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=a Anélise da taxa de falha ‘iniwestax giana de transformadores cases cope sae para as problemas de aéreos de Os oie a projeto desses equipa distribuigao Ge cust. Feaar Erivaldo C. Couto, José Vicente P. Duarte e rurais. ‘Mauricio R. Soares (Cemig) = = shear dos tansformado smados em servigo para veri Ser paireed oie, ~ Proobra, da Cemig. ‘mimero de transformadores em dezemabro de 1990, em ito/regido, de acordo com na qual 0s transformado- insilados, se urbana ov 1 felagdo a0 periodo de 1986 a wantidade de transformado- foi calculada a partir Je existente em dezembro o$ 0$ arquivos da antiga, Equipamentos de Distribui- soletando-seinformayoes te, data de fabricagio, As caracterstcas létricas ¢ constr: tivas dos transformadores aéteos utili: 2ados pela empresa estdo apresentadas na tabela 1. ‘Quanto is caracteristicas operativas, a NBR 5416 [3] prevé a operacio de transformadores com as sequintes car- ‘gas midximas admissiveis; — carga maxima programada: 180%; — carga maxima de emergéncia: 200%. Em fungio disso, 0 carregamento, dos transformadores nlo deve exceder ao indicado na tabela I, Analise dos dados operativos: Carregamento dos transformadores De acordo com dados obtidos do. Consee, foi montada a tabela II, que indica © percentual de transformadores apresentados referent-se a equipamentos ‘nstalados, em sua maioria, em dteas lurbanas, uma vez que os equipamentos instalados em redes rurais ainda no hhaviam sido cadastrados. ‘De uma forma geral, poe-seconside- rat que existe um grande mimero de transformadores trabalhando em condi- ses de carga superior Aquelas previstas tintendéncia Centro. Taos e-card ds em Setembro de 1992, em redes tirbanas e rurais. Verificow-se 0 seguinte: Nive de eurto-dreuito nas SEs de distbuigio Os niveis de eurto-circuito nas SEs de distribuigdo, indicados na referéncia [2], so na maioria inferiores a 10 kA. Em fungdo da extensdo dos cicuitos primarios, em especial no caso de redes ruras, eses valores, portamto, ilo cau sam maiores preceupagdes. Comentarios ‘Sobrecarga — Ema fungSe do elevado nivel de sobrecarga a que um bom indimero de transformadores est subme- tido atualmente na Cemig (13% traba~ Thando com mais de 150% da poténcia ‘nominal), lembramos o seguinte: 0 surgimento de pontos quentes nos ‘enrolamentos, com temperatura supe- rior a 140°C, faz com que haja a possi- bilidade de formasio de gases naisolacdo solida ¢ no liquido isolante, que repre- sentam risco_potencial para a integri: dade da rigidez dietetrica do transfor. mador, segundo a NBR S416; * extudos com transformadores monofi- sicos, conduzidos pelo Electric Power Research Institute ~ Epri [9], revelam uma queda acentuada na capacidade de suportar descargas atmos{éricas quando a temperatura do ponto mais ‘quente do enrolamento atinge 200°C. ‘Como medida de protegio para os ‘transformadores contra. sobrecarga_¢ curtos-circuitos na rede de BT, em {9} © Epri recomenda prover os transforma dores de disjuntores de baixa tensio instalados internamente a0 tanque dos transformadores. Em fungio do grande mimero de transformadores em sobrecarga ndo pro- mero de dias de trovoada por fano superior a 100, valor este compard- vel aos maiores indices do mundo veri ficados em algumas regides da Flérida (BUA), Africa do Sule Aus a ddo terminal do transformador, refor- sando a posicdo, a adotada pela Cemig, de instalar 0 pira-raios no tanque do transformador; impulsos atmostricon inldenes pela a Cemig bina tensio 10 dle pra-raios de ZnO, prefe- aa iargem de proteyso transformadores, ¢ em fungo da mai sonfiabilidade deste equipamento, Célculo da taxa de faiha ‘A taxa de falha foi calculada em nivel de regido/distrto, para as potén- cias de 10 € 25 kVA. monofisicos e 15 € 4S KVA trifdsicos, a partir do nimero de transformadores devolvidos queima- dos e da quantidade de transformadores instalados no periodo de 1986 a 1990. ‘Os demais valores foram obtides seguindo-se os critérios a seguir. Taxas de