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Nova Sprinter CDI

Bloco do Motor
Lado esquerdo
1
4 1. tampa de vedação
2 2. selo de vedação
3. drenagem do líquido de arrefecimento do bloco
4. saída do tubo flexível do líquido de arrefecimento
ao intercambiador de óleo/água
5. plug do canal de pressão do óleo

Bloco do Motor
Lado direito

2 1. tampa de vedação
a 2. selo de vedação
1 b
a. galeria de retorno do óleo do cabeçote ao carter
b. galeria do fluxo de óleo do separador de óleo à
galeria onde está alojado o sifão.
c. retorno de óleo lubrificante do turbo compressor.
d. furo para conexão do tubo da vareta medidora
do nível de óleo lubrificante.
e. galeria coletora do óleo lubrificante

e c
d

Global Training. 13
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Identifiação dos casquilhos por puncionamento

Instalação dos casquilhos superiores (entre árvore de manivela e bloco)

Observe que no bloco existem marcações em forma de pontos, cada quantidade de pontos
significa uma medida de casquilho as quais são identificadas por cores conforme tabela abaixo:

Tabela de casquilho s superio res x indicação no blo co


Estágio de reparação Po nto s no blo co Co r Espessura mm

* azul 2 ,2 5 5
6 2 ,5 0 0 - 6 2 ,5 0 6

N ** amarel o 2 ,2 6 0
62,500 - 62,519 62,506 - 62,513

*** vermel ho 2 ,2 6 5
65,513 - 62,519

* azul 2 ,3 7 5
R1
57,700 - 57,715
** amarel o 2 ,3 8 0
* azul 2 ,5 0 0
R2
57,450 - 57,465
** amarel o 2 ,5 0 5
* azul 2 ,6 2 5
R3
57,200 - 57,215
** amarel o 2 ,6 3 0
* azul 2 ,7 5 0
R4
5 6 ,9 5 0 - 5 6 ,9 6 5
** amarel o 2 ,7 5 5
spri nter003.tbl

14 Global Training.
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Instalação dos casquilhos inferiores (entre arvore de manivela e capa


do mancal)

O casquilho a ser instalado pode ser identificado pela gravação de letras iniciais das cores na
extremidade da árvore de manivelas conforme figura abaixo.
Data
Modelo aprovação ZGS

Identificação
casquilhos Estágio de reparação
do casquilho de
ajuste

Tabela de casquilho s inferio res indicação na árvo re de manivelas


Co r
Estágio de
Inicial da co r Diâmetro do Espessura apó s revestimento mm
reparação
co lo

B azul 2 ,2 5 5 - 2 ,2 6 0
57,960 - 57,965

G amarel o 2 ,2 6 0 - 2 ,2 6 5
57,955 - 57,960
N
57,940 - 57,965 R vermel ho 2 ,2 6 5 - 2 ,2 7 0
57,950 - 57,955

W branco 2 ,2 7 0 - 2 ,2 7 5
57,945 - 57,950

V vi ol eta 2 ,2 7 5 - 2 ,2 8 0
57,940 - 57,945

B azul 2 ,3 7 5 - 2 ,3 8 0
R1
57,700 - 57,715
G amarel o 2 ,3 8 0 - 2 ,3 8 5
B azul 2 ,5 0 0 - 2 ,5 0 5
R2
57,450 - 57,465
G amarel o 2,505 - 2,510
B azul 2 ,6 2 5 - 2 ,6 3 0
R3
57,200 - 57,215
G amarel o 2 ,6 3 0 - 2 ,6 3 5
B azul 2 ,7 5 0 - 2 ,7 5 5
R4
5 6 ,9 5 0 - 5 6 ,9 6 5
G amarel o 2,755 - 2,760
spri nter004.tbl

Global Training. 15
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Instalação dos calços de ajustes da folga axial da árvore de manivelas

Uma marcação em cor vermelha na árvore de manivelas próximo ao mancal principal, significa
que a dimensão da largura do colo do mancal está em Normal 1.

