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Mesa composta por Guiseppe Bandeira, Elisa Guaraná, Natália Faria, Mônica
Bufon e Diana Hahn. Compartilharam seus estudos, pesquisas e vivências com
a juventude no campo e posteriormente abriram para troca com o público. A
metodologia adotada inicialmente foi o “cochicho”, onde pequenos grupos (de
até 10 pessoas) foram formados para diálogo do tema e, posteriormente,
intervenções gerais dos participantes para todos os presentes.
Elisa Guaraná:
Elisa reforça também os fatores negativos que não avançaram nesse período.
Como o preconceito existente nas áreas urbanas com jovens que permanecem
na área rural, o contexto histórico de formação dos pais desses jovens do
campo, desvalorização por parte da família e da comunidade, ausência de
autonomia e participação na gestão familiar, ausência de uma política integrada
e nacional.
Muitas barreiras são evidentes, barreiras que travam a efetivação das políticas,
como exemplo, o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural que, apesar
da existência, está paralisado. Há necessidade de retomá-la para sua
consolidação.
Dinâmica do Cochicho:
Nessa atividade houve formação de grupos com até 10 pessoas, para diálogos
e compartilhamento de experiências. Foi perceptível uma grande interação do
público. Não sendo possível compilar as trocas de todos os grupos. Abaixo
segue relatos de pequenos trechos de alguns grupos.
Foi exposta a afirmativa de que a luta atual das jovens do campo e da cidade é
pela sobrevivência
- Experiência do Mato Grosso do Sul: “meus avós eram do meio rural e tiveram
que vender a terra e os meus pais também foram pra cidade, mas há três anos
voltou para o meio rural, e o jovem teve q sair para cidade tentar a vida, hoje é
serralheiro, mas está desempregado, e o desejo é voltar para o campo, luta
para comprar uma terra”.