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ADOLESCÊNCIA;

ADULTEZ;
VELHICE.
ADOLESCÊNCIA
“Tornar-se adulto”.
Conjunto de mudanças biológicas (sexuais e físicas),
sociais, emocionais e cognitivas.
Estádio entre a infância e a idade adulta.
Estádio crítico da identidade vs confusão de papéis.

Desenvolvimento Biológico
Desenvolvimento Cognitivo
Desenvolvimento Psicossocial

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ADOLESCÊNCIA
Desenvolvimento Biológico e Bio-social

Puberdade (alterações morfológicas e aumento da


produção hormonal).
Riscos comportamentais (associação entre o
desenvolvimento cognitivo, a produção hormonal e os
contextos sociais).

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ADOLESCÊNCIA
Desenvolvimento Cognitivo

O pensamento do adolescente: Formal, abstracto,


hipotético

Egocentrismo (invencibilidade, centro do mundo,


centro das atenções)

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ADOLESCÊNCIA
Desenvolvimento Psicossocial
Procura de identidade (com vista ao auto-conhecimento).
Em 4 áreas:
Religiosa Processo mais lento,
Sexual (e/ou de Género) hoje em dia?
Politica/étnica Razões?
Vocacional
Relacionamentos (família, amigos, comunidade):
Proporcionam suporte, orientações, estabilidade e podem ser
“um porto seguro”.
Forças sociais proporcionam motivos para avançar ou alterar
percursos.
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ADOLESCÊNCIA
Adultos vs Adolescentes
Distanciamento dos valores e comportamentos dos
adultos.
Uma ligação positiva pode ser favorável em termos
comportamentais.
Conflitos com os pais/família(objectivos, regras,
autonomia)
Diferentes valores culturais e familiares influenciam o
tipo e severidade dos conflitos.
Ligação aos pais/família (comunicação, suporte,
ligação afectiva, controlo – !NECESSIDADE DE
ENCONTRAR EQUILÍBRIOS!).
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ADOLESCÊNCIA
Influência dos pares
A influência parental é maior na infância e no início da
adolescência.
Depois torna-se mais evidente a influência dos pares
Estes proporcionam controlo e suporte social - “Pressão
dos pares”.
Escolha dos pares e o encorajamento de comportamentos
que seriam difíceis de ter sozinhos.

A adolescência hoje e no passado. Que diferenças?

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ADULTEZ
ADULTEZ
Idade = critério de organização social

Para cada fase da vida a sociedade estabelece


papéis, normas e expectativas distintos.

Idade adulta: 20 aos 65


Velhice: 65 até morte

Divisão artificial, pouca correspondência


com os processos de envelhecimento
fisiológico, cognitivo e social.

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ADULTEZ
20-45 anos – Jovem Adulto ou Adultez Jovem
45-65 anos – Adulto de Meia Idade ou Adultez Média

Nesta fase de desenvolvimento, as mudanças que


ocorrem são menos visíveis e mais graduais.
É durante esta período que, geralmente, as pessoas se
envolvem na carreira (visão dos objectos que deseja na
vida, e luta por eles), no casamento e na família.
Caracterizam esta fase: emprego, relação amorosa
estável, parentalidade, amizades duradouras.

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ADULTEZ
Entre os 18 e os 25 anos, a força é maior, os reflexos são mais
rápidos, há menor probabilidade de adoecer, e as capacidades
reprodutoras estão no seu nível máximo.
A partir dos 25 anos, o funcionamento do corpo vai-se tornando
menos eficaz em termos quantitativos.
Por volta dos 40 anos, o adulto questiona a sua vida, o que fez e a
satisfação que tirou; toma consciência de que não pode fazer
tudo o que desejava – pode gerar a chamada crise da meia-idade.
A partir dos 50 anos, há uma mudança biológica para a mulher -
menopausa, que não tem o seu equivalente masculino, embora no
homem possa existir diminuição do desempenho sexual.
Nos últimos anos da meia-idade, há uma menor preocupação
com a vida e uma maior aceitação.

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O Jovem Adulto ou a Adultez Jovem

Desenvolvimento Biológico/Físico

• Máximo de força, energia e resistência.


• Máximo de desenvolvimento em termos
musculares e sensoriais.
• Ponto máximo em termos de fertilidade.

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O Jovem Adulto ou a Adultez Jovem

Desenvolvimento Cognitivo

•Pensamento dialético e Pensamento “pós-formal”


(permitem considerar pontos de vista diferentes,
contradições, crenças e experiências e a conciliação
de valores e conhecimentos e estes com as
mudanças).

