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TÓRIO

FORTALEZA
2014

 
SUMÁRIO

PRÁTICA 0 .......................................................................................................... 03

PRÁTICA 1 .......................................................................................................... 04

PRÁTICA 2 .......................................................................................................... 12

PRÁTICA 3 .......................................................................................................... 17

PRÁTICA 4 .......................................................................................................... 21

PRÁTICA 5 .......................................................................................................... 24

PRÁTICA 6 .......................................................................................................... 30

PRÁTICA 7 .......................................................................................................... 39

PRÁTICA 8 .......................................................................................................... 47

PRÁTICA 9 .......................................................................................................... 52

 
Prática 00 – Normas de Utilização do Laboratório

Objetivo
- Conhecer as normas de utilização do laboratório.

Normas de Utilização do Laboratório

 Equipamento de proteção individual (EPI) mínimo necessário:


- Calça comprida (de preferência jeans);
- Calçado fechado (sapato ou tênis, por exemplo. De maneira que o pé fique
totalmente protegido);

Obs.: evite usar adornos metálicos nas mãos ou pulsos. De modo a evitar choques
elétricos devido a contatos acidentais em partes vivas dos circuitos das
práticas.Caso exista algum empecilho físico como gesso ou pinos metálicos (nos
membros superiores/inferiores), por exemplo, o aluno deverá comunicar ao
professor de laboratório para saber se pode ou não ser dispensado das aulas
práticas.

 Todo tipo de distração (susto, grito, contato físico como um empurrão, por exemplo)
não será tolerado. Caso isso ocorra, o aluno ou grupo de alunos que cometeram tal
atitude serão impreterivelmente obrigados a se retirar.

 Atrasos com mais de 10 minutos ou superiores ao tempo estipulado pelo professor de


laboratório, em acordo prévio com os próprios alunos, também não serão tolerados. É
proibida a entrada dos alunos retardatários na aula prática. Caso exista a comprovação
documentada do motivo do atraso o aluno poderá participar da aula.

 Não serão permitidas aulas práticas sem a presença do professor de laboratório ou


monitor da cadeira. E não será permitido o uso do laboratório (ou equipamentos do
mesmo) sem a autorização do professor ou técnico de laboratório.

 Antes de ligar qualquer circuito o professor, ou monitor presente deverão ser


chamados para analisar se a montagem do circuito está correta. Caso a verificação do
professor ou monitor presente não seja solicitada, e ocorra algum incidente indesejável
durante a energização do circuito, o aluno receberá uma advertência de acordo com o
responsável presente (professor ou monitor).

 
Prática 01 – Introdução ao uso do Laboratório

Objetivo
- Conhecer as bancadas, painéis, alguns componentes elétricos e aparelhos de medição;
- Familiarização com a elaboração e medição de circuitos elétricos.

Bancadas do Laboratório
 O laboratório, atualmente, possui quatro bancadas;
 Cada bancada possui uma tomada monofásica, uma saída trifásica 191Vca de linha e
uma saída trifásica de 380Vca de linha;
 A saída trifásica de 191Vca é alimentada por um transformador trifásico que é ligado
através de um disjuntor trifásico no seu primário;
 A saída trifásica de 380Vca é alimentada diretamente pela concessionária local
(COELCE). E suas fases podem ser utilizadas individualmente através do acionamento
de disjuntores monofásicos.
 Cada bancada comporta no máximo dois painéis de montagem;
 E cada bancada deve ser destinada para, no máximo, quatro alunos.

OBS:
- Sempre ler as práticas, tanto os procedimentos laboratoriais quanto os
questionários, antes das aulas de laboratório;
- Qualquer dúvida com relação aos procedimentos laboratoriais e os questionários
podem e devem ser tirados com o professor ou monitor presente.

Procedimentos laboratoriais.
1.1- Utilizando um multímetro, ou alicate volt-amperímetro, meça a tensão nos bornes
da saída trifásica de 380Vca (Figura 1.1) e preencha a Tabela 1.1.

 
Figura 1.1

Tabela 1.1
Tensão (V)
Neutro-FaseA
Neutro-FaseB
Neutro-FaseC
FaseA-FaseB
FaseA-FaseC
FaseB-FaseC

1.2- Energize o transformador do painel A (Figura 1.2) e meça a tensão nos bornes do
seu secundário utilizando o voltímetro do painel A. Meça, também, a tensão no primário
desse mesmo transformador utilizando um voltímetro do painel e preencha a Tabela
1.2. Obs.: Bp – bobina do enrolamento primário, Bs – bobina do enrolamento
secundário.

 
Figura 1.2

Tabela 1.2
Tensão (V)
Primário
Secundário

1.3- Desconecte o transformador do painel A e, utilizando o multímetro ou alicate volt-


amperímetro, faça o teste de continuidade entre os terminais dos enrolamentos primário
e secundário e entre dois terminais (um do primário e outro do secundário do
transformador). Anote os resultados.

Resultados:

1.4- Escolha uma lâmpada qualquer (60W, 100W, 150W ou 200W), monte o circuito da
Figura 1.3 e meça a corrente utilizando tanto o alicate volt-amperímetro quanto o
amperímetro do painel A. Preencha a Tabela 1.3.

Informe alâmpadaescolhida: .

 
Figura 1.3

Tabela 1.3
Corrente (A)
Alicate Volt-amperímetro
Amperímetro do painel A

1.5- Escolha três lâmpadas quaisquer (60W, 100W, 150W ou 200W) e monte,
seqüencialmente, os circuitos das Figuras1.4, 1.5 e 1.6e, para cada circuito, meça
(utilizando o amperímetro e voltímetro do painel e, depois, o alicate volt-amperímetro)
as correntes e tensões em cada uma das lâmpadas.

