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APOSTILA:
GESTÃO PÚBLICA E ORÇAMENTO
PROFA. DRA. MARIA DA GLÓRIA VITÓRIO
Esse fato nada tinha de grave, enquanto prevaleceu um Estado pequeno cuja única
função era garantir a propriedade privada e os contratos. Nesse tipo de estado, o serviço
público mais importante era o da administração da justiça, que era realizado pelo Poder
Judiciário. O problema da eficiência não era, na verdade, essencial. No momento, em que o
Estado se converteu no grande Estado social e econômico do século XX, assumindo um
número crescente de serviços sociais, educação, saúde, cultura, previdência e assistência
social entre outras atribuições, nesse momento, o problema da eficiência tornou-se essencial.
Por outro lado, a expansão do Estado respondia não só às pressões da sociedade, mas
também ás estratégias de crescimento da própria burocracia. A necessidade de uma
administração pública gerencial, portanto, não decorre apenas de problemas de crescimento,
e das decorrentes diferenciações de estruturas e complexidade crescente da pauta de
problemas a serem enfrentadas, mas também da legitimação da burocracia perante as
demandas da cidadania.
Após a II guerra mundial houve uma reafirmação dos valores burocráticos, mas, ao
mesmo tempo, a influência da administração de empresas começou a se fazer sentir na
administração pública. As ideias de descentralização, flexibilização administrativa e
melhoria da performance ganharam espaço em todos os governos. Todavia, a reforma da
administração pública só ganharia força a partir dos anos 70, quando teve início a crise do
Estado, que levaria à crise também da sua burocracia. Em consequência, nos anos 80 iniciou-
se uma revolução na administração pública em direção a uma administração pública
gerencial, por conseguinte a III reforma do Estado se tornou tema central nos anos 90 e em
1995, teve-se a Reforma Administrativa Gerencial que foi implementada através Ministério
da Administração e Reforma do Estado (MARE).
Em suma afirma Jund (2006), o Brasil passou por três reformas administrativas, tais
reformas caracterizaram as chamadas formas de Administração Pública, classificadas em:
patrimonialista, burocrática e gerencial.
1 - ORÇAMENTO
1.1 – CONCEITO
2- EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO
Antes do advento da Lei 4.320, de 17.03.64, (esta Lei estatui normas, gerais de
Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados
e Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5º. inciso XV, alínea b,
da Constituição Federal), o orçamento utilizado pelo Governo Federal era o orçamento
tradicional, embora o Estado de São Paulo já fizesse uso de outras técnicas orçamentárias
mais avançadas desde 1959. O orçamento clássico se caracterizava por ser um documento de
previsão de receitas e de autorização de despesas, estas classificadas segundo o objeto de
gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período de um ano. Em sua elaboração não
se cogitava, primordialmente, atender às reais necessidades da coletividade e da
administração, tampouco se considerava os objetivos econômicos e sociais.
A maior deficiência do orçamento tradicional consistia no fato de que ele não
privilegiava um programa de trabalho e um conjunto de objetivos a atingir. Assim, dotava
um órgão qualquer com os recursos suficientes para pagar pessoal e compra de material de
consumo e permanente para o exercício financeiro. Os órgãos eram contemplados no
orçamento de acordo com o que gastavam no exercício anterior e não em função do que se
pretendia realizar. (O processo orçamentário era dissociado dos processos de planejamento e
programação)
• diagnóstico da situação – identificação das causas que concorrem para o aparecimento dos
problemas; o que ocasiona o problema;
• determinação das atividades ou tarefas - identificação das ações necessárias para atingir os
objetivos;
• determinação dos recursos - definição dos meios disponíveis (recursos humanos, materiais,
técnicos, institucionais e serviços de terceiros necessários); e
• determinação dos meios financeiros - expressão monetária dos recursos alocados, ou seja, o
custo financeiro para utilizar os recursos que necessitam ser mobilizados.
A tabela abaixo objetiva dar uma visão agregada das técnicas orçamentárias vistas
até aqui, bem como contempla outras práticas de elaboração orçamentária.
3 - PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
O Orçamento Público surgiu para atuar como instrumento de controle das atividades
financeiras do Governo. Entretanto, para a real eficácia desse controle, faz-se mister que a
constituição orgânica do orçamento se vincule a determinadas regras ou princípios jurídicos
que constituem o mandamento nuclear de um sistema, o alicerce.
Os doutrinadores divergem na fixação dos princípios orçamentários, surgindo várias
definições. Destacaremos apenas, os princípios mais importantes, defendidos pela corrente
doutrinária dos tratadistas (pessoa que escreve tratado) que são: UNIDADE,
UNIVERSALIDADE, ANUALIDADE, EQUILÍBRIO, EXCLUSIVIDADE,
ESPECIFICAÇÃO, PUBLICIDADE.
