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Direito Administrativo Facilitado

Cyonil Borges e Adriel Sá


Atualizações

Modificações gerais pela Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais).

A seguir, nossas considerações sobre o impacto da Lei das Estatais nos


capítulos do livro. Para a 2ª edição, reservaremos um tópico para uma anlise
mais detal!ada. Por en"uanto, só #i$emos as observações para "ue a obra
permaneça com in#ormações corretas.

Pág. 72 – Inserção de “tome nota”

Redação anterior

E, mais recentemente, também parece ter admitido o fenômeno ao conceder


liminar, no MS 28.745, reconhecendo a constitucionalidade do procedimento
simplificado de licitaço da !etrobras. "a espécie, o procedimento foi
inau#urado $ia %ecreto 2.745&'((8, por autori)aço do art. *7 da +ei
(.478&'((7.

Redação proposta

E, no MS 28.745&%, o Supremo parece, também, ter admitido o fenômeno da


desle#ali)aço, afinal reconheceu, em car-ter liminar, a constitucionalidade do
procedimento simplificado de licitaço da !etrobras. "a espécie, o
procedimento foi inau#urado por %ecreto 2.745&'((8, por autori)aço do art. *7
da +ei (.478&'((7.

om a +ei n/ '0.010&21'* estatuto das empresas estatais3, hou$e a


re$o#aço epressa dos arts. *7 e *8 da +ei n/ (.478&'((7, a ual
permitiu a ediço do %ecreto 2.745&'((8 re#ime simplificado de
licitaç6es da !etrobras3. !ortanto,  semelhança das demais empresas
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#o$ernamentais, a !etrobras de$er- adeuar suas licitaç6es ao rito do


no$o estatuto.

Pg. !"# $ %lteraç&o legislati'a.

A proposta % e&cluir todo o item '.(.).(.

Pg. !# $ %lteraç&o legislati'a.

edaç&o anterior

(. Em ra$ão do valor* por e&emplo, at% o limite de 2+ da modalidade convite


-/ (0.+++ 1 compras e serviços gerais 1 e / +.+++,++ 1 obras e serviços de
engen!aria3, sociedade de economia mista, empresa p4blica, ag5ncias
e&ecutivas podem dispensar a licitação. 6u se7a, at% o limite citado, as
re#eridas entidades não estão obrigadas a licitar, mas poderiam reali$ar a
licitação, uma ve$ "ue esta % dispensvel nos termos da Lei -8 (.9 do art.
2) da Lei '.000:(;;3.

edaç&o proposta

(.
2+Emda ra$ão do valor*
modalidade por e&emplo,
convite, asserviços
para obras, ag5ncias e&ecutivas,
e compras, at% odispensar
podem limite de
a pr%via modalidade de licitação. <uer di$er "ue tais entidades não estão
obrigadas a licitar, por%m, #acultativamente, poderiam reali$ar a licitação, uma
ve$ "ue esta % dispensvel, nos termos do 8(.9 do art. 2) da Lei '.000:(;;.

Pg. 1 $ %lteraç&o legislati'a.


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A proposta % inserir um =>ome ?ota@, com a seguinte redação*

Em sua redaço ori#in-ria, a +ei n/ 8.***&'((0 estabeleceu o limite de


até 21 da modalidade licitaço con$ite para ue as empresas estatais
dispensassem a pré$ia modalidade de licitaço. +o#o, t9nhamos os
limites de até :; 01 mil reais para obras e ser$iços de en#enharia, e de
:; '* mil reais para compras e outros ser$iços.
<corre ue, com a +ei das Estatais +ei '0.010&21'*3, esses limites
foram alterados. =tualmente, é dispens-$el a reali)aço de licitaço para
obras e ser$iços de en#enharia de $alores até :; '11 mil reais, e de até
:; 51 mil reais, para outros ser$iços e compras incs. > e >> do art. 2(3.

Pg. #6 $ %lteraç&o legislati'a.

A proposta % mudar a redação da =ica da !ora@, para*

= E '(&'((8 permitiu a ediço de lei ordin-ria espec9fica para re#ular


os contratos e licitaç6es de empresas p?blicas e de sociedades de
economia mista @ './ do art. '70 da 3. inalmente, com a +ei n/
'0.010&21'*, hou$e a re#ulamentaço das licitaç6es e dos contratos das
empresas #o$ernamentais.
Em relaço ao Asistema SB, a posiço do CD é a de ue esto
desobri#ados de se#uir a +ei 8.***&'((0, podendo editar seus prprios
re#ulamentos. Esse racioc9nio é $-lido para as <r#ani)aç6es Sociais e
as <S>!s. >nclusi$e, realçaFse ue as entidades pri$adas, sem fins
lucrati$os, s recebem os ualificati$os de <Ss ou de <S>!s se
ti$erem apro$ado re#ulamento prprio de licitaço.
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*ap+t,lo 1 $ -oções ntrod,trias

Pág. 5. ERRATA. Houe inersão nos !on!eitos.

Redação anterior
=ntes de tratarmos de Estado de %ireito, cabe re#istrar ue, no direito
internacional, apenas a :ep?blica ederati$a do Grasil tem competHncia para a
formali)aço de tratados, dela no dispondo a Dnio, os EstadosFmembros, o
%istrito ederal ou os Munic9pios. "esse particular, o !residente da :ep?blica
no subscre$e os tratados como hefe de Io$erno representante do Estado
em face de outros Estados i#ualmente soberanos3, mas como hefe de Estado
representante dos afa)eres internos J pol9ticas internas3.

Redação atua"

=ntes de tratarmos
internacional, apenas ade:ep?blica
Estado ederati$a
de %ireito,docabe
Grasilre#istrar ue, no para
tem competHncia direito
a
formali)aço de tratados, dela no dispondo a Dnio, os EstadosFmembros, o
%istrito ederal ou os Munic9pios. "esse particular, o !residente da :ep?blica
no subscre$e os tratados como hefe de Io$erno representante dos
afa)eres internos J pol9ticas internas3, mas como hefe de Estado
representante do Estado em face de outros Estados i#ualmente soberanos3.

Pág. #. $e"%orar a redação.

Redação anterior
"o seu cl-ssico < Esp9rito das +eis, Montesuieu re#istrou ue as miss6es
fundamentais do Estado de le#islarfunço le#islati$aK criar o %ireito no$o3, de
Lul#ar funço Ludicial
solucionandoFos em ou LurisdicionalK
definiti$o3 e deaplicar o %ireito aos casos
administrarfunço conflituosos,
administrati$a ou
eecuti$aK usar a norma Lur9dica criada, para, aplicandoFa, dar atendimento s
demandas concretas da coleti$idade3 de$eriam ser eercidas por r#os
diferentes, independentes.

Redação proposta
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"o seu cl-ssico < Esp9rito das +eis, Montesuieu re#istrou ue as miss6es
fundamentais do Estado é deK le#islar funço le#islati$aK criar o %ireito no$o3,
Lul#ar funço Ludicial ou LurisdicionalK aplicar o %ireito aos casos conflituosos,
solucionandoFos em definiti$o3 e administrar funço administrati$a ou
eecuti$aK
demandas usar a normadaLur9dica
concretas criada, para,
coleti$idade3 aplicandoFa,
de$eriam dar atendimento
ser eercidas s
por r#os
diferentes, independentes.

*ap+t,lo 2 $ rige conceito e fontes

Pág. &'. Erro de digitação. Por (aor) tro!ar *sistema de +urisdição uma,
por *sistema de +urisdição una,.

*ap+t,lo 3 $ egie ,r+dico da %dinistraç&o

Pág. '2. $odi(i!ação da redação) para in!"uir preisão do uso da


ar-itragem pe"a Administração *ei n/ &0.&2'12&5,.
edaç&o anterior
Ainda sobre a indisponibilidade do interesse p4blico, surge a intrigante "uestão
do uso da arbitragem na es#era p4blica. Binteticamente, podeCse de#inir
arbitragem como o mecanismo para a solução de con#litos em #oro e&tra7udicial.
?o entanto, a arbitragem dCse em relação a direito disponível das partes, e,
como registrado, o interesse p4blico % indisponível. Assim, numa visão
apressada, seríamos levados D conclusão da inaplicabilidade do instituto na
es#era p4blica. 6corre "ue a legislação brasileira 7 admite o uso da arbitragem
na es#era p4blica -art. 2CA da Lei '.;', de (;;F, e art. (( da Lei ((.+;, de
2++)3, e o B>G recon!eceu sua constitucionalidade -ver E 2F''F:HI3.
edaç&o at,ali4ada
Ainda sobre a indisponibilidade do interesse p4blico, surge a intrigante "uestão
do uso dacomo
arbitragem arbitragem na es#era
o mecanismo para ap4blica.
solução Binteticamente, podeCse
de con#litos em #oro de#inir
e&tra7udicial.
?o entanto, a arbitragem dCse em relação a direito disponível das partes, e,
como registrado, o interesse p4blico % indisponível.
Assim, numa visão apressada, seríamos levados D conclusão da
inaplicabilidade do instituto na es#era p4blica. 6corre "ue a legislação brasileira
7 admite o uso da arbitragem na es#era p4blica -art. 2CA da Lei '.;', de
(;;F, e art. (( da Lei ((.+;, de 2++)3, e o B>G recon!eceu sua
constitucionalidade -ver E 2F''F:HI3.
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om a +ei '0.'2(&21'5, introdu)iuFse o @'/ ao art. '/ da +ei n/


(.017&'((* +ei da =rbitra#em3, para pre$er, epressamente, ue a
=dministraço !?blica poder- utili)arFse da arbitra#em para dirimir
conflitos relati$os a direitos patrimoniais dispon9$eis. =demais, fica a
informaço de ue a arbitra#em ue en$ol$a a =dministraço ser-
sempre de direito $edaFse a arbitra#em por euidade3 e respeitar- o
princ9pio da publicidade.
eLa o eemplo das cl-usulas financeiras nos contratos administrati$os.
Cais cl-usulas impactam no euil9brio econômicoFfinanceiro, e, por isso,
no podem ser alteradas unilateralmente pelo EstadoN porém, no h-
impedimento de, por sua nature)a tipicamente contratual, serem obLeto
de acordo entre as partes.

GJJ C Procurador Autr"uico -HA?AKBPE3:2+(F 1 6 conte&to de


consensoCnegociação onde se insere a Administração p4blica na
atualidade, permite a adoção de soluções anteriormente não adotadas,
tais como a arbitragem. A utili$ação desse instituto, no entanto, %
predicada por limites, de modo "ue*
a3 #icam e&cluídas todas as demandas envolvendo a Administração
p4blica direta, em ra$ão da preval5ncia do princípio da indisponibilidade
dos bens p4blicos, "ue se sobrepõe Ds disposições legais "ue com ele
colidirem.
b3 #ica restrita a direitos patrimoniais primrios da Administração direta,
"ue depende de autori$ação legislativa para negociação de direitos
indisponíveis.
c3 #ica su7eita D !omologação 7udicial, tendo em vista "ue ine&istem
direitos patrimoniais disponíveis no Mmbito da Administração p4blica.
d3 depende de autori$ação 7udicial para instauração do procedimento,
prescindindo de !omologação 7udicial após a sentença arbitral.
e3 #ica restrita a direitos patrimoniais disponíveis, universo onde se
inserem as demandas "ue versem, por e&emplo, sobre ree"uilíbrio
econNmicoC#inanceiro do contrato, desde "ue não pretendam novação
dos aspectos negociais do contrato.
*oentrios*
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A arbitragem % restrita a direitos patrimoniais disponíveis. O um


mecanismo bastante interessante, sobretudo para =desa#ogar@ o Poder
udicirio. O "ue, com a arbitragem, os litígios entre as partes podem ser
resolvidos =amigavelmente@, na es#era e&tra7udicial, se7a por um rbitro ou
>ribunal ArbitralQ estruturas, digaCse de passagem, estran!as ao Poder
udicirio.
E a relação da arbitragem com o ireito Administrativo, embora discutida
doutrinariamente, % uma realidade incontornvel. ?esse conte&to, com a
nova lei, previuCse, de fora e5pressa, "ue a Administração ireta e
Rndireta poderão estabelecer a convenção de arbitragem para a resolução
de con#litos relativos a direitos patrimoniaisdispon+'eis.
Has o direito p4blico não % marcado pela indisponibilidadeS Jomo então
se admitir o instituto da arbitragem, por se re#erir ao tratamento de
direitos disponíveisS
e #ato, isso pode ser percebido pela leitura do art. 2CA da Lei
'.;':(;;F -Lei de Joncessões de Berviços P4blicos3 e inc. RRR do art. ((
da Lei ((.+;:2++) -Lei da Parceria P4blicoCPrivada3. Antes de a Lei
(.(2;:2+(F alterar a Lei ;.+:(;;0 7 !avia previsão para o uso da
arbitragem na seara p4blica. A di#erença, agora, % "ue a arbitragem ser
aplicvel a todos os contratos celebrados entre a Administração e os
particulares em geral.
Para nós, o problema % identi#icar, nos acordos travados entre a
Administração e particulares, o "ue ! de direito disponível, a#inal, como
destacado, a arbitragem % a t%cnica para solução de controv%rsias
contratuais patrimoniais disponíveis. E a doutrina não % rica em nos
responder.
ascul!ando as possíveis situações, vislumbramos a arbitragem, por
e&emplo, para se discutir entre a Administração e as empresas os índices
de rea7uste. Jomo o rea7uste % direito da empresa, tornaCse algo
disponível em relação D Administração.
E assi confiraos a correç&o da letra E7.
Por #im, #ica a in#ormação de "ue a Lei (.(2;:2+(F previu algumas
limitações para o uso da t%cnica*
(ª3 eve se restringir a direitos patrimoniais disponíveisQ

2ª3 Gica vedada


legalidade a arbitragem
norteador por e"uidade,
dos atos estataisQ e !a7a vista o princípio da
ª3 ever de publicidade, ressalvados os casos de sigilo.
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*ap+t,lo ! $ %tos %dinistrati'os

Pág. &3&. 4 &5212&5. A idade "imite para a aposentadoria !ompu"sria 6


de 75 anos.
edaç&o anterior

Mé$io, ser$idor estatut-rio, detentor de car#o efeti$o, completa 71 anos


idade da aposentadoria compulsria3. "o entanto, #osta tanto do
trabalho ue decidiu permanecer na =dministraço !?blica. C9cio,
cidado, comparece  =dministraço e solicita certido a Mé$io, a#ora
com 7' anos.
= despeito disso, a certido ser- considerada $-lida e efica) Ceoria da
=parHncia3. "esse caso concreto, o ato praticado por Mé$io é
considerado EO>SCE"CE E P+>%<, distintamente do ato do usurpador
de funço p?blica.
edaç&o at,ali4ada

Mé$io, ser$idor estatut-rio, detentor de car#o efeti$o, completa 75 anos


idade da aposentadoria compulsria3. "o entanto, #osta tanto do
trabalho ue decide permanecer na =dministraço !?blica. C9cio,
cidado, comparece  =dministraço e solicita certido a Mé$io, a#ora
com 7* anos.
=pesar de Mé$io ser meramente a#ente de fato, a certido ser-
considerada $-lida e efica) teoria da aparn!ia3. "esse caso concreto,
o ato praticado por Mé$io ser- considerado e8istente e á"ido,
distintamente do ato praticado, e$entualmente, pelo usurpador de funço
p?blica.
8ser'aç&o* desconsiderar a nota de rodap%.
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*ap+t,lo  $ Poderes %dinistrati'os

Pág. 202. 4 &5212&5. A idade "imite para a aposentadoria !ompu"sria 6


de 75 anos.
edaç&o anterior
Alguns outros autores consideram não e&istir =poder vinculado estrito senso@,
uma ve$ "ue este não encerra prerrogativa do Poder P4blico, mas mera
restrição D atuação administrativa. E, ainda assim, para a doutrina poucas são
as situações de vinculação pura, não sendo recomendvel, por isso, a
oposição rígida entre poder vinculado e discricionrio, devendo ser considerado
o aspecto dominante no e&ercício do poder. Bão e&emplos clssicos de poder
vinculado* a licença para construir e a aposentadoria compulsória. Por
e&emplo* o servidor p4blico e#etivo, ao completar + anos de idade, dever ser
aposentado compulsoriamente, não !avendo espaço para "ue a Administração
o manten!a em atividade, a não ser "ue lei complementar #ederal dispon!a em
sentido diverso, a#inal, com a EJ '':2+(F, a idadeClimite da aposentadoria
compulsória poder ser alterada de + para F anos.

edaç&o at,ali4ada
Alguns outros autores consideram não e&istir Apoder $inculado estrito sensoB,
uma ve$ "ue esse não encerra prerrogativa do Poder P4blico, mas sim mera
restrição D atuação administrativa. E, ainda, para a doutrina, poucas são as
situações de vinculação pura, não sendo recomendvel a oposição rígida entre
poder vinculado e discricionrio, devendo ser considerado o aspecto dominante
no e&ercício do poder.
Bão e&emplos clssicos de poder vinculado* a licença para construir, a licençaC
gestante e a aposentadoria compulsória. essa #orma, o servidor p4blico
e#etivo, ao completar F anos de idade, dever ser aposentado
compulsoriamente, não !avendo espaço para "ue a Administração o manten!a
em atividade.

Pág. 25'. ei &0.0&12&9.

Eemplo de autoeecutoriedade, decorrente do poder de pol9cia, pode


ser encontrado na +ei n/ '0.01'&21'*. "a situaço de iminente peri#o 
saudade p?blica, pela presença do mosuito transmissor do $9rus da
den#ue, da chiQun#unRa e da )iQa, a autoridade p?blica competente
poder- in#ressar, coati$amente, em im$eis p?blicos e particulares, no
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caso de situaço de abandono, ausHncia ou recusa de pessoa ue


possa permitir o acesso de a#ente p?blico.

*ap+t,lo 6 $ rgani4aç&o %dinistrati'a

Pág. 0. Autar:uias. A"teração "egis"atia. ;oo 4digo de Pro!esso


4ii" *;4P412&5, e prerrogatias pro!essuais.
edaç&o anterior
As autar"uias possuem uma s%rie de privil%gios processuais, pois e&ercem
atividades típicas de Estado, sendo en"uadradas no conceito de Ga$enda
P4blica. Por e&emplo* as autar"uias possuem pra$o em "udruplo para
contestar e em dobro para recorrer -art. ('' do JPJ3.
Jontam, ainda, com o duplo grau de 7urisdição obrigatório, e as sentenças
contra as autar"uias não produ$irão seus e#eitos antes de con#irmadas por um
>ribunal -art. )F, caput, do JPJ3.
T, tamb%m, a "uestão dos d%bitos 7udiciais das autar"uias. Em regra, o
pagamento % #eito via precatórios -art. (++ da JG:(;''3. E o pra$o prescricional
de suas dívidas passivas % de cinco anos, nos termos do art. (.9 do ecreto
2+.;(+:(;2.
e toda #orma, cumpre destacar "ue tais prerrogativas processuais não são
absolutas. 6 duplo grau, por e&emplo, so#re restrição "uando a condenação em
des#avor da autar"uia não ultrapassar 0+ salrios mínimos -8 2.9 do art. )F do
JPJ3 e:ou "uando a decisão estiver #undamentada em 7urisprud5ncia do
plenrio do B>G ou em s4mula de "ual"uer >ribunal Buperior competente -8 .9
do art. )F do JPJ3. Em tais !ipóteses, a autar"uia, caso dese7e, ter "ue
interpor recurso voluntrio, se "uiser ver suas ra$ões apreciadas na instMncia
superior.
edaç&o at,ali4ada
Kma ve$ en"uadradas no conceito de Ga$enda P4blica, as autar"uias
possuem uma s%rie de prerrogati'as process,ais. e regra, por e&emplo,
tais pessoas administrativas possuem pra$o e do8ro para todas as
mani#estações processuais -at% então, vigorava o pra$o em "udruplo para
contestar, sendo alterado pelo Jódigo de Processo Jivil de 2+(F 1
?JPJ:2+(F3. Jontam, tamb%m, com a regra do duplo grau de 7urisdição
obrigatório -ree5ae necessrio3, de modo "ue as sentenças des#avorveis
Ds autar"uias não produ$irão seus e#eitos antes de con#irmadas por um
>ribunal -órgão colegiado3.
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"o di#o de !rocesso i$il de '(70, ha$ia a pre$iso de dispensa, por


parte dos entes federados, de depsito pré$io para a propositura de
aç6es rescisrias 5 do $alor da causa3 e, i#ualmente, para a
interposiço de recursos. 4om o ;4P412&5, essa prerro#ati$a foi
estendida, epressamente, s pessoas Lur9dicas de direito p?blico da
=dministraço >ndireta autaruias e fundaç6es aut-ruicas3. < "!
s fe) reconhecer a orientaço sumular do SC S?mula n/ '75K
Adescabe o depsito pré$io nas aç6es rescisrias propostas pelo >"SSB3.
T, tamb%m, a "uestão dos d%bitos 7udiciais das autar"uias. e regra, o
pagamento % #eito via precatórios, e&ceção #eita aos d%bitos de pe"ueno valor.
E o pra$o prescricional de suas dívidas passivas % de cinco anos.
e toda #orma, #ica a in#ormação de "ue tais prerrogativas processuais não são
absolutas. 6 duplo grau de 7urisdição ou ree&ame necessrio so#re restrição
"uando a condenação em des#avor da autar"uia não ultrapassar, no Mmbito da
Knião, 1.000 salrios +nios -art. );0 do ?JPJ3 -antes o liite98ase era
de 60 salrios
#undamentada +nios3. E,doigualmente,
em 7urisprud5ncia "uando dea "ual"uer
B>G ou em s4mula decisão >ribunal
estiver
Buperior competente -8)9 do art. );0 do ?JPJ3. Em tais !ipóteses, se #or de
seu interesse, a autar"uia ter "ue interpor recurso voluntrio, para "ue suas
ra$ões se7am apreciadas pela instMncia superior.

Pág. 0. A"teração "egis"atia. ;oo 4digo de Pro!esso 4ii"


*;4P412&5, e prerrogatias pro!essuais.
edaç&o anterior (coentrio da :;91!)
Jomentrios*
Be uma autar"uia sucumbir no processo em 7uí$o singular, não ! necessidade
de recurso voluntrio, por"ue o processo sobe imediatamente para o tribunal
competente -% o "ue se denomina de ree&ame necessrio3. ?o entanto, nem

sempre isso
salrios ocorrer
mínimos3 e daautomaticamente, pois, dependendo
e&ist5ncia de 7urisprud5ncia do valor
do B>G -at% 0+
-Plenrio3 ou
B4mula de tribunal Buperior, se a autar"uia pretender o ree&ame da mat%ria
dever interpor o recurso voluntrio.
edaç&o at,ali4ada
Jomentrios*
Be uma autar"uia sucumbir no processo em 7uí$o singular, não !, de regra,
necessidade de recurso voluntrio, a#inal o processo sobe imediatamente para
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o tribunal competente -% o "ue se denomina de ree&ame necessrio3. ?o


entanto, nem sempre isso ocorrer automaticamente. Aproveitemos a "uestão
para enumerar as !ipóteses encontradas no ?JPJ:2+(F -88 9 e )9 do art.
);03*
&, !ondenação ou o proeito e!on<mi!o o-tido na !ausa (or de
a"or !erto e "=:uido in(erior a>
> F '.111 sal-riosFm9nimosK Dnio e as respecti$as autaruias e
fundaç6es de direito p?blicoN
>> F 511 sal-riosFm9nimosK Estados, %, as respecti$as autaruias e
fundaç6es de direito p?blico, e Munic9pios ue constituam capitais dos
EstadosN
>>> F '11 sal-riosFm9nimosK todos os demais Munic9pios e respecti$as
autaruias e fundaç6es de direito p?blico.
2, :uando a sentença estier (undada em>
> F s?mula de tribunal superiorN
>> F acrdo proferido pelo Supremo Cribunal ederal ou pelo Superior
Cribunal de ustiça em Lul#amento de recursos repetiti$osN
>>> F entendimento firmado em incidente de resoluço de demandas
repetiti$as ou de assunço de competHnciaN e
> F entendimento coincidente com orientaço $inculante firmada no
Tmbito administrati$o do prprio ente p?blico, consolidada em
manifestaço, parecer ou s?mula administrati$a.

Pág. 0&. A"teração "egis"atia. ;oo 4digo de Pro!esso 4ii"


*;4P412&5, e prerrogatias pro!essuais.
edaç&o anterior
 6s pra$os nos processos no udicirio são di#erenciados* dobro para
recorrer e "udruplo para contestarQ


Bu7eitas
em 7uí$o ao duplo grau
singular, de 7urisdição*
não precisa interporserecurso,
uma autar"uia
por"ue perde o processo
o processo sobe,
imediatamente, para o >ribunal competente -% o "ue se denomina de
ree&ame necessrio3. ?o entanto, nem sempre isso ocorrer
imediatamente, pois, dependendo do valor -at% 0+ salrios mínimos3 e
da e&ist5ncia de 7urisprud5ncia do B>G -Plenrio3 ou B4mula de >ribunal
Buperior, se a autar"uia pretender o ree&ame da mat%ria, dever
interpor o recurso -leiaCse* voluntrio3.
edaç&o at,ali4ada
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Cyonil Borges e Adriel Sá
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 6s pra$os nos processos no udicirio são di#erenciados* de regra, em


dobro para todas as mani#estações processuaisQ

 Bu7eitas ao duplo grau de 7urisdição* as sentenças des#avorveis Ds


autar"uias,
necessrio3.nosPor%m,
7uí$os não
singulares,
% umasão remetidas
regra ao >ribunal
absoluta* -ree5ae
na ocorr5ncia de
situações especí#icas -889 e )9 do ?JPJ3, a autar"uia precisar
interpor, voluntariamente, o recurso para ver suas ra$ões apreciadas.

