensivo, sendo
passeio central - pavilhão casa grande, quios- permitido o uso de carrinhos de bebê, bicicle-
ques e área de contemplação (estar/miran- tas, patins e patinetes. Será aceita a presen-
te). Seu uso é intensivo, não sendo permitida ça de animais de pequeno porte e cachorros
a entrada com bicicletas, animais e patins. de grande porte devem estar de focinheira.
• Setor B - Recreativo Cultural: compreende Não será permitida a circulação de animais de
55
grande porte (cavalo, vacas e outros). Do Acesso de Veículos (Motocicletas e Veículos de
• Setor F - Cel. João Batista do Rego Barros: Pequeno Porte)
compreende a área de passeio e praças 1, 2 e
3. Seu uso é intensivo, sendo permitido o uso Artigo 7º – É proibida a entrada de motocicletas e
de carrinhos de bebê, bicicletas, patins e pa- veículos de pequeno porte no interior do Parque.
tinetes. Será aceita a presença de animais de
pequeno porte e cachorros de grande porte Parágrafo Primeiro: A Administração do Parque
devem está de focinheira. Não será permitida poderá emitir, solicitar ou recolher, a qualquer tempo
a circulação de animais de grande porte (ca- o credenciamento temporário para veículos de fun-
valo, vacas e outros). cionários e prestadores de serviços que necessitem
ingressar no Parque.
Artigo 5º – Fica definido a Zona Pólo de Educa-
ção Ambiental para a prática de educação ambiental, Artigo 8º – Cabe à Administração do Parque anali-
manejo dos recursos naturais e pesquisas cientificas. sar e definir o melhor acesso a cada local, sendo que a
Seu uso é controlado e sua visitação e monitorada. velocidade máxima permitida é de 20 km/h com pis-
ca alerta e farol baixo ligados.
Parágrafo único: Integra a Zona Pólo de Educação
Ambiental: Artigo 9º – Fora dos horários e portões estabele-
cidos no Artigo 6º o somente será permitido o ingresso
• Setor G - Pavilhão das Águas: compreende a no Parque de:
área do Pólo de Educação Ambiental, formado a. autoridades civis e militares, membros do
pelo hall de acesso, escadaria - anfiteatro, es- Conselho Gestor, resgate médico, ambulân-
paço gramado para pequenos eventos e ex- cias, bombeiros e empresas permissionárias
posições, pavilhão das águas - área mais ex- desde que no desempenho de suas funções e
pressiva desse setor -, passarela de visitação devidamente identificados.
ao viveiro de peixes e tanques de alevinos. b. prestadores de serviços, expositores, organi-
Seu acesso será controlado, através de visi- zadores de eventos ou seus contratados, que
tas monitoradas de escolas (públicas e priva- exerçam no Parque, temporariamente, ativi-
das), além de pesquisadores e estudantes de dades relacionadas à realização de mostras,
projetos de iniciação científica. exposições, feiras ou similares, desde que de-
vidamente credenciados pela Administração
Do Horário e Funcionamento do Parque.
c. com autorização prévia da Administração do
Artigo 6º – O ingresso ao Parque Apipucos é Parque, servidores lotados no Órgão Gestor
franqueado ao público, diariamente, no horário das dos Parques ou contratados pela Secreta-
05hs00min. às 22hs00min., com acessos restritos às ria Gestora, quando no desempenho de suas
suas áreas, de acordo com a localização dos setores, funções.
conforme zoneamento proposto nos Artigos 3º, 4º e 5º. d. prestadores de serviços das diferentes uni-
Parágrafo Primeiro: A Administração do Par- dades de trabalho sediadas no Parque, desde
que tem funcionamento diário das 06hs00min. às que devidamente credenciados.
22hs00min., inclusive aos sábados, domingos e fe- e. imprensa autorizada.
riados.
Parágrafo Segundo: A critério da Administração do Do Acesso de Ônibus, Micro-ônibus e Vans
Parque os horários fixados poderão sofrer alterações,
por ocasião da realização de exposições, comemora- Artigo 10 – O ingresso de ônibus de visitantes se
ções ou outros eventos que justifiquem essa medida, dará pelo estacionamento específico, autorizada a
desde que atendam ao regulamento para eventos no permanência máxima de 15 minutos para embarque
Parque. e desembarque de passageiros, sendo vedada à per-
56
manência destes veículos, bem como seu estaciona- didos em 2 turnos, durante 24horas por dia, todos os
mento no interior do Parque. dias da semana. Serão distribuídos estrategicamen-
te pelo Parque garantindo a vigilância e segurança de
Do Acesso de Veículo para Carga e Descarga toda a área do parque, nas portarias e postos de vigi-
lância fixos.
Artigo 11 – A entrada de caminhões de carga e
descarga se dará pelo estacionamento de segunda a Parágrafo Único: Para reforçar a segurança deverão ser
sexta-feira, das 14hs00min. às 17h00min.. Poderá ser instaladas câmeras de vídeo nos locais estratégicos do
autorizada a entrada no horário das 09hs00min. às Parque, a ser definido por estudo específico.
11hs00min..
Da Implantação e Manutenção das Áreas Verdes do
Parágrafo Único: A entrada de veículos de Parque
grande porte fora destes horários será previa-
mente avaliada e, conforme análise, autorizada Artigo 17 – A Administração do Parque Apipucos
expressamente pela Administração do Parque. fiscalizará e orientará as empresas prestadoras dos
serviços de implantação e manutenção das áreas ver-
Do Uso do Estacionamento de Veículos des, conforme contrato específico e de acordo com o
Plano de Manejo Técnico previsto para o Parque.
Artigo 12 – O estacionamento de veículos é per-
mitido somente para usuários, visitantes e funcioná- Parágrafo Único: Fica proibido qualquer manejo
rios do Parque no horário de seu funcionamento. das áreas verdes sem o expresso consentimento da
Administração do Parque.
Artigo 13 – É expressamente proibida a utilização dos
estacionamentos do Parque para usos estranhos à sua Da Limpeza, Higiene e Conservação do Parque
função, ficando os responsáveis por tal infração sujeitos
as sanções previstas no Código Nacional de Transito. Artigo 18 – A Administração do Parque Apipu-
cos fiscalizará e orientará a empresa prestadora dos
Artigo 14 – A Empresa contratada para fazer a ad- serviços de limpeza/higiene sobre as necessidades
ministração e exploração do estacionamento deverá e especificações para a conservação e manutenção
se responsabilizar por danos, furtos e roubos dos veí- previstas nos contratos.
culos e/ou objetos deixados em seu interior, sendo Parágrafo Único: Serviços de Limpeza, Higiene e
exigido seguro específico, na assinatura do contrato Conservação do Parque serão terceirizadas, dando-se
de concessão. preferência a contratação de pessoas da comunidade.
Programa de Gestão
Objetivo: Garantir o funcionamento de todas as atividades de gestão do Parque Apipucos, através da organiza-
ção e controle administrativo, compreendendo atividades voltadas à administração, manutenção e fiscalização
da qualidade ambiental.
Duração: Permanente.
63
Programa de Fiscalização e Controle Ambiental
Objetivo: Garantir a proteção ambiental do Parque Apipucos, através da fiscalização integrada entre os órgãos
ambientais, nas diversas esferas.
Duração: Permanente.
PROJETOS / ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCERIAS
• SEMAM / Recife. Secretaria
Municipal do Meio Ambiente na
1. Estabelecer rotinas de fiscalização, bem
fiscalização ambiental dos Par-
como manter plantão de fiscalização no
ques, no município do Recife
Parque de Apipucos, proteção da flora e fau-
Usuários do Parque • Envolver a Brigada Ambiental
na local, em consonância com o Decreto n.o
da Guarda Municipal do Recife e
23.677/2008, que dispõe sobre o Poder de
a Companhia Independente de
Polícia Ambiental.
Policiamento do Meio Ambiente
(CIPOMA)
64
Programa de Educação Ambiental e Comunicação
Subprograma: Educação Ambiental e Interpretação da Natureza
Objetivo: Desenvolver processo educativo através do contato com a natureza e divulgação de informações, vi-
sando a sensibilização dos participantes e construção de valores pautados na conservação ambiental.
Duração: Permanente.
PROJETOS / ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCERIAS
Comunidade local, uni- SEMAM/Recife, EMLURB, SANEAR,
1. Capacitar monitores ambientais que atua-
versidades e escolas do ONGs, SEMAS/PE, CPRH, Universida-
rão nos projetos de Educação Ambiental;
entorno. des, Institutos de Pesquisas, e Empresas
2. Criar e implementar “calendário ecológico”
dos Parque de Apipucos para o desenvolvi- Usuários do Parque, uni-
mento de atividades de educação ambiental versidades e escolas do SEMAM/Recife
em datas comemorativas relacionadas ao entorno.
meio ambiente;
3. Eleger junto aos visitantes dos Parques Usuários do Parque e es-
SEMAM/Recife e população local
um mascote ambiental para os parques; colas do entorno.
4. Estimular o uso do Parque pelas escolas
SEMAM/Recife e Secretaria Muni-
do entorno, para o desenvolvimento de ati- Escolas do entorno
cipal de Educação
vidades de ecológicas;
SEMAM/Recife, EMLURB, SANEAR,
5. Elaborar material educativo/informativo
ONGs, SEMAS/PE, CPRH, Univer-
que potencialize o processo interativo e Usuários do Parque
sidades, Institutos de Pesquisas, e
interpretativo do visitante com o Parque
Empresas
6. Catalogar as espécies nativas da Mata
Atlântica presentes no Parque de Apipucos Usuários do Parque, uni- SEMAM/Recife, ONGs, Universida-
com placas de identificação com os nomes versidades e escolas do des, Institutos de Pesquisas, e Em-
científicos e populares das árvores, servin- entorno. presas
do, assim, de bosques didáticos;
7. Promover encontros com educadores das
escolas do entorno, a fim de organizar aulas SEMAM/Recife e Secretaria Muni-
Escolas do entorno
ao ar livre, para observação e reconhecimento cipal de Educação
de elementos da vegetação e da fauna;
8. Promover reuniões, campanhas e outras
SEMAM/Recife, EMLURB, SANEAR,
atividades com a comunidade de entorno
ONGs, SEMAS/PE, CPRH, Univer-
e empresas locais sobre os impactos am- Comunidades do entorno e
sidades, Institutos de Pesquisas, e
bientais provocados nos limites do Parque empresas locais
Empresas
de Apipucos, a exemplo de poluição hídrica,
deposição indevida de lixo
9. Estimular o lazer contemplativo das paisa-
gens naturais do parque com foco no Açude Usuários do Parque SEMAM/Recife
Apipucos e nas margens do Rio Capibaribe;
65
10. Estabelecer quiosques temáticos no
Parque de Apipucos, enfatizando a cultura e
a fauna e flora local;
Serão 04 quiosques:
NEA – Núcleo de Educação Ambiental;
Centro de Informação Turística; Usuários do Parque, uni-
Multiuso; e versidades e escolas do SEMAM/Recife
Comerciais. entorno
10.1 Criar um Núcleo de Educação Ambiental
(NEA) no Parque de Apipucos para o levan-
tamento dos problemas socioambientais
do parque e seu entorno e a proposição de
soluções junto à comunidade local.
11. Criar um Centro de Educação Ambiental
SEMAM/Recife, URB, SANEAR,
no Parque de Apipucos
Usuários do Parque, uni- ONGs, SEMAS/PE, CPRH, Univer-
11.1 Criar uma rede na internet, para o inter-
versidades e escolas do sidades, Institutos de Pesquisas, e
câmbio de experiências e apoio mútuo, para
entorno Empresas
implementação dos projetos de Educação
Ambiental dos Parques.
Usuários do Parque, uni- SEMAM/Recife, SANEAR, ONGs,
12. Realizar trilhas Ecológicas na Ilha do Ba-
versidades e escolas do CPRH, Universidades e Institutos de
nanal;
entorno Pesquisas.
13. Elaboração do Projeto Básico de Concep- Usuários do Parque, uni- SEMAM/Recife, SANEAR, ONGs,
ção do Museu do Mangue - Chico Science, a versidades e escolas do CPRH, Universidades e Institutos de
ser implantado na Ilha do Bananal. entorno Pesquisas.
14. Coletar, armazenar, mapear, criar e gerir
o banco de dados geográfico do acervo bo- Universidades, escolas, SEMAM/Recife, ONGs, SEMAS/PE,
tânico do Parque de Apipucos, servindo institutos de pesquisa, CPRH, Universidades, Institutos de
também de suporte para o desenvolvimento ONGs. Pesquisas
e aplicação de diferentes estudos ambientais
66
5. Apoiar iniciativas de saneamento básico
no entorno do Parque de Apipucos (siste- SEMAM/Recife, EMLURB e
Usuários do Parque
ma de esgotamento sanitário de coleta e Autarquia SANEAR
tratamento de esgotos nas comunidades);
6. Prevenir queimadas nas áreas verdes
SEMAM/Recife e Corpo de Bombei-
com a implantação de sistema de detec- Usuários do Parque
ros
ção e alarme de incêndio;
7. Capacitar os funcionários do Parque,
SEMAM/Recife, ONGs, SEMAS/PE,
sobre o manejo de animais urbanos, que
Funcionários dos Parques CPRH, Universidades, Institutos de
podem vir a circular nos parques, como:
Pesquisas, e Empresas
cobras, timbus, dentre outros;
8. Sensibilizar os funcionários e usuários
do Parque, para que não sejam realizados
maus tratos aos animais e para que os Usuários do parque
mesmos sejam afugentados para as áreas
verdes;
9. Solicitar o apoio do Corpo de Bombeiros
quando houver necessidade de resgate de Corpo de Bombeiros
animais silvestres no Parque;
10. Enviar para o Centro de Triagem de
Animais Silvestres (CETAS) do Instituto
Corpo de Bombeiros/Brigada Am-
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recur-
biental da Guarda Municipal do Recife
sos Naturais (IBAMA) os animais silvestres
que apresentem danos físicos
11. Disposição de lixeiras para a coleta sele-
SEMAM/Recife, EMLURB, Autarquia
tiva no Parque de Apipucos e Caçamba para Usuários do Parque
SANEAR
armazenamento dos resíduos coletados.
SEMAM/Recife, ONGs, SEMAS/PE,
12. Promover a conscientização da raciona-
Usuários do Parque CPRH, Universidades, Institutos de
lização do uso da água;
Pesquisas, COMPESA;
13. Realizar um levantamento da fauna Usuários do Parque, ONGs,
presente na Ilha do Bananal e propor estra- Escolas, Universidades,
tégias para a conservação das espécies. Institutos de Pesquisa
SEMAM/Recife, SANEAR, ONGs,
14. Promover a sensibilização sobre a ra-
Usuários do Parque CPRH, Universidades, Institutos de
cionalização do uso da água no parque;
Pesquisas e COMPESA.
15. Reduzir emissão de Carbono com a im-
Usuários do Parque
plantação de painéis solares fotovoltaicos
16. Captar água da chuva e armazenar em
Usuários do Parque
cisterna
67
Programa de Licenciamento Ambiental
Objetivo: Garantir que as intervenções realizadas no Parque Apipucos, passíveis de licenciamento ambiental, se-
jam compatibilizadas com a legislação e o planejamento local.
Duração: Permanente.
68
Programa de Manejo dos Recursos Naturais
Objetivo: Recuperar os serviços ambientais, as espécies e as interações ecológicas que originalmente ocorriam
ou ocorrem no Parque de Apipucos.
PROJETOS / ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCERIAS
69
Programa Parque Ação+
Objetivo: Prestar e ampliar os serviços sociais relacionados aos direitos e a saúde do trabalhador, para as comu-
nidades do entorno dos parques em forma de Mutirão de Cidadania e Mutirão da Sáude
Duração: 1 vez por semestre.