3.1 - UNIDADE – Compreende a existência de uma única lei orçamentária para cada
ente federativo, reunião de todas as receitas e despesas da gestão econômica do Governo em
um único documento. A finalidade é evitar os orçamentos paralelos.
3.7 – PUBLICIDADE – define esse princípio que o conteúdo orçamentário deve ser
divulgado (publicado) através de veículos oficiais de comunicação/divulgação para
conhecimento público e para a eficácia de sua validade que é o principio exigido para todos
os atos oficiais do governo. No caso especifico a publicação deve ser feita no Diário Oficial
da União.
4 - PLANO PLURIANUAL
Estima a receita e fixa a despesa para o exercício, é elaborada pelo Poder Executivo
com a participação dos ministérios e das unidades orçamentárias dos poderes legislativo e
judiciário. Por determinação constitucional, o governo é obrigado a encaminhar o projeto de
lei do orçamento ao poder legislativo até o dia 31 de agosto de cada ano, compreendendo:
Compreende todos os órgãos e entidades que executam ações nas áreas de saúde,
previdência e assistência social, quer sejam da administração direta ou da indireta, bem
como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder Público; compreende, ainda
os demais subprojetos ou subatividades, não integrantes do programa de Trabalho dos
órgãos e entidades acima relacionadas, que também se envolvam com as referidas ações,
tendo em vista o disposto no art. 194 da Constituição Federal;
8 - CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Dentro dessa visão podemos então dizer que são seis os objetos fundamentais de um
sistema de classificação:
• aceitar a formulação dos programas que o governo elabora para cumprir suas
funções;
Exemplo
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Ministério da Educação
FUNÇÃO
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de
atuação do setor público e está relacionada com a missão institucional do órgão, por
exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação com a missão dos respectivos
Ministérios.
SUBFUNÇÃO
PROGRAMA
• Programas finalísticos;
• Programas de gestão das políticas públicas;
• Programas de serviços ao Estado;
• Programa de apoio administrativo.
PROGRAMAS FINALÍSTICOS
O indicador quantifica a situação que o programa tenha por fim modificar, de modo a
explicitar o impacto das ações sobre o público alvo.
f) Ações de Informática
AÇÕES
São de três naturezas diferentes as ações de governo que podem ser classificadas
como categorias de programação orçamentárias: atividade, projeto e operação especial.
Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de
governo das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de
bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos
Especiais”.
Os dois primeiros campos propiciam, com seu conteúdo, a indicação de cada “esferas
orçamentárias”, ou seja, especificam o tipo de orçamento: Fiscal (Esfera 10), Seguridade
(Esfera 20) ou de Investimento (Esfera 30).
Os quatro campos seguintes referem-se às classificações institucional (Órgão e
Unidade orçamentária) e funcional (Função, Subfunção).
Os demais códigos referem-se às tabelas Programas, Atividades, Projeto e Operação
Especial e por fim localização do gasto ou subtítulo.
9 – CICLO ORÇAMENTÁRIO
Cada Unidade Gestora faz sua proposta orçamentária e a encaminha a sua Setorial
Orçamentária, que faz um apanhado de todas as unidades e as consolida em um só
Orçamento do Órgão/Ministério. A Setorial encaminha a proposta consolidada ao Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão que, por sua vez, consolida as propostas dos três
Poderes da União e as encaminha ao Congresso Nacional.
c) sejam relacionadas:
- com a correção de erros ou omissões; ou
- com os dispositivos do texto do projeto de lei.
LEI-ORÇAMENTÁRIA
De acordo com o inciso III, do $ 2º, do art. 35 do ADCT (Ato das Disposições
Constitucionais e Transitórias), O Projeto de Lei Orçamentária da União será encaminhado
até quatro meses antes de encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até
o encerramento da sessão legislativa.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
EXECUÇÃO FINANCEIRA
É a utilização dos recursos financeiros visando atender a realização dos projetos e /ou
atividades atribuídas às Unidades Orçamentárias.
CONCEITO
Interpreta-se, ainda como receita pública todo o recurso obtido pelo Estado para
atender as despesas públicas.
Cabe ressaltar, no entanto, que o Estado arrecada recursos que são incorporados
definitivamente ao patrimônio, sendo nominadas de receitas orçamentárias, e arrecada
recursos que serão restituídos no futuro, caracterizando-se em simples ingressos financeiros
ou de caixa, denominados receitas extra-orçamentárias.