Tabela de calço s para ajuste da fo lga axial da árvo re de manivelas


Estágio de Indicação de co r na árvo re da
Espessura mm
reparação manivelas pró ximo ao mancal
N 2,15 - 2,20
N1 vermel ho 2 ,2 0 - 2 ,2 5
R1 2 ,2 5 - 2 ,3 0
R2 2 ,3 5 - 2 ,4 0
R3 2,40 -2,45
Valo res de mo ntagem da árvo re de manivelas
Novo: 0,10- 0,20 mm
Fo lga axial
Li mi te de desgaste: 0,3 mm

Fo lga radial no s Novo: 0,03- 0,05 mm


co lo s principais Li mi te de desgaste: 0,08 mm

Mo mento de 1a etapa 50 Nm
aperto 2a etapa 90°
Co mprimento
máximo do 63,8mm
parafuso
Com pi stão 15Nm
Mo mento de atrito
Sem pi stão 25Nm
spri nter005.tbl

16 Global Training.
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Embolo

a - Câmara de Combustão do tipo OMEGA “W”


b - Canal anelar para resfriamento da cabeça do êmbolo
c - Letra de identificação da tolerância do êmbolo
Projeção do pistão acima do bloco = 0,38mm a 0,62mm

Anéis

Anéis
Indicação co m Fo lga entre
Diâmetro
marcas de co r po ntas
externo mm
amarela mm
1 marca 88
2 marcas 8 8 ,0 5 0 ,2 a 0 ,4
3 marcas 88,10
spri nter006.tbl

Biela
A biela é forjada em uma única peça e depois fraturada no centro do diâmetro. Elas são classi-
ficadas de acordo com o peso conforme tabela.

Bielas
Indicação da classe Peso em gramas
0 486 - 490
00 490 - 494
000 494 - 498
0000 498 - 500

Localização da identificação spri nter007.tbl

Global Training. 17
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Montagem da biela e pistão

Tanto na montagem quanto na desmontagem do motor, observar as bielas e suas respectivas


capas.
Cuidado também para não esbarrar no injetor de óleo durante a montagem do êmbolo no cilindro.
Cuidado com o posicionamento ao instalar o conjunto pistão X biela no cilindro, a seta na cabeça
do pistão deve estar voltada para frente do motor.

Tabela de espessura de casquilho s das bielas


Estágio Vermelho Amarelo A zul
N 1,806 - 1,809 1,809 - 1,812 1,812 - 1,815
R1 1,829 - 1,933 1,833 - 1,937 1,941 - 1,945
R2 2 ,0 5 4 - 2 ,0 5 8 2 ,0 5 8 - 2 ,0 6 2 2 ,0 6 2 - 2 ,0 6 6
R3 2,179 - 2,183 2,183 - 2,187 2,187 - 2,191
R4 2 ,3 0 4 - 2 ,3 0 8 2,308 - 2,312 2,312 - 2,316
spri nter008.tbl

Po ssibilidades de mo ntagem do s casquilho s de biela


I II III
Superio r Amarel o vemel ho azul
Inferio r Amarel o azul vemel ho
Spri nter015.tbl

Valo res de co mpro vação das bielas e aperto s


Fo lga axial entre êmbo lo e biela ( 0,05 - 0,31 ) mm
Fo lga radial entre a biela co m
casquilho s e o co lo da árvo re de ( 0,026 - 0,071 ) mm
manivelas
1a etapa 5 Nm
Mo mento de aperto do parafuso a
2a etapa 25 Nm
capa da biela
3a etapa 90° a 100°
Novo 46 - 47,3 mm
Co mprimento do parafuso
Máxi mo 48 mm
spri nter010.tbl

18 Global Training.
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Montagem do pistão no bloco


Deve ser casado as letras gravadas no bloco com as letras gravadas no pistão conforme tabela
abaixo:

Casamento de êmbo lo co m cilindro


Marca no cilindro Marca no êmbo lo
A A ( vermel ho ) ou X ( Azul )
X A ( vermel ho ) ou X ( Azul ) ou B ( Verde )
B X ( Azul ) ou B ( Verde )
Pro jeção do pistão acima do blo co = 0,38mm a 0,62mm
spri nter009.tbl

Global Training. 19
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Sequência de aperto do cabeçote ao bloco do motor

14 - Parafuso de hexágono interno M8x90(na tampa da carcaça de distribuição)


15 - Parafuso TORX externo M12x102
Para efetuar o aperto do cabeçote deve-se:

1º - Apertar os parafusos 15 na 1ªetapa


2º - Apertar os parafusos 15 na 2ªetapa
3º - Apertar os parafusos 14 com 20Nm
4º - Apertar os parafuso 15 na 3ª etapa
5º - Controlar o aperto dos parafusos 14, corrigir se necessário
6° - Apertar os parafusos 15 na 4ª etapa

Aperto do s parafuso s do cabeço te


1a etapa 10 Nm
2a etapa 60 Nm
Parafuso s indicado s co mo 15
3a etapa 90°
4a etapa 90°
Parafuso s indicado s co m 14 20 Nm
Parafuso s parte fro ntal da tampa
14 Nm
do cabeço te
Novo 102 mm
Co mprimento do parafuso
Máxi mo 104 mm
Desvio de planicidade
spri nter011.tbl

20 Global Training.
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Distribuição
O acionamento da distribuição é feito por uma corrente dupla que transmite a rotação da árvore
de manivelas para a árvore de comando de escape, passando por uma engrenagem
intermediária(7).
Os comandos são movidos através de um par de engrenagens.

A corrente, isenta de manutenção, está apoiado em tensor hidráulico (13) e duas pistas guias (10
e 12). Em paralelo uma corrente simples aciona a bomba de óleo lubrificante.

1) Tampa do comando de válvulas


2) Corrente
3) Engrenagem do comando de escape
4) Engrenagem do comando de admissão
5) Cabeçote
6) Tensor
7) Engrenagem de acionamento da bomba de alta
pressão
8) Bucha
10) Guia da corrente
11) Pino de apoio da guia da corrente
12) Guia da corrente
13) Tensor hidraulico da corrente
14) Pino de apoio do guia da corrente
15) Engrenagem da árvore de manivelas
16) Mola tensora do guia de acionamento da bomba de
óleo
17) Guia da corrente de acionamento da bomba de óleo
18) Corrente de acionamento da bomba de óleo
19) Engrenagem da bomba de óleo

Global Training. 21
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Distribuição (seqüência de montagem)


1.0 Instalar a engrenagem na árvore de manivelas juntamente com a corrente.
2.0 Instalar a bomba de óleo com a corrente e tensor.
3.0 Deixar o primeiro cilindro no PMS.
4.0 Colocar a corrente na engrenagem da árvore de manivelas e instalar a tampa da distribuição
com junta e os tensores das correntes.
5.0 Limpar as superfícies do bloco do motor e do cabeçote, instalar e apertar o cabeçote.
6.0 Instalar a polia do motor e deixar na marca OT.
7.0 Instalar as bases das árvores de comando.
8.0 Instalar a ferramenta de travamento na base das árvores com a engrenagem de admissão.
9.0 Instalar a engrenagem de acionamento da bomba de alta pressão e apertar com o torque
especificado.
10.0 Instalar a engrenagem de acionamento do eixo de comando das válvulas de escape.
11.0 Instalar o parafuso do tensor hidráulico.
12.0 Retirar o pino trava e girar no sentido horário várias vezes o motor e verificar novamente o
sincronismo ( 6.0 e 7.0 ).

22 Global Training.
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Distribuição de Válvulas
Cada cilindro possue duas válvulas de admissão
e duas válvulas de escape, um injetor acionado
eletricamente montado no centro e uma vela
incandescente para partida em baixas
temperaturas.

1) Comando de válvulas de escapamento


2) Comando de válvulas de admissão
3) Tuchos hidraúlicos
4) Molas cônicas
5) Vela incandescente
6) Válvulas de escapamento
7) Válvulas de admissão
8) Êmbolo
50) Bico injetor

Seção Transversal da Distribuição de Válvulas


O ângulo da válvula de admissão é de 9,1° e no lado do escapamento é de 10°.
Os tuchos são hidráulicos dispensando a regulagem das folgas das válvulas.

1) Capa de apoio do comando de válvulas de 9) Prato da mola


admissão 10) Guia da válvula
2) Comando de admissão 11) Válvula de admissão
3) Comando de escapamento 12) Sede da válvula
4) Tucho hidraulico 13) Válvula de escapamento
5) Prato da válvula 14) Sede da válvula
6) Trava da mola A) Coletor de escape
7) Mola cônica E) Coletor de admissão
8) Retentor da válvula

Global Training. 23
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Ponto Morto Superior - PMS

A marcação do ponto morto superior PMS é feita


através de uma lingueta na carcaça da distribuição
dianteira.