70
4.8. Caderno de Manutenção
71
ITEM: PISO CONCRETO USINADO
DESCRIÇÃO
O Parque de Apipucos também possui uma área de calçada de 1.602,15 m² feita de piso em concreto usinado.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Desagregação (as juntas de dilatação devem ter sido adequadamente instaladas)
• Falhas construtivas que propiciam o surgimento de vegetação pela não remoção adequada da cama-
da superficial do solo e a correta compactação.
• Rachaduras
• Execução da obra fora das especificações da ABNT. A empresa construtora deve fazer o reparo duran-
te os 5 anos de garantia dos serviços.
• Sujeira causada por chicletes colados no chão.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A varrição diariamente e a retirada de vegetação deverá ocorrer 10 anos
bimestralmente. A limpeza para remoção de chicletes e outros
tipos de sujeiras no chão deverá se dar anualmente com a utili-
zação de reagentes químicos apropriados.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 45,00 por m²
Limpeza: diária
Remoção de resíduos no piso: anualmente
Retirada de vegetação: bimestralmente
Reparo: 5 anos repor aproximadamente 10% da área construída.
72
ITEM: MUROS DE ARRIMO
DESCRIÇÃO
São 531,81 metros de muros de arrimo feitos em alvenaria de pedra rachão 50x50cm.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Desagregação das pedras
• Execução da obra fora das especificações da ABNT. A empresa construtora deve fazer o reparo duran-
te os 5 anos de garantia dos serviços.
• Depredação das pedras por vandalismo (pixações).
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A manutenção se dará sempre que houver alguma pedra solta. 20 anos
Entretanto, o reparo com a substituição das pedras só após 20
anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 80,00 por m²
Pequenos reparos: trimestralmente
Reparo: 20 anos deverá ser substituída aproximadamente 20% do total da área.
ITEM: ESQUADRIA
DESCRIÇÃO
A bilheteria da Praça Pedalinho do Parque Apipucos possui esquadria de madeira com grade em madeira de lei e
folha em compensado revestidas de fórmica nas duas faces.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da madeira e do compensado
• Destruição por insetos (ex: cupim)
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza diária com os produtos químicos adequados ao tipo de 10 anos
madeira.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 600,00 por m²
Substituição: 10 anos
73
ITEM: ESQUADRIA
DESCRIÇÃO
A bilheteria da Praça Pedalinho do Parque Apipucos possui esquadria de madeira com grade em madeira de lei e
folha em compensado revestidas de fórmica nas duas faces.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da madeira e do compensado
• Destruição por insetos (ex: cupim)
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza diária com os produtos químicos adequados ao tipo de 10 anos
madeira.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 600,00 por m²
Substituição: 10 anos
ITEM: ESQUADRIA
DESCRIÇÃO
A bilheteria da Praça Pedalinho do Parque Apipucos possui esquadria de alumínio, tipo fixa, com contramarco.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Empenos
• Machucões
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza diária com os produtos químicos adequados ao alumínio. 10 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 410,00 por m²
Substituição: 10 anos
ITEM: VIDRO
DESCRIÇÃO
A bilheteria da Praça Pedalinho do Parque Apipucos possui vidro plano, comum, liso transparente e com 5 mm de
espessura.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Trincos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza diária com os produtos químicos adequados para vidro. 10 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 110,00 por m²
Substituição: 10 anos
74
ITEM: TELHA ALUMÍNIO
DESCRIÇÃO
A bilheteria da Praça Pedalinho do Parque Apipucos possui telha alumínio termo acústica 0,5 mm espessura.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Machucões
• Rasgos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Troca da telha. 10 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m²
Substituição: 10 anos
ITEM: LUMINÁRIA
DESCRIÇÃO
Luminária de sobrepor com corpo em chapa de aluminio, refletor em alumínio anodizado, difusor em vidro
transparente temperado, equipada com duas lâmpadas fluorescente tubular de 32W, ref. C 2336, fab. Lustres
Projetos.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra do vidro
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos que a compõe desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A troca das lâmpadas e acessórios que não estejam mais fun- 10 anos
cionando deve ser realizada assim que o problema for identifi-
cado. A luminária terá sua troca programada para cada 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Substituição: 10 anos
75
ITEM: LUMINÁRIA
DESCRIÇÃO
Luminária de sobrepor cilíndrica, com difusor em vidro, com lâmpada fluorescente compacta de 2x18W, fab.
Lustres projeto ou similar.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra do vidro
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos que a compõe desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A troca das lâmpadas e acessórios que não estejam mais fun- 10 anos
cionando deve ser realizada assim que o problema for identifi-
cado. A luminária terá sua troca programada para cada 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: TEMPO PARA REPARO:
Substituição: 10 anos Substituição em 10 anos
CUSTO PREVISTO: R$ 100,00
ITEM: LUMINÁRIA
DESCRIÇÃO
Luminária de sobrepor com corpo em chapa de alumínio, refletor em alumínio anodizado, difusor em vidro transpa-
rente temperado, equipada com duas lâmpadas fluorescente tubular de 32W, ref. C 2336, fab. Lustres Projetos
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra do vidro
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos que a compõe desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As trocas das lâmpadas e acessórios que não estejam mais 10 anos
funcionando deverão ser realizadas assim que o problema for
identificado. A luminária terá sua troca programada para cada 10
anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00
Substituição: 10 anos
ITEM: PROJETOR
DESCRIÇÃO
Projetores com lâmpadas vapor metálico de 400W e 250W, reator alto fator de potência e demais acessórios.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As trocas das lâmpadas e acessórios que não estejam mais 5 anos
funcionando deverão ser realizadas assim que o problema for
identificado.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Substituição: 5 anos
76
ITEM: BANCOS
DESCRIÇÃO
Os bancos no Parque Apipucos possuem sua base feita em concreto, com pintura em verniz transparente e
assento em toras de eucalipto.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da base de concreto – quebras e rachaduras
• Toras de eucalipto soltas, quebradas, rachadas.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As toras e a base de concreto deverão ser trocadas assim que 3 anos
surgirem os primeiros problemas. As toras de eucalipto deverão
ser envernizadas uma vez ao ano.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Aplicação de verniz nas toras de eucalipto: anualmente
Substituição: 3 anos
ITEM: LIXEIRAS
DESCRIÇÃO
Lixeira de polietileno de alta densidade na cor vermelha 1160x430mm com suporte em tubo de aço galvanizado
para 50L. Serão instaladas 30 lixeiras do tipo papeleira acopladas nos postes de iluminação cada uma a 100 m.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra das lixeiras
• Volume de lixo acima do adequado
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
O lixo deverá ser recolhido diariamente entretanto, aproximada- 2 anos
mente 25% das lixeiras deverão ser trocadas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 250,00
Substituição: 1 ano de aproximadamente 25% das lixeiras
77
ITEM: TANQUES REDES
DESCRIÇÃO
Tanques redes são estruturas feitas em redes de nylon e bordas, em geral, feitas de tonéis plásticos que servem
para a criação de peixes.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Redes rasgadas
• Estrutura da borda dos tanques quebrada.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Reparos nas redes que estiverem rasgadas e trocas em aproxi- 2 anos
madamente 1 ano de 40% das redes.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00 por m²
Substituição: 1 ano de aproximadamente 40% da rede.
ITEM: VIVEIRO
DESCRIÇÃO
O viveiro consiste em tanques de concreto onde serão colocados peixes que terão monitoramento contínuo de
seu desenvolvimento até serem lançados ao rio.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes do concreto
• Acumulação de sedimentos na estrutura
• Estrutura de aço com ferrugem.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As estruturas de concreto deverão passar por pequenas vis- 15 anos
torias e reparos a cada 2 anos. E a estrutura como um todo tem
uma vida útil estimada em 15 anos, sua substituição deverá pas-
sar pelo processo de demolição e posteriormente reconstrução.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 350,00 por m³
Pequenos reparos: 2 anos
Substituição: 15 anos
ITEM: VIDRO
DESCRIÇÃO
O Parque de Apipucos possui em uma de suas áreas a escola ambiental que consiste num centro de pesquisa e
ensino voltados para a preservação do meio ambiente. Esta escola possui 3 paredes feitas em vidro.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Trincos.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza diária com os produtos químicos adequados ao vidro. 10 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 110,00 por m³
Substituição: 10 anos
78
ITEM: GRADIL E PORTÕES
DESCRIÇÃO
O gradil é feito de ferro em barras verticais pintadas na cor cinza grafite e envolve algumas partes do Parque
Apipucos. São cerca de 883 metros de gradil.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos das grades
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura e a substituição de aproximadamente 10% da área 10 anos
deverão ser feitas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição de 10% da área: anualmente
Substituição total: 10 anos
ITEM: COBERTA
DESCRIÇÃO
A coberta da bilheteria da praça pedalinho, quiosques, administração, banheiros e depósito do Parque Apipucos
possuem perfil metálico, chapa metálica e a coluna em tubo metálico com pintura automotiva.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos
• Machucados
• Rasgões.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura deverá ser feita anualmente e a substituição total de- 10 anos
verá ser realizada em 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição total: 10 anos
79
ITEM: BARRAS DE FERRO – BICICLETÁRIO
DESCRIÇÃO
As barras de ferro instaladas na entrada e na lateral do parque serão utilizadas como estacionamento para bici-
cletas. Serão 2 de 15 unidades. Este suporte para bicicletas é feito em tubo metálico galvanizada com pintura na
cor cinza.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura deverá ser feita anualmente e a substituição parcial de 10 anos
10% da área por ano.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00 por m
Pintura: anualmente
Substituição de 10% da área
Substituição total: 10 anos
80
ITEM: FLUTUADORES
DESCRIÇÃO
Os flutuadores são feitos de tonéis plásticos e ou garrafas pet.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebrados
• Amassados
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Substituição de parte dos toneis e garrafas pets que dão sus- 3 anos
tentação a estrutura do deck.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 6.700,00 por unidade.
Substituição parcial: 30% da área anualmente
Substituição total: 3 anos
81
ITEM: CERÂMICAS
DESCRIÇÃO
Os quiosques, a bilheteria, a administração, e externo dos banheiros possuem suas paredes revestidas por cerâ-
mica tipo A 10 x 10 cm na cor amarela.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Riscadas
• Soltas
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza das cerâmicas deve ser feita semanalmente com 10 anos
aplicação de produtos químicos apropriados. A substituição de
partes quebradas/desgastadas deverá ser realizada assim que
forem identificados. A substituição total deverá ser realizada em
aproximadamente 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 50,00 m²
Substituição total: 10 anos
ITEM: CERÂMICAS
DESCRIÇÃO
O revestimento cerâmico interno dos banheiros são na cor branca 40 x 40 cm.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Riscadas
• Soltas
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza das cerâmicas deve ser feita diariamente inserida na 5 anos
rotina de limpeza dos banheiros e deverá ser aplicado produtos
químicos apropriados. A substituição de partes quebradas/
desgastadas deverá ser realizada assim que forem identifica-
dos. A substituição total deverá ser realizada em aproximada-
mente 5 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 55,00 m²
Substituição total: 5 anos
ITEM: PORTAS
DESCRIÇÃO
A porta dos quiosques são portas corrediças feitas de alumínio anodizado na cor preta , com vidro e uma parte
em veneziana.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Machucados
• Empenos
• Sujeira em geral
• Quebras
• Trincos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza rotineira com aplicação de produtos químicos adequa- 5 anos
dos tanto para as partes em alumínio quanto em vidro.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 300,00
Substituição de 10% anualmente
Substituição total: 5 anos
ITEM: ESPELHOS
DESCRIÇÃO
Foram instalados espelhos nos banheiros femininos, masculinos e administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Trincos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza dos espelhos dos banheiros deve ser realizada diaria- 3 anos
mente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00 m²
Substituição total: 3 anos
83
ITEM: TORNEIRAS
DESCRIÇÃO
São 12 torneiras instaladas nos banheiros masculinos, femininos e administração. Essas torneiras de pressão
para lavatório acabamento cromado diâmetro de ½ polegada ref 1190.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Folgas
• Quebras
• Solas desgastadas
• Vazamentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As torneiras dos equipamentos no Parque Apipucos deverão 2 anos
ser sempre avaliadas para que sejam evitados vazamentos. As
trocas das partes da torneira (solas) deverá ser feita assim que
for constatado o problema.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 100,00
Substituição de peças: 4 meses
Substituição total: 2 anos
ITEM: MICTÓRIOS
DESCRIÇÃO
Foram instalados nos banheiros de 4 mictórios todos de porcelana na cor branca.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza constante com a aplicação de produtos apropriados. 3 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 250,00
Substituição de 20% ao ano
Substituição total: 3 anos
84
ITEM: DESCARGAS
DESCRIÇÃO
Foram instaladas um total de 20 caixas de descarga de sobrepor (tubo alto de plástico) nos sanitários masculi-
nos, femininos e na administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Vazamentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Substituição das descargas. 15 dias
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 60,00
Substituição: 15 dias
ITEM: PIAS
DESCRIÇÃO
Nos banheiros foram instaladas 6 cubas em porcelana.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Arranhões
• Infiltrações
• Entupimentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza deverá ser realizada diariamente com a aplicação de 4 anos
soluções químicas apropriadas a porcelana.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00
Anualmente 20% deverão ser trocadas.
Substituição total: 4 anos
85
ITEM: CABOS DE AÇO
DESCRIÇÃO
No caramanchão foram feitas amarrações em cabo de aço para que sustentem a estrutura da cobertura. No
primeiro momento esta cobertura será de cana da Índia. São 1000 metros lineares.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Folgas
• Quebras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Avaliação anual dos cabos de aço. 20 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 5,18 m
Substituição total: 20 anos
86
ITEM: BOMBA DE ÁGUA
DESCRIÇÃO
A bomba de água 1/3 HP com acessórios que distribuirá água do reservatório para quiosques, banheiros e admi-
nistração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Defeitos de peças
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Identificação de possíveis problemas rotineiramente. 5 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 650,00
Substituição total: 5 anos
87
ITEM: RESERVATÓRIO INFERIOR
DESCRIÇÃO
São dois reservatórios inferiores com capacidade para acumular 12 e 25 m³ água.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltrações
• Sujeira em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Aplicação de produtos químicos para água. 20 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.000,00
Reparo da estrutura: 20 anos
ITEM: ILUMINAÇÃO
DESCRIÇÃO
Coluna troncoconica com altura de 5 metros e instalação de luminária decorativa modelo rubi fabricação Schre-
der com lâmpada vapor metálico de 150 w/4200k bilateral com tubos cerâmicos. O Parque de Apipucos possui
seus postes de iluminação todos de ferro e pintados na cor cinza grafite.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura
• Ferrugem
• Acessórios da luminária
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As colunas de iluminação do Parque Apipucos deverão ser pin- 20 anos
tadas anualmente o que permitirá a maior durabilidade da es-
trutura de ferro. As peças de iluminação agregadas à coluna tem
uma durabilidade estimada em 2 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 7.800,00
Pintura: anual
Substituição de acessórios: 2 anos
Substituição total: 20 anos
ITEM: ACESSÓRIOS ELÉTRICOS
DESCRIÇÃO
Eletrodutos, interruptores, caixas de medição, dijuntores, fusíveis entre outros
PONTOS DE ATENÇÃO
• Queimar
• Desgastes em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A substituição de acessórios elétricos deve ser realizada assim 1 ano
que sejam identificados problemas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 700,00
Substituição total: 1 ano
88
ITEM: PLACAS DE SINALIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
As placas de sinalização são feitas de alumínio com pintura automotiva e suportes em toras de eucalipto enver-
nizadas fixadas em base de ferro pintada. O texto aplicado em vinil de alta durabilidade Gold Max.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgaste da pintura
• Machucões na placa
• Arranhões na placa
• Toras de eucalipto desgastadas
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As placas de sinalização deverão ser pintadas e suas toras en- 5 anos
vernizadas anualmente. Os pequenos reparos também devem
ser realizados nesse período. A substituição total é estimada em
5 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 5.000,00
Pintura, aplicação de verniz e pequenos reparos: anualmente
Substituição das toras de eucalipto: 2 anos
Substituição total: 5 anos
ITEM: TELHA
DESCRIÇÃO
As telhas dos quiosques, dos banheiros e da administração é todo de telha de aço com pintura eletrostática na
cor branca. É uma cobertura de 6x6 metros de cada instalação.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgaste da pintura
• Machucões
• Rasgos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Pintura deve ser realizada anualmente e troca da telha assim 10 anos
que forem identificados problemas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição: 10 anos
ITEM: TETO
DESCRIÇÃO
O revestimento do teto é feito por placas EPS.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltrações
• Quebras
• Desprendimento
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As paredes deverão ser pintadas e emassadas aproximada- 4 anos
mente 25% de seu total anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 35,00
Substituição de 10% ao ano.
