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Professor (a) Turma(s) Localidade

Juraneide Pinto de 1º ano Alto Alegre


Andrade
Marilia de Jesus Silva 3º ano Alto Alegre
Cledneia dos Santos 4º ano Alto Alegre
Carneiro
Rafael dos Santos Silva 5º ano Alto Alegre
Adilton de Matos Souza 3º, 4º e 5º anos Pedra do Dórea
Creuza de Moura Lopes 1, 2º e 3º anos Pantanal
Rubivania Lopes dos 1°,2°,3°, 4º e 5º ano Pantanal
Santos

Ilza Alves Fernandes 2 e 5º ano Jacurici


Maria Socorro de Souza 1º ano Jacurici
Silva

José André Ferreira de 1°,2°,3°, 4º e 5º ano Saguim


Souza

Fabiana Souza de Matos 1º e 2º ano Saguim

Eunice Ferreira da Silva 1º e 2º ano Desterro


Eliete Araujo da Silva 3º e 5º ano Desterro
Maria Olivia Dantas da Multisseriada Laje do Antonio
Silva

Maria da Silva Reis Multisseriada Laje do Antonio


Janecleide Santos Alves Multisseriada Junco do Ferré
Araujo

Marinalva Santos de Multisseriada Canjão


Souza

Eugenia de Souza Multisseriada Desterro


Mendes
RELAÇÃO DE PROFESSORES _ ESCOLA MUNICIPAL ALTO ALEGRE

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Educação Infantil

Ensino Fundamental

Gestão Escolar

Planejamento e Avaliação

Formação

Políticas Públicas

Inclusão

Criança e Adolescente

Gestão Escolar
Coordenador pedagógicoGestão da aprendizagem

Edição 006 | Fevereiro/Março 2010

Um projeto de combate ao
racismo
Escola do interior do Espírito Santo transforma discussões
preconceituosas em diálogos de respeito às diferenças
Paula Nadal (paula.nadal@abril.com.br)

DIFERENÇA LEGAL Projeto desenvolveu o respeito entre as crianças da CMEB Mário Leal Silva.
Fotos: Diana Abreu

Mais sobre diversidade


PROJETO INSTITUCIONAL

• Respeito à diversidade na escola

ARQUIVOS

• Exemplo de questionário para avaliar como sua escola aborda o racismo

• Relação de livros sobre a cultura negra

• Relatório de atividades sobre diversidade

• Avaliação do projeto de apoio à diversidade

VÍDEO

• Demétrio Magnoli - O pensamento racista e a discriminação racial na escola

REPORTAGENS

• Educação não tem cor

• Respeitar as diferenças

PLANOS DE AULA

• A cara do Brasil é feita com todas as cores

• Desigualdade à flor da pele

ESPECIAL

• Copa do Mundo na África do Sul


Assim era um dia comum no CMEB Mário Leal Silva, em Guaraná, distrito de 7 mil
habitantes do município de Aracruz, a 66 quilômetros de Vitória. Uma funcionária vê o
trabalho de outra e dispara: "Mas isso parece serviço de preto!" Ao chegar à escola, uma
aluna da Educação Infantil ouve o comentário de uma monitora: "Ela é escurinha, mas
é tão engraçadinha!" Já em sala de aula, dois alunos discutem e um deles não hesita:
"Professora! Manda esse ‘macaco’ parar senão eu vou bater nele!" Embora atenda cerca
de 700 alunos que vivem em uma comunidade onde aproximadamente 50% da
população é afrodescendente, a falta de respeito com as crianças negras e pardas era
flagrante na CMEB Mário Leal Silva. E isso se refletia na aprendizagem, pois eram
essas mesmas crianças as que mais apareciam nos índices de reprovação (7,39%) e de
distorção idade-série (20%).

Ao assumir a direção em 2008 e se deparar com essa realidade de preconceito, a


diretora, Mônica Andréa Porto Louvem, decidiu enfrentar o problema. Até então, o
tema "identidade racial" aparecia apenas como parte do conteúdo das aulas de História
afrobrasileira para atender às determinações da Lei 10.639/2003. "A cultura negra, por
exemplo, só era trabalhada no 13 de Maio", relata Mônica, referindo-se à data
comemorativa da libertação dos escravos. Para combater o racismo, ela criou um
projeto que envolveu toda a comunidade (leia a íntegra do trabalho).