A vedação traseira da árvore de manivelas é feita


através de uma tampa de fechamento com retentor
integrado a esta.

Base das Árvores de Comando


A base das árvores de admissão e escape está
localizada no cabeçote e presas em conjunto com os
parafusos das capas dos casquilhos dos comandos.

24 Global Training.
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Sequência de aperto do comando na base

Para montar os comandos de válvulas deve-se


observar a posição de montagem dos mesmos,
que é referenciada através de dois pontos nas
engrenagens, como ilustrado na figura ao lado.

Para evitar empenamento do comando de


vávulas na montagem ou na desmonagem,
deve-se seguir uma determinada sequência:

A sequência para desmontagem do comando


é a seguinte:

1 - Soltar as capas 1, 3 e 5 da figura 2


2 - Soltar as capas 2 e 4 de forma gradual, afim
de aliviar a contrapressão.

A sequência para montagem é a seguinte:

1 - Colocar os dois comandos em sincronismo,


orientar-se pelas marcações nas engrenagens
(marcação B) da figura 1
2 - Montar e apertar de forma gradual as capas
2 e 4 da figura 2
1 - Engrenagem do comando de escapamento 3 - Montar e apertar as capas 1,3 e 5.
2 - Engrenagem do comando de admissão
A - Furo de posicionamento do comando
B - Marcas de sincronismo do comando

A numeração das capas estão localizadas nas


próprias, sendo:

- Comando de escapamento: A1 até A5;


- Comando de admissão: E1 até E5.

Global Training. 25
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Volante bimassa
O volante do motor é composto de duas partes ligadas por um sistema de molas, a finalidade é
impedir que determinadas freqüências de vibração passem do motor para o veículo a transmissão
e para o veículo. O resultado é maior conforto, menor desgaste dos anéis sincronizadores, menos
tranco nos elementos de transmissão de força.

26 Global Training.
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Tubo coletor de escape ( montagem )


É importante observar a seqüência de aperto dos parafusos de fixação do tubo de escape para
que não seja aplicado esforços desnecessários no bloco e no próprio tubo.

Momento de aperto 30Nm.

Global Training. 27
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Circuito de óleo lubrificante

1 - Pescador
2 - Válvula de retenção ONE WAY
3 - Intercambiador
4 - Filtro
5 - Engrenagem do comando de admissão
6 - Tensor hidráulico da corrente
7 - Canal de óleo no comando de escapamento
8 - Canal de óleo no comando de admissão
9 - Injetor de óleo
10 - Saída para lubrificar o turbo
a - Canal de sucção de óleo
b- Galeria do intercâmbiador de calor
c - Canal de óleo filtrado
d - Galeria de óleo do bloco ao cabeçote
e - Tubo de alimentação de óleo da turbina
f - Galeria do cabeçote
g - Canal de alimentação dos tuchos hidráulicos
h - Galeria principal do bloco

Volume de abastecimento do cárter de óleo - 9,8 litros

28 Global Training.
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Circuito de óleo lubrificante (Ilustrativo)

1 - Carter 8 - Galeria no bloco do motor


2 - Bomba de óleo 9 - Árvore de manivelas
3 - Válvula de retenção “ONE WAY” 10 - Injetor de óleo
4 - Intercambiador de calor 11 - Pistão
5 - Furo calibrado de 4 mm 12 - Comando de válvulas
6 - Retorno de filtro (Quando retirado o elemento) 13 - Tuchos hidráulicos
7- Filtro de óleo 14 - Esticador da corrente (tensor hidráulico)

Global Training. 29
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Descrição de funcionamento dos tuchos hidráulicos

O sistema de tuchos hidráulicos tem por finalidade diminuir o ruído do motor e eliminar a neces-
sidade de regulagem das válvulas.
Através de uma câmara interna de óleo, elimina-se as folgas existentes entre o tucho e as demais
peças mecânicas e pelo calço hidráulico formado por esta câmara se tem a abertura das válvulas.

Funcionamento:

Posição A:

Temos uma condição de folga entre o tucho e o came do comando de válvulas (Y) e entre o tucho
e a válvula (X). Isto ocorre quando a câmara de óleo lubrificante (3) do tucho não está completa-
mente preenchida.

Posição B:

Quando preenchida a câmara (3), a pressão do óleo lubrificante faz com que a carcaça do tucho
(2) se eleve eliminando a folga (Y) entre o came do comando e tucho, e também empurra o êmbolo
(4) contra a válvula (5) eliminando a folga (X) entre o tucho e a válvula.

Posição C (Momento de abertura das válvulas):


Na posição (C), o came do comando de válvulas (1), está agindo sobre o tucho para abertura da
válvula.

30 Global Training.
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Bomba de óleo ( seqüência de aperto )

1
3

Momento de aperto 9,5 Nm


Pressão mínima a 600 i/min 1 bar
Pressão máxima a 2500i/min 7 bar
Pressão teórica de abertura da válvula 0,4bar
Após a montagem verificar se o eixo gira livremente max: 0,2Nm

Global Training. 31
Nova Sprinter CDI

Sensor de óleo (função)


O sensor de óleo mede o envelhecimento, a temperatu-
ra e o nível de óleo. Estas informações são enviadas ao
painel de instrumentos para aviso ao operador em caso
de algum problema e para prognóstico da troca do óleo.

Sensor de óleo (funcionamento)


A temperatura e o nível é medida por termistor.
A qualidade do óleo é medida por efeito de capacitância
variável: dentro do sensor existem duas placas que es-
tão bem próximas uma da outra e, entre as duas placas
existe isolante,quando o sensor está desmontado o iso-
lante é o ar, se o sensor estiver montado o isolante é o óleo, quanto melhor o isolante maior o
valor do capacitor. Com o envelhecimento do óleo surgem partículas metálicas, água, ácido sulfú-
rico etç que diminuem a capacidade de isolação do óleo alterando a capacitância do “capacitor”
que é a base do sensor de óleo.

As tres informações são enviadas por um único condutor de forma multiplexada, cada conjunto de
informação é dado por tres pulsos a largura de cada pulso informa a temperatura, nível e qualida-
de do óleo.

O sensor envia um grupo de três pulsos, faz uma breve pausa e


em seguida envia novamente o grupo de três pulsos. O primeiro
pulso informa a temperatura do óleo, o segundo o nível do óleo e
o terceiro a qualidade do óleo. A relação entre a largura do pulso
e o ciclo de cada pulso pode variar entre 19% e 81%.

Sensor de óleo (localização e esquema elétrico)


O sensor está montado na lateral do carter de tal forma que a
área de medição do sensor fique dentro da variação de nível
admissivel para o nível do óleo.

32 Global Training.
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Sistema de Injeção de Tubo Comum - CDI - Common Rail

O sistema CDI (Common Rail Direct Injection) é um sistema de alta pressão de injeção para
motores diesel de injeção direta que na construção e no funcionamento, se diferencia dos sistemas
anteriores com bombas injetoras e unidades injetoras.

A geração de pressão não está relacionada com a rotação do comando e também não depende da
atuação de ressalto (cames), seja na unidade injetora ou seja na árvore de ressalto da bomba
injetora.

O componente principal do sistema é um acumulador de pressão de combustível chamado de


tubo comum ou “common rail” onde a pressão é controlada de 300 bar a 1350 bar.

O nome do sistema CDI - Common Rail Direct Injection está relacionado com este tubo acumulador
de pressão.

O circuito diesel está dividido em circuito de baixa pressão e circuito de alta pressão.

1) Reservatório de combustível 7) Tubo comum “Common Rail”


2) Filtro com separador de água 8) Válvula reguladora de pressão do Rail
3) Conexão de retorno do filtro com válvula 9) Sensor de pressão do Rail
recirculadora 10) Bico injetor
4) Bomba de baixa pressão 11) Sensor de temperatura de combustível
5) Sensor de baixa pressão do combustível 12) Resfriador do combustível no retorno
6) Bomba de alta pressão

Global Training. 33
Nova Sprinter CDI

Circuito de Baixa Pressão

Tem a função de suprir combustível na vazão e pressão adequadas para a bomba de alta pressão.
Seu funcionamento é extremamente importante já que a bomba de alta pressão não tem
características de vazão suficiente para o circuito que além de das funções normais serve como
refrigerante e como lubrificante dos componentes do circuito.