Substituição total: 4 anos
90
ITEM: PÍER
DESCRIÇÃO
A base da estrutura do píer é feita de concreto, onde parte ficará submersa na água do Rio Capibaribe.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes do concreto
• Acumulação de sedimentos na estrutura
• Estrutura de aço com ferrugem.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As estruturas de concreto deverão passar por pequenas visto- 15 anos
rias e reparos a cada 2 anos. E a estrutura como um todo tem
uma vida útil estimada em 15 anos, sua substituição deverá pas-
sar pelo processo de demolição e posteriormente reconstrução.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 350,00 m³
Substituição total: 4 anos
500,00/unid x 3 =
1.500,00
Custo Total:
R$ 64.445,52
92
5. PARQUE CAIARA
5.1. O Projeto do Parque Caiara Capibaribe. O Parque Caiara é definido como Parque
Urbano que, conforme o Parágrafo 2º do Artigo 125 do
E
ste projeto prevê a renovação da infraestrutura Plano Diretor do Recife é enquadrado como Unidade
existente, com intervenção em toda a área do de Equilíbrio Ambiental. Sua área é de 41.407.42m².
parque, desde os seus passeios e vegetação O projeto para o parque do Caiara possui um pro-
existente, bem como a aquisição de equipamentos grama voltado para as atividades esportivas de ca-
e mobiliário urbano. No projeto está previsto ainda a ráter oficial, bem como, atividades complementares
criação de um Centro de Esporte e Lazer, que foi pla- inerentes a qualquer parque. O projeto arquitetônico
nejado para ser coordenado pela Diretoria de Espor- considerou apenas referências básicas de algumas
tes da Secretaria Municipal de Educação, que mantém locações preexistentes, porém todo o programa como
uma forte interação com as comunidades do entorno. edificações, passeios e atividades específicas foram
Em parte da área originalmente destinada ao Par- reorganizadas em termo de concepção, dimensiona-
que do Caiara está prevista a construção e implanta- mento e implantação.
ção do Projeto da Refinaria Multicultural, um espaço A elaboração do Projeto levou em consideração
de formação, produção e difusão cultural que faz parte três fatores principais: a ocupação do local e o proces-
de uma rede de refinarias a ser implantada em todas so de evolução urbana do entorno; o resgate da dinâ-
as Regiões Político Administrativo (RPA) da cidade. mica perdida através do Centro de Esporte e Lazer;
O Parque Caiara está localizado na Região Políti- e a integração das atividades esportivas e culturas
ca Administrativa 04, nas imediações dos bairros do através da Refinaria Multicultural, conforme pode ser
Cordeiro e Iputinga, situado na margem direita do Rio visto na Figura 5.1. abaixo.
93
Figura 5.1: Elementos do Traçado do Projeto do Parque Caiara
Parque Caiara
1. GUARITA
2. ESTACIONAMENTO
3. BICICLETÁRIO
4. PASSEIO
5. ACADEMIA DA CIDADE
6. PISTA DE COOPER
7. CAMPO DE FUTEBOL
8. PISTA DE ATLETISMO
9. QUADRAS POLIESPORTIVAS
10. PISTA DE SKATE
11. ROSA DOS VENTOS
12. QUIOSQUE
13. CAIXA D’ÁGUA
14. DECK
15. ADMINISTRAÇÃO
16. ARQUIBANCADA
17. VESTIÁRIOS
18. ÁREA DE BRINQUEDOS
19. BANCO
20. QUIOSQUES
94 21. XADREZ GIGANTE
5.2. Missão, Visão de Futuro, Negócios e Público • Atividade física e esportiva de qualidade;
Alvo Prioritário • Desenvolver projetos de esportes, lazer e cul-
tura buscando mecanismos de autossuficiên-
Para o Parque Caiara foram definidos a seguinte cia e sustentabilidade;
missão, visão do futuro e negócios: • Comercialização de artesanatos e suvenires do
parque (réplicas, camisas, bonés e outros);
a) Missão: • Captar recursos e elaborar projetos de coo-
Promover a qualidade de vida através do perativismo e associativismo gerando traba-
desenvolvimento da prática de esportes, da lho e renda para sustentabilidade do parque; e
atenção à saúde e da execução de atividades • Propaganda para adotar as atividades e pro-
culturais cuidando das pessoas e do meio jetos do parque.
ambiente.
d) Público Alvo Prioritário:
b) Visão de Futuro: Crianças, jovens e at;etas de diversas modalida-
Ser tornar a grande referência na preparação de des esportivas (olímpicas e paraolímpicas), idosos
atletas, revelando talentos para o mundo. e turistas em geral.
a) Diretrizes Estratégicas:
Normas
Disciplinar e regular o uso dos espaços e equipamentos existentes nos parques.
de Uso
Garantir a permanente partici- Realizar atividades junto com Promover práticas de preser-
pação e integração com a co- parceiros públicos e privados de vação e proteção ao meio am-
munidade do entorno. cidadania e inclusão social nas biente nos parques .
comunidades do entorno .
Estabelecer metas e sistemá- Garantir à gestão participativa Potencializar o uso coletivo das
tica de acompanhamento de dos paques com as comunida- margens do rio.
resultados. des do entorno.
Captar recursos para implemen- Ampliar o acesso da população Desenvolver ações de preser-
tação de projetos e atividades à serviços essenciais de cada vação e conservação do meio
de promoção a saúde, esporti- um dos parques. ambiente e do desenvolvimento
vas e de educação ambiental . sustentável.
Buscar parcerias com a iniciativa Desenvolver diferentes ativida- Reduzir a degradação ambiental
pública e privada na promoção des de integração e participação dos canais, do Açude de Apipu-
de eventos culturais, espor- popular na tomada de decisões cos e do Rio Capibaribe.
tivos e de proteção ao meio- referentes aos parques.
-ambiente.
96
5.4. Macroações Estratégicas para o Entorno do Parque
Inibindo a Feira do Troca, que ocorre todos os finais de semana na frente do Parque (Avenida Maurício de
Nassau);
Retirando o estábulo com criação de animais de grande porte existente na frente do Parque na Via Lindeira II.
Visitas monitoradas;
Capacitação de jovens em escultura e artes plásticas.
97
Figura 5.3. Zoneamento do Parque Caiara
5.5. Zoneamento dos Parques do Projeto o zoneamento dos Parques Apipucos, Caiara e Santa-
Capibaribe Melhor na, que será apresentada a seguir.
Considerando as questões de classificação de ca- 5.5.1. Zoneamento e Usos Propostos para o Parque Caiara
tegorias dos parques, o zoneamento geral, os usos e
objetivos dos Parques do Projeto Capibaribe Melhor O Parque Caiara é definido como Parque Urbano que,
foram definidas em conjuntos com os técnicos da conforme o inciso 2º do Artigo 125 do Plano Diretor do
UGP/Projeto Capibaribe Melhor, das Secretarias Mu- Recife é enquadrado como Unidade de Equilíbrio Am-
nicipais de Meio Ambiente, Esportes, Turismo e Saúde biental. Seus elementos marcantes são:
98
Parque Caiara
Artigo 8º - Perderá o mandato automaticamente Artigo 10 - Fica vedado qualquer tipo de remune-
o Conselheiro que deixar de comparecer sem justi- ração aos membros do Conselho Gestor do Parque
ficativa documental, a 03 (três) reuniões ordinárias Caiara, cujas atividades são consideradas como ser-
consecutivas ou a 06 (seis) intercaladas no período viço de relevância pública.
de um ano.
Capítulo VI - Disposições Gerais
I. A perda do mandato será declarada pelo
Plenário do Conselho Gestor, por decisão Artigo 11 - Os casos omissos e as dúvidas surgidas
de maioria simples (cinqüenta por cento na aplicação do presente Regimento Interno deverão
mais um) dos seus membros, comunicando ser dirimidos em assembléia ordinária do Conselho
a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestor do Parque Caiara, observando-se o Artigo 12.
para tomada das providências necessárias
à sua substituição na forma da legislação Artigo 12 - O presente Regimento Interno
vigente; entrará em vigor na data de sua publicação, só
II. No desligamento do Titular, o 1º (primeiro) su- podendo ser modificado com aprovação de 2/3
plente de acordo com a ordem de classifica- (dois terços) dos membros do Conselho Gestor
ção, o substituirá; do Parque.
107
5.7. Programas Propostos
Programa de Gestão
Objetivo: Garantir o funcionamento de todas as atividades de gestão do Parque Caiara, através da organização e
controle administrativo, compreendendo atividades voltadas à administração, manutenção e fiscalização da qua-
lidade ambiental.
Duração: Permanente.
PROJETOS / ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCERIAS
1. Acompanhar a execução das ações pre-
vistas no Plano de Gestão, elaborando es-
Instituição executora do SEMAM/Recife, EMLURB,
tratégias para sua implantação.
Plano de Gestão Universidades e Outros
2. Avaliar anualmente a implementação do
Plano de Gestão.
Objetivo: Garantir a proteção ambiental do Parque Caiara, através da fiscalização integrada entre os órgãos am-
bientais, nas diversas esferas.
Duração: Permanente.
Objetivo: Prestar e ampliar os serviços sociais relacionados aos direitos e a saúde do trabalhador, para as comu-
nidades do entorno dos parques em forma de Mutirão de Cidadania e Mutirão da Sáude
Duração: 1 vez por semestre.
111
Programa Parque Cultural
Objetivo: Valorizar as manifestações culturais existentes no entornos dos parques e criar calendário com progra-
mação cultural mensal, com vistas atrais visitantes e turistas.
Duração: Permanente.
Objetivo: Visa o desenvolvimento social local, através de ações caráter sócio-educativo e cultural; da integração e
resgate da cultura familiar; da realização do civil voluntário e da promoção do protagonismo juvenil.
Duração: Permanente.
113
ITEM: PISO PISTA DE ATLETISMO
DESCRIÇÃO
Pista de atletismo de alta performance com área igual a 4.600,00m². Execução de piso esportivo moldado “in
loco”. Grânulos de borracha SBR aglomerados com resina de poliuretano, POLYTAN WS de 13mm, de alta re-
sistência sem juntas ou emendas, inclusive demarcação das raias e escalonamento da pista, de acordo com as
regras e normas internacionais de atletismo.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Rachaduras
• Execução da obra fora das especificações.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza se dará de acordo com as normas estabelecidas para 10 anos
esse tipo de piso. Essas normas deverão ser disponibilizadas
pelo fornecedor da pista de atletismo.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85 por m²
Reparo: 5 anos repor aproximadamente 20% da área construída.
115
ITEM: BARRAS DE FERRO – BICICLETÁRIO
DESCRIÇÃO
As barras de ferro instaladas na entrada do parque serão utilizadas como estacionamento para bicicletas. Este
suporte para bicicletas é feito em chapa metálica galvanizada com pintura na cor cinza.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura deverá ser feita anualmente e a substituição parcial de 10 anos
10% da área por ano.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00 por m
Pintura: anualmente
Substituição de 10% da área
Substituição total: 10 anos
116
ITEM: ALAMBRADO
DESCRIÇÃO
O alambrado é todo feito por malha e tubo galvanizado pintados na cor verde e envolverá as três quadras polies-
portivas e também o campo de futebol.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos do alambrado.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura e a substituição de aproximadamente 20% da área 5 anos
deverão ser feitas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição de 20% da área: anualmente
Substituição total: 5 anos
117
ITEM: PISTA DE SKATE
DESCRIÇÃO
A pista e a rampa de skate possuem dimensões oficiais e formato compatível com as necessidades de mano-
bras dos atletas. O piso e as rampas foram construídos em concreto pigmentado Bayferroz.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Desagregação (as juntas de dilatação devem ter sido adequadamente instaladas)
• Falhas construtivas que propiciam o surgimento de vegetação pela não remoção adequada da cama-
da superficial do solo e a correta compactação.
• Rachaduras
• Execução da obra fora das especificações da ABNT. A empresa construtora deve fazer o reparo duran-
te os 5 anos de garantia dos serviços.
• Sujeira causada por chicletes colados no chão.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A varrição diariamente e a retirada de vegetação deverá ocorrer 10 anos
bimestralmente. A limpeza para remoção de chicletes e outros
tipos de sujeiras no chão deverá se dar anualmente com a utili-
zação de reagentes químicos apropriados.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85,00 por m²
Limpeza: diária
Remoção de resíduos no piso: anualmente
Retirada de vegetação: bimestralmente
Reparo: 5 anos repor aproximadamente 10% da área construída.
118
ITEM: GUARDA CORPO – PISTA DE SKATE
DESCRIÇÃO
O guarda-corpo é feito em concreto pigmentado bayferrox vermelho com cimento claro.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Desagregação (as juntas de dilatação devem ter sido adequadamente instaladas)
• Falhas construtivas.
• Rachaduras
• Execução da obra fora das especificações da ABNT. A empresa construtora deve fazer o reparo duran-
te os 5 anos de garantia dos serviços.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza deverá ser realizada diariamente. 20 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85,00 por m²
Limpeza: diária
Reparo: 5 anos repor aproximadamente 10% da área construída.
ITEM: CARAMANCHÃO
DESCRIÇÃO
O Parque Caiara possui um Caramanchão de 115,4 metros próximo a borda do Rio Capibaribe. Feito de madeira
de eucalipto enclavado e aplicado verniz .
PONTOS DE ATENÇÃO
• Madeiras do piso soltas
• Madeiras do piso quebradas
• Verniz desgastado
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza com a utilização de produtos adequados à aplicação 10 anos
em madeira envernizada. Aplicação de verniz anualmente e
substituição de 10% da área total da madeira.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.500,00 por m²
Aplicação de verniz: anualmente
Substituição parcial: 10% da área anualmente
119
Substituição total: 10 anos
ITEM: COBERTURA DA ENTRADA
DESCRIÇÃO
O Parque Caiara possui um Caramanchão de 115,4 metros próximo a borda do Rio Capibaribe. Feito de madeira
de eucalipto enclavado e aplicado verniz .