Informe as lâmpadas escolhidas:


L1: ;
L2: ;
L3: .

 
Figura 1.4

Amperímetro e voltímetro do painel:


- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .
Alicate volt-amperímetro:
- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .

Figura 1.5

 
Amperímetro e voltímetro do painel:
- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .
Alicate volt-amperímetro:
- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .

Figura 1.6

Amperímetro e voltímetro do painel:


- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .
Alicate volt-amperímetro:
- correntes em L1, L2 e L3: , , ;
- tensões em L1, L2 e L3: , , .

1.6- Utilizando o multímetro ou alicate volt-amperímetro, faça, novamente, o teste de


continuidade entre os terminais dos enrolamentos primário e secundário e entre dois
terminais (um do primário e outro do secundário do varivolt). Anote os resultados.
Resultados:

1.7- Monte o circuito da Figura 1.7 ajustando o varivolt para 10Vca na sua saída e
preencha a Tabela 1.4.

 
Figura 1.7

Tabela 1.4
Tensão (V) Corrente (A)
Primário
Secundário

1.8- Escolha uma lâmpada qualquer (60W, 100W, 150W, 200W) e, utilizando o
wattímetro do painel B, monte o circuito da Figura 1.8 e anote a indicação do
wattímetro.

Informe a lâmpada escolhida: .

10 

 
Figura 1.8

Potência da lâmpada escolhida: ;


Potência indicada pelo wattímetro: .

Questionário

1- Reescreva os resultados da Tabela 1.1. Comente os resultados com o professor e


exponha o que foi comentado.

2- A respeito do item ‘1.2’, qual voltímetro, do painel A, foi usado para medir a tensão
no secundário do transformador e qual voltímetro foi usado para medir a tensão no
primário do transformador? Por quê? Comercialmente, como esse transformador é
conhecido?

3- Ainda com relação ao item ‘1.2’ o que aconteceria se a fase e o neutro fossem
comutados entre os bornes do primário do transformador? Podemos ligar a fase e o
neutro no secundário desse transformador? Explique. E se energizássemos o secundário
desse transformador (nos seus bornes extremos, “0V-12V”) com uma tensão de 12Vca,
que tensão teríamos no primário do transformador?

4- No item ‘1.4’ foram utilizados dois medidores de corrente de tecnologias diferentes


(analógica e digital). Cite as vantagens e desvantagens dessas duas tecnologias. Cite,
também, a vantagem do alicate volt-amperímetro, em particular, com relação aos
amperímetros tradicionais. Qual a lâmpada utilizada?

5- Comente os resultados da Tabela 1.3 com o professor e conclua qual dos dois
aparelhos de medição seria ideal para uma medição mais precisa da corrente do circuito
da Figura 1.3. Por quê?

11 

 
6- Reescreva os resultados dos circuitos ‘1, 2 e 3’ do item ‘1.5’. Quais são as lâmpadas
L1, L2 e L3?

7- Com os resultados da Tabela 1.4 encontre a relação de transformação do varivolt


para a situação do item ‘1.7’.

8- Pesquise e comente, brevemente, sobre transformadores e autotransformadores. Além


de variar a tensão na saída, que outra diferença o varivolt apresenta em relação ao
transformador do painel A (com base nos resultados obtidos nos itens ‘1.3’ e ‘1.6’)? O
varivolt pode ser chamado de autotransformador?

9- Qual a potência da lâmpada escolhida no item ‘1.8’? A leitura do wattímetro confere


com o valor nominal de potência da lâmpada? Pesquise e comente, por cima, o princípio
de funcionamento do wattímetro. Comente com o professor o que aconteceria se a
ligação da bobina de corrente ou a bobina de tensão, do wattímetro, fosse invertida, e
escreva o que foi entendido por você.
 

12 

 
Prática 02 – Leis de Ohm e de Kirchhoff – Painel A

Objetivo
- Verificação prática da lei de Ohm;
- Verificação prática das leis de Kirchhoff;
- Familiarização com o comportamento de cargas não lineares.

Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Voltímetro e amperímetro do painel.

Procedimentos laboratoriais.
2.1- Com base na Figura 2.1, escolha um resistor qualquer do painel A (4R7, 15R,
22R), uma tensão qualquer no secundário do transformador (6V ou 12V), e preencha a
Tabela 2.1. Verifique a Lei de Ohm, e atente para a máxima capacidade de dissipação
do resistor bem como o fundo de escala dos aparelhos de medição escolhidos.

Figura 2.1
Tabela 2.1
Vs (V)
Resistência (Ω) (Tensão Corrente (A) Potência
nosecundário) dissipada (W)
Valores
Nominais

13 

 
Valores
Medidos
Tolerância do resistor escolhido:

2.2- Utilizando os três resistores do painel A (4R7, 15R, 22R) e escolhendo uma tensão
qualquer no secundário do transformador (6V ou 12V), monte o circuito da Figura 2.2
e preencha a Tabela 2.2. O circuito deve ser montado de maneira que a máxima
capacidade de dissipação de potência dos resistores não seja ultrapassada e que os
valores de tensão e corrente não ultrapassem o fundo de escala dos aparelhos de
medição utilizados.

Figura 2.2

Tabela 2.2
VS (V)
(Tensão no secundário V1 (V) V2 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A)
do transformador)
Nominal
Medido

1ª Lei de Kirchhoff (Aplicada ao nó A):


I R1  I R2  I R3  0  + + =
2ª Lei de Kirchhoff (Aplicada a malha no secundário do transformador):
VS  V1  V 2  0  + + =

14 

 
2.3- Monte o circuito da Figura 2.3 utilizando lâmpadas distintas (no caso: 60W,
100W, 150W, e 200W) e preencha a Tabela 2.3.

