Você está na página 1de 19

TERMOGRAFIA

DE
EDIFICAÇÃO –
Edifício XXXXX
27 de julho de 2017
CARACTERIZAÇÃO DE
Levantamento e análise de imagens térmicas para DESEMPENHO
identificação do desempenho térmico global de
edificação e pontos a serem otimizado para TÉRMICO DO
atendimento da NBR 15.575, bem como
aprimoramento de materiais e princípios CONJUNTO DE
construtivos.
COMPONENTES DE
EDIFICAÇÃO

Ass. Resp. Técnico Página 1 de 19



Sumário
Sumário 2
1 OBJETIVO 3
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E OBRA 4
3 DATA-BASE DA AVALIAÇÃO 4
4 ACOMPANHAMENTO 4
5 HABILITAÇÃO 4
6 FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA DA TERMOGRAFIA 5
7 METODOLOGIA DE TRABALHO 5
8 PONTOS AVALIADOS E CONSIDERAÇÕES 7
8.1 Fachada Externa – Face Oeste 8
9 Considerações Finais e Cronograma de Adequações 15
10 Responsabilidades 15
ANEXO A –Proficiência Profissional 16
ANEXO B –Certidão de Pessoa Jurídica 17
ANEXO C –Certidão de Pessoa Física 18
ANEXO D –ART do Serviço 19



Ass. Resp. Técnico Página 2 de 19



1 OBJETIVO

O presente documento registra o levantamento e análise de imagens térmicas, com uso de equipamento
termógrafo, objetivando a identificação de desvios de isolamento não visíveis pela visão humana.
Através de imagens de espectro infravermelho, verifica-se a temperatura de peças e sistemas e com
conhecimento do equipamento e processos possibilita-se avaliar anomalias de forma prematura antes
que a mesma se transforme em manutenção corretiva e consequentemente em insatisfação do cliente.

Ass. Resp. Técnico Página 3 de 19



2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E OBRA

Razão Social XXXXXX Empreendimentos e Construções Ltda.


Endereço Rua XXXXX
Bairro Anita Garibaldi
Município Joinville
Estado Santa Catarina
CEP 89202-050
CNPJ XXXXXXXXXXX

OBRA Edifício XXXXXXX


Endereço XXXXXXXX
Bairro América
Município Joinville
Estado Santa Catarina

3 DATA-BASE DA AVALIAÇÃO
A avaliação teve como data base 07 de julho de 2017.

4 ACOMPANHAMENTO
Responsável: Rodrigo Noguerol Correa
Qualificação: Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho
Registro CREA:SC 45.141-0

5 HABILITAÇÃO
O presente trabalho elaborado pelo empresa Noguerol Engenharia Ltda, devidamente registrada para
execução da atividade na JUCESC Joinville sob CNPJ 13.354.216/0001-05 com responsável técnico o
profissional habilitado Eng. Rodrigo Noguerol Correa, Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho,
com Registro no CREA SC n° 045.141-0.

Ass. Resp. Técnico Página 4 de 19



6 FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA DA TERMOGRAFIA

O sistema visual do ser humano, conforme Figura 1, visualiza uma pequena faixa de ondas, porém
existem diversas frequências existentes de frequência não visíveis existentes em um objeto.

Com o uso de um equipamento que consiga captar outra faixa do espectro, no caso da termografia,
ondas térmicas, também conhecidas como ultra violeta ou infra vermelho podem ser visualizados
demonstrando falhas no local da inspeção retratadas pelo aquecimento. Quando se conhece o padrão de
aquecimento do processo, material ou produto, pode-se avaliar seu desempenho tomando-se ações.