1 Reservatório de combustível 5 Sensor de baixa pressão


2 Filtro de combustível com separador de 6 Bomba de alta pressão
água 7 Tubo comum de alta pressão
3 Sensor de presença de água no combustível 8 Válvula de ajusta da pressão no tubo comum
4 Bomba de alta baixa pressão 9 Sensor de alta pressão
10 Bicos injetores
11 Sensor de temperatura do combustível
12 Resfriador do combustívvel

34 Global Training.
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Bomba de combustível de baixa pressão

Acionada pelo comando de válvulas, esta bomba de engrenagens (com válvula limitadora de pres-
são) succiona o combustível do tanque e o envia a bomba de alta pressão, sua função está relaci-
onada com a vazão dos circuitos de combustível já que a bomba de alta pressão não tem caracte-
rísticas de fornecer a vazão necessária.
Durante a partida a pressão gerada pela bomba é de 0,4 a 1,5 bar, em marcha lenta é de 2,0 a 2,5
bar. A pressão máxima, regulada pela válvula de alívio, é de 3,5 ±0,5 bar.

A- Combustível de saída 13/3 - Engrenagem


F - Combustível de entrada 13/11 - Parafuso
a - Entrada da bomba 13/12 - Válvula de alívio
b - Saída da bomda 13/13 - Mola
13/4 - Engrenagem

Global Training. 35
Nova Sprinter CDI

Filtro de combustível com separador


de água
Trata-se de um filtro de combustível onde estão
incoporados o separador de água e a válvula de
recirculação.

O elemento filtrante, tem capacidade de retenção


de partículas de aproximadamente 5 mm e permi-
te uma melhor filtragem do combustível, o que é
vital para o bom funcionamento de todos os com-
ponentes do sistema.A pressão antes do filtro é
de -0,4bar e depois de -0,2bar

a - Entrada do retorno do commom rail


b - Saída para o tanque
d - Entrada para dentro do filtro do combustível
e - Saída de combustível para a bomba de baixa
pressão
71 - Válvula de direcionamento do combustível
70 - Filtro de combustível

Válvula recirculadora de combustível


Incorporada ao filtro diesel direciona o combustí-
vel excedente para a tubulação de baixa pressão
a temperaturas inferior a 30ºC e para o tanque a
temperaturas acima deste valor. Isso faz com que
o combustível atinja temperatura de trabalho mais
rápido e se mantenha em uma temperatura está-
vel.

Desaerador do combustível
No caso de existência de bolhas de ar no circuito a
esfera, montada abaixo da placa bimetálica, fecha
A- Pré-aquecimento T<30°C a passagem para o filtro e as bolhas são
B- Sem pré-aquecimento T>30°C direcionadas para o duto de retorno ao tanque de
a - Entrada do retorno do commom rail combustível.
b - Saída para o tanque
c - Saída para dentro do filtro do combustível
71 - Válvula de pré-aquecimento do combustível Resfriador do combustível de retor-
71/1 - Parte superior da capa plástica no
71/2 - Parte inferior da capa plástica
71/3 - Esfera
Em condições de operação normal, a temperatura
71/4 - Bimetálico do combustível na linha de retorno fica entre 80°C
71/5 - Anel de retenção e 90°C. Para que o combustível não cheque tão
71/6 - Tampa de fechamento quente ao reservatório, foi incorporado uma ser-
71/7 - Mola pentina de alumínio na linha de retorno, próximo
71/8 - BYPASS
ao tanque de combustível.

36 Global Training.
Nova Sprinter CDI

Indicador de presença de água no


diesel ( função )
O separador de água incorporado ao filtro, pos-
sui um indicador eletrônico que aciona uma lâm-
pada piloto no painel do veículo de 4 a 10 se-
gundos após o contato dos eletrodos do sensor
com a água, o que alerta ao motorista da ne-
cessidade de dreno da água existente no filtro.

B129
Remoção e instalação do sensor
Gire o sensor 90° no corpo do filtro e puxe o
sensor para fora, cuidado com a mola interna.
1 - Filtro de combustível com separador de água Instale o sensor no rasgo do filtro, force o para
B129- Sensor d’agua vencer a pressão da mola e gire 90°.