Figura 2.3

Tabela 2.3
VT (V) IT (A) IL1 (A) IL2 (A) IL3 (A) IL4 (A)
Nominal
Medido

Lâmpadas Pn (W) Pd (W) Rn (Ω) Rd (Ω)


L1
L2
L3
L4
Obs.:
- VT: tensão fase-neutro;
- IT: corrente total do circuito;
- IL1, IL2, IL3, IL4:correntes nas lâmpadas;
- Pn: potência nominal indicada na lâmpada;
- Pd: potência dissipada na lâmpada, Pd = VTI, onde VT e I são os valores medidos
de tensão e corrente na lâmpada;
- Rn: resistência nominal da lâmpada, Rn = Vn2/Pn, onde Vn é a tensão nominal
da lâmpada, indicada na mesma;
- Rd: resistência de operação da lâmpada, Rd = VT/I, onde VT e I são os valores
medidos de tensão e corrente na lâmpada;

15 

 
- Os valores nominais de correntes nas lâmpadas bem como IT nominal podem ser
obtidos a partir de Pn e Vn, indicados nas próprias lâmpadas.
2.4- Monte o circuito da Figura 2.4 com lâmpadas distintas (60W, 100W, 150W, e
200W) e preencha a Tabela 2.4.

Figura 2.4

Tabela 2.4
VT (V) IT (A) VL1 (A) VL2 (A) VL3 (A) VL4 (A)
Nominal
Medido

Lâmpadas Pn (W) Pd (W) Rn (Ω) Rd (Ω)


L1
L2
L3
L4
Obs.:
- VT: tensão fase-neutro;
- IT: corrente total do circuito;
- VL1, VL2, VL3, VL4: tensões nas lâmpadas;
- Pn: potência nominal indicada na lâmpada;
- Pd: potência dissipada na lâmpada, Pd = VTI, onde VT e I são os valores medidos
de tensão e corrente na lâmpada;
- Rn: resistência nominal da lâmpada, Rn = Vn2/Pn, onde Vn é a tensão nominal
da lâmpada, indicada na mesma;

16 

 
- Rd: resistência de operação da lâmpada, Rd = VT/I, onde VT e I são os valores
medidos de tensão e corrente na lâmpada;
- O valor nominal de IT pode ser obtido a partir de Pn e Vn, indicados nas próprias
lâmpadas.
Questionário

1- Comente os resultados da Tabela 2.1com relação à veracidade da Lei de Ohm na


prática.Obs.: para efeitos práticos uma diferença de 10%, entre valores nominais e
medidos, é considerável.

2- Com relação ao resistor utilizado noitem ‘2.1’, com base nos seus dados de carcaça
(resistência, máxima potência dissipada, e tolerância), mostre os valores máximos e
mínimos de corrente e tensão que o resistor suporta. Aresistência medida do resistor
escolhido está dentro da faixa de tolerância indicada em sua carcaça?

3- Dentre as opções de medidores disponíveis no laboratório, para medição de tensão e


corrente, para o item ‘2.1’, diga quais foram os utilizados e por quê?

4- Com base nos resultados da Tabela 2.2, as leis de Kirchhoff (para correntes e
tensões) são válidas na prática? Comente.

5-No item ‘2.3’ observamos que podemos encontrar a resistência nominal da lâmpada
através da fórmula P = VI, e dos valores nominais de tensão e potência dissipada
indicados em sua carcaça. Comente os resultados obtidos na Tabela 2.3 analisando,
também, as leis de Ohm e Kirchhoff.

6- Comente os resultados do item ‘2.4’ analisando, também, as leis de Ohm e Kirchhoff.

7- Pesquise qual é a fórmula matemática que associa a resistência da lâmpada


incandescente com a sua temperatura. Que conclusões podem ser obtidas analisando
essa fórmula? Cite outros tipos de cargas não ôhmicas.

 
17 

 
Prática 03 – Circuitos com Cargas Resistivas, Indutivas e Capacitivas – Painel B

Objetivo
- Verificação do funcionamento de cargas do tipo: resistivas, indutivas e capacitivas.

Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Voltímetro e amperímetro de painel;
- Varivolt.

Procedimentos laboratoriais.
3.1- Monte um circuito resistivo utilizando o resistor do painel B e o varivolt da
bancada (como indicado na Figura 3.1). Aplique uma tensão na saída do varivolt de
forma que o resistor suporte a potência fornecida a ele e que seja possível medir os
valores de corrente e tensão (utilizando os instrumentos de medição do painel) no
mesmo. Preencha a Tabela 3.1.

Figura 3.1
Tabela 3.1
Tensão de saída Corrente(A) Resistência(Ω)
doVarivolt (V)

Valor Nominal

Valor Medido
3.2- Monte um circuito L utilizando o indutor de 120mH do painel e o varivolt da
bancada (como indicado na Figura 3.2). Aplique uma tensão na saída do varivolt de
forma que seja possível medir os valores de corrente e tensão (utilizando os
instrumentos de medição do painel) no mesmo. Preencha a Tabela 3.2. OBS.: para as
montagens seguintes utilize o mesmo indutor de 120mH.