Figura 1- Espectro Ultra Violeta

7 METODOLOGIA DE TRABALHO

Utilizou-se equipamento de termografia, Figura 2:

Fabricante: Flir
Modelo: i3
Emissividade: Ajustada no relatório para os materiais mensurados
Sensibilidade Térmica < 0,1ºC

Figura 2 – Equipamento Utilizad

Ass. Resp. Técnico Página 5 de 19



Os registros feitos são apontados por equipamento e local, com comentários necessários, conforme exemplo
abaixo na Figura 3:

Imagem Térmica Imagem Visível


°C
150

140

130

120

110
E01
100

90

80

70

60

50

40

Considerações de Análise
Comentários sobre a condição registrada com a necessidade ou não de melhorias.

Figura 3 – Quadro Modelo de Visualização e Análise

Avaliam-se as imagens térmicas para identificação do desempenho global da edificação. Como premissa
técnica deste estudo térmico, definiu-se o ensaio ocorrendo na face oeste da edificação no período
compreendido entre 15:00 e 16:00h pois esta é a condição de insolação mais severa em termos de ângulo de
irradiação e carga térmica. Assim, se uma unidade exposta nestas condições for aprovada nas condições
ambientais mais severas, as demais encontram-se com conforto térmico superior.

Ass. Resp. Técnico Página 6 de 19



8 PONTOS AVALIADOS E CONSIDERAÇÕES

Neste item, estão os equipamentos da empresa que estão no escopo de análise, Figura 4.


Figura 4 – Edifício XXXXXX

Ass. Resp. Técnico Página 7 de 19



8.1 Fachada Externa – Face Oeste

Imagem Térmica Imagem Visível


Pastilha Clara

Grafiatto
Camurça

Janelas Alumínio
com Persiana


















Vista externa aberta


Considerações de Análise
Foram avaliadas imagens da face oeste com revestimento em pastilha cerâmica e pintura, em diagonal
enquadrando-se em diagonal a face frontal e lateral direita da edificação
Observa-se que a face onde há pintura com grafiatto na cor bege a mesma encontram-se em torno de 32°C e
na área da persiana fechada na cor branca a mesma encontra-se à 20°C. Note-se que a estrutura onde há
estrutura de concreto há pequena redução na absoção de calor e que a área de janelas na cor branca tem
redução significativa do calor, incluindo a pastilhada na cor clara (em torno de 27,5°C. Desta forma, a escolha
da cor clara, pastilhas clara e persiana branca foram eficientes, proporcionando em torno de 5°C de redução
de temperatura nestas áreas externas.

Ass. Resp. Técnico Página 8 de 19



Imagem Térmica Imagem Visível

Janelas Alumínio
com Persiana -
Vista interna































Vista externa em torno da esquadria






Ass. Resp. Técnico Página 9 de 19









































Vista interna da esquadria












Ass. Resp. Técnico Página 10 de 19











Vista interna da parede insolarada na sacada








Ass. Resp. Técnico Página 11 de 19




Vista parede interna sem insolação
passando pelo vidro.


Ass. Resp. Técnico Página 12 de 19





Janela com medição interna com persiana
fechada






Ass. Resp. Técnico Página 13 de 19





Considerações de Análise
Foram avaliadas imagens da janela de quarto da face oeste, pode-se constatar que:
Na primeira figura a parede internamente estava com temperatura em torno de faixa de 31°C por fora da
parede 27,8°C no vidro.
Por dentro pode-se verificar na figura seguinte 24,3°C no vidro, ou seja a esquadria na parte do vidro
absorveu 3,5°C. Na figura 3 pode-se evidenciar que o vidro mantém a condição de fltro não passando toda
carga solar mesmo com insolação direta e fechando-se a persiana, chegamos na temperatura interna da
mesma em 22,9°C, com temperaturas do imóvel numa parede estabilizada sem insolação direta demonstrada
de 22,9°C.

Na quarta figura podemos notar internamente que a temperatura nos tijolos está 24,2°C, que externamente
estava 32ºC.