PONTOS DE ATENÇÃO
• Madeiras do piso soltas
• Madeiras do piso quebradas
• Verniz desgastado
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza com a utilização de produtos adequados à aplicação 10 anos
em madeira envernizada. Aplicação de verniz anualmente e
substituição de 10% da área total da madeira.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.500,00 por m²
Aplicação de verniz: anualmente
Substituição parcial: 10% da área anualmente
Substituição total: 10 anos
120
ITEM: CERÂMICAS – PAREDES
DESCRIÇÃO
As paredes possuem revestimento cerâmico do tipo A 10 x10 nos quiosques, banheiros, depósitos, administra-
ção e vestiário.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Riscadas
• Soltas
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza das cerâmicas do piso deve ser feita semanalmente 10 anos
com aplicação de produtos químicos apropriados. A substituição
de partes quebradas/desgastadas deverá ser realizada assim
que forem identificados. A substituição total deverá ser realizada
em aproximadamente 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 50,00 m²
Substituição total: 10 anos
121
ITEM: PORTAS
DESCRIÇÃO
As portas da administração, vestiário e depósitos são portas de giro semi-oca e grade em madeira emassada e
também portas de giro em compensado revestido em fórmica.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Arranhões
• Quebras
• Empenos
• Sujeira em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza rotineira com aplicação de produtos químicos adequa- 5 anos
dos para conservação e troca de 10% a cada dois anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 300,00
Substituição de 10%: 2 anos
Substituição total: 5 anos
ITEM: LAJE
DESCRIÇÃO
A administração, os depósitos e vestiários possuem laje plana impermeabilizada, em concreto aparente inclina-
ção i = 2%, moldada em loco.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltrações
• Rachaduras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A laje deverá passar por vistorias sistemáticas para que possa 20 anos
ser identificados possíveis problemas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 2.000,00 m³
Substituição de 10%: 5 anos
Substituição total: 20 anos
122
ITEM: ARQUIBANCADAS
DESCRIÇÃO
As arquibancadas foram construídas em concreto pré-moldado com acabamento em resina acrílica com resina
acrílica espessura de 8 cm com acabamento aboloado. As arquibancadas possuem 4 degraus e 1 patamar.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da base
• Ferrugem nas estruturas de aço.
• Rachaduras
• Quebras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A arquibancada deverá passar por varredura diária e vistoria 20 anos
para avaliação de sua estrutura a cada 2 anos. Em 5 anos, deve-
rá passar por pequenos reparos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m²
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 20 anos
ITEM: COBOGÓ
DESCRIÇÃO
Cobogó cerâmico.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Soltas
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
O cobogó deverá passar por pequenos reparos a cada 5 anos. A 20 anos
limpeza deverá ocorrer mensalmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 110,00 por m²
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 20 anos
ITEM: DIVISÓRIAS
DESCRIÇÃO
As divisórias da administração e vestiário são de placas pré-moldadas de concreto aparente.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As divisórias deverão passar por vistoria para avaliação de sua 20 anos
estrutura a cada 2 anos. Em 5 anos, deverá passar por peque-
nos reparos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 38,00 por m²
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 20 anos
123
ITEM: PROJETOR
DESCRIÇÃO
Projetores com lâmpadas vapor metálico de 400W e 250W, reator alto fator de potência e demais acessórios.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As trocas das lâmpadas e acessórios que não estejam mais 5 anos
funcionando deverão ser realizadas assim que o problema for
identificado.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Substituição: 5 anos
ITEM: LIXEIRAS
DESCRIÇÃO
Lixeira de polietileno de alta densidade na cor vermelha 1160x430mm com suporte em tubo de aço galvanizado
para 50L. Serão instaladas 7 lixeiras em polietileno tipo papeleira 50 litros acopladas nos postes de iluminação
cada uma a 100 m.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra das lixeiras
• Volume de lixo acima do adequado
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
O lixo deverá ser recolhido diariamente entretanto, aproximada- 2 anos
mente 25% das lixeiras deverão ser trocadas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 250,00
Substituição: 1 ano de aproximadamente 25% das lixeiras
ITEM: LIXO
DESCRIÇÃO
O lixo será concentrado em um espaço feito em piso cimentado e paredes revestidas internamente com azulejo
classe A 15x15 cm na cor branca, assentados com pasta de cimento, sobre emboço pronto.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Riscos
• Desgastes em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza do reservatório do lixo deverá ser realizada imprete- 10 anos
rivelmente diariamente com a aplicação de produtos químicos.
A troca de 30% dos azulejos deverá ser feita a cada 4 anos. A
substituição de partes quebradas deverá ser realizada assim
que forem identificados. A substituição total deverá ser realizada
em aproximadamente 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 50,00 m²
Substituição total: 10 anos
124
ITEM: BANCOS
DESCRIÇÃO
Os bancos no Parque Caiara possuem sua base feita em concreto, com pintura em verniz transparente e assento
em toras de eucalipto.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da base de concreto – quebras e rachaduras
• Toras de eucalipto soltas, quebradas, rachadas.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As toras e a base de concreto deverão ser trocadas assim que 3 anos
surgirem os primeiros problemas. As toras de eucalipto deverão
ser envernizadas uma vez ao ano.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Aplicação de verniz nas toras de eucalipto: anualmente
Substituição: 3 anos
125
ITEM: PISO – PARQUE INFANTIL
DESCRIÇÃO
O piso do playground consiste numa caixa de areia lavada.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Perda da areia
• Resíduos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Reposição da areia lavada na caixa. A retirada de resíduos depo- 15 dias
sitados inadequadamente deverá ser feita diariamente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 80,00 por m²
Substituição: quinzenal
126
ITEM: PRATELEIRAS
DESCRIÇÃO
As prateleiras do vestiário e dos depósitos são pré-moldadas em concreto aparente e proteção em resina acríli-
ca.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As prateleiras deverão passar por limpeza diária com o objetivo 10 anos
de evitar o acúmulo de poeira e demais resíduos. Em 5 anos,
deverá passar por pequenos reparos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 60,00 por m
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 10 anos
127
ITEM: BANCADA E BANCO VESTIÁRIO
DESCRIÇÃO
Bancada e banco do vestiário são pré-moldados em concreto aparente com acabamento em verniz acrílico.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes do verniz
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A bancada e o banco do vestiário deverão passar anualmente 10 anos
por aplicação de verniz. Pequenos reparos na estrutura da ban-
cada deverão ser feitos a cada 5 anos e a completa substituição
em 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 65,00 por m²
Aplicação de verniz: anualmente
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 10 anos
ITEM: ESPELHOS
DESCRIÇÃO
Foram instalados espelhos nos vestiários e banheiros do Parque Caiara.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Trincos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza dos espelhos dos banheiros deve ser realizada diaria- 3 anos
mente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00 m²
Substituição total: 3 anos
ITEM: TORNEIRAS
DESCRIÇÃO
São 14 torneiras instaladas nos banheiros, vestiário, administração. São todas torneiras de pressão para lavató-
rio, com acabamento cromado, diâmetro de 1/2 pol., ref. 1190 DL.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Folgas
• Quebras
• Solas desgastadas
• Vazamentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As torneiras dos equipamentos no Parque Apipucos deverão 2 anos
ser sempre avaliadas para que sejam evitados vazamentos. As
trocas das partes da torneira (solas) deverão ser feitas assim
que for constatado o problema.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 100,00
Substituição de peças: 4 meses
Substituição total: 2 anos
128
ITEM: BACIAS SANITÁRIAS
DESCRIÇÃO
Foram instalados nos banheiros femininos, masculinos, vestiário, administração um total de 32 bacias sanitárias
de porcelana na cor branca.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza constante com a aplicação de produtos apropriados. 3 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00
Substituição de 20% ao ano
Substituição total: 3 anos
ITEM: MICTÓRIOS
DESCRIÇÃO
Foram instalados 12 mictórios sifonado para parede de louça branca.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza constante com a aplicação de produtos apropriados. 3 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 250,00
Substituição de 20% ao ano
Substituição total: 3 anos
ITEM: DESCARGAS
DESCRIÇÃO
Foram instaladas um total de32 caixas de descarga de sobrepor (tubo alto de plástico) nos sanitários masculi-
nos, femininos, administração e vestiário.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Vazamentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Substituição das descargas. 15 dias
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 60,00
Substituição: 15 dias
129
ITEM: PIAS
DESCRIÇÃO
Serão cubas de porcelana instaladas nos banheiros masculino, feminino, vestiário e administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Arranhões
• Infiltrações
• Entupimentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza deverá ser realizada diariamente com a aplicação de 4 anos
soluções químicas apropriadas a porcelana.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00
Anualmente 20% deverão ser trocadas.
Substituição total: 4 anos
130
ITEM: ILUMINAÇÃO
DESCRIÇÃO
Coluna troncoconica com altura de 5 metros e instalação de luminária decorativa modelo rubi fabricação Schre-
der com lâmpada vapor metálico de 150 w/4200k bilateral com tubos cerâmicos. O Parque de Caiara possui
seus postes de iluminação todos de ferro e pintados na cor cinza grafite.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura
• Ferrugem
• Acessórios da luminária
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As colunas de iluminação do Parque Apipucos deverão ser pin- 20 anos
tadas anualmente o que permitirá a maior durabilidade da es-
trutura de ferro. As peças de iluminação agregadas à coluna tem
uma durabilidade estimada em 2 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 7.800,00
Pintura: anual
Substituição de acessórios: 2 anos
Substituição total: 20 anos
ITEM: TRAVE
DESCRIÇÃO
As traves das quadras poliesportivas e campos são feitas de ferro (tubo galvanizado) e na cor branca.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgaste da pintura
• Depredação do equipamento de um modo geral
• Ferrugem
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura deverá ser realizada anualmente. 5 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 2.500,00
Limpeza: 1 ano
Reparo da estrutura: 5 anos
131
ITEM: TABELA DE BASQUETE
DESCRIÇÃO
Nas quadras poliesportivas do Parque Caiara foram instaladas tabelas para basquete (oficial), ref.420 com Aro
para tabela ref.422.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgaste da pintura
• Depredação do equipamento de um modo geral
• Ferrugem nas barras de sustentação.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura deverá ser realizada anualmente. 5 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.800,00
Limpeza: 1 ano
Reparo da estrutura: 5 anos
132
ITEM: ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
DESCRIÇÃO
Válvulas, boias, registros de gavetas, tubos, conexões, ralos entre outros.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra
• Entupimentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As quebras e entupimentos rotineiros demandam a troca com- 1 ano
pleta de peças hidráulicas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 300,00
Substituição total: 1 ano
ITEM: LUMINÁRIA
DESCRIÇÃO
Luminária de sobrepor com corpo em chapa de alumínio, refletor em alumínio anodizado, difusor em vidro
transparente temperado, equipada com duas lâmpadas fluorescente tubular de 32W, ref. C 2336, fab. Lustres
Projetos
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra do vidro
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos que a compõe desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As trocas das lâmpadas e acessórios que não estejam mais 10 anos
funcionando deverão ser realizadas assim que o problema for
identificado. A luminária terá sua troca programada para cada 10
anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00
Substituição: 10 anos
133
ITEM: PLACAS DE SINALIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
As placas de sinalização são feitas de alumínio com pintura automotiva e suportes em toras de eucalipto enver-
nizadas fixadas em base de ferro pintada. O texto aplicado em vinil de alta durabilidade Gold Max.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgaste da pintura
• Machucões na placa
• Arranhões na placa
• Toras de eucalipto desgastadas
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As placas de sinalização deverão ser pintadas e suas toras en- 5 anos
vernizadas anualmente. Os pequenos reparos também devem
ser realizados nesse período. A substituição total é estimada em
5 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 5.000,00
Pintura, aplicação de verniz e pequenos reparos: anualmente
Substituição das toras de eucalipto: 2 anos
Substituição total: 5 anos
ITEM: CHUVEIROS
DESCRIÇÃO
Foram instalados nos vestiários do Parque Caiara chuveiros de metal, diam. 1/2 pol.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Ferrugem
• Entupimentos
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Os chuveiros deverão ser substituídos 20% com um ano. E em 2 2 anos
anos serão completamente trocados.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85,00
Substituição de aproximadamente 20% ao ano.
Substituição total: 2 anos
134
ORIENTAÇÕES DE REGA E PODA
Custo total:
R$ 72.918,28
135
6. PARQUE SANTANA
6.1. O Projeto do Parque Santana sidades locais, de acordo com as alterações sofridas
ao longo do processo de elaboração do Projeto Capi-
O
Parque Santana está sendo requalificado e baribe Melhor.
suas dimensões estão sendo duplicadas, bem O Projeto tem como objetivo principal ampliar o
como incrementado com uma arena para a parque existente (atualmente com uma área em torno
prática de esportes radicais. Está localizado nas ime- de 26.000m²) que passará (com a expansão) a ocu-
diações dos bairros de Santana,Poço da Panela, Casa par aproximadamente 63.000m². Também pretende
Forte, Torre e Cordeiro, na Região Político Administra- dotar a área resultante com elementos complemen-
tiva 03, situado na margem esquerda do Rio Capiba- tares, criando novos espaços de contemplação e la-
ribe, próximo à BR-101. O Parque Santana é definido zer recreativo que requalifiquem as margens do Rio
como Parque Urbano enquadrado como Unidade de Capibaribe, a exemplo da Arena de Esportes Radicais
Equilíbrio Ambiental, conforme o 2º do Artigo 125 do e de outra área estruturada para a prática de esportes
Plano Diretor do Recife. e exercícios físicos.
A ampliação do Parque Santana já possuía projeto A elaboração do Projeto levou em consideração
básico desenvolvido pela Prefeitura do Recife o qual três fatores principais: a ocupação do local e o proces-
foi atualizado, complementado e devidamente ade- so de evolução urbana do entorno; espaços de con-
quado, para atender às diretrizes da Prefeitura e do templação e lazer recreativo; e conexão intermodal,
Banco Mundial, bem como para se ajustar às neces- conforme pode ser visto na Figura 6.1. abaixo.
136
O Projeto de Navegabilidade do Rio Capibari- A estrutura de apoio do passeio é feita em estacas
be previsto para ser executado pelo Governo do de concreto, moduladas, respeitando as condições e
Estado de Pernambuco, contempla a implantação os limites impostos pela geografia local. Sobre a es-
de um terminal intermodal, contendo a estação de trutura, peças em madeira tratadas definem o pas-
navegabilidade e terminal de ônibus no Parque de seio/cooper sobre o rio, onde o uso de cores, distin-
Santana. Considerando essa possibilidade o tra- gue o passeio do cooper e das áreas de permanência.
tamento das margens do Capibaribe no trecho do A iluminação é feita por postes que ressal-
parque já ampliado prevê a continuidade do pas- tam as características do lugar, como a presença
seio da borda com o píer, que irá facilitar a conexão marcante do mangue, do passeio/cooper, ofere-
entre os bairros do entorno, através do transporte cendo novos ambientes de contemplação.
fluvial centro-subúrbio.
O Parque de Santana é o mais completo possuindo pelo menos três usos principais.
São eles:
137
Figura 6.2: Planta Baixa do Parque Santana
a) Diretrizes Estratégicas:
Normas
Disciplinar e regular o uso dos espaços e equipamentos existentes nos parques.
de Uso
139
b) Objetivos Estratégicos
Garantir a permanente partici- Realizar atividades junto com Promover práticas de preserva-
pação e integração com a co- parceiros públicos e privados de ção e proteção ao meio ambien-
munidade do entorno. cidadania e inclusão social nas te nos parques .
comunidades do entorno .
Estabelecer metas e sistemá- Garantir à gestão participativa Potencializar o uso coletivo das
tica de acompanhamento de dos paques com as comunida- margens do rio.
resultados. des do entorno.
Captar recursos para implemen- Ampliar o acesso da população Desenvolver ações de preser-
tação de projetos e atividades de à serviços essenciais de cada vação e conservação do meio
promoção a saúde, esportivas e um dos parques. ambiente e do desenvolvimento
de educação ambiental . sustentável.
Buscar parcerias com a inicia- Desenvolver diferentes ativida- Reduzir a degradação ambiental
tiva pública e privada na pro- des de integração e participação dos canais, do Açude de Apipu-
moção de eventos culturais, popular na tomada de decisões cos e do Rio Capibaribe.
esportivos e de proteção ao referentes aos parques.
meio-ambiente.
140
6.4. Macroações Estratégicas para o Entorno do Parque
Pavimentação e drenagem da Rua lateral ao Parque, que dará acesso ao terminal intermodal;
Implantação, melhoria e manutenção dos passeios e calçadas;
Proibição imediata de circulação de motos, carroças e bicicletas na área do Parque e sua calçada;
Criar espaço de estacionamento para ônibus escolares e de turismo;
Ações de educação de trânsito, em parceria com Guarda Municipal e BPTRAN.
Incorporar ao parque e requalificar área conhecida como Cantinho dos Pássaros - próximo ao
Terminal do Ônibus de Estrada dos Remédios.