Falhas das demais poténcias =A partir dos dados obtidos para as Tab, Desergdo Fig. 3 — Regides com taxas de falhas de transtormadores trfasicos superores & méda quatro poténcias, assumiu-se a taxa falha para as demais poréncias por: laridade, conforme absixo: ansformador monofasico 5 KVA: igual ao 10 kVA monofésico; —transformadores monofésicos 1S KVA © 37,8 KVA! igual ao 25 & monotasico; — transformador trifésico de 304 igual ao 18 KVA tifisico: — transformadores trifasicos ‘TSRWA.a 225 AVA: igual ao 45 KVA\ — Considerando os dades acima, calculada, através da média por a taxa de falha para trans monofisicos, trifsicos, —urbanor nurais, por distrto, regio, su Caracteristicas elétricas © construtivas dos transformadores da Cemig Tenataos Teas 1S zaw | iW Pett vomanal WA) 5, 10,15, 2037.5 Tense pemara sora (W ver | 13857 15.30, 8, m2 Tensio secundaria sarwral (V) 2a 20 Tensio suporvel nominal ge Impiaso atmosterco i) = 1.2 50s % 1% ® Suporte pra wstalgdo de Se pitas no tanque ipo de neo Ewolndo ou envotverte Too Ge enrtameto secundina Entreacado ou no ‘carga com 40°C de temperatura ambente 2) Aponca ce wi co 0 20h coresponce a Uma peda do vida de 6.77 vezes mat do que a perda de vida normal Ov sea transtomador rbalnando permanentemente nestas condgbes de carga tora uma vida uti do 1.09 anos: |3) Exsaa condigbes 880 vaidas tanto para Vanslormadores monotasicos come Wranstormadores tnfasicos. abalhando com fenive 3 tases: (71) A ph 9 Ya RORWAL de 0 TRERT Sor Ga, cotrespendendo a ua ch Ul Go 7&2 aos, pre oWarstrmader 8 equiiorada 4) Os valores acima so 08 extabolecidos pola NBR S416 déncia © Cemig. Os valores estdo indi: «ado na tabela V. Andlise da taxa de taiha As figuras | a S mostram as regioew distrtos com taxas de falas. de trans: focmadores superiores a média da Cemig. De scordo com essas figuras ¢ a6 tabe- las IL € LV, verificamos 0 seguinte: ' cerea de 80% dos transformadores ti fasicos esto instalados em redes urbanas «, portanto, sujeitos a grandes variagdes de carga € curtossitcuitos nas redes secundirias; * existe um numero expressivo de trans: formadores tifdsicos (9.5% do total) #2 taxa de falha de transformadores monofisisos inferior a 1% em scissupe rintendéncias regionais, situando-se dentro dos padrdes internasionais; * ataxa de fatha de transformadores tri fasicos ¢ clevada (1.92%); 4 as maiores taxas de fathas encontram. ‘se nay superintendénciae Centro, da Mantiqueira e Oeste, que sto também, ‘pela ordem, aquelas que apresentam imaiores tanas de fathas para transfor- smadores trifasicos: # € importante notar que o mimero de transformadorestrifasicos que queimam, por ano ¢ superior a0 mimero de trans formadores monofasicos, em que Pee -a quantidade bem maior de transforma doves monofasicos. Portanid, devido ao fato da maioria dos transfotmadores uifasisos estarem fnwalados em redes utbanas, um grande piimieee de consumidoces¢atingido pela qucimas, 0 que contribui consideravel: mente para elevagio dos valores de DEC FEC, A tabela VI mostra a taxa de de outras empresas do Codi « Ce ‘de Distribuigio de Energia Eetrca ‘ex dados, podemos notar que a a empresa que apresenta melhor ta de falha, Pocem, quando « taxa de fatha de transformadores ‘nos com a taxa de faa da Elet que praticamente 40 tem transf tes instalados em areas urbanas, camos que esses valores sho semelhantes, Conciuise que ha estabelecerem-se stterios para. da protec e utilizagio dos 11 dores trifisicos, de modo a tana de falba dewes oquipament ‘em algumas regionais bastante Para os monofésicon, a tana de! tende a erescet rapidamente como. thecimento do sistema, pois a grande maioria destes transformadores. foi adquitida no periodo de 1986 a 1988, época do programa Cemig-Rural. Por- tanto, devem ser estudadas medidas para que essa taxa de falha seja redu- ‘ida, ou que, na pior das hipéteses, se mantenha dentro dos padres atuais. \Veriticagio das causas de {alhas de transformadores Para verificagdo das causas de falhas, foram utilizados dados de 197 transfor. madores