Desta forma poder-se constatar:
• Redução no vidro de 27,8°C para 24,3°C ou seja - 3,5°C . Aprox. 10% de isolamente térmico do vidro;
• Redução no vidro de 32,0°C para 24,2°C ou seja - 7,8°C. Aprox. 24,4% de isolamente térmico do
conjunto da parede;
• Redução com a adoção da persiana de 32,0°C para 22,9°C ou seja - 9,1°C. Aprox. 28,4% de
isolamente térmico do conjunto total da unidade;

Note-se que a NBR 15.575 que preconiza 3°C de redução e que a temperatura interna é considerada
temperatura de conforto térmico em projetos de condicionamento de ar estando a unidade com excelente
conforme, não necessitando nestas condições de temperatura externa (próxima dos 32,0°C não necessita uso
de condicionadores de ar.


Ass. Resp. Técnico Página 14 de 19



9 Considerações Finais e Cronograma de Adequações

A unidade avaliada de face oeste foi avaliada na condição mais severa, face oeste, sol da tarde,
horário de maior insolação e após período de exposição considerável para proporcionar condições de
ensaio estabilizadas. Pode-se atestar a eficiência das esquadrias, vidros, conjunto de
vedação/revestimento/pintura com excelente desempenho térmico acima das condições estabelecidas
pela NBR 15.575. As condições podem sofrer alterações, porém pecou-se por excesso e representa uma
amostra de caráter conservador e representativa como critério de ensaio.

10 Responsabilidades
As evidências verificadas e acompanhamento das condições de segurança e manutenção preditiva estão
sob a responsabilidade dos profissionais da área de Engenharia Mecânica e de Segurança e do Trabalho
abaixo identificados.





_____________________________________________
Noguerol Engenharia Ltda
CNPJ 13.354.216/0001-05

















Ass. Resp. Técnico Página 15 de 19



ANEXO A –Proficiência Profissional

Eng. Rodrigo Noguerol Correa



Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho. Dezembro/2012. SOCIESC.
Mestrado em Engenharia de Processos. Agosto/2009. UNIVILLE.
Pós-Graduação em Consultoria Empresarial. Julho/2002. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Pós-Graduação em Inovação Tecnológica e Qualidade. Julho/1999. UNIVILLE / TECPAR.
Curso Superior em Engenharia Mecânica Plena. Agosto/1997. Faculdade de Engenharia de Joinville - FEJ /
SC.


Ass. Resp. Técnico Página 16 de 19



ANEXO B –Certidão de Pessoa Jurídica

Noguerol Engenharia

Empresa de engenharia regularmente registrada no CREA-SC para as atividades desempenhadas.


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina

CERTIDÃO DE PESSOA JURÍDICA

Razão Social: NOGUEROL ENGENHARIA LTDA Aprovado em: 10/08/2011


CNPJ: 13.354.216/0001-05
Registro: 107559-5
Endereço: RUA DOUTOR JOAO COLIN 1285 SALA 03 AMERICA
89204-001 JOINVILLE SC
Capital social atual: R$ 10.000,00 - DEZ MIL REAIS

Objetivos Sociais:
SERVICOS DE ENGENHARIA E INSPECAO TECNICA;CONSULTORIA EM REENGENHARIA;
TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E GERENCIAL.
*************
REGISTRO APROVADO PARA AS ATIVIDADES DE: SERVICOS DE ENGENHARIA E INS-
PECAO TECNICA NAS AREAS MECANICA E SEGURANCA DO TRABALHO, CONSULTORIA
EM REENGENHARIA TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E GEREN-
CIAL.

Responsáveis Técnicos:
Nome: RODRIGO NOGUEROL CORREA
Responsabilidade Técnica aprovada em 10/08/2011
Registro: SC S1 045141-0 Expedido pelo CREA-SC
RNP: 2503324304
Título:ENGENHEIRO MECANICO
ENGENHEIRO DE SEGURANCA DO TRABALHO
Atribuições do Profissional:ARTIGO 12 DA RESOLUCAO 218/73 DO CONFEA.ARTIGO 4 DA RESOLUCAO 359/91
DO CONFEA.

