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Não me defino, nem sei quem sou…

Onde me começo
E onde me acabo?
Sou a bússola que no Tempo perdeu o Norte,
Sou a gota esquecida no turbulento mar da vida,
Sou a pluma esvaecida levada pelo vento agreste,
Sou a ave selvagem, buscando as penas perdidas…
Trago em mim um além-Tempo,
um Gerúndio que transporta toda a conjugação dos Verbos!
Sinto todos os partos do mundo e o êxtase das primaveras!
Navego em tártaro rio em busca da minha foz,
E eternamente me encontro nas margens em que me perco…

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