141
Figura 6.3. Zoneamento do Parque Santana
6.5. Zoneamento dos Parques do Projeto Para reforçar seus elementos marcantes as equipes
Capibaribe Melhor técnicas da Concremat e da Prefeitura do Recife deci-
diram elaborar um zoneamento especial, que se segue:
Considerando as questões de classificação de
categorias dos parques, o zoneamento geral, os a) Zona de Preservação A e Contemplação -
usos e os objetivos dos Parques do Projeto Capi- compreende a área do deck e ás áreas pró-
baribe Melhor foram definidos em conjunto com ximas ao Rio Capibaribe e as Praças Capiba-
os técnicos da UGP/Projeto Capibaribe Melhor, ribe e Jorge Goés, seu limite é a ciclovia. Tem
das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Es- como objetivo assegurar a sustentabilidade
portes, Turismo e Saúde. A seguir apresenta-se o dos recursos naturais. Seu uso segue o se-
zoneamento dos Parques Santana. guinte disciplinamento:
6.5.1. Zoneamento e Usos Propostos para o Parque 1. Proibição de práticas que danifiquem os habi-
Santana tats e que impeçam a regeneração natural dos
ecossistemas;
O Parque Santana é definido como Parque Urbano 2. Proibição de piqueniques;
que, conforme o inciso 2º do Artigo 125 do Plano Diretor 3. É permitida a contemplação da paisagem e
do Recife é enquadrado como Unidade de Equilíbrio Am- 4. É permitida a pesquisa cientifica.
biental. Seus elementos marcantes são:
Segundo categoria estabelecida o Parque Santa- b) Zona de Esportes e Lazer - tem como objetivo
142 na é classificado como esporte e lazer de porte médio. a prática de esportes e lazer, é composta pelos:
• Setor A - Arena de Esportes Radicais: com- to será de 7hs00min. às 12hs00min., das
preende a área pista de bicicross e o circuito 13hs00min. às 17hs00min. e das 18hs00min.
de skate. A pista de bicicross terá uso con- às 22hs00min. de terça a domingo.
trolado, com funcionamento de quarta a • Setor Passeio/Cooper: compreende a área
domingo das 06hs00min. às 11hs00min. e de passeio e cooper. Será exclusivo para ca-
das 14hs00min. às 21hs00min.. O usuário da minhadas e corridas, não sendo permitido o
pista de bicicross deve estar devidamente uso de carrinhos de bebê, bicicletas, patins
equipado com capacete, tênis, calça com- e patinetes nos horários de 5hs00min. às
prida ou bermuda com joelheiras, camisa de 9hs00min. e das 16hs00min. às 21hs00min..
manga comprida e luvas. Em dias de chuva Será proibida a presença de animais.
intensa terá seu uso proibido, e será proibida
a circulação no contra fluxo e parar em cima d) Zona Especial de Administração e Serviços
dos obstáculos. Crianças de 05 a 09 anos - tem como objetivo oferecer serviços aos
devem estar acompanhada dos pais. usuários e visitantes dos parques, é compos-
O circuito de skate terá uso liberado de se- ta pelo
gunda a sexta-feira das 07hs00min. às • Setor E - Setor Administrativo e de Suporte
21hs00min., sendo necessário observar as ao Usuário: compreende a área da guarita,
normas de segurança. Na realização de com- estacionamento, bicicletário, administração
petições e eventos patrocinados a Arena de e quiosques. A administração e a guarita
Esportes Radicais será fechada ao público ge- são de acesso exclusivo dos funcionários do
ral. parque. O estacionamento e bicicletário são
• Setor B - Desenvolvimento de Práticas Es- de uso exclusivo de visitantes e usuários
portivas: é composto de uma quadra polies- do parque. O estacionamento poderá ser
portiva, campo de futebol, vestiário e arqui- cobrado.
bancada. Seu uso é geral das 7hs00min. às
12hs00min., das 13hs00min. às 17hs00min. e). Zona Especial de Eventos - Tem como obje-
e das 18hs00min. às 22hs00min. de terça a tivo assegurar espaços adequados para reali-
domingo. Para esses espaços será neces- zação de eventos e manifestações culturais, é
sário agendamento prévio e seu uso é de 1h composta pelos seguintes setores:
(mínimo) e 3hs (máximo) p/dia, para escolas
(públicas e privadas), escolinhas e grupos de • Setor F - Alameda Central: compreende a
usuários. área do passeio geral e Praça Central. Seu uso
c). Zona Bosque - tem como objetivo a pre- será destinado a feirinhas de artesanato, ex-
servação ambiental, a contemplação da posições, desfiles e outros eventos. Terá uso
paisagem natural e a prática de esportes e controlado, com agendamento prévio, sendo
lazer, é composta pelos seguintes setores: permitidos no máximo quatro eventos p/se-
mana. Para realização dos eventos deverá ser
• Setor C - Academia da Saúde: compreende a observada a legislação e procedimentos em
área da Academia das Cidades - pavilhão, área vigor.
de ginástica e de exercícios aeróbicos. Seu
uso será programado, conforme coordenação f) Zona de Integração Santa Luzia/Santana -
da Secretaria Municipal de Saúde. Tem como objetivo integrar as diversas áreas
• Setor D - Esporte e Lazer: compreende a área e entorno do parque. No caso do Parque San-
da quadra de tênis, quadra poliesportiva e par- tana tem como função integrar as comunida-
que infantil. As quadras poliesportiva e de tênis des de Santana e Santa Luzia, caracterizado
terão seu uso programado, sendo necessário por um contraste social. É composta pelo
agendamento prévio com tempo máximo passeio central, cortando todo o parque até o
de permanência de 3hs. Seu funcionamen- pontilhão.
143
6.6. Regulamento Proposto para o Parque skate. A pista de bicicross terá uso controlado,
Santana com funcionamento de quarta a domingo das
06hs00min. às 11hs00min. e das 14hs00min.
Das Atribuições às 21hs00min., sendo proibido a circulação no
contra fluxo e parar em cima de obstáculos. O
Artigo 1º – Confere à Secretaria Municipal de Meio usuário da pista de bicicross deve estar devi-
Ambiente da Cidade do Recife, por meio do Órgão Gestor damente equipado com capacete, tênis, calça
(Diretoria de Parques e Praças - a ser criada) e do Con- comprida ou bermuda com joelheiras, camisa
selho Gestor do Parque santana fazer cumprir as regras de manga comprida e luvas. Em dias de chuva
e atribuições deste Decreto e dar outras providências. intensa a prática de skate e bicicross terá seu
uso proibido. Crianças de 05 a 09 anos devem
Do Zoneamento das Áreas do Parque estar acompanhada dos pais. O circuito de
skate terá uso liberado de segunda a sexta-
Artigo 2o – Em atendimento às diretrizes estabe- -feira das 07hs00min. às 21hs00min., sendo
lecidas no Plano de Gestão dos Parques do Projeto necessário observar as normas de segurança.
Capibaribe Melhor, visando o convívio harmonioso de Na realização de competições e eventos pa-
suas vocações, que reúne o desenvolvimento de um trocinados a Arena de Esportes Radicais será
pólo ambiental, o lazer contemplativo e a realização fechada ao público geral.
de eventos, o Parque Santana passa a ser dividido em • Setor B - Desenvolvimento de Práticas Es-
seis zonas, Zona de Preservação e Contemplação; portivas: é composto de uma quadra polies-
Zona de Esportes e Lazer; Zona Bosque; Zona Espe- portiva, campo de futebol, vestiário e arqui-
cial de Administração e Serviços; Zona Especial de bancada. Seu uso é geral das 7hs00min. às
Eventos e Zona de Integração Santa Luzia/Santana. 12hs00min., das 13hs00min. às 17hs00min. e
das 18hs00min. às 22hs00min. de domingo
Artigo 3º – Fica definido a Zona Preservação e a domingo. Para esses espaços será neces-
Contemplação com objetivo de assegurar a susten- sário agendamento prévio e seu uso é de 1h
tabilidade dos recursos naturais. Compreende a área (mínimo) e 3hs (máximo) p/dia, para escolas
do deck, as áreas próximas ao Rio Capibaribe e as (públicas e privadas), escolinhas e grupos de
Praças Capibaribe, Jorge Goés e Canto dos Pássaros, usuários.
seu limite é a ciclovia e seu uso segue o seguinte dis-
ciplinamento: Artigo 5º – Fica definida a Zona Bosque para a pre-
servação ambiental, a contemplação da paisagem na-
1. Proibição de práticas que danifiquem os habi- tural e prática de esporte e lazer.
tats e que impeçam a regeneração natural dos
ecossistemas; Parágrafo Primeiro: Integram a Zona Bosque:
2. Proibição de piqueniques e da prática de mer-
gulho; • Setor C - Academia da Saúde: compreende a
3. É permitida a contemplação da paisagem e área da Academia das Cidades - pavilhão, área
4. É permitida a pesquisa cientifica. de ginástica e de exercícios aeróbicos. Seu
uso será programado, conforme coordenação
Artigo 4º – Fica definido a Zona Esportes e Lazer da Secretaria Municipal de Saúde.
para a prática de atividades esportivas em diversas • Setor D - Esporte e Lazer: compreende a área
modalidades e lazer. da quadra de tênis, quadra poliesportiva e par-
que infantil. As quadras poliesportiva e de tênis
Parágrafo único: Integram a Zona Esportes e Lazer: terão seu uso programado, sendo necessário
agendamento prévio com tempo máximo
• Setor A - Arena de Esportes Radicais: com- de permanência de 3hs. Seu funcionamen-
preende a área pista de bicicross e o circuito de to será de 7hs00min. às 12hs00min., das
144
13hs00min. às 17hs00min. e das 18hs00min. as diversas áreas e entorno do parque. No caso do
às 22hs00min. de terça a domingo. Parque Santana tem como função integrar as comu-
• Setor Passeio/Cooper: compreende a área nidades de Santana e Santa Luzia, caracterizado por
de passeio e cooper. Será exclusivo para ca- um contraste social. É composta pelo passeio central,
minhadas e corridas, não sendo permitido o cortando todo o parque até o pontilhão.
uso de carrinhos de bebê, bicicletas, patins
e patinetes nos horários de 5hs00min. às Do Horário e Funcionamento
9hs00min. e das 16hs00min. às 21hs00min..
Será proibida a presença de animais. Artigo 9º – O ingresso ao Parque Santana é
franqueado ao público, diariamente, no horário das
Parágrafo Segundo: Será permitido na região in- 05hs00min. às 22hs00min., com acessos restritos às
terna da Zona Bosque a realização de piqueniques. suas áreas, de acordo com a localização dos setores,
Artigo 6º – Fica definida a Zona Especial de Admi- conforme zoneamento proposto nos Artigos 3º, 4º,
nistração e Serviços que tem como objetivo oferecer 5º, 6º, 7º e 8º.
serviços aos usuários e visitantes dos parques.
Parágrafo Primeiro: A Administração do Parque tem
Parágrafo único: Integra a Zona Especial de Admi- funcionamento diário das 06hs00min. às 22hs00min.,
nistração e Serviços: inclusive aos sábados, domingos e feriados.
Parágrafo Segundo: A critério da Administração
• Setor E - Setor Administrativo e de Suporte do Parque os horários fixados poderão sofrer alte-
ao Usuário: compreende a área da guarita, rações, por ocasião da realização de exposições, co-
estacionamento, bicicletário, administração memorações ou outros eventos que justifiquem essa
e quiosques. A administração e a guarita medida, desde que atendam ao regulamento para
são de acesso exclusivo dos funcionários eventos no Parque.
do parque. O estacionamento e o bicicle-
tário são de uso exclusivo de visitantes e Do Acesso de Veículos (Motocicletas e veículos de
usuários do parque. O estacionamento Pequeno Porte)
poderá ser cobrado.
Artigo 10 – É proibida a entrada de motocicletas e
Artigo 7º – Fica definida a Zona Especial de Even- veículos de pequeno porte no interior do Parque.
tos que tem como objetivo assegurar espaços ade-
quados para realização de eventos e manifestações Parágrafo Primeiro: A Administração do Parque
culturais. poderá emitir, solicitar ou recolher, a qualquer tempo
Parágrafo único: Integra a Zona Especial de Even- o credenciamento temporário para veículos de fun-
tos: cionários e prestadores de serviços que necessitem
ingressar no Parque.
• Setor F - Alameda Central: compreende a
área do passeio geral e Praça Central. Seu uso Artigo 11 – Cabe à Administração do Parque anali-
será destinado a feirinhas de artesanato, ex- sar e definir o melhor acesso a cada local, sendo que a
posições, desfiles e outros eventos. Terá uso velocidade máxima permitida é de 20 km/h com pis-
controlado, com agendamento prévio, sendo ca alerta e farol baixo ligados.
permitidos no máximo cinco eventos p/se-
mana. Para realização dos eventos deverá ser Artigo 12 – Fora dos horários e portões estabele-
observada a legislação e procedimentos em cidos no Artigo 9 o somente será permitido o ingresso
vigor. no Parque de:
Artigo 14 – O estacionamento de veículos é permi- Parágrafo Único: Fica proibido qualquer manejo
tido somente para usuários, visitantes e funcionários do das áreas verdes sem o expresso consentimento da
Parque no horário de seu funcionamento.
Administração do Parque.
Artigo 15 – É expressamente proibida a utilização
dos estacionamentos do Parque para usos estranhos
Da Limpeza, Higiene e Conservação do Parque
à sua função, ficando os responsáveis por tal infração
sujeitos as sanções previstas no Código Nacional de
Artigo 20 – A Administração do Parque Santana
Transito.
fiscalizará e orientará a empresa prestadora dos ser-
Artigo 16 – A Administração do Parque não se res- viços de limpeza/higiene e fiscalizará as necessida-
ponsabiliza por danos, furtos e roubos dos veículos e/ des e especificações para a conservação e manuten-
ou objetos deixados em seu interior. ção previstas nos contratos.