Pág. 0&7. A"teração "egis"atia *ei &0.&5&12&5,. ;oas áreas de atuação


para as (undaç?es.
edaç&o anterior
e plano, assinaleCse "ue as #undações, de "ue ora se trata, são as p4blicas,
ou se7a, as constituídas pelo Estado. Apesar de um tanto evidente, isso deve
ser dito para evitarmos con#usão, por"ue, na iniciativa privada, são comuns as
#undações criadas por particulares. Bobre o tema, observemos o disposto no
art. 02 do JJ:2++2*

A=rt. *2.ou!ara
p?blica criar uma
testamento, fundaço,
dotaço o seu
especial deinstituidor far-,
bens li$res, por escritura
especificando o
fim a ue se destina, e declarando, se uiser, a maneira de administr-F
la.
!ar-#rafo ?nico. = fundaço somente poder- constituirFse para fins
reli#iosos, morais, culturais ou de assistHncia.B
6s gri#os não constam do te&to srcinal, servindoCnos para esclarecer*
(.9 A #igura do instituidor* % o su7eito "ue entrega patrimNnio -bens livres3 para a
criação da entidade. Rsso pode ser #eito ainda em vida -escritura p4blica3 ou
post mortem -testamento3Q
2.9 6s #ins a serem atingidos pela #undação* podem ser vistos como sociais, 7
"ue são religiosos, morais, culturais ou de assist5ncia.
edaç&o at,ali4ada

e plano,asassinaleCse
ou se7a, "ue
constituídas as Estado.
pelo #undações, de "ue
Apesar ora tanto
de um se trata, são asisso
evidente, p4blicas,
deve
ser dito para evitarmos con#usão, por"ue são comuns as #undações criadas por
particulares. Bobre o tema, dispun!a o art. 02 do JJ:2++2*
A=rt. *2. !ara criar uma fundaço, o seu instituidor far-, por es!ritura
p@-"i!a ou testamento, dotaço especial de bens li$res, especificando
o fim a ue se destina, e declarando, se uiser, a maneira de administr-F
la.
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!ar-#rafo ?nico. = fundaço somente poder- constituirFse para (ins


re"igiosos) morais) !u"turais ou de assistn!ia.B
6s gri#os não constam do te&to srcinal, servindoCnos para esclarecer o
seguinte*
(.9 A #igura do instituidor* % o su7eito "ue entrega patrimNnio -bens livres3
para a criação da entidade. Rsso pode ser #eito ainda em vida -escritura
p4blica3 ou post mortem -testamento3Q
2.9 6s #ins a serem atingidos pela #undação* podem ser vistos como
sociais, 7 "ue são religiosos, morais, culturais ou de assist5ncia.
Em relação ao rol de atividades sociais previstas no dispositivo, a doutrina
criticava a sua restrição, isso por não ser bastante para esgotar todas as
atividades sociais atreladas D satis#ação dos direitos #undamentais. Por essa
ra$ão, o art. 02 do JJ:2++2 #oi alterado pela Lei (.(F(:2+(F, com o seguinte
teor*
=rt. *2. !ara criar uma fundaço, o seu instituidor far-, por escritura
p?blica ou testamento, dotaço especial de bens li$res, especificando o
fim a ue se destina, e declarando, se uiser, a maneira de administr-F
la.
!ar-#rafo ?nico. = fundaço somente poder- constituirFse para fins deK
> J assistHncia socialN
>> J cultura, defesa e conser$aço do patrimônio histrico e art9sticoN
>>> J educaçoN
> J sa?deN
 J se#urança alimentar e nutricionalN
> J defesa, preser$aço e conser$aço do meio ambiente e promoço
do desen$ol$imento sustent-$elN
>> J pesuisa cient9fica, desen$ol$imento de tecnolo#ias alternati$as,
moderni)aço de sistemas de #esto, produço e di$ul#aço de
informaç6es e conhecimentos técnicos e cient9ficosN

>>> J promoço da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos


humanosN
>O J ati$idades reli#iosas.
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"a redaço ori#in-ria da +ei '0.'5'&21'5, pre$iuFse a -rea de atuaço


%a-itação de interesse so!ia"” inc. O do par-#rafo ?nico do art. *23.
!orém, o inciso foi obLeto de $eto presidencial, pelas se#uintes ra)6esK
A%a forma como pre$isto, tal acréscimo de finalidade poderia resultar na
participaço ampla de fundaç6es no setor de habitaço. Essa etenso
ofenderia o princ9pio da isonomia tribut-ria e distorceria a concorrHncia
nesse se#mento, ao permitir ue as fundaç6es concorressem, em
ambiente assimétrico, com empresas pri$adas, submetidas a re#ime
Lur9dico di$erso.B

Pág. 02&. A"teração "egis"atia *ei &0.&5&12&5,. In!orporação da


orientação +urispruden!ia" do BTC *ADI; 27'31DC,.
edaç&o anterior
6corre "ue o 8 (.9 do art. 00 do JJ:2++2 estabelecia caber ao Hinist%rio
P4blico Gederal o encargo de #iscali$ar as #undações em #uncionamento no
istrito Gederal ou em >erritório, o "ue não se amoldava ao ordenamento
7urídico. 6 dispositivo, por conse"u5ncia, #oi declarado inconstitucional,
cabendo essa #unção
ser compet5ncia ao Hinist%rio
reservada ao HP dosP4blico do istrito
Estados -B>G 1Gederal e >erritórios, por
AR? 2;):G3.
edaç&o proposta
6corre "ue o 8(9 do art. 00 do JJ:2++2 estabelecia competir ao Hinist%rio
P4blico Gederal -HPG3 o encargo de #iscali$ar as #undações em #uncionamento
no istrito Gederal ou em >erritórios. Por não se a7ustar ao ordenamento
7urídico, o dispositivo #oi declarado inconstitucional pelo B>G -AR? 2;):G3,
cabendo a veladura de tais #undações ao Hinist%rio P4blico do istrito Gederal
e >erritórios, por ser compet5ncia reservada ao HP dos Estados.

%iante da inconstitucionalidade reconhecida pelo SC, o le#islador


ordin-rio +ei '0.'5'&21'53 alterou a redaço do @'/ do art. ** do
&2112, paraK
=rt. **. elar- pelas fundaç6es o Ministério !?blico do Estado onde
situadas.
@ '/ Se funcionarem no %istrito ederal ou em Cerritrio, caber- o
encar#o ao $inist6rio P@-"i!o do Distrito Cedera" e Territrios .
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*ap+t,lo " $ %gentes P<8licos

Pág. 03'. A"teração "egis"atia. 4om a 4 &5212&5) a idade "imite da


aposentadoria !ompu"sria 6 de 75 anos.
edaç&o anterior
EsclareçaCse "ue o #ato de o agente ser vitalício não "uer di$er "ue não se
aposente compulsoriamente, atualmente, aos + anos de idade. A vitaliciedade
não signi#ica "ue o su7eito ser agente p4blico =para sempre@. ?ão % isso.
>anto % assim "ue o B>G editou a B4mula 0, para in#ormar "ue =servidor
vitalício est su7eito D aposentadoria compulsória, em ra$ão da idade@.
edaç&o at,ali4ada
EsclareçaCse "ue o #ato de o agente ser vitalício não "uer di$er "ue não se
aposente compulsoriamente, atualmente, aos F anos de idade. A vitaliciedade
não signi#ica "ue o su7eito ser agente p4blico Apara sempreB. ?ão % issoU
>anto % assim "ue o B>G editou a B4mula 0, para in#ormar "ue Aser$idor
$ital9cio est- suLeito  aposentadoria compulsria, em ra)o da idadeB.

8ser'aç&o* desconsiderar a nota de rodap%.

Pág. 095. A!r6s!imo de +urisprudn!ia do BTC) s para re(orçar o nosso


entendimento.
edaç&o anterior
?o entanto, o raciocínio ser diverso se o edital não dispuser e&pressamente
sobre as novas vagas surgidas no pra$o de validade do concurso p4blico.
Rnclusive, o B> -HB (''0:G3, alin!ado D 7urisprud5ncia do B>G, tem
entendido competir D Administração decidir sobre a #orma de gestão dos
cargos "ue sur7am durante o período de validade do certame, podendo,
inclusive, e&tinguiClos con#orme 7uí$o de conveni5ncia e oportunidade.

edaç&o proposta
?o entanto, o raciocínio ser diverso se o edital não dispuser e&pressamente
sobre as novas vagas surgidas no pra$o de validade do concurso p4blico.
Alin!ado D 7urisprud5ncia do B>G, o B> -HB (''0:G3 dispõe competir D
Administração decidir sobre a #orma de gestão dos cargos "ue sur7am durante
o período de validade do certame, podendo, inclusive, e&tinguiClos con#orme
7uí$o de conveni5ncia e oportunidade.
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"o :E 8070''&!>, o SC fiou a orientaço de ue o sur#imento de no$as


$a#as ou a abertura de no$o concurso para o mesmo car#o, durante o pra)o
de $alidade do certame anterior, não gera automati!amente o direito 
nomeaço dos candidatos apro$ados fora das $a#as pre$istas no edital. icam
ressal$adas as hipteses de preteriço arbitr-ria e imoti$ada por parte da
=dministraço, caracteri)ada por comportamento t-cito ou epresso do !oder
!?blico capa) de re$elar a ineu9$oca necessidade de nomeaço do apro$ado
durante o per9odo de $alidade do certame, a ser demonstrada de forma cabal
pelo candidato. +o#o, o direito subLeti$o  nomeaço esur#e nas se#uintes
hiptesesK
'U J Vuando a apro$aço ocorrer dentro do n?mero de $a#as pre$isto no
editalN
2U J Vuando hou$er preteriço na nomeaço por no obser$Tncia da ordem de
classificaçoN
0U J Vuando sur#irem no$as $a#as, ou for aberto no$o concurso durante a
$alidade do certame anterior, e ocorrer a preteriço de candidatos de forma
arbitr-ria e imoti$ada por parte da administraço.

Págs. 3' e 335. A"teração "egis"atia. 4om a 4 &5212&5) a idade "imite


da aposentadoria !ompu"sria 6 de 75 anos.
 A "uestão <GC2 est desatuali$ada.
 A "uestão <GC(, na alternativa =E@, est com comentrio desatuali$ado.
 A "uestão <GC2, no item RR, cita a aposentadoria compulsória aos +
anosQ logo, o comentrio est desatuali$ado, por%m, sem alteração do
gabarito.
-seração>
&, esconsiderar a nota de rodap% 0.

2, As "uestões, acima desatuali$adas, podem ser retiradas do livro. E


renumerar as "uestões.

Págs. 303 e 305. A"teração "egis"atia. 4om a 4 &5212&5) a idade "imite


da aposentadoria !ompu"sria (oi (i8ada em 75 anos.
edaç&o anterior
.).(.2.(. aposentadoria compulsória
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e regra, a aposentadoria compulsória ocorre aos + anos de idade do


servidor, indistintamente para mul!eres ou !omens com proventos,
ordinariamente, proporcionais ao tempo de contribuição. Jomo decorre do inc.
RR do 8 (.9 do art. )+ da JG:(;'', ! uma presunção absoluta de incapacidade
do servidor
os + "uanto
anos de idade,aoo desempen!o deser
servidor dever cargo EGE>R6. O di$er, completados
aposentado.
6 desta"ue para =e#etivo@ deveCse ao #ato de "ue essa modalidade de
aposentação, vulgarmente con!ecida como =e&pulsória@, não alcança os
servidores ocupantes, e&clusivamente, de cargos em comissão, sendo possível
encontramos, na Administração, comissionados com mais de ;+ anos de idade.

BTF – $B 09'51R
A<s preceitos do art. 41 da &'(88, portanto, no se aplicam aos
ser$idores em #eral, mas apenas aos titulares de car#os efeti$os. < @
'0, reconhecendo essa circunstTncia, é claro uando determina ue, Wao
ser$idor ocupante, eclusi$amente, de car#o em comisso declarado em
lei
de li$re nomeaço e eoneraço bem como de outro car#o tempor-rio
ou de empre#o p?blico, aplicaFse o re#ime #eral de pre$idHncia socialX
eclu9do, ob$iamente, o re#ime de pre$idHncia disciplinado no art. 41 da
&'(883.
<s ser$idores comissionados, mesmo no per9odo anterior  E 21&'((8,
no se submetem  re#ra da aposentadoria compulsria aos setenta
anos de idade. < 2./ do art. 41 da &'(88, em sua redaço ori#inal,
remetia  lei Wa aposentadoria em car#os ou empre#os tempor-riosX.
!ortanto, cabia  lei disciplinar a aposentadoria dos ser$idores
comissionados, incluindo, lo#icamente, estabelecer, ou no, o limite
et-rio para a aposentaço.B
Logo, ao completar + anos de idade, o servidor ser aposentado do cargo
e#etivo, sem se cogitar de direito D perman5ncia em atividade. O desnecessria
aatingimento
edição de de
"ual"uer atodepara
+ anos a produção
idade dos e#eitos,
o marco inicial sendo o diadoseguinte
da aposentadoria servidor.ao

oo, ser$idor p?blico federal até o dia 27.'2.21'2, completou 71 anos


nauela data, oportunidade em ue seus cole#as de trabalho, sabendo
ue oo no possu9a nenhum parente primo, or#ani)aram uma
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comemoraço em a#radecimento a tantos anos de ser$iços prestados.


"o dia 28.'2.21'2, oo diri#iuFse ao trabalho no mesmo hor-rio de
sempre e, L- sem o crach- de identificaço, ar#umentou com o $i#ilante
da portaria ue iria retirar seus pertences pessoais. CratandoFse do
?ltimo dia ?til
atarefados e, do ano,possuindo
ainda oo encontrou seus cole#as
as senhas de trabalho
de acesso muito
aos sistemas
corporati$os, no hesitou em aLud-Flos praticando $-rios atos $inculados
em nome da Dnio, inclusi$e recebendo documentos e atestando tal
recebimento a terceiros. "este caso, o tratamento dado pela
=dministraço aos atos por ele praticados é de a#ente de fato.
EsclareçaCse "ue as normas constitucionais #ederais "ue dispõem a respeito da
aposentadoria dos servidores p4blicos são de absorção obrigatória pelas
Jonstituições dos Estados. Portanto, a JG:(;'', ao #i&ar em + anos a idade
para a aposentadoria compulsória dos servidores das tr5s es#eras da
Gederação, não dei&ou margem para a atuação inovadora do legislador
constituinte estadual. Em suma, as normas constitucionais dos Estados e as
leis orgMnicas devem observar a idade de + anos para a aposentadoria
compulsória. Esse % o entendimento do B>G -ARs )0;0:G e )0;':HA3.

"a =%> 52(8&:, o SC deferiu liminar para suspender a efic-cia do inc.
> do art. '5* da onstituiço do Estado do :io de aneiro, ue
aumentou de 71 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsria
dos ser$idores estaduais. !ara o SC, a autonomia constitucional de
cada ente federati$o é limitada pelo ue disp6e a prpria onstituiço da
:ep?blica art. 41, @ '/, inc. >>3, ue pre$H ue ser$idores p?blicos em
#eral, titulares de car#os efeti$os da Dnio, dos estados, do %istrito
ederal e dos munic9pios, sero compulsoriamente aposentados aos 71
anos de idade.
Jabe o re#orço de "ue os notrios e os registradores e&ercem atividade estatal,
entretanto não são titulares de cargo p4blico e#etivo, tampouco ocupam cargo
p4blico. ?ão são servidores p4blicos, não l!es sendo aplicvel, portanto, a
aposentadoria compulsória aos + anos de idade -B>G 1 AR 20+2:HI3.
O digno de nota "ue % #actível "ue, aos + anos, o servidor se aposente com
=proventos integrais@, embora a JG, e&pressamente, mencione "ue a
aposentadoria compulsória ocorra com proventos proporcionais. O a #igura do
abono de perman5ncia. 6 servidor "ue tiver completado os re"uisitos da
aposentadoria voluntria, e decidir manterCse na ativa, ser compensado com o
valor e"uivalente D importMncia da contribuição previdenciria. Portanto, ao
completar + anos, sua aposentadoria ser regida pelas leis "ue vigoravam
"uando do cumprimento dos re"uisitos constitucionais.
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Por #im, #ica a dica de "ue, com a Emenda Jonstitucional '':2+(F, decorrente
da =PEJ da Vengala@, a idadeClimite da aposentadoria compulsória #oi alterada.
Em relação aos membros do B>G, dos >ribunais Buperiores -B>, B>H, >BE e
>B>3 e do >JK, a idadeClimite #oi, automaticamente, alterada de + para F
anos de idade -norma de e#iccia plena3 -art. (++ do AJ>3.
Por sua ve$, para os demais agentes p4blicos, submetidos ao egime Próprio
de Previd5ncia Bocial -PPB3, a idadeClimite poder ser aumentada de + para
F anos, nos termos de lei complementar #ederal, "ue dispon!a sobre normas
gerais -inc. RR do 8 (9 do art. )+ da JG:(;''3. 6 gri#o em =poder ser@ serveCnos
para esclarecer a nature$a de e#iccia limitada da norma constitucional, pois
seus e#eitos #icam a depender da edição de lei complementar da Knião.
A norma complementar e&igida pelo inc. RR do 8 (9 do art. )+ da JG deve advir
do Jongresso ?acional, a#inal, como decidido pelo B>G no HR (';':G, a
=compet5ncia concorrente para legislar sobre previd5ncia dos servidores
p4blicos não a#asta a necessidade da edição de norma regulamentadora de
carter nacional, cu7a compet5ncia % da Knião@.
edaç&o at,ali4ada
.).(.2.(. aposentadoria compulsória
Jom a Emenda Jonstitucional '':2+(F, decorrente da =PEJ da Vengala@, a
idadeClimite da aposentadoria compulsória #oi alterada.
Em relação aos membros do B>G, dos >ribunais Buperiores -B>, B>H, >BE e
>B>3 e do >JK, a idadeClimite #oi, automaticamente, alterada de + para F
anos de idade -norma de e#iccia plena3 -art. (++ do AJ>3.

< art. '11 do =%C determinou ue as autoridades do SC, dos


Cribunais Superiores e do CD se submetam  no$a sabatina ao
completarem 71 anos de idade, para ue possam se aposentar
compulsoriamente aos 75 anos. "a =%> 50'*&%, o SC suspendeu a
disposiço do =%C, afinal, a ei#Hncia de no$a sabatina acaba Apor
$ulnerar as condiç6es materiais necess-rias ao eerc9cio imparcial e
independente da funço Lurisdicional, ultraLando a separaço de
!oderes, cl-usula pétrea inscrita no arti#o *1, par-#rafo 4/, inciso >>>, da
onstituiço ederalB.
Por sua ve$, para os demais agentes p4blicos, submetidos ao egime Próprio
de Previd5ncia Bocial -PPB3, a idadeClimite #oi aumentada, posteriormente, de
+ para F anos, com o advento da Lei Jomplementar Gederal (F2:2+(F -LJ
(F2:2+(F3 -inc. RR do 8 (9 do art. )+ da JG:(;''3.
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Cyonil Borges e Adriel Sá
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Por dispor de normas gerais, a LJ (F2:2+(F, embora editada pela Knião, %


obrigatória para as demais unidades #ederadas. ?ão !, nesse ponto, "ual"uer
mcula de inconstitucionalidade, a#inal, como decidido pelo B>G no HR
(';':G, a AcompetHncia concorrente para le#islar sobre pre$idHncia dos
ser$idores p?blicos
re#ulamentadora no nacional,
de car-ter afasta acuLa
necessidade
competHnciada
é daediço
DnioB. de norma
Portanto, atualmente, a aposentadoria compulsória ocorre aos F anos de
idade do servidor, indistintamente para mul!eres ou !omens com proventos,
ordinariamente, proporcionais ao tempo de contribuição. Jomo decorre do inc.
RR do 8 (.9 do art. )+ da JG:(;'', ! uma presunção absoluta de incapacidade
do servidor "uanto ao desempen!o de cargo efeti'o. O di$er, completados os
F anos de idade, o servidor dever ser aposentado.
6 desta"ue para efeti'o7 deveCse ao #ato de "ue essa modalidade de
aposentação, vulgarmente con!ecida como =e&pulsória@, não alcança os
servidores ocupantes, e&clusivamente, de cargos em comissão, sendo possível
encontramos, na Administração, comissionados com mais de ;+ anos de idade.

BTF – $B 09'51R
A<s preceitos do art. 41 da &'(88, portanto, no se aplicam aos
ser$idores em #eral, mas apenas aos titulares de car#os efeti$os. < @
'0, reconhecendo essa circunstTncia, é claro uando determina ue, Wao
ser$idor ocupante, eclusi$amente, de car#o em comisso declarado em
lei de li$re nomeaço e eoneraço bem como de outro car#o
tempor-rio ou de empre#o p?blico, aplicaFse o re#ime #eral de
pre$idHncia socialX eclu9do, ob$iamente, o re#ime de pre$idHncia
disciplinado no art. 41 da &'(883.
<s ser$idores comissionados, mesmo no per9odo anterior  E 21&'((8,
no se submetem  re#ra da aposentadoria compulsria aos setenta e
!in!o anos de idade. < 2./ do art. 41 da &'(88, em sua redaço
ori#inal, remetia  lei Wa aposentadoria em car#os ou empre#os
tempor-riosX. !ortanto, cabia  lei disciplinar a aposentadoria dos
ser$idores comissionados, incluindo, lo#icamente, estabelecer, ou no, o
limite et-rio para a aposentaço.B
Logo, ao completar F anos de idade, o servidor ser aposentado do cargo
e#etivo, sem se cogitar de direito D perman5ncia em atividade. O desnecessria
a edição de "ual"uer ato para a produção dos e#eitos, sendo o dia seguinte ao
atingimento de F anos de idade o marco inicial da aposentadoria do servidor.
Direito Administrativo Facilitado
Cyonil Borges e Adriel Sá
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oo, ser$idor p?blico federal até o dia 27&5&21'*, completou 75 anos


nauela data, oportunidade em ue seus cole#as de trabalho, sabendo
ue oo no possu9a nenhum parente primo, or#ani)aram uma
comemoraço em a#radecimento a tantos anos de ser$iços prestados.
"o dia 28&5&21'*, oo diri#iuFse ao trabalho no mesmo hor-rio de
sempre e, L- sem o crach- de identificaço, ar#umentou com o $i#ilante
da portaria ue iria retirar seus pertences pessoais. CratandoFse do
?ltimo dia ?til do ano, oo encontrou seus cole#as de trabalho muito
atarefados e, ainda possuindo as senhas de acesso aos sistemas
corporati$os, no hesitou em aLud-Flos praticando $-rios atos $inculados
em nome da Dnio, inclusi$e recebendo documentos e atestando tal
recebimento a terceiros. "este caso, o tratamento dado pela
=dministraço aos atos por ele praticados é de a#ente de fato.
Jomo sobredito, as normas constitucionais #ederais "ue dispõem a respeito da
aposentadoria dos servidores p4blicos são de absorção obrigatória pelas
Jonstituições dos Estados. Portanto, a JG:(;'', ao permitir, por lei
complementar #ederal, a #i&ação em F anos da idade para a aposentadoria
compulsória dos servidores das tr5s es#eras da Gederação, não dei&ou margem
para a atuação inovadora do legislador constituinte estadual. Em síntese, as
normas constitucionais dos Estados e as leis orgMnicas devem observar a
idade de F anos para a aposentadoria compulsória, nos termos da LJ
(F2:2+(F. Rnclusive, esse % o entendimento do B>G -ARs )0;0:G e
)0;':HA3.
Jabe o re#orço de "ue os notrios e os registradores e&ercem atividade estatal,
entretanto não são titulares de cargo p4blico e#etivo, tampouco ocupam cargo
p4blico. Assim, não são servidores p4blicos, não l!es sendo aplicvel, portanto,
a aposentadoria compulsória aos F anos de idade -B>G 1 AR 20+2:HI3.
Por #im, % digno de nota "ue, aos F anos, % #actível "ue o servidor se
aposente com =proventos integrais@, embora a JG, e&pressamente, mencione
"ue a aposentadoria compulsória ocorra com proventos proporcionais. O a
#igura do abono de perman5ncia.

Pág. 307. A"teração "egis"atia. 4om a 4 &5212&5) a idade "imite da


aposentadoria !ompu"sria (oi (i8ada em 75 anos.
edaç&o anterior
Para tanto, tais servidores devem, obviamente, continuar no e&ercício de seus
cargos, #a$endo 7us ao abono de perman5ncia en"uanto estiverem em
e&ercício, at% a data em "ue completarem setenta anos de idade, "uando
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serão compulsoriamente aposentados. Em síntese* o abono de perman5ncia,


como o nome de certa maneira indica, % pago a "uem, 7 podendo se
aposentar, permanece na atividade nos "uadros p4blicos.
edaç&o at,ali4ada
Para tanto, tais servidores devem continuar no e&ercício de seus cargos, para
#a$er 7us ao a8ono de peran=ncia, at% a data em "ue completarem setenta e
cinco anos de idade, "uando serão compulsoriamente aposentados. Em
síntese* o a8ono de peran=ncia, como o nome de certa maneira indica, %
pago a "uem, 7 podendo se aposentar, permanece em atividade nos "uadros
p4blicos.
8ser'aç&o* a nota de rodap% + recebe a seguinte redação*
Aom a E 88&21'5, permitiuFse ue, por lei, a idadeFlimite para a
aposentadoria compulsria dos ser$idores detentores de car#os efeti$os, em
#eral, fosse alterada de 71 para 75 anos. E, com o ad$ento da + '52&21'5, de
nature)a nacional, hou$e a consolidaço da idadeFlimite de 75 anos de idadeB.
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*ap+t,lo # $ Licitações

Pág. 3#0. A"teração "egis"atia *ei &0.23012&9,. ;oa %iptese de


!ontratação direta) por "i!itação dispensáe".
edaç&o anterior
>odavia, o 8 (.9 do art. ;.9 admite a participação do autor ou da empresa,
con#orme o caso, como consultores, desde "ue e&clusivamente a serviço da
Administração Licitante.
edaç&o at,ali4ada
>odavia, o 8(.9 do art. ;.9 admite a participação do autor ou da empresa,
con#orme o caso, como consultores, desde "ue e&clusivamente a serviço da
Administração Licitante.

ominc.
do o ad$ento
> do art.da(/.+ei"o
n/ '0.240&21'*,
h- $edaço hou$e atenuaço
de o autor ao impedimento
do proLeto b-sico ou
eecuti$o pessoa f9sica ou Lur9dica3 eecutar as obras e os ser$iços de
en#enharia no Tmbito da contrataço direta de produto para pesuisa e
desen$ol$imento cient9fico e tecnol#ico inciso OO> do art. 24 da +ei n/
8.***&'((03.

Pág. 3#5. A"teração "egis"atia *ei &0.&5912&5,. ;oo !rit6rio para


desempate.
edaç&o anterior
Jomo aplicação do princípio da igualdade, a Lei estabelece alguns parMmetros
para a resolução de casos de empate entre os licitantes. Bobre o tema, o 8 2.9
do art. .9 tra$ a seguinte se"u5ncia*
A> J produ)idos ou prestados por empresas brasileiras de capital
nacionalN :e$o#ado pela +ei n./ '2.04(, de 21'1.3
>> J produ)idos no !a9sN
>>> J produ)idos ou prestados por empresas brasileiras.
> J produ)idos ou prestados por empresas ue in$istam em pesuisa e
no desen$ol$imento de tecnolo#ia no !a9s.B
edaç&o at,ali4ada
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Jomo aplicação do princípio da igualdade, a Lei estabelece alguns parMmetros


para a resolução de casos de empate entre os licitantes. Bobre o tema, o 8 29
do art. 9 tra$ a seguinte se"u5ncia*
“I G produidos ou prestados por empresas -rasi"eiras de !apita"
na!iona" *Reogado pe"a ei n/ &2.03') de 2&,
>> F produ)idos no !a9sN
>>> F produ)idos ou prestados por empresas brasileiras.
> F produ)idos ou prestados por empresas ue in$istam em pesuisa e
no desen$ol$imento de tecnolo#ia no !a9s.
 F produ)idos ou prestados por empresas ue compro$em cumprimento
de reser$a de car#os pre$ista em lei para pessoa com deficiHncia ou
para reabilitado da !re$idHncia Social e ue atendam s re#ras de
acessibilidade pre$istas na le#islaçoB. >nclu9do pela +ei '0.'4*, de
21'53

om o ad$ento da +ei '0.'4*&21'5 Estatuto da !essoa com


%eficiHncia3, hou$e a inserço de no$o critério de desempate. < inc. 
do @0/ do art. 0/ da +ei de +icitaç6es pre$H, a#ora, fa$orecimento s
empresas ue compro$em a reser$a de $a#as para portadores de
deficiHncia ou reabilitados da !re$idHncia Social. ertamente, essa
mudança ser- obLeto de cobrança nos primos concursos p?blicos.