O imposto pode ser conceituado como uma obrigação genérica exigida pelo Estado
para satisfazer as necessidades públicas. O Código Tributário Nacional (CTN) diz que o
imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador situações independentes, de qualquer
atividade estatal especifica, relativa aos contribuintes. O poder de tributar compete aos
Governos Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. O imposto se aplica de forma
direta e indireta. O direto incide sobre o contribuinte e o indireto atinge as coisas, em outras
palavras, alcança, indiretamente, a pessoa. Estão classificados como impostos diretos: os
impostos de renda (IR), territorial, predial, transmissão e serviços; e indiretos: o imposto de
circulação de mercadorias (ICM), o imposto sobre produtos industrializados (IPI), o de
importação e exportação, e outros.
A taxa é a contribuição do ramo tributário cobrada para compensar a contraprestação
de um serviço público efetuado ou colocado à disposição do contribuinte. O referido Código
Tributário Nacional declara que as taxas cobradas pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, tem como fato gerador o exercício do poder de polícia, a utilização efetiva ou
potencial do serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
A contribuição de melhoria corresponde ao ônus imposto ao proprietário que se
beneficia por qualquer vantagem de ordem econômica como valorização do seu imóvel em
decorrência da realização de obras públicas no imóvel ou nas proximidades dele. O CTN
estabelece que a Contribuição de Melhoria reclamada pela União, Estados, Distrito Federal
ou Município foi instituída para fazer face ao custo de obras públicas que produzam a
valorização imobiliária e tem como valor o acréscimo de valorização que a obra resultar para
cada imóvel beneficiado.
1-RECEITA CORRENTE
2-RECEITA DE CAPITAL
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA Classificação da Receita
Estrutura e Conceito
X . X . X . X . XX . XX
Categoria econômica
Fonte
Sub-Fonte
Rubrica
Alínea
Sub-alínea
- 1-RECEITA CORRENTE
- 2-RECEITA DE CAPITAL
- 1000.00.00
- 1100.00.00
- 1110.00.00
- 1111.01.00 - IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO
• nas taxas o desdobramento não atinge a esse nível e a codificação deve registrar o
dígito "0" para os dois últimos dígitos;
Exemplos:
1- RECEITAS CORRENTES:
2 - RECEITAS DE CAPITAL:
1.4 - A Receita Agropecuária resulta das receitas correntes das seguintes atividades
ou explorações agropecuárias: agricultura, pecuária, extração de produtos vegetais.
1.5 - A Receita Industrial decorre das atividades industriais definidas como tais pelo
IBGE: indústrias de extração mineral, de transformação, de construção, de serviços
industriais de utilidade pública.
12 – ESTÁGIOS DA RECEITA
13 – DESPESA PÚBLICA
CONCEITO
vez que não pertencem ao órgão público, se caracteriza apenas como uma devolução de
recursos financeiros pertencentes a terceiros.
3-DESPESAS CORRENTES
São aquelas que se referem a desembolsos ou aplicações das quais não resultam
compensação patrimonial, tais como: despesas de pessoal, material de consumo, serviços de
terceiros, e outros.
4-DESPESAS DE CAPITAL
DESPESAS CORRENTES
• Pessoal e Encargos Sociais/Custeio
• Juros e Encargos da Divida
• Outras Despesas Correntes/Custeio
DESPESAS DE CAPITAL
• Investimento
• Inversões Financeiras (aquisição de imóveis já em utilização)
• Transferências de Capital/Amortização da Dívida
1º X X XX XX
CATEGORIA ECONÔMICA
3 – Despesas Correntes
4 – Despesas de Capital
2º GRUPO DE DESPESA
1 – Pessoal e Encargos Sociais
2 – Juros e Encargos Dívida
3 – Outras Despesas Correntes
4 – Investimentos
5 – Inversões Financeiras
6 – Amortização da Divida
3º e 4º MODALIDADE DE APLICAÇÃO
20 – Trans à União
30 – Trans a Estados e ao DF
40 – Transf. a Municípios
50 – Transf. a Inst. Priv/sem fins
60 – Transf. a Inst. Priv/com fins
70 – Transf. a Inst. Multigoverna
80 – Transf. ao Exterior
90 – Aplicações Diretas
99 – A Definir
5º e 6º ELEMENTOS DE DESPESAS
01 - Aposentadorias
03 – Pensões
04 – Contratação por tempo determinado
07 – Cont. a entidades fechadas de previdência
11 – Venc. e vantagens fixas pessoal civil
12 – Venc. e vantagens fixas pessoal militar
14 – Diárias – Civil
18 – Auxilio financeiro a estudantes
30 – Material de consumo
31 – Premiações culturais, artísticas, cientificas
33 – Passagens e despesas com locomoção
35 – Serviço de consultoria
36 – Serviço terceiro pessoa física
37 – Locação de mão-de-obra
39 – Serviço de terceiro pessoa Jurídica
46 – Auxílio alimentação
49 – Auxilio transporte
51 – Obras e instalações
52 - Equipamentos e material permanente
61 – Aquisição de imóveis
91 – Sentenças judiciais
92 – Exercícios anteriores
93 – Indenizações e restituições
96 - Ressarcimento de despesa
99 – A Classificar
15 – EXECUÇÃO DA DESPESA
• Empenho
• Liquidação
• Pagamento
15.1.1 – EMPENHO
CONCEITO
MODALIDADES DE EMPENHO
1ª via – Favorecido;
2ª via – Polo de Digitação do Sistema Financeiro;
3ª via – Arquivo da unidade gestora emite.
