SUMÁRIO
Português – Beatriz ............................................................................................................................................................................ 3
PORTUGUÊS – BEATRIZ
1. Consertar significa ato de corrigir; reparar. Por sua vez, concertar se refere ao ato de concordar, harmonizar (concertar
2. Anáfora é um recurso coesivo que retoma algo que já foi citado no texto: O professor Pedro é excelente. Ele passa muitos
exercícios.
3. Catáfora é algo que ainda vai ser citado: Eu pretendo fazer isto: fazer todas as revisões.
4. Você sabe a diferença entre conquanto e porquanto? Fique atento!!! Conquanto introduz orações subordinadas
adverbiais concessivas e equivale a embora, mesmo que, ainda que. E porquanto? Esta conjunção introduz orações causais e
5. Para interpretar bem um texto, precisamos identificar o tópico frasal. Mas o que é isso, professora? Bem simples!
Tópico frasal é a oração que introduz a idéia central, que será desenvolvida no parágrafo.
6. Quando o sujeito de uma oração for formado de uma porcentagem seguida de um especificador, a numeração não vier
determinada por artigo e se o verbo estiver posposto ao sujeito, o verbo concorda com o especificador: 32% da prova será de
questões básicas.
7. Quando tivermos a expressão é bom, é necessário ou é proibido, e o sujeito vier sem determinação por artigo, o
8. À medida que é uma locução conjuntiva e expressa sentido de proporcionalidade: À medida que estudamos, ele fica mais
exigente. E na medida em que é uma locução conjuntiva causal. Tem valor de uma vez que, porque, visto que, já que...
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9. Se tivermos dois ou mais adjetivos modificando um só substantivo, este ficará no plural, e os adjetivos, no singular,
10. Ao contrário do que muitos pensam, o verbo implicar, no sentido de acarretar, é transitivo direto e não aceita
INGLÊS – MARCELA
11. A leitura de artigos jornalísticos em inglês é fundamental para a aquisição e internalização de vocabulário. Leia, pelo
menos, um artigo por semana. Se possível, aumente a frequência de leitura a cada semana até que a leitura passe a ser
diária. Os jornais the Economist, the Guardian, the Washington Post e the New York Times são excelentes fontes de leitura.
12. Evite traduzir os textos para adquirir vocabulário. O ideal é que você procure a definição das palavras desconhecidas
sempre apoiar-se na língua materna, mas esse hábito não gera benefícios para a prova, haja vista que tanto os textos
quanto as questões são em inglês e requerem o conhecimento de sinônimos e antônimos das expressões usadas no texto.
13. Tenha em mente que leva-se anos e muito estudo para aprender uma língua estrangeira. O nosso objetivo no curso é
revisar o conteúdo cobrado e ensiná-lo a aplicar esse conteúdo de forma inteligente na resolução da prova.
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14. Durante a prova, compare os tempos verbais empregados no texto com aqueles empregados nas questões. Dessa
15. Sempre que a alternativa fizer um julgamento de valor que não está presente no texto, fique atento, pois as chances
dessa alternativa ser falsa são enormes. Eu diria que na maioria dos casos a alternativa está errada.
16. Fique atento também quando se deparar com frases que restringem uma idéia apresentada no texto. Novamente,
quando a alternativa é muito restritiva, as chances de ela ser falsa são enormes.
17. A dica acima também é válida em tratando de alternativas que generalizam idéias pontuais. Elas são consideradas
extrapolação.
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18. Despreze sua opinião ao resolver as questões de interpretação de texto. A banca examinadora não quer medir seu
conhecimento sobre o assunto tratado pelo texto, e sim saber se você é capaz de interpretá-lo, respeitando o ponto de vista
do autor. Não importa se a opinião do autor não está em consonância com a sua ou com o que você considera bom senso.
19. O pleno conhecimento dos verbos modais é crucial para garantir uma boa pontuação na prova. A ESAF costuma trocá-
los nas alternativas, portanto, é imprescindível saber quais modais são intercambiáveis.
20. Não tente traduzir o texto, nem tente entender cada palavra presente nele. Faça uma leitura dinâmica e seletiva do
ESPANHOL – GERARDO
21. O fator ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO é primordial. O concursando tem muitas demandas para muitas matérias e os
conhecimentos cobrados são em alto grau de dificuldade. Portanto evite transitar por atividades que não estejam focadas
22. A língua estrangeira não é um tipo de conhecimento que você apreende uma vez e consegue guardar para sempre.
Pelo contrário, se não for acionado com frequência o cérebro interpreta como conhecimento inútil e vá afastando-o da área
nobre da memória. Portanto, você precisa dosar sua estratégia de estudos para NÃO PARAR NUNCA DE ESTIMULAR essa
área específica do cérebro. Não existe estudo intensivo eficiente. O que rende é o estudo extensivo sem intervalos.
23. Conheça as HABILIDADES ESPECÍFICAS COBRADAS nas provas fazendo pelo menos uma vez o curso completo (a
distância ou presencial). Você conhecerá amplos segmentos da gramática que são ignorados pela banca, e assim poderá
24. Conheça o jeito como a Banca constrói os desafios RESOLVENDO TODAS AS QUESTÕES aplicadas desde 2000 em
diante.
25. O pano de fundo das questões está contextualizado em situações macro e micro econômicas de países de blocos. Você
precisa CONHECER OS FATOS E PROCESSOS através de uma leitura incessante desde hoje até 60 dias antes da prova. O
acesso a esses textos em espanhol é gratuito e ilimitado. Os principais jornais são www.elpais.es, www.elperiodico.es ,
26. A leitura semanal (ou diária) permite reforçar outros conhecimentos além da familiarização com o contexto histórico.
Ela permite uma AMPLIAÇÃO DO VOCABULÁRIO conhecido pelo concursando. Nesse sentido, e importante sublinhar no
texto todos os vocábulos desconhecidos e acionar um dicionário (físico ou virtual), fazendo um glossário pessoal que será
revisado periodicamente para mantê-lo na memória principal. Não utilize dicionários de internet para frases ou orações, não
27. Depois de realizar todas as provas conhecidas da Banca, PRATIQUE COM SIMULADOS, controlando seu tempo de
resolução das questões interpretativas. A aceleração de seu tempo de resolução poderá ser decidir, no dia da prova, se você
28. No dia da prova, INICIE COM A PROVA DE ESPANHOL. É preciso que seu cérebro não esteja esgotado porque a
eficiência de seu raciocínio vai diminuindo geometricamente na medida em que o cérebro começa sua fadiga. Retorne ao
final da prova para rever as questões que você não conseguiu resolver, uma parte de seu cérebro continuou trabalhando
29. No dia da prova, ao iniciar seu trabalho, observe se na parte de questões há desafios interpretativos e dê uma leitura
rápida sobre elas, sem a pretensão de resolver, apenas para identificar o foco do enunciado. Posteriormente, FAÇA DUAS
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LEITURAS COMPLETAS DO TEXTO. A primeira para localizar o tema e os protagonistas do texto. A segunda para localizar e
30. No dia da prova, no momento que está resolvendo as questões interpretativas, volte sempre ao enunciado da questão,
e VÁ DESCARTANDO AS QUESTÕES que quebram a relação lógica entre enunciado, alternativa e texto. Quando sobrarem
duas alternativas não descartadas, examine os detalhes da oração, um por um, e só depois opte.
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31. A escala é a relação entre as distâncias representadas num mapa e as correspondentes distâncias reais. Escala é a
Medida do desenho
Escala =
Medida real
Desta forma, quando você lê em um mapa que a escala é de 1 : 100, isto significa que para cada unidade de
Escala = 1 :100
32. Imagine que você precisa ler da página 354 até a página 678 de um livro. Quantas páginas você lerá? Fazendo uma
pergunta mais técnica: quantos números há no conjunto {354, 355, 356, 357, ..., 678}?
A maneira mais rápida de responder esta pergunta é assim: subtraia o maior número do menor e adicione 1.
No nosso exemplo, 678 - 354 + 1 = 325. Portanto, você lerá 325 páginas.
Ora, quando subtraímos 678 - 354, estamos excluindo o número 354. Devemos adicionar 1 para que ele volte à nossa
contagem.
33. As razões de denominador 100 são chamadas taxas percentuais, razões centesimais, percentagem ou porcentagem.
Em geral, podemos trocar o denominador 100 pelo símbolo % (por cento).
Ou seja,
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34. Podemos expressar as porcentagens sob a forma decimal (taxa unitária). Para obter a taxa unitária, basta dividir o numerador
por 100.
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Resolução
Para transformar uma fração ordinária qualquer em taxa percentual, basta multiplicá-la por 100%.
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Resolução
37. É comum querermos saber qual é a participação percentual de uma parte do todo. Por exemplo, imagine que em um grupo de
300 pessoas, 120 são homens. Como calculamos a participação percentual dos homens? Ora, basta dividir a “parte” pelo “todo”. E para
Exemplo: Uma mercadoria custava R$ 250,00 e passou a custar R$ 280,00. Qual o aumento percentual?
Suponha que uma mercadoria recebeu um desconto de 30%. Se você fosse pagar essa mercadoria sem o desconto,
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você iria desembolsar 100%. Porém, com o desconto concedido, você irá pagar 100% - 30% = 70%. Assim, para calcular
Em geral, ao diminuir p%, para calcular o valor final, devemos multiplicar por 100% - p%.
Da mesma forma, para aumentar p% de certo valor, devemos multiplicá-lo por 100% + p%. Por exemplo, se uma
Exemplo: Uma mercadoria custa R$ 300,00. Em uma primeira ocasião, sofreu um aumento de 40%. Dois meses depois, a
loja anunciou uma liquidação e a mercadoria sofreu um desconto de 25%. Qual o valor final da mercadoria?
Resolução
Quando a mercadoria sofre um aumento de 40%, o cliente além de ter que pagar os 100% (valor da mercadoria) terá que
pagar os 40% de aumento. Pagará, portanto, 140% do valor da mercadoria. Dessa forma, a mercadoria, após o aumento,
vale:
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A mercadoria (que agora vale R$ 420,00) sofre um desconto de 25%. Você não pagará o valor total da mercadoria (100%), já
que foi concedido um desconto. O cliente pagará 100% - 25% = 75% do valor da mercadoria. Dessa forma, a mercadoria,
Poderíamos ter efetuado este cálculo de uma maneira mais “objetiva”. Toma-se o valor da mercadoria e multiplica-se pelas
Assim,
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Na primeira dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado liberal, de natureza negativa (exigindo um não fazer),
Na segunda dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado social, de natureza positiva, com foco na igualdade
Na terceira dimensão, temos os direitos de índole coletiva e difusa (pertencentes a um grupo indeterminável de pessoas),
com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao progresso etc.) (Tema: Direitos e Garantias
Fundamentais).
42. As expressões direitos e garantias não se confundem. Enquanto os direitos são os bens em si mesmo considerados
(principal), as garantias são instrumentos de preservação desses bens (acessório). Por exemplo, para proteger o direito de
locomoção, a Constituição prevê a garantia do habeas corpus (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).
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43. Se inicialmente os direitos fundamentais surgiram tendo como titulares as pessoas naturais, hoje já se reconhece
direitos fundamentais em favor das pessoas jurídicas ou mesmo em favor do Estado. Por exemplo, o direito de requisição
administrativa previsto do art. 5°, XXV da CF/88, é um direito fundamental que tem como destinatário o Estado. (Tema:
44. Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado (relações verticais), atualmente os direitos
fundamentais devem ser respeitados mesmo nas relações privadas, entre os próprios indivíduos (relações horizontais). Por
exemplo, o direito de resposta proporcional ao agravo, no caso de dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). (Tema:
45. Os direitos fundamentais não dispõem de caráter absoluto, já que encontram limites nos demais direitos previstos na
Constituição (Princípio da relatividade ou da convivência das liberdades públicas). Ademais, direitos fundamentais não
podem ser utilizados como escudo protetivo da prática de atividades ilícