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Des pas sur la neige – Prelúdio de Debussy

Autor
Claude-Aquille Debussy

Nasceu em 1862, na França, em Saint-Germain-em-lage. Seu talento


foi descoberto quando tinha 11 anos de idade pela sua professora de
música madame, Mauté, que era sua vizinha e aluna de Chopin.
Pediu permissão aos pais para entrar no Conservatório de Paris para
iniciar sua carreira profissional. Seis anos depois entrou como pianista no
trio de música de câmara.
Quando voltou ao Conservatório escreveu diversas peças e se tornou
professor de lá. Ganhou o Prêmio de Roma em 1884, aos 22 anos. É
considerado o primeiro musico moderno.

-Valor histórico
Debussy foi o precursor do movimento impressionista na música. Inaugurou-o com
a estreia de obra Prélude à l'après-midi d'un Faune, em 1824.

Melodia e harmonia
''Música estática''. Um motive de 4 notas (as três iniciais da escala de D menor)
inicia a peça, e será tocado, de forma rearticulada, na obra inteira. Enquanto a melodia
é tocada, circundando o motive, acordes sobrepujam-na, dando-lhe ou cores mais
''claras'' ou mais ''escuras'', embora o clima da peça seja predominantemente triste; os
silêncios entre os acordes e as melodias criam o estado de espera e resignação no
espectador, como se estivesse olhando uma paisagem; apogiaturas possibilitam uma
leva fuga do andar ''monótono'' da música. Não há clímax.
Forma

A obra
Des pas sur la neige é um prelúdio em que Debussy trabalha com invariâncias de
classes de alturas, ao passo que Béla Bartók explora justamente o convívio das
classes de alturas não comuns. Estes procedimentos seriam denominados
“cromatismo-modal” pelo compositor húngaro, ou seja, um cromatismo resultante da
sobreposição de diferentes modos, com densa presença de classes de altura
complementares.
A composição pode ser observada pelo ponto de vista das alturas que vão se
repetindo no decorrer da peça, sempre se remetendo a seu ostinato. Presente desde o
primeiro momento e em quase todas as passagens do Prelúdio n. 6/I, esse ostinato –
formado por duas células sucessivas – exerce a função de elemento unificador da
peça. No interior de cada seção o ostinato é abordado sob ângulos diferentes,
ocupando posições diversas na textura em camadas.
Por que a música é boa?
A música é boa por que nos traz um clima de serenidade, podendo facilmente
lembrar um lugar solitário e bonito. Ao longo da música, é possível sentir a mensagem
da ''paisagem de neve'' que o nome da música sugere, pensar na beleza que o
elemento tem o o jeito que ele pode deixar os lugares vazios e, até mesmo, um pouco
tristes.
Outra coisa que faz ela ser boa é que ela é tem uma melodia agradável, sutilmente
“digerível”, uma música que pode ser colocada para ouvir enquanto faz alguma coisa,
para deixar um clima ambiente em um dia chuvoso ou de neve, no caso do exterior.

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