ANULAÇÃO
b) totalmente, quando:
• - O serviço contratado não tiver sido prestado;
• - O material encomendado não tiver sido entregue;
• - O empenho tiver sido emitido incorretamente.
15.1.2 – LIQUIDAÇÃO
CONCEITO
Todos esses cuidados evitam que sejam efetuados pagamentos indevidos, tais como:
mais de um pagamento, pagamentos de bens e serviços quando não solicitados ou ainda não
recebidos pela repartição.
Na legislação atual não existem formulários especifico para formalizar esta fase da
despesa. A liquidação da despesa far-se-á através do exame da documentação que comprove
a solvência do direito creditório, onde se observará os valores brutos e liquido a pagar.
Somente após apuração do direito adquirido pelo Credor, tendo por base os
documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou da completa habilitação da entidade
beneficiada a Unidade Gestora providenciará o imediato pagamento da despesa. É evidente,
portanto, que nenhuma despesa poderá ser paga sem estar devidamente liquidada.
15.1.3 - PAGAMENTO
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
III – após o dia da emissão, antes de enviar o relatório para agência bancária de
domicílio da Unidade Gestora.
GUIA DE RECEBIMENTO
16 CONTROLE
PLENÁRIO
APROVA O ORÇAMENTO
Presidente SANCIONA A LEI
REGISTRA NO SIAFI
S.T.N.
ELABORA PROJETO DO DECRETO DE
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA.
Essa codificação, não prevista na Lei n. 4.320/64, vem ano a ano assumindo
significativa importância e, hoje, inúmeros instrumentos, planos, programas e sistemas
buscam essa codificação, tornando-se, assim, fato de integral entendimento da formação
dessa classificação.
• 1-Recursos do Tesouro
• 2-Recursos de Outras Fontes
EXEMPLO
112000000,112370851,250153337
• CRÉDITOS SUPLEMENTARES
• CRÉDITOS ESPECIAIS
• CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
Os créditos suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo
(art. 7◦, item I, da Lei 4320/64)
Assim sendo, o Executivo tem poderes legais para abrir créditos suplementares
através de decreto, sem entretanto, ouvir o Poder Legislativo, até o limite estipulado, na
LOA–LEI ORÇAMENTÁRIA evitando pôr conseguinte, uma possível burocratização.
Os créditos especiais são aqueles que se destinam a atender despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica criando-se desta forma, nova atividade ou projeto
para atender objetivos não previstos no orçamento.
Os créditos especiais serão abertos por decreto do poder executivo e por se referirem
a despesas novas, serão sempre autorizados pelo Legislativo através de Lei especifica.
20 – SOLICITAÇÃO E PRAZOS
21 - DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS
22 – PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
22.1- Conceito
22.2-TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS
Os Órgãos Setoriais, com base nas aprovações e liberações efetuadas pela STN,
estabelecem os limites a serem repassados para suas Unidades Gestoras e Unidades
Subordinadas.
A Programação financeira, também poderá ser utilizada pelos Órgãos Setoriais, com
relação às suas Unidades Gestoras e Unidades Subordinadas, seguindo, para isso, os mesmos
procedimentos adotados com relação à STN.
As liberações de recursos financeiros podem ser traduzidas de quatro maneiras
diferentes, sendo três orçamentárias (cota, repasse ou sub-repasse) e uma extra-orçamentária
(para atender a Restos a Pagar).
22.2.1 – COTA
22.2.2 – REPASSE
22.2.3– SUB-REPASSE
23 – CONCEITUAÇÕES
24 – EXECUÇÃO FINANCEIRA
CONCEITO
O art. 34 da Lei nº. 4320/64 determina que o exercício financeiro coincidirá com o
ano civil. O art. 35 desse mesmo dispositivo legal dispõe que pertencem ao exercício
financeiro as receitas nele arrecadadas as despesas nele legalmente empenhadas.
