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*MF
O que está ocorrendo em nosso país é uma grande oportunidade para vermos a nós
mesmos como indivíduos e mover-nos do lugar onde comodamente nos temos
instalado como coletivo, se não gostamos como as coisas são.
Se quisermos que esta movida massiva que percebemos no âmbito político termine
logo porque é incômoda, porque nos põe em cena coisas que não queremos ou
podemos assumir, nem aceitar ou integrar, perderemos a possibilidade de ver muitas
coisas, concretas e abstratas, de nossa própria vida e nos laços invisíveis que nos
unem como coletivo.
Estamos a ponto de explodir todos os nossos modelos, tudo aquilo que nos mantêm,
os valores que ainda sustentam a nossa vida diária e as nossas motivações nos
bastidores, cada um no seu tempo e caminho, para que possamos ressurgir primeiro
como Indivíduos e depois como sociedade.
Para isso, é necessário estar cara a cara com nossas máscaras mais sutis, temidas e
repudiadas.
Assim que, em 2017 poderemos dar os primeiros passos na direção de uma nova
realidade, utilizando todo o potencial que há por trás dos conflitos. Que por sua vez se
apresentam com um propósito, que nosso velho paradigma não é capaz de perceber
porque estamos atados a um padrão de percepção que já não é mais funcional e que
precisamos desaprender.
Precisamos reconhecer que está se ativando uma nova lógica global, que devemos
explorar desde nossa Auto Referência.
Nenhuma diferença é maior que nossa semelhança! Nenhuma diferença deve ser
capaz de tirar nossa união! Nenhuma estratégia de fragmentar nosso povo com a
finalidade de obter e manter o poder poderá prosperar! Por que acima de tudo, acima
da ambição desses poucos, acima de nossas diferenças, somos todos humanos e
brasileiros!
Marino Fank
www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br
EXISTÊNCIA E PROPÓSITO
*MF
Em verdade se paramos para pensar, não poderia ser de outra maneira. Por exemplo,
antes que se inventara a cadeira, havia um propósito, neste caso, o de acomodar o
corpo sentado. Esse é o propósito que fez surgir a cadeira.
O que estou afirmando é que nossa existência como seres humanos, tem um
propósito que é anterior a nosso nascimento. No entanto, em que paradigma vive, eu,
você e praticamente toda humanidade? Seguramente o inverso disso.
Nascemos e não sabemos para que. Só sei que tenho existência, mas não tenho
idéia de qual é o propósito de minha existência, assim vou passando a vida
tratando de manter-me vivo, proteger-me, competir com os demais para dar um
sentido a minha vida, (é meu propósito) e preencher meu vazio existencial (a
falta de propósito) através de minhas relações com os demais ou de meu
sonhos e metas, para sentir-me completo e realizado.
Cada vez mais pessoas começam a questionar a lógica desde a qual estamos, toda
humanidade, vivendo nossa vida. Cada vez mais pessoas começam a flertar com a
idéia de que talvez, a perspectiva atual desde a qual percebemos a realidade, é uma
perspectiva caduca e que já não pode dar-nos as respostas que este tempo nos
demanda. Já não nos é funcional.
Se você esta sentido isso também, talvez tenha chegado o seu momento de dar uma
guinada na sua percepção da realidade.
A Perspectiva Universal, não é outra coisa que uma nova maneira de perceber a ti
mesmo e a tua realidade, que te brindará a possibilidade de reconectar-se com a
Origem e Propósito dessa Existência.
Quando te reconectas com o Propósito da Existência, os conflitos se desvanecem por
si... Por quê?
Porque a vida só pode ter conflitos se não está alinhada com seu propósito. Isso é o
mesmo que usar a cadeira (do exemplo) como prancha para nadar, verás com que
grande conflito se vai topar. No entanto, se a cadeira se alinha com seu propósito
original, acomodar o corpo sentado, não pode haver conflitos.
Desde que nós vivemos a vida de uma perspectiva particular, quer dizer, eu decido
qual é meu propósito porque não tenho idéia de qual é o verdadeiro propósito de
minha existência, acabamos por criar um mundo disfuncional.