Indicador de presença de água no diesel ( esquema elétrico )


Após ser ligada a chave de contato, KL15, o indicador luminoso no painel deve acender por apro-
ximadamente 1 segundo e depois se apagar o que indica que o circuito está funcionando correta-
mente, caso seja detectada
a presença de água no com-
bustível, a lâmpada se acen-
derá.

B129 - Sensor de presença


de água no diesel
H 81 - Indicador luminoso no
painel de instrumento (LED)
S53 - Chave de contato
K70 - Rele auxiliar para
opcionais

Global Training. 37
Nova Sprinter CDI

Sensor de baixa pressão de com-


bustível ( função )

Localizado entre as duas bombas de combustí-


vel (baixa e alta pressão), tem por função pro-
teger a bomba de alta pressão de danos por
cavitação. Caso durante o funcionamento do
motor a pressão caia abaixo de 2,0 bar, o
módulo CR aciona a função de emergência li-
mitando as condições de trabalho do motor. O
condutor irá sentir um corte brusco na acelera-
ção e a lâmpada do painel de instrumento (EDC)
ficará acesa até que a chave de contato seja
desligada.

Sensor de baixa pressão de combustível ( estrutura )

A pressão a ser medida é aplicada em uma membrana que está ligada mecanicamente a um
cristal de quartzo, a membrana se deforma e deforma junto o cristal de quartzo. O cristal de
quartzo quando deformado gera entre seus lados uma diferença de potencial em V. A tensão
elétrica gerada é muito pequena e deve ser aplicada a um circuito eletrônico para que seja
amplificada antes de ser enviada a unidade de controle.

38 Global Training.
Nova Sprinter CDI

Sensor de baixa pressão do combustível ( mbar x volt )

Sensor de baixa pressão do combustível ( esquema elétrico )

A80 Unidade de comando


B132 Sensor de alta pressão

Global Training. 39
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Circuito de Alta Pressão de combustível

Supri de combustível os bicos injetores, na pressão e vazão adequadas para cada estado de
funcionamento do motor, combustão e lubrificação.

1) Reservatório de combustível 7) Tubo comum “Common Rail”


2) Filtro com separador de água 8) Válvula reguladora de pressão do Rail
3) Conexão de retorno do filtro 9) Sensor de pressão do Rail
4) Bomba de baixa pressão 10) Bico injetor
5) Sensor de baixa pressão do combustível 11) Sensor de temperatura de combustível
6) Bomba de alta pressão 12) Resfriador de combustível de retorno

40 Global Training.
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Bomba de combustível de alta pressão ( função )

Pressuriza o combustível que vem da bomba alimentadora e o envia ao tubo comum e bicos
injetores.

Bomba de combustível de alta pressão ( construção )

Composta por 3 êmbolos radiais dispostos a 120º e acionada pela engrenagem intermediária do
sistema de distribuição.

Assim como o pistão de um motor aspira ar, a bomba de alta pressão admite o combustível envi-
ado pelo circuito de baixa pressão e o bombeia para o canal de alta pressão interno à bomba.
Neste canal é conectada a tubulação que alimenta o tubo comum ou "common rail".

Global Training. 41
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Bomba de combustível de alta pressão ( admissão de combustível )

Válvula de estrangulação fechada Válvula de estrangulação aberta


1 - Canal de alta pressão 7 - Mola da válvula de estrangulação 12 - Placa da válvula
2 - Eixo 8 - Êmbolo da válvula de 13 - Mola da válvula
3 - Eixo excentrico estrangulação 14 - Válvula de esfera
4 - Fluência de combustível 9 - Estrangulador
5 - Êmbolo 10 - Retorno
6 - Mola do êmbolo 11 - Disco de elevação

Bomba de combustível de alta pressão ( pressurização de combustível )

Aspirar combustível Comprimir combustível

42 Global Training.
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Bomba de combustível de alta pressão ( eletroválvula redutora de pres-


são)
Montada sobre uma das câmaras da bomba de alta pressão, existe uma eletroválvula que é acio-
nada pelo módulo de comando do motor (CR) quando o sensor de temperatura do combustível
informa uma temperatura maior ou igual a 120ºC. Esta eletroválvula, quando acionada, move
uma haste que impede que a válvula de admissão da correspondente câmara de compressão se
feche, desta forma o combustível que seria bombeado retorna para a linha de alimentação. Isto
ocorre para redução da temperatura do combustível ou para a proteção do motor em caso de
alguma falha.

