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Redação anterior
Redação proposta
edaç&o anterior
edaç&o proposta
(.
2+Emda ra$ão do valor*
modalidade por e&emplo,
convite, asserviços
para obras, ag5ncias e&ecutivas,
e compras, at% odispensar
podem limite de
a pr%via modalidade de licitação. <uer di$er "ue tais entidades não estão
obrigadas a licitar, por%m, #acultativamente, poderiam reali$ar a licitação, uma
ve$ "ue esta % dispensvel, nos termos do 8(.9 do art. 2) da Lei '.000:(;;.
Redação anterior
=ntes de tratarmos de Estado de %ireito, cabe re#istrar ue, no direito
internacional, apenas a :ep?blica ederati$a do Grasil tem competHncia para a
formali)aço de tratados, dela no dispondo a Dnio, os EstadosFmembros, o
%istrito ederal ou os Munic9pios. "esse particular, o !residente da :ep?blica
no subscre$e os tratados como hefe de Io$erno representante do Estado
em face de outros Estados i#ualmente soberanos3, mas como hefe de Estado
representante dos afa)eres internos J pol9ticas internas3.
Redação atua"
=ntes de tratarmos
internacional, apenas ade:ep?blica
Estado ederati$a
de %ireito,docabe
Grasilre#istrar ue, no para
tem competHncia direito
a
formali)aço de tratados, dela no dispondo a Dnio, os EstadosFmembros, o
%istrito ederal ou os Munic9pios. "esse particular, o !residente da :ep?blica
no subscre$e os tratados como hefe de Io$erno representante dos
afa)eres internos J pol9ticas internas3, mas como hefe de Estado
representante do Estado em face de outros Estados i#ualmente soberanos3.
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"o seu cl-ssico < Esp9rito das +eis, Montesuieu re#istrou ue as miss6es
fundamentais do Estado de le#islarfunço le#islati$aK criar o %ireito no$o3, de
Lul#ar funço Ludicial
solucionandoFos em ou LurisdicionalK
definiti$o3 e deaplicar o %ireito aos casos
administrarfunço conflituosos,
administrati$a ou
eecuti$aK usar a norma Lur9dica criada, para, aplicandoFa, dar atendimento s
demandas concretas da coleti$idade3 de$eriam ser eercidas por r#os
diferentes, independentes.
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Direito Administrativo Facilitado
Cyonil Borges e Adriel Sá
Atualizações
"o seu cl-ssico < Esp9rito das +eis, Montesuieu re#istrou ue as miss6es
fundamentais do Estado é deK le#islar funço le#islati$aK criar o %ireito no$o3,
Lul#ar funço Ludicial ou LurisdicionalK aplicar o %ireito aos casos conflituosos,
solucionandoFos em definiti$o3 e administrar funço administrati$a ou
eecuti$aK
demandas usar a normadaLur9dica
concretas criada, para,
coleti$idade3 aplicandoFa,
de$eriam dar atendimento
ser eercidas s
por r#os
diferentes, independentes.
Pág. &'. Erro de digitação. Por (aor) tro!ar *sistema de +urisdição uma,
por *sistema de +urisdição una,.
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Alguns outros autores consideram não e&istir Apoder $inculado estrito sensoB,
uma ve$ "ue esse não encerra prerrogativa do Poder P4blico, mas sim mera
restrição D atuação administrativa. E, ainda, para a doutrina, poucas são as
situações de vinculação pura, não sendo recomendvel a oposição rígida entre
poder vinculado e discricionrio, devendo ser considerado o aspecto dominante
no e&ercício do poder.
Bão e&emplos clssicos de poder vinculado* a licença para construir, a licençaC
gestante e a aposentadoria compulsória. essa #orma, o servidor p4blico
e#etivo, ao completar F anos de idade, dever ser aposentado
compulsoriamente, não !avendo espaço para "ue a Administração o manten!a
em atividade.
sempre isso
salrios ocorrer
mínimos3 e daautomaticamente, pois, dependendo
e&ist5ncia de 7urisprud5ncia do valor
do B>G -at% 0+
-Plenrio3 ou
B4mula de tribunal Buperior, se a autar"uia pretender o ree&ame da mat%ria
dever interpor o recurso voluntrio.
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Jomentrios*
Be uma autar"uia sucumbir no processo em 7uí$o singular, não !, de regra,
necessidade de recurso voluntrio, a#inal o processo sobe imediatamente para
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Bu7eitas
em 7uí$o ao duplo grau
singular, de 7urisdição*
não precisa interporserecurso,
uma autar"uia
por"ue perde o processo
o processo sobe,
imediatamente, para o >ribunal competente -% o "ue se denomina de
ree&ame necessrio3. ?o entanto, nem sempre isso ocorrer
imediatamente, pois, dependendo do valor -at% 0+ salrios mínimos3 e
da e&ist5ncia de 7urisprud5ncia do B>G -Plenrio3 ou B4mula de >ribunal
Buperior, se a autar"uia pretender o ree&ame da mat%ria, dever
interpor o recurso -leiaCse* voluntrio3.
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A=rt. *2.ou!ara
p?blica criar uma
testamento, fundaço,
dotaço o seu
especial deinstituidor far-,
bens li$res, por escritura
especificando o
fim a ue se destina, e declarando, se uiser, a maneira de administr-F
la.
!ar-#rafo ?nico. = fundaço somente poder- constituirFse para fins
reli#iosos, morais, culturais ou de assistHncia.B
6s gri#os não constam do te&to srcinal, servindoCnos para esclarecer*
(.9 A #igura do instituidor* % o su7eito "ue entrega patrimNnio -bens livres3 para a
criação da entidade. Rsso pode ser #eito ainda em vida -escritura p4blica3 ou
post mortem -testamento3Q
2.9 6s #ins a serem atingidos pela #undação* podem ser vistos como sociais, 7
"ue são religiosos, morais, culturais ou de assist5ncia.
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e plano,asassinaleCse
ou se7a, "ue
constituídas as Estado.
pelo #undações, de "ue
Apesar ora tanto
de um se trata, são asisso
evidente, p4blicas,
deve
ser dito para evitarmos con#usão, por"ue são comuns as #undações criadas por
particulares. Bobre o tema, dispun!a o art. 02 do JJ:2++2*
A=rt. *2. !ara criar uma fundaço, o seu instituidor far-, por es!ritura
p@-"i!a ou testamento, dotaço especial de bens li$res, especificando
o fim a ue se destina, e declarando, se uiser, a maneira de administr-F
la.
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?o entanto, o raciocínio ser diverso se o edital não dispuser e&pressamente
sobre as novas vagas surgidas no pra$o de validade do concurso p4blico.
Alin!ado D 7urisprud5ncia do B>G, o B> -HB (''0:G3 dispõe competir D
Administração decidir sobre a #orma de gestão dos cargos "ue sur7am durante
o período de validade do certame, podendo, inclusive, e&tinguiClos con#orme
7uí$o de conveni5ncia e oportunidade.
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BTF – $B 09'51R
A<s preceitos do art. 41 da &'(88, portanto, no se aplicam aos
ser$idores em #eral, mas apenas aos titulares de car#os efeti$os. < @
'0, reconhecendo essa circunstTncia, é claro uando determina ue, Wao
ser$idor ocupante, eclusi$amente, de car#o em comisso declarado em
lei
de li$re nomeaço e eoneraço bem como de outro car#o tempor-rio
ou de empre#o p?blico, aplicaFse o re#ime #eral de pre$idHncia socialX
eclu9do, ob$iamente, o re#ime de pre$idHncia disciplinado no art. 41 da
&'(883.
<s ser$idores comissionados, mesmo no per9odo anterior E 21&'((8,
no se submetem re#ra da aposentadoria compulsria aos setenta
anos de idade. < 2./ do art. 41 da &'(88, em sua redaço ori#inal,
remetia lei Wa aposentadoria em car#os ou empre#os tempor-riosX.