Pág. 5&'. A"teração "egis"atia *ei &0.&5912&5,. ;oo !rit6rio para


desempate.
edaç&o anterior
?o caso de empate entre duas ou mais propostas, aplicarCseC o 8 2.9 do art.
.9 da Lei, "ue determina se7a dada pre#er5ncia, como crit%rio de desempate,
aos bens e serviços*
A> J re$o#ado3N
>> J produ)idos no !a9sN
>>> J produ)idos ou prestados por empresas brasileiras.
> J produ)idos ou prestados por empresas ue in$istam em pesuisa e
no desen$ol$imento de tecnolo#ia no !a9s.B
edaç&o at,ali4ada
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?o caso de empate entre duas ou mais propostas, aplicarCseC o 8 2.9 do art.


.9 da Lei, "ue determina se7a dada pre#er5ncia, como crit%rio de desempate,
aos bens e serviços*
A> J re$o#ado3N
>> J produ)idos no !a9sN
>>> J produ)idos ou prestados por empresas brasileiras.
> J produ)idos ou prestados por empresas ue in$istam em pesuisa e
no desen$ol$imento de tecnolo#ia no !a9s.
 F produ)idos ou prestados por empresas ue compro$em cumprimento
de reser$a de car#os pre$ista em lei para pessoa com deficiHncia ou
para reabilitado da !re$idHncia Social e ue atendam s re#ras de
acessibilidade pre$istas na le#islaço.B >nclu9do pela +ei '0.'4*, de
21'53

Pág. 53#. A"teração "egis"atia *ei &0.23012&9,. ;oa %iptese de


!ontratação direta) por "i!itação dispensáe".

edaç&o anterior
#3 A"uisição de bem destinado e&clusivamente D pes"uisa cientí#ica e
tecnológica com recursos concedidos pela Japes:J?P" ou outras instituições
o#iciais credenciadas pelo J?P"Q
edaç&o at,ali4ada
#3 Jom a Lei (.2):2+(0, previuCse a contratação direta, por dispensa de
licitação -inc. WWR do art. 2)3, para a a"uisição ou contratação de produto para
pes"uisa e desenvolvimento tecnológico e cientí#ico. Touve uma alteração
redacional bem signi#icativa, a#inal não ! mais a necessidade de os recursos
serem advindos e&clusivamente do J?P", GR?EP e JAPEB, por e&emplo.

ispõe a atual
auisiço redação dode
ou contrataço inc. WWR dopara
produto art. 2) -Lei (.2):2+(03*
pesuisa Apara a
e desen$ol$imento,
limitada, no caso de obras e ser$iços de en#enharia, a 21 $inte por
cento3 do $alor de ue trata a al9nea AbB do inciso > do !aput do art. 20B.
Perceba "ue a contratação direta das obras e serviços de engen!aria,
os "uais seguem regulamentação especí#ica, deve observar o limite de
2+ da >omada de Preços -=b@, R, do art. 2 1 / (.F+++.+++,++3Q logo,
a contratação direta só ser vivel se não ultrapassar o limiteCbase de
/ ++.+++,++.
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E, nesses casos, !ouve atenuação D vedação do inc. R do art. ;9 da Lei


de Licitações. ?ão ! impedimento de o autor do pro7eto bsico ou
e&ecutivo -pessoa #ísica ou 7urídica3 participar do procedimento
licitatório, e, na esp%cie, e&ecutar as obras ou os serviços de
engen!aria.

Pág. 59&. A"teração "egis"atia. ;oa %iptese de !ontratação direta.


In!iso JJJIK do art. 23 da ei #.9991&''0. ei &0.2312&5.
edaç&o anterior
73 Jom a Lei (2.', de 2+(, inseriuCse a possibilidade de contratação direta
de entidades privadas sem #ins lucrativos, para a implementação de cisternas
ou de outras tecnologias sociais de acesso D gua para consumo !umano e
produção de alimentos, para bene#iciar as #amílias rurais de bai&a renda
atingidas pela seca ou #alta regular de gua.
edaç&o at,ali4ada
73 Jom a Lei (2.', de 2+(, inseriuCse a possibilidade de contratação direta
de entidades privadas sem #ins lucrativos, para a implementação de cisternas
ou de outras tecnologias sociais de acesso D gua para consumo !umano e
produção de alimentos, para bene#iciar as #amílias rurais de bai&a renda
atingidas pela seca ou #alta regular de gua.
X3 Jom a Lei (.2+):2+(F, incluiuCse nova !ipótese de dispensa de licitação,
com o seguinte teor*
OOO> F para a auisiço por pessoa Lur9dica de direito p?blico interno de
insumos estraté#icos para a sa?de produ)idos ou distribu9dos por
fundaço ue, re#imental ou estatutariamente, tenha por finalidade
apoiar r#o da administraço p?blica direta, sua autaruia ou fundaço
em proLetos de ensino, pesuisa, etenso, desen$ol$imento
institucional, cient9fico e tecnol#ico e est9mulo  ino$aço, inclusi$e na
#esto administrati$a e financeira necess-ria  eecuço desses
proLetos, ou em parcerias ue en$ol$am transferHncia de tecnolo#ia de
produtos estraté#icos para o Sistema Ynico de Sa?de J SDS, nos
termos do inciso
fim espec9fico emOOO>> deste arti#o,
data anterior e uedesta
 $i#Hncia tenha+ei,
sidodesde
criadaue
para esse
o preço
contratado seLa compat9$el com o praticado no mercado.
Perceba "ue o dispositivo % e&clusivo para as pessoas de direito p4blicoQ logo,
não % possível a contratação direta por empresas p4blicas, por e&emplo.
Ademais, ! a restrição de "ue tais #undações ten!am sido criadas em data
anterior D vig5ncia da Lei '.000:(;;.
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*ap+t,lo 11 $ esponsa8ilidade *i'il do Estado

Pág. 9#9. Proposta de pre!edente do BTC para re(orçar a


responsa-i"iação do Estado em !aso de morte em pres=dios.

Redação anterior

Logo, se a "uestão não #i$er nen!uma alusão a casos !ipot%ticos sobre


pessoas sob a guarda ou a custódia do Estado -presidirios, alunos ou
!ospitali$ados3, pode marcar "ue a omissão estatal importar a
responsabili$ação do Estado com base na teoria sub7etiva. Ao contrrio disso,
se !ouver um conte&to, o concursando deve, primeiro, perceber se se re#ere Ds
pessoas então mencionadas. Em caso positivo, !aver omissão especí#ica, e,
sendo assim, o caso ser de responsabilidade ob7etiva. Para re#orçar o
ensinamento, mais um precedente do B>G -E 22';:H>3*
Lul#amento
AMorte de detento por cole#as de carcera#em. >ndeni)aço por danos
morais e materiais. %etento sob a custdia do Estado. :esponsabilidade
obLeti$a. Ceoria do risco administrati$o.
onfi#uraço do neo de causalidade em funço do de$er constitucional
de #uardaart. 5./, O+>O3. :esponsabilidade de reparar o dano ue
pre$alece ainda ue demonstrada a ausHncia de culpa dos a#entes
p?blicos.B
?o mesmo sentido % a 7urisprud5ncia do B> -Esp (0'2:3, para "uem =6
Estado responde ob7etivamente por dano advindo de morte de detento
provocada por demais presidirios dentro do estabelecimento prisional@.

Redação proposta

Logo, se a "uestão não #i$er nen!uma citação a casos !ipot%ticos sobre


pessoas sob a guarda ou a custódia do Estado -presidirios, alunos ou
!ospitali$ados, por e&emplo3, sugerimos a orientação de "ue a omissão estatal
importar a responsa8ilidade s,8>eti'a do Estado.
Ao contrrio disso, se !ouver um conte&to, o concursando deve, primeiro,
perceber se se re#ere Ds pessoas então mencionadas. Em caso positivo,
poder !aver omissão especí#ica, e, sendo assim, estabelecida a
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responsa8ilidade o8>eti'a do Estado. Para re#orçar o ensinamento, mais um


precedente do B>G -E 22';:H>3*
Fu"gamento

AMorte
morais edemateriais.
detento por cole#as
%etento sob de carcera#em.
a custdia >ndeni)aço
do Estado. por danos
:esponsabilidade
obLeti$a. Ceoria do risco administrati$o.
onfi#uraço do neo de causalidade em funço do de$er constitucional
de #uardaart. 5./, O+>O3. :esponsabilidade de reparar o dano ue
pre$alece ainda ue demonstrada a ausHncia de culpa dos a#entes
p?blicos.B
Rd5ntica % a 7urisprud5ncia do B> -Esp (0'2:3, para "uem A< Estado
responde obLeti$amente por dano ad$indo de morte de detento pro$ocada por
demais presidi-rios dentro do estabelecimento prisionalB.
6bviamente, por ser inaplic'el entre ns a teoria do risco integral -só em
situações constitucionais pontuais, como acidente nuclear e danos ambientais,
por e&emplo3, e&iste a necessidade de a morte do detento decorrer de
inobservMncia de dever especí#ico do Estado. Bobre o tema, no 7ulgamento do
E ')(F20:B, o B>G nos apresentou duas situações*
'U J Se o detento ue praticou o suic9dio L- $inha apresentando ind9cios
de ue poderia a#ir assim, ento, neste caso, o Estado de$er- ser
condenado a indeni)ar seus familiares. >sso porue o e$ento era
pre$is9$el e o !oder !?blico de$eria ter adotado medidas para e$itar ue
acontecesse.
2U J !or outro lado, se o preso nunca ha$ia demonstrado anteriormente
ue poderia praticar esta conduta, de forma ue o suic9dio foi um ato
completamente repentino e impre$is9$el, neste caso o Estado no ser-
responsabili)ado porue no hou$e ualuer omisso atribu9$el ao
!oder !?blico.

Pág. 9'3. A"teração "egis"atia. ;oo 4digo de Pro!esso 4ii". Preisão


e8pressa de responsa-i"idade regressia dos magistrados *art. &30,.

edaç&o anterior
Por #im, esclareçaCse "ue o magistrado poder praticar atos 7urisdicionais com
o intuito deliberado de causar pre7uí$o D parte. ?esse caso, o 7ui$ responder
por perdas e danos, se e somente se tiver agido dolosamente, inclusive com
#raude, assim como "uando recusar, omitir ou retardar, sem motivo 7usto,
provid5ncia "ue deva ordenar de o#ício, ou a re"uerimento da parte. ?essas
situações, a responsabilidade % individual do 7ui$, a "uem caber o dever de
indeni$ar os pre7uí$os causados.
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?ote "ue o magistrado só responder por dolo ou #raude, en"uanto os agentes


p4blicos, em geral, respondem por dolo ou culpa.
edaç&o at,ali4ada

Por #im, esclareçaCse "ue o magistrado poder praticar atos 7urisdicionais com
o intuito deliberado de causar pre7uí$o D parte. ?esse caso, o 7ui$ responder
por perdas e danos, se e somente se tiver agido com fra,de o, dolosaente,
assim como "uando recusar, omitir ou retardar, sem motivo 7usto, provid5ncia
"ue deva ordenar de o#ício, ou a re"uerimento da parte. E como sustenta a
doutrina, nessas !ipóteses, o 7ui$ pode ser responsabili$ado individualmente
pelos pre7uí$os causados Ds partes.
Bobre o tema, o Jódigo de Processo Jivil -JPJ3 de (; dispun!a*
=rt. '00. :esponder- por perdas e danos o Lui), uandoK
> F no eerc9cio de suas funç6es, proceder com dolo ou fraudeN
>> F recusar, omitir ou retardar, sem Lusto moti$o, pro$idHncia ue de$a
ordenar de of9cio ou a reuerimento da parte.
!ar-#rafo ?nico. =s hipteses pre$istas no inciso >> somente sero

$erificadas depois
pro$idHncia ue a parte
e o reuerimento no reuerer ao Lui)
for apreciado ue determine
no pra)o a
de '1 de)3
dias.
6corre "ue essa disposição #oi alterada pelo novo JPJ -?JPJ:2+(F3, com o
seguinte teor -gri#ouCse3*
=rt. '40. < Lui) responder-, ci$il e regressiamente, por perdas e danos
uandoK
> F no eerc9cio de suas funç6es, proceder com dolo ou fraudeN
>> F recusar, omitir ou retardar, sem Lusto moti$o, pro$idHncia ue de$a
ordenar de of9cio ou a reuerimento da parte.
!ar-#rafo ?nico. =s hipteses pre$istas no inciso >> somente sero
$erificadas depois ue a parte reuerer ao Lui) ue determine a
pro$idHncia e o reuerimento no for apreciado no pra)o de '1 de)3
dias.
Então) dá para per!e-er a"guma di(erença entre a redação anterior e a
atua"L
Jlaro "ue simU Especialmente por"ue #oi gri#ada passagem do art. (). 6
?JPJ #oi e&presso em a#irmar "ue o 7ui$ poder, sim, ser responsabili$ado
civilmente, por%m, regressi'aente.
Em verdade, o ?JPJ só #e$ recon!ecer a 7urisprud5ncia do Bupremo >ribunal
Gederal, "ue não admite "ue o pre7udicado acione diretamente o agente
p4blico causador do dano. ?o ecurso E&traordinrio 2;+):BP, o B>G #i&ou
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a orientação de "ue a =aço de indeni)aço h- de ser promo$ida contra a


pessoa Lur9dica causadora do dano e no contra o a#ente p?blico, em si, ue
s responder- perante a pessoa Lur9dica ue fe) a reparaço, mas mediante
aço re#ressi$a@.
Apesar da clare$a do legislador, o tema permanece controvertido no campo
doutrinrio. Para os% dos Bantos Jarval!o Gil!o, Jelso AntNnio Vandeira de
Hello, a#ael e$ende, entre outros, % #orçoso recon!ecer "ue o pre7udicado
pelo ato 7urisdicional doloso ter a alternativa de propor a ação indeni$atória
contra o Estado ou contra o próprio 7ui$ responsvel pelo dano, ou, ainda,
contra ambos -litisconsórcio passivo3.
O um entendimento de peso, sustentado por ícones do ireito Administrativo, e
"ue não pode ser descartado para e#eito de concursos p4blicos. Por%m,
#icamos a pensar por"ue o legislador ordinrio inseriu, e&pressamente, o termo
“regressiamente” ao art. () do ?JPJU ealmente, ser "ue #oi para se
abrir a possibilidade de o particular acionar diretamente o 7ui$ pelos danos
causadosS Para nós, não seria nada inteligente, não % verdadeS
Acreditamos tratarCse da incorporação da 7urisprud5ncia do B>G "ue não
admite a ação diretamente contra o agente p4blico causador do dano.
Perfeito? Mas coo se coportar no dia da pro'a@ Beguem nossas dicas*
(9 C Be a "uestão re#erenciar, e&pressamente, o ?JPJ, aconsel!aCse
escol!er a alternativa em "ue o 7ui$ pode ser responsabilidade
regressivamenteQ
29 C Be o "uesito citar o posicionamento do B>G, a alternativa correta
ser a "ue não admite a ação diretamente contra o 7ui$Q
9 C Ao se destacar o entendimento doutrinrio, escol!a a alternativa
mais completaQ logo, ação direta contra o magistrado -responsabilidade
sub7etiva3, em des#avor diretamente do Estado -responsabilidade
ob7etiva3 ou ambos -7ui$ e Estado3, em litisconsórcio passivoQ e
)9 C Em relação ao B>, indicamos o ecurso Especial 2F'02:P, em
"ue se possibilita ao particular o a7ui$amento da ação diretamente contra
o agente p4blico, contra o estado ou contra ambos, se assim dese7ar.

Pág. 7&0. Tpi!o de responsa-i"idade dos ta-e"iães. A"teração "egis"atia.


edaç&o anterior
6s serviços notariais e de registro são e&ercidos em carter privado, por
delegação do Poder P4blico -art. 20 da JG:(;''3. 6s cartórios são unidades
desprovidas de personalidade 7urídica, sendo geridos por pessoas #ísicas
-tabeliães3, aprovadas em concurso p4blico de provas e títulos.
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Em tema de responsabilidade civil, as bancas organi$adoras são bastante


con#litantes. 6ra adotam o entendimento do B>G, em "ue se recon!ece a
responsabilidade ob7etiva do Estado, cabendo ação de regresso contra o
tabelião. 6ra adotam o entendimento do B>, em "ue #ica evidenciada a
responsabilidade ob7etiva direta e imediata do tabelião, e, con#orme o caso,
subsidiria do Estado.
?o entanto, aconsel!aCse "ue o candidato siga as decisões mais recentes do
B>, "ue responsabili$am o tabelião, a não ser "ue a "uestão se7a e&pressa
"uanto ao entendimento do B>G.
7ulgamento
Agg no AEsp 2'0:BP
=(. A 7urisprud5ncia mais recente desta Jorte #oi #irmada no sentido da
responsabilidade dos notrios e o#iciais de registro por danos causados a
terceiros, não permitindo a interpretação de "ue ! responsabilidade pura
do ente estatal.
2. Em !ipóteses como a dos autos, em "ue !ouve delegação de atividade
estatal, veri#icaCse "ue o desenvolvimento dessa atividade se d por conta
e risco do delegatrio, tal como ocorre com as concessões e as
permissões de serviços p4blicos, nos termos do "ue dispõem os incisos RR, RRR e
R da Lei '.;':(;;F.
. Y6 art. 22 da Lei '.;F:(;;) % claro ao estabelecer a
responsabilidade dos notrios e o#iciais de registro por danos causados a
terceiros, não permitindo a interpretação de "ue deve responder
solidariamente o ente estatalZ -Esp (+''02:AH, el. Hin. Terman
Ven7amin, 2.ª >urma, 7. +2.+2.2+(+, de(;.+F.2+(+3. Agravo regimental
improvido.@
Em prova recente, a banca organi$adora GJJ, inclusive, adotou o re#erido
posicionamento como correto*
Esse tamb%m % o entendimento da banca Jespe.
Para #acilitar o entendimento, vamos analisar o es"uema a seguir*

edaç&o at,ali4ada
6s serviços notariais e de registro são e&ercidos em carter privado, por
delegação do Poder P4blico -art. 20 da JG:(;''3. 6s cartórios são unidades
desprovidas de personalidade 7urídica, sendo geridos por pessoas #ísicas
-tabeliães3, aprovadas em concurso p4blico de provas e títulos.
Em tema de responsabilidade civil, as bancas e&aminadoras sempre #oram
bastante con#litantes. 6ra adotavam o entendimento do B>G, em "ue se
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recon!ecia a responsabilidade ob7etiva do Estado, cabendo ação de regresso


contra o tabelião. 6ra acompan!avam o entendimento do B>, em "ue #icava
evidenciada a responsabilidade ob7etiva direta e imediata do tabelião, e,
con#orme o caso, subsidiria do Estado.
Por%m, com a edição da Lei n9 (.2'0:2+(0, !ouve alteração no art. 22 da Lei
n9 '.;F:(;;) -Lei dos Jartórios3, e, de certa #orma, paci#icação para e#eito de
concurso p4blico. e7amos*
=rt. 22. <s not-rios e oficiais de re#istro so ci$ilmente respons-$eis por todos
os preLu9)os ue causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos
substitutos ue desi#narem ou escre$entes ue autori)arem, asse#urado o
direito de re#resso.
!ar-#rafo ?nico. !rescre$e em trHs anos a pretenso de reparaço ci$il,
contado o pra)o da data de la$ratura do ato re#istral ou notarial.
En#im, a responsabilidade civil dos tabeliães % de nature$a s,8>eti'a, logo,
#icam a#astados os precedentes dos >ribunais Buperiores "ue recon!eciam a
responsabilidade independentemente de dolo ou culpa -o8>eti'a3. E o pra$o
prescricional, antes de cinco anos, foi red,4ido para tr=s anos.
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*ap+t,lo 12 $ *-ALE B % %BM-CA%D

Pág. 725 – A :uestão de (i8ação de n/ 0 está !om ga-arito inertido.

Pág. 739 – A"teração egis"atia. ei do $andado de In+unção. ei n/


&0.012&9.

edaç&o anterior
se 7 e&iste norma regulamentadora do direito previsto na Jonstituição* mesmo
"ue a norma não se7a =o mel!or dos mundos@, caso ela e&ista, não caber o
HR, "ue e&iste para suprir a #alta da norma, não os de#eitos em sua #ormaçãoQ

Proposta
Este trec!o deve ser e&cluído, por ser admitido o HR parcial pela nova
legislação.

Pág. 752 – A"teração egis"atia. ei do $andado de In+unção. ei n/


&0.012&9.

edaç&o anterior
-23 ?ão ! uma lei para o mandado de in7unção. BocorreCse, por analogia, da
Lei do HB, con#orme previsto no pargra#o 4nico do art. 2) da Lei
'.+':(;;+.

Proposta

-23 AplicavaCse, por analogia, a Lei do HB. Atualmente, o HR est


regulamentado pela Lei n9 (.++:2+(0.
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*ap+t,lo 13 $  pro8idade %dinistrati'a


Pág. #&#. A"teração "egis"atia em igor. A ei &0.&'12&3) +á !itada no
$anua") entrou em igor.

edaç&o anterior
Gica o registro de "ue o art. (+ da LRA #oi alterado pela Lei (.+(;:2+(), para,
adicionalmente, prever a improbidade no caso de #rustração D licitude de
processo seletivo para a celebração de parcerias com entidades sem #ins
lucrativos. O o caso de se #rustrar o concurso de pro7etos para a escol!a de
6BJRPs e a respectiva assinatura do >ermo de Parceria. ?o entanto, alertaCse
para o #ato de "ue as alterações normativas procedidas, pela lei, só entram em
vigor a partir de ( de 7ul!o de 2+(F.
edaç&o at,ali4ada
Gica o registro de "ue o art. (+ da LRA #oi alterado pela Lei (.+(;:2+(), para,
adicionalmente, prever a improbidade no caso de #rustração D licitude de
processo seletivo para a celebração de parcerias com entidades sem #ins
lucrativos. O o caso de se #ormali$ar o termo de #omento ou de colaboração,
com organi$ação da sociedade civil na rea de assist5ncia social, sem o pr%vio
c!amamento p4blico.

Págs. #&' e #2. A"teração "egis"atia em igor *ei &0.&'12&3) !om


a"teraç?es pe"a ei &0.2312&5,. A ei &0.&'12&3) +á !itada no $anua")
entrou em igor.
edaç&o anterior
Por #im, salientaCse "ue, com a Lei (.+(;:2+(), #oram inseridos seis novos
incisos ao art. (+ da LRA, por%m, com vig5ncia a partir de ( de 7ul!o de 2+(F.
e7amos*
AO>J facilitar ou concorrer, por ualuer forma, para a incorporaço, ao
patrimônio
particular de pessoa f9sica ou Lur9dica, de bens, rendas, $erbas ou
$alores p?blicos transferidos pela =dministraço !?blica a entidades
pri$adas mediante celebraço de parcerias, sem a obser$Tncia das
formalidades le#ais ou re#ulamentares aplic-$eis  espécieN
O>> J permitir ou concorrer para ue pessoa f9sica ou Lur9dica pri$ada
utili)e bens, rendas, $erbas ou $alores p?blicos transferidos pela
=dministraço !?blica a entidade pri$ada mediante celebraço de
parcerias, sem a obser$Tncia das formalidades le#ais ou re#ulamentares
aplic-$eis  espécieN
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O>>> J celebrar parcerias da =dministraço !?blica com entidades


pri$adas sem a obser$Tncia das formalidades le#ais ou re#ulamentares
aplic-$eis  espécieN
O>O J frustrar a licitude de processo seleti$o para celebraço de
parcerias da =dministraço !?blica com entidades pri$adas ou
dispens-Flo inde$idamenteN
OO J a#ir ne#li#entemente na celebraço, fiscali)aço e an-lise das
prestaç6es de contas de parcerias firmadas pela =dministraço !?blica
com entidades pri$adasN
OO> J liberar recursos de parcerias firmadas pela =dministraço !?blica
com entidades pri$adas sem a estrita obser$Tncia das normas
pertinentes ou influir de ualuer forma para a sua aplicaço irre#ular.B
edaç&o at,ali4ada
Por #im, com a Lei (.+(;:2+(), com redação parcialmente alterada pela Lei
(.2+):2+(F, seis novos incisos #oram inseridos ao art. (+ da LRA. e7amos*
O> F facilitar ou concorrer, por ualuer forma, para a incorporaço, ao
patrimônio particular de pessoa f9sica ou Lur9dica, de bens, rendas,
$erbas ou $alores p?blicos transferidos pela administraço p?blica a
entidades pri$adas mediante celebraço de parcerias, sem a
obser$Tncia das formalidades le#ais ou re#ulamentares aplic-$eis 
espécieN
O>> F permitir ou concorrer para ue pessoa f9sica ou Lur9dica pri$ada
utili)e bens, rendas, $erbas ou $alores p?blicos transferidos pela
administraço p?blica a entidade pri$ada mediante celebraço de
parcerias, sem a obser$Tncia das formalidades le#ais ou re#ulamentares
aplic-$eis  espécieN
O>>> F celebrar parcerias da administraço p?blica com entidades
pri$adas sem a obser$Tncia das formalidades le#ais ou re#ulamentares
aplic-$eis  espécieN
O>O F a#ir ne#li#entemente na celebraço, fiscali)aço e an-lise das
prestaç6es de contas de parcerias firmadas pela administraço p?blica
com entidades pri$adasN :edaço dada pela +ei n/ '0.214, de 21'53
OO F liberar recursos de parcerias firmadas pela administraço p?blica
com entidades pri$adas sem a estrita obser$Tncia das normas
pertinentes ou influir de ualuer forma para a sua aplicaço irre#ular.
:edaço dada pela +ei n/ '0.214, de 21'53
OO> F liberar recursos de parcerias firmadas pela administraço p?blica
com entidades pri$adas sem a estrita obser$Tncia das normas
pertinentes ou influir de ualuer forma para a sua aplicaço irre#ular.B
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Págs. #2 e #2&. A"teração "egis"atia em igor. A ei &0.&'12&3) +á


!itada no $anua") entrou em igor.

edaç&o anterior
Jomo a lista de situações desses atos % menor, passemos D sua reprodução*
A> J praticar ato $isando fim proibido em lei ou re#ulamento ou di$erso
dauele pre$isto, na re#ra de competHnciaN
>> J retardar ou deiar de praticar, inde$idamente, ato de of9cioN
>>> J re$elar fato ou circunstTncia de ue tem ciHncia em ra)o das
atribuiç6es e ue
de$a permanecer em se#redoN
> J ne#ar publicidade aos atos oficiaisN
 J frustrar a licitude de concurso p?blicoN
> J deiar de prestar contas uando esteLa obri#ado a fa)HFloN
>> J re$elar ou permitir ue che#ue ao conhecimento de terceiro, antes
da respecti$a di$ul#aço oficial, teor de medida pol9tica ou econômica
capa) de afetar o preço de mercadoria, bem ou ser$iço.B
6bservação* nesta pgina, ! nota de rodap%, para mencionar a inserção de
nova !ipótese de in#ração D norma, pela Lei n9 (.+(;:2+(). <uando da edição
do livro, a lei não estava em vigor. e7a a proposta abai&o.
edaç&o at,ali4ada
Jomo a lista de situações desses atos % menor, passemos D sua reprodução*
A> J praticar ato $isando fim proibido em lei ou re#ulamento ou di$erso
dauele pre$isto, na re#ra de competHnciaN
>> J retardar ou deiar de praticar, inde$idamente, ato de of9cioN
>>> J re$elar fato ou circunstTncia de ue tem ciHncia em ra)o das
atribuiç6es e ue de$a permanecer em se#redoN

> J ne#ar publicidade aos atos oficiaisN


 J frustrar a licitude de concurso p?blicoN
> J deiar de prestar contas uando esteLa obri#ado a fa)HFloN
>> J re$elar ou permitir ue che#ue ao conhecimento de terceiro, antes
da respecti$a di$ul#aço oficial, teor de medida pol9tica ou econômica
capa) de afetar o preço de mercadoria, bem ou ser$iço.B
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om a +ei '0.1'(&21'4 Estatuto das !arcerias3, o art. '' da +>=


recebeu o acréscimo do inciso >>>, de se#uinte teorK Adescumprir as
normas relati$as  celebraço, fiscali)aço e apro$aço de contas de
parcerias firmadas pela =dministraço !?blica com entidades pri$adasB.
E, com a +ei '0.'4*&21'5 Estatuto da !essoa com %eficiHncia3, hou$e a
inserço do inciso >O ao art. '' da +>=, com a se#uinte redaçoK A>O F
deiar de cumprir a ei#Hncia de reuisitos de acessibilidade pre$istos
na le#islaçoB. !or isso, reuerFse sua atenço redobrada.
ica o reforço terico de ue a infraço  +>=, por ferimento a princ9pios,
s se confi#ura se hou$er dolo, m-Ffé, no se tipificando improbidade a
conduta meramente culposa por ne#li#Hncia, imprudHncia e imper9cia3.

Pág. #07. A"teração "egis"atia *ei &0.2312&5,. ;oa %iptese de


pres!rição.

edaç&o anterior
A prescrição % de#inida como a perda da pretensão de agir. O aplicação da
m&ima de "ue =o direito não socorre a"uele "ue dorme@. Portanto, se o Estado
dei&ar de acionar 7udicialmente o agente p4blico por determinado lapso de
tempo, a sua in%rcia importar a ocorr5ncia de prescrição. Bobre o tema, a LRA
estabelece*
A=rt. 20. =s aç6es destinadas a le$ar a efeitos as sanç6es pre$istas
nesta lei podem ser propostasK
> J até cinco anos aps o término do eerc9cio de mandato, de car#o em
comisso ou de funço de confiançaN
>> J dentro do pra)o prescricional pre$isto em lei espec9fica para faltas
disciplinares pun9$eis com demisso a bem do ser$iço p?blico, nos
casos de eerc9cio de car#o efeti$o ou empre#o.B

Perceba "ue os pra$os são diversos, a depender da nature$a do vínculo com a


Administração.
edaç&o at,ali4ada
A prescrição % de#inida como a perda da pretens&o de agir. O aplicação da
m&ima de "ue =o direito no socorre auele ue dorme@. Portanto, se o Estado
dei&a de acionar 7udicialmente o agente p4blico por determinado lapso de
tempo, a sua in%rcia importar a ocorr5ncia de prescrição. Bobre o tema, a LRA
estabelece*
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Cyonil Borges e Adriel Sá
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=rt. 20. =s aç6es destinadas a le$ar a efeitos as sanç6es pre$istas nesta


lei podem ser propostasK
> F até cinco anos aps o término do eerc9cio de mandato, de car#o em
comisso ou de funço de confiançaN
>> F dentro do pra)o prescricional pre$isto em lei espec9fica para faltas
disciplinares pun9$eis com demisso a bem do ser$iço p?blico, nos
casos de eerc9cio de car#o efeti$o ou empre#o.
>>> F até cinco anos da data da apresentaço  administraço p?blica da
prestaço de contas final pelas entidades referidas no par-#rafo ?nico
do art. '/ desta +ei.X
Perceba "ue os pra$os são diversos, a depender da nature$a do vínculo com a
Administração, ressal'ado o inciso . Esse inciso #oi inserido pela Lei
(.+(;:2+() -Estatuto das Parcerias3, alterada pela Lei (.+2):2+(F, e observa
"ue, nesse caso, o pra$o % contado da apresentação da prestação de contas
pela organi$ação da sociedade civil e não da aprovação das contas pelo Poder
P4blico.

Pág. #0#. Atua"iação +urispruden!ia" *RE 99'9'1$M,. As aç?es de


ressar!imento) de!orrentes de i"=!itos !iis) são pres!rit=eis.
edaç&o anterior
Jabe re#orçar "ue são imprescritíveis as ações de ressarcimento movidas pelo
Estado contra servidores ou não, em virtude de pre7uí$os causados D Ga$enda
P4blica. >odos os ilícitos prescreverão, mas não as ações de ressarcimento,
por #orça do 8 F.9 do art.  da JG:(;''.
edaç&o proposta
Jabe re#orçar "ue são imprescritíveis as ações de ressarcimento movidas pelo
Estado contra servidores ou não, em virtude de pre7uí$os "ue decorram de ato
de improbidade administrativa. >odos os ilícitos prescreverão, ressalvandoCse,
por e&emplo, as ações de ressarcimento por pre7uí$o decorrente de
improbidade, por #orça do 8 F.9 do art.  da JG:(;''.

BTC – RE 99'9'1$M
!ara o SC, Aé prescrit9$el a aço de reparaço de danos  a)enda
!?blica decorrente de il9cito ci$ilB. !orém, a tese no alcança preLu9)os
ue decorram de ato de improbidade administrati$a. "o curso do
processo, o Supremo fe) a anotaço, ainda, de ue a tese da prescriço
Direito Administrativo Facilitado
Cyonil Borges e Adriel Sá
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dos il9citos no atin#e il9citos penais ue impliuem preLu9)os ao er-rio,
ou, também, as demais hipteses de atin#imento do patrimônio estatal
nas suas mais $ariadas formas.
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Cyonil Borges e Adriel Sá
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*ap+t,lo 1 $ Bo+nio P<8lico

Pg. F3F $  nserç&o de portante7

= +ei ederal n/ '0.0''&21'* instituiu normas #erais para a ocupaço e


utili)aço de -rea p?blica urbana por euipamentos do tipo uiosue,
trailer, feira e banca de $enda de Lornais e de re$istas. !orém, os reuisitos
espec9ficos para a outor#a das -reas urbanas sero fiados pelo poder
p?blico local munic9pios e %istrito ederal, conforme o caso3.

=dmiteFse a transferHncia da outor#a a terceiros. E, em caso de falecimento


do benefici-rio, o direito poder- transferido, nesta ordem, ao cônLu#e ou
companheiro, aos ascendentes e descendentes, se %ouer proo!ação
do interessado.

= norma lista as se#uintes formas de etinço da outor#aK o ad$ento do


termo, o descumprimento das obri#aç6es assumidas forma de cassaço3 e
a re$o#aço.
Direito Administrativo Facilitado
Cyonil Borges e Adriel Sá
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*ap+t,lo 16 $  nter'enç&o do Estado na Propriedade Pri'ada

Págs. '#) '#&) '#0 e '#3. A"teração "egis"atia. E8tinção do direito de


pre(ern!ia em (aor das entidades (ederatias. ;oo 4digo de Pro!esso
4ii" *art. &72,.
edaç&o anterior
Pg. F#0.
6 tombamento não trans#orma a coisa tombada em um bem p4blico, pois a
coisa continua sob o domínio do seu proprietrio. Em conse"u5ncia, nada
impede, em regra, "ue o bem tombado se7a gravado por Nnus e encargos,
como !ipoteca, pen!ora e pen!or, ou at% mesmo alienado. Jontudo, as
restrições são e&tensivas aos terceiros envolvidos nessas relações.
?o caso de alienação, o bem tombado dever ser o#erecido primeiramente D
Knião, ao Estado ou ao Hunicípio, para "ue e&erçam, nessa ordem, seu direito
de pre#er5ncia na a"uisição da coisa, segundo dispõe o art. 22 do ecretoClei
2F:(;.

Pg. F#1.
e acordo com Haria B[lvia \anella i Pietro, a transcrição no egistro de
Rmóveis não integra o procedimento, pois mesmo sem ela o tombamento
produ$ e#eitos 7urídicos para o proprietrio. >emCse entendido "ue a #alta de
registro apenas impede as entidades p4blicas de e&ercerem o direito de
pre#er5ncia para a"uisição do bem tombado, con#orme previsto no art. 22 do
ecretoClei 2F.

Pg. F#3.
6brigações positivas* #a$er as obras de conservação necessrias D
preservação do bem ou, se não tiver meios, comunicar a sua necessidade ao
órgão competente, sob pena e incorrer em multa correspondente ao dobro da
importMncia em "ue #oi avaliado o dano so#rido pela coisa -art. (;3Q em caso de
alienação onerosa do bem, dever assegurar o direito de pre#er5ncia da Knião,
Estados e Hunicípios, nessa ordem, sob pena de nulidade do ato, se"uestro do
bem por "ual"uer dos titulares do direito de pre#er5ncia e multa de 2+ do
valor do bem a "ue #icam su7eitos o transmitente e o ad"uirenteQ as punições
serão determinadas pelo Poder udicirio -art. 223. Be o bem tombado #or
p4blico, ser inalienvel, ressalvada a possibilidade de trans#er5ncia entre
Knião, Estados e Hunicípios -art. ((3.
Direito Administrativo Facilitado
Cyonil Borges e Adriel Sá
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Pg. F#!.
1 Providenciar, se se tratar de bens particulares, a transcrição do tombamento
no egistro de Rmóveis e a averbação ao lado da transcrição do domínio -art.
(3. ?ão adotada essa provid5ncia, a Knião, os Estados e os Hunicípios
perderão o direito de pre#er5ncia.
C Be #or alienar, o Estado tem direito de pre#er5ncia em #ace do bem tombado,
sob pena de nulidade da alienação.
edaç&o at,ali4ada
Pg. F#0.
6 tombamento não trans#orma a coisa tombada em um bem p4blico, pois o
patrimNnio continua sob o domínio de seu proprietrio. Em conse"u5ncia, nada
impede "ue um bem tombado se7a gravado por Nnus e encargos, como
!ipoteca, pen!ora e pen!or, ou at% mesmo alienado. Jlaro "ue, nessas
relações, as restrições impostas ao patrimNnio pelo tombamento são
e&tensivas aos terceiros envolvidos.
Jom o art. (.+2 do ?JPJ:2+(F, o art. 22 do Becreto9lei 2/1F3" foi
re'ogado, e dispun!a sobre o direito de pre#er5ncia na alienação dos bens
tombados em #avor dos entes #ederados. Logo, os proprietrios de bens em
"ue incida o tombamento podem alienar livremente os imóveis, sem "ue !a7a a
necessidade de comunicação pr%via aos entes #ederados. En#im, revogouCse o
direito de pre#er5ncia, isto no "ue se re#ere ao tombamento.

omo nos sinali)a o autor osé dos Santos ar$alho ilho, o direito de
preferHncia no foi re$o#ado por completo do nosso ordenamento
Lur9dico. !or eemplo, na +ei '1.257&211' Estatuto da idade3, h- o
direito de preempção *pre(ern!ia, ur-an=sti!o em fa$or do !oder
!?blico municipal.
<u seLa, a alienaço onerosa de bem im$el urbano, dentro da -rea
pre$ista no !lano %iretor e em lei espec9fica, de$e ser, pre$iamente,
comunicada aona
de preferHncia !oder !?blico
auisiço. municipal,
"esse para ueue
caso, perceba esteo eerça
direito éorestrito
direito
aos munic9pios, tendo esses entes o pra)o de 01 dias, para
manifestaço por escrito de seu interesse em aduirir o bem.

Pg. F#1.
Direito Administrativo Facilitado
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e acordo com Haria B[lvia \anella i Pietro, a transcrição no egistro de


Rmóveis não integra o procedimento, pois mesmo sem ela o tombamento
produ$ e#eitos 7urídicos para o proprietrio.

Pg. F#3.
1 6brigações positivas* #a$er as obras de conservação necessrias D
preservação do bem ou, se não tiver meios, comunicar a sua necessidade ao
órgão competente, sob pena e incorrer em multa correspondente ao dobro da
importMncia em "ue #oi avaliado o dano so#rido pela coisa -art. (;3Q as punições
serão determinadas pelo Poder udicirio -art. 223. Be o bem tombado #or
p4blico, ser inalienvel, ressalvada a possibilidade de trans#er5ncia entre
Knião, Estados e Hunicípios -art. ((3.

Pg. F#!.
1 Providenciar, se se tratar de bens particulares, a transcrição do tombamento
no egistro de Rmóveis e a averbação ao lado da transcrição do domínio -art.
(3.
9 Ce for alienar o Estado te direito de prefer=ncia e face do 8e
to8ado so8 pena de n,lidade da alienaç&o (trecGo re'ogado)

Págs. ''7 e ''#. $udança de orientação doutrinária e +urispruden!ia".


edaç&o anterior
essaltaCse "ue os Estados, o istrito Gederal e os Hunicípios não podem
reali$ar desapropriação com #ins de re#orma agrria, pois se trata de
compet5ncia e&clusiva da Knião. Rsso não signi#ica "ue tais entes não possam
desapropriar propriedades rurais. Podem, mas terão "ue #a$5Clo com
pagamento pr%vio em din!eiro, nos termos da desapropriação ordinria
prevista no inc. WWR do art. F.9 da JG:(;'', não #a$endo 7us ao privil%gio de
indeni$ar em títulos da dívida agrria resgatveis em 2+ anos.
edaç&o at,ali4ada
essaltaCse "ue os Estados, o istrito Gederal e os Hunicípios não podem
reali$ar desapropriaç&o r,ral sancionatria do art. (') da JG:(;'', pois se
trata de compet5ncia e&clusiva da Knião. Rsso não signi#ica "ue tais entes não
possam desapropriar propriedades rurais, inclusive para #ins de e#orma
Agrria. Por%m, nesse caso, terão "ue #a$5Clo com pagamento pr%vio em
din!eiro, nos termos da desapropriação ordinria prevista no inc. WWR do art.
F.9 da JG:(;'', não #a$endo 7us ao privil%gio de indeni$ar em títulos da dívida
agrria resgatveis em 2+ anos.
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*ap+t,lo 1" $ AHP*C ECPE*%C

Lei #.112/1FF0
Pág. &53 – A"teração "egis"atia. 4om a 4 &5212&5) %oue a (i8ação da
idadeG"imite de 75 anos para a aposentadoria !ompu"sria.
edaç&o anterior
 na reversão no interesse da Administração -a pedido3, os seguintes
re"uisitos devem ser satis#eitos, de acordo com o art. 2F da Lei '.((2:(;;+*
a3 o servidor aposentado re"uerer a reversão e não ter completado + anos
-idade da aposentadoria compulsória3Q
edaç&o at,ali4ada
 na reversão a pedido, e a crit%rio da Administração, os seguintes re"uisitos
devem ser satis#eitos, de acordo com o art. 2F da Lei '.((2:(;;+*
a3 o servidor aposentado re"uerer a reversão e não ter completado + anosQ
8ser'aç&o* a nota de rodap%  gan!a a seguinte redação*
om a E 88&21'5, permitiuFse ue, por lei, a idadeFlimite para a
aposentadoria compulsria dos ser$idores detentores de car#os efeti$os, em
#eral, fosse alterada de 71 para 75 anos. E, nos termos de lei complementar
federal + '52&21'53, de nature)a nacional, hou$e a fiaço da idadeFlimite de
75 anos. <corre ue a +ei 8.''2&'((1 no sofreu, por enuanto, ualuer
alteraço le#islati$a formalN lo#o, para todos os efeitos, a idadeFlimite de 71
anos de$e ser adotada para a re$erso a pedido.

Pág. &9'. A"teração "egis"atia. ei &0.&7212&5 a"terou o art. 35 da ei


#.&&21&'') para preer) e8pressamente) o "imite do !onsignáe" em (o"%a
de pagamento.
edaç&o anterior
Balvo por imposição legal, ou mandado 7udicial, nen!um desconto incidir
sobre a remuneração ou proventoQ entretanto, mediante autori$ação do
servidor, poder !aver consignação em #ol!a de pagamento a #avor de
terceiros, a crit%rio da administração e com reposição de custos, na #orma
de#inida em regulamento -art. )F3.
edaç&o proposta
Balvo por imposição legal ou por mandado 7udicial, nen!um desconto incidir
sobre a remuneração ou provento. Por%m, mediante autori$ação do servidor,
poder !aver consignação em #ol!a de pagamento a #avor de terceiros, a
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crit%rio da Administração e com reposição de custos, na #orma de#inida em


regulamento -!aput do art. )F3.

om a +ei '0.'72&21'5, pre$iuFse, epressamente, ue o total das


consi#naç6es facultati$as em folha de pa#amento, em fa$or de terceiros,
no eceder- a 05 da remuneraço mensal. <corre ue, deste
percentual, 5N deem ser reser$ados eclusi$amente paraK
> F a amorti)aço de despesas contra9das por meio de carto de
créditoN ou
>> F a utili)aço com a finalidade de saue por meio do carto de
crédito.

Pág. &&&'. A"teração "egis"atia. ei &0.25712&9. Prorrogação da "i!ençaG


paternidade.

edaç&o anterior
Pelo nascimento ou adoção, o servidor -do se&o masculino3 ter direito D
licença de cinco dias consecutivos, a título de licençaCpaternidade.
edaç&o at,ali4ada
Pelo nascimento ou adoção, o servidor ter direito de cinco dias consecutivos
de licençaCpaternidade.
Jom a Lei (.2F:2+(0, promoveuCse alteração D Lei ((.+:2++',
possibilitando "ue a licençaCpaternidade, #i&ada constitucionalmente em F dias
-8(9 do art. (+ do AJ>3, se7a prorrogada por mais (F dias, num total de 2+
dias. E, na esp%cie, a %dinistraç&o P<8lica fica a,tori4ada a instituir
programa "ue garanta a prorrogação da licençaCpaternidade para seus
servidores estatutrios.

< art. 218 da +ei n/ 8.''2&'((1 pre$iu o pra)o de5 dias !onse!utios de
licençaFpaternidade nascimento ou adoço de filhos, at6 &2 doe anos de
idade in!omp"etos3.
om o %ecreto ederal n/ 8.707&21'*, instituiFse o pro#rama de prorro#aço
da licençaFpaternidade. =ssim, no pra)o de dois dias @teis do nascimento ou
da adoço, o ser$idor poder- reuerer a prorro#aço, a ual ter- a duraço de
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uin)e dias, a contar do término da licençaFpaternidade. E, neste pra)o


adicional, o ser$idor no poder- eercer ualuer ati$idade remunerada.

Págs. pro(unda)
(orma &&2& e &&22. A"teração
o sistema das "egis"atia. A ei :ue)
pens?es. !orre &0.&0512&5
antes de a"terou) de
o "iro ser
pu-"i!ado) os autores atua"iaram os tre!%os !om a ei de 4onersão da
$P 99312&3. Portanto) a @ni!a a"teração 6) no "ugar de “ei de
4onersão”) !onsiderar “ei &0.&0512&5”.

*on'=nios %dinistrati'os

Pág. &&#5. A"teração egis"atia. ei &0.&'12&3.

Rnserir =Gica ligado@.

om a +ei n/ '0.1'(&21'4 estatuto das parcerias3, os con$Hnios s podero


ser celebrados em duas hiptesesK

'U J entre entes federados ou pessoas Lur9dicas a eles $inculadas, e

2U J com entidades filantrpicas e sem fins lucrati$os, nos termos do @'/ do art.
'(( da &'(88 assistHncia  sa?de3.

!or isto, acreditamos ue, dora$ante, o %ecreto ederal *.'71&2117 seLa cada
$e) menos obLeto de cobrança, ha$endo pre$alHncia, dos ilustres
eaminadores, pelo estatuto das parcerias.

*onsrcios P<8licos

Pg. 121 1 E&cluir, na lista, a prerrogativa de proo'er desapropriaç&o e


instit,ir ser'idões. O "ue, nos termos da Lei, esta prerrogativa depende de
previsão no contrato do consórcio de direito PIJL*.
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Parceria P<8lico9Pri'ada
Pág. &237. A"teração "egis"atia. ei &0.&0712&5.
edaç&o anterior
?esse "uadro, a ementa da Lei das PPPs estabelece* =Rnstitui normas gerais
para licitação e contratação de parceria p4blicoCprivada no Mmbito da
administração p4blica@, o "ue vem a ser con#irmado pelo art. (.9 da Lei*
A=rt. './ Esta +ei institui normas #erais para licitaço e contrataço de
parceria p?blicoFpri$ada no Tmbito dos !oderes da Dnio, dos Estados,
do %istrito ederal e dos Munic9pios.
!ar-#rafo ?nico. Esta +ei se aplica aos r#os da =dministraço !?blica
direta, aos fundos especiais, s autaruias, s fundaç6es p?blicas, s
empresas p?blicas, s sociedades de economia mista e s demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela Dnio, Estados,
%istrito ederal e Munic9pios.B
edaç&o at,ali4ada
?esse "uadro, a ementa da Lei das PPPs estabelece* A>nstitui normas #erais
para licitaço e contrataço de parceria p?blicoFpri$ada no Tmbito da
administraço p?blicaB, o "ue vem a ser con#irmado pelo art. (.9 da Lei*
A=rt. 'o Esta +ei institui normas #erais para licitaço e contrataço de
parceria p?blicoFpri$ada no Tmbito dos !oderes da Dnio, dos Estados,
do %istrito ederal e dos Munic9pios.
!ar-#rafo ?nico. Esta +ei aplicaFse aos r#os da administraço p?blica
direta dos !oderes Eecuti$o e +e#islati$o, aos fundos especiais, s
autaruias, s fundaç6es p?blicas, s empresas p?blicas, s sociedades
de economia mista e s demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela Dnio, Estados, %istrito ederal e Munic9pios.

= redaço do par-#rafo ?nico do art. '/ da +ei da !!! foi alterada pela
+ei '0.'07&21'5. itouFse, epressamente, a =dministraço %ireta e
>ndireta do Poder egis"atio, e, com isto, abrindoFse a prerro#ati$a de
o +e#islati$o socorrerFse da +ei da !!!, para, por eemplo, a
formali)aço de concess6es administrati$as prestaço de ser$iços
internos s asas +e#islati$as3.
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>nclusi$e, na esfera federal, a Tmara e o Senado ficam autori)ados a


dispor sobre a instituiço de r#o #estor prprio de parcerias p?blicoF
pri$adas art. '4F=3.
Em todo caso, no pode ser afastada a competHncia do Ministério da
a)enda, uanto  $iabilidade da concesso da #arantia e  sua forma,
relati$amente aos riscos para o Cesouro "acional e ao cumprimento dos
limites do art. 22 da +ei inc. >> do @0/ do art. '43.

egie Biferenciado de *ontratações

Pág. &299. A"teração "egis"atia. eis &0.&'12&5 e &0.23012&9. ;oas


%ipteses de !a-imento para o RD4.
edaç&o anterior
AcrescentaCse "ue as particularidades do J, por serem desburocrati$antes
e notadamente gerenciais, #oram estendidas a ob7etos diversos dos esportes*
=Art. (.9 O instituído o egime i#erenciado de Jontratações P4blicas -J3,
aplicvel e&clusivamente Ds licitações e contratos necessrios D reali$ação*
-...3
R 1 das ações integrantes do Programa de Aceleração do Jrescimento -PAJ3Q
 1 das obras e serviços de engen!aria no Mmbito do Bistema ]nico de Ba4de
1 BKBQ
R 1 das obras e serviços de engen!aria para construção, ampliação e re#orma
de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo.@
Jom a Lei (2.22:2+(2, o J tamb%m se tornou aplicvel Ds licitações e
contratos necessrios D reali$ação de obras e serviços de engen!aria no
Mmbito dos sistemas p4blicos de ensino. E, mais recentemente, as Leis
(2.':2+( e (2.':2+( estenderam o J Ds licitações, respectivamente*
a3 da Becretaria de Aviação Jivil da Presid5ncia da ep4blica, para a a"uisição
de bens e serviços de engen!aria e t%cnicos especiali$ados, tendentes D
moderni$ação, ampliação e construção de aeródromos p4blicos -art. 0CA da
Lei (2.)02:2+((3Q
b3 da Jompan!ia ?acional de Abastecimento -J6?AV3, para a contratação das
ações ligadas Ds unidades arma$enadoras de produtos agropecurios em
ambiente natural.
E, por #im, com a Lei (2.;':2+(), permitiuCse a utili$ação do J para
prevenção em reas de risco de desastres e recuperação em locais atingidos
por catstro#es -art. (FCA da Lei (2.)+:2+(+3, a#inal, o sistema di#erenciado de
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contratação, al%m de redu$ir o tempo da licitação, #le&ibili$a os crit%rios para a


contratação.
Assim, com essas inserções, a Lei do J, a "ual antes era doutrinariamente
recon!ecida como norma temporria -encerrarCseCia em 2+(0, com os ogos
6límpicos3, camin!a para a de#initividade. Rgualmente, a#astaCse a ideia de uso
da Lei por somente parte das entidades #ederativas, ve7a o e&emplo das
licitações promovidas no Mmbito do Bistema ]nico de Ba4de -BKB3 -sistema
constitucional de nature$a nacional3. Logo, o J dei&a de ser norma
temporria, podendo ser aplicado em todas as es#eras de Ioverno.
Portanto, o J % aplicvel na reali$ação*
1 dos ogos 6límpicos e Paraolímpicos de 2+(0Q
1 da Jopa das Jon#ederações 2+( e da Jopa do Hundo 2+()Q
1 de obras de in#raestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos
das capitais dos Estados da Gederação distantes at% F+ Xm -tre$entos e
cin"uenta "uilNmetros3 das cidadesCsede dos eventos anteriormente
relacionadosQ
1 das ações integrantes do Programa de Aceleração do Jrescimento -PAJ3Q
1 de obras e serviços de engen!aria no Mmbito do Bistema ]nico de Ba4de
-BKB3.
1 de obras e serviços de engen!aria para construção, ampliação e re#orma de
estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativoQ
1 de obras e serviços de engen!aria no Mmbito dos sistemas p4blicos de
ensinoQ
1 da a"uisição de bens e serviços de engen!aria e t%cnicos especiali$ados,
tendentes D moderni$ação, ampliação e construção de aeródromos p4blicosQ
1 da contratação das ações ligadas Ds unidades arma$enadoras de produtos
agropecurios em ambiente naturalQ
1 de prevenção em reas de risco de desastres e recuperação em locais
atingidos por catstro#es, a#inal, o sistema di#erenciado de contratação, al%m de
redu$ir o tempo da licitação, #le&ibili$a os crit%rios para a contratação.
edaç&o at,ali4ada
AcrescentaCse "ue as particularidades do J, por serem desburocrati$antes
e notadamente gerenciais, #oram estendidas a ob7etos diversos dos esportes*
A=rt. '/ Z institu9do o :e#ime %iferenciado de ontrataç6es !?blicas
:%3, aplic-$el eclusi$amente s licitaç6es e contratos necess-rios 
reali)açoK
...3
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> F das aç6es inte#rantes do !ro#rama de =celeraço do rescimento


!=3N
 F das obras e ser$iços de en#enharia no Tmbito do Sistema Ynico de
Sa?de J SDSN
> F das obras e ser$iços de en#enharia para construço, ampliaço e
reforma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento
socioeducati$oN
>> F das aç6es no Tmbito da se#urança p?blicaN >nclu9do pela +ei
'0.'(1, de 21'53
>>> F das obras e ser$iços de en#enharia, relacionadas a melhorias na
mobilidade urbana ou ampliaço de infraestrutura lo#9sticaN >nclu9do
pela +ei '0.'(1, de 21'53
>O F dos contratos a ue se refere o art. 47F=N e >nclu9do pela +ei '0.'(1,
de 21'53
O F das aç6es em r#os e entidades dedicados  ciHncia,  tecnolo#ia e
 ino$açoB. >nclu9do pela +ei '0.240, de 21'*3

om a +ei '0.'(1&21'5, possibilitouFse o uso do :% para os contratos


do art. 47F=, na espécie, contratos de locaço de bens m$eis e im$eis,
nos uais o locador reali)a pré$ia auisiço, construço ou reforma
substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por
terceiros, do bem especificado pela =dministraço.
%outrinariamente, tais contratos so chamados de Abuilt to suitB ou
Alocaço sob medida ou encomendaB.
< $alor da locaço no poder- eceder, ao mHs, a &N do a"or do -em
"o!ado. Essa ?ltima passa#em é para e$itar ue a locaço seLa mais
onerosa do ue a compra dos bens propriamente ditos.
Em lin!as gerais, a modalidade de contrato =-ui"t to suit@, previsto no art. )CA
do J, "uer di$er =construído para servir@.