queimados em servigo. Cem estes transformadores eram oriundos de regides/distritos que apresentavam imaiores axas de falhas de transformado- € 0s outros 97 provenientes de inves- tigagdes realizadas anteriormente de forma aleatéria. Os dados obtidos estto {ndicados na tabela VIL, ¢ sua observa- so nos permite veifiar 0 que serve. ar a presenga macica desses transformado- tes em areas de nivel cerdunico superior ‘4 média do Estado de Minas Gerais. © fato da sobrecarga aparccer em segundo lugar pode ser explicado pela clevada incidéncia de transformadores ‘monofisicos trabalhando com car acima de 150% de sua poténcia nomi: ‘nal, bem como pelas condides de inst Fig. 4 — Rogies com taxas de tainas de transtormadiows (urais syperiores & ma 8 Com Curiosamente, ocorreu uma redusio nos indices de falha por curto-ireuito, pois nesse caso, devido & maior extensio ddas redes secundairias, esperava-se um aumento pereentual desses casos. Nos transformadores.trffsicos, ‘medida que aumenta a poténcia, verifice, se reduclo no indice de falhas poe impuko atmosférico, mmento nas falas por aurto-circuito ¢ uma estabilizago, nos indices de falhas por sobrecarga, Iago da maioria desses J scsadoracets ts Custos resuttantes da Iransformadores Qu. POT Jopanora t80% ge sur poloncis nominal eS quelma de serem de consumidor excusivo, transtormadores {ean o djunor de bata tn. [ Sepehiondonen [Monotencos [votes [To slo do consumidor como. coms: ot: Nt 218 ‘Custos de recuperagao dos ‘protes4o contra curtos-cit Leste 240 as 320 | transformadores queimados ton Maniqueia 2a 66 7 ‘Considerando 0% valors) ‘Alem disso, ocarregamento Tae a 3 de tanas de falhas por supe desequilbrado entre as fases an a rintendéncia regional, contribui muito para o i possivel caleular 0 aumento de queimas em ae. 5 tae de recursos despendis sobrecarga. Tritt 73 65 anualmente pela Cemig ca) Verificamos que, para os ‘Comig 25.22 as a teforma de wansf transformadores monofisicos, tes de distribuigio, A medida que aumenta a Esse valor fot poténcia do transformador, existe uma tendéncia a0. aumento da queima por sobrecarga © uma redugo nas fathas por impulso atmosferico. Tal fato € explicado pelo aumento da concentragio de transformadores fem dreas urbanase, portanto, mais sujei- tos a variagdes de carga. Ao mesmo tempo, a instalacio cm areas urbanas teduz. a exposigio a0 impulso atmosfé- ico, devide & proterio fornecida pelas edificagies, indicagdes fornecidas pelo Consec, era previsivel devido ao grande mimero de lunidades operando com carga superior 2 150% da poténcia nominal A fi ‘© que pode ser ex pelo grande nimero de transformadores de baixa poténcia (18 ¢ 30 kVA) instala- ddos em redes rurais. Em seguida aparece o curto-circuito, que uma é caracterstica importante em Areas urbanas devido a redes secundi- ‘em concorrénckasrealizadas pela Os valores esto apresentados tabela VIII, de onde conclui-se: a despesa total da Cemig com rapdo de transformadores ¢ da de USS 1,23 milhio por ano; + ua ipotese de se obterem raxas de falhas de transformadores trifasicos equivalentes a dos transformadores monofasicos, isso significaria uma economia da ordem de US$ S10 mil or ano. © apenas tr8s superintendéncias (Con. tro, 30,78; Mantigueira, 14,3%: ¢ Ocste, 12%) respondem por cerea de 57¥edos custosdereforma -essassupe Hntendéncias 18m, no total, cerca de 40% dos transformadores. instalados na Cemig; # a Superintendéncia Centro responde por cerea de 30,7% dos custosdereforma @ tem somente cerca de 11% do total de transformadores da Cemig ‘entarwo, sa superintendéncia tem 24,59% dos transformadores dos tua empresa, Custos de substtuigao Para efeito do calcula do custo de substituigao dos transformadores quei maclos, considerou-se.em primeira lugar, que a inspecdo da rede para verificagao do defeito & feita por uma equine de apoio operacional, formada por duas pesows @H), © demanda em média dduay horas (2h) Alem disso, considerou-se também que a troea € feita por uma turma de manutengdo em rede