18 

 
Figura 3.2

Tabela 3.2
Tensão de saída Corrente(A) Reatância(Ω)
do Varivolt (V)
Valor Nominal

Valor Medido

3.3- Monte um circuito C utilizando o capacitor de 5µF ou 30µF do painel B e o


varivolt da bancada (como indicado na Figura 3.3). Aplique uma tensão na saída do
varivolt de forma que seja possível medir os valores de corrente e tensão (utilizando os
instrumentos de medição do painel) no mesmo. Preencha a Tabela 3.3. OBS.: para as
montagens seguintes utilize o mesmo capacitor selecionado.

Figura 3.3
Tabela 3.3

19 

 
Tensão de saída Corrente Reatância
do Varivolt (V) (A) (Ω)

Valor
Nominal
Valor
Medido

3.4- Monte um circuito RLC série utilizando os componentes das três montagens
anteriores do painel e o varivolt da bancada (como indicado na Figura 3.4). Aplique
uma tensão na saída do varivolt de forma que seja possível medir os valores de corrente
e tensão (utilizando os instrumentos de medição do painel, multímetro, ou o alicate
amperímetro) no mesmo. Preencha a Tabela 3.4.

Figura 3.4

Tabela 3.4
Tensão de
saída Corrente no Tensão no Tensão no Tensão no
do Circuito Resistor Indutor Capacitor
Varivolt (A) (V) (V) (V)
(V)
Valor
Nominal
Valor
Medido

20 

 
3.5- Monte um circuito RLC paralelo utilizando os componentes do circuito anterior do
painel e o varivolt da bancada (como indicado na Figura 3.5). Aplique uma tensão na
saída do varivolt de forma que seja possível medir os valores de corrente e tensão
(utilizando os instrumentos de medição do painel) no mesmo. Preencha a Tabela 3.5.

Figura 3.5

Tabela 3.5
Tensão de Corrente
Corrente no Corrente no Corrente no
saída total do
Resistor Indutor Capacitor
do Circuito
(A) (A) (A)
Varivolt (V) (A)
Valor
Nominal
Valor
Medido

Questionário

1- Comente os resultados nominais e medidos da Tabela 3.1.

2-Comente os resultados nominais e medidos da Tabela 3.2.

3-Comente os resultados nominais e medidos da Tabela 3.3.

4- Comente os resultados nominais e medidos da Tabela 3.4. Com relação a esses


resultados pode-se afirma que as leis de Kirchhoff ainda são válidas? Explique.

5- Comente os resultados nominais e medidos da Tabela 3.5. Com relação a esses


resultados pode-se afirma que as leis de Kirchhoff ainda são válidas? Explique.
 

 
21 

 
Prática 04– Correção do Fator de Potência – Painel B

Objetivo
- Verificar na prática o conceito de fator de potência.

Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Wattímetro, voltímetro e amperímetro do painel;
- Varivolt;
- Medidor de cosφ.

Procedimentos laboratoriais.
4.1- Monte um circuito RL série utilizando o resistor e o indutor de 120mH do painel B
e o varivolt da bancada (como indicado na Figura 4.1). Aplique uma tensão na saída do
varivolt de forma que o resistor suporte a corrente fornecida a ele e que seja possível
medir os valores de corrente e tensão (utilizando os instrumentos de medição do painel).
Depois calcule qual dos dois capacitores existentes no painel B (5µF ou 30µF) reduz a
corrente total (corrente que sai do varivolt) ao máximo. (OBS.:aplique o mesmo valor
de tensão na saída do varivolt para os dois casos, com e sem capacitor) Preencha a
Tabela 4.1.

Figura 4.1

Tabela 4.1
Tensão de saída Corrente
do Total
Varivolt (V) (A)
Valor Nominal
Valor Medido

22 

 
Capacitor usado: Tensão de saída Corrente
(µF) do Total
Varivolt (V) (A)
Valor Nominal
Valor Medido

4.2- Monte o circuito mostrado na Figura 4.2 usando o indutor desconhecido e


escolhendo uma lâmpada qualquer (desde que a potência da mesma não ultrapasse o
fundo de escala do wattímetro). Observe que o circuito deve ser ligado diretamente na
rede, 220Vca. Então, preencha a Tabela 4.2.

Figura 4.2

Tabela 4.2
Leitura do
Tensão Medida Corrente Medida Potência Medida
Medidor de cosφ

4.3- Com os resultados obtidos na Tabela 4.2 calcule o valor da indutância


desconhecida e qual capacitor do painel (5µF ou 30µF) deve ser usado para que a
corrente indicada pelo amperímetro da Figura 4.2 diminua ao máximo. Preencha, então,
a Tabela 4.3.

23 

 
Tabela 4.3
Leitura do
Indutância Capacitor Tensão Corrente Potência
Medidor de
Desconhecida Escolhido Medida Medida Medida
cosφ

Questionário

1- Que nome é dado ao ato de diminuir a carga reativa e com isso diminuir a corrente
total consumida pelo circuito?

2- Cite as vantagens de se aumentar o fator de potência.

3- Quais faixas de horário e que tipo de excessos de reativos são cobrados pela
concessionária local? Qual o limite mínimo de fator de potência estipulado pela norma
da concessionária vigente?

4- Comente os resultados da Tabela 4.1.

5- Mostre o procedimento de cálculo utilizado para encontrar o capacitor no item ‘4.1’.

6-Comente os resultados da Tabela 4.2.

7-Mostre o procedimento de cálculo utilizado para encontrar a indutância do indutor


desconhecido e o capacitor do item ‘4.2’. E comente os resultados da Tabela 4.3.
 

24 

 
Prática 05 – Circuitos Polifásicos – Painel B

Objetivo
- Familiarização com os circuitos polifásicos;
- Análise das leis de Ohm e Kirchhoff para circuitos polifásicos.

Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Voltímetro e amperímetro do painel.

Procedimentos laboratoriais.
5.1- Monte o circuito da Figura 5.1 (Obs.: escolha uma lâmpada incandescente
qualquer) e faça as seguintes medições: tensão sobre a lâmpada, corrente que entra na
lâmpada pela fase e corrente que sai da lâmpada pelo neutro. Com essas medições
preencha a Tabela 5.1.

Figura 5.1

Tabela 5.1
Tensão (V) Corrente na Fase (A) Corrente no Neutro (A)

5.2- Monte o circuito da Figura 5.2 (Obs.: escolha duas lâmpadas incandescentes
quaisquer) e faça as seguintes medições: tensão sobre cada lâmpada, corrente que entra
pela fase em cada lâmpada, a corrente que passa pelo neutro e a tensão entre as fases.
Com essas medições preencha a Tabela 5.2.

25 

 
Figura 5.2

Tabela 5.2
Tensão (V) Corrente na Fase (A)
Lâmpada 1
Lâmpada 2

Corrente no Neutro (A):


Tensão entre as Fases (V):

5.3- Monte o circuito da Figura 5.3 (Obs.: escolha três lâmpadas quaisquer desde
que as três sejam iguais) e faça as seguintes medições: tensão sobre cada lâmpada,
tensão entre as fases, corrente em cada lâmpada e a corrente que passa no neutro. Com
essas medições preencha a Tabela 5.3.

26 

 
Figura 5.3

Tabela 5.3
Tensão (V) Corrente na Lâmpada (A)
Lâmpada 1
Lâmpada 2
Lâmpada 3

Corrente no Neutro (A):


Tensão entre as Fases (V): , ,

5.4-Retire o neutro com o circuito ligado e observe o comportamento do circuito


visualmente (com relação à luminosidade das lâmpadas). Observe, também, o antes e o
depois das tensões entre as fases e de cada lâmpada com o auxílio de voltímetros (tanto
do painel quanto do multímetro),bem como a corrente que passa em cada lâmpada com
o auxílio do alicate amperímetro. Essa análise deve ser feita com o circuito ligado e com
os devidos cuidados possíveis durante o procedimento.
Observações:

5.5- Troque uma lâmpada do circuito anterior por outra de potência diferente e repita as
mesmas medições do item ‘5.3’. Então, preencha a Tabela 5.4.

Tabela 5.4
Tensão (V) Corrente na Lâmpada (A)
Lâmpada 1
Lâmpada 2
Lâmpada 3

Corrente no Neutro (A):


Tensão entre as Fases (V): , ,

5.6- Retire, novamente, o neutro com o circuito ligado e observe o comportamento do


circuito visualmente (com relação à luminosidade das lâmpadas). Observe, também, o
antes e o depois das tensões entre as fases e de cada lâmpada com o auxílio de
voltímetros (tanto do painel quanto do multímetro), bem como a corrente que passa em
cada lâmpada com o auxílio do alicate amperímetro. Lembrando que essa análise deve
ser feita com o circuito ligado e com os devidos cuidados possíveis durante o
procedimento.
Observações:

27 

 
5.7- Monte o circuito da Figura 5.4 (Obs.: escolha seis lâmpadas quaisquer
desde que as seis sejam iguais) e faça as seguintes medições: tensão entre as fases,
tensão sobre cada uma das lâmpadas, corrente em cada ramo de lâmpadas e a corrente
que passa em cada fase que alimenta o circuito. Com essas medições preencha a Tabela
5.5.

Figura 5.4

Tabela 5.5
Tensão (V) Corrente (A)
Ramo AB
Ramo BC
Ramo CA

Corrente em cada Fase (A): , ,


Tensão sobre cada Lâmpada (V): , ,
, , , , .

5.8- Troque uma lâmpada do circuito anterior por outra de potência diferente e repita as
mesmas medições do item ‘5.7’. Então, preencha a Tabela 5.6. Observe o que
aconteceu com a luminosidade das lâmpadas.

Tabela 5.6
Tensão (V) Corrente (A)
Ramo AB
Ramo BC
Ramo CA

Corrente em cada Fase (A): , , .


Tensão sobre cada Lâmpada (V): , ,
, , , , .
28 

 
5.9- Com relação à definição de seqüência positiva ou ‘ABC’, desenhe o diagrama
fasorial das tensões de fase e de linha no Quadro 5.1.

Quadro 5.1

Questionário

1- Com relação ao item ‘5.1’, que conclusão pode ser tomada a respeito da tensão,
corrente de fase, e corrente de neutro em cima da lâmpada? Existe alguma discrepância
com as leis de Kirchhoff?

2- No item ‘5.2’ temos um sistema bifásico a três condutores (fases A e B, e o neutro).


Que observação pode ser feita, com base na Tabela 5.2, sobre os resultados em relação
às leis de Kirchhoff? As leis de Kirchhoff se aplicam para esse sistema bifásico? Se sim
ou não, explique.

3- Qual a relação matemática entre as tensões em cima de cada lâmpada e a tensão entre
as fases no item ‘5.2’? E qual é a relação matemática entre as correntes de cada lâmpada

29 

 
e a corrente no neutro? Quais os termos técnicos usados para distinguir essas duas
tensões?

4- Ainda sobre o item ‘5.2’, o que aconteceria se o neutro fosse retirado?

5- No item ‘5.3’ temos um sistema trifásico a quatro condutores (fases A, B, C e o


neutro). Qual o nome dado a configuração em que a carga trifásica se encontra?