Segundo Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em Geografia Humana, o fim de


atitudes preconceituosas só é possível quando se desfaz a ideia de ‘raça’: "As raças
foram nomeadas com base em conhecimentos falsos para atribuir poderes a alguns
grupos. Aceitar nossa mistura e entender a diversidade com base na miscigenação e não
pela segregação é algo crucial para a desconstrução do pensamento racista. E a escola é
um pilar fundamental para promover essa mudança na sociedade. O ideal, quando esse
tema é debatido, é falar em ancestralidade".

Novas regras de convívio para combater a impunidade

CULTURA EXPOSTA Murais pela escola mostravam as influências de várias culturas no Brasil

Realizar um projeto na escola para enfrentar questões relacionadas a valores e atitudes


não é simples, pois envolve o trabalho com as regras do convívio escolar e a articulação
de muitas atividades. Em Aracruz, era preciso desencadear ações nas reuniões com
professores, funcionários, alunos e pais, redefinir conteúdos curriculares para explorar
na sala de aula e estabelecer formas concretas para lidar com as questões (regras,
registros e conversas entre partes envolvidas em conflitos). Tudo para construir um
ambiente de conscientização sobre os malefícios causados pela discriminação. Mais do
que isso, era essencial fazer do espaço um ambiente no qual o racismo não fosse tratado
de forma impune e onde fossem realizadas diariamente ações para que houvesse o
entendimento do problema. Uma das preocupações era fazer com que cada um
compreendesse a questão do ponto de vista de quem sofre o preconceito para com isso
poder refletir sobre as posições tomadas e as opções feitas no dia a dia, no convívio com
os colegas.

O primeiro passo para a implantação do projeto Diversidade, Sim! Desigualdade, Não!


Conhecendo, Percebendo e Valorizando a Identidade Étnico-Racial no Cotidiano da
Escola foi elaborar um diagnóstico detalhado da situação para, então, inserir as
questões de respeito no projeto pedagógico. Essa análise foi importante para socializar
as informações sobre a questão com toda a equipe.

ÁFRICA EM NÓS Elementos da tradição e palavras africanas foram expostos para toda a escola

As discussões começaram em uma das reuniões semanais que a diretora organiza com
toda a equipe pedagógica. Mônica apresentou dados sobre o perfil dos estudantes,
assim como a descrição de atitudes preconceituosas que haviam sido observadas no
cotidiano escolar. Os docentes responderam a um questionário, que forneceu pistas
importantes sobre a necessidade de transformar a escola em um espaço de luta contra a
discriminação. Após a análise das informações, começaram os encontros para discutir
como a instituição lidava e como deveria tratar a questão racial.

Nos encontros periódicos da equipe gestora, ficou decidido que tanto alunos como
funcionários deveriam desenvolver a compreensão histórica e cultural sobre a
diversidade étnica. Foi pensado também em como seria feita a sistematização das ações
e a sensibilização do Conselho Escolar. "Estimulamos o diálogo, a observação e a
reflexão sobre as atitudes preconceituosas na escola."
Em alguns momentos, foi preciso chamar a atenção de colegas que nem sequer
percebiam como tinham discursos discriminatórios. "Hoje, essa cultura de observação
está já instaurada na escola e avançamos muito nas questões pedagógicas. O problema
do racismo, porém, envolve uma construção constante", observa a diretora. Esse é um
dos pontos de maior importância: a permanência da cultura do respeito.

"Em um trabalho em que o objetivo é mudar formas de comportamento e valores, é


preciso manter o assunto aquecido durante todo o ano, as ações ocorrendo e as
informações circulando. Esse é um dos méritos desse projeto", afirma Ana Amélia
Inoue, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. "O trabalho
transformou atitudes preconceituosas em diálogos de respeito. E por isso ele é
permanente", observa Mônica, a diretora.

Quer saber mais?


CONTATO
CMEB Mário Leal Silva, R. Leocádio Carlesso, s/n, 29195-433, Aracruz, ES, tel. (27) 3276-1356

BIBLIOGRAFIA
Uma Gota de Sangue: História do Pensamento Racial, Demétrio Magnoli, 400 págs., Ed. Contexto, tel.
(11) 3832-5838, 49,90 reais

FILMOGRAFIA
O Triunfo, Randa Haines, California Home Video, tel. (11) 3048-8444

INTERNET
O vídeo Pesquisa sobre Racismo

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Comentários (1)

MARIA DAS NEVES DE ARANDAS - Postado em 27/02/2010 22:07:10

Trabalho em escolas públicas de grandes carências, e desejo imensamente trabalhar


com projetos, e achei este bastante pertinente para este ano. E amei a ideia, tenho
certeza que irei me sair muito bem com aajuda deste material , fornecido pela NE.
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é tão engraçadinha!" Já em sala de aula, dois alunos discutem e um deles não hesita:
"Professora! Manda esse ‘macaco’ parar senão eu vou bater nele!" Embora atenda cerca
de 700 alunos que vivem em uma comunidade onde aproximadamente 50% da
população é afrodescendente, a falta de respeito com as crianças negras e pardas era
flagrante na CMEB Mário Leal Silva. E isso se refletia na aprendizagem, pois eram
essas mesmas crianças as que mais apareciam nos índices de reprovação (7,39%) e de
distorção idade-série (20%).

Ao assumir a direção em 2008 e se deparar com essa realidade de preconceito, a


diretora, Mônica Andréa Porto Louvem, decidiu enfrentar o problema. Até então, o
tema "identidade racial" aparecia apenas como parte do conteúdo das aulas de História
afrobrasileira para atender às determinações da Lei 10.639/2003. "A cultura negra, por
exemplo, só era trabalhada no 13 de Maio", relata Mônica, referindo-se à data
comemorativa da libertação dos escravos. Para combater o racismo, ela criou um
projeto que envolveu toda a comunidade (leia a íntegra do trabalho).

Segundo Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em Geografia Humana, o fim de


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na sala de aula e estabelecer formas concretas para lidar com as questões (regras,
registros e conversas entre partes envolvidas em conflitos). Tudo para construir um
ambiente de conscientização sobre os malefícios causados pela discriminação. Mais do
que isso, era essencial fazer do espaço um ambiente no qual o racismo não fosse tratado
de forma impune e onde fossem realizadas diariamente ações para que houvesse o
entendimento do problema. Uma das preocupações era fazer com que cada um
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discriminação. Após a análise das informações, começaram os encontros para discutir
como a instituição lidava e como deveria tratar a questão racial.

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diversidade étnica. Foi pensado também em como seria feita a sistematização das ações
e a sensibilização do Conselho Escolar. "Estimulamos o diálogo, a observação e a
reflexão sobre as atitudes preconceituosas na escola."

Em alguns momentos, foi preciso chamar a atenção de colegas que nem sequer
percebiam como tinham discursos discriminatórios. "Hoje, essa cultura de observação
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Projeto: Respeito à
diversidade na escola
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VÍDEO

• Demétrio Magnoli - O pensamento racista e a discriminação racial na escola

PLANOS DE AULA

• A cara do Brasil é feita com todas as cores

• Desigualdade à flor da pele

Objetivos
- Geral Estimular intervenções individuais e coletivas contra atitudes
preconceituosas.
- Para a equipe diretiva e a coordenação pedagógica Criar condições
necessárias para que as ações sejam realizadas.
- Para os professores Definir conteúdos, atividades e abordagens metodológicas
que tratem a cultura negra de modo transdisciplinar.
- Para os alunos Compreender a diversidade étnico-racial e respeitá-la.
- Para os funcionários Participar de ações educativas que visam melhorar o
comportamento de todos com relação à diversidade.
- Para os pais Colaborar com as ações propostas pela escola e, assim, desenvolver
atitudes de respeito à diversidade étnica e racial.

Conteúdos de Gestão Escolar


- Administrativo Levantamento dos perfis dos alunos, elaboração de
questionários, tabulação dos dados e organização de atividades.
- Comunidade Estímulo à reflexão sobre o tema.
- Aprendizagem Estudo da cultura afrobrasileira e das semelhanças e diferenças
entre grupos étnicos existentes na escola. Elaboração de estratégias de combate à
discriminação para a formação continuada dos professores.

Tempo estimado
Um ano.

Material necessário
Livros didáticos e de literatura, filmes, murais, sequências didáticas, caderno de
anotações compartilhado entre todos, questionários de diagnóstico, acompanhamento
e avaliação.

Desenvolvimento
1ª etapa Diagnóstico
Com base nas fichas de matrícula dos alunos e entrevistas iniciais feitas com os pais,
prepare um levantamento do perfil dos alunos da escola. Reserve um horário de
formação para apresentar aos professores esse material e leve também os relatos das
atitudes preconceituosas observadas na escola sem dar nomes nem fazer julgamentos.
Peça que todos respondam a um questionário com perguntas sobre a cultura negra e o
modo como o racismo se manifesta. Todas as informações devem ser tabuladas e
servirão de base para o planejamento pedagógico.

2ª etapa Participação dos funcionários


Todos devem ser envolvidos no projeto desde o início. Marque uma reunião com os
funcionários do serviço de apoio para falar sobre o trabalho que será desenvolvido na
escola. Afirme que a participação deles é fundamental para que a escola se torne um
lugar de respeito à diversidade. Peça que os diferentes grupos de funcionários escolham
uma maneira de participar e elaborem uma ação pontual sobre o tema. No CMEB
Mário Leal Silva, cada grupo ganhou um mural para desenvolver o trabalho. As
merendeiras, por exemplo, preencheram o espaço com receitas africanas que passaram
a preparar na cantina.

3ª etapa Envolvimento dos pais


As perguntas a respeito do racismo na escola devem ser feitas também aos pais para
que eles relatem situações nas quais eles ou os filhos vivenciaram situações
discriminatórias. Mande um questionário para que eles respondam em casa. Tabule os
resultados e exponha-os em uma reunião do Conselho Escolar, onde todos podem
debater o assunto e pensar em maneiras de evitar que atitudes preconceituosas voltem
a ocorrer. Pelo menos duas vezes ao ano, promova um encontro de pais e peça que cada
um traga elementos de sua cultura (como objetos de artesanato) para que sejam
compartilhados com o grupo. Discuta a responsabilidade que todos têm na manutenção
de um convívio sem preconceitos e exponha as ações que a escola desenvolve contra a
discriminação.

4ª etapa Encontros de estudo


Com a análise dos diversos questionários que foram feitos, agende reuniões com a
equipe pedagógica para discutir um plano de trabalho e elaborar propostas. No início,
apresente um trecho de um filme que tenha alguma situação de preconceito. No CMEB
Mário Leal Silva, a diretora, Mônica Louvem, apresentou O Triunfo, que trata da
hostilização contra alunos pobres e negros e das ações de um professor para mudar
isso. Debata as soluções encontradas pelo personagem. O obejtivo é fazer com que o
grupo formule sugestões para serem colocadas em prática. Devem surgir algumas
ideias, como eleger um dia da semana para o estudo de diferentes culturas - africana,
europeia, oriental ou indígena - ou ainda promover momentos de leitura em conjunto
com alunos e funcionários para a compreensão da diversidade étnica.

5ª etapa Definição de conteúdos disciplinares


Sob a orientação do coordenador pedagógico, os professores devem introduzir
conteúdos ligados à cultura africana no planejamento das aulas, como a leitura de
textos e a análise de pinturas e desenhos e a posterior produção (que pode ser exposta
nos murais da escola). Outra sugestão é oferecer atividades pedagógicas no
contraturno.
6ª etapa Documentação e acompanhamento
A equipe de gestão deve acompanhar de perto as atividades. Ao longo do projeto, os
relatos de pais, funcionários e professores devem ser registrados em um caderno de
anotações que será compartilhado entre todos. Os alunos podem documentar as
medidas que consideram importantes para combater o preconceito. Sempre que houver
manifestações de racismo, é importante fazer uma reunião com os envolvidos - sejam
eles professores, pais, funcionários ou alunos. O diálogo entre as partes, com
intermediacão de uma terceira pessoa, é a melhor solução para os problemas de
discriminação.

Avaliação
As atitudes preconceituosas devem diminuir na escola. Ao fim de um período, toda a
comunidade pode responder a um novo questionário: que contribuições o projeto está
trazendo para o trabalho e o cotidiano? Que mudanças foram observadas? Quais
atividades você considera de maior relevância? As respostas servirão de orientação para
novas práticas.

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necessárias para que as ações sejam realizadas.
- Para os professores Definir conteúdos, atividades e abordagens metodológicas
que tratem a cultura negra de modo transdisciplinar.
- Para os alunos Compreender a diversidade étnico-racial e respeitá-la.
- Para os funcionários Participar de ações educativas que visam melhorar o
comportamento de todos com relação à diversidade.
- Para os pais Colaborar com as ações propostas pela escola e, assim, desenvolver
atitudes de respeito à diversidade étnica e racial.