desenergizada, composta de ts pesseas(3H).e demands, em media trés horas (3h) A partir desses dades, foi calvulado © valor do custo de substituicdo, de acordo vorma expressao a seguir 65> GHAINXCD + GHA INLET) onde Cs = custo de substituigao do transfor mador, em USS: CI = custo do homem-hora da equipe de apoio operacional (USS 30/Hh); CT custo do homer-hora da turma de linia morta (USS 15/Hh), Logo: Cy = (2x 2x30 ~ Gx3K15) USS 255 a Com bace nesse valor foi caleulado ‘custo de substituigao de transformado- res, concluindo-se quest Ceimig despende «cerca de USS 732 mil porano com a subs- tituigso de transformadores queimados. > Veriticamos, portanto, que 0 custo total com a queima de transformadores na Cemig € da ordem de USS 1.96 ‘milhao por ano, Analise da especiticacao dos transtormadores Com relacao a curto-cirenito Emrelacioa suportabilidadeao cute: irouito, os transformadares. da Cemip so especificados de acorde com 4 NBR 5356 [4], que estabeloce que oF transformadores deyem suportar os fe tes dinmicos de ures aplicagdes de corrente de curto-citcuito de 25 vezes a cofrente nominal durante meio segurdo, € 05 efeitos térmicos de uma corrente de ‘mesmo valor por dois segundos, quando censaiados conforme a NBR $380 [5] Na pratica. entretanto, os transfor: madres monofasicos podem ser subme_ tidos a curtos-circuitos da erdem de 4 vvezes a corremte nominal, uma vez que @ impedncia de curto-cireulio dk transformadores, estabelecida pele NBR S40 [6], € de 2,5%. Os transi adores trifésicos de 15 kV, no entant podem ser submetidos a curtos-cireuit da ordem de 28,7 veres a cort nominal. pois « impeddneia especifi Ede 3.5%. ANBR 5380, queestabeleceo met de enssio, nto determina se 0 curt ceulto deve ser realizado na alta ou baixa tensio, Entendemos que o en: deve ser realizado aplicando-se 1 na alta © curto-cireuitande-se a tensio. de forma a reproduzir as ci des reais de rede, eomforme ja em especificagdo tgenica (ET) da C Essa_posigio vem ag enconiro Ani C57.12.90 [7], que recomenda ‘o ensalo deve ser realizado, preter ‘mente,dlesta forma, pelo mesmo mot Em que pese 0 fato dos transfor dores da Cemig estarem especifi de acordo com 3s normas vigentes | necessirio estudar, em maior profus dade, aconveniéncia dese alterar, no nivel da ABNT, a esigéncia da rente de curlo-vircuito que os trans adores devem suportar ou a alt das impedancias desies, Com relagao a sobrecarea Os transformadores da Cemig adquiridos considerando os valores temperatura determinados.pelas $386 [4] e 5416 (3), tém limites de vaydo de temperatura para. func mento potéacia nominal conte abalxo: = oleo isolante: s0°C; —enrolamento: $5°C; — Ponto mais quente do enrolar 68°C. ‘Tab. IV — Quantidade de transformadores instalados em setembro de 1992 e nivel ceraunico ‘Superntenaoncre TWonotaices Tease Ta ge [toe ewaner Ue] Fal | Tow | Um | Avi [Tow | um | A Cana} 8208 vecea | Boe [815 BSE “Les ‘5079 35116 1180 19815, L 2088 ant 2068 27009 2908 roaie +1070 | oy [708 = 7777 | 6606 | 9706 Neritiase que existe uma grande tribute, enguanto que a norma diterenga na expestitiva de vida do ylso atmosterice C8713 20 [1] estabeleve este: transtormador operand a pina cargs “Os TORE detensdo uportive! como sendo de 30 kW Continuamente, "com as temperature nominal de impulso atmenterico, leno Com relacdo. 40s, transfor Indicadas acima, quando se comparam as nocmas NBR $416¢ Ansi C $7.91 [8 De acordo com a NBR $816, a expec transformador & tativa de vida de de6.8. 10 horas 047 A2anos, engua jus a Ansi CS? 9} preve uma esp iva de vida, pars tc Ss mesmas.conelicoes, 17.5 ¥ 108 horas formadores de 8s € operando sob de 20 ano» ou « cortado, para os enrolamentos de alta tensio dos transformadores adtguitides pela Cemig, estdo deacordo somos valo- Fes espeviticados na NBR $356 [4] ¢ 980 verificados conforme previsio na NBR $380 [5] E importante notar que a NBR $440 {61 nio preve valor de tensao suportavel nominal de impulso atmosferico para a bisa tensor de transformadores de dis 30 arranjo enticlagado do to secundaio por razbes cons- ‘Sendo que © arranjo usual no de niicleo envolvente € 0 de lo entrelacado, dois arranjos, por sua vez. ja diferengas significativas de ‘para surtos almosféricos tens, sendo que no secundi- jenttelacado soinduzidas tenses para a suportabilidade da isola- ‘camadas ou entre espiras do (9 primirio, conforme estus pelo Epri (9) te, © projeto de transfor~ madores monofisicos do maior forne- cedor da Cemig adoia o secundirio, entrelagado, ‘Medidas para reduco da taxade faiha © conforme ja vimox ieagdio das causas de falhas em transformadores’”. gy princi: eoapotaaascy rea (HY: © 10 (224%). Em fungio disso, a adosdo das medi- monofisicos, os tipos construtiy denominados de nucleo envolvente ¢ iiiclo envolsido sto aceitos pela Fisago teeniea da Cemig, sendo Aaspesto considerado como send Incite uma quiestao de preferencia fabricamte, nao estando a ele a venuma diferensa de desempenho impulso atmosferivo. Porém, a 10 em niicleo envolvido leva pref ddas deseritas a seguir tem a finalidade de redurir a taxa de fata de transforma: Translormadores See. Wonolaices | Tetésicos | Urbano | Rural Tota za] ams | 20 | 228] ame | Prot u “ost | 1.83 13 O57 0.80 Ssetonent ato nee : i inantemente ext Areas eT ae ai, sieoeudes ir ens ca <2 om Oa -sdes de redes ¢ niéio sendo contemplados 136 [079 |" "0.93 | pela protegdo contra descargas diretas 116 | 062 | 0.75 | oferecida pelas edificacdes.urbanas, 108 | 065 | 0.73 | caracterizandose, assim, como os equi Te6 {076} 1.08] pamentos de distibuicdo mais sujctos a falhas por sobretensdes de origem atmosférica Outro fator potenciatmente perigoso para esses transformadores consiste na ‘ritica, usual entre consumidoresrurais de alimentar cargas afastadas através de redes sccundirias no isoladas, cexpondo o transformador, dessa forma, 08 efeitos de sobretensdes por descat fas dirctas ou indugdes na baixa tensio, Instalagio adequada do. pdra-raios de média tensio — Tradicionalmente, 8 Cemig seguia a recomendagio da norma, Ansi €62.2 (12] adotando, para prote s80 de transformadores, © arranjo em ue 0 elemento fusivel ¢ instalado entre © pira-raios ¢ 0 transformador, no ficando assim submetido & corrente de ‘descarga do para-caios. A mesma norm: porém, admite a necessidade de variagdo esse arranjo:nos casos: em que as parce las de tensio desenvolvidas nas indutdin- sins dos. cabos de ligago forem signifi cativas Com relagio ao efeito dos cabos de ligagdo que submetem 0 transformador 2 wma tensto superior & tensio residual do pira-raios, a Cemig, desde 1988, vem instalando o pire-raios diretamente no inque dos transformadores monofisi ‘cos, conectado eletricamente & jusante do elo fusivel Nos transformadores de rede rut deve ser observado 0 critério da norma técnica de distribuigdo da Cemig ND-2.2 InstalagBes bisicas dle redes de dist ‘buigio aéreas rurais” ¢, para os trans- formadores de rede urbana, o estabe- lecido na ND-2.1 - “Instalagdes bisicas de edes de distribuiglo aéreas urbanas na qual esta recomendagio foi inclu em 1990. Para. uma corrente de descarga de 5 KA, com onda da forma 8/20 ps € luma indutincia tipica dos cabos igual 1,2 4H/m, a redugio obtida na tens:io aplicada ao transformador, no momento da descarga, ¢ de aproximadamente 0,6 kV/m. ‘A desvantagem cvidente dessa configu> ragio é.0 fato do elo fusivel fcar subme- tido & corrente de surto, exigindo um acompanhamento-operativo criterioso des- sas instalagdes para verifcagio da coor. ‘denagao, uma vez que no existem garantias ‘com relagdo a0 comportamento dos clos fusiveis sob correntesclevadas ¢ com altas taxas de crescimento. Entretanto, nesses teks anos de operasio desse arranjo, ko foi verificado crescimento nas taxas de rompimento de elos em relagio 40s valo- tes. tradicionalmente observados. Adicionam-se a esse fato as vanta sgens de que o rompimento do elo poder previnir a ruptura da porcetana do para- raios ¢ ainda garantir a seletividade no «aso de falha dese equipamento, ‘Aas margens de proteso, associadas ‘com as