Agora imagina se todas as pessoas soubessem qual seu Propósito de Vida, reinaria
uma ordem universal, sem conflitos.
Quando se começa refletir sobre isso, resulta óbvio que algo nos passava
despercebido.
Observe: se as células de seu corpo não soubessem qual seu propósito dentro do
mesmo, o que passaria? Cada uma iria por um lado, tentando sobreviver, proteger- se,
competir e atacar umas as outras... E o que aconteceria? O corpo perderia sua
funcionalidade e ficaria enfermo. Isso é o que ocorre no mundo com a humanidade.
Marino Fank
www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br
TEMPO DE DESAPRENDER...
Por que vivemos a realidade que vivemos?
Observar nossa parte inconsciente, quer dizer, dar-nos conta daquilo que move nossa
realidade, nos fará conscientes, esta é a saída do labirinto. Compreender quais são as
regras legítimas do jogo da vida, fará que nossa percepção se clarifique e a carga
existencial se alivie.
Desde o inicio de nossa experiência física, fomos condicionados para querer alcançar
a vida exitosa e fugir da desgraça. Parece óbvio, você deve estar pensando, pois bem,
importante saber que isso que chamamos vida tem uma lógica, segue uma ordem, que
é diversa do que se acreditava.
Desse modo, o que precisamos saber é que tudo segue um ordenamento prévio, não
há casualidade, há causalidades. Não existe caos sem propósito, toda causalidade é
um propósito, um para quê. Uma finalidade, que nos escapa da compreensão
superficial.
Temos passado nossa existência em sobreviver, em ter mais de tudo. Mais saúde,
mais bens materiais, mais família, mais amizades, mais coisas como sinal de êxito.
Estamos convencidos que esse é o objetivo da vida, quando nossa experiência
transcorre num amplo estado de bem estar.
O que queremos sustentar aqui é que a lógica que está oculta, que opera por trás
dessa experiência induz que haja crescimento, que todos evoluamos. Mas, evoluir
para onde, em que sentido? Até assumir a verdadeira realidade, entender a lógica que
opera toda existência, porque somos parte desse sistema chamado Universo. Para
isso necessitamos deixar um espaço para outras possibilidades, que não são aquelas
que nossas crenças, dogmas e liturgias nos apontam.
Somos seres multidimensionais, que se identificam apenas com seu plano mais
concreto, o físico. Aí está a distorção, nossa cegueira, já que há uma grande parte
nossa que ignoramos, que desconhecemos e é justo aquela que tem todas as
soluções e todas as respostas às perguntas de nossa vida. Aliás, é mais que isso, é
nossa parte que contém a pergunta que operacionaliza a realidade/resposta que
vemos como contexto. Por tanto, se aceitamos que somente existe o que veem
nossos olhos, a informação que recebemos dos meios de comunicação de massa, a
informação que recebemos na escola, na família; teremos uma perspectiva muito
pequena do “filme”.
Dado que fomos condicionados desde infantes, com os ideais do correto e incorreto,
do que é ter êxito e que é ser fracassado, o que é bom e o que é mal, etc., é normal
validar o mesmo esquema repetitivo. Quando se cumprem os objetivos que marcam o
programa ideal, respiramos aliviados imaginando que temos uma boa vida.
Cremos que viver bem é cumprir com os objetivos idealizados e socioculturalmente
convencionados. De repente algo falha, um problema de saúde, perda de emprego,
morte de um ente querido, uma separação, um fracasso econômico e nosso mundo
desmorona; porque segundo o desenho idealizado que temos em mente esses
aspectos da vida são uma desgraça e os rechaçamos, nos deprimimos.
O que precisamos compreender é que ante uma situação de conflito, de algo que
vivemos como um problema, a saída é diferente do que pensávamos até agora, com
outra lógica. Todo contexto conflitivo é um recurso didático. Portanto...
Segundo: as coisas não acontecem em nossa vida de forma arbitrária, o que nos
ocorre tem uma mensagem, é um impulso para evoluirmos em consciência. Por tanto,
devemos deixar um espaço em nós, considerando essa possibilidade.
