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Consolidação das normas

de descrição do Conselho
Internacional de Arquivos
7º Seminário Internacional de Arquivos de Tradição Ibérica

Rio de Janeiro, 1º jul. 2011

Vitor Manoel Marques da Fonseca

Arquivo Nacional / Universidade Federal Fluminense

7º Seminário Internacional de Arquivos de Tradição Ibérica – 7º SIATI www.an.gov.br/tradicaoiberica Rio de Janeiro ▪ Brasil ▪27 de junho a 1º de julho de 2011
As normas de descrição internacionais
NORMA OBJETO EDIÇÕES

ISAD (G) documentos 1994; 2000

ISAAR entidades coletivas, 1996; 2004


(CPF) pessoas e famílias
ISDF funções 2008

ISDIAH entidades custodiadoras 2008


Diferentes situações
- ISAD – muito conhecida; versões em alemão,
espanhol, francês, gaulês, grego, hebraico, holandês,
inglês, polonês, português, romeno, sérvio, tcheco

- ISAAR – conhecida; versões em alemão, espanhol,


francês, gaulês, italiano, holandês, inglês, polonês,
português, romeno, sérvio, tcheco

- ISDF – pouco conhecida; versões em espanhol,


francês, japonês, inglês, português, romeno

- ISDIAH - pouco conhecida; versões em espanhol,


francês, inglês, português, romeno
Consequências

• diferenças na ISAD
• área de controle da descrição com muito menos
elementos
• inexistência de previsão sobre relacionamento
com outras normas

• pouco uso das normas ISAAR, ISDF e ISDIAH 


diminuição da capacidade de recuperação do contexto
de produção dos documentos
Sistemas de descrição arquivística
• maior possibilidade de compreensão do contexto,
conceito-chave para os arquivos;

• utilização integrada de todos os instrumentos


normativos;

• maximização dos recursos informativos;

• aproveitamento de dados e pesquisas;

• passagem de um tipo de informação a outra,


conforme necessidade e interesse do usuário;
Compêndio de normas
• possibilidade de mudar área de controle da ISAD,
harmonizando-a com as das demais normas

• estimular o uso das normas ISAAR, ISDF e ISDIAH

• estimular a criação de sistemas de descrição que


permitam o uso combinado de todas as normas

estabelecer como se pode relacionar entidades


arquivísticas (material arquivístico, entidades coletivas,
pessoas ou famílias como produtores ou custodiadores
de documentos e funções exercidas por entidades
coletivas) entre si e entre elas e outros recursos
Problemas

• Compêndio traz problemas


• implica alterações nas normas
• alteração de conceitos?
• novos conceitos?

• Oportuno fazer tais mudanças?

• Ajudarão ou atrapalharão?

• Comunidade profissional deseja e aceitará tais


mudanças?
Opção por focar a relação entre entidades
arquivísticas
• doisdiagramas
• relações entre as normas
• relações entre entidades arquivísticas

• estabelecimento de relacionamentos a partir de 3


elementos
• Identificador das entidades e recursos
relacionados
• Natureza do relacionamento
• Datas do relacionamento

• Exemplos
Diagrama 1

-
Diagrama 2
Perspectivas futuras
• Apresentação do resultado do trabalho no Congresso
em 2012
• capítulo comum sobre relacionamento entre as
diferentes entidades arquivísticas
• diagramas
• relatório
• melhoramento da consistência entre os
conteúdos das diferentes normas
• proposta de questões principais para revisões
posteriores.
Vitor Manoel Marques da Fonseca

End.:
Arquivo Nacional
Praça da República, 173 – Centro
20211-350 - Rio de Janeiro, RJ
Tel. : (21) 2179-1279
E-mail: fonseca@arquivonacional.gov.br

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