Dm eemplo de aplicaço pr-tica en$ol$eu a construço de al#umas


sedes de procuradorias do Ministério !?blico ederal.
isando e$itar um processo de edificaço etremamente demorado e
custoso, e, ainda, locaç6es de im$eis sem as adeuaç6es f9sicas
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necess-rias, o r#o anunciou a necessidade de locaço de im$el nos


moldes por ele planeLado.
%esse modo, a pessoa Lur9dica interessada em celebrar esse ne#cio
Lur9dico com a =dministraço poder- comprar um terreno, reali)ar a
construço do im$el e alu#-Flo para a =dministraço !?blica.
estacaCse "ue, nessa modalidade de contrato, as obrigações contratuais de
ambas as partes são #i&adas antes da construção ou at% antes mesmo da
a"uisição do imóvel.
Jom a Lei (.(;+:2+(F, o J tornouCse aplicvel, tamb%m, Ds licitações e
contratos necessrios D reali$ação de o8ras e ser'iços de engenGaria no
Mmbito dos sistemas p4blicos de ensino e pes"uisa, ci5ncia e tecnologia.
Por sua ve$, com a Lei (2.22:2+(2, o J tamb%m se tornou aplicvel Ds
licitações e contratos necessrios D reali$ação de obras e serviços de
engen!aria no Mmbito dos sistemas p4blicos de ensino.
Ainda, as Leis (2.':2+( e (2.':2+( estenderam o J Ds licitações,
respectivamente, da*

C Be!retaria de Aiação 4ii" da Presidn!ia da Rep@-"i!a,


diretamente ou, a seu crit%rio, "uando por interm%dio de instituição
#inanceira p4blica #ederal, reali$ar procedimento licitatório, podendo, em
nome próprio ou de terceiros, ad"uirir bens, contratar obras e serviços
de engen!aria e de t%cnicos especiali$adosQ e

C 4ompan%ia ;a!iona" de A-aste!imento G 4;AO , para a


contratação de todas as ações relacionadas D re#orma, moderni$ação,
ampliação ou construção de unidades arma$enadoras próprias
destinadas Ds atividades de guarda e conservação de produtos
agropecurios em ambiente natural. Ainda, "uando a J6?AV contratar
instituição (inan!eira p@-"i!a (edera" para atuar nas ações 7 citadas,
essa tamb%m #ica autori$ada a utili$ar o egime i#erenciado de
Jontratações P4blicas 1 J.
Jom a Lei (2.;':2+(), permitiuCse a utili$ação do J para prevenção em
reas de risco de desastres e recuperação em locais atingidos por catstro#es
-art. (FCA da Lei (2.)+:2+(+3, a#inal o sistema di#erenciado de contratação,
al%m de redu$ir o tempo da licitação, #le&ibili$a os crit%rios para a contratação.
Assim, com essas inserções, a Lei do J, a "ual antes era doutrinariamente
recon!ecida como norma temporria -encerrarCseCia em 2+(0, com os ogos
Paraolímpicos3, camin!a para a de#initividade. Rgualmente, a#astaCse a ideia de
uso da Lei por somente parte das entidades #ederativas, ve7a o e&emplo das
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licitações promovidas no Mmbito do Bistema ]nico de Ba4de -BKB3 -sistema


constitucional de nature$a nacional3. Logo o B* dei5a de ser nora
teporria podendo ser aplicado e todas as esferas de Ko'erno.
Assim, temos o J aplicvel na reali$ação*
1 da Jopa das Jon#ederações 2+( e da Jopa do Hundo 2+()Q
1 dos ogos 6límpicos e Paraolímpicos de 2+(0Q
1 de obras de in#raestrutura e de contratação de serviços para os
aeroportos das capitais dos Estados da Gederação distantes at% F+ Xm
-tre$entos e cin"uenta "uilNmetros3 das cidadesCsede dos eventos
anteriormente relacionadosQ
1 das ações integrantes do Programa de Aceleração do Jrescimento
-PAJ3Q
1 de obras e serviços de engen!aria no Mmbito do Bistema ]nico de
Ba4de -BKB3.
1 de obras e serviços de engen!aria para construção, ampliação e
re#orma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento
socioeducativoQ
1 das ações no Mmbito da segurança p4blicaQ
1 das obras e serviços de engen!aria, relacionadas a mel!orias na
mobilidade urbana ou ampliação de in#raestrutura logísticaQ
1 dos contratos a "ue se re#ere o art. )CAQ
1 das ações em órgãos e entidades dedicados D ci5ncia, D tecnologia e
D inovaçãoQ
1 de obras e serviços de engen!aria no Mmbito dos sistemas p4blicos de
ensinoQ
1 da a"uisição de bens e serviços de engen!aria e t%cnicos
especiali$ados, tendentes D moderni$ação, ampliação e construção de
aeródromos p4blicosQ
1 da contratação das ações ligadas Ds unidades arma$enadoras de
produtos agropecurios em ambiente naturalQ e
1 de prevenção em reas de risco de desastres e recuperação em locais
atingidos por catstro#es, a#inal, o sistema di#erenciado de contratação,
al%m de redu$ir o tempo da licitação, #le&ibili$a os crit%rios para a
contratação.

Pág. &27. A"teração "egis"atia. Inserção de noa diretri. ei &0.&7012&5.


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edaç&o anterior
elativamente Ds diretri$es a serem observadas nas licitações e contratações,
o art. )9 da Lei do J lista as seguintes, dentre outras*

1 padroni$ação do ob7eto da contratação relativamente Ds especi#icações


t%cnicas e de desempen!oQ
1 padroni$ação de instrumentos convocatórios e minutas de contratos,
previamente aprovados pelo órgão 7urídico competenteQ
1 busca da maior vantagem para a Administração, considerando custos e
bene#ícios, diretos e indiretos, de nature$a econNmica, social ou ambientalQ
1 condições de a"uisição, de seguros, de garantias e de pagamento
compatíveis com as condições do setor privado, inclusive mediante pagamento
de remuneração varivel con#orme desempen!oQ
1 parcelamento do ob7eto, visando D ampla participação de licitantes, sem
perda de economia de escala.
edaç&o at,ali4ada
elativamente Ds diretri$es a serem observadas nas licitações e contratações,
o art. )9 da Lei do J lista as seguintes, dentre outras*
1 padroni$ação do ob7eto da contratação relativamente Ds
especi#icações t%cnicas e de desempen!oQ
1 padroni$ação de instrumentos convocatórios e minutas de contratos,
previamente aprovados pelo órgão 7urídico competenteQ
1 busca da maior vantagem para a Administração, considerando custos
e bene#ícios, diretos e indiretos, de nature$a econNmica, social ou
ambientalQ
1 condições de a"uisição, de seguros, de garantias e de pagamento
compatíveis com as condições do setor privado, inclusive mediante
pagamento de remuneração varivel con#orme desempen!oQ
1 parcelamento do ob7eto, visando D ampla participação de licitantes,
sem perda de economia de escalaQ
1 ampla publicidade, em sítio eletrNnico, de todas as #ases e
procedimentos do processo de licitação, assim como dos contratos,
respeitado o art. 0o desta Lei. -Rncluído pela Lei (.(, de 2+(F3.

Pág. &27. A"teração "egis"atia. ei &0.&'12&5. Preisão e8pressa do


uso da ar-itragem.
edaç&o anterior
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6utras inovações são citadas por Haria B[lvia \anella i Pietro, entre as "uais*
 =Ampliação dos 6b7etivos da Licitação -8 (.9 do art. (.93Q
 estrições D Publicidade do 6rçamento Estimado -art. 0.93Q
 Rnversão nas Gases de ulgamento -art. (23Q
 ?ovos Jrit%rios de ulgamento -art. ('3Q
 Previsão de Procedimentos Au&iliares das Licitações -art. 2;3Q
 Possibilidade de emuneração arivel inculada ao esempen!o da
Jontratada -art. (+3Q
 Previsão da Jontratação BimultMnea -art. ((3Q
 Previsão da Jontratação Rntegrada entre os egimes de E&ecução do
Jontrato -art. '.93Q
 Pr%C"uali#icação das empresas licitantes -procedimentos au&iliares3@.

edaç&o at,ali4ada
6utras inovações são citadas por Haria B[lvia \anella i Pietro, entre as "uais*
 =Ampliação dos 6b7etivos da Licitação -8 (.9 do art. (.93Q
 estrições D Publicidade do 6rçamento Estimado -art. 0.93Q
 Rnversão nas Gases de ulgamento -art. (23Q
 ?ovos Jrit%rios de ulgamento -art. ('3Q
 Previsão de Procedimentos Au&iliares das Licitações -art. 2;3Q
 Possibilidade de emuneração arivel inculada ao esempen!o da
Jontratada -art. (+3Q
 Previsão da Jontratação BimultMnea -art. ((3Q
 Previsão da Jontratação Rntegrada entre os egimes de E&ecução do
Jontrato -art. '.93Q
 Pr%C"uali#icação das empresas licitantes -procedimentos au&iliares3@.

< instituto da arbitra#em no foi pre$isto na redaço ori#in-ria do :%.


om a arbitra#em, os lit9#ios podem ser resol$idos em foro etraLudicial
e de forma mais -#il, sem ue isso acarrete a perda da deseLada
imparcialidade dos Lul#adores, como ocorre nos processos decididos no
Tmbito do !oder udici-rio.
[ $ista dessa omisso ori#in-ria, a +ei '0.'(1&21'5 inseriu ao :% o
art. 44F=, de se#uinte teorK
\=rt. 44F=. "os contratos re#idos por esta +ei, poder- ser
admitido o empre#o dos mecanismos pri$ados de resoluço de
disputas, inclusi$e a arbitra#em, a ser reali)ada no Grasil e em
l9n#ua portu#uesa, nos termos da +ei no (.017, de 20 de setembro
de '((*, e a mediaço, para dirimir conflitos decorrentes da sua
eecuço ou a ela relacionados\.
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Pág. &2'5. A"teração "egis"atia. ei &0.&'12&3.

edaç&o anterior
As 6rgani$ações da Bociedade Jivil de Rnteresse P4blico -6BJRPs3,
disciplinadas pela Lei ;.;+:(;;;, regulamentada pelo ecreto .(++:(;;;, são
constituídas por iniciativa de particulares, sob o regime 7urídico de direito
privado e sem o intuito de lucro. Bão prestadoras de serviços sociais não
e&clusivos do Estado, com incentivo e #iscali$ação do Poder P4blico e com
vínculo 7urídico por meio de >ermo de Parceria.
eri#icaCse, pois, "ue as 6BJRP possuem conceito assemel!ado ao das 6B.
eremos "ue assemel!ado, por%m não igualU

edaç&o at,ali4ada
As 6rgani$ações da Bociedade Jivil de Rnteresse P4blico -6BJRPs3,
disciplinadas pela Lei ;.;+:(;;;, regulamentada pelo ecreto .(++:(;;;, são
constituídas por iniciativa de particulares, sob o regime 7urídico de direito
privado e sem o intuito de lucro. Bão prestadoras de serviços sociais não
e&clusivos do Estado, com incentivo e #iscali$ação do Poder P4blico e com
vínculo 7urídico por meio de >ermo de Parceria.
Assim, #cil veri#icar "ue as 6BJRPs possuem conceito assemel!ado ao das
6Bs. Por%m, embora assemel!adas, veremos "ue não são iguais.

om a +ei '0.1'(&21'4, hou$e importante inserço  +ei das <S>!s.


=tualmente, s podem ser ualificadas como <S>! as pessoas de direito
pri$ado ue se encontrem em funcionamento re#ular h-, no m9nimo, trHs anos.

Pág. &0&. A"teração "egis"atia. ei &0.23012&9.

Alteração no "uadro "ue sinteti$a as características das #undações de apoio,


em especial, "uanto D e&ecução de conv5nios, contratos, acordos e demais
a7ustes abrangidos pela lei '.;F':(;;) "ue envolvam recursos provenientes do
poder p4blico. ?esses casos, as #undações de apoio não mais contratarão de
#orma direta, e socorrendoCse da Lei '.000:(;;, mas sim adotarão
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regu"amento espe!=(i!o de a:uisiç?es e !ontrataç?es de o-ras e seriços,


a ser editado por meio de ato do Poder E&ecutivo de cada nível de governo.

Prezados Concursandos,

Abaixo, segue o conteúdo do Estatuto das Parcerias. É uma atualização do Manual de


Direito Administrativo Facilitado, lançado pela Editora Método!en.

Certamente, ser" um dos temas mais cobrados nos pr#ximos certames. É $ue os
con%&nios, então regidos pelo 'ecreto (.)*+++* -esera ederal/, restringiram0se, com
a 1ei, aos acordos entre os Entes 2ederati%os. E o pro3eto das 4rganizaç5es 6ociais e
das 46C7Ps ser", aos poucos, substitu8do pelo rito do no%o diploma legal, ainal, a lei
consagra proteç5es mais rigorosas ao interesse público $ue as leis das 46 e das 46C7P.

9emos a con%icção de $ue o cap8tulo ser" muito útil a todos:

;o caso, o cap8tulo oi praticamente reescrito. É $ue a 1ei )<.+)=+)> soreu


proundas alteraç5es com a 1ei )<.+>+)? -entrou em %igor em +)(/.

@oa leitura a todos,


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Cyonil Borges e Adriel Sá
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Conil @orges e Adriel 6".

17.9. Estatuto das Parcerias – Lei 13.019/2014

17.9.1. ature!a e o"#eto


Em sentido amplo, a expressão parceria público0pri%ada reere0se a todo e $ual$uer
acordo celebrado entre o Estado e o particular para o atingimento do interesse coleti%o,
exemplo das concess5es, contratos de gestão e termos de parceria. Em relação ao
regime 3ur8dico das parcerias entre as entidades pri%adas sem $ins lucrativos e a
Administração Pública, Bou%e o detalBamento da matéria pela 1ei n )<.+)=+)>.
%aiu em &rova
+)(2D;'EP  Especialista de 6er%iços Públicos -Dberaba/  'e acordo com a 1ei ;.
)<.+)=)>, considera0se organização da sociedade ci%il pessoa 3ur8dica de direitoF
a' pri%ado sem ins lucrati%os.
"' público sem ins lucrati%os.
c' público com ins lucrati%os.
d' pri%ado com ins lucrati%os.
%oment(riosF
As organizaç5es da sociedade ci%il são todas a$uelas destitu8das de inalidades lucrati%as. E não
azem parte da estrutura ormal do Estado, dotadas, assim, de personalidade 3ur8dica de 'ireito
Pri%ado. E, assim, ica conirmada a correção da letra GAH.
Para eeito de concurso público, o ponto de partida é termos a precisa ideia sobre a
nature!a do novo di&loma le)al e o o"#eto a *ue se destina.
É de conBecimento do concursando $ue as leis editadas pela Dnião são, ordinariamente,
de abrang&ncia restrita I pr#pria Dnião, como é o caso da 1ei n J.)))==+, a $ual
disp5e sobre o regime 3ur8dico dos ser%idores públicos da Dnião. Porém, B" leis
GdesenBadasH pela Dnião e %"lidas para todas as Administraç5es dos demais entes
pol8ticos, como é o caso da 1ei n J.((()==< -1ei de 1icitaç5es e Contratos/.
'outrinariamente, estas sãogerais,
estabelecerem as diretrizes reconBecidas comoa normas+moldura
permitindo0se ou *uadro
acomodação legislati%a , por
aos demais
entes pol8ticos dentro do desenBo preestabelecido pela Dnião.
Ent,o- *ual  a nature!a da Lei 13.019/2014 2açamos a leitura de trecBo do art. )F
GArt. 1o Esta Lei institui normas )erais para as parcerias entre a administração
pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a eecução de
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atividades ou de pro!etos previamente estabelecidos em planos de trabal"o inseridos


em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação#.
4 grio não consta do texto srcinal, ser%indo0nos para concluir $ue o diploma em
estudo é norma )eral da Dnião, e, bem por isso, de%e ser seguido por todas as demais
Administraç5es dos Estados, 'istrito 2ederal e Munic8pios.

Lei 8.112/1990 Lei 13.019/201


(Lei federal) (Lei nacional)

Editada pela Editada pela


União União

Aplicável !álida para


apenas para a todos os entes
União federativos

Esclareça0se $ue, para a lei, o conceito de Administração Pública não alcança as


empresas estatais inter%entoras no dom8nio econKmico, como é o caso da Caixa
EconKmica 2ederal -CE2/, do @anco do @rasil -@@/ e da Petrobras. 6egundo o
normati%o, a Administração Pública é a Dnião, os Estados, o 'istrito 2ederal, os
Munic8pios e respecti%as autar$uias, undaç5es, empresas públicas, sociedades de
economia mista &restadoras de servio &"lico e suas respecti%as subsidi"rias.

$om a Lei n% 1&.'()*'(1+, previuse -ue s as empresas governamentais


dependentes encaiamse no conceito de Administração /ública. 0os termos do
2% do art. &3 da $4*1255, são assim consideradas as estatais -ue recebam
recursos da 6nião, dos Estados, do 74 ou dos 8unicípios para pagamento de
despesas de pessoal ou de custeio em geral.
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União

'espectivas
A 
prestadoras Estados
de servi*os
p+,licos
Lei 13.1!

$%nic&pios "#

0em todos os dispositivos da lei são obrigatrios para os demais entes federados. 9:
disposições eclusivas para a 6nião, como a prevista no art. 1+. 7e acordo com o dispositivo, o
/oder Executivo federal poder: criar o $onsel"o 0acional de 4omento e $olaboração, de
composição paritária, a ser definida em regulamento, entre representantes governamentais e
organizações da sociedade civil, com a finalidade de divulgar boas pr:ticas e de propor e
apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e de colaboração.
( em rela,o ao o"#eto, a lei trata dos acordos irmados entre a Administração e as
organizaç5es da sociedade ci%il, em regime mútua cooperação, para a consecução de
inalidades de interesse público e rec8proco, mediante a execução de ati%idades ou de
pro3etos pre%iamente estabelecidos em planos de trabalBo inseridos em termos de
colaboração, em termos de omento ou em acordos de cooperação.
Dica da ora
/ara o alcance da finalidade pública, muitas das vezes, a Administração utiliza
se das ;contratações#. 0o entanto, os contratos do /oder /úblico nem sempre
são tipicamente administrativos, ou se!a, acordos em -ue os interesses
buscados, embora recíprocos, são opostos entre si. Ao lado desses, os acordos
firmados entre a m:-uina administrativa e particulares podem ser de natureza
;convenial#, em -ue os ob!etivos são paralelos, mútuos entre si, não "avendo,
assim, -ual-uer oposição. 0esse conteto, resta evidente -ue as parcerias a-ui
tratadas são típicas relações conveniais, isso por-ue os interesses alme!ados
são convergentes entre si.
Abre0se um par&ntese para registrar $ue as organizaç5es da sociedade ci%il, a$ui
reeridas, não se conundem com as 46C7Ps. ;este caso, est"0se diante da $uestão
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g&nero versus espécie. Com outras pala%ras, todas as 46C7Ps são pessoas de direito
pri%ado sem ins lucrati%os, porém, nem todas as organizaç5es da sociedade ci%il são
$ualiicadas, pelo Ministério da Lustiça, como 46C7Ps da8 se conclui $ue o termo
usado, pelo legislador, é g&nero. Por did"tico, %e3amos o conceito legal para
organizaç5es da sociedade ci%ilF
;Art. '% /ara os fins desta Lei, considerase<
=  organização da sociedade civil<
a> entidade privada sem fins lucrativos -ue não distribua entre os seus scios ou
associados, consel"eiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais
resultados, sobras, ecedentes operacionais, brutos ou lí-uidos, dividendos, isenções de
-ual-uer natureza, participações ou parcelas do seu patrim?nio, auferidos mediante o
eercício de suas atividades, e -ue os apli-ue integralmente na consecução do
respectivo ob!eto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo
patrimonial ou fundo de reserva@
b> as sociedades cooperativas previstas na Lei n o 2.53, de 1( de novembro de 1222@ as
integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social@ as
alcançadas por programas e ações de combate B pobreza e de geração de trabal"o e
renda@ as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabal"adores rurais ou
capacitação de agentes de assistCncia tDcnica e etensão rural@ e as capacitadas para
eecução de atividades ou de pro!etos de interesse público e de cun"o social.
c> as organizações religiosas -ue se dedi-uem a atividades ou a pro!etos de interesse
público e de cun"o social distintas das destinadas a fins eclusivamente religiosos@#
7norma0se, contudo, $ue as exig&ncias da 1ei não se aplicam a $ual$uer tipo de acordo,
não sendo extens8%eis aos seguintes casos -art. </F
;=  Bs transferCncias de recursos "omologadas pelo $ongresso 0acional ou
autorizadas pelo enado 4ederal na-uilo em -ue as disposições dos tratados, acordos e
convenções internacionais específicas conflitarem com esta Lei@
==  aos contratos de gestão celebrados com organizações sociais, desde -ue cumpridos
os re-uisitos previstos na Lei n o 2.&3, de 1+ de maio de 1225.#
Para eeito de concurso público, podem ser extra8das duas importantes conclus5esF
)N  As diretrizes da lei aplicam0se, também, aos acordos internacionais, $uando não
Bou%er conlito direto entre as normas, se3am ou não os recursos pro%enientes de ontes
externas.
N  A lei não se aplica aos contratos de gestão celebrados com or)ani!aes sociais.

$om a Lei n% 1&.'()*'(1+, outros casos de inaplicabilidade foram incluídos ao


art. &%. ão eles<
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• $onvCnios e contratos celebrados com entidades filantrpicas e sem fins


lucrativos nos termos do 1o do art. 122 da $onstituição 4ederal@
• Fermos de compromisso cultural referidos no  1o do art. 2o da Lei no
1&.(15, de '' de !ul"o de '(1)@

Termos de parceria celebrados com organizações da sociedade civil deo
interesse público, desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei n
9!9", de #$ de março de %999&
• FransferCncias referidas no art. 'o da Lei no 1(.5)+, de + de março de
'((), e nos arts. +% e '' da Lei no 11.2)3, de 1 de !un"o de '((2@
• /agamentos realizados a título de anuidades, contribuições ou taas
associativas em favor de organismos internacionais ou entidades -ue
se!am obrigatoriamente constituídas por<
a> membros de /oder ou do 8inistDrio /úblico@
b> dirigentes de rgão ou de entidade da administração pública@
c> pessoas !urídicas de direito público interno@
d> pessoas !urídicas integrantes da administração pública@
• 'arcerias entre a administração pública e os serviços sociais
aut(nomos
0este rol, para efeito de concurso público, o -ue mais nos c"ama a atenção D a
etensão da vedação aos termos de parceria celebrados com as G$=/s, afinal,
a redação srcin:ria da Lei s fazia menção aos contratos de gestão
formalizados com as Gs.
E "ouve, tambDm, previsão epressa de não aplicação Bs parcerias entre a
Administração e os serviços sociais aut?nomos H;istema #>, sendo -ue, na
redação srcin:ria da Lei, "avia disposições garantindo a aplicação da Lei aos
serviços sociais aut?nomos.
17.9.2. Princ5&ios e di retri!es $undamentais
Por en%ol%er o repasse de recursos públicos, reconBecidamente escassos, o regime de
parcerias de%e obser%Oncia a princ8pios da Administração. 6obre o tema, disp5e o caput
o art. ?F
;Art. +% G regime !urídico de -ue trata esta Lei tem como fundamentos a gestão pública
democr:tica, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, a transparCncia
na aplicação dos recursos públicos, os princípios da legalidade, da legitimidade, da
impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade, da eficiCncia e da
efic:cia, destinandose a assegurar< H...>#.
4 rol de &rinc5&ios  meramente e6em&li$icativo, sendo $ue os expressos indicados
na lei são em número maior do $ue os encontrados no caput do art. <* da C2)=JJ. ;a
espécie, além do GbatidoH L8PE, a lei lou%a0nos com a legitimidade, a economicidade
e a eic"cia, princ8pios $ue, apesar de não encontrados no caput do art. <* da C2)=JJ,
oram listados no art. *+ da C2)=JJ.
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Além de uma série de princ8pios, o legislador preocupou0se, ainda, em indicar


expressamente as diretri!es $undamentais do re)ime #ur5dico das &arcerias , como
-art. (/F
=  a priorização do controle de resultados HD controle típico da gram:tica gerencial>@
==  o incentivo ao uso de recursos atualizados de tecnologias de informação e
comunicação@
===  a ação integrada, complementar e descentralizada, de recursos e ações, entre os
entes da 4ederação, evitando sobreposição de iniciativas e fragmentação de recursos@
=I  a adoção de pr:ticas de gestão administrativa necess:rias e suficientes para coibir
a obtenção, individual ou coletiva, de vantagens ou benefícios indevidos Hredação dada
pela Lei n% 1&.'()*'(1+>.
17.9.3. %a&acita,o
;o art. * da 1ei, pre%iu0se a institui,o- &ela ni,o, de programas de capacitação para
gestores, representantes de organizaç5es da sociedade ci%il e conselBeiros dos conselBos
de pol8ticas públicas, em coordena,o com os demais entes pol8ticos e organizaç5es da
sociedade ci%il. E, na espécie, a participação nos programas de capacitação não é
condição para o exerc8cio das unç5es de ger&ncia ou representação das entidades ci%is.

Com a 1ei n
importOncia, ser")<.+>++)?,
reproduzido naBou%e no%a redação para o art. *, o $ual, por sua
8ntegraF
o
;Art. 3 A 6nião poder: instituir, em coordenação com os Estados, o 7istrito 4ederal,
os 8unicípios e organizações da sociedade civil, programas de capacitação voltados a<
=  administradores públicos, dirigentes e gestores@
==  representantes de organizações da sociedade civil@
===  membros de consel"os de políticas públicas@
=I  membros de comissões de seleção@
I  membros de comissões de monitoramento e avaliação@
I=  demais agentes públicos e privados envolvidos na celebração e eecução das
parcerias disciplinadas nesta Lei.
/ar:grafo único. A participação nos programas previstos no caput não constituir:
condição para o eercício de função envolvida na materialização das parcerias
disciplinadas nesta Lei.#
9ais medidas são necess"rias para se perpetuar a boa e regular aplicação dos dinBeiros
públicos. 'e ato, não é razo"%el ou mesmo prudente transerir os escassos recursos
públicos a entidades despro%idas de $ualiicaç5es técnicas e operacionais. Por isso,
caber" ao titular do #rgão ou entidade, na $ualidade de administrador público -art. J/F
0 Considerar, o"ri)atoriamente, a capacidade operacional da administração pública
para celebrar a parceria, cumprir as obrigaç5es dela decorrentes e assumir as respecti%as
responsabilidades,
0 A%aliar as propostas de parceria com o rigor técnico necess"rio,
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0 'esignar gestores Babilitados a controlar e iscalizar a execução em tempo B"bil e de


modo eicaz, e
0 Apreciar as prestaç5es de contas na orma e nos prazos determinados na 1ei e na
legislação espec8ica.

ensível B realidade de -ue muitas entidades não são tão filantrpicas, e não gozam de
capacidade tDcnicooperacional para o cumprimento dos a!ustes com a Administração /ública,
": a eigCncia de -ue a organização da sociedade civil possua Hart. &&>, por eemplo<
a> no mínimo, um, dois ou tr)s anos de eistCncia, com cadastro ativo, comprovados por meio
de documentação emitida pela ecretaria da Jeceita 4ederal do Krasil, com base no $adastro
0acional da /essoa urídica  $0/, conforme, respectivamente, a parceria se!a celebrada no
Mmbito dos 8unicípios, do 7istrito 4ederal ou dos Estados e da 6nião, admitida a redução
desses prazos por ato específico de cada ente na *ip+tese de nen*uma organização atingilos@
b> eperiCncia prDvia na realização, com efetividade, do ob!eto da parceria ou de natureza
semel"ante@
c> instalações, condições materiais e capacidade tDcnica e operacional para o desenvolvimento
das atividades ou pro!etos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas.

17.9.4. :rans&ar;ncia- controle e &artici&a,o social


;os arts. = a ) da 1ei, encontramos importantes diretrizes sobre a trans&ar;ncia e o
controle do regime de parcerias.
%omo medida de trans&ar;ncia, o art. = da 1ei &revia $ue, no in8cio de cada ano
ci%il, a Administração Pública publicaria, nos meios oiciais de di%ulgação -3ornais
di"rias de grande circulação, 'i"rio 4icial e s8tios eletrKnicos/, os %alores apro%ados na
lei orçament"ria anual %igente para execução de programas e aç5es do plano plurianual
em %igor, $ue poderão ser executados por meio de parcerias. 4corre $ue esta disposição
oi re%ogada, expressamente, pela 1ei n )<.+>+)?, sendo, dora%ante, orte $uesito
para o concurso público.
4utra medida salutar, e $ue abre espaço para o controle social, é o de%er de a
Administração manter, em seu s5tio o$icial na internet, a relação das parcerias
celebradas e os planos de trabalBo, &or 1<0 dias, contado do encerramento do acordo
-art. )+/. A Administração de%er", ainda, di%ulgar pela internet os meios para
apresentação de representação sobre a aplicação irregular dos recursos en%ol%idos nas
parcerias -art. )/.

$om a Lei n% 1&.'()*'(1+, "ouve duas alterações significativas para efeito de concurso público.
A primeira D -ue a Administração tin"a o dever de manter as informações das parcerias pelo
prazo de cinco anos, e contados da apreciação da prestação de contas final. Agora, o prazo D de
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atD cento e oitenta dias, aps o respectivo encerramento. A segunda D -ue a epressão
-E./.012 foi substituída por representação.
Fi*uem atentos aos detalesF

%so de s&tio oficial na internet

rela*ão das parcerias cele,radas (n"o


#oram considerados os valores dos
acordos)

div%l-a*ão da infora*ão pelo prao de


at 180 dias aps os respectivos
encerraentos das parcerias cele,radas
Ainda como $orma de incentivar a &artici&a,o social, imp5e0se I Administração, na
orma de re)ulamento, di%ulgar, nos meios públicos de comunicação por radiodiusão
de sons e de sons e imagens, as campanBas publicit"rias e programaç5es desen%ol%idas
por organizaç5es da sociedade ci%il, no Ombito das parcerias com a administração
pública, com pre%isão de recursos tecnol#gicos e linguagem ade$uados I garantia de
acessibilidade por pessoas com deici&ncia -art. )>/.

G art. 1+ da Lei faculta -ue, no Mmbito do /oder E3E04T156 federal, se!a criado $onsel"o
0acional de 4omento e $olaboração, de composição paritária entre representantes
governamentais e organizações da sociedade civil. A composição e o funcionamento são
matDrias a serem disciplinadas em regulamento. E, na espDcie, as propostas do $onsel"o
0acional são submetidas B consulta dos consel"os setoriais de políticas públicas e a
Administração /ública.
Esclareça0se $ue a or)ani!a,o da sociedade civil tam"m dever( divul)ar, em seu
s8tio na internet, caso o mantenBa, e em locais %is8%eis de suas sedes sociais e dos
estabelecimentos em $ue exerça suas aç5es, todas as parcerias celebradas com o poder
público -art. ))/.
6ão inormaç5es a serem públicas, dentre outras -art. )), par"grao único/F
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;=  data de assinatura e identificação do instrumento de parceria e do rgão da


administração pública respons:vel@
==  nome da organização da sociedade civil e seu número de inscrição no $adastro
0acional da /essoa urídica  $0/ da ecretaria da Jeceita 4ederal do Krasil  J4K@
===  descrição do ob!eto da parceria@
=I  valor total da parceria e valores liberados, quando 7or o caso Hesta parte em
desta-ue foi inserida pela Lei n% 1&.'()*'(1+>@
I  situação da prestação de contas da parceria, -ue dever: informar a data prevista
para a sua apresentação, a data em -ue foi apresentada, o prazo para a sua an:lise e o
resultado conclusivo.
51  quando vinculados 8 execução do obeto e pagos com recursos da parceria, o
valor total da remuneração da equipe de trabal*o, as 7unções que seus integrantes
desempen*am e a remuneração prevista para o respectivo exerc:cio; H=ncluído pela
Lei n% 1&.'()*'(1+>
17.9.=. :ermo de cola"ora,o- termo de $omento e acordo de coo&era,o
Agora, cumpre0nos des%endar os nomes dos acordos $ue podem ser celebrados entre a
Administração e as organizaç5es da sociedade ci%ilF termo de cola"ora,o, termo de
$omento e acordos de coo&era,o.
:ome nota
G termo de fomento, o termo de colaboração e o acordo de cooperação somente
produzirão efeitos !urídicos aps a publicação dos respectivos etratos no meio
oficial de publicidade da administração pública Hart. &5>. Gu se!a, o termo pode
ser perfeito e v:lido, porDm, en-uanto não ofertada a publicidade oficial, D
considerado ineficaz.
;o termo de cola"ora,o, a Administra,o P"lica  *uem &ro&e o &lano de
tra"alo, sendo a organização da sociedade ci%il con%idada a GcolaborarH com o
atendimento ao interesse público. Assim disp5e a 1ei -art. )(/F
A< termo de colaboraço de$e ser adotado pela administraço p?blica para
consecuço de planos de trabalho de sua ini!iatia, para celebraço de parcerias com
or#ani)aç6es da sociedade ci$il ue en$ol$am a transferHncia de recursos
financeiros.B
Por sua %ez, no termo de $omento, o &lano de tra"alo  &ro&osto &ela or)ani!a,o
da sociedade civil, cabendo I Administração eetuar as transer&ncias de recursos
inanceiros para subsidiar a entidade, enim, $oment(+la. 6obre o tema, o art. )* da 1ei
disp5eF
\< termo de fomento de$e ser adotado pela administraço p?blica para consecuço de
planos de trabalho propostos por or#ani)aç6es da sociedade ci$il ue en$ol$am a
transferHncia de recursos financeiros.\
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Gs termos de colaboração e fomento são a!ustes formalizados entre a Administração


/ública e as organizações da sociedade civil, e inconfundíveis entre si. 'or<m, *á uma
identidade entre os termos< D -ue em ambos ": transferCncias de recursos financeiros.
Eatamente a-ui Nmora o perigoN, pois, com a Lei n% 1&.'()*'(1+, previuse a
celebração de acordo de cooperação , assim definido pela Lei< ;instrumento por meio
do -ual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com
organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público
e recíproco que não envolvam a trans7er)ncia de recursos 7inanceiros#.
/ercebeu a diferençaO =sso mesmo, nos acordos de cooperação, não ": transferCncias
de recursos financeiros.

ero de ero de Acordo de


colA,ora*ão f$ento coopera*ão

%e prop4e o %e prop4e o ão 5á de


transfer7ncia
plano de tra,al5o plano de tra,al5o
rec%rsos
 a Adinistra*ão  a $r-ania*ão
financeiros

Adinistra*ão
A or-ania*ão 
s%,sidia a
convidada
entidade

6á transfer7ncia 6á transfer7ncia
de rec%rsos de rec%rsos
financeiros financeiros

17.9.>. %amamento &"lico


4 ponto de coincid&ncia no regime de parcerias é $ue as entidades sem ins lucrati%os
de%erão, de regra, ser selecionadas por meio de camamento &"lico. 6obre o tema, a
Administração dever( adotar procedimentos claros, ob3eti%os, simpliicados, $ue
orientem os interessados e acilitem o acesso direto aos #rgãos da administração
pública, independentemente da modalidade de parceria -art. </).

)
Com a 1ei n )<.+>+)?, Bou%e a re%ogação do trecBo =sempre que poss:vel, padronizados;, logo, os
procedimentos de%em ser claros, ob3eti%os e simpliicados, porém, sem a necessidade de padronização do
ob3eto.
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Enim, nota0se $ue, para a celebração das parcerias, a Administração de%er" realizar
cBamamento público para selecionar organizaç5es da sociedade ci%il $ue torne mais
eicaz a execução do ob3eto -art. >/. Porém, a regra do cBamamento público não é para
todos os acordos pre%istos na 1ei. A 1ei n )<.+>+)? alterou o comando do art. >,
para indicar,
$a!endo expressamente,
men,o aos acordosapenas os termos
de coo&era,o de colaboração
- tal%ez, e nestes,
pelo ato de, de omento, n,o
não Ba%er
transer&ncia de recursos inanceiros.

egundo a lei Hart. '%, P==>, o c"amamento público D procedimento destinado a selecionar
organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de
fomento, no -ual se garanta a observMncia dos princípios da isonomia, da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatrio, do !ulgamento ob!etivo e dos -ue l"es são correlatos.
4portuno registrar $ue o cBamamento público é um procedimento administrati%o de
escolBa de organizaç5es da sociedade ci%il para a ormalização de termos de
colaboração e de omento, conorme o caso. Para doutrina ma#orit(ria, o cBamamento
é nova modalidade de licita,o, regida por legislação pr#pria. E, I semelBança das
demais modalidades licitat#rias -com poucas adaptaç5es/, conta com as ases externas
de con%ocação -por edital/, de 3ulgamento e classiicação, de Bomologação e de
Babilitação. Porém, ica a inormação de $ue a 1ei n J.((()==< não se aplica Is
parcerias regidas por esta 1ei, em seu art. J>.
6obre o tema, o cBamamento é precedido de edital, $ue especiicar", no m8nimo -) do
art. >/F
;=  a programação orçament:ria -ue autoriza e viabiliza a celebração da parceria
Halterado pela Lei n% 1&.'()*'(1+>@
==. Hrevogado>@
===  o ob!eto da parceria@
=I  as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas@
I  as datas e os critDrios ob!etivos de seleção e !ulgamento das propostas, inclusive no
-ue se refere B metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critDrios
estabelecidos, se for o caso@
I=  o valor previsto para a realização do ob!eto@
Q77 -re%ogado/
I===  as condições para interposição de recurso administrativo@ H inclu:do pela Lei n>
%$#"?@#"%A>
=P  a minuta do instrumento por meio do -ual ser: celebrada a parceria@
P  de acordo com as características do ob!eto da parceria, medidas de acessibilidade
para pessoas com deficiCncia ou mobilidade reduzida e idosos.#
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Em nome da trans&ar;ncia, o edital de%er" ser amplamente di%ulgado em p"gina do


s8tio oicial da Administração Pública na internet. Com a 1ei n )<.+>+)?, pre%iu0se
a publicidade com anteced&ncia m8nima de <+ dias -art. (/.

7entre outros princípios regentes do c"amamento público, destacamse o da


competitividade e da isonomia. /or isto, o '% do art. '+ da Lei veda,
epressamente, -ue os atos de convocação incluam, preve!am ou tolerem
cl:usulas ou condições -ue comprometam, restrin!am ou frustrem o seu car:ter
competitivo. Apesar disso, o legislador fez duas ressalvas, as -uais, certamente,
são prprias para cobrança nos concursos públicos. ão admitidos<
=  a seleção de propostas apresentadas eclusivamente por concorrentes
sediados ou com representação atuante e recon"ecida na unidade da 4ederação
onde ser: eecutado o ob!eto da parceria@
==  o estabelecimento de cl:usula -ue delimite o territrio ou a abrangCncia da
prestação de atividades ou da eecução de pro!etos, conforme estabelecido nas
políticas setoriais.
4 grau de ade$uação da proposta aos ob3eti%os espec8icos do programa ou ação em $ue
se insere o tipo de parceria, e, *uando $or o caso, ao %alor de reer&ncia constante do
cBamamento público, é critério obrigat#rio de 3ulgamento. E, no caso, as propostas
serão 3ulgadas por uma comissão de seleção pre%iamente designada -art. */. A 1ei n
)<.+>+)? pre%iu prerrogati%a de constituição da comissão de seleção pelo respecti%o
conselBo gestor, se o &ro#eto $or $inanciado com recursos de $undos es&ec5$icos.

0a Lei 5.*122&, a comissão de licitação D formada por, no mínimo, trCs servidores,


sendo dois obrigatoriamente do rgão ou entidade licitante.
: a comissão de seleção D rgão colegiado destinado a processar e !ulgar os
c"amamentos públicos, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação,
assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou
emprego permanente do -uadro de pessoal da administração pública Hinc. P do art. '%>.
E, por fim, fica a informação de -ue ser: impedida de participar da comissão de
seleção pessoa -ue, nos últimos cinco anos, ten"a mantido relação !urídica com, ao
menos, uma das entidades participantes do c"amamento público H'% do art. '3>.
Com a 1ei n )<.+>+)?, pre%iu0se $ue -? e ( do art. */F
)/ ser" obrigatoriamente 3ustiicada a seleção de proposta $ue não or a mais
ade$uada ao %alor de reer&ncia constante do cBamamento público, e
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/ A Bomologação n,o )era direito para a organização da sociedade ci%il I


celebração da parceria.
Acrescenta0se $ue, no lugar de gestor ou iscal de contrato, t8pico da 1ei de 1icitaç5es, a
lei estabelece a comissão de monitoramento e a%aliação, entendida como #rgão
colegiado com a unção de monitorar e a%aliar as parcerias celebradas com organizaç5es
da sociedade ci%il mediante termo de colaboração ou termo de omento, constitu8do por
ato publicado em meio oicial de comunicação, asse)urada a &artici&a,o de &elo
menos um servidor ocu&ante de car)o e$etivo ou em&re)o &ermanente do $uadro de
pessoal da administração pública -inc. R7 do art. /.
Dm detalBe importante no cBamamento público é a invers,o de $ases, I semelBança do
$ue ocorre com a modalidade de licitação pregão.
'epois de encerrada a etapa competiti%a e ordenadas as propostas, a Administração
Pública proceder" I %eriicação dos documentos de Babilitação. E, na Bip#tese de a
organização da sociedade ci%il selecionada não atender aos re$uisitos de Babilitação,
a$uela imediatamente mais bem classiicada ser" con%idada a aceitar a celebração de
parceria nos mesmos termos o$ertados &ela concorrente des*uali$icada -art. J/. É
cl"ssica a $uestão de concurso em $ue se airma, de $orma incorreta, $ue a empresa
imediatamente mais bem classiicada manter" seus pr#prios preços e condiç5es.
Assim como ocorre com as modalidades de licitação, a lei pre%& Bip#teses de
;contratação direta#, assim entendida a celebração de acordos com adis&ensa do
camamento &"lico -art. <+/F
;Art. &(. A administração pública poder: dispensar a realização do c"amamento
público<
=  no caso de urgCncia decorrente de paralisação ou iminCncia de paralisação de
atividades de relevante interesse público, pelo prazo de at< cento e oitenta dias@
HJedação dada pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
==  nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou
ameaça B paz social@ HJedação dada pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
===  -uando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou
em situação -ue possa comprometer a sua segurança@
I=  no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e
assistCncia social, desde -ue eecutadas por organizações da sociedade civil
previamente
n% 1&.'(), de credenciadas
'(1+># pelo rgão gestor da respectiva política. H=ncluído pela Lei
Ainda sobre o tema, considera0se ine6i)5vel o camamento &"lico na i&?tese de
invia"ilidade de com&eti,o entre as organizaç5es da sociedade ci%il, em razão da
natureza singular do ob3eto do plano de trabalBo ou $uando as metas somente puderem
ser atingidas por uma entidade espec8ica. 6obre o tema, disp5e o art. <) da 1eiF
;Art. &1. er: considerado ineigível o c"amamento público na "iptese de
inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão
da natureza singular do ob!eto da parceria ou se as metas somente puderem ser
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atingidas por uma entidade específica, especialmente -uando< HJedação dada


pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
=  o ob!eto da parceria constituir incumbCncia prevista em acordo, ato ou
compromisso internacional, no -ual se!am indicadas as instituições -ue
utilizarão os recursos@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
==  a parceria decorrer de transferCncia para organização da sociedade civil
-ue este!a autorizada em lei na -ual se!a identificada epressamente a entidade
benefici:ria, inclusive -uando se tratar da subvenção prevista no inciso = do 
&o do art. 1' da Lei no ).&'(, de 13 de março de 12), observado o disposto no
art. ' da Lei $omplementar no 1(1, de ) de maio de '(((.#
Para o autor Marçal Lusten 2ilBo, a natureza singular do ob3eto caracteriza0se como uma
situação anKmala, incomum, imposs8%el de ser enrentada satisatoriamente por
$ual$uer proissional GespecializadoH. En%ol%e os casos $ue demandam mais do $ue a
especialização, pois apresentam complexidades $ue impedem obtenção de solução
satisat#ria a partir da contratação de $ual$uer proissional.

urgência decorrente de paralisação ou


iminência de paralisação de atividades
relevantes
 casos de guerra, calamidade pública, grave
"ispensa perturbação da ordem pública ou ameaça à
paz social
 realização de programa de proteção a pessoas
 atividades voltadas ou vinculadas a serviços de
educação, saúde e assistência social

natureza singular do objeto do plano de


trabalho
ne:i-i,ilidade
quando as metas somente puderem ser
atingidas por uma entidade específica

;os casos de
Gcontratação aus&ncia
diretaH de%er"do
ser cBamamento
publicado, napúblico, o extrato
mesma data em *ueda$or3ustiicati%a da
e$etivado, no
s8tio oicial da administração pública na internet e, e%entualmente, a critrio do
administrador &"lico -ato discricion(rio/, também no meio oicial de publicidade da
Administração Pública, a im de garantir ampla e eeti%a transpar&ncia -art. </.
A publicidade pré%ia da 3ustiicati%a I Gcontratação diretaH propriamente dita é para
permitir a interposição de impugnaç5es. E, uma %ez acolBida a impugnação, o ato $ue
declarou a dispensa ou considerou inexig8%el o cBamamento público ser( anulado -a
1ei traz o termo Gre%ogadoH, porém, por decorrer o ato de um %8cio, a pro%id&ncia da
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Administração de%e ser anulada/, sendo imediatamente iniciado o procedimento para a


realização do cBamamento público -< do art. </.

= +ei n/ '0.214&21'5 disp6e ue a impu#naço  Lustificati$a poder- ser apresentada


no pra)o de cinco dias a contar de sua publicaço, cuLo teor de$e ser analisado pelo
administrador p?blico respons-$el em até cinco dias da data do respecti$o protocolo
@2/ do art. 023.
Cabe o registro de $ue as organizaç5es da sociedade ci%il, mo%imentos sociais e
cidadãos poderão pro%ocar a Administração para $ue esta a%alie a possibilidade de
realização de um cBamamento público para a celebração de parceria -art. )J/. É o $ue a
lei intitula de @Procedimento de 8ani$esta,o de nteresse ocial BP8'C . 6ão
re$uisitos da proposta a ser submetida ao cri%o da Administração -art. )=/F
7 0 identi$ica,o do su"scritor da proposta
77 0 indicação do interesse &"lico en%ol%ido
777 0 diagn#stico da realidade $ue se $uer modiicar, aprimorar ou desen%ol%er e-
*uando &oss5vel- indica,o da %iabilidade, dos custos, dos bene8cios e dos
prazos de execução da ação pretendida.
Dma %ez preencBidos os re$uisitos, acima citados, a Administração DEE tornar
pública a proposta em seu s8tio eletrKnico, e, %eriicada a con%eni&ncia e oportunidade
-ato discricion(rio/ para a realização do PM76, abrir0se0" a audi&ncia pública -oiti%a/
da sociedade sobre o tema, no &ra!o a ser esta"elecido em re)ulamentos de cada
ente $ederado -art. +/.
Fi*ue li)ado
A proposição ou a participação no /rocedimento de 8anifestação de =nteresse
ocial não impede a organização da sociedade civil de participar no eventual
c"amamento público subse-uente H'% do art. '1>.
Por im, esclareça0se $ue a realização do PM76 não implicar" necessariamente a
execução do cBamamento público, $ue acontecer" de acordo com os interesses da
Administração -art. )/. E, no caso, a realização do procedimento n,o dis&ensa a
con%ocação por meio de cBamamento público para a celebração de parceria.

;os termos do < do art. ) da 1ei, com redação dada pela 1ei n )<.+>+)?,
ND vedado condicionar a realização de c"amamento público ou a celebração de
parceria B prDvia realização de /rocedimento de 8anifestação de =nteresse
ocialN.
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%aiu em &rova
201>/EAF – %8 – Analista Administrativo + Assinale a o&,o correta.
a' 4 termo de colaboração é o instrumento $ue a Administração Pública de%er" adotar

em casopropostos
trabalBo de transer&ncias %olunt"riasdade
pelas organizaç5es recursosci%il.
sociedade para a consecução de planos de

"' A organização da sociedade ci%il indicar" ao menos um dirigente $ue se


responsabilizar" de orma subsidi"ria pela execução das ati%idades e pelo cumprimento
das metas pactuadas na parceria.
c' A e%entual inadimpl&ncia da organização da sociedade ci%il no pagamento dos
encargos trabalBistas relati%os ao cumprimento do termo de colaboração ou de omento
é de sua responsabilidade, Ba%endo apenas a responsabilidade subsidi"ria da
administração pública parceira.
d' Como regra, a Administração Pública, para poder celebrar as parcerias pre%istas na
1ei n. )<.+)=+)>, est" obrigada a realizar o cBamamento público, ressal%adas as
Bip#teses de dispensa e inexigibilidade de tal procedimento.
e' ;as contrataç5es de bens e ser%iços $ue eetuem com o uso de recursos transeridos
pela Administração Pública, as organizaç5es da sociedade ci%il estão obrigadas a
realizar licitação nos termos da 1ei n. J.(((=<.
%oment(riosF
Para a celebração de termos de colaboração ou de omento, a regra é a seleção
da entidade sem ins lucrati%os por meio de camamento &"lico.
Assim como ocorre com as modalidades de licitação, a lei pre%& Bip#teses de
;contratação direta#, como a dis&ensa do camamento &"lico -art. <+/. E, no
art. <), pre%iu0se a inexigibilidade do procedimento. E, desta orma,
conirmamos a correção da letra G'H.
4s demais itens est,o errados. AbaixoF
Letra A  S" tr&s instrumentos pre%istos na 1eiF termo de colaboração, termo de
omento e acordos de cooperação. ;os dois primeiros, B" repasses inanceiros, e,
no último, não B" transer&ncias inanceiras. A dierença entre os dois primeiros
é bem tran$uila, porém, sutil. Qe3amos um GmaceteHF
9ermo de colAboração  proposto pela Administração.
9ermo de Gmento  proposto pela Grganização.
1ogo, a banca examinadora s# ez in%erter os conceitos.
Letra H 0 A$ui a banca, bem pro%a%elmente, ez a $uestão baseada em
legislação re%ogada, mas nem por isto torna a $uestão in%"lida, ainal, o $uesito
mantém incorreto.
'ispunBa a 1ei, em seu art. <*F
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Art. &3. A organização da sociedade civil indicar: ao menos 1 Hum>


dirigente -ue se responsabilizar:, de 7orma solidária, pela eecução das
atividades e cumprimento das metas pactuadas na parceria, devendo essa
indicação constar do instrumento da parceria.
A responsabilidade pre%ista era solid"ria e não subsidi"ria, como pre%isto no
$uesito.
Letra % 0 ;ão B" se$uer responsabilidade subsidi"ria da Administração Pública.
Qe3amos -art. >/F
PP  a responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil pelo
pagamento dos encargos trabal"istas, previdenci:rios, fiscais e
comerciais relacionados B eecução do ob!eto previsto no termo de
colaboração ou de fomento, não implicando responsabilidade solidária
ou subsidiária da administração pública a inadimplCncia da organização
da sociedade civil em relação ao referido pagamento, os ?nus incidentes
sobre o ob!eto da parceria ou os danos decorrentes de restrição B sua
eecução.
Letra E B 6obre o tema, não B" mais pre%isão de $ual$uer tipo de procedimento
de licitação.
17.9.7. %ele"ra,o do termo de cola"ora,o e do termo de $omento
2inalizado o procedimento administrati%o de cBamamento público, parte0se para a
celebração propriamente dita dos termos de colaboração e de omento. 4b%iamente,
para a ormalização das parcerias, as organizaç5es da sociedade ci%il de%erão atender a
r8gidos re$uisitos. As entidades pri%adas de%erão ser regidas por normas de
or)ani!a,o interna $ue pre%e3am, expressamente -art. <</F
G7 0 ob3eti%os %oltados I promoção de ati%idades e inalidades de rele%Oncia pública e
social
77. -re%ogado pela 1ei n )<.+>+)?/. Pre%ia0se a necessidade de constituição de
conselBo iscal ou #rgão e$ui%alente.
777 0 $ue, em caso de dissolução da entidade, o respecti%o patrimKnio l8$uido se3a
transerido a outra pessoa 3ur8dica de igual natureza $ue preencBa os re$uisitos desta 1ei
e cu3o ob3eto social se3a, preerencialmente, o mesmo da entidade extinta
7Q 0 escrituração de acordo com os princ8pios undamentais de contabilidade e com as
;ormas @rasileiras de Contabilidade
Q 0 possuirF
a/ no m8nimo, um- dois ou tr;s anos de exist&ncia, com cadastro ati%o, compro%ados
por meio de documentação emitida pela 6ecretaria da Teceita 2ederal do @rasil, com
base no Cadastro ;acional da Pessoa Lur8dica 0 C;PL, conorme, respecti%amente, a
&arceria se#a cele"rada no Im"ito dos 8unic5&ios- do Distrito Federal ou dos
Estados e da ni,o, admitida a redução desses prazos por ato espec8ico de cada ente
na Bip#tese de nenBuma organização atingi0los
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b/ experi&ncia pré%ia na realização, com eeti%idade, do ob3eto da parceria ou de


natureza semelBante
c/ instalaç5es, condiç5es materiais e capacidade técnica e operacional para o
desen%ol%imento das ati%idades ou pro3etos pre%istos na parceria e o cumprimento das
metas estabelecidas.H
A 1ei n )<.+>+)? praticamente reescre%eu o Estatuto das Parcerias -1ei n
)<.+)=+)>/. Sou%e importantes alteraç5es redacionais, supress5es e inclus5es, e, por
isso, os concursandos de%em icar ainda mais atentos, especialmente por$ue GcorreH na
internet muita inormação desatualizada. Por exemploF
)/ ;a celebração de acordos de coo&era,o, em $ue não B" transer&ncias de
recursos inanceiros, e6i)e+se a&enas o inc.  do art. 33, o $ue, para n#s, oi um
parcial retrocesso
/ L" as or)ani!aes reli)iosas estão dispensadas dos incs. 7 e 777 do art. <<
</ As sociedades coo&erativas seguem os re$uisitos pre%istos em legislação
espec8ica e o disposto no inc. 7Q, acBando0se dispensadas do cumprimento dos
incs. 7 e 777 e, por im,
>/ Para ins de atendimento do pre%isto na al8nea GcH do inciso Q, não ser"
necess"ria a demonstração de capacidade instalada pré%ia.
($)*A+S, D- $).A(&/A0$ &(%-)(A
%&'$S
-2&.&DA+S,

Acordos de coopera*ão (se transfer7ncias  o,;etivos voltados < proo*ão de atividades


de rec%rsos financeiros) e finalidades de relev=ncia p+,lica e social

 escrit%ra*ão de acordo co os princ&pios


f%ndaentais de conta,ilidade e co as
8oras ?rasileiras de @onta,ilidade

 poss%irB

a) no &nioC %C dois o% tr7s anos de


e:ist7nciaC co cadastro ativoC coprovados
>r-ani/a*4es reli-iosas
por eio de doc%enta*ão eitida pela
Decretaria da 'eceita #ederal do ?rasilC co
,ase no @adastro 8acional da essoa F%r&dica
 @8FC conforeC respectivaenteC a
parceria se;a cele,rada no =,ito dos
$%nic&piosC do "istrito #ederal o% dos
Estados e da UniãoC aditida a red%*ão
desses pra/os por ato espec&fico de cada ente
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na 5iptese de nen5%a or-ani/a*ão atin-i


los

,) e:peri7ncia prvia na reali/a*ãoC co


efetividadeC do o,;eto da parceria o% de
nat%re/a seel5ante

c) instala*4esC condi*4es ateriais e


capacidade tcnica e operacional para o
desenvolviento das atividades o% pro;etos
previstos na parceria e o c%priento das
etas esta,elecidas.

 escrit%ra*ão de acordo co os princ&pios


f%ndaentais de conta,ilidade e co as
Dociedades cooperativas 8oras ?rasileiras de @onta,ilidade e

 e:i-7ncias previstas na le-isla*ão espec&fica.

Ademais, as organizaç5es da sociedade ci%il de%erão apresentar -art. <>/F


;Art. &). /ara celebração das parcerias previstas nesta Lei, as organizações da
sociedade civil deverão apresentar<
H...>
==  certidões de regularidade fiscal, previdenci:ria, tribut:ria, de contribuições e de
dívida ativa, de acordo com a legislação aplic:vel de cada ente federado@
===  certidão de eistCncia !urídica epedida pelo cartrio de registro civil ou cpia do
estatuto registrado e de eventuais alterações ou, tratandose de sociedade cooperativa,
certidão simplificada emitida por !unta comercial@ HJedação dada pela Lei n% 1&.'(),
de '(1+>
H...>
I  cpia da ata de eleição do -uadro dirigente atual@
I=  relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e
rgão epedidor
/essoas da carteira
4ísicas  $/4 de identidade
da ecretaria e número
da Jeceita 4ederal de
do registro no $adastro
Krasil  J4K de
de cada um
deles@
I==  comprovação de -ue a organização da sociedade civil funciona no endereço por
ela declarado@ HJedação dada pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>#.
Esclareça0se $ue, antes de a Administra,o cele"rar as &arcerias, de%em ser
adotadas pro%id&ncias B"beis, como -art. <?/F
;=  realização de c"amamento público, ressalvadas as "ipteses previstas nesta Lei@
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==  indicação epressa da eistCncia de prDvia dotação orçament:ria para eecução da


parceria@
===  demonstração de -ue os ob!etivos e finalidades institucionais e a capacidade
tDcnica e operacional da organização da sociedade civil foram avaliados e são
compatíveis com o ob!eto@
=I  aprovação do plano de trabal"o, a ser apresentado nos termos desta Lei@
I  emissão de parecer de +rgão t<cnico da administração pública, -ue dever:
pronunciarse, de forma epressa, a respeito<
a> do mDrito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria adotada@
b> da identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização, em mútua
cooperação, da parceria prevista nesta Lei@
c> da viabilidade de sua eecução@ Hnova redação pela Lei n% 1&.'()*'(1+>
d> da verificação do cronograma de desembolso@ Hnova redação pela Lei n%
1&.'()*'(1+>
e> da descrição de -uais serão os meios disponíveis a serem utilizados para a
fiscalização da eecução da parceria, assim como dos procedimentos -ue deverão ser
adotados para avaliação da eecução física e financeira, no cumprimento das metas e
ob!etivos@
H...>
g> da designação do gestor da parceria@
"> da designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria@
I=  emissão de parecer ur:dico do rgão de assessoria ou consultoria !urídica da
administração pública acerca da possibilidade de celebração da parceria.# Hnova
redação pela Lei n% 1&.'()*'(1+>
;a lista apresentada, perceba $ue Ba%er" a emissão de dois pareceres sobre as parcerias.
4 primeiro é de nature!a tcnica, em $ue se a%aliar", por exemplo, a %iabilidade da
execução da parceria, inclusi%e no $ue se reere aos %alores estimados, $ue de%erão ser
compat8%eis com os preços praticados no mercado. 4 segundo, de cuno #ur5dico, em
$ue o emitente de%er" examinar a parceria I luz das normas da lei e da legislação
espec8ica.
9ais pareceres, em"ora o"ri)at?rios, não são %inculantes, ainal, o administrador
público
e%entuaispode, mediante
ressal%as ato ormal, conorme
técnico03ur8dicas, 3ustiicar oas
raz5es
do art.pelas
<?F $uais deixou de seguir
;$aso o parecer tDcnico ou o parecer !urídico de -ue tratam, respectivamente, os
incisos I e I= concluam pela possibilidade de celebração da parceria com ressalvas,
dever: o administrador público sanar os aspectos ressalvados ou, mediante ato formal,
!ustificar a preservação desses aspectos ou sua eclusão.#
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s
e
r
e arecer tcnico
c
e
r arecer ;%r&dico
a
E

,o ser( e6i)ida contra&artida $inanceira como re$uisito para celebração de


parceria, acultada a exig&ncia de contrapartida em bens e ser%iços economicamente
mensur"%eis. A contrapartida inanceira costuma ser re$uerida nos con%&nios
administrati%os regidos pelo 'ecreto n (.)*+++*.

Nos termos do art !"#$ da %ei, & permitida a atuação em rede para a e'ecução de iniciativas
agregadoras de pequenos projetos, por duas ou mais organizaç(es da sociedade civil, mantida
a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de
colaboração, desde que a organização signatária possua)

* # mais de cinco anos de inscrição no +N-.

** # capacidade t&cnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da


organização que com ela estiver atuando em rede

$ organização da sociedade civil que assinar o termo de colaboração ou de fomento dever/


celebrar termo de atuação em rede para repasse de recursos às não celebrantes, ficando
obrigada a, no ato da respectiva formalização)

* # verificar, nos termos do regulamento, a regularidade jurídica e fiscal da organização


e'ecutante e não celebrante do termo de colaboração ou do termo de fomento, devendo
comprovar tal verificação na prestação de contas.

** # comunicar à administração pública em at& sessenta dias a assinatura do termo de atuação


em rede

Por im, ica a inormação de $ue ser" obrigat#ria a estipulação do destino a ser dado
aos bens remanescentes da parceria, sendo $ue os ad$uiridos com os recursos públicos
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poderão ser doados, a critério do administrador público, sempre $ue não orem
necess"rios para assegurar a continuidade do ob3eto pactuado -art. <(/.
17.9.<. edaes

Ainda so"re
i&?teses a cele"ra,o
de veda,o das &arcerias
de &arceria , o concursando
. 2ica impedida de celebrarde%e icar modalidade
$ual$uer alerta com de as
parceria a organização da sociedade ci%il $ue -art. <= e incs. 77 e 777 do art. *</F
;=  não este!a regularmente constituída ou, se estrangeira, não este!a autorizada a
funcionar no territrio nacional@
==  este!a omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada@
===  ten"a como dirigente membro de /oder ou do 8inistDrio /úblico, ou dirigente de
rgão ou entidade da administração pública da mesma es7era governamental na qual
será celebrado o termo de colaboração ou de 7omento , estendendose a vedação aos
respectivos c?n!uges ou compan"eiros, bem como parentes em lin"a reta, colateral ou
por afinidade, atD o segundo grau@
=I  ten"a tido as contas re!eitadas pela administração pública nos últimos cinco anos,
eceto se< HJedação dada pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
a> for sanada a irregularidade -ue motivou a re!eição e -uitados os dDbitos
eventualmente imputados@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>
b> for reconsiderada ou revista a decisão pela re!eição@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de
'(1+>
c> a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito
suspensivo@ H=ncluído pela Lei n% 1&.'(), de '(1+>@
I  ten"a sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período -ue durar a
penalidade<
a> suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração@
b> declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública@
c> suspensão tempor:ria da participação em c"amamento público e impedimento de
celebrar termos de fomento, termos de colaboração e contratos com rgãos e entidades
da esfera de governo da administração pública sancionadora, por prazo não superior a
# CdoisD anos@

d> declaração
termos de inidoneidade
de fomento, para participar
termos de colaboração em c"amamento
e contratos com rgãos público ou celebrar
e entidades de todas
as esferas de governo, en-uanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou
atD -ue se!a promovida a reabilitação perante a prpria autoridade -ue aplicou a
penalidade, -ue ser: concedida sempre -ue a organização da sociedade civil ressarcir
a administração pelos pre!uízos resultantes, e aps decorrido o prazo da sanção
aplicada com base na alínea QcR.
I=  ten"a tido contas de parceria !ulgadas irregulares ou re!eitadas por Fribunal ou
$onsel"o de $ontas de -ual-uer esfera da 4ederação, em decisão irrecorr:vel, nos
últimos  CoitoD anos@
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I==  ten"a entre seus dirigentes pessoa<


a> cu!as contas relativas a parcerias ten"am sido !ulgadas irregulares ou re!eitadas por
Fribunal ou $onsel"o de $ontas de -ual-uer esfera da 4ederação, em decisão
irrecorr:vel, nos últimos  CoitoD anos@
b> !ulgada respons:vel por falta grave e inabilitada para o eercício de cargo em
comissão ou função de confiança, en-uanto durar a inabilitação@
c> considerada respons:vel por ato de improbidade, en-uanto durarem os prazos
estabelecidos nos incisos 1, 11 e 111 do art %# da Lei no ?#9, de # de un*o de %99#.#
9ais %edaç5es são tão gra%es a ponto de impedir a transer&ncia de no%os recursos no
Ombito de parcerias em execução. ;o entanto, excetuam0se os casos de ser%iços
essenciais $ue não podem ser adiados, sob pena de pre3u8zo ao er"rio ou I população,
desde $ue precedida de expressa e undamentada autorização do dirigente m"ximo do
#rgão ou entidade da administração pública, so" &ena de res&onsa"ilidade solid(ria
-) do art. <=/.

A Lei n% 1&.'()*'(1+ incluiu trCs novos par:grafos ao art. &2. Ie!amos<


 )% /ara os fins do disposto na alínea a do inciso 15 e no  'o, não serão
considerados dDbitos -ue decorram de atrasos na liberação de repasses pela
administração pública ou -ue ten"am sido ob!eto de parcelamento, se a
organização da sociedade civil estiver em situação regular no parcelamento.
 +% A vedação prevista no inciso 111 não se aplica B celebração de parcerias
com entidades -ue, pela sua prpria natureza, se!am constituídas pelas
autoridades referidas na-uele inciso, sendo vedado -ue a mesma pessoa figure
no termo de colaboração, no termo de fomento ou no acordo de cooperação
simultaneamente como dirigente e administrador público.
 % 0ão são considerados membros de /oder os integrantes de consel"os de
direitos e de políticas públicas.
Qeda0se, também, a celebração de parcerias $ue tenBam por ob3eto, en%ol%am ou
incluam, direta ou indiretamente, delegação das $unes de re)ula,o- de $ iscali!a,o-
do e6erc5cio do &oder de &ol5cia ou de outras ati%idades exclusi%as do Estado -art. >+/.
17.9.9. %l(usulas essenciais
;a ormalização das parcerias são consideradas cl(usulas essenciais, entre outras -art.
>/F
=  a descrição do ob!eto pactuado@
==  -uando for o caso, o valor total e o cronograma de desembolso@
===  a contrapartida, -uando for o caso, observado o disposto no  1o do art. &+@
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=I  a obrigação de prestar contas com definição de forma, metodologia e prazos@


I  a definição, se for o caso, da titularidade dos bens e direitos remanescentes na data
da conclusão ou etinção da parceria e -ue, em razão de sua eecução, ten"am sido
ad-uiridos, produzidos ou transformados com recursos repassados pela administração
pública@
I=  a prerrogativa atribuída B administração pública para assumir ou transferir a
responsabilidade pela eecução do ob!eto, no caso de paralisação, de modo a evitar
sua descontinuidade@
I==  -uando for o caso, a obrigação de a organização da sociedade civil manter e
movimentar os recursos em conta banc:ria específica, observado o disposto no art. +1@
I===  o livre acesso dos agentes da administração pública, do controle interno e do
Fribunal de $ontas correspondente aos processos, aos documentos e Bs informações
relacionadas a termos de colaboração ou a termos de fomento, bem como aos locais de
eecução do respectivo ob!eto@
=P  a faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, a -ual-uer tempo, com as
respectivas condições, sanções e delimitações claras de responsabilidades, alDm da
estipulação de prazo mínimo de antecedCncia para a publicidade dessa intenção, -ue
não poder: ser inferior a ( Hsessenta> dias@
P  a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da eecução da parceria,
estabelecendo a obrigatoriedade da prDvia tentativa de solução administrativa, com a
participação de rgão encarregado de assessoramento !urídico integrante da estrutura
da administração pública@
P=  a responsabilidade eclusiva da organização da sociedade civil pelo pagamento
dos encargos trabal"istas, previdenci:rios, fiscais e comerciais relacionados B
eecução do ob!eto previsto no termo de colaboração ou de fomento, não implicando
responsabilidade solid:ria ou subsidi:ria da administração pública a inadimplCncia da
organização da sociedade civil em relação ao referido pagamento, os ?nus incidentes
sobre o ob!eto da parceria ou os danos decorrentes de restrição B sua eecução.
4 plano de trabalBo constar" como anexo dos instrumentos de parceria, logo, sendo
parte integrante e indissoci"%el das parcerias -par"grao único do art. >/.
17.9.10. %ontrataes &elas or)ani!aes da sociedade civil
As parcerias por omento ou por colaboração são, de regra, precedidas de cBamamento
público pela Administração Pública. 4u se3a, B" um procedimento público cercado da
obser%Oncia m8nima de princ8pios, como da legalidade, impessoalidade, moralidade e
legitimidade. E, até o ad%ento da 1ei n )<.+>+)?, a 1ei exigia $ue a organização
social dispusesse de regulamento de compras e contrataç5es, ainal, é gestora de
recursos públicos.
;o entanto, nosso criati%o legislador ordin"rio, com a 1ei n )<.+>+)?, dei6ou de
e6i)ir *ual*uer &rocedimento de licita,o &ara as contrataes via"ili!adas &elas
or)ani!aes da sociedade civil.
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9al%ez esta re%ogação expressa se de%a pela diiculdade de a entidade ci%il contar com
aparato burocr"tico para licitar suas compras e ser%iços. Porém, este receio é pouco
razo"%el e 3ustiic"%el, até por$ue a redação srcin"ria da 1ei permitia $ue a
organização utilizasse os meios eletrKnicos disponibilizados pela Administração,
exemplo do com&rasnet, na esera ederal.s
E, na espécie, destaca0se $ue as 1eis n =.(<*)==J -46s/ e =.*=+)=== -46C7Ps/
sempre oram, expressa, em exigir a edição de regulamentos pr#prios de licitação, com
atendimento a princ8pios da Administração - entidades civis em & de i)ualdade- sendo
tratadas com desi)ualdade #ur5dica/.
Ademais, ica a inormação de $ue a 1ei n )<.+>+)? não re%ogou a disposição do
< do art. ** da 1ei n )<.>+)? -1ei de 'iretrizes 4rçament"rias  1'4/, até
por$ue esta lei é posterior I$uele %e8culo normati%o. 4 < do art. ** da 1'4 disp5e
constituir exig&ncia para o recebimento de transer&ncias %olunt"rias a obser%Oncia das
normas publicadas pela Dnião relati%as I a$uisição de bens e I contratação de ser%iços e
obras, inclusi%e na modalidade pregão, e preerencialmente em sua orma eletrKnica.

A 1'4 não exige, expressamente, $ue se obser%e, na 8ntegra, a 1ei n


J.((()==< -1ei de 1icitaç5es/. E, de ato, em tradução ao art. ))( da 1ei de
1icitaç5es, a doutrina deende a desnecessidade de, no Ombito dos a3ustes com
mútua colaboração, a contratação ser precedida das modalidades licitat#rias.
Portanto, além do pregão expressamente exigido pela 1'4, sustentamos a
aplicação, por analogia, do art. )) do 'ecreto n (.)*+++*, o $ual exige, no
m8nimo, a reali!a,o de cota,o &rvia de &reos no mercadoantes da
celebração do contrato, como orma de dar aplicabilidade aos princ8pios da
impessoalidade, moralidade e economicidade.
17.9.11. Des&esas
Em termos de ormalização e execução, icou vedada a reali!a,o de determinadas
des&esas, como -art. >?/F
7 0 utilizar recursos para inalidade alBeia ao ob3eto da parceria, e
77 0 pagar, a $ual$uer t8tulo, ser%idor ou empregado público com recursos %inculados I
parceria, sal%o nas Bip#teses pre%istas em lei espec8ica e na lei de diretrizes
orçament"rias,
Por outro lado, poderão ser pagas com recursos %inculados I parceria, desde $ue
apro%adas no plano de trabalBo, as despesas com -art. >(/F
7 0 remuneração da e$uipe encarregada da execução do plano de trabalBo, inclusi%e de
pessoal pr#prio da organização da sociedade ci%il, durante a %ig&ncia da parceria,
compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuiç5es sociais, 2undo
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de !arantia do 9empo de 6er%iço 0 2!96, érias, décimo terceiro sal"rio, sal"rios


proporcionais, %erbas rescis#rias e demais encargos sociais e trabalBistas
77 0 di"rias reerentes a deslocamento, Bospedagem e alimentação nos casos em $ue a
execução do ob3eto da parceria assim o exi3a
777 0 custos indiretos necess"rios I execução do ob3eto, se3a $ual or a proporção em
relação ao %alor total da parceria
7Q 0 a$uisição de e$uipamentos e materiais permanentes essenciais I consecução do
ob3eto e ser%iços de ade$uação de espaço 8sico, desde $ue necess"rios I instalação dos
reeridos e$uipamentos e materiais.
A responsabilidade é exclusi%a da organização da sociedade ci%il pelo pagamento dos
encargos trabalBistas, pre%idenci"rios, iscais e comerciais relacionados I execução do
ob3eto pre%isto no termo de colaboração ou de omento, não implicando
responsabilidade solid"ria ou subsidi"ria da administração pública a inadimpl&ncia da
organização da sociedade ci%il em relação ao reerido pagamento, os Knus incidentes
sobre o ob3eto da parceria ou os danos decorrentes de restrição I sua execução.
17.9.12. Li"era,o de ecursos
Para Bonrar com suas despesas, a organização ci%il precisa receber os recursos da
Administração Pública. ;esse contexto, temos $ue as parcelas dos recursos são
liberadas de acordo com o cronograma de desembolso apro%ado, exceto nos casos a
seguir, nos $uais icarão retidas até o saneamento das impropriedades -art. >J/F
G7 0 $uando Bou%er e%id&ncias de irregularidade na aplicação de parcela anteriormente
recebida
77 0 $uando constatado des%io de inalidade na aplicação dos recursos ou o
inadimplemento da organização da sociedade ci%il em relação a obrigaç5es
estabelecidas no termo de colaboração ou de omento
777 0 $uando a organização da sociedade ci%il deixar de adotar sem 3ustiicati%a
suiciente as medidas saneadoras apontadas pela administração pública ou pelos #rgãos
de controle interno ou externo.H
Fi*ue atento
A inadimplCncia da administração pública não transfere B organização da
sociedade civil a responsabilidade pelo pagamento de obrigações vinculadas B
parceria com recursos prprios. E, de fato, não poderia ser diferente. Fratando
se de uma parceria, ": os repasses da Administração, porDm, ": recursos
prprios da organização civil. Em tempos de crises ou por falta de
plane!amento, o Estado pode atrasar o repasse financeiro, porDm, neste caso, a
instituição privada não ficar: obrigada a utilizar os recursos prprios para
"onrar as obrigações da parceria.
E, bem por isto, a inadimplCncia da organização da sociedade civil em
decorrCncia de atrasos na liberação de repasses relacionados B parceria não
poder: acarretar restrições B liberação de parcelas subse-uentes. S -ue a
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inadimplCncia, nesta "iptese, não foi provocada intencionalmente pela


instituição, de modo -ue as parcelas financeiras não poderão sofrer restrições
por parte do rgão ou entidade pública parceira.
E, por fim, o fato de a organização da sociedade civil pagar o pessoal -ue
conduz a parceria com os recursos públicos, não gera, para a Administração,
-ual-uer tipo de vínculo empregatício.
,o ( im&edimento de o recurso ser li"erado em &arcela nica . ;o entanto, esta
não é a regra nos acordos celebrados entre as entidades ci%is e a Administração Pública,
de%endo esta %iabilizar o acompanBamento pela internet dos processos de liberação dos
recursos. E, nas parcerias cu3a duração exceda um ano, é obrigat#ria a prestação de
contas ao término de cada exerc8cio -art. >=/.
Para acilitar o controle dos recursos públicos e aerir0se a boa e regular aplicação, as
%erbas repassadas de%erão ser depositadas e geridas em conta "anc(ria es&ec5$ica, e,
no caso, isenta de taria banc"ria. 4 dep#sito é eetuado em instituição inanceira
pública determinada pela Administração Pública -art. ?)/.