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O Jovem Adulto ou a Adultez Jovem

Desenvolvimento Psicossocial
• Experiências emocionais diversas levam a ajustes no
desenvolvimento moral (critérios para julgamento do
correcto e justo), como sejam confronto de valores
conflituantes e a responsabilidade pelo bem estar de
terceiros).
• Amor/paixão/sexualidade.
• Casamento/coabitação/celibato/divórcio.
• Paternidade e as alterações na dinâmica familiar
(desenvolvimento pessoal e como casal).
• Formação Académica e trabalho.

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O Adulto de Meia Idade ou a
Adultez Média

Desenvolvimento Biológico/Físico

• Diminuição da força e tonicidade muscular e do


tempo de reacção (compensados
comportamentalmente/experiência).
• Variações em termos de parâmetros fisiológicos.
• Alterações na capacidade reprodutiva.

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O Adulto de Meia Idade ou a
Adultez Média

Desenvolvimento Cognitivo

• Pensamento multidimensional e contextual.


• Pode existir diminuição de algumas capacidades
cognitivas (por stress, doença, por ex.),
compensadas por experiência e especialização
cognitiva.

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O Adulto de Meia Idade ou a
Adultez Média

Desenvolvimento Psicossocial

• “Geração sanduíche”. Pressões pela necessidade de ajudar


simultaneamente pais e filhos (e netos, em alguns casos).
• Crise da “meia idade”.
• Casamento/divórcio/sexualidade.
• Pais e avós.
• Trabalho (estabilidade e satisfação laboral ou a sua
ausência; conflitos – empenho maior ou menor; pré-
reforma).
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VELHICE
Quando é que Idade Biológica
se começa a Idade Social
envelhecer? Idade Psicológica
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A VELHICE
ALTERAÇÕES FÍSICAS
Cabelo mais fraco, grisalho.
Rugas, derrames e pigmentação.
Perda de altura, postura inclinada.
Diminuição do funcionamento biológico.
Aumento do tempo de reacção.
Menor resistência física.
Problemas de equilíbrio (que contribuem para quedas).
Músculos mais leves, com menos força.
Ossos mais fracos e porosos.
Diminuição da coordenação motora.
Diminuição da capacidade cardíaca e respiratória.
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A VELHICE
ALTERAÇÕES FÍSICAS
Alterações da actividade sensorial:
Visão - surgem problemas de focagem
e de percepção da profundidade.
Audição - surge surdez em determinadas frequências
(necessário uso de aparelho nalguns casos).
Paladar, olfacto - a comida começa a parecer pouco
saborosa, e há dificuldade em identificar certos
cheiros.

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A VELHICE
CAUSAS DAS ALTERAÇÕES FÍSICAS

Teorias da pré-programação do envelhecimento - Existe um tempo


limite, interno, para a reprodução das células, e após esse
período não há divisão ou as células tornam-se “maléficas”
e auto destroem-se.
Teorias do desgaste do envelhecimento - As funções mecânicas
do corpo diminuem a sua eficácia. Os produtos do
desperdício da produção de energia acabam por se
acumular, e as células fazem erros quando se reproduzem.
O corpo “gasta-se”.

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A VELHICE
As duas teorias contribuem para explicar as
mudanças físicas, mas não na sua totalidade (por
exemplo, não explicam porque é que
habitualmente as mulheres vivem mais tempo do
que os homens, ou as diferenças entre a
longevidade de diferentes pessoas).
Causas das Alterações Físicas

Endógenas.
Exógenas (vulnerabilidades,
comportamento e meio ambiente).
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A VELHICE
MUDANÇAS COGNITIVAS

A velhice não traz, necessariamente,


diminuição das capacidades cognitivas.
Os resultados nos testes de memória e inteligência
podem ser alterados por: diminuição das capacidades
físicas e de reacção ou por diferenças que existem entre
os idosos e indivíduos mais novos, na mesma altura, em
termos de educação, motivação, progresso tecnológico,
formação, etc.
Pode haver, no entanto, declínio em termos de raciocínio,
memória e processamento de informação (aprendem o que
querem, podem é demorar mais tempo).

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A VELHICE
MUDANÇAS PSICOSSOCIAIS

Teoria da desengrenagem
do envelhecimento

A velhice é considerada como uma retirada gradual


do mundo, em termos físicos (menor actividade,
reforma), psicológico (menor atenção sobre si
próprio) e social (diminui a interacção com outras
pessoas e o nível de participação social).

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A VELHICE
MUDANÇAS PSICOSSOCIAIS

Teoria da actividade
do envelhecimento

As pessoas que envelhecem com mais sucesso


são as que mantêm os interesses e as actividades
em que se envolveram durante a meia-idade, e
que não diminuem as interacções sociais.

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