Nesse mesmo sentido, deve-se também observar, que reverte à dotação a importância
da despesa anulada no exercício. Quando anulação ocorrer após o encerramento deste,
considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
CONCEITO
CLASSIFICAÇÃO
PRESCRIÇÃO
Pagar e até a sua prescrição, as despesas reconhecidas serão pagas na rubrica “Despesas de
Exercício Anteriores”
O assunto está regulado pelo art. 37 da Lei nº. 4.320/64, regulamentada pelo Decreto
nº. 93.872, de 23/12/86, que incorporou os conceitos do Decreto nº 62.115, de 15/01//68.
CONCEITO
OCORRÊNCIA
Pode-se citar como exemplo dessa última situação: o caso de um servidor cujo filho
tenha nascido em setembro e somente requereu o benefício do salário-família em março do
ano seguinte. As despesas referentes aos meses de setembro a dezembro irão à conta de
despesas de exercícios anteriores, classificados, como de transferências correntes, as dos
demais meses no elemento de despesa próprio. A promoção de um funcionário com data
retroativa e que alcance anos anteriores ao exercício financeiro, também é caso de despesa
de exercícios anteriores.
FORMALIZAÇÃO
b) importância a pagar;
c) data do vencimento do compromisso;
d) causa da inobservância do empenho prévio de despesa;
e) indicação do nome do ordenador da despesa à época do fato gerador do
compromisso registrado; e
f) reconhecimento expresso do atual ordenador de despesa
PRESCRIÇÃO
25- DIÁRIAS
CONCEITO E OBJETIVO
DIREITO
CONCESSÃO
As diárias serão pagas com antecipação máxima de 5 (cinco) dias (art. 22, II Decreto
nº 825/93), de uma só vez, exceto nas seguintes situações:
CASOS ESPECIAIS
PROIBIÇÃO
Colaborador eventual é todo aquele que não possuindo vinculo com a Administração
Pública Federal, nem estando formalmente prestando serviço técnico administrativo de
forma continuada (ainda entendido como: não estando cedidos/requisitados ou alocados
permanentemente à execução de convênio), tenha sido chamado a prestar algum tipo de
colaboração ao Governo Federal, Estadual ou Municipal.
DIÁRIAS NO EXTERIOR
III – sem ônus, quando implicarem perda total do vencimento ou salário e demais vantagens
do cargo, função ou emprego, e não acarretarem qualquer despesa para a Administração.
Note que será concedida essa indenização para os serviços dentro do mesmo
município fora da zona considerada urbana, mas somente para os serviços especificados no
art. 16 da Lei nº 8.216/91 e art. 4º do Decreto nº 343/91.
INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
26 – SUPRIMENTO DE FUNDOS
CONCEITO
REALIZAÇÃO
b) que devam ser feitas em caráter sigiloso, adotando-se o mesmo grau de sigilo,
conforme se classificar em regulamento e constar do ato de concessão;
c) de pequeno vulto, assim entendida aquela cujo valor, não ultrapassar a 5% do valor
estabelecido na alínea “a” do inciso I, do artigo 23 da Lei nº 8.666/93 no caso de
obras e serviços, e a 5% do valor constante na alínea “a” do inciso II do artigo 23 da
referida Lei, no caso de outros serviços de engenharia e compras em geral.
RESTRIÇÃO NA CONCESSÃO
O Art. 45, paragrafo 3º, do decreto nº 93.872/86, alterado pelo Decreto nº 95.804/88,
determina que não se concederá suprimento de fundos ao servidor:
b) que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não
houver na repartição outro servidor;
c) responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado
contas de sua aplicação; e
Entende-se por servidor em alcance aquele que não tenha prestado contas de
suprimento, no prazo regulamentar, ou cujas contas não tenham sido aprovadas em virtude
de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores confiados a sua
guarda, verificados na prestação de contas.
CONTROLE
CONTROLE PRÉVIO
I – 5% do valor estabelecido na alínea “a” do inciso “I” do artigo 23, da Lei nº 8.666/93, de
21/06/93, para execução de obras e serviços de engenharia; e
II – 5% do valor estabelecido na alínea “a” do inciso “II” do artigo 23, da Lei acima citada,
para outros serviços e compra em geral.
COMPROVAÇÃO
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justificar seu bom e regular
emprego na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades
administrativas competentes.(art. 93 do Decreto n° 200, de 25/02/1967).