No modelo de navegação que cada um de nós tem da vida, quando surge algo que
nos parece um problema, sempre há duas opções: resistir-nos e fugir ou,
compreender, aceitar e evoluir um degrau mais.
Quando ocorre algo que a nosso juízo consideramos “um mal” se põem em marcha
pensamentos e emoções que chamamos negativas, que nos fazem entrar em situação
estressante, nos resistimos, não queremos sofrer e isso nos divide internamente.
Compreender como “funcionamos” é crucial para resignificar o que entendemos como
vida.
Nossa biologia tem recursos para restabelecer o equilíbrio, porém quando começa
esse programa biológico ao que chamamos enfermidade e, dada a nossa ignorância a
respeito, isso nos coloca mais desesperados e evita que o equilíbrio se produza. O
corpo não cria malignidades, somente coloca em marcha programas para resolver de
forma biológica os conflitos percebidos.
Assumir de verdade que a vida não é preocupar-nos por tudo e sim, estar dispostos a
soltar crenças e condicionamentos limitantes e dar-nos conta de quais são os
princípios universais que regem a existência. Para isso é fundamental estar
conscientemente disponível a mudança, aceitando o que vem, seja o que isso for.
Dar-se conta de que esse jogo, chamado vida nos pede colocar-nos disponíveis,
aceitar, auto-observar-nos e transcender as situações; isto nos levará a uma nova
versão de nós mesmo. Para isso devemos responsabilizar-nos pelo que ocorre em
nosso dia-a-dia e integrar os verdadeiros códigos universais que regem essa
existência. Ser responsáveis corresponde a conhecer nosso propósito original.
As crenças que seguimos e que viemos validando desde que nos entendemos como
pessoas, tais como: “a vida é uma luta”, “ostentar-nos para demonstrar que valemos”,
“se esforçar para ser sempre positivo”, não fazem mais que obstacularizar nosso
crescimento como seres livres que originalmente somos, é tempo de desaprender,
deixar as idéias cristalizadas e esses enlatados mentais para trás.
A saída desse labirinto é para dentro, já que todo poder vem de nosso interior, que
ainda não provamos e desconhecemos inteiramente. Demo-nos a oportunidade,
permitindo-nos pensar que as coisas podem ser de outra maneira, iremos descobrir
um mundo novo nessa outra via, cheio de potenciais. Para isso é preciso que nos
treinemos em outras práticas cotidianas, já que levamos toda vida sendo
condicionados para sentir-nos pequenos, dependentes de algo ou alguém externo e
limitado.
Já é tempo de assumir quem realmente somos, não consumir mais tempo em sentir-
nos vitima, passamos da etapa de buscar “fora” a solução de nossos problemas, é
momento de dar-nos conta que as respostas vêm de nosso interior e do futuro; esse é
o mapa que nos fornece a compreensão da Lei Universal do Desdobramento do
Espaço/Tempo, um mapa para transitar pela vida como protagonistas e não como
coadjuvantes. Isso é semelhante ao Mito da Caverna de Platão.
O convite é para liberar-nos das amarras e sair do conhecido, para respirar ar puro e
entrar num espaço que nunca havíamos imaginado, mas que desde sempre existia e
que nos era encoberto por toda sorte de distrações para que não nos déssemos conta
de quem realmente somos para servir de massa de manobra a quem quer que seja o
interessado.
Já não se trata de saber quem somos e sim de quem não somos, por tanto, se trata de
desaprender mais que aprender.
Marino Fank
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LEI UNIVERSAL DO DESDOBRAMENTO...
Com a contribuição de Garnier nos damos conta que existimos num desdobramento. A
premissa global, que estabelece como origem fundante do espaço/tempo, um ponto de
Vazio/Nada. Ao Garnier se soma a contribuição do alemão Dr. Hamer, quem descreve
com profundidade, os marcadores biológicos que regem os indivíduos em sua
existência.
Durante estas quatro etapas da vida sobre a terra, a experiência acumulada a respeito
dos marcadores biológicos, permitiu ao ser humano existir conforme parâmetros
lógicos em divergência. Sobrevive, se protege, compete e delimita seu território porque
se percebe um individuo separado dos demais, nos quais percebe uma ameaça para
sua vida e de sua espécie.