146
Parágrafo Único: A Organização Social seleciona- dos funcionários representantes da Administração
da para fazer a gestão do Parque Santana deverá co- e vigilância.
locar como requisito para os serviços terceirizados, a
contratação dos de mão de obra local, com prioridade Parágrafo Único: Todos os usuários do Parque te-
para os moradores do entorno, que estejam aptos a rão o fórum para questionamentos e discordâncias
exercerem a função. dos regulamentos e normas estabelecidos. As ques-
tões, dúvidas e sugestões serão recebidas, analisadas
Da Manutenção dos Quiosques e respondidas pelo Conselho Gestor do Parque San-
tana, através de formulário específico disponível na
Artigo 21 – Cabe aos responsáveis pelos quios- sede da Administração, e que deverá ser postado na
ques existentes no Parque: a limpeza, conservação e urna “Comunicação Direta com o Usuário e Amigo do
manutenção das partes internas e externas incluindo Parque”, colocada na entrada da sede da Administra-
pintura, esquadrias, vidros, telhados, e outras neces- ção.
sidades, devendo ser realizadas sempre que se mos-
trar necessário e sendo preciso a autorização da Ad- Artigo 27 – É vedado, a qualquer tempo:
ministração do Parque.
a. O ingresso ou permanência no Parque de
Artigo 22 – A manutenção das estruturas físicas, vendedores, camelôs, ambulantes, ou qual-
elétricas e hidráulicas necessárias à conservação e quer pessoa que pretenda ingressar no Par-
segurança física dos quiosques deverá atender às que para praticar comércio, excetuados os
normas e regulamentos do tombamento. credenciados pela Administração do Parque;
b. O ingresso ou permanência no Parque de ani-
Artigo 23 – Caso a manutenção não atenda aos mais de estimação;
padrões requeridos tecnicamente e previstos no ar- c. Danificar, colher frutos, subir e escrever nas
tigo anterior, a Administração do Parque solicitará o árvores do Parque;
cumprimento imediato dos serviços e obras neces- d. Quebrar, danificar, subtrair ou praticar qual-
sários à segurança e preservação dos quiosques sob quer ato de vandalismo com os bens públicos
pena dos responsáveis responderem às sanções pre- e municipais;
vistas nos contratos de concessão/permissão. e. Sujar, jogar, lançar galhos, detritos ou qual-
quer objeto nos espaços e alamedas;
Artigo 24 – É dever dos responsáveis pelos quios- f. Utilizar churrasqueiras, fogareiros, fogueiras,
ques a desinsetização, desratização e descupinização soltar balões, empinar pipas, queimar fogos
dos imóveis, com a orientação e fiscalização da Admi- de artifícios e qualquer outra atividade que
nistração do Parque, com vistorias semestrais do ór- possa colocar em risco a população do Par-
gão público competente. que, bem como sua flora e fauna;
g. Montagem de barracas, acampamentos ou
Artigo 25 – As despesas de utilidades públicas qualquer similar nas dependências do Parque;
prediais das unidades, decorrentes de consumo de h. Praticar esportes de qualquer modalidade
energia e outras são obrigações dos responsáveis fora das áreas especificadas e permitidas para
pelos quiosques, se utilizando o mecanismo de medi- tais atividades;
ção individual técnica dos consumos. i. Importunar de qualquer forma os usuários
freqüentadores, devendo adotar postura de
Do Público Usuário e Frequentador do Parque civilidade e educação para o adequado conví-
vio social;
Artigo 26 – Todos os usuários do Parque ficam j. Fazer uso de buzinas, alto falantes e outros
sujeitos a este Regulamento e às normas, instru- aparelhos de amplificação de som, sob pena
ções, orientações e determinações da Administra- de serem apreendidos pela fiscalização do
ção, devendo atender prontamente as solicitações Parque. Fica permitido a utilização de rádios,
147
gravadores portáteis e quaisquer outros apa- nea circulação do usuário com segurança ou em qual-
relhos de som, desde que sua utilização não quer outra dependência do Parque, assegurando-se
incomode aos demais usuários; o convívio harmonioso e civilizado de seus freqüen-
k. Desenvolver atividades em grupo e que pro- tadores.
voquem impactos e/ou perturbem o convívio
no Parque, sem comunicação e autorização da Artigo 34 – A prática de atividades esportivas fica
Administração do Parque; e autorizada somente nas dependências destinadas a
l. Desrespeitar ou desacatar as determinações e esse uso.
orientações dos funcionários e fiscais da Admi- Parágrafo Único: A prioridade é sempre do pedes-
nistração do Parque e da vigilância contratada. tre.
Artigo 28 – É dever de todos, usuários e presta- Artigo 35 – O trânsito de bicicletas fica restrito a
dores de serviços, zelar pelo patrimônio arquitetônico ciclovia existente, ou a caminho das mesmas, deven-
e ambiental do Parque. Qualquer dano ocasionado ao do ser limitada a velocidade ao máximo de 15 km/h,
bem público deverá ser prontamente recuperado pelo respeitando-se a sinalização existente e a orientação
infrator, devendo a equipe de segurança acionar as dos funcionários e fiscais autorizados ou da vigilância
autoridades competentes, cabendo aos autores o en- responsável pela segurança. A entrada da Jorge Go-
quadramento nas sanções previstas em Lei. mes de Sá deverá ser utilizada como prioridade para
acesso a ciclovia e a pista de cooper.
Artigo 29 – É proibido abandonar animais domés-
ticos e silvestres no Parque, bem como maltratá-los, Artigo 36 – O uso de skates, patins e bicicletas
conforme Lei Federal n 9.605/98, ficando a segu- BMX é permitido apenas na Arena de Esportes Radi-
rança do Parque autorizada a acionar as autoridades cais da Zona de Esportes e Lazer. Os usuários da pista
competentes e a Polícia Militar. de skate e bicicross devem observar as normas de
segurança e uso do local, estando os funcionários e
Artigo 30 – Fica expressamente proibida a entra- fiscais autorizados a solicitar a conduta correta.
da ou a permanência de pessoas portando armas de
fogo, armas brancas ou similar. Da Realização de Campeonatos Esportivos e de
Escolinhas
Artigo 31 – Fica expressamente proibido filmar ou
fotografar para fins publicitários ou comerciais, pan- Artigo 37 – A realização de campeonatos, tor-
fletar, colocar banners, faixas informativas, placas neios e escolinhas nas diversas modalidades espor-
ou similares nas dependências do Parque, a não ser tivas serão desenvolvidas sob a orientação do Centro
quando autorizado expressamente pela Administra- Esportivo e deverão ser agendadas. Seu horário de
ção, estando os funcionários e fiscais em serviço, au- funcionamento será de segunda a domingo, no horá-
torizados a solicitar a conduta correta. rio das 07hs00min. às 18hs00min..
Artigo 32 – Ficam expressamente proibidas ações Artigo 38 – A autorização para a entrada e perma-
promocionais de qualquer natureza, sejam elas co- nência de grupos de atletas, estudantes e outros será
merciais, políticas, religiosas, culturais e outras, de- de atribuição exclusiva da Administração do Parque, com
vendo todo e qualquer evento dessa espécie ser sub- prévia análise e avaliação do requerimento.
metido à apreciação da Administração do Parque e do
Conselho Gestor. Parágrafo Único: Todo e qualquer imprevisto que
venha ocorrer com estudantes será de inteira res-
Da Utilização das Áreas do Parque ponsabilidade da entidade requerente/coordenador
do campeonato, torneio e/ou escolinha. O acesso às
Artigo 33 – É expressamente proibida qualquer áreas do Parque somente será permitido com uso de
atividade que impeça ou prejudique a livre e espontâ- identificação da entidade promotora.
148
Da Utilização das Áreas Destinadas a Eventos Parágrafo Único: Para o adequado controle das
necessidades e impactos na rotina do Parque, as
Artigo 39 – Para a utilização das dependências permissionárias deverão apresentar anualmente o
do Parque Santana, os interessados deverão enviar calendário de eventos para a Administração e para o
requerimento de solicitação por escrito, com pelo Conselho Gestor, devendo proceder a sua atualiza-
menos 30 (trinta) dias de antecedência, devendo ção sempre que ocorrer qualquer modificação. A não
constar todos os detalhes do evento, sua finalidade, comunicação de uma eventual alteração e/ou modi-
data, horários de funcionamento, espaços requeridos ficação em determinado evento, pode ocasionar seu
e outros. Para a realização dos eventos, os interessa- cancelamento definitivo por parte da Administração
dos deverão recolher as taxas públicas conforme le- do Parque.
gislação, e cumprir as normas e procedimentos para
realização de eventos do Parque, fornecidos pela Ad- Artigo 43 – Todo evento deverá ter um sistema
ministração. de segurança, limpeza, conservação e manutenção
complementar ao do Parque. Será de inteira respon-
Parágrafo Único: O Parque Santana por sua vo- sabilidade da entidade promotora do evento a amplia-
cação dará prioridade para os eventos, atividades e ção e adequação do número de seguranças e vigilan-
ocorrências voltadas ao Esporte Radical, Meio Am- tes, serviço e atendimento a emergências médicas,
sistemas de comunicação, limpeza e higiene dos ba-
biente, Educação e Cultura. É atribuição da Adminis-
nheiros, faxineiros, insumos e materiais de limpeza,
tração do Parque e do Conselho Gestor, autorizar os
lixeiras e locação de caçambas para retirada do lixo,
eventos, podendo interferir nas propostas sempre
dimensionados de acordo com o porte do evento. De-
que julgar pertinente e útil para o Parque e sua popu-
mais necessidades não previstas neste artigo tam-
lação usuária.
bém são de responsabilidade da entidade promotora.
Artigo 40 – Qualquer instalação hidráulica, elétri-
Artigo 44 – Fica determinado que todo e qualquer
ca, locação de gerador, abastecimento de água com
assunto, tema ou ocorrências a serem propostos para
caminhões pipa nas áreas internas do Parque e outras
seu desenvolvimento nas dependências do Parque
necessidades correlatas para a realização do evento,
Santana e não abordados neste regulamento, deverão
serão custeada pelo promotor do mesmo, e devem
ser submetidos à apreciação da Secretaria Gestora dos
ser autorizadas, orientadas e fiscalizadas pela a Ad-
Parques, através de sua Administração e ao Conselho
ministração do Parque.
Gestor do Parque. Caso não se cumpra esta determi-
nação, qualquer atividade, ocorrência ou evento estará
Artigo 41 – Durante e ao término do evento, todos
expressamente vetada/proibida de vir a ser realizada.
os espaços utilizados serão vistoriados por técnicos
da Administração e em se verificando a ocorrência de
Artigo 45 – Toda e qualquer alteração, modifi-
qualquer dano ao patrimônio arquitetônico ou ambien-
cação, inclusão ou exclusão das regras constantes
tal, o mesmo deverá ser prontamente recuperado pela
desse regulamento deverão ser submetidas a Se-
entidade promotora do evento. Caso, seja impossível a
cretaria Gestora dos Parques, à Administração do
reparação do dano causado, serão aplicadas as sanções
Parque e ao Conselho Gestor do Parque Santana.
previstas no Termo de Responsabilidade, não isentando
o responsável danificador de vir a responder em outras
6.6.1. Regimento Interno Proposto para o Conselho
instâncias, pelos prejuízos causados ao patrimônio pú-
Gestor do Parque Santana
blico.
Artigo 7 º - A opção preferencial para a tomada de I. Zelar pelo pleno e total desenvolvimento das
decisão do Conselho é o consenso. atribuições do Conselho Gestor do Parque
Santana;
I. Não se chegando a um consenso quanto a alguma II. Estudar e relatar, nos prazos preestabelecidos,
deliberação será feita a votação da mesma; matérias que lhes forem distribuídas;
II. Nas reuniões do Conselho Gestor cada mem- III. Apreciar e deliberar sobre matérias submeti-
bro terá direito a um voto; das ao Conselho para votação;
III. O quorum mínimo para deliberação de qualquer IV. Apresentar moções ou proposições sobre
matéria de competência do Conselho Gestor os assuntos de interesse do Parque e/ou do
será de metade mais 01 (um) dos votos, desde meio ambiente;
que esteja presente a maioria simples de seus V. Requerer, por escrito, votação de matéria em
Conselheiros. regime de urgência;
IV. No caso do empate, em que não haja consen- VI. Acompanhar e verificar o funcionamento dos
so, haverá um plebiscito no prazo máximo de serviços do Parque;
30 dias corridos, cujo modus faciendi será de- VII. Desempenhar outras atividades necessárias
finido pelo Conselho Gestor. ao cumprimento do seu papel e ao funciona-
mento do Conselho.
Parágrafo Primeiro: Ao término de cada reunião
será feita nova convocação dos membros efetivos Artigo 10 - Fica vedado qualquer tipo de remune-
que deverá constar em ata. ração aos membros do Conselho Gestor do Parque
Parágrafo Segundo: Aqueles que não integrarem o Santana, cujas atividades são consideradas como
Conselho Gestor do Parque Santana terão apenas o serviço de relevância pública.
direito a ouvir, ressalvando-se os suplentes, que te-
rão direito a voz. Capítulo VI - Disposições Gerais
Programa de Gestão
Objetivo: Garantir o funcionamento de todas as atividades de gestão do Parque Santana, através da organiza-
ção e controle administrativo, compreendendo atividades voltadas à administração, manutenção e fiscalização
da qualidade ambiental.
Duração: Permanente.
152
Programa de Fiscalização e Controle Ambiental
Objetivo: Garantir a proteção ambiental do Parque Santana, através da fiscalização integrada entre os órgãos am-
bientais, nas diversas esferas.
Duração: Permanente.
153
Programa de Educação Ambiental e Comunicação
Subprograma: Educação Ambiental e Interpretação da Natureza
Objetivo: Desenvolver processo educativo através do contato com a natureza e divulgação de informações,
visando a sensibilização dos participantes e construção de valores pautados na conservação ambiental.
Duração: Permanente.
SEMAM/Recife, EMLURB,
SANEAR, ONGs, SEMAS/
1. Capacitar monitores ambientais que atuarão Comunidade local, universi-
PE, CPRH, Universidades,
nos projetos de Educação Ambiental; dades e escolas do entorno.
Institutos de Pesquisas, e
Empresas
2. Criar e implementar “calendário ecológico” dos
Parque de Santana para o desenvolvimento de Usuários do Parque, universi-
SEMAM/Recife
atividades de educação ambiental em datas co- dades e escolas do entorno.
memorativas relacionadas ao meio ambiente;
3. Eleger junto aos visitantes dos Parques um Usuários do Parque e escolas SEMAM/Recife e população
mascote ambiental para os parques; do entorno. local
4. Estimular o uso do Parque pelas escolas do
SEMAM/Recife e Secretaria
entorno, para o desenvolvimento de atividades Escolas do entorno
Municipal de Educação
ecológicas;
SEMAM/Recife, EMLURB,
5. Elaborar material educativo/informativo que SANEAR, ONGs, SEMAS/
potencialize o processo interativo e interpretativo Usuários do Parque PE, CPRH, Universidades,
do visitante com o Parque Institutos de Pesquisas, e
Empresas
6. Catalogar as espécies nativas da Mata Atlântica
SEMAM/Recife, ONGs, Uni-
presentes no Parque de Santana com placas de
Usuários do Parque, universi- versidades, Institutos de
identificação com os nomes científicos e popu-
dades e escolas do entorno. Pesquisas, e Empresas
lares das árvores, servindo, assim, de bosques
didáticos;
7. Promover encontros com educadores das es-
colas do entorno, a fim de organizar aulas ao ar SEMAM/Recife e Secretaria
Escolas do entorno
livre, para observação e reconhecimento de ele- Municipal de Educação
mentos da vegetação e da fauna;
8. Promover reuniões, campanhas e outras ativi- SEMAM/Recife, EMLURB,
dades com a comunidade de entorno e empresas SANEAR, ONGs, SEMAS/
Comunidades do entorno e
locais sobre os impactos ambientais provocados PE, CPRH, Universidades,
empresas locais
nos limites do Parque de Santana, a exemplo de Institutos de Pesquisas, e
poluição hídrica, deposição indevida de lixo; Empresas
9. Estimular o lazer contemplativo das paisagens
Usuários do Parque SEMAM/Recife
naturais do parque com foco no Rio Capibaribe;
10. Implantação de Escola de Jardinagem e Poda- Agentes públicos e Socieda- SEMAM/Recife, EMLURB,
ção; de Civil Autarquia SANEAR
11. Promover oficinas de reciclagem de resíduos Usuários do Parque, universi-
SEMAM/Recife, ONGs
gerados no parque. dades e escolas
SEMAM/Recife, SANEAR,
12. Promover a sensibilização sobre a racionaliza- ONGs, CPRH, Universida-
Usuários do Parque
ção do uso da água no parque; des, Institutos de Pesquisas
e COMPESA.
154
Programa de Conservação Ambiental
Objetivo: Garantir a qualidade ambiental dos Parques Santana.
Duração: Permanente.