De acordo com Bezerra Filho(p.103, 2005) É o procedimento pelo qual o
responsável pela guarda ou movimentação de bens ou valores toma a iniciativa de
comprovar, perante outrem, os atos praticados como gestor dos mesmos, em virtude
de normas ou regulamentos, contratos, convênios ou ajustes etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
REIS, Heraldo da Costa e MACHADO JR.,J. Teixeira. - A lei 4.320 Comentada 31ª ed. rev.
atual. Rio de Janeiro, IBAM, 2008.
BEZERRA FILHO, João Eudes. Contabilidade Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
GIACOMONI, James - Orçamento Público, 15ª ed. São Paulo: ATLAS, 2010.
REZENDE, Flávio da Cunha. Por que falham as reformas administrativas. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2004.
Classificação Institucional Sua finalidade principal é evidenciar os órgãos responsáveis pela execução da despesa. É um critério
indispensável para a fixação de responsabilidades e os consequentes controles e avaliações. Na prática orçamentária brasileira,
utiliza-se um campo de cinco dígitos para identificar essa classificação. Os dois primeiros algarismos são reservados para identificar
o órgão, ou seja, qualquer instituição que integra a estrutura administrativa dos três Poderes da União; os três últimos identificam as
unidades orçamentárias. Entende-se por unidade orçamentária a repartição pública da administração direta ou indireta que o
orçamento da União consigna, especificamente, dotações para execução de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o
poder de disposição. A classificação institucional compreende os Órgãos e suas respectivas Unidades Orçamentárias. Um órgão ou
uma unidade orçamentária da classificação institucional do orçamento pode, eventualmente, não corresponder a uma estrutura
administrativa como, por exemplo, "Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios", "Encargos Financeiros da União",
“Operações Oficiais de Crédito”, “Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal” e "Reserva de Contingência". Exemplo
de Classificação Institucional:
CÓDIGO
01000 CÂMARA DOS DEPUTADOS
01101 Câmara dos Deputados
01901 Fundo Rotativo da Câmara dos Deputados
02000 SENADO FEDERAL
02101 Senado Federal
02103 Secretaria Especial de Informática – Prodasen
02104 Secretaria Especial de Editoração e Publicação
02901 Fundo Especial do Senado Federal
02903 Fundo de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal
02904 Fundo da Secretaria Especial de Editoração e Publicação
03000 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
03101 Tribunal de Contas da União
10000 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
10101 Supremo Tribunal Federal
10102 Conselho Nacional de Justiça
11000 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
11101 Superior Tribunal de Justiça
12000 JUSTIÇA FEDERAL
12101 Justiça Federal de Primeiro Grau
12102 Tribunal Regional Federal da 1a. Região
12103 Tribunal Regional Federal da 2a. Região
12104 Tribunal Regional Federal da 3a. Região
12105 Tribunal Regional Federal da 4a. Região
12106 Tribunal Regional Federal da 5a. Região
13000 JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
13101 Justiça Militar da União
14000 JUSTIÇA ELEITORAL
14101 Tribunal Superior Eleitoral
14102 Tribunal Regional Eleitoral do Acre
14103 Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas
14104 Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas
14105 Tribunal Regional Eleitoral da Bahia
14106 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
14107 Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal
14108 Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo
14109 Tribunal Regional Eleitoral de Goiás
GRUPO =
EXERCÍCIO:
2)O seu grupo foi escolhido para trabalhar na Comissão de Transição do Governo A para o
Governo D. Portanto, estabeleçam a nível de programas e ações, as prioridades que julgam
importantes para o Brasil, elaborando 10 Codificações Completas, representando
graficamente e abaixo façam a identificação escrita de cada classificação. (problema,
objetivo, resultados).
3) Para cada uma das propostas orçamentárias acima, seu grupo dispõe de 308.000.000,00
(trezentos e oito milhões de reais) a serem aplicados nos programas criados. Portanto,
apresente em um quadro resumo a distribuição dos créditos orçamentários.
EX:
Exercício de Revisão
3. No tocante ao papel do Estado na atividade econômica, diz-se que o setor público deve
cumprir, as três seguintes funções: (U – 2)
a) Distributiva, fiscalizadora, e alocativa;
b) Distributiva, fiscalizadora, e estabilizadora;
c) Distributiva, alocativa, e estabilizadora;
d) Fiscalizadora, alocativa estabilizadora;
e) Fiscalizadora, normativa e estabilizadora.