0s rendimentos das aplicaç(es financeiras serão obrigatoriamente aplicados no objeto da parceria,


estando sujeitos às mesmas condiç(es de prestação de contas e'igidas para os recursos transferidos
1par/grafo único do art "23 +om outras palavras, as organizaç(es sociais devem prestar contas,
inclusive, das aplicaç(es financeiras, e eventuais sobras devem ser devolvidas aos cofres públicos

9oda a mo%imentação de recursos no Ombito da parceria ser" realizada mediante


trans$er;ncia eletrJnica su3eita I identiicação do beneici"rio inal e I obrigatoriedade
de dep#sito em sua conta banc"ria -art. ?</. Este procedimento acilita bastante as
e%entuais auditorias pelos #rgãos de controle, ainal, todos os recursos transitam por
conta espec8ica, e, conse$uentemente, todos os pagamentos são identiicados.
;o entanto, nem sempre a transer&ncia eletrKnica ser" cab8%el, se3a de%ido Is
peculiaridades do ob3eto, se3a por conta da região onde se desen%ol%erão as ati%idades.
1ogo, em casos excepcionais, ser" admitida a realização de &a)amentos em es&cie.
'isp5e o  do art. ?< da 1ei $ue ;demonstrada a impossibilidade física de pagamento
mediante transferCncia
admitir a realização eletr?nica, em
de pagamentos o termo de. colaboração ou de fomento poder:
espDcie#
17.9.13. i);ncia das &arcerias e alteraes
Uuanto I vi);ncia das &arcerias, esta poder" ser alterada mediante solicitação da
organização da sociedade ci%il, de%idamente ormalizada e 3ustiicada, a ser apresentada
na Administração Pública em, no m8nimo, <+ dias antes do término de sua %ig&ncia.
4b%iamente, não se aasta a &rorro)a,o de o$5cio da %ig&ncia dos termos de
colaboração e de omento. ;este caso, a Administração Pública de%e ormalizar o termo
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de prorrogação antes do término da parceria, sendo 3ustiicada pelo atraso na liberação


dos recursos, limitada, na espécie, ao exato per8odo do atraso %eriicado -art. ??/.
4 &lano de tra"alo da parceria também poder" ser re%isto para alteração de %alores ou
de metas, mediante termo aditi%o ou por apostila ao plano de trabalBo srcinal -art. ?*/.
17.9.14. Acom&anamento &ela Administra,o P"lica
4utro ponto de grande interesse na 1ei é o acom&anamento e$etuado &ela
Administra,o P"lica. Testa ultrapassada a ideia de $ue o Poder Público s# de%e
iscalizar o acordo $uando da prestação inal de contas. ;este contexto, a Administração
est" incumbida de realizar procedimentos de iscalização das parcerias celebradas antes
do término da sua %ig&ncia, inclusi%e por meio de %isitas in loco, para ins de
monitoramento e a%aliação do cumprimento do ob3eto -art. ?J/.
Para o cumprimento da rotineira iscalização, a Administração Pública poder" %aler0se
do apoio técnico de terceiros, delegar compet&ncia ou irmar parcerias com #rgãos ou
entidades $ue se situem pr#ximos ao local de aplicação dos recursos.
Ademais, em parcerias com vi);ncia su&erior a um ano, a Administração realizar",
sempre $ue poss8%el, pes$uisa de satisação com os beneici"rios do plano de trabalBo e
utilizar" os resultados como subs8dio na a%aliação da parceria celebrada e do
cumprimento dos ob3eti%os pactuados, bem como na reorientação e no a3uste das metas
e ati%idades deinidas - do art. ?J/. E, para esta inalidade, a Administração Pública
poder" %aler0se do apoio técnico de terceiros, delegar compet&ncia ou irmar parcerias
com #rgãos ou entidades $ue se situem pr#ximos ao local de aplicação dos recursos.
Como decorr&ncia da iscalização da parceria, caber" I Administração Pública emitir
relat#rio técnico, o $ual ser" submetido I comissão de monitoramento e a%aliação, a
$uem compete Bomologar o relat#rio, sem pre3u8zo de a organização social apresentar a
de%ida prestação de contas.
2ica o registro de $ue a iscalização pela administração pública e pelos #rgãos de
controle não aasta o acompanBamento e iscalização pelos conselBos de pol8ticas
públicas das "reas correspondentes de atuação existentes, em cada esera de go%erno, de
mecanismos de controle social pre%istos na legislação -art. (+/.
:ome nota
0o caso de parcerias financiadas com recursos de 7undos espec:7icos, o
monitoramento e a as
gestores, respeitadas avaliação serão
eigCncias destarealizados
Lei. pelos respectivos consel"os
;a Bip#tese de inexecução &or cul&a e6clusiva da organização da sociedade ci%il, a
Administração Pública poder", exclusi%amente para assegurar o atendimento de
servios essenciais I população, por ato pr#prio e independentemente de autorização
3udicial, a im de realizar ou manter a execução das metas ou ati%idades pactuadas -art.
(/F
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7 0 retomar os "ens &"licos em poder da organização da sociedade ci%il


parceira, $ual$uer $ue tenBa sido a modalidade ou t8tulo $ue concedeu direitos
de uso de tais bens
77 0 assumir a responsabilidade pela execução do restante do ob3eto pre%isto no
plano de trabalBo, no caso de paralisação, de modo a e%itar sua descontinuidade,
de%endo ser considerado na prestação de contas o $ue oi executado pela
organização da sociedade ci%il até o momento em $ue a administração assumiu
essas responsabilidades.
17.9.1=. Presta,o de contas
Agora, alemos um pouco sobre a &resta,o de contas.
6abe0se $ue, por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os
saldos inanceiros remanescentes serão de%ol%idos I entidade ou #rgão repassador dos
recursos, no &ra!o im&rorro)(vel de 30 dias do evento , sob pena de imediata
instauração de tomada de contas especial do respons"%el -art. ?/.
A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade ci%il de%er" conter
elementos $ue permitam ao gestor da parceria a%aliar o andamento ou concluir $ue o
seu ob3eto oi executado conorme pactuado, com a descrição pormenorizada das
ati%idades realizadas e a compro%ação do alcance das metas e dos resultados esperados,
até o per8odo de $ue trata a prestação de contas -art. (>/.
;o caso, a organização est" obrigada a prestar as contas inais da boa e regular
aplicação dos recursos recebidos no prazo de at 90 dias a partir do término da %ig&ncia
da parceria ou no $inal de cada e6erc5cio- se a dura,o da &arceria e6ceder um ano,
podendo o prazo ser &rorro)ado at 30 dias, desde $ue de%idamente 3ustiicado -caput
e > do art. (=/.
:ome nota
G caput do art. 2 da Lei dispõe -ue o prazo D de 2TF 2( dias, ou se!a, não D
um prazo fio, mas sim vari:vel. S -ue o prazo da prestação final de contas ser:
estabelecido de acordo com a compleidade do ob!eto da parceria.
A maniestação conclusi%a sobre a prestação de contas pela Administração Pública de%e
concluir, alternativamente, pelaF
7 0 apro%ação da prestação de contas
77 0 apro%ação da prestação de contas com ressal%as ou
 + re#ei,o da &resta,o de contas e determina,o de imediata
instaura,o de tomada de contas es&ecial.


A prestação de contas e todos os atos $ue dela decorram dar0se0ão em plataorma eletrKnica, permitindo
a %isualização por $ual$uer interessado -art. (?/.
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As impropriedades $ue deram causa I re3eição da prestação de contas serão registradas


em plataorma eletrKnica de acesso público, de%endo ser le%adas em consideração por
ocasião da assinatura de uturas parcerias com a administração pública, conorme
deinido em regulamento.
É de%er de a Administração Pública ornecer manuais espec8icos Is organizaç5es da
sociedade ci%il por ocasião da celebração das parcerias, tendo como premissas a
simpliicação e a racionalização dos procedimentos -) do art. (=/.
'urante o &ra!o de 10 anos, contado do dia útil subse$uente ao da prestação de contas,
a entidade ci%il de%e manter em seu ar$ui%o os documentos srcinais $ue comp5em a
prestação de contas -par"grao único do art. (J/. E, no caso, os documentos inclu8dos na
plataorma eletrKnica, $ue possuam garantia de srcem e de signat"rio por certiicação
digital, serão considerados srcinais para os eeitos de prestação de contas.
Dma %ez constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, ser" concedido o
&ra!o de at 4= dias, prorrog"%el por igual per8odo, para $ue a entidade ci%il saneie a
irregularidade ou cumpra a obrigação. 9ranscorrido o prazo para correção, não Ba%endo
o saneamento, a autoridade administrati%a competente, so" &ena de res&onsa"ilidade
solid(ria, de%e adotar as pro%id&ncias para apuração dos atos, identiicação dos
respons"%eis, $uantiicação do dano e obtenção do ressarcimento, nos termos da
legislação %igente -art. *+/.
L" o prazo para $ue a Administração Pública aprecie a prestação inal de contas  de at
1=0 dias, contado do recebimento da prestação ou do cumprimento de dilig&ncia. 4
prazo para apreciar a prestação inal de contas poder" ser &rorro)ado- no m(6imo- &or
i)ual &er5odo, desde $ue de%idamente 3ustiicado -caput art. *)/.
4 art. * da 1ei apresenta os tipos de a%aliação resultantes da prestação de contas, $ue,
por sua importOncia, passa0se I reprodução na 8ntegraF
;Art. 3'. As prestações de contas serão avaliadas<
=  regulares, -uando epressarem, de forma clara e ob!etiva, o cumprimento dos
ob!etivos e metas estabelecidos no plano de trabal"o@
==  regulares com ressalva, -uando evidenciarem impropriedade ou -ual-uer outra
falta de natureza formal -ue não resulte em dano ao er:rio@
===  irregulares, -uando comprovada -ual-uer das seguintes circunstMncias<
a> omissão no dever de prestar contas@
b> descumprimento in!ustificado dos ob!etivos e metas estabelecidos no plano de
trabal"o@
c> dano ao er:rio decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antiecon?mico@
d> desfal-ue ou desvio de din"eiro, bens ou valores públicos.
 1o G administrador público responde pela decisão sobre a aprovação da prestação
de contas ou por omissão em relação B an:lise de seu conteúdo, levando em
consideração, no primeiro caso, os pareceres tDcnico, financeiro e !urídico, sendo
permitida delegação a autoridades diretamente subordinadas, vedada a subdelegação.
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 ' o Tuando a prestação de contas for avaliada como irregular, aps eaurida a fase
recursal, se mantida a decisão, a organização da sociedade civil poder: solicitar
autorização para -ue o ressarcimento ao er:rio se!a promovido por meio de ações
compensatrias de interesse público, mediante a apresentação de novo plano de
trabal"o, conforme o ob!eto descrito no termo de colaboração ou de fomento e a :rea
de atuação da organização, cu!a mensuração econ?mica ser: feita a partir do plano de
trabal"o srcinal, desde -ue não ten"a "avido dolo ou fraude e não se!a o caso de
restituição integral dos recursos.#
'as disposiç5es do art. * da 1ei, o , inclu8do pela 1ei n )<.+>+)?, é um dos
mais interessantes para concursos públicos. Perceba $ue a prestação de contas a%aliadas
como irregulares, em $ue Ba3a dano ao er"rio, permite $ue a organização ci%il proponBa
I Administração Pública medidas de ordem compensat#ria para ressarcir os cores
públicos. ;o entanto, de%em ser obser%ados alguns re$uisitosF )/ não pode ter Ba%ido
dolo ou raude na execução da parceria srcinal, e / não pode ser um caso de
ressarcimento integral dos recursos.
Qe3amos um es$uema $ue reproduz essa classiicaçãoF

)egulares )egulares com ressalva &rregulares

# impropriedade ou falta de # omissão na prestação de


natureza formal contas.
1sem dano ao erário3 # descumprimento injustificado
dos objetivos e metas.
# dano ao er/rio.
# desfalque ou desvio de
dinheiro, bens ou valores
públicos

17.9.1>. anes administrativas


V semelBança da 1ei J.((()==< -exceção da multa/, a 1ei )<.+)=+)> pre%iu
penalidades aplic"%eis Is organizaç5es parceiras -art. *</F
• Advert;ncia

us&ens,odetem&or(ria
impedimento da ou
celebrar parceria participação
contrato comem#rgãos
cBamamento
e entidadespúblico
da es$erae
de )overno da administra,o &"lica sancionadora, por prazo não superior a
dois anos
• Declara,o de inidoneidade para participar de cBamamento público ou
celebrar parceria ou contrato com #rgãos e entidades de todas as es$eras de
)overno, en$uanto perdurarem os moti%os determinantes da punição ou até $ue
se3a promo%ida a reabilitação perante a pr#pria autoridade $ue aplicou a
penalidade, $ue ser" concedida sempre $ue a organização da sociedade ci%il
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ressarcir a administração pública pelos pre3u8zos resultantes e ap#s decorrido o


prazo da sanção aplicada com base no inciso 77.
D%spensão  =,itoB r-ão o% entidade

teporária responsável pela aplica*ão da san*ão

"eclara*ão de
 =,itoB toda a Adinistra*ão +,lica
inidoneidade

pediento de  =,itoB UniãoC EstadoC "istrito #ederal


licitar e contratar o% $%nic&pio

Em todos os casos, serão obser%ados o contradit#rio e a ampla deesa, sendo a


suspensão e a declaração de inidoneidade de compet&ncia exclusi%a do Ministro de
Estado ou do 6ecret"rio Estadual ou Municipal, acultada a deesa do interessado no
prazo de )+ dias da abertura de %ista -) do art. *</.
m&ortante
G poderdever de punir da Administração /ública D restrito. -epois de cinco
anos, contados da data de apresentação da prestação de contas, ": a perda da
pretensão de a Administração aplicar a penalidade decorrente da infração
relacionada B eecução da parceria, pois, dáse a prescrição. E, no caso, a
prescrição ser: interrompida com a edição de ato administrativo voltado B
apuração da infração.
17.9.17. Dis&osies $inais
É costumeiro, n#s autores, não indicarmos o estudo das disposiç5es inais das leis,
ainal, muitas das %ezes, são normas de car"ter transit#rio. 4corre $ue as atuais bancas
examinadoras se acBam cada %ez mais criati%as, e, para a elaboração de $uest5es
inéditas, a%ançam por todo o diploma legal, especialmente pelos trecBos pouco lidos
pelos concursandos em geral.
E, tratando0se da 1ei em estudo, as disposiç5es inais merecem o seu de%ido respeito,
isto por$ue, com a 1ei n )<.+>+)?, Bou%e importantes alteraç5es redacionais,
inserç5es e supress5es. Então, %amos ao seu estudo.
4 processamento das compras e contrataç5es $ue envolvam recursos $inanceiros
pro%enientes de parceria poder" ser eetuado por meio de sistema eletrKnico
disponibilizado pela administração pública Is organizaç5es da sociedade ci%il, aberto ao
público %ia internet, $ue permita aos interessados ormular propostas -art. J+/.
Apesar de, atualmente, não mais se exigir das entidades ci%is a edição de regulamento
pr#prio de licitação, o legislador remete I possibilidade de as compras serem
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%iabilizadas em sistema eletrKnico ornecido pela Administração, como  o caso do


%om&rasnet- na es$era $ederal.
m&ortante

Em
=$A4Mmbito federal,
Histema as empresas costumam
de $adastramento 6nificadosedecredenciar, voluntariamente,
4ornecedores>. no
$ertamente, ":
maior celeridade no procedimento de licitação, pelo fato de a documentação de
"abilitação !: ac"arse disponível no cadastro da Administração. E, no caso, o
=$A4 fica disponibilizado aos demais entes federados, sem pre!uízo do uso de
seus prprios sistemas.
4utro importante instrumento I disposição da Dnião é o 6istema de !estão de
Con%&nios e Contratos de Tepasse -67C4;Q/. 6e Bou%er autorização da Dnião, os
Estados, os Munic8pios e o 'istrito 2ederal poderão aderir ao 67C4;Q para utilizar
suas uncionalidades no cumprimento da 1ei.
Até $ue se3a %iabilizada a adaptação do 67C4;Q ou de seus correspondentes nas
demais unidades da ederaçãoF
7 0 serão utilizadas as rotinas pre%istas antes da entrada em %igor desta 1ei para
repasse de recursos a organizaç5es da sociedade ci%il decorrentes de parcerias
celebradas nos termos desta 1ei
77 0 os Munic8pios de até cem mil a"itantes serão autorizados a eeti%ar a
prestação de contas e os atos dela decorrentes sem utilização da plataorma
eletrKnica.
As parcerias e6istentes no momento da entrada em vi)or do Estatuto das Parcerias
permanecerão regidas pela legislação %igente ao tempo de sua celebração, sem pre3u8zo
da a&lica,o su"sidi(ria desta 1ei, na$uilo em $ue or cab8%el, desde $ue em bene8cio
do alcance do ob3eto da parceria -art. J</. ;ão B" #bice de tais parcerias serem
prorrogadas de o8cio, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da
Administração Pública, por per8odo e$ui%alente ao atraso.
m&ortante
As parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da data de entrada do
Estatuto ou prorrogáveis por per:odo superior ao inicialmente estabelecido, no
prazo de atD um ano aps a data da entrada em vigor da Lei, serão,
alternativamente<
=  substituídas pelos termos de colaboração ou de fomento, conforme o
caso@
==  ob!eto de rescisão unilateral pela administração pública.
Em rela,o aos conv;nios, uma das mais tradicionais ormas de transer&ncias
%olunt"rias, a 1ei traz uma consideração bastante interessante. 4s con%&nios
permanecem regidos pelo art. ))( da 1ei n J.((()==<, e, atualmente, s? s,o
&ermitidos em duas i&?tesesF
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7 0 entre entes ederados ou pessoas 3ur8dicas a eles %inculadas. Por exemploF


con%&nio entre a Dnião e o Estado para saneamento b"sico, sendo, neste caso,
regido pelo 'ecreto n (.)*+++*
77  entre a Administração Pública e entidades ilantr#picas e sem ins lucrati%os,
de orma complementar do sistema único de saúde -) do art. )== da C2)=JJ/.
Fi*ue li)ado
$om a entrada em vigor da Lei n% 1&.(12*'(1), o 7ecreto 4ederal n%
.13(*'((3 7oi, parcial e t acitamente, revogado. S -ue o 7ecreto ficar: restrito
aos convCnios celebrados entre os entes federados e as entidades
administrativas vinculadas Hcomo autar-uias e fundações>, ou no campo da
assistCncia B saúde H1% do art. 122 da $4*1255>.
'e regra, para $ue organizaç5es ci%is tenBam direito a bene8cios e a incenti%os iscais,
B" a necessidade de pré%ia certiicação, como a de utilidade pública. 4corre $ue a 1ei,
no seu art. J>0@, enumera um rol de bene8cios $ue independem de certiicação.
Qe3amosF
7 0 receber doaç5es de empresas, até o limite de 2K Bdois &or cento' de sua
receita bruta

77
ou0dispon8%eis,
receber "ensadministrados
m?veis considerados irrecuper"%eis,
pela ecretaria apreendidos,
da eceita Federal doabandonados
Hrasil
777 0 distribuir ou prometer distribuir pr&mios, mediante sorteios, %ale0brindes,
concursos ou operaç5es assemelBadas, com o intuito de arrecadar recursos
adicionais destinados I sua manutenção ou custeio.
Porém, tais bene8cios s# serão coneridos Is organizaç5es da sociedade ci%il $ue
apresentem os seguintes ob3eti%os sociais, entre outrosF
• promoção da educação
• promoção do %oluntariado
• experimentação, não lucrati%a, de no%os modelos socioproduti%os e de sistemas
alternati%os de produção, comércio, emprego e crédito
• organizaç5es religiosas $ue se dedi$uem a ati%idades de interesse público e de
cunBo social distintas das destinadas a ins exclusi%amente religiosos
m&ortante
S vedada Bs entidades beneficiadas a participação em campan"as de interesse
políticopartid:rio ou eleitorais, sob -uais-uer meios ou formas.
Por im, as exig&ncias de transpar&ncia e publicidade pre%istas em todas as etapas $ue
en%ol%am a parceria, desde a ase preparat#ria até o im da prestação de contas, na$uilo
$ue or necess"rio, ser,o e6ce&cionadas *uando se tratar de &ro)rama de &rote,o
a &essoas ameaadas ou em situa,o *ue &ossa com&rometer a sua se)urana , na
orma do regulamento -art. J*/.
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GPE DG :P%G
(ormas gerais para as parcerias entre a administração pública
e organizaç(es da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse
público e recíproco, mediante a e'ecução de atividades ou de
projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho
inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento
ou em acordos de cooperação

$cordos firmados entre a $dministração e as organizaç(es da


sociedade civil, em regime mútua cooperação, para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco,
(atureza e o45eto
mediante a e'ecução de atividades ou de projetos previamente
estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de
colaboração, em termos de fomento ou em acordos de
cooperação

# $s diretrizes da lei aplicam#se, tamb&m, aos acordos


internacionais, quando não houver conflito direto entre as
normas, sejam ou não os recursos provenientes de fontes
e'ternas

# $ lei não se aplica aos contratos de gestão celebrados com


organizaç(es sociais

A Administraç"o '64lica 7 8uem 9ro9õe o 9lano de tra4al:oC sendo


%ermo de cola4oraç"o a or-ani/a*ão da sociedade civil convidada a Gcola,orarH co o
atendiento ao interesse p+,lico.

> 9lano de tra4al:o 7 9ro9osto 9ela organizaç"o da sociedade civilC


%ermo de #omento ca,endo < Adinistra*ão efet%ar as transfer7ncias vol%ntárias para
s%,sidiar a entidadeC enfiC #omentá;la.

nstr%ento por eio do I%al são forali/adas as parcerias


esta,elecidas pela adinistra*ão p+,lica co or-ani/a*4es da
Acordo de coo9eraç"o sociedade civil para a consec%*ão de finalidades de interesse p+,lico
e rec&proco I%e n"o envolvam a trans#er<ncia de recursos
#inanceiros.

rocediento destinado a selecionar organizaç"o da sociedade civil


C:amamento 964lico 9ara #irmar 9arceria por eio de tero de cola,ora*ão o% de
foentoC no I%al se -aranta a o,serv=ncia dos princ&pios da
isonoiaC da le-alidadeC da ipessoalidadeC da oralidadeC da
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i-%aldadeC da p%,licidadeC da pro,idade adinistrativaC da


vinc%la*ão ao instr%ento convocatrioC do ;%l-aento o,;etivo e
dos I%e l5es são correlatos.

 >corre a inversão de fases.

 6á 5ipteses de contrata*ão diretaC assi entendida a cele,ra*ão


de acordos co a dispensa do c5aaento p+,lico.
 6á 5iptese de ine:i-i,ilidade de c5aaento p+,lico (nat%re/a
sin-%lar do o,;eto o% entidade espec&fica).

'rovocaç"o pelas or-ani/a*4es da sociedade civilC ovientos


'rocedimento de
sociais e cidadãos para I%e a Adinistra*ão avalie a possi,ilidade de
*ani#estaç"o de &nteresse
reali/a*ão de % c5aaento p+,lico para a cele,ra*ão de
Social
parcerias (ato discricionário).

As parcelas dos rec%rsos são li4eradas de acordo com o cronograma


de desem4olso a9rovadoC e:ceto nos casos de ipropriedadesC nos
I%ais ficarão retidas at os se%s saneaentos.
As ver,as repassadas deverão ser depositadas e -eridas e conta
4ancária es9ec=#ica. > depsito  efet%ado e instit%i*ão financeira
p+,lica indicada pela Adinistra*ão +,lica.
Li4eraç"o de recursos 9ara a
organizaç"o civil >s rendientos de ativos financeiros serão aplicados no o,;eto da
parceriaC estando s%;eitos <s esas condi*4es de presta*ão de
contas e:i-idas para os rec%rsos transferidos.
2oda a ovienta*ão de rec%rsos no =,ito da parceria será
reali/ada mediante trans#er<ncia eletr>nica s%;eita < identifica*ão
do ,eneficiário final e < o,ri-atoriedade de depsito e s%a conta
,ancária.

oderá ser alterada ediante solicita*ão da or-ani/a*ão da


sociedade civilC devidaente forali/ada e ;%stificadaC a ser
apresentada na Adinistra*ão +,lica eC no &nioC 30 dias antes
do trino de s%a vi-7ncia. 8ão se afasta a prorro-a*ão de of&cio da
vi-7ncia dos teros de cola,ora*ão e de foento. 8este casoC a
Adinistra*ão +,lica deve forali/ar o tero de prorro-a*ão antes
?ig<ncia das 9arcerias do trino da parceriaC sendo ;%stificada pelo atraso na li,era*ão
dos rec%rsosC liitadaC na espcieC ao e:ato per&odo do atraso
verificado.
> plano de tra,al5o da parceria ta, poderá ser revisto para
altera*ão de valores o% de etasC ediante tero aditivo o% por
apostila ao plano de tra,al5o ori-inal.
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or ocasião da concl%sãoC den+nciaC rescisão o% e:tin*ão da


parceriaC os saldos financeiros reanescentes serão devolvidos <
entidade o% r-ão repassador dos rec%rsosC no 9razo im9rorrogável
de 3 dias do eventoC so, pena de iediata insta%ra*ão de toada
de contas especial do responsável.
A or-ani/a*ão está o,ri-ada a prestar as contas finais da ,oa e
re-%lar aplica*ão dos rec%rsos rece,idos no pra/o de at7 ! dias a
partir do trino da vi-7ncia da parceria o% no final de cada
e:erc&cioC se a d%ra*ão da parceria e:ceder % anoC 9odendo o
9razo ser 9rorrogado at7 3 dias C desde I%e devidaente
;%stificado.

J dever de a Adinistra*ão +,lica fornecer an%ais espec&ficos <s


or-ani/a*4es da sociedade civil por ocasião da cele,ra*ão das
parceriasC tendo coo preissas a siplifica*ão e a racionali/a*ão
dos procedientos.

Durante o 9razo de 1 anos C contado do dia +til s%,seI%ente ao da


presta*ão de contasC a entidade civil deve anter e se% arI%ivo os
'restaç"o de contas doc%entos ori-inais I%e cop4e a presta*ão de contas. EC no
casoC os doc%entos incl%&dos na platafora eletrKnicaC I%e
poss%a -arantia de ori-e e de si-natário por certifica*ão di-italC
serão considerados ori-inais para os efeitos de presta*ão de contas.

@onstatada irre-%laridade o% oissão na presta*ão de contasC será


concedido o 9razo de at7 @ diasC prorro-ável por i-%al per&odoC
para I%e a entidade civil saneie a irre-%laridade o% c%pra a
o,ri-a*ão.
2ranscorrido o pra/o para corre*ãoC não 5avendo o saneaentoC a
a%toridade adinistrativa copetenteC so4 9ena de
res9onsa4ilidade solidáriaC deve adotar as provid7ncias para
ap%ra*ão dos fatosC identifica*ão dos responsáveisC I%antifica*ão do
dano e o,ten*ão do ressarcientoC nos teros da le-isla*ão vi-ente.

> pra/o para I%e a Adinistra*ão +,lica aprecie a presta*ão final


de contas  de at 1L0 diasC contado do rece,iento da presta*ão
o% do c%priento de dili-7ncia. > pra/o para apreciar a presta*ão
final de contas poderá ser prorro-adoC no á:ioC por i-%al per&odoC
desde I%e devidaente ;%stificado.

As presta*4es de contas serão avaliadasB


Avaliaç"o resultantes da   regularesC I%ando e:pressareC de fora clara e o,;etivaC o
9restaç"o de contas c%priento dos o,;etivos e etas esta,elecidos no plano de
tra,al5o
Direito Administrativo Facilitado
Cyonil Borges e Adriel Sá
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  regulares com ressalvaC I%ando evidenciare ipropriedade o%


I%alI%er o%tra falta de nat%re/a foral I%e não res%lte e dano ao
erário

  irregularesC I%ando coprovada I%alI%er das se-%intes


circ%nst=nciasB
a) oissão no dever de prestar contas
,) desc%priento in;%stificado dos o,;etivos e etas
esta,elecidos no plano de tra,al5o
c) dano ao erário decorrente de ato de -estão ile-&tio o%
antieconKico

d) desfalI%e o% desvio de din5eiroC ,ens o% valores p+,licos.

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