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entre grupos étnicos existentes na escola. Elaboração de estratégias de combate à
discriminação para a formação continuada dos professores.

Tempo estimado
Um ano.

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anotações compartilhado entre todos, questionários de diagnóstico, acompanhamento
e avaliação.

Desenvolvimento
1ª etapa Diagnóstico
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formação para apresentar aos professores esse material e leve também os relatos das
atitudes preconceituosas observadas na escola sem dar nomes nem fazer julgamentos.
Peça que todos respondam a um questionário com perguntas sobre a cultura negra e o
modo como o racismo se manifesta. Todas as informações devem ser tabuladas e
servirão de base para o planejamento pedagógico.

2ª etapa Participação dos funcionários


Todos devem ser envolvidos no projeto desde o início. Marque uma reunião com os
funcionários do serviço de apoio para falar sobre o trabalho que será desenvolvido na
escola. Afirme que a participação deles é fundamental para que a escola se torne um
lugar de respeito à diversidade. Peça que os diferentes grupos de funcionários escolham
uma maneira de participar e elaborem uma ação pontual sobre o tema. No CMEB
Mário Leal Silva, cada grupo ganhou um mural para desenvolver o trabalho. As
merendeiras, por exemplo, preencheram o espaço com receitas africanas que passaram
a preparar na cantina.

3ª etapa Envolvimento dos pais


As perguntas a respeito do racismo na escola devem ser feitas também aos pais para
que eles relatem situações nas quais eles ou os filhos vivenciaram situações
discriminatórias. Mande um questionário para que eles respondam em casa. Tabule os
resultados e exponha-os em uma reunião do Conselho Escolar, onde todos podem
debater o assunto e pensar em maneiras de evitar que atitudes preconceituosas voltem
a ocorrer. Pelo menos duas vezes ao ano, promova um encontro de pais e peça que cada
um traga elementos de sua cultura (como objetos de artesanato) para que sejam
compartilhados com o grupo. Discuta a responsabilidade que todos têm na manutenção
de um convívio sem preconceitos e exponha as ações que a escola desenvolve contra a
discriminação.

4ª etapa Encontros de estudo


Com a análise dos diversos questionários que foram feitos, agende reuniões com a
equipe pedagógica para discutir um plano de trabalho e elaborar propostas. No início,
apresente um trecho de um filme que tenha alguma situação de preconceito. No CMEB
Mário Leal Silva, a diretora, Mônica Louvem, apresentou O Triunfo, que trata da
hostilização contra alunos pobres e negros e das ações de um professor para mudar
isso. Debata as soluções encontradas pelo personagem. O obejtivo é fazer com que o
grupo formule sugestões para serem colocadas em prática. Devem surgir algumas
ideias, como eleger um dia da semana para o estudo de diferentes culturas - africana,
europeia, oriental ou indígena - ou ainda promover momentos de leitura em conjunto
com alunos e funcionários para a compreensão da diversidade étnica.

5ª etapa Definição de conteúdos disciplinares


Sob a orientação do coordenador pedagógico, os professores devem introduzir
conteúdos ligados à cultura africana no planejamento das aulas, como a leitura de
textos e a análise de pinturas e desenhos e a posterior produção (que pode ser exposta
nos murais da escola). Outra sugestão é oferecer atividades pedagógicas no
contraturno.

6ª etapa Documentação e acompanhamento


A equipe de gestão deve acompanhar de perto as atividades. Ao longo do projeto, os
relatos de pais, funcionários e professores devem ser registrados em um caderno de
anotações que será compartilhado entre todos. Os alunos podem documentar as
medidas que consideram importantes para combater o preconceito. Sempre que houver
manifestações de racismo, é importante fazer uma reunião com os envolvidos - sejam
eles professores, pais, funcionários ou alunos. O diálogo entre as partes, com
intermediacão de uma terceira pessoa, é a melhor solução para os problemas de
discriminação.

Avaliação
As atitudes preconceituosas devem diminuir na escola. Ao fim de um período, toda a
comunidade pode responder a um novo questionário: que contribuições o projeto está
trazendo para o trabalho e o cotidiano? Que mudanças foram observadas? Quais
atividades você considera de maior relevância? As respostas servirão de orientação para
novas práticas.

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