tenses suportiveis de impulso do transformador para ondas cortada e plena, superam o valor minimo normali- zado de 20% (Ansi C62.2) para 0 caso de instalagto de para-raios em cruzeta conectado a0 transformador por cerca de 1,$ m de cabo. A despeito disso, a climinago dos cabos de ligaglo com a instalagdo do pira-raios no tanque con- tribuiria para aumentar um pouco mais fa margem de proteyio do transforma: dor para impulso pleno, considerando Fig. 5 — Regites com taxas de fathas de transtormadores urbane superoves @ mada a Comig uma descarga com frente de onda nor- tmalizada ¢ taxa de crescimento de 0.8 KA/ps (ver tabela 1X). © pequeno ganho percentual abtido nna margem de protesdo pode, em pri- mera andlise, alo justificar a medida proposta. £ oportano mencionar, entre tanto, que embora uma corrente de descarga de 5 KA + 8/20 gs tenha sido considerada representaiva da atvidade atmosférca para dimensionamento da Drotegio contra descargas, centros de pesquisa em partes diferentes do mundo obtiveram tegistros de intensdades ¢ taxas de crescimento. muito superiores aos valores usados nos ensaios normali- nidos. Um programa de pesquisa semethante cst sendo desenvolvido pela Cemig, voltado para a realidade meteo- rolopica do Estado de Minas Gerais, podendo tevelar condigdes mais adver- 5 que as historicamente aceitas. [Nota da Redoglo: veja matéria & pig. 18 desta edicto,} Coma parte deste programa, «Cet implantou uma estacdo de pesquisa de descargas atmosférias onde obteve, no pertodo de 1985 a 1990, 0 registro de 24 descarga [13] com intensidade média de 30 KA. A taxa de crescimento foi determinada para 14 dessas descargas, entre as quais nove apresentaram cres- simento maior que $ kA/as. Mantendo inalterados. 0s outros. pardimetros, 0 acréscimo de tensdo devide aos cabos passaria a ser de 6 kV/m, conferinds maior dimensio aos efeitos provocados pelos cabos de ligagio © resultando es ganhos maiores com a climinagio dest | (ver tabela. 1X). (Usilizacdo de mira-ruios de baiyp ter go — Trabalhos conduridos pelo Epa TH] odicam que existe um grande indice de falhas em transformadores mono‘ ‘cos devido a descargas atmosf incidentes pela baixa tensio, ‘Segundo outros autores [14], transformadores monofésicos que devido a descargas atmosférieas, de 0% so oconéncias. devidas saugt ietdences pela baina senso. Fim que pese @ suportabilidade impulso atmosférico ser. superior ansformadores de enrolamento agado, q.unisa ppoigsto efetiva 9 transformadores [9] contra ese ‘blema ¢ au baisa ignsto, Tonsiderando o fato de que dos transformadores monofésicos instalados em dreas cujo nivel & superior & média do Estado de| Gerais, a utilizagdo desse tipo de; glo serd bastante benéfiea na desses transformadores, coaf demonstrado na referéncia [15]. Ostransformadorestriflsicos, ‘a suas caracteristicas construts esto sujeitos a ese tipo de sobretensto [14], Desde 1990 foram incor Tal, vI— Taxas de falhas de transtormadores de distribulgso jadas A norma ténica de Qim empresas 60 Cod! poke ie Sit —— diseibudo urban as ste La onentagdes para utilizagdo dese Coetba id para-raios. ces paeneerme PS = ‘medidas que aumentem as. ee Se. imargens de proteydo entre as. eee. cad tensdes a que o equipamento & eae 22 Seonireene oe ss dade poderd contribuir para Escoisa 5.50 ee ‘oe cen 7.60 oa = i iz de tensio suportavel de impulso atmosté- ‘igo certamente aumentariaessas mares mas, ainda que essa melila fosse esono- ‘micamente vidvel, ni seria tecnicamente interessante, uma ver que a suportabil dade aimpulsos do isolamento da prope rede j limita a sobretensdes em trinsito, ‘determinando a tensio suportivel de caractersticas promissoras de limitagio de impultos na frente de onda baixas tenses residuals de descarga, dentre outras {epoca de realizagio do tra batho aqui apresentado, a Cemig no Protecio contra sobrecarga Come proterie contra fmagsm térmica ov de transfo autoprotesidos. Disjuntores a imagem térmica Dever ser wilizados para transform res jcexstentes no sistema de dist Em funcio do seu cust, deve se extudo de viabiidade téenioo-< de mancira a determinar-se para poténcias a ulizagto desse equip economicamente vidvel ‘Sua utilizacko permitria a ot Tatascos Sates TRA ‘a5 HVA Total ‘Sobrecaraa 743 co 453 Impuiso 2 5 26 Guno-creute 265 353 ai Tota 100.0 1000 100.0 do wo da poténcia do transformattor, pois o sistema permite a compensay30 {térmica devido as diferencas de cartega- ‘mento das fases, 0 que, com o disjuntor decaixa moldada, nao é possivel. Um equipamento desse tipo encontra- se em fase final de avaliagio pelo Depar- tamento de Engenharia de Redes de Distribuigdo da Cemig. Transformadores com disjuntores Imternos (auroprotegidos) — Neste caso, © disjuntor trabalha imerso em leo iso- lante e, portanto, na mesma temperatura deste, oque oleva.a respon a variages de carga de forma mais precisa do que 0 disjuntor instaledo externamente 20 tan- que ‘Oajuste dacurva de cargadodisjuntor deve levar em consideragito as limitardes ‘érmicas dos enrolamentos, Para transformadores existentes, deve ser feito um estude téerico da instalacdo esses disjuntores, quando da reforma do tansformador. Nesse caso, devem também ser instalados fusiveis que coordenem com 0 fomando ¢ equipamento um transforma: dor autoprotegido, Em 1989, a Cemig iniciou 0 desenvol- vimento de transformadores autoprote- idosem parceria com um a Toshiba, tendo ‘adquirido, naquela época, 18 unidades, Em 1993, foram adquiridos 300 trans. formadores trifisicos ¢, a partir de 1994, pelo menos SO dos transformadores tri- fisicos adquiridos devem utilizar esse projeto. Prevé-se ainda que, a partir de 1996, 100% dos transformadores novos 0 utilieardo, Proteyao conira curto-cireuito ‘A maioriadoscurtos-citcuites queate- am transformadores de distribuicao ‘ocorrem nas redes secundrias, em funga0, de arborizagéo, de atos de vandalismo ¢ deintempéries. Neste caso, entendemos serem impor- lantes o isolamento da rede secundaria & ‘uso de disjuntores de baixa tensa. Isolamento da rede secundiria — O isolamento da rede secundiria, com a utilizagdo de cabos multiples ou cobertu- ray fsolamtes (redes existentes que no necessitem de eformaa curto prazo),vria climinar a maioria das causas das ocorren- cias de curto-cicuito no secundioe, em consequéncia, os transformadores. no stariam mais sujeitos a sobrecorrentes devido asses fatores, (Ouso de coberturas isolantes na Cemig iniciou-se em 1985/86 € 0 de cabos isola- dos, em 1983 (projeto Governador Vala dares). A partir de 1994, a orientate da Diretoria de Distribuito ¢ intensiicar @ uso de redes isoladas, pretendendo-se, medio prazo, minimizar © uso do cabo Anu. Disjuntores de bai tensiio — A wil zaghodedisjuntores de baixa tens, de prover protegdo contra sobrecargas, permite a protecio contra sobr de cutorciteuito, Nesse ato, disjuntores a sorem a lizados sto os dos transformadores protesidos, © devem ser instalados. internamente ao tanque do transformador, Esa aplicagio, na reforma de 1 formadores queimados em opera, Aepende de estudosaserem realizados pe Departamento de Engenharia de R de Distribuigao da Cemig. Outros aspecos Um fator que merece destaque & sevesidade de equilrar de formats 2 carga nos ransformatlores, pois forme foi constatado nos levantament realizados através do Consec, hi rand: mimcto de tansformadores 6 carga desequilbrada. J4 0 desequl nite as Fases leva, em alguns «2505, surgimento de sobrecarga em uma fases, mesmo estando 0 transfo om potencia abso da nominal Outro fator de destaque # a dade do acompanhamento ssiematen carregamento dos transformadores, modo a nio permitir 0 sursimerto sobrecargas como a indicadas pelo Co se. Comestgacompanhamento,& ps © remanejamento de transformadores balanceamento de carges entre asf cvitanlo-seas conciyoes descitas, Um acompanhamento sistema taxa de faa deve ser realizado de for 4 detectar possives anormalidades desempenho dos transformadore, como identificar suas principas « de falhas, A implaniagdo de um progr computacional fard com que sea 2 identticagio dos principals prob due afetam o desempeniho dos madores de distibuigio. Para p ‘ste acompanhamento, 0 Dep de Engenharia de Redes de Distr da Cemig desenvolveu0 Gesrafo~ de Gerenciamento de Tansform Qucimados, que Ji ex impla Superintendéncia “Centro desde de 1993 e deverd ser estendid as d ‘Superintendéncias Regionais. Conclusées e recomendacées Do exposto, concise que a ta fatha de tansformadores da Ceri principalmente em nivel de Brasil. ‘Tab. Vill — Custos de roforma e substituicso de transtormadores aéreos mere de varalomadores etait | Cuso de ema Cao e waa) —Chstaaa Superntendinci = uss) cuss) } Cane a we area Treo Tee 17 0 ‘aeeee 800 ania 70 ro "7e081 102685 Nee 3 26 vat st Oeste 8 Ww 147964 95410 Sa 181 vee rasr35 74258 201000 Tring. 182 195, 140842, 09895 [esr Semi ase 1687 as0188 eas a Denire as empresas participantes do Codi, que sio aquelas que apresentam ‘menores indices de falha no Brasil, a taxa de fatha da Cemig a metho. Paraos ransformadores monofisicos, ‘ataxa de falha da Cemig de 0.7% ao ano ode ser considerada excelente, mesmo ‘em nivel internacional. E importante veri- ficar que existe uma alta concentragio de ‘ransformadores monofisicos instalados ‘em redes rurais em areas de elevado nivel cerdunico. A tinica restrigdo flew com a Superintendéncia Centro, onde a taxa de fahas ¢ superior a2% a0 ano, ‘Ja taxa defalha detransformadorestri- {isieos pode ser considerada cevada (1.928% 20 ano}, indicando a necessidade de um tra ‘batho no sentido de reduzr esse valor. Especial atengio deve ser dada ao car- ‘egamento como qual os transformadores ‘Tab. IX — Instalagto do pira-rios - Margens de protecdio ‘sto trabalhando, pois a operagio de 150% da poténcia nominal, além potenciatmente perigosa, leva a uma ‘ko acentuada da ida iti do equip Deacordo com os dados apresentad ‘ecomendam:s as epuintes medidas: Tonio reial maxima TR 00 (eve esta) oe Conn Conrece Corrente sormatzada 3 soemaizada inslagho it = 50-8 age. iat 5098 ww | aw | ew | aw | ew Péreaian alasngo do nee ase sso | ae | m0, 700 Parana fxodo v0 ee so | eo | oxo 1) Grau de proiecio para onda pleno (MP2) detinido pela Ans! C62 2 [9] 2)7R- tensée residual a adopio: de valores de tenso ‘nominal de impulso atmosté. af a instalagdo de disjuntores em transformadoresreformadon; a conveniéncia de alterar os de cortente de curto-itcuito para 9 transtormadores, ou aimpedin- 0 femancjamento de want. esem funsio do carregamento; * acompantar 0 carregamento dos trans: formadores de modo a evitar 0 desequill: brio de carga entre as fases. ‘Sistemas de gerenciamentode tansformadores * intensficar a implantagio do Sistema ‘de Controle da Rede Secundaria (Consex) «¢ manter os dados sempre atualizados, de forma a obter um instrumento util de _gerenciamento de carga: * implantar 0 Sistema de Gerenciamento {de Transformadores Queimados (Getrafo), ‘som o objetivo deacompanhar a evolu ‘da taxa ee falha na Cemig: * claborar programa computacional, bbaseado na NBR S486, como forma de acompanhar e limitar 0 carregamento de transformadores. Reterencins I] Cama, Retains 36 Cosromatn irereas Oks 3006 9a 19) ABNT, NBR 54167198) Antec ao carer fom tardormacsres ce patie © Proce (e)ABNT NOR saserae: Faneomacr oe Patino Especteardo (6) ABNT NBA S380 Fanetmer do Sropeae lr oorrorcetengo oareuten and power vansionrers, 180 iwiken C379" Gude. for leasing moretalolimmersed overhead and Seenepatioves 1* S00 1990 [i] Anat “G57 12.20. Requraments for ‘danbuton vansomers {S700 wats are below SOOM and arr [12] Ans 6822 Gude toe te appicaton of chou sage arasies fr atereirg (9) fvagp RU Ome. JH; Crecgia, LCL Erenswon AJ. Gdombun Ha. Apoles ginng. research in an nter ropes! mreweanas ares Come [19] Reston J" Dsrtuton gtomatqvoimert — How ib tuy te test Saratonner T3D fecroiogy ee 19] Garg Patio oe ovens eeunaios rages corer Cora ere Shee Races HOPED IOST Tbaiioapresata ro Bi Send Sarniro Naciona! de Ostroucio ce Enorga Elica —oxtubro e 194 Rote PE

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