4. Quais os princípios orçamentários que você considera mais relevante para a administração
pública (Explique três). (U – 2)
5. Desde seus primórdios, a instituição orçamentária brasileira foi cercada de uma série de
regras. Os princípios orçamentários. Qual afirmativa define respectivamente o princípio da
UNIVERSALIDADE e da EXCLUSIVIDADE? (U – 2)
a) Todas as receitas e despesas constarão da Lei de orçamento pelos totais, vedadas quaisquer
deduções. O orçamento deverá conter apenas matéria orçamentária e financeira e não conterá
dispositivo estranho á previsão da receita e á fixação da despesa.
b) O orçamento deve ser claro e de fácil compreensão. Os dados apresentados devem ser
homogêneos.
c) A execução das ações governamentais deverá ocorrer no nível mais próximo de seus
beneficiários. Os dados apresentados devem ser homogêneos.
d) O orçamento deverá ser claro e de fácil compreensão. O conteúdo orçamentário deverá ser
divulgado através dos veículos oficiais de comunicação.
e) A execução das ações governamentais deverá ocorrer no nível mais próximo de seus
beneficiários. Todas as receitas e despesas constarão da Lei de orçamento pelos totais,
vedadas quaisquer deduções.
8. A Lei de Diretrizes Orçamentárias é elaborada pelo poder executivo e deve ser enviada ao
Poder Legislativo até ______________________________. (U – 2)
10. Em relação a orçamentos públicos, o art. 165 da CF/88 estabelece que competirá ao poder
executivo promulgar leis para o(a): (U – 2)
a) Metas;
b) Objetivos;
c) Diretrizes;
d) Subfunção;
e) Função
13. Quais os tipos de orçamento que compreendem a Lei de Orçamentária Anual Brasileira (Art.
165 da CF)? (U – 2)
14. As despesas e receitas dos três poderes, as dotações relativas aos investimentos das empresas
federais e o orçamento das entidades e órgãos do sistema de seguridade social fazem parte
do (a): (U – 2)
a) Plano Plurianual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Orçamento Fiscal da União;
d) Lei Orçamentária Anual;
e) Lei de Incentivo Fiscal.
18. O Orçamento-programa facilita a análise dos efeitos econômicos e sociais das atividades
governamentais. Cite outro objetivo de um sistema de classificação? (U – 2)
20. Sob pena de crime de responsabilidade, nenhum investimento cuja execução ultrapasse um
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão: (U – 2)
21. Qual das opções a seguir não representa um dos princípios jurídicos dos orçamentos
públicos? (U – 2)
a) Unidade;
b) Anualidade;
c) Universalidade;
d) Anterioridade;
e) Exclusividade.
22. A classificação institucional demonstra quanto cada órgão ou unidade organizacional está
autorizada a gastar num determinado exercício financeiro. Quantos dígitos esta classificação
apresenta? E o que representa estes dígitos? (U – 2)
23. A função é o maior nível de agregação das áreas de despesas que competem ao setor público.
Quantos dígitos tem a função e a subfunção? Exemplifique. (U – 2)
24. As funções demonstram as áreas de atuação governamental, cite 08(oito) funções que você
considera importante. (U – 2)
34. A Lei Federal n◦ 4.320/64, estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da: (U – 3)
a) empresas publicas e privadas estabelecidas no Brasil;
b) entidades com fins lucrativos;
c) entidades filantrópicas;
d) entidades da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal;
e) organizações sociais e agências.
35. As despesas orçamentárias que representam mutações de valores nos elementos patrimoniais
denomina-se: (U – 3)_______________________________________
cite duas:__________________________, _______________________________
e) material de expediente.
43. Como conjunto de procedimentos técnicos, o orçamento-programa permite arrolar, de modo integrado
e racional, objetivos, metas recursos e estruturas de execução. Todavia, da sua leitura, não é possível
identificar: (U – 2)
a) As funções públicas;
b) Os resultados esperados;
c) As modalidades de licitação a serem realizadas;
d) Os órgãos responsáveis pela execução;
e) As ações em que os recursos serão gastos.
45. O exercício financeiro brasileiro nas entidades de direito público vai de: (U – 2)
a) 01/01 a 31/12
b) 02/01 a 30/12
c) 01/01 a 31/12, com período adicional de dois meses para a despesa;
d) 01/01 a 15/12
e) 15/01 a 15/12
47. A forma de alterar a lei orçamentária vigente é mediante abertura de créditos adicionais. A
Lei n.º 4.320/1964 já dispunha sobre o assunto, mas sofreu alterações em face do texto
constitucional atual. Nesse contexto, assinale a opção correta. (U – 3)
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
b) Consideram-se recursos disponíveis para fins de abertura de créditos adicionais os
provenientes do excesso de arrecadação, que constitui o saldo positivo das diferenças,
acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, levando-se em conta,
ainda, a tendência do exercício financeiro.
c) A emenda parlamentar aos projetos de lei de créditos adicionais deve ser compatível com o
que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício.
d) A abertura de crédito extraordinário será admitida para atender a despesas decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, e na esfera federal podem ser abertos por
meio da edição de medida provisória.