Atualmente se encontra em curso a quinta etapa da vida sobre a terra. Nessa etapa no
planeta o ser humano aparece como a expressão mais refinada, ativando o potencial
de Convergência.
O desenvolvimento dessa quinta etapa começa com o desafio que surge no ser
humano a partir do conflito existencial ou a capacidade que adquire nesse estágio da
evolução de reconhecer-se a si mesmo transitando um tempo limitado, finito. A
consciência de sua temporalidade lineal, o obriga a relacionar-se com a noção da “não
existência” começando a perceber a não linealidade.
As pessoas começam a reconhecer sua identidade abstrata, no nível vazio que habita
sua biologia. O desenho humano começa a adquirir um caráter técnico, funcional. A
identidade técnica permite a pessoa interconectar o abstrato com o concreto, além de
sincronizar-se com todas as velocidades presentes no espaço/tempo, cada vez com
menos fricção, podendo incluir elementos diversos, que não formam parte de sua
particularidade, em vez de fugir ou lutar contra.
Marino Fank
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DA RELAÇÃO MÍSTICA À RELAÇÃO LÓGICA COM O ABSTRATO...
Esta conclusão da ciência é totalmente lógica, tendo em conta seu ponto cego: o
inconsciente do desenho, do abstrato. Para a ciência o abstrato, o inconsciente, é uma
área que carece de consciência e de inteligência e, portanto carece de importância. O
abstrato é um aspecto cego sem finalidade, nem propósito.
Está claro que em algum tempo do universo esta maneira de abordar as dimensões
intangíveis tinha sentido e propósito, pois permitiam abordar de alguma maneira o
abstrato, já que por muito cego que seja o ponto, não pode permanecer cegado. O
abstrato não pode ser um ponto cego absoluto porque isso implicaria uma margem de
erro absoluto e não pode haver existência sem um acesso mínimo ao abstrato.
Agora, o que interessa nesse momento não é se teve propósito ou sentido em algum
momento da história o enfoque religioso ou espiritual e sim se segue tendo vigência
hoje em dia. Tanto a religião como a espiritualidade empregam mecanismos
completamente defasados e desincronizados para os tempos atuais e a mirada
mística, mitológica, poética, filosófica do abstrato requer de uma urgente e necessária
revisão.
O abstrato tem uma dinâmica de funcionamento tão lógica e precisa como tem o
concreto. O que passa é que a fase de tempo que temos recorrido nos tem orientado,
maiormente a exploração em referência externa, movimento que permite a geração e
consumo de experiências e conhecimento, isto nos tem levado a um refinamento
elaborado e sofisticado da ciência.
Isto foi um determinante de maturação do desenvolvimento abstrato, que foi mantido
num papel secundário e de menor importância. Recordemos que a ordem de afetação
entre abstrato e concreto é que o intangível configura o tangível.
O vinculo místico com o abstrato começa não ser mais funcional e o momento do
espaço/tempo começa demandar um processo de maturação e refinamento de nossa
maneira de relacionar-nos com o intangível. E é assim como começam a surgir os
primeiros desenvolvimentos que abordam o intangível desde um olhar lógico, que
começa a dar-nos um discernimento mais especifico, preciso e neutro dessas
dimensões negativas que conformam a consciência.
O que conhecemos como ciência hoje, podemos chamar de ciência positiva, quer
dizer, é uma abordagem lógica, neutra e técnica do estudo das dimensões tangíveis
da consciência. Agora não podemos ficar apegados em que o único que podemos
abordar é o visível, porque assim ficaríamos na metade da equação completa da
consciência. Há outra área da consciência, outras dimensões e freqüenciais que não
são positivas, tangíveis e visíveis.
Para poder abordar essa área intangível temos que elaborar um mecanismo
igualmente neutro e técnico, preciso e refinado que podemos chamar de ciência
negativa. Quando podemos vincular e convergir à ciência positiva com a ciência
negativa terá uma ciência interdimensional.
Saber a que se refere quando se está falando, engrandece a ciência positiva e é por
isso que a comunidade cientifica em todo mundo há podido compartilhar e desenvolver
progressivamente seus descobrimentos.
Marino Fank
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