PROJETOS / ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCERIAS
1. Realizar podas periódicas nas árvores pre-
sentes no parque, conforme as orientações
da Lei Municipal 17.657/2010 que dispõe o Usuários do parque EMLURB
parágrafo único do artigo 33 da Lei Orgânica
do Recife
SEMAM/ Brigada Ambiental da Guar-
2. Proibir de caiar, pintar, pichar, fixar pre-
da Municipal do Recife e a Companhia
gos, faixas, cartazes ou similares em árvo-
Usuários do Parque Independente de Policiamento do
res, seja qual for o fim, de acordo com a Lei
Meio Ambiente (CIPOMA) na fiscaliza-
17.657/2010;
ção dos Parques
3. Implantar um sistema de rega no Parque
Usuários do Parque EMLURB
Santana
4. Realizar o controle de pragas nas espécies
da flora e fauna do parque por meio do trata- Usuários do Parque EMLURB
mento fitossanitário;
5. Apoiar iniciativas de saneamento básico no
entorno do Parque de Santana (sistema de SEMAM/Recife, EMLURB e Autarquia
Usuários do Parque
esgotamento sanitário de coleta e tratamen- SANEAR
to de esgotos nas comunidades);
6. Prevenir queimadas nas áreas verdes com a
implantação de sistema de detecção e alarme Usuários do Parque SEMAM/Recife e Corpo de Bombeiros
de incêndio;
7. Capacitar os funcionários do Parque, sobre
SEMAM/Recife, ONGs, SEMAS/PE,
o manejo de animais urbanos, que podem vir Funcionários dos Par-
CPRH, Universidades, Institutos de
a circular nos parques, como: cobras, timbus, ques
Pesquisas, e Empresas
dentre outros;
8. Sensibilizar os funcionários e usuários do
Parque, para que não sejam realizados maus
Usuários do parque
tratos aos animais e para que os mesmos
sejam afugentados para as áreas verdes.
9. Solicitar o apoio do Corpo de Bombeiros
quando houver necessidade de resgate de Corpo de Bombeiros
animais silvestres no Parque;
10. Enviar para o Centro de Triagem de Ani-
mais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro
Corpo de Bombeiros/Brigada Am-
de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
biental da Guarda Municipal do Recife
(IBAMA) os animais silvestres que apresen-
tem danos físicos
11. Disposição de lixeiras para a coleta sele-
SEMAM/Recife, EMLURB, Autarquia
tiva no Parque de Santan e Caçamba para Usuários do Parque
SANEAR
armazenamento dos resíduos coletados.
Usuários do parque,
12. Realizar um diagnóstico ambiental es- SEMAM/Recife, ONGs, SEMAS/PE,
comunidade do en-
pecífico da área de manguezal presente no CPRH, Universidades, Institutos de
torno, universidades e
parque; Pesquisas;
institutos de pesquisa
155
Usuários do parque,
13. Realizar compostagem com as folhas re- comunidade do en- SEMAM/Recife, ONGs, Universidades,
colhidas diariamente do chão do parque; torno, universidades e Institutos de Pesquisas;
institutos de pesquisa
156
Programa Parque Ação+
Objetivo: Prestar e ampliar os serviços sociais relacionados aos direitos e a saúde do trabalhador, para as comu-
nidades do entorno dos parques em forma de Mutirão de Cidadania e Mutirão da Sáude
Duração: 1 vez por semestre.
Objetivo: Valorizar as manifestações culturais existentes no entornos dos parques e criar calendário com progra-
mação cultural mensal, com vistas atrais visitantes e turistas.
Duração: Permanente.
157
6.8. Caderno de Manutenção
158
ITEM: PISO CONCRETO PIGMENTADO
DESCRIÇÃO
O piso das duas quadras poliesportivas é feito de concreto pigmentado Bayferrox.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Desagregação (as juntas de dilatação devem ter sido adequadamente instaladas)
• Falhas construtivas
• Rachaduras
• Execução da obra fora das especificações da ABNT. A empresa construtora deve fazer o reparo duran-
te os 5 anos de garantia dos serviços.
• Pinturas desgastadas.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A varrição diariamente e a pintura do piso deverá ser feita 10 anos
anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85,00 por m²
Limpeza: diária
Pintura do piso: anualmente
Retirada de vegetação: bimestralmente
Reparo: 5 anos repor aproximadamente 10% da área construída.
160
ITEM: GRADIL E PORTÕES
DESCRIÇÃO
O gradil é feito de ferro galvanizado em barras verticais pintadas na cor cinza grafite e envolve quase todo o
parque são cerca de 1.674m².
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos das grades
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura e a substituição de aproximadamente 10% da área 10 anos
deverão ser feitas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição de 10% da área: anualmente
Substituição total: 10 anos
ITEM: ALAMBRADO
DESCRIÇÃO
O alambrado é todo feito por malha e tubo galvanizado pintados na cor verde e envolverá o campo de futebol, as
quadras poliesportivas e a quadra de tênis, 2.328m².
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Ferrugem
• Empenos do alambrado.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura e a substituição de aproximadamente 20% da área 5 anos
deverão ser feitas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 200,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição de 20% da área: anualmente
Substituição total: 5 anos
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Rachaduras
• Desagregação (as juntas de dilatação devem ter sido adequadamente instaladas)
• Execução da obra fora das especificações da ABNT. A empresa construtora deve fazer o reparo duran-
te os 5 anos de garantia dos serviços.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A varrição deve ser realizada diariamente e o reparo com troca 10 anos
de parte deve ser realizado a cada 5 anos de aproximadamente
20% da área.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 550 por m³
Limpeza: diária
Reparo: 5 anos aproximadamente 20% da área construída.
162
ITEM: DECK FLUTUANTE
DESCRIÇÃO
A estrutura do deck flutuante, guarda-corpo, e a rampa móvel foram feitas em Ipê aparelhado e envernizado.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Madeiras do piso soltas
• Madeiras do piso quebradas
• Verniz desgastado
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza com a utilização de produtos adequados à aplicação 10 anos
em madeira envernizada. Aplicação de verniz anualmente e
substituição de 10% da área total da madeira.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.500,00 por m²
Aplicação de verniz: anualmente
Substituição parcial: 10% da área anualmente
Substituição total: 10 anos
163
ITEM: PAREDES EXTERNAS
DESCRIÇÃO
As paredes externas da estrutura de apoio a Academia da Cidade e depósito/almoxarifado são pintadas na cor
branco gelo em duas demãos e com aplicação de uma demão de líquido selador.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltrações
• Sujeira em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As paredes deverão ser pintadas completamente e rebocadas/ 10 anos
emassadas 10% de seu total todos os anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00 m²
Pintura e substituição de 10% do total: anualmente
Substituição total: 10 anos
ITEM: BANCOS
DESCRIÇÃO
Os bancos distribuídos ao longo do Parque Santana possuem sua base feita em concreto, com pintura em verniz
transparente e assento em toras de eucalipto.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da base de concreto – quebras e rachaduras
• Toras de eucalipto soltas, quebradas, rachadas.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As toras e a base de concreto deverão ser trocadas assim que 3 anos
surgirem os primeiros problemas. As toras de eucalipto deverão
ser envernizadas uma vez ao ano.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Aplicação de verniz nas toras de eucalipto: anualmente
Substituição: 3 anos
164
ITEM: PORTAS
DESCRIÇÃO
As portas da administração, vestiário, quiosques, guarita, depósitos são portas de giro metálica com altura igual
1,10m preparada com fundo anti-ferrugem e pintadas na cor platina fosco.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Arranhões
• Quebras
• Empenos
• Sujeira em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza rotineira com aplicação de produtos químicos adequa- 5 anos
dos para conservação e troca de 10% a cada dois anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 125,00
Substituição de 10%: 2 anos
Substituição total: 5 anos
ITEM: LAJE
DESCRIÇÃO
A guarita, a estrutura de apoio a educação física, os quiosques, a administração possuem laje plana impermeabi-
lizada em concreto aparente moldada em loco.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltrações
• Rachaduras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A laje deverá passar por vistorias sistemáticas para que possa 20 anos
ser identificados possíveis problemas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 2.000,00 m³
Substituição de 10%: 5 anos
Substituição total: 20 anos
ITEM: DIVISÓRIAS
DESCRIÇÃO
A guarita possui divisórias em placas pré-moldadas de concreto com 1,90m de altura e espessura de 7cm, aca-
bamento em verniz acrílico, da marca Coral ou similar.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes em geral
ITEM:PRATELEIRA CONCRETO
DESCRIÇÃO
As prateleiras do depósito/almoxarifado, administração e vestiários são pré-moldadas em concreto aparente
com acabamento em verniz acrílico.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As prateleiras deverão passar por vistoria para avaliação de sua 20 anos
estrutura a cada 2 anos. Em 5 anos, deverá passar por peque-
nos reparos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 90,00 m²
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 20 anos
ITEM: GRADES
DESCRIÇÃO
Grades metálicas preparadas com fundo anti-ferrugem e pintada com esmalte sintético na guarita, quiosques,
vestiários, administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Empenos das grades
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura e a substituição de aproximadamente 10% da área 10 anos
deverão ser feitas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 300,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição de 10% da área: anualmente
Substituição total: 10 anos
166
ITEM: JANELA
DESCRIÇÃO
Janela metálica com pivô horizontal preparada com fundo anti-ferrugem e pintada com esmalte sintético na cor
platina fosco, na guarita, estrutura de apoio a Academia da Cidade, quiosques e administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura desgastada
• Empenos Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura e a substituição de aproximadamente 5% das janelas 10 anos
deverão ser feitas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 370,00 por m²
Pintura: anualmente
Substituição de 5% das janelas: anualmente
Substituição total: 10 anos
ITEM: BANCADA
DESCRIÇÃO
A guarita, os quiosques, os vestiários possuem bancada em concreto pré-moldado aparente com acabamento
em verniz acrílico.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes do verniz
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A bancada e o banco do vestiário deverão passar anualmente 10 anos
por aplicação de verniz. Pequenos reparos na estrutura da ban-
cada deverão ser feitos a cada 5 anos e a completa substituição
em 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m³
Aplicação de verniz: anualmente
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 10 anos
167
ITEM: PILARES CILÍNDRICOS
DESCRIÇÃO
A administração, quiosques, arquibancada, vestiários possuem pilares cilíndricos em concreto aparente moldado
em forma de PVC.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da base
• Ferrugem nas estruturas de aço.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As estruturas de concreto deverão passar por pequenas vis- 20 anos
torias e reparos a cada 2 anos. E a estrutura como um todo tem
uma vida útil estimada em 20 anos, sua substituição deverá
passar pelo processo de demolição e posteriormente recons-
trução.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 2.700,00 por m³
Substituição total: 20 anos
ITEM: COBERTA
DESCRIÇÃO
Na área de apoio a Academia da Cidade e na arquibancada a coberta é estruturada com viga pré-moldada em
concreto aparente encaixada a rebaixo da viga do pórtico de concreto com acabamento em verniz acrílico e
fechamento em eucalípito tanalizado Ø = 3” com espaçamento de 2” fixado a viga pré-moldada por parafuso
galvanizado.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes do verniz
• Madeira desgastada
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A coberta deverá passar por reparos em sua estrutura a cada 5 10 anos
anos e a completa substituição em 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m³
Reparos: 5 anos
Substituição total: 10 anos
168
ITEM: BALCÃO
DESCRIÇÃO
O balcão dos quiosques é feito em concreto pré-moldado aparente com acabamento em verniz acrílico.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Rachaduras
• Quebras
• Desgastes do verniz
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
O balcão dos quiosques deverão passar anualmente por apli- 10 anos
cação de verniz. Pequenos reparos na estrutura da bancada
deverão ser feitos a cada 2 anos e a completa substituição em
10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 55,00 por m³
Aplicação de verniz: anualmente
Pequenos reparos: 2 anos
Substituição total: 10 anos
ITEM: BANCOS
DESCRIÇÃO
Os bancos dos vestiários são articulados com cantos arredondados e superfície antiderrapante impermeável
instalado a 0,46m do piso acabado, medindo 0,45x0,75m.
PONTOS DE ATENÇÃO
ITEM: ARQUIBANCADAS
DESCRIÇÃO
As arquibancadas e escadas foram construídas em concreto pré-moldado com acabamento em verniz acrílico.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgastes da base
• Ferrugem nas estruturas de aço.
• Rachaduras
• Quebras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A arquibancada e escadas deverão passar por varredura diária 20 anos
e vistoria para avaliação de sua estrutura a cada 2 anos. Em 5
anos, deverão passar por pequenos reparos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m³
Pequenos reparos: 5 anos
Substituição total: 20 anos
169
ITEM: PROJETOR
DESCRIÇÃO
Projetores com lâmpadas vapor metálico de 400W e 250W, reator alto fator de potência e demais acessórios.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As trocas das lâmpadas e acessórios que não estejam mais 5 anos
funcionando deverão ser realizadas assim que o problema for
identificado.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Substituição: 5 anos
ITEM: LIXEIRAS
DESCRIÇÃO
Lixeira de polietileno de alta densidade na cor vermelha 1160x430mm com suporte em tubo de aço galvanizado
para 50L. Serão instaladas 30 lixeiras do tipo papeleira acopladas nos postes de iluminação cada uma a 100 m.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra das lixeiras
• Volume de lixo acima do adequado
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
O lixo deverá ser recolhido diariamente entretanto, aproximada- 2 anos
mente 25% das lixeiras deverão ser trocadas anualmente.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 250,00
Substituição: 1 ano de aproximadamente 25% das lixeiras
170
ITEM: BRINQUEDO DO PARQUE INFANTIL
DESCRIÇÃO
No Parque Santana foram instalados os seguintes brinquedos:
• Escorrego em alvenaria pintada na cor verde natural com acabamento em cimento pintado na cor ver-
melha, e em concreto com acabamento em cimento revestido em granilite na cor natural;
• Gangorra com base em concreto com acabamento liso e prancha em madeira de lei;
• Balanço em concreto pintado na cor verde claro com acabamento em cimento liso pintado na cor ver-
melha, tubo de ferro galvanizado pintado na cor amarela e cadeira em varão de 3/8” e barra de 1x1/8,
pintada na cor verde escuro;
• Trepa-trepa em concreto pintado na cor verde claro com acabamento em cimento liso pintado na cor
vermelha e tubo de ferro galvanizado pintado na cor amarela.
• Trem em concreto pintados na cor vermelha.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Desgaste do concreto
• Ferrugem da estrutura em ferro
• Pintura desgastada
• Desprendimento de partes
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Os brinquedos infantis devem passar por vistorias sistemáticas 5 anos
garantindo assim a segurança das crianças. A pintura deverá
ser feita anualmente. Já pequenos ajustes e reparos deverão
ser realizados semestralmente ou logo que forem identificados
problemas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 35.000,00
Pintura: anualmente
Pequenos reparos em geral: 6 meses
Substituição total: 5 anos
171
ITEM: PISO - XADREX GIGANTE
DESCRIÇÃO
Serão instalados 2 jogos de xadrez gigantes no Parque Caiara. O piso é feito de granito de verde ubatuba e bege
caraí.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltração
• Falhas construtivas
• Rachaduras
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A substituição de 10% deverá ser feita anualmente para que 5 anos
sejam corrigidos possíveis falhas/desgastes no piso.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 80,00 por m²
Substituição parcial de 10%: anualmente
Substituição total: 5 anos
ITEM: CHUVEIROS
DESCRIÇÃO
Foram instalados nos vestiários do Parque Caiara chuveiros de metal, diam. 1/2 pol.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Ferrugem
• Entupimentos
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Os chuveiros deverão ser substituídos 20% com um ano. E em 2 2 anos
anos serão completamente trocados.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85,00
Substituição de aproximadamente 20% ao ano.