6- Qual a relação matemática entre a tensão entre duas fases e a tensão em cima de uma
lâmpada, para a configuração montada no item ‘5.3’? Os resultados da Tabela 5.3
conferem com essa relação matemática?

7- Qual a relação matemática entre a corrente na fase e a corrente em uma lâmpada,


para a configuração montada no item ‘5.3’? Quais os termos técnicos usados para
distinguir essas duas correntes?

8- Houve alguma alteração quanto à luminosidade, tensão ou corrente quando o neutro


foi retirado no circuito da Figura 5.3? Explique.

9- No caso do item ‘5.5’ o que podemos dizer a respeito do equilíbrio da carga?

10- O caso do item ‘5.4’ foge da relação matemática encontrada na questão ‘7’?
Comente os resultados da Tabela 5.4 com relação a essa pergunta.

11- Ao retirar o neutro, item ‘5.6’, há alguma alteração quanto à luminosidade, tensão
ou corrente? Explique.

12- Tendo em vista os resultados dos itens ‘5.4’ e ‘5.6’, se faz importante em um
sistema de carga trifásica (instalação elétrica de um condomínio, por exemplo) que as
carga nas fases estejam equilibradas? Comente. Cite alguma carga trifásica totalmente
equilibrada que não precise do condutor de neutro.

13- No item ‘5.7’ temos um sistema trifásico a três condutores (fases A, B, e C). Qual o
nome dado a configuração em que a carga trifásica se encontra?

14- Qual a relação matemática entre a tensão entre duas fases e a tensão em cima de
duas lâmpadas conectadas em série em um mesmo ramo, para a configuração montada
no item ‘5.7’? E qual a relação matemática entre a corrente em uma das fases e a
corrente em uma das lâmpadas? Os resultados da Tabela 5.5 conferem com essas
relações matemáticas?

15- Explique os resultados da Tabela 5.6 no item ‘5.8’.

16- Por que para a montagem do circuito no item ‘5.7’ foram utilizadas duas lâmpadas
para cada ramo do circuito trifásico e não uma lâmpada como no circuito do item ‘5.3’?

17- Qual a importância do conceito de “seqüência positiva” para as três tensões


alternadas?
 

30 

 
Prática 06 – Instalações Elétricas Residenciais– Painel C

Objetivo:
- Familiarização com a instalação de equipamentos elétricos, diagramas unifilares e
multifilares e simbologia de instalações elétricas;

Material utilizado:
- Fios;
- Alicate de corte;
- Alicate para desencapamento;
- Fita Isolante;
- Chave de Fenda;
- Alicate amperímetro.

Procedimentos laboratoriais.
6.1- Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por um interruptor de uma
seção:

(a)

(b)
Figura 6.1 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionada com um interruptor de
uma seção. (a) Diagrama multifilar, (b) Diagrama unifilar em Planta Baixa.

31 

 
Na planta baixa disponível na Figura 6.2, desenhe a ligação dos condutores. Utilizando
o painel tipo C efetue a montagem do circuito no laboratório.

Figura 6.2 – Esquema para desenho em planta baixa.


6.2- Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor de dupla
seção:

(a)

(b)

32 

 
Figura 6.3 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um
interruptorde dupla seção. (a) Diagrama multifilar, (b) Diagrama unifilar em Planta
Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.4 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.

Figura 6.4 - Esquema para desenho em planta baixa.


6.3-Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor de uma
seção:

(a)

33 

 
(b)
Figura 6.5 - Instalação de duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor
de uma seção. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em Planta Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.6 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.

Figura 6.6 – Esquema para desenho em planta baixa.


6.4-Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por um interruptor paralelo ou
“TREE-WAY”:

(a)

34 

 
(b)
Figura 6.7 - Instalação de uma lâmpada incandescente acionadas por um interruptor
paralelo ou “TREE-WAY”. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em Planta Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.8 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.

Figura 6.8 - Esquema para desenho em planta baixa.


6.5- Instalação de umacampainha:

(a)

35 

 
(b)
Figura 6.9 - Instalação de campainha. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em Planta
Baixa.
No esquema disponível na Figura 6.10 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.

Figura 6.10- Esquema para desenho em planta baixa.


6.6- Instalação de uma tomada universal 2P+T:

(a)

36 

 
(b)
Figura 6.11 - Instalação de tomada 2P+T. (a) Diagrama multifilar, (b) Desenho em
Planta Baixa.
No esquema disponível na figura 6.12 desenhe a ligação dos condutores. Utilizando o
painel tipo C monte o circuito no laboratório.

Figura 6.12 - Esquema para desenho em planta baixa.

Questionário

1-Faça o desenho das ligações dos condutores do esquema presente na Figura 6.13.
2-Identifique os erros na planta baixa da Figura 6.14. Observe também os erros que
estão em desacordo com a norma NBR5410 e explique-os.

37 

 
Figura 6.13

Figura 6.14
38 

 
Anexos: Tabela 1 – Simbologia gráfica.

 
39 

 
 

Prática 07 – Projeto de Instalações Elétricas Residenciais– Painel C

Objetivo:
- Familiarização com Projeto de Instalações Elétricas Residenciais.

Material utilizado:
- Fios;
- Alicate de corte;
- Alicate para desencapamento;
- Fita Isolante;
- Chave de Fenda;
- Alicate amperímetro.

Introdução teórica

7.1-Introdução a NBR 5410:

 Condições para estabelecer a potência mínima de iluminação.


- A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. Em área
igual ou inferior a 6m2, atribuir no mínimo 100VA. Em área superior a 6m2, atribuir
no mínimo 100VA nos primeiros 6m2, acrescidos de 60VA para cada aumento de 4m2
inteiros.

 Condições para determinar a quantidade mínima de pontos de tomadas e a potência


mínima.
Tabela 1
Área Quantidade Potência mínima
Local Observações
(m2) mínima (VA) (VA)
A uma distância de no mínimo
Banheiros (local 60cm da banheira ou do box.
1 junto ao
com banheira e/ou Qualquer 600 Se houver mais de uma
lavatório
chuveiro) tomada, a potência mínima
será de 600VA por tomada.
Cozinha, copa, 600VA por ponto Acima de cada bancada deve
copa-cozinha, área 1 para cada de tomada, até 3 haver no mínimo dois pontos
de serviço, Qualquer 3,5m, ou fração pontos, 100VA de tomada de corrente, no
lavanderia e locais de perímetro por ponto mesmo ponto ou em pontos
similares adicional distintos.

Continuação da Tabela 1
Potência
Área
Local Quantidade mínima mínima Observações
(m2)
(VA)
Admite-se que o ponto de
Varanda Qualquer 1 100
tomada não seja instalado na

40 

 
própria varanda, mas próxima
ao seu acesso, quando, por
causa da construção, ela não
comportar ponto de tomada.
No caso de salas de estar, é
possível que um ponto de
1 para cada 5m, ou fração de tomada seja usado para
Salas e perímetro, espaçadas tão alimentação de mais de um
Qualquer 100
dormitórios uniformemente quanto equipamento. Por isso, é
possível recomendável equipá-las com
a quantidade de tomadas
necessárias.
Quando a área do cômodo ou
1 ponto de tomada para cada
da dependência só for igual ou
5m, ou fração de perímetro,
inferior a 2,25m2, admite-se
se a área da dependência for
Demais que esse ponto seja
Qualquer superior a 6m2, devendo 100
dependências posicionado externamente ao
esses pontos serem espaçados
cômodo ou à dependência, no
tão uniformemente quanto
máximo a 80cm da porta de
possível
acesso.

 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais.

- A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais. Isso
facilita a manutenção e reduz a interferência entre pontos de luz e tomadas de diferentes
áreas. Conforme as recomendações da norma NBR 5410, a previsão dos circuitos
terminais deve ser feita da seguinte maneira:
o Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de pontos
de tomadas e dos circuitos independentes;
o Todos os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais semelhantes devem ser atendidos por
circuitos exclusivos;
o Todo ponto de utilização previsto para alimentar equipamento com
corrente nominal superior a 10A, de modo exclusivo ou ocasional, deve
constituir um circuito independente;
o Além desses critérios, o projetista precisa considerar também as
dificuldades referentes à execução da instalação.

Tabela 2 - Demonstração do Método de Instalação B1

Procedimentos laboratoriais.
7.1- Elabore o Projeto Elétrico da Residência abaixo:

41 

 
Figura 7.1

7.2- Preencha o quadro de cargas de acordo com o seu projeto acima:

Tabela 2

42 

 
7.3- Faça a divisão dos circuitos terminais, de acordo com o quadro de cargas
determinado e preencha a Tabela 3.

Tabela 3

7.4- De acordo com a divisão dos circuitos e a planta baixa projetada preencha a Tabela
4.
Tabela 4
Fator de 
Corrente  Nº de  Corrente  Seção do 
Potência  Potência  Fator de  Disjuntor  correção 
de Projeto  circuitos  Corrigida  fio 
(VA) (W) Potência (A) (circuitos 
(A) agrupados (A) (mm2)
agrupados)

Circuito 1

Circuito 2

Circuito 3

Circuito 4

7.5- Determine a seção dos condutores para o condutor neutro e de proteção. Preencha
Tabela 5.
Tabela 5
Seção do condutor de
Seção da fase (mm2) Seção do neutro (mm2)
proteção (mm2)
Circuito 1
Circuito 2
Circuito 3
Circuito 4

7.6- Determine a carga total instalada e determine o tipo de fornecimento da residência,


Condutor de Alimentação e Capacidade do Disjuntor Geral e preencha Tabela 6.

Tabela 6
Carga total instalada Condutor mínimo de Disjuntor geral
Tipo de fornecimento
(kW) alimentação (mm2) (A)

43 

 
7.7- Desenhe o Diagrama Unifilar do Projeto Elétrico Elaborado:

7.8- Implemente a instalação elétrica no painel C do laboratório da Planta Baixa Elétrica


projetada.

44 

 
ANEXOS

TABELA PARA DIMENSIONAMENTO


NT-001 COELCE/2008

Tabela 1 - Dimensionamento da Entrada, Pontalete, Poste Auxiliar e Disjuntor

NOTA: Quando o ramal de ligação for maior que 30 m e menor que 40 m, usar o
condutor indicado com (*)

Tabela 2 - Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral

NOTAS:
1: Para carga instalada acima de 70 kW, consultar a Coelce sobre a caixa de medição a
ser instalada;
2: Cabos unipolares instalados em eletroduto de PVC rígido ou corrugado, enterrado no
solo a 300 mm dasuperfície.

45 

 
(Tabela 36: Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de
referência A1, A2, B1, B2, C e D – NBR 5410)

Tabela A3 (Tabela 48: Seção reduzida do condutor neutro – NBR 5410)

46 

 
Tabela A4 (Tabela 58: Seção mínima do condutor de proteção – NBR 5410)

Tabela A5 (Tabela 42: Fatores de Correção Aplicáveis a Condutores Agrupados – NBR


5410)

 
 

47 

 
Prática 08– Luminotécnica: Ligação de Lâmpada Fluorescente com Reator
Convencional e Eletrônico – Painel D

Objetivo
- Conhecer e familiarizar-se com os tipos mais comuns de acionamento de lâmpadas
fluorescentes;
- Conhecer a célula fotoelétrica.

Material utilizado
- Multímetro;
- Alicate volt-amperímetro;
- Wattímetro, voltímetro e amperímetro;
- Medidor de cosφ.

Procedimentos laboratoriais.
8.1- Monte o circuito da Figura 8.1 e comente com o professor sobre a montagem de
forma que seja possível esclarecer o princípio de funcionamento do circuito e responder
às perguntas do questionário relativo a essa montagem. Preencha a Tabela 8.1.

Figura 8.1

Tabela 8.1
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido

48 

 
8.2- Monte o circuito da Figura 8.2 e comente com o professor sobre os resultados e
observações que foram obtidos com essa montagem. Preencha a Tabela 8.2.

Figura 8.2

Tabela 8.2
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido
Lux: .

8.3- Monte o circuito da Figura 8.3 e preencha a Tabela 8.3.

Figura 8.3

49 

 
Tabela 8.3
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido

8.4- Monte o circuito da Figura 8.4 e comente com o professor sobre a montagem de
forma que seja possível esclarecer o princípio de funcionamento do circuito e responder
às perguntas do questionário relativo a essa montagem. Preencha a Tabela 8.4.

Figura 8.4

Tabela 8.4
Corrente (A) Potência (W) F.P. (cosφ)
Nominal
Medido
Lux: .

Questionário

1-Explique, brevemente, o princípio de funcionamento do circuito do item ‘8.1’,


descrevendo também os componentes.

2- Ao notar a ausência de um starter, um certo indivíduo precisava acionar uma lâmpada


fluorescente que já se encontrava conectada a um reator convencional. Seria possível
ligar a lâmpada sem o starter? Como?

3- Um certo desavisado ao comprar uma lâmpada fluorescente tenta ligá-la sem um


reator convencional, diretamente na rede. O que aconteceu?

4- Após permanecer ligada por um certo tempo, a lâmpada do circuito da Figura 8.1 é
desligada por um aluno. Essa mesma lâmpada é então usada por outro aluno no mesmo
50 

 
circuito da Figura 8.1. No entanto, esse aluno montou o circuito de forma errada
(esquecendo-se do reator) de maneira que a lâmpada foi diretamente ligada à rede. O
que aconteceu? Explique.

5- Reescreva os resultados da Tabela 8.1 e comente-os.

6-Reescreva os resultados da Tabela 8.2 e comente-os.

7-Que outras observações foram obtidas do circuito da Figura 8.2 com relação ao
circuito da Figura 8.1.

8- Reescreva os resultados da Tabela 8.3 e comente-os.

9-Explique, brevemente, o princípio de funcionamento do circuito do item ‘8.4’.

10- Reescreva os resultados da Tabela 8.4 e comente-os.

11- Ainda com relação ao circuito (e, também, os componentes utilizados no mesmo) da
Figura 8.4, seria possível acionar uma carga (iluminação) cuja potência fosse cerca de
3000W utilizando a configuração do circuito da Figura 8.4, explique? Caso não seja
possível comente uma solução para este problema.

12-Faça um comentário com relação à eficiência luminosa dos dois tipos de lâmpadas
utilizadas nesta prática (fluorescente e incandescente).
 

51 

 
Prática 09 – Partida direta de motores CA

Objetivo
- Conhecer e familiarizar-se com contatores, reles térmicos, botoeiras e motores
trifásicos;
- Verificar o funcionamento dos motores trifásicos de indução;
- Verificar o funcionamento de comandos de partida direta e com reversão de giro;

Material utilizado
- Multímetro;
- Motor de indução;
- Contator;
- Relé térmico
- Botoeira.

Introdução:
Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um elemento simples que é o
contato.
A partir do mesmo é que se forma toda lógica de um circuito e também é ele quem dá
ou não a condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de contatos, listados a
seguir:
i. Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na posição
de repouso, como pode ser observado na figura 9.1(a). Desta forma a carga não estará
acionada.
ii. Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na posição de
repouso, como pode ser observado na figura 9.1(b). Desta forma a carga estará
acionada.

Figura 9.1: Representação dos contatos NA e NF

Procedimentos laboratoriais:

Partida direta de motores

Objetivo: A primeira combinação entre os elementos de comando estudados é a partida


direta de um motor, mostrada na figura 9.2 abaixo. O objetivo é o de montar esta
partida no laboratório, observando as dificuldades e a lógica de funcionamento, bem
como apresentar o conceito de selo.

Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1
contator (K1), 1 botoeira NF (S0), 01 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1).
52 

 
Figura 9.2

Partida de motores com reversão

Objetivo: Acionar, de forma automática, um motor com reversão do sentido de rotação,


mostrando algumas similaridades com a partida direta. Introduzir o conceito de
“intertravamento”.

Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 2
contatores (K1 e K2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA (S1 e S2), 1 Motor trifásico
(M1).

53 

 
Figura 9.2
Questionário:

1- Descreva quais e quantos componentes são necessários a manobra de dois


motores. Um deve ter partida direta e a outra partida com reversão. Descreva
qual a função de cada elemento dentro do circuito.
2- Desenhe o acionamento da bobina de um contator K1 através de duas botoeiras
ligadas em: a) série; b) paralelo.
3- Explique o funcionamento do circuito abaixo. Quais as conseqüências de
funcionamento resultariam se o contato de selo K1 fosse ligado entre o NF K2 e
a bobina do contator K1? O intertravamento apresentado é suficiente?

 
54 

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