!ortanto, cabia lei disciplinar a aposentadoria dos ser$idores
comissionados, incluindo, lo#icamente, estabelecer, ou no, o limite
et-rio para a aposentaço.B
Logo, ao completar + anos de idade, o servidor ser aposentado do cargo
e#etivo, sem se cogitar de direito D perman5ncia em atividade. O desnecessria
aatingimento
edição de de
"ual"uer atodepara
+ anos a produção
idade dos e#eitos,
o marco inicial sendo o diadoseguinte
da aposentadoria servidor.ao
"a =%> 52(8&:, o SC deferiu liminar para suspender a efic-cia do inc.
> do art. '5* da onstituiço do Estado do :io de aneiro, ue
aumentou de 71 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsria
dos ser$idores estaduais. !ara o SC, a autonomia constitucional de
cada ente federati$o é limitada pelo ue disp6e a prpria onstituiço da
:ep?blica art. 41, @ '/, inc. >>3, ue pre$H ue ser$idores p?blicos em
#eral, titulares de car#os efeti$os da Dnio, dos estados, do %istrito
ederal e dos munic9pios, sero compulsoriamente aposentados aos 71
anos de idade.
Jabe o re#orço de "ue os notrios e os registradores e&ercem atividade estatal,
entretanto não são titulares de cargo p4blico e#etivo, tampouco ocupam cargo
p4blico. ?ão são servidores p4blicos, não l!es sendo aplicvel, portanto, a
aposentadoria compulsória aos + anos de idade -B>G 1 AR 20+2:HI3.
O digno de nota "ue % #actível "ue, aos + anos, o servidor se aposente com
=proventos integrais@, embora a JG, e&pressamente, mencione "ue a
aposentadoria compulsória ocorra com proventos proporcionais. O a #igura do
abono de perman5ncia. 6 servidor "ue tiver completado os re"uisitos da
aposentadoria voluntria, e decidir manterCse na ativa, ser compensado com o
valor e"uivalente D importMncia da contribuição previdenciria. Portanto, ao
completar + anos, sua aposentadoria ser regida pelas leis "ue vigoravam
"uando do cumprimento dos re"uisitos constitucionais.
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Por #im, #ica a dica de "ue, com a Emenda Jonstitucional '':2+(F, decorrente
da =PEJ da Vengala@, a idadeClimite da aposentadoria compulsória #oi alterada.
Em relação aos membros do B>G, dos >ribunais Buperiores -B>, B>H, >BE e
>B>3 e do >JK, a idadeClimite #oi, automaticamente, alterada de + para F
anos de idade -norma de e#iccia plena3 -art. (++ do AJ>3.
Por sua ve$, para os demais agentes p4blicos, submetidos ao egime Próprio
de Previd5ncia Bocial -PPB3, a idadeClimite poder ser aumentada de + para
F anos, nos termos de lei complementar #ederal, "ue dispon!a sobre normas
gerais -inc. RR do 8 (9 do art. )+ da JG:(;''3. 6 gri#o em =poder ser@ serveCnos
para esclarecer a nature$a de e#iccia limitada da norma constitucional, pois
seus e#eitos #icam a depender da edição de lei complementar da Knião.
A norma complementar e&igida pelo inc. RR do 8 (9 do art. )+ da JG deve advir
do Jongresso ?acional, a#inal, como decidido pelo B>G no HR (';':G, a
=compet5ncia concorrente para legislar sobre previd5ncia dos servidores
p4blicos não a#asta a necessidade da edição de norma regulamentadora de
carter nacional, cu7a compet5ncia % da Knião@.
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.).(.2.(. aposentadoria compulsória
Jom a Emenda Jonstitucional '':2+(F, decorrente da =PEJ da Vengala@, a
idadeClimite da aposentadoria compulsória #oi alterada.
Em relação aos membros do B>G, dos >ribunais Buperiores -B>, B>H, >BE e
>B>3 e do >JK, a idadeClimite #oi, automaticamente, alterada de + para F
anos de idade -norma de e#iccia plena3 -art. (++ do AJ>3.
BTF – $B 09'51R
A<s preceitos do art. 41 da &'(88, portanto, no se aplicam aos
ser$idores em #eral, mas apenas aos titulares de car#os efeti$os. < @
'0, reconhecendo essa circunstTncia, é claro uando determina ue, Wao
ser$idor ocupante, eclusi$amente, de car#o em comisso declarado em
lei de li$re nomeaço e eoneraço bem como de outro car#o
tempor-rio ou de empre#o p?blico, aplicaFse o re#ime #eral de
pre$idHncia socialX eclu9do, ob$iamente, o re#ime de pre$idHncia
disciplinado no art. 41 da &'(883.
<s ser$idores comissionados, mesmo no per9odo anterior E 21&'((8,
no se submetem re#ra da aposentadoria compulsria aos setenta e
!in!o anos de idade. < 2./ do art. 41 da &'(88, em sua redaço
ori#inal, remetia lei Wa aposentadoria em car#os ou empre#os
tempor-riosX. !ortanto, cabia lei disciplinar a aposentadoria dos
ser$idores comissionados, incluindo, lo#icamente, estabelecer, ou no, o
limite et-rio para a aposentaço.B
Logo, ao completar F anos de idade, o servidor ser aposentado do cargo
e#etivo, sem se cogitar de direito D perman5ncia em atividade. O desnecessria
a edição de "ual"uer ato para a produção dos e#eitos, sendo o dia seguinte ao
atingimento de F anos de idade o marco inicial da aposentadoria do servidor.
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*ap+t,lo # $ Licitações
ominc.
do o ad$ento
> do art.da(/.+ei"o
n/ '0.240&21'*,
h- $edaço hou$e atenuaço
de o autor ao impedimento
do proLeto b-sico ou
eecuti$o pessoa f9sica ou Lur9dica3 eecutar as obras e os ser$iços de
en#enharia no Tmbito da contrataço direta de produto para pesuisa e
desen$ol$imento cient9fico e tecnol#ico inciso OO> do art. 24 da +ei n/
8.***&'((03.
edaç&o anterior
#3 A"uisição de bem destinado e&clusivamente D pes"uisa cientí#ica e
tecnológica com recursos concedidos pela Japes:J?P" ou outras instituições
o#iciais credenciadas pelo J?P"Q
edaç&o at,ali4ada
#3 Jom a Lei (.2):2+(0, previuCse a contratação direta, por dispensa de
licitação -inc. WWR do art. 2)3, para a a"uisição ou contratação de produto para
pes"uisa e desenvolvimento tecnológico e cientí#ico. Touve uma alteração
redacional bem signi#icativa, a#inal não ! mais a necessidade de os recursos
serem advindos e&clusivamente do J?P", GR?EP e JAPEB, por e&emplo.
ispõe a atual
auisiço redação dode
ou contrataço inc. WWR dopara
produto art. 2) -Lei (.2):2+(03*
pesuisa Apara a
e desen$ol$imento,
limitada, no caso de obras e ser$iços de en#enharia, a 21 $inte por
cento3 do $alor de ue trata a al9nea AbB do inciso > do !aput do art. 20B.
Perceba "ue a contratação direta das obras e serviços de engen!aria,
os "uais seguem regulamentação especí#ica, deve observar o limite de
2+ da >omada de Preços -=b@, R, do art. 2 1 / (.F+++.+++,++3Q logo,
a contratação direta só ser vivel se não ultrapassar o limiteCbase de
/ ++.+++,++.
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Redação anterior
Redação proposta
AMorte
morais edemateriais.
detento por cole#as
%etento sob de carcera#em.
a custdia >ndeni)aço
do Estado. por danos
:esponsabilidade
obLeti$a. Ceoria do risco administrati$o.
onfi#uraço do neo de causalidade em funço do de$er constitucional
de #uardaart. 5./, O+>O3. :esponsabilidade de reparar o dano ue
pre$alece ainda ue demonstrada a ausHncia de culpa dos a#entes
p?blicos.B
Rd5ntica % a 7urisprud5ncia do B> -Esp (0'2:3, para "uem A< Estado
responde obLeti$amente por dano ad$indo de morte de detento pro$ocada por
demais presidi-rios dentro do estabelecimento prisionalB.
6bviamente, por ser inaplic'el entre ns a teoria do risco integral -só em
situações constitucionais pontuais, como acidente nuclear e danos ambientais,
por e&emplo3, e&iste a necessidade de a morte do detento decorrer de
inobservMncia de dever especí#ico do Estado. Bobre o tema, no 7ulgamento do
E ')(F20:B, o B>G nos apresentou duas situações*
'U J Se o detento ue praticou o suic9dio L- $inha apresentando ind9cios
de ue poderia a#ir assim, ento, neste caso, o Estado de$er- ser
condenado a indeni)ar seus familiares. >sso porue o e$ento era
pre$is9$el e o !oder !?blico de$eria ter adotado medidas para e$itar ue
acontecesse.
2U J !or outro lado, se o preso nunca ha$ia demonstrado anteriormente
ue poderia praticar esta conduta, de forma ue o suic9dio foi um ato
completamente repentino e impre$is9$el, neste caso o Estado no ser-
responsabili)ado porue no hou$e ualuer omisso atribu9$el ao
!oder !?blico.
edaç&o anterior
Por #im, esclareçaCse "ue o magistrado poder praticar atos 7urisdicionais com
o intuito deliberado de causar pre7uí$o D parte. ?esse caso, o 7ui$ responder
por perdas e danos, se e somente se tiver agido dolosamente, inclusive com
#raude, assim como "uando recusar, omitir ou retardar, sem motivo 7usto,
provid5ncia "ue deva ordenar de o#ício, ou a re"uerimento da parte. ?essas
situações, a responsabilidade % individual do 7ui$, a "uem caber o dever de
indeni$ar os pre7uí$os causados.
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Cyonil Borges e Adriel Sá
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Por #im, esclareçaCse "ue o magistrado poder praticar atos 7urisdicionais com
o intuito deliberado de causar pre7uí$o D parte. ?esse caso, o 7ui$ responder
por perdas e danos, se e somente se tiver agido com fra,de o, dolosaente,
assim como "uando recusar, omitir ou retardar, sem motivo 7usto, provid5ncia
"ue deva ordenar de o#ício, ou a re"uerimento da parte. E como sustenta a
doutrina, nessas !ipóteses, o 7ui$ pode ser responsabili$ado individualmente
pelos pre7uí$os causados Ds partes.
Bobre o tema, o Jódigo de Processo Jivil -JPJ3 de (; dispun!a*
=rt. '00. :esponder- por perdas e danos o Lui), uandoK
> F no eerc9cio de suas funç6es, proceder com dolo ou fraudeN
>> F recusar, omitir ou retardar, sem Lusto moti$o, pro$idHncia ue de$a
ordenar de of9cio ou a reuerimento da parte.
!ar-#rafo ?nico. =s hipteses pre$istas no inciso >> somente sero
$erificadas depois
pro$idHncia ue a parte
e o reuerimento no reuerer ao Lui)
for apreciado ue determine
no pra)o a
de '1 de)3
dias.
6corre "ue essa disposição #oi alterada pelo novo JPJ -?JPJ:2+(F3, com o
seguinte teor -gri#ouCse3*
=rt. '40. < Lui) responder-, ci$il e regressiamente, por perdas e danos
uandoK
> F no eerc9cio de suas funç6es, proceder com dolo ou fraudeN
>> F recusar, omitir ou retardar, sem Lusto moti$o, pro$idHncia ue de$a
ordenar de of9cio ou a reuerimento da parte.
!ar-#rafo ?nico. =s hipteses pre$istas no inciso >> somente sero
$erificadas depois ue a parte reuerer ao Lui) ue determine a
pro$idHncia e o reuerimento no for apreciado no pra)o de '1 de)3
dias.
Então) dá para per!e-er a"guma di(erença entre a redação anterior e a
atua"L
Jlaro "ue simU Especialmente por"ue #oi gri#ada passagem do art. (). 6
?JPJ #oi e&presso em a#irmar "ue o 7ui$ poder, sim, ser responsabili$ado
civilmente, por%m, regressi'aente.
Em verdade, o ?JPJ só #e$ recon!ecer a 7urisprud5ncia do Bupremo >ribunal
Gederal, "ue não admite "ue o pre7udicado acione diretamente o agente
p4blico causador do dano. ?o ecurso E&traordinrio 2;+):BP, o B>G #i&ou
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edaç&o at,ali4ada
6s serviços notariais e de registro são e&ercidos em carter privado, por
delegação do Poder P4blico -art. 20 da JG:(;''3. 6s cartórios são unidades
desprovidas de personalidade 7urídica, sendo geridos por pessoas #ísicas
-tabeliães3, aprovadas em concurso p4blico de provas e títulos.
Em tema de responsabilidade civil, as bancas e&aminadoras sempre #oram
bastante con#litantes. 6ra adotavam o entendimento do B>G, em "ue se
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edaç&o anterior
se 7 e&iste norma regulamentadora do direito previsto na Jonstituição* mesmo
"ue a norma não se7a =o mel!or dos mundos@, caso ela e&ista, não caber o
HR, "ue e&iste para suprir a #alta da norma, não os de#eitos em sua #ormaçãoQ
Proposta
Este trec!o deve ser e&cluído, por ser admitido o HR parcial pela nova
legislação.
edaç&o anterior
-23 ?ão ! uma lei para o mandado de in7unção. BocorreCse, por analogia, da
Lei do HB, con#orme previsto no pargra#o 4nico do art. 2) da Lei
'.+':(;;+.
Proposta
edaç&o anterior
Gica o registro de "ue o art. (+ da LRA #oi alterado pela Lei (.+(;:2+(), para,
adicionalmente, prever a improbidade no caso de #rustração D licitude de
processo seletivo para a celebração de parcerias com entidades sem #ins
lucrativos. O o caso de se #rustrar o concurso de pro7etos para a escol!a de
6BJRPs e a respectiva assinatura do >ermo de Parceria. ?o entanto, alertaCse
para o #ato de "ue as alterações normativas procedidas, pela lei, só entram em
vigor a partir de ( de 7ul!o de 2+(F.
edaç&o at,ali4ada
Gica o registro de "ue o art. (+ da LRA #oi alterado pela Lei (.+(;:2+(), para,
adicionalmente, prever a improbidade no caso de #rustração D licitude de
processo seletivo para a celebração de parcerias com entidades sem #ins
lucrativos. O o caso de se #ormali$ar o termo de #omento ou de colaboração,
com organi$ação da sociedade civil na rea de assist5ncia social, sem o pr%vio
c!amamento p4blico.
edaç&o anterior
Jomo a lista de situações desses atos % menor, passemos D sua reprodução*
A> J praticar ato $isando fim proibido em lei ou re#ulamento ou di$erso
dauele pre$isto, na re#ra de competHnciaN
>> J retardar ou deiar de praticar, inde$idamente, ato de of9cioN
>>> J re$elar fato ou circunstTncia de ue tem ciHncia em ra)o das
atribuiç6es e ue
de$a permanecer em se#redoN
> J ne#ar publicidade aos atos oficiaisN
J frustrar a licitude de concurso p?blicoN
> J deiar de prestar contas uando esteLa obri#ado a fa)HFloN
>> J re$elar ou permitir ue che#ue ao conhecimento de terceiro, antes
da respecti$a di$ul#aço oficial, teor de medida pol9tica ou econômica
capa) de afetar o preço de mercadoria, bem ou ser$iço.B
6bservação* nesta pgina, ! nota de rodap%, para mencionar a inserção de
nova !ipótese de in#ração D norma, pela Lei n9 (.+(;:2+(). <uando da edição
do livro, a lei não estava em vigor. e7a a proposta abai&o.
edaç&o at,ali4ada
Jomo a lista de situações desses atos % menor, passemos D sua reprodução*
A> J praticar ato $isando fim proibido em lei ou re#ulamento ou di$erso
dauele pre$isto, na re#ra de competHnciaN
>> J retardar ou deiar de praticar, inde$idamente, ato de of9cioN
>>> J re$elar fato ou circunstTncia de ue tem ciHncia em ra)o das
atribuiç6es e ue de$a permanecer em se#redoN
edaç&o anterior
A prescrição % de#inida como a perda da pretensão de agir. O aplicação da
m&ima de "ue =o direito não socorre a"uele "ue dorme@. Portanto, se o Estado
dei&ar de acionar 7udicialmente o agente p4blico por determinado lapso de
tempo, a sua in%rcia importar a ocorr5ncia de prescrição. Bobre o tema, a LRA
estabelece*
A=rt. 20. =s aç6es destinadas a le$ar a efeitos as sanç6es pre$istas
nesta lei podem ser propostasK
> J até cinco anos aps o término do eerc9cio de mandato, de car#o em
comisso ou de funço de confiançaN
>> J dentro do pra)o prescricional pre$isto em lei espec9fica para faltas
disciplinares pun9$eis com demisso a bem do ser$iço p?blico, nos
casos de eerc9cio de car#o efeti$o ou empre#o.B
BTC – RE 99'9'1$M
!ara o SC, Aé prescrit9$el a aço de reparaço de danos a)enda
!?blica decorrente de il9cito ci$ilB. !orém, a tese no alcança preLu9)os
ue decorram de ato de improbidade administrati$a. "o curso do
processo, o Supremo fe) a anotaço, ainda, de ue a tese da prescriço
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dos il9citos no atin#e il9citos penais ue impliuem preLu9)os ao er-rio,
ou, também, as demais hipteses de atin#imento do patrimônio estatal
nas suas mais $ariadas formas.
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Pg. F#1.
e acordo com Haria B[lvia \anella i Pietro, a transcrição no egistro de
Rmóveis não integra o procedimento, pois mesmo sem ela o tombamento
produ$ e#eitos 7urídicos para o proprietrio. >emCse entendido "ue a #alta de
registro apenas impede as entidades p4blicas de e&ercerem o direito de
pre#er5ncia para a"uisição do bem tombado, con#orme previsto no art. 22 do
ecretoClei 2F.
Pg. F#3.
6brigações positivas* #a$er as obras de conservação necessrias D
preservação do bem ou, se não tiver meios, comunicar a sua necessidade ao
órgão competente, sob pena e incorrer em multa correspondente ao dobro da
importMncia em "ue #oi avaliado o dano so#rido pela coisa -art. (;3Q em caso de
alienação onerosa do bem, dever assegurar o direito de pre#er5ncia da Knião,
Estados e Hunicípios, nessa ordem, sob pena de nulidade do ato, se"uestro do
bem por "ual"uer dos titulares do direito de pre#er5ncia e multa de 2+ do
valor do bem a "ue #icam su7eitos o transmitente e o ad"uirenteQ as punições
serão determinadas pelo Poder udicirio -art. 223. Be o bem tombado #or
p4blico, ser inalienvel, ressalvada a possibilidade de trans#er5ncia entre
Knião, Estados e Hunicípios -art. ((3.
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Atualizações
Pg. F#!.
1 Providenciar, se se tratar de bens particulares, a transcrição do tombamento
no egistro de Rmóveis e a averbação ao lado da transcrição do domínio -art.
(3. ?ão adotada essa provid5ncia, a Knião, os Estados e os Hunicípios
perderão o direito de pre#er5ncia.
C Be #or alienar, o Estado tem direito de pre#er5ncia em #ace do bem tombado,
sob pena de nulidade da alienação.
edaç&o at,ali4ada
Pg. F#0.
6 tombamento não trans#orma a coisa tombada em um bem p4blico, pois o
patrimNnio continua sob o domínio de seu proprietrio. Em conse"u5ncia, nada
impede "ue um bem tombado se7a gravado por Nnus e encargos, como
!ipoteca, pen!ora e pen!or, ou at% mesmo alienado. Jlaro "ue, nessas
relações, as restrições impostas ao patrimNnio pelo tombamento são
e&tensivas aos terceiros envolvidos.
Jom o art. (.+2 do ?JPJ:2+(F, o art. 22 do Becreto9lei 2/1F3" foi
re'ogado, e dispun!a sobre o direito de pre#er5ncia na alienação dos bens
tombados em #avor dos entes #ederados. Logo, os proprietrios de bens em
"ue incida o tombamento podem alienar livremente os imóveis, sem "ue !a7a a
necessidade de comunicação pr%via aos entes #ederados. En#im, revogouCse o
direito de pre#er5ncia, isto no "ue se re#ere ao tombamento.
omo nos sinali)a o autor osé dos Santos ar$alho ilho, o direito de
preferHncia no foi re$o#ado por completo do nosso ordenamento
Lur9dico. !or eemplo, na +ei '1.257&211' Estatuto da idade3, h- o
direito de preempção *pre(ern!ia, ur-an=sti!o em fa$or do !oder
!?blico municipal.
<u seLa, a alienaço onerosa de bem im$el urbano, dentro da -rea
pre$ista no !lano %iretor e em lei espec9fica, de$e ser, pre$iamente,
comunicada aona
de preferHncia !oder !?blico
auisiço. municipal,
"esse para ueue
caso, perceba esteo eerça
direito éorestrito
direito
aos munic9pios, tendo esses entes o pra)o de 01 dias, para
manifestaço por escrito de seu interesse em aduirir o bem.
Pg. F#1.
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Atualizações
Pg. F#3.
1 6brigações positivas* #a$er as obras de conservação necessrias D
preservação do bem ou, se não tiver meios, comunicar a sua necessidade ao
órgão competente, sob pena e incorrer em multa correspondente ao dobro da
importMncia em "ue #oi avaliado o dano so#rido pela coisa -art. (;3Q as punições
serão determinadas pelo Poder udicirio -art. 223. Be o bem tombado #or
p4blico, ser inalienvel, ressalvada a possibilidade de trans#er5ncia entre
Knião, Estados e Hunicípios -art. ((3.
Pg. F#!.
1 Providenciar, se se tratar de bens particulares, a transcrição do tombamento
no egistro de Rmóveis e a averbação ao lado da transcrição do domínio -art.
(3.
9 Ce for alienar o Estado te direito de prefer=ncia e face do 8e
to8ado so8 pena de n,lidade da alienaç&o (trecGo re'ogado)
Lei #.112/1FF0
Pág. &53 – A"teração "egis"atia. 4om a 4 &5212&5) %oue a (i8ação da
idadeG"imite de 75 anos para a aposentadoria !ompu"sria.
edaç&o anterior
na reversão no interesse da Administração -a pedido3, os seguintes
re"uisitos devem ser satis#eitos, de acordo com o art. 2F da Lei '.((2:(;;+*
a3 o servidor aposentado re"uerer a reversão e não ter completado + anos
-idade da aposentadoria compulsória3Q
edaç&o at,ali4ada
na reversão a pedido, e a crit%rio da Administração, os seguintes re"uisitos
devem ser satis#eitos, de acordo com o art. 2F da Lei '.((2:(;;+*
a3 o servidor aposentado re"uerer a reversão e não ter completado + anosQ
8ser'aç&o* a nota de rodap% gan!a a seguinte redação*
om a E 88&21'5, permitiuFse ue, por lei, a idadeFlimite para a
aposentadoria compulsria dos ser$idores detentores de car#os efeti$os, em
#eral, fosse alterada de 71 para 75 anos. E, nos termos de lei complementar
federal + '52&21'53, de nature)a nacional, hou$e a fiaço da idadeFlimite de
75 anos. <corre ue a +ei 8.''2&'((1 no sofreu, por enuanto, ualuer
alteraço le#islati$a formalN lo#o, para todos os efeitos, a idadeFlimite de 71
anos de$e ser adotada para a re$erso a pedido.
edaç&o anterior
Pelo nascimento ou adoção, o servidor -do se&o masculino3 ter direito D
licença de cinco dias consecutivos, a título de licençaCpaternidade.
edaç&o at,ali4ada
Pelo nascimento ou adoção, o servidor ter direito de cinco dias consecutivos
de licençaCpaternidade.
Jom a Lei (.2F:2+(0, promoveuCse alteração D Lei ((.+:2++',
possibilitando "ue a licençaCpaternidade, #i&ada constitucionalmente em F dias
-8(9 do art. (+ do AJ>3, se7a prorrogada por mais (F dias, num total de 2+
dias. E, na esp%cie, a %dinistraç&o P<8lica fica a,tori4ada a instituir
programa "ue garanta a prorrogação da licençaCpaternidade para seus
servidores estatutrios.
< art. 218 da +ei n/ 8.''2&'((1 pre$iu o pra)o de5 dias !onse!utios de
licençaFpaternidade nascimento ou adoço de filhos, at6 &2 doe anos de
idade in!omp"etos3.
om o %ecreto ederal n/ 8.707&21'*, instituiFse o pro#rama de prorro#aço
da licençaFpaternidade. =ssim, no pra)o de dois dias @teis do nascimento ou
da adoço, o ser$idor poder- reuerer a prorro#aço, a ual ter- a duraço de
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Págs. pro(unda)
(orma &&2& e &&22. A"teração
o sistema das "egis"atia. A ei :ue)
pens?es. !orre &0.&0512&5
antes de a"terou) de
o "iro ser
pu-"i!ado) os autores atua"iaram os tre!%os !om a ei de 4onersão da
$P 99312&3. Portanto) a @ni!a a"teração 6) no "ugar de “ei de
4onersão”) !onsiderar “ei &0.&0512&5”.
*on'=nios %dinistrati'os
2U J com entidades filantrpicas e sem fins lucrati$os, nos termos do @'/ do art.
'(( da &'(88 assistHncia sa?de3.
!or isto, acreditamos ue, dora$ante, o %ecreto ederal *.'71&2117 seLa cada
$e) menos obLeto de cobrança, ha$endo pre$alHncia, dos ilustres
eaminadores, pelo estatuto das parcerias.
*onsrcios P<8licos
Parceria P<8lico9Pri'ada
Pág. &237. A"teração "egis"atia. ei &0.&0712&5.
edaç&o anterior
?esse "uadro, a ementa da Lei das PPPs estabelece* =Rnstitui normas gerais
para licitação e contratação de parceria p4blicoCprivada no Mmbito da
administração p4blica@, o "ue vem a ser con#irmado pelo art. (.9 da Lei*
A=rt. './ Esta +ei institui normas #erais para licitaço e contrataço de
parceria p?blicoFpri$ada no Tmbito dos !oderes da Dnio, dos Estados,
do %istrito ederal e dos Munic9pios.
!ar-#rafo ?nico. Esta +ei se aplica aos r#os da =dministraço !?blica
direta, aos fundos especiais, s autaruias, s fundaç6es p?blicas, s
empresas p?blicas, s sociedades de economia mista e s demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela Dnio, Estados,
%istrito ederal e Munic9pios.B
edaç&o at,ali4ada
?esse "uadro, a ementa da Lei das PPPs estabelece* A>nstitui normas #erais
para licitaço e contrataço de parceria p?blicoFpri$ada no Tmbito da
administraço p?blicaB, o "ue vem a ser con#irmado pelo art. (.9 da Lei*
A=rt. 'o Esta +ei institui normas #erais para licitaço e contrataço de
parceria p?blicoFpri$ada no Tmbito dos !oderes da Dnio, dos Estados,
do %istrito ederal e dos Munic9pios.
!ar-#rafo ?nico. Esta +ei aplicaFse aos r#os da administraço p?blica
direta dos !oderes Eecuti$o e +e#islati$o, aos fundos especiais, s
autaruias, s fundaç6es p?blicas, s empresas p?blicas, s sociedades
de economia mista e s demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela Dnio, Estados, %istrito ederal e Munic9pios.
= redaço do par-#rafo ?nico do art. '/ da +ei da !!! foi alterada pela
+ei '0.'07&21'5. itouFse, epressamente, a =dministraço %ireta e
>ndireta do Poder egis"atio, e, com isto, abrindoFse a prerro#ati$a de
o +e#islati$o socorrerFse da +ei da !!!, para, por eemplo, a
formali)aço de concess6es administrati$as prestaço de ser$iços
internos s asas +e#islati$as3.
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edaç&o anterior
elativamente Ds diretri$es a serem observadas nas licitações e contratações,
o art. )9 da Lei do J lista as seguintes, dentre outras*
6utras inovações são citadas por Haria B[lvia \anella i Pietro, entre as "uais*
=Ampliação dos 6b7etivos da Licitação -8 (.9 do art. (.93Q
estrições D Publicidade do 6rçamento Estimado -art. 0.93Q
Rnversão nas Gases de ulgamento -art. (23Q
?ovos Jrit%rios de ulgamento -art. ('3Q
Previsão de Procedimentos Au&iliares das Licitações -art. 2;3Q
Possibilidade de emuneração arivel inculada ao esempen!o da
Jontratada -art. (+3Q
Previsão da Jontratação BimultMnea -art. ((3Q
Previsão da Jontratação Rntegrada entre os egimes de E&ecução do
Jontrato -art. '.93Q
Pr%C"uali#icação das empresas licitantes -procedimentos au&iliares3@.
edaç&o at,ali4ada
6utras inovações são citadas por Haria B[lvia \anella i Pietro, entre as "uais*
=Ampliação dos 6b7etivos da Licitação -8 (.9 do art. (.93Q
estrições D Publicidade do 6rçamento Estimado -art. 0.93Q
Rnversão nas Gases de ulgamento -art. (23Q
?ovos Jrit%rios de ulgamento -art. ('3Q
Previsão de Procedimentos Au&iliares das Licitações -art. 2;3Q
Possibilidade de emuneração arivel inculada ao esempen!o da
Jontratada -art. (+3Q
Previsão da Jontratação BimultMnea -art. ((3Q
Previsão da Jontratação Rntegrada entre os egimes de E&ecução do
Jontrato -art. '.93Q
Pr%C"uali#icação das empresas licitantes -procedimentos au&iliares3@.
edaç&o anterior
As 6rgani$ações da Bociedade Jivil de Rnteresse P4blico -6BJRPs3,
disciplinadas pela Lei ;.;+:(;;;, regulamentada pelo ecreto .(++:(;;;, são
constituídas por iniciativa de particulares, sob o regime 7urídico de direito
privado e sem o intuito de lucro. Bão prestadoras de serviços sociais não
e&clusivos do Estado, com incentivo e #iscali$ação do Poder P4blico e com
vínculo 7urídico por meio de >ermo de Parceria.
eri#icaCse, pois, "ue as 6BJRP possuem conceito assemel!ado ao das 6B.
eremos "ue assemel!ado, por%m não igualU
edaç&o at,ali4ada
As 6rgani$ações da Bociedade Jivil de Rnteresse P4blico -6BJRPs3,
disciplinadas pela Lei ;.;+:(;;;, regulamentada pelo ecreto .(++:(;;;, são
constituídas por iniciativa de particulares, sob o regime 7urídico de direito
privado e sem o intuito de lucro. Bão prestadoras de serviços sociais não
e&clusivos do Estado, com incentivo e #iscali$ação do Poder P4blico e com
vínculo 7urídico por meio de >ermo de Parceria.
Assim, #cil veri#icar "ue as 6BJRPs possuem conceito assemel!ado ao das
6Bs. Por%m, embora assemel!adas, veremos "ue não são iguais.
Prezados Concursandos,
Certamente, ser" um dos temas mais cobrados nos pr#ximos certames. É $ue os
con%&nios, então regidos pelo 'ecreto (.)*+++* -esera ederal/, restringiram0se, com
a 1ei, aos acordos entre os Entes 2ederati%os. E o pro3eto das 4rganizaç5es 6ociais e
das 46C7Ps ser", aos poucos, substitu8do pelo rito do no%o diploma legal, ainal, a lei
consagra proteç5es mais rigorosas ao interesse público $ue as leis das 46 e das 46C7P.
União
'espectivas
A
prestadoras Estados
de servi*os
p+,licos
Lei 13.1!
$%nic&pios "#
0em todos os dispositivos da lei são obrigatrios para os demais entes federados. 9:
disposições eclusivas para a 6nião, como a prevista no art. 1+. 7e acordo com o dispositivo, o
/oder Executivo federal poder: criar o $onsel"o 0acional de 4omento e $olaboração, de
composição paritária, a ser definida em regulamento, entre representantes governamentais e
organizações da sociedade civil, com a finalidade de divulgar boas pr:ticas e de propor e
apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e de colaboração.
( em rela,o ao o"#eto, a lei trata dos acordos irmados entre a Administração e as
organizaç5es da sociedade ci%il, em regime mútua cooperação, para a consecução de
inalidades de interesse público e rec8proco, mediante a execução de ati%idades ou de
pro3etos pre%iamente estabelecidos em planos de trabalBo inseridos em termos de
colaboração, em termos de omento ou em acordos de cooperação.
Dica da ora
/ara o alcance da finalidade pública, muitas das vezes, a Administração utiliza
se das ;contratações#. 0o entanto, os contratos do /oder /úblico nem sempre
são tipicamente administrativos, ou se!a, acordos em -ue os interesses
buscados, embora recíprocos, são opostos entre si. Ao lado desses, os acordos
firmados entre a m:-uina administrativa e particulares podem ser de natureza
;convenial#, em -ue os ob!etivos são paralelos, mútuos entre si, não "avendo,
assim, -ual-uer oposição. 0esse conteto, resta evidente -ue as parcerias a-ui
tratadas são típicas relações conveniais, isso por-ue os interesses alme!ados
são convergentes entre si.
Abre0se um par&ntese para registrar $ue as organizaç5es da sociedade ci%il, a$ui
reeridas, não se conundem com as 46C7Ps. ;este caso, est"0se diante da $uestão
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g&nero versus espécie. Com outras pala%ras, todas as 46C7Ps são pessoas de direito
pri%ado sem ins lucrati%os, porém, nem todas as organizaç5es da sociedade ci%il são
$ualiicadas, pelo Ministério da Lustiça, como 46C7Ps da8 se conclui $ue o termo
usado, pelo legislador, é g&nero. Por did"tico, %e3amos o conceito legal para
organizaç5es da sociedade ci%ilF
;Art. '% /ara os fins desta Lei, considerase<
= organização da sociedade civil<
a> entidade privada sem fins lucrativos -ue não distribua entre os seus scios ou
associados, consel"eiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais
resultados, sobras, ecedentes operacionais, brutos ou lí-uidos, dividendos, isenções de
-ual-uer natureza, participações ou parcelas do seu patrim?nio, auferidos mediante o
eercício de suas atividades, e -ue os apli-ue integralmente na consecução do
respectivo ob!eto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo
patrimonial ou fundo de reserva@
b> as sociedades cooperativas previstas na Lei n o 2.53, de 1( de novembro de 1222@ as
integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social@ as
alcançadas por programas e ações de combate B pobreza e de geração de trabal"o e
renda@ as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabal"adores rurais ou
capacitação de agentes de assistCncia tDcnica e etensão rural@ e as capacitadas para
eecução de atividades ou de pro!etos de interesse público e de cun"o social.
c> as organizações religiosas -ue se dedi-uem a atividades ou a pro!etos de interesse
público e de cun"o social distintas das destinadas a fins eclusivamente religiosos@#
7norma0se, contudo, $ue as exig&ncias da 1ei não se aplicam a $ual$uer tipo de acordo,
não sendo extens8%eis aos seguintes casos -art. </F
;= Bs transferCncias de recursos "omologadas pelo $ongresso 0acional ou
autorizadas pelo enado 4ederal na-uilo em -ue as disposições dos tratados, acordos e
convenções internacionais específicas conflitarem com esta Lei@
== aos contratos de gestão celebrados com organizações sociais, desde -ue cumpridos
os re-uisitos previstos na Lei n o 2.&3, de 1+ de maio de 1225.#
Para eeito de concurso público, podem ser extra8das duas importantes conclus5esF
)N As diretrizes da lei aplicam0se, também, aos acordos internacionais, $uando não
Bou%er conlito direto entre as normas, se3am ou não os recursos pro%enientes de ontes
externas.
N A lei não se aplica aos contratos de gestão celebrados com or)ani!aes sociais.
Com a 1ei n
importOncia, ser")<.+>++)?,
reproduzido naBou%e no%a redação para o art. *, o $ual, por sua
8ntegraF
o
;Art. 3 A 6nião poder: instituir, em coordenação com os Estados, o 7istrito 4ederal,
os 8unicípios e organizações da sociedade civil, programas de capacitação voltados a<
= administradores públicos, dirigentes e gestores@
== representantes de organizações da sociedade civil@
=== membros de consel"os de políticas públicas@
=I membros de comissões de seleção@
I membros de comissões de monitoramento e avaliação@
I= demais agentes públicos e privados envolvidos na celebração e eecução das
parcerias disciplinadas nesta Lei.
/ar:grafo único. A participação nos programas previstos no caput não constituir:
condição para o eercício de função envolvida na materialização das parcerias
disciplinadas nesta Lei.#
9ais medidas são necess"rias para se perpetuar a boa e regular aplicação dos dinBeiros
públicos. 'e ato, não é razo"%el ou mesmo prudente transerir os escassos recursos
públicos a entidades despro%idas de $ualiicaç5es técnicas e operacionais. Por isso,
caber" ao titular do #rgão ou entidade, na $ualidade de administrador público -art. J/F
0 Considerar, o"ri)atoriamente, a capacidade operacional da administração pública
para celebrar a parceria, cumprir as obrigaç5es dela decorrentes e assumir as respecti%as
responsabilidades,
0 A%aliar as propostas de parceria com o rigor técnico necess"rio,
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ensível B realidade de -ue muitas entidades não são tão filantrpicas, e não gozam de
capacidade tDcnicooperacional para o cumprimento dos a!ustes com a Administração /ública,
": a eigCncia de -ue a organização da sociedade civil possua Hart. &&>, por eemplo<
a> no mínimo, um, dois ou tr)s anos de eistCncia, com cadastro ativo, comprovados por meio
de documentação emitida pela ecretaria da Jeceita 4ederal do Krasil, com base no $adastro
0acional da /essoa urídica $0/, conforme, respectivamente, a parceria se!a celebrada no
Mmbito dos 8unicípios, do 7istrito 4ederal ou dos Estados e da 6nião, admitida a redução
desses prazos por ato específico de cada ente na *ip+tese de nen*uma organização atingilos@
b> eperiCncia prDvia na realização, com efetividade, do ob!eto da parceria ou de natureza
semel"ante@
c> instalações, condições materiais e capacidade tDcnica e operacional para o desenvolvimento
das atividades ou pro!etos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas.
$om a Lei n% 1&.'()*'(1+, "ouve duas alterações significativas para efeito de concurso público.
A primeira D -ue a Administração tin"a o dever de manter as informações das parcerias pelo
prazo de cinco anos, e contados da apreciação da prestação de contas final. Agora, o prazo D de
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atD cento e oitenta dias, aps o respectivo encerramento. A segunda D -ue a epressão
-E./.012 foi substituída por representação.
Fi*uem atentos aos detalesF
G art. 1+ da Lei faculta -ue, no Mmbito do /oder E3E04T156 federal, se!a criado $onsel"o
0acional de 4omento e $olaboração, de composição paritária entre representantes
governamentais e organizações da sociedade civil. A composição e o funcionamento são
matDrias a serem disciplinadas em regulamento. E, na espDcie, as propostas do $onsel"o
0acional são submetidas B consulta dos consel"os setoriais de políticas públicas e a
Administração /ública.
Esclareça0se $ue a or)ani!a,o da sociedade civil tam"m dever( divul)ar, em seu
s8tio na internet, caso o mantenBa, e em locais %is8%eis de suas sedes sociais e dos
estabelecimentos em $ue exerça suas aç5es, todas as parcerias celebradas com o poder
público -art. ))/.
6ão inormaç5es a serem públicas, dentre outras -art. )), par"grao único/F
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Adinistra*ão
A or-ania*ão
s%,sidia a
convidada
entidade
6á transfer7ncia 6á transfer7ncia
de rec%rsos de rec%rsos
financeiros financeiros
)
Com a 1ei n )<.+>+)?, Bou%e a re%ogação do trecBo =sempre que poss:vel, padronizados;, logo, os
procedimentos de%em ser claros, ob3eti%os e simpliicados, porém, sem a necessidade de padronização do
ob3eto.
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Enim, nota0se $ue, para a celebração das parcerias, a Administração de%er" realizar
cBamamento público para selecionar organizaç5es da sociedade ci%il $ue torne mais
eicaz a execução do ob3eto -art. >/. Porém, a regra do cBamamento público não é para
todos os acordos pre%istos na 1ei. A 1ei n )<.+>+)? alterou o comando do art. >,
para indicar,
$a!endo expressamente,
men,o aos acordosapenas os termos
de coo&era,o de colaboração
- tal%ez, e nestes,
pelo ato de, de omento, n,o
não Ba%er
transer&ncia de recursos inanceiros.
egundo a lei Hart. '%, P==>, o c"amamento público D procedimento destinado a selecionar
organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de
fomento, no -ual se garanta a observMncia dos princípios da isonomia, da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatrio, do !ulgamento ob!etivo e dos -ue l"es são correlatos.
4portuno registrar $ue o cBamamento público é um procedimento administrati%o de
escolBa de organizaç5es da sociedade ci%il para a ormalização de termos de
colaboração e de omento, conorme o caso. Para doutrina ma#orit(ria, o cBamamento
é nova modalidade de licita,o, regida por legislação pr#pria. E, I semelBança das
demais modalidades licitat#rias -com poucas adaptaç5es/, conta com as ases externas
de con%ocação -por edital/, de 3ulgamento e classiicação, de Bomologação e de
Babilitação. Porém, ica a inormação de $ue a 1ei n J.((()==< não se aplica Is
parcerias regidas por esta 1ei, em seu art. J>.
6obre o tema, o cBamamento é precedido de edital, $ue especiicar", no m8nimo -) do
art. >/F
;= a programação orçament:ria -ue autoriza e viabiliza a celebração da parceria
Halterado pela Lei n% 1&.'()*'(1+>@
==. Hrevogado>@
=== o ob!eto da parceria@
=I as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas@
I as datas e os critDrios ob!etivos de seleção e !ulgamento das propostas, inclusive no
-ue se refere B metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critDrios
estabelecidos, se for o caso@
I= o valor previsto para a realização do ob!eto@
Q77 -re%ogado/
I=== as condições para interposição de recurso administrativo@ H inclu:do pela Lei n>
%$#"?@#"%A>
=P a minuta do instrumento por meio do -ual ser: celebrada a parceria@
P de acordo com as características do ob!eto da parceria, medidas de acessibilidade
para pessoas com deficiCncia ou mobilidade reduzida e idosos.#
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;os casos de
Gcontratação aus&ncia
diretaH de%er"do
ser cBamamento
publicado, napúblico, o extrato
mesma data em *ueda$or3ustiicati%a da
e$etivado, no
s8tio oicial da administração pública na internet e, e%entualmente, a critrio do
administrador &"lico -ato discricion(rio/, também no meio oicial de publicidade da
Administração Pública, a im de garantir ampla e eeti%a transpar&ncia -art. </.
A publicidade pré%ia da 3ustiicati%a I Gcontratação diretaH propriamente dita é para
permitir a interposição de impugnaç5es. E, uma %ez acolBida a impugnação, o ato $ue
declarou a dispensa ou considerou inexig8%el o cBamamento público ser( anulado -a
1ei traz o termo Gre%ogadoH, porém, por decorrer o ato de um %8cio, a pro%id&ncia da
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;os termos do < do art. ) da 1ei, com redação dada pela 1ei n )<.+>+)?,
ND vedado condicionar a realização de c"amamento público ou a celebração de
parceria B prDvia realização de /rocedimento de 8anifestação de =nteresse
ocialN.
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%aiu em &rova
201>/EAF – %8 – Analista Administrativo + Assinale a o&,o correta.
a' 4 termo de colaboração é o instrumento $ue a Administração Pública de%er" adotar
em casopropostos
trabalBo de transer&ncias %olunt"riasdade
pelas organizaç5es recursosci%il.
sociedade para a consecução de planos de
poss%irB
s
e
r
e arecer tcnico
c
e
r arecer ;%r&dico
a
E
Nos termos do art !"#$ da %ei, & permitida a atuação em rede para a e'ecução de iniciativas
agregadoras de pequenos projetos, por duas ou mais organizaç(es da sociedade civil, mantida
a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de
colaboração, desde que a organização signatária possua)
Por im, ica a inormação de $ue ser" obrigat#ria a estipulação do destino a ser dado
aos bens remanescentes da parceria, sendo $ue os ad$uiridos com os recursos públicos
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poderão ser doados, a critério do administrador público, sempre $ue não orem
necess"rios para assegurar a continuidade do ob3eto pactuado -art. <(/.
17.9.<. edaes
Ainda so"re
i&?teses a cele"ra,o
de veda,o das &arcerias
de &arceria , o concursando
. 2ica impedida de celebrarde%e icar modalidade
$ual$uer alerta com de as
parceria a organização da sociedade ci%il $ue -art. <= e incs. 77 e 777 do art. *</F
;= não este!a regularmente constituída ou, se estrangeira, não este!a autorizada a
funcionar no territrio nacional@
== este!a omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada@
=== ten"a como dirigente membro de /oder ou do 8inistDrio /úblico, ou dirigente de
rgão ou entidade da administração pública da mesma es7era governamental na qual
será celebrado o termo de colaboração ou de 7omento , estendendose a vedação aos
respectivos c?n!uges ou compan"eiros, bem como parentes em lin"a reta, colateral ou
por afinidade, atD o segundo grau@
=I ten"a tido as contas re!eitadas pela administração pública nos últimos cinco anos,
eceto se< HJedação dada pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
a> for sanada a irregularidade -ue motivou a re!eição e -uitados os dDbitos
eventualmente imputados@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
b> for reconsiderada ou revista a decisão pela re!eição@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de
'(1+>
c> a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito
suspensivo@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>@
I ten"a sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período -ue durar a
penalidade<
a> suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração@
b> declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública@
c> suspensão tempor:ria da participação em c"amamento público e impedimento de
celebrar termos de fomento, termos de colaboração e contratos com rgãos e entidades
da esfera de governo da administração pública sancionadora, por prazo não superior a
# CdoisD anos@
d> declaração
termos de inidoneidade
de fomento, para participar
termos de colaboração em c"amamento
e contratos com rgãos público ou celebrar
e entidades de todas
as esferas de governo, en-uanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou
atD -ue se!a promovida a reabilitação perante a prpria autoridade -ue aplicou a
penalidade, -ue ser: concedida sempre -ue a organização da sociedade civil ressarcir
a administração pelos pre!uízos resultantes, e aps decorrido o prazo da sanção
aplicada com base na alínea QcR.
I= ten"a tido contas de parceria !ulgadas irregulares ou re!eitadas por Fribunal ou
$onsel"o de $ontas de -ual-uer esfera da 4ederação, em decisão irrecorr:vel, nos
últimos CoitoD anos@
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9al%ez esta re%ogação expressa se de%a pela diiculdade de a entidade ci%il contar com
aparato burocr"tico para licitar suas compras e ser%iços. Porém, este receio é pouco
razo"%el e 3ustiic"%el, até por$ue a redação srcin"ria da 1ei permitia $ue a
organização utilizasse os meios eletrKnicos disponibilizados pela Administração,
exemplo do com&rasnet, na esera ederal.s
E, na espécie, destaca0se $ue as 1eis n =.(<*)==J -46s/ e =.*=+)=== -46C7Ps/
sempre oram, expressa, em exigir a edição de regulamentos pr#prios de licitação, com
atendimento a princ8pios da Administração - entidades civis em & de i)ualdade- sendo
tratadas com desi)ualdade #ur5dica/.
Ademais, ica a inormação de $ue a 1ei n )<.+>+)? não re%ogou a disposição do
< do art. ** da 1ei n )<.>+)? -1ei de 'iretrizes 4rçament"rias 1'4/, até
por$ue esta lei é posterior I$uele %e8culo normati%o. 4 < do art. ** da 1'4 disp5e
constituir exig&ncia para o recebimento de transer&ncias %olunt"rias a obser%Oncia das
normas publicadas pela Dnião relati%as I a$uisição de bens e I contratação de ser%iços e
obras, inclusi%e na modalidade pregão, e preerencialmente em sua orma eletrKnica.
A prestação de contas e todos os atos $ue dela decorram dar0se0ão em plataorma eletrKnica, permitindo
a %isualização por $ual$uer interessado -art. (?/.
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' o Tuando a prestação de contas for avaliada como irregular, aps eaurida a fase
recursal, se mantida a decisão, a organização da sociedade civil poder: solicitar
autorização para -ue o ressarcimento ao er:rio se!a promovido por meio de ações
compensatrias de interesse público, mediante a apresentação de novo plano de
trabal"o, conforme o ob!eto descrito no termo de colaboração ou de fomento e a :rea
de atuação da organização, cu!a mensuração econ?mica ser: feita a partir do plano de
trabal"o srcinal, desde -ue não ten"a "avido dolo ou fraude e não se!a o caso de
restituição integral dos recursos.#
'as disposiç5es do art. * da 1ei, o , inclu8do pela 1ei n )<.+>+)?, é um dos
mais interessantes para concursos públicos. Perceba $ue a prestação de contas a%aliadas
como irregulares, em $ue Ba3a dano ao er"rio, permite $ue a organização ci%il proponBa
I Administração Pública medidas de ordem compensat#ria para ressarcir os cores
públicos. ;o entanto, de%em ser obser%ados alguns re$uisitosF )/ não pode ter Ba%ido
dolo ou raude na execução da parceria srcinal, e / não pode ser um caso de
ressarcimento integral dos recursos.
Qe3amos um es$uema $ue reproduz essa classiicaçãoF
us&ens,odetem&or(ria
impedimento da ou
celebrar parceria participação
contrato comem#rgãos
cBamamento
e entidadespúblico
da es$erae
de )overno da administra,o &"lica sancionadora, por prazo não superior a
dois anos
• Declara,o de inidoneidade para participar de cBamamento público ou
celebrar parceria ou contrato com #rgãos e entidades de todas as es$eras de
)overno, en$uanto perdurarem os moti%os determinantes da punição ou até $ue
se3a promo%ida a reabilitação perante a pr#pria autoridade $ue aplicou a
penalidade, $ue ser" concedida sempre $ue a organização da sociedade ci%il
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"eclara*ão de
=,itoB toda a Adinistra*ão +,lica
inidoneidade
Em
=$A4Mmbito federal,
Histema as empresas costumam
de $adastramento 6nificadosedecredenciar, voluntariamente,
4ornecedores>. no
$ertamente, ":
maior celeridade no procedimento de licitação, pelo fato de a documentação de
"abilitação !: ac"arse disponível no cadastro da Administração. E, no caso, o
=$A4 fica disponibilizado aos demais entes federados, sem pre!uízo do uso de
seus prprios sistemas.
4utro importante instrumento I disposição da Dnião é o 6istema de !estão de
Con%&nios e Contratos de Tepasse -67C4;Q/. 6e Bou%er autorização da Dnião, os
Estados, os Munic8pios e o 'istrito 2ederal poderão aderir ao 67C4;Q para utilizar
suas uncionalidades no cumprimento da 1ei.
Até $ue se3a %iabilizada a adaptação do 67C4;Q ou de seus correspondentes nas
demais unidades da ederaçãoF
7 0 serão utilizadas as rotinas pre%istas antes da entrada em %igor desta 1ei para
repasse de recursos a organizaç5es da sociedade ci%il decorrentes de parcerias
celebradas nos termos desta 1ei
77 0 os Munic8pios de até cem mil a"itantes serão autorizados a eeti%ar a
prestação de contas e os atos dela decorrentes sem utilização da plataorma
eletrKnica.
As parcerias e6istentes no momento da entrada em vi)or do Estatuto das Parcerias
permanecerão regidas pela legislação %igente ao tempo de sua celebração, sem pre3u8zo
da a&lica,o su"sidi(ria desta 1ei, na$uilo em $ue or cab8%el, desde $ue em bene8cio
do alcance do ob3eto da parceria -art. J</. ;ão B" #bice de tais parcerias serem
prorrogadas de o8cio, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da
Administração Pública, por per8odo e$ui%alente ao atraso.
m&ortante
As parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da data de entrada do
Estatuto ou prorrogáveis por per:odo superior ao inicialmente estabelecido, no
prazo de atD um ano aps a data da entrada em vigor da Lei, serão,
alternativamente<
= substituídas pelos termos de colaboração ou de fomento, conforme o
caso@
== ob!eto de rescisão unilateral pela administração pública.
Em rela,o aos conv;nios, uma das mais tradicionais ormas de transer&ncias
%olunt"rias, a 1ei traz uma consideração bastante interessante. 4s con%&nios
permanecem regidos pelo art. ))( da 1ei n J.((()==<, e, atualmente, s? s,o
&ermitidos em duas i&?tesesF
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77
ou0dispon8%eis,
receber "ensadministrados
m?veis considerados irrecuper"%eis,
pela ecretaria apreendidos,
da eceita Federal doabandonados
Hrasil
777 0 distribuir ou prometer distribuir pr&mios, mediante sorteios, %ale0brindes,
concursos ou operaç5es assemelBadas, com o intuito de arrecadar recursos
adicionais destinados I sua manutenção ou custeio.
Porém, tais bene8cios s# serão coneridos Is organizaç5es da sociedade ci%il $ue
apresentem os seguintes ob3eti%os sociais, entre outrosF
• promoção da educação
• promoção do %oluntariado
• experimentação, não lucrati%a, de no%os modelos socioproduti%os e de sistemas
alternati%os de produção, comércio, emprego e crédito
• organizaç5es religiosas $ue se dedi$uem a ati%idades de interesse público e de
cunBo social distintas das destinadas a ins exclusi%amente religiosos
m&ortante
S vedada Bs entidades beneficiadas a participação em campan"as de interesse
políticopartid:rio ou eleitorais, sob -uais-uer meios ou formas.
Por im, as exig&ncias de transpar&ncia e publicidade pre%istas em todas as etapas $ue
en%ol%am a parceria, desde a ase preparat#ria até o im da prestação de contas, na$uilo
$ue or necess"rio, ser,o e6ce&cionadas *uando se tratar de &ro)rama de &rote,o
a &essoas ameaadas ou em situa,o *ue &ossa com&rometer a sua se)urana , na
orma do regulamento -art. J*/.
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GPE DG :P%G
(ormas gerais para as parcerias entre a administração pública
e organizaç(es da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse
público e recíproco, mediante a e'ecução de atividades ou de
projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho
inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento
ou em acordos de cooperação