48. O processo de elaboração e execução orçamentária do governo federal é regido por uma
série de normas constitucionais, legais e administrativas, que determinam os institutos,
práticas e estruturas onde ele se realiza. Com respeito a esse assunto, assinale a opção
correta. (U – 3)
a) O imposto pode ser considerado como uma obrigação genérica exigida pelo Estado para
satisfazer as necessidades públicas. O Código Tributário Nacional (CTN) diz que o imposto
é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador situações independentes, de qualquer
atividade estatal especifica, relativa aos contribuintes;
b) Os empenhos só poderão ser anulados totalmente e parcialmente apenas quando se tratar de
despesas relativas a incentivos fiscais;
c) O pagamento de despesas nas modalidades restos a pagar é sempre considerado extra-
orçamentário;
d) A realização de uma obra cuja execução perdure dois anos depende de sua prévia inclusão na
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
53. Entende-se como superávit financeiro para abertura de créditos suplementares e especiais: (U
– 3)
54. As ações do governo que podem ser classificadas como categorias de programação
orçamentária são de três naturezas diferentes. Marque a opção certa. (U – 2)
a) Atividades, projetos e programas
b) Programas, função e subfunção
c) Atividades, projetos e operações especiais
d) Operações financeiras, operações de crédito e projetos
e) Projetos, programas e funções
56. A liberação de recursos financeiros da secretaria responsável por todos os recursos para
órgão setorial de programação financeira é denominada: (U – 3)
a) Verba orçamentária
b) Provisão
c) Crédito orçamentário
d) Cota
e) Descentralização externa
57. Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício
financeiro em que foram empenhadas. Marque a opção correta acerca dos restos a pagar
processados. (U – 3)
a) São as despesas empenhadas em que o credor já cumpriu as suas obrigações, ou seja,
entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do exercício
b) São as despesas em que o setor financeiro já processou a nota de empenho
c) É o registro do pagamento da despesa inscrita em restos a pagar no sistema responsável pelo
pagamento
d) São as despesas que não foram empenhadas e que o credor não cumpriu as suas obrigações,
ou seja, entregou o material, prestou os serviços ou executou a etapa da obra, dentro do
exercício
e) É o registro do pagamento da despesa inscrita em restos a pagar no plano de contas
59. São passíveis de realização através de suprimentos de fundos, consoantes - art. 45 do Decreto
n.º 93.872, de 23/11/86, alterado pelo Decreto n.º 95.804/98. Exceto as despesas: (U – 3)
a) De pequeno vulto, assim entendida aquela cujo valor, não ultrapassar 2% do valor
estabelecido na alínea “a” do inciso I, do artigo 23 da Lei nº 8.666/93 no caso de obras e
serviços, e a 2% do valor constante na alínea “a” do inciso II do artigo 23 da referida Lei, no
caso de outros serviços de engenharia e compras em geral
b) Com serviços que exige pronto pagamento em espécie
c) Que devam ser feitas em caráter sigiloso, adotando-se o mesmo grau de sigilo, conforme se
classificar em regulamento e constar do ato de concessão
d) De pequeno vulto, assim entendida aquela cujo valor, não ultrapassar a 5% do valor
estabelecido na alínea “a” do inciso I, do artigo 23 da Lei nº 8.666/93 no caso de obras e
serviços de engenharia, e a 5% do valor constante na alínea “a” do inciso II do artigo 23 da
referida Lei, no caso de outros serviços e compras em geral
62. Segundo Giacomoni ao projeto de lei orçamentária, cabe a apresentação de três tipos de
emendas. Assinale como Verdadeira (V) ou Falsa (F) as frases abaixo: (U – 2)
( ) Emprega-se a emenda de texto visando as alterações no texto do projeto de lei ou em seus
quadros e tabelas.
( ) A emenda de receita é utilizada com o objetivo de corrigir erros e omissões, devendo trazer
expressamente, o item (fonte) de receita correspondente, assim como elementos que
demonstrem de forma consistente o erro ou omissão.
( ) A ementa de despesa visa cortar gastos do poder executivo.
67. A função Encargos Especiais engloba as despesas que não podem ser associadas a um bem ou
serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como dívidas, ressarcimentos,
indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra. Nesse caso, as ações
estarão associadas aos programas do tipo operações especiais, conforme exemplo abaixo e
constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA: (U – 2)
__________________________________________________________
Exemplo: Cumprimento de Sentenças Judiciais; Financiamentos com Retorno; Transferências
Constitucionais e as Decorrentes de Legislação Específica; Outras Transferências; Serviço da
Dívida Interna.