Substituição total: 2 anos
172
ITEM: ESPELHOS
DESCRIÇÃO
Foram instalados espelhos nos banheiros femininos, masculinos, vestiários, guarita, estrutura de apoio a Acade-
mia da Cidade e administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Trincos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza dos espelhos deve ser realizada diariamente. 3 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 85,00
Substituição total: 3 anos
ITEM: TORNEIRAS
DESCRIÇÃO
São 20 torneiras instaladas banheiros femininos, masculinos, vestiários, guarita, estrutura de Academia da Cida-
de e administração. São torneiras de pressão para lavatório com acabamento cromado, diâmetro de ½.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Folgas
• Quebras
• Solas desgastadas
• Vazamentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As torneiras dos equipamentos no Parque Apipucos deverão 2 anos
ser sempre avaliadas para que sejam evitados vazamentos. As
trocas das partes da torneira (solas) deverão ser feita assim que
for constatado o problema.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 100,00
Substituição de peças: 4 meses
Substituição total: 2 anos
173
ITEM: MICTÓRIO
DESCRIÇÃO
Foi instalado mictório coletivo de aço inox 58x30cm.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Empenos
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Limpeza constante com a aplicação de produtos apropriados 3 anos
que mantenham a higienização e conservem o equipamento.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 600,00 m
Substituição de 20% ao ano
Substituição total: 3 anos
ITEM: DESCARGAS
DESCRIÇÃO
Foram instaladas um total de 15 caixas de descarga de sobrepor (tubo alto de plástico) nos banheiros femininos,
masculinos, vestiários, guarita, estrutura de apoio a educação física e administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Vazamentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Substituição das descargas. 15 dias
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 60,00
Substituição: 15 dias
ITEM: LAVATÓRIO
DESCRIÇÃO
Lavatório sem coluna linha Ravena Deca, marca Deca ou similar, na cor branca nos banheiros femininos, masculi-
nos, vestiários, guarita, estrutura de apoio a educação física e administração.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Arranhões
• Infiltrações
• Entupimentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza deverá ser realizada diariamente com a aplicação de 4 anos
soluções químicas apropriadas a porcelana.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 150,00
Anualmente 20% deverão ser trocadas.
Substituição total: 4 anos
174
ITEM: PIAS COM BALCÃO
DESCRIÇÃO
São 8 bancadas para lavatório, com 3 cubas, válvula metálica, sifão flexível e acessórios.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Arranhões
• Infiltrações
• Entupimentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A limpeza deverá ser realizada diariamente com a aplicação de 4 anos
soluções químicas apropriadas ao granito.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 500,00
Substituição de aproximadamente 50% a cada 2 anos.
Substituição total: 4 anos
ITEM: TRAVE
DESCRIÇÃO
As traves das quadras poliesportivas e campos são feitas de ferro (tubo galvanizado) e na cor branca.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Desgaste da pintura
• Depredação do equipamento de um modo geral
• Ferrugem
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
A pintura deverá ser realizada anualmente. 5 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 2.500,00
Limpeza: 1 ano
Reparo da estrutura: 5 anos
175
ITEM: RESERVATÓRIO SUPERIOR
DESCRIÇÃO
O reservatório superior foi construído em concreto possui capacidade para acumular 6.200 litros de água.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Infiltrações
• Sujeira em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Aplicação de produtos químicos adequados à manutenção da 20 anos
qualidade da água.
Limpeza anual para a remoção de resíduos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.000,00
Limpeza: 1 ano
Reparo da estrutura: 20 anos
176
ITEM: ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
DESCRIÇÃO
Válvulas, boias, registros de gavetas, tubos, conexões, ralos entre outros.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra
• Entupimentos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As quebras e entupimentos rotineiros demandam a troca com- 1 ano
pleta de peças hidráulicas.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 300,00
Substituição total: 1 ano
ITEM: ILUMINAÇÃO
DESCRIÇÃO
Coluna troncoconica com altura de 5 metros e instalação de luminária decorativa modelo rubi fabricação Schre-
der com lâmpada vapor metálico de 150 w/4200k bilateral com tubos cerâmicos. O Parque de Apipucos possui
seus postes de iluminação todos de ferro e pintados na cor cinza grafite.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Pintura
• Ferrugem
• Acessórios da luminária
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As colunas de iluminação do Parque Apipucos deverão ser pin- 20 anos
tadas anualmente o que permitirá a maior durabilidade da es-
trutura de ferro. As peças de iluminação agregadas à coluna tem
uma durabilidade estimada em 2 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 7.800,00
Pintura: anual
Substituição de acessórios: 2 anos
Substituição total: 20 anos
177
• Quebra do vidro
• Lâmpadas queimadas
• Acessórios elétricos que a compõe desgastados.
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
As trocas das lâmpadas e acessórios que não estejam mais fun- 10 anos
cionando deverão ser realizadas assim que o problema for identi-
ficado. A luminária terá sua troca programada para cada 10 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 285,00
Substituição: 10 anos
178
ITEM: TELHADO
DESCRIÇÃO
O telhado dos quiosques, dos banheiros, da administração é todo de aluminío. É uma cobertura de 2,5 x 4,85
metros.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Machucões
• Rasgos
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Troca da telha. 10 anos
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 70,00 por m²
Substituição: 10 anos
ITEM: LIXO
DESCRIÇÃO
Contenedor de polietileno para acondicionamento de resíduos: CB 1000litros, com dimensões 1.360 x 1.080 x
1.320mm, ref. 50258, marca Esmelux ou similar.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebra
• Volume de lixo acima do adequado
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
O lixo deverá ser recolhido diariamente e a substituição do equi- 2 anos
pamento se dará em 2 anos.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 1.500,00
Substituição: 2 anos
179
ITEM: PORTA SABONETE LÍQUIDO
DESCRIÇÃO
São cerca de 14 porta sabonete líquido de vidro instalado.
PONTOS DE ATENÇÃO
• Quebras
• Ferrugem
• Depredação em geral
ROTINAS DE MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL:
Os portas sabonetes deverão ser trocados em aproximada- 1 ano
mente 1 ano. Durante o ano deverão ser repostos os inservíveis.
PERIODICIDADE DO REPARO: CUSTO PREVISTO: R$ 35,00
Substituição total: 1 ano
180
ORIENTAÇÕES DE REGA E PODA
ORIENTAÇÕES BÁSICAS DE REGA E PODA PARA A VEGETAÇÃO DOS PARQUES
Tipo de vegetação Rega Poda Peculiaridades Custo Estimado
Gramíneas Realizar rega diaria- Realizar corte da Semanalmente deve Pessoal:
mente, no final da grama quando as ser realizada uma
tarde, nos períodos mesmas estiverem avaliação visual do - 1 Engenheiro Florestal
de seca (setembro a com cerca de 4 cm de gramado do Parque (R$)
fevereiro) e nos perío- altura. Santana para verifica-
dos de chuva (março a ção do seu aspecto e 2.000,00/mês x 12
agosto) quatro regas cor. Deve-se observar meses = 24.000,00
semanais no final da principalmente se há
tarde. manchas amareladas, - 1 Agrônomo
plantas invasoras
(daninhas) e área com Custo Consultor Am-
terra aparente. biental (R$)
Arbustivas Realizar rega diária no Deve ser realizado o Evitar interferência 2.000,00/mês x 12
final da tarde, durante monitoramento visual com rede elétrica, meses = 24.000,00
o período seco (se- dos arbustos pre- construções, e veícu-
tembro a fevereiro) e sentes nos parques, los em geral. - 4 Jardineiros
quatro regas sema- por profissional es-
nais durante os perío- pecializado, de modo Custo jardineiro (R$)
dos de chuva (março a que seja identificada a
agosto). necessidade de poda. 622,73/mês x 12
Arbóreas Realizar rega diária no Deve ser realizado o Evitar interferência meses = 7.472,76
final da tarde, durante monitoramento visual com rede elétrica,
o período seco (se- das árvores presentes construções, e veícu- (R$) 7.472,76 x 4 jar-
tembro a fevereiro) e no parque, por profis- los em geral. dineiros = 29.891,04
quatro regas sema- sional especializado,
Durante a frutifica- Equipamentos:
nais durante os perío- de modo que seja
dos de chuva (março a identificada a neces- ção ter cuidado com
Cortador de grama
agosto). sidade de poda. a disseminação de
elétrico (R$)
sementes.
Manguezal Não é necessária a Não é necessária a 500,00/unid x 5 =
realização de rega. realização de poda. 2.500,00
Custo total: R$
80.391,04
181
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A
elaboração do Plano de Gestão dos Parques base na Lei Federal 9.985/2000, que cria o Sistema Na-
do Projeto Capibaribe Melhor resultou numa cional de Unidades de Conservação (SNUC). São Unida-
ferramenta de apoio e orientação estratégica des de Uso Sustentável, que visam compatibilizar a con-
e operacional. Envolveu uma equipe multidisciplinar, servação da natureza com o uso sustentável da parcela
que teve como principal preocupação entender a im- de seus recursos naturais.
portância dos parques para equilíbrio urbano ambien- Muitos são caracterizados também por apre-
tal das grande cidades. sentar em seu entorno áreas fundamentais à re-
Por ter sido uma iniciativa inédita na cidade do produção do ciclo natural e manutenção do equilí-
Recife, gerou ansiedades, sendo a principal delas, a brio dinâmico das cidades. “O papel real do parque
possibilidade de uma gestão técnico-administrativa é ser um espaço livre, público, estruturado por
correta. Buscou-se com essa iniciativa a sustentabi- vegetação e dedicado ao lazer da massa urbana...
lidade dos parques em todos os seus aspectos (am- É um elemento típico da grande cidade moderna”
biental, social e econômico). (MAZZEI, 2006).
Conforme apresentado ao longo de todo o projeto os Nesse sentido o a elaboração do Plano de Gestão
parques públicos urbanos estão regulamentados com dos Parques teve como princípios norteadores:
A abordagem metodológica adotada no proces- Projeto Capibaribe Melhor teve como pressupostos
so de elaboração do Plano de Gestão dos Parques do fundamentais:
182
Percebe-se que tais pressupostos são tados na ação integrada e na participação e gestão
interdependentes, ou seja, a realização de cada um comunitária.
na prática depende e está diretamente relacionada Para melhor compreensão do projeto, apresentam-se
com a viabilização dos demais. Somente se constrói a seguir: as etapas de elaboração do Plano de Gestão (Fi-
empreendimentos sustentáveis, se estes forem pau- gura 7.1) e os principais produtos (Figura 7.2).
O Plano de Gestão dos Parques apresenta-se Vale notar ainda que a rotina de trabalho do dia-
como principal instrumento de gestão, na medida em -a-dia dos parques urbanos é caracterizada por uma
que se estabelece as diretrizes e normas para uso grande quantidade de situações, dentre as quais des-
(zoneamento), estabelece- se também a carteira de tacamos:
programas - conjunto de projetos e ações a serem im-
plementadas e que define o modelo de gestão a ser 1. Atividades de esporte e lazer – cuidar de todo
adotado. Dessa forma, recomenda-se que o Plano o disciplinamento de uso dos espaços e equi-
de Gestão dos Parques do Projeto Capibaribe Melhor pamentos destinados aos esportes e lazer;
se transforme em Lei, garantindo assim sua perfeita 2. Manutenção e aspectos gerais de organiza-
execução. ção – desde os aspectos previstos em con-
183
tratos até os fatos inusitados ou não cotidia- tros tipos de prestações de serviços públicos não ex-
nos como as quedas de árvores; clusivos. Vale lembrar que “todo cuidado é pouco”, e
3. Relação com os usuários – todo tipo de si- que essa não deve ser encarada como uma solução
tuação, desde as mais corriqueiras e regu- “salvadora”, mas sim como um modelo de transição.
lamentadas até aquelas inesperadas, como: É justamente a manutenção do dia-a-dia, o cuidado e
pessoas alcoolizadas e consumo de drogas, o zelo com a “coisa pública” que devem ser testadas
vandalismo (equipamentos e patrimônio na- nesse modelo. A fase de diagnóstico e o aprofunda-
tural; mento das experiências em outros lugares deixaram
4. Animais no Parque – animais abandonados, claro que é possível ganhos em escala com essa nova
concentração de pombos e aqueles que os forma de gerenciamento, em especial no que diz res-
alimentam no parque, animais doentes ou ne- peito à manutenção e conservação.
cessitados de cuidados; O segundo aspecto, que merece todo o cuida-
5. Relação com outros setores ou órgãos públi- do, está relacionado à segurança dos parques. Vale
cos – realização de evento no parque, relação ressaltar que a conservação desses espaços está
com os órgãos da Prefeitura e atendimento às intimamente ligada às condições de segurança.
solicitações; O Plano de Gestão fez uma opção pela indicação
6. Relação com funcionários do parque – disci- de segurança privada 24horas por dia, 7 dias por
plinamento dos usos das instalações e mo- semana. Essa opção se baseou nas diversas dis-
biliário do parque pelos funcionários, buscar cussões e no entendimento da própria população
solução para funcionário com problemas dis- mobilizada, de que ainda não existe uma conscien-
ciplinares ou de adaptação às funções. tização plena da importância e do cuidado com os
equipamentos públicos. Diversos relatos de aban-
Toda essa gama de situações e atividades neces- dono e vandalismo gerado pela falta de segurança
sitam de tomada de decisões rápidas - pouco favore- foram narrados pelos moradores do entorno, in-
cida pelo aparato estatal. Para minimizar esse proble- clusive em equipamentos de primeira necessidade
ma foi sugerida a criação de uma Organização Social como Postos de Saúde.
(OS) para gerenciar os parques do Projeto Capibaribe O Plano de Gestão dos Parques do Projeto Capi-
Melhor. Recomenda-se, no entanto, que o Contrato de baribe Melhor, no entanto abre um espaço importante
Gestão a ser estabelecido com a OS, tenha como base para que essa conscientização possa ganhar força e
o Plano de Gestão elaborado, com vistas a produzir os musculatura. A criação dos Conselhos Gestores dos
resultados desejados e pactuados com a população Parques é outra iniciativa inédita sugerida e modelada
envolvida durante sua elaboração. pela participação dos diversos atores e agentes en-
Vale destacar ainda dois aspectos que se mostra- volvidos. Legitimar essa iniciativa através de Lei que
ram bastante frágeis no dia-a-dia dos parques da Ci- não só estabeleça o Plano de Gestão, mas também
dade do Recife. O primeiro diz respeito à manutenção os Conselhos - O caso da Cidade de São Paulo é ou-
e conservação desses espaços. A chegada dos três tra recomendação a ser seguida como fator crítico de
novos parques do Projeto Capibaribe Melhor em 2012 sucesso.
(até meados de 2013), além da inauguração definitiva Finalmente vale concluir que a troca de saberes
do Parque D. Lindu em 2011 e os projetos de implan- e sinergia entre as equipes técnicas da UGP/Proje-
tação dos Parques do Jiquiá e da Tamarineira irá exigir to Capibaribe Melhor e da CONCREMAT resultou num
da Prefeitura da Cidade uma ação inovadora na ges- documento dinâmico. O entendimento e a opção pela
tão desses equipamentos, que somados aos outros construção coletiva, confirmada pela participação e mo-
parques, praças, academias da cidade e outras áreas bilização de mais de 1.500 pessoas mostrou ser o me-
de esporte, lazer e cultura formam o sistema de áreas lhor caminho para uma gestão efetiva de equipamentos
públicas do Recife. públicos tão importantes como são os parques urbanos.
O modelo sugerido se apresenta como uma for- A Cidade do Recife mostrou mais uma vez que
ma hibrida de gestão, já testada e aprovada em ou- está preparada para encarar novos desafios.
184
8. LISTA DE PARTICIPANTES
NOME.................................................................................................... INSTITUIÇÃO/COMUNIDADE
190
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRÉ, Maristela Afonso de. Contratos de Gestão: descentralizadas e de parcerias para as administra-
Texto básico para subsidio às discussões sobre a re- ções estaduais. Revista de Administração Pública. Vol.
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FUNDAP-CVRD. Texto para Contrato de Gestão- que serve? Revista Conjuntura Econômica. FGV. P.
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PIMENTA, Carlos Cezar. Novos modelos de gestão do Recife.
191
DECRETO 471 de 27 de Outubro de 1998. Dispõe so- dispõe sobre a criação dos Conselhos Gestores dos
bre os Parque Municipais da Cidade de Curitiba e dá Parques Municipais da Cidade de São Paulo.
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DECRETO 43.685 de 28 de Agosto de 2003. Regula- tema Municipal de Gestão Sustentável da Cidade de
menta a Lei nº. 13.539, de 20 de Março de 2003, que Curitiba e dá outras providências.
192
CAPIBARIBE MELHOR