Você está na página 1de 2

Manutenção Preventiva por Lubrificação

A manutenção preventiva é estruturada em ações sistemáticas, baseadas em um


cronograma que detecta, impede ou minimiza a degradação de um componente ou
sistema com o objetivo de sustentar ou ampliar sua vida útil (SULLIVAN et al., 2004).
Estas ações sistêmicas de manutenção preventiva podem ser representadas na figura 1
abaixo:

Figura 1 – Ações da Manutenção Preventiva

Fonte: Sullivan (2004)

Estas intervenções são programadas em um equipamento ou sistema através da sua


criticidade e recomendações definidas pelo fabricante (VIERRI, 2007). Na parte em
amarelo, temos a Ação de Lubrificação. As máquinas e equipamentos possuem um
grande número de componentes e elementos com superfícies em movimento constante
ou intermitente e variáveis níveis de velocidade e em todo esse movimento está presente
o atrito, que gera aquecimento e desgaste. E para proteger e minimizar esses efeitos
nesses componentes e elementos de máquinas e equipamentos é que existe
a lubrificação. Lubrificar corretamente significa planejar e programar a lubrificação e
para conseguir uma lubrificação eficiente é preciso saber o tipo e a quantidade do
lubrificante e quando e onde usá-lo. A coordenação e controle desses fatores citados é o
que chamamos de planejamento da lubrificação.

Manutenção Sensitiva ou Inspeção

As inspeções formam uma fatia muito importante das ações preventivas. Elas podem ser
executadas por operadores e manutentores de forma simples, contribuindo efetivamente
para a identificação de defeitos que poderão gerar falhas nos equipamentos. As formas
mais simples para executar a manutenção sensitiva, são os sentidos humanos, como:
visão, tato, olfato e audição (PIECHNICKI, 2012). Apesar de muito úteis, essas
atividades preventivas são insuficientes, pois os sentidos humanos são muito subjetivos
e os resultados variam muito, e dificulta o estabelecimento de padrões (XENOS, 2004).

Manutenção Preventiva por Reconstrução

Significa um serviço em um artigo (produto aeronáutico) usado que foi completamente


desmontado, inspecionado, reparado como necessário, remontado, testado e aprovado
da mesma maneira e com as mesmas tolerâncias e limitações de um componente novo,
utilizando partes novas ou usadas. Entretanto, todas as partes usadas devem estar
conforme as tolerâncias e limites de partes novas ou com dimensões submedidas ou
sobremedidas aprovadas para um componente novo (ANAC, 2014).

A manutenção industrial pode ser conceituada como sendo um conjunto de ações


necessárias para manter ou restaurar uma peça, equipamento, máquina ou sistema de
forma a estabelecer uma condição operável objetivando a máxima vida útil.

REFERÊNCIAS

SULLIVAN, G. P. PUGH, R. MELENDEZ, A. P. HUNT, W. D. Operations &


Maintenance Best Practices A Guide to Achieving Operational Efficiency. Pacific
Northwest National Laboratory for the Federal Energy Management Program. 2004.

VIERRI, Luiz Alberto; Gerenciamento pela Qualidade Total na Manutenção


Industrial: Aplicação Prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007 .

PIECHNICKI, Ademir Stefano. Metodologias para implantação e desenvolvimento


de sistemas de gestão da manutenção: as melhores práticas. 2012.

XENOS, H. G. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Nova Lima: INDG


Tecnologia e Serviços Ltda, 2004.

ANAC, DE, COMBUSTÍVEL E. EMISSÕES. REGULAMENTO BRASILEIRO DA


AVIAÇÃO CIVIL. 2014.

Você também pode gostar