Certificamos que a pessoa jurídica, acima citada, encontra-se, registrada neste Conselho, nos termos da Lei Federal nº
5.194, de 24 de dezembro de 1966. Certificamos, ainda, face ao estabelecido nos artigos 68 e 69 da referida Lei, que a
pessoa jurídia mencionada, bem como seus encarregados técnicos, não se encontram em débito com o CREA-SC.
Certificamos, mais, que esta certidão não concede a firma o direito de executar quaisquer serviços técnicos sem a
participação real, direta e efetiva dos encarregados técnicos acima citados, dentro das respectivas atribuições.
A certidão perderá a validade caso ocorra qualquer modificação posterior dos elementos cadastrais nela contidos.

Emitida às 12:49:12 do dia 04/04/2017 válida até 31/03/2018 .


Código de controle de certidão: 4H2B-C34F-3858-DH01

A autenticidade desta certidão poderá ser confirmada no site do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa
Catarina - CREA-SC (www.crea-sc.org.br)
Aprovada pela Instrução Normativa 005/01 de 13/07/2001.

CREA-SC
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina
Rodovia Admar Gonzaga, 2125 - Itacorubi - Fone: (0xx48) 3331-2000 - Fax: (0xx48) 3331-2005
Caixa Postal 125 - CEP 88034-001 Site: www.crea-sc.org.br E-Mail: crea-sc@crea-sc.org.br

Ass. Resp. Técnico Página 17 de 19



ANEXO C –Certidão de Pessoa Física

Rodrigo Noguerol Correa

Profissional com mestrado em processos de fabricação, formação em engenharia mecânica, regularmente


registrado no CREA-SC para as atividades desempenhadas.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina

CERTIDÃO DE PESSOA FÍSICA

Nome: RODRIGO NOGUEROL CORREA Aprovado em: 28/07/1997


CPF: 821.544.229-34
Registro: SC S1 045141-0 Expedido pelo CREA-SC
Registro Nacional: 2503324304
Endereço: RUA DOUTOR JOAO COLIN 1285 AMERICA
89204-001 JOINVILLE SC

Títulos
Título: ENGENHEIRO MECANICO
Escola: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Data: 09/08/1997
Título: ENGENHEIRO DE SEGURANCA DO TRABALHO
Escola: INSTITUTO SUPERIOR TUPY
Data: 21/01/2013
Atribuições profissionais: ARTIGO 12 DA RESOLUCAO 218/73 DO CONFEA.ARTIGO 4 DA RESOLUCAO
359/91 DO CONFEA.
Certificamos que o(a) profissional, acima citado(a), encontra-se devidamente registrado(a) junto a este Conselho
Regional, nos termos da Lei Federal nº 5.19 4, de 24 de dezembro de 1966. Certificamos, ainda, que até esta data não
constam pendências em seu nome relativas a taxas e emolumentos administrados por este CREA.
A certidão perderá a validade, caso ocorra qualquer modificação posterior dos elementos cadastrais nela contidos.

Emitida às 12:48:37 do dia 04/04/2017 válida até 31/03/2018 .


Código de controle de certidão: AHA9-F2ED-BD55-BHB3

A autenticidade desta certidão poderá ser confirmada no site do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa
Catarina - CREA-SC (www.crea-sc.org.br).
Aprovada pela Instrução Normativa 005/01 de 13/07/2001.

CREA-SC
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina
Rodovia Admar Gonzaga, 2125 - Itacorubi - Fone: (0xx48) 3331-2000 - Fax: (0xx48) 3331-2005
Caixa Postal 125 - CEP 88034-001 Site: www.crea-sc.org.br E-Mail: crea-sc@crea-sc.org.br

Ass. Resp. Técnico Página 18 de 19



ANEXO D –ART do Serviço

Documento legal para atividade técnica conforme previsto na Lei Federal 5194/1966 e Resolução 1025/1999
CONFEA.

Ass. Resp. Técnico Página 19 de 19

Você também pode gostar