19/3 - Canal de alta pressão 19/20 - Espiga


19/6 - Fluência de combustível A - Corte do elemento ativado
19/7 - Placa da válvula B - Corte do elemento desativado
19/9 - Êmbolo
19/18 - Induzido
19/19 - Bobina

Tubo Comum - Common Rail ( função )


Acumula o combustível pressurizado pela bomba de alta pressão ( 0bar a 1350bar ) e amortece
oscilações de pressão devido ao bombeamento do combustível pela bomba de alta pressão e
pelo abrir e fechar dos bicos injetores.

2,3,4,5 - Tubos de alta pressão


B60 - Sensor de temperatura do motor
B66 - Sensor de pressão do combustível
B30 - Sensor de temperatura do combustível
Y74 - Válvula reguladora de pressão

Global Training. 43
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Sensor de Temperatura do combustível ( função )


Informa a temperatura do combustível para a unidade de comando CR. Se a temperatura do
combustível de retorno exceder um valor superior a 120°C, imediatamente o módulo CR envia um
sinal para a bomba de alta pressão de combustível (bomba de êmbolos radiais) inibindo o funcio-
namento de um dos três êmbolos. Veja descrição de funcionamento da bomba.

Sensor de temperatura do combustível (Descri-


ção de funcionamento)
Este sensor é um termistor NTC, um componente que
tem uma resistência elétrica que varia inversamente a
sua temperatura ou seja quanto maior a sua temperatu-
ra, menor é sua resistência elétrica.
Ele é aplicado junto com um circuito eletrônico que está
dentro da unidade eletrônica CR, neste circuito a varia-
ção de resistência é convertida em variação de tensão.
O sensor de temperatura do combustível trabalha den-
tro de uma faixa de temperatura que varia de -40°C a
130°C.

Sensor de temperatura do combustível (Localização)


Este sensor fica localizado na tubulação de retorno do commom rail, como ilustrado na figura ao
lado.
3

1 1 - Sensor Temperatura do combustível


2 - Common rail
3 - Tubulação de retorno

44 Global Training.
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Sensor de temperatura do combustível (Curva resistência x temperatura)

Sensor de temperatura do combustível (esquema elétrico)

Global Training. 45
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Tabela de apertos geral do motor

Mancal da ár vore do comando de vál vul as ao cabeçote 9 Nm

1° 10 Nm
Parafusos do cabeçote: 2° 60 Nm
L máx. para reuti l i zação :104 mm 3° Ângul o de 90°
4° Ângul o de 90°

Vel a aquecedora ao cabeçote 12 Nm

Parafuso do cabeçote a carcaça de di stri bui ção M8 - 20 Nm

Bujão do cárter 30 Nm

Bujão de arrefeci mento ao bl oco do motor 30 Nm

Carcaça da di stri bi ção 20 Nm

Parafuso do macal pri nci pal


1° 55 Nm
L novo 62,00 mm
2° Ângul o 90°
L máx. após uti l i zado 63,80 mm

1° 5 Nm
Parafusos da bi el a:
2° 25 Nm
L máx. = 48 mm
3° Ângul o 90 a 100°

1° 325 Nm
Pol i a do gi rabrequi m
2° ângul o 90°

1° 45 Nm
Parafusos do vol ante
2° Ângul o 90°

Reser vatóri o da di reção hi drául i ca 16 Nm

Ni pl e da di reção hi drául i ca 60 Nm

Parafusos da bomba de bai xa pressão de combustí vel 08 Nm

Tampa da carcaça dos fi l tro 25 Nm

1° 7 Nm
Caval ete de fi xação dos i njetores no cabeçote
2° Ângul o 90°

Tensor da correi a 80 Nm

M6 - 9 Nm
Cárter de ól eo ao bl oco
M8 - 20 Nm

Cárter de ól eo do cabeçote a carcaça da di stri bui ção M6 - 9 Nm

Cárter de ól eo do cabeçote a tampa trasei ra do retentor M6 - 9Nm

Col etor de escapamento ao cabeçote 30 Nm

Engrenagem do comando de escape ao comando 18 Nm

Engrenagem do comando de admi ssão ao comando 50 Nm

Engrenagem de aci onamento da bomba de al ta pressão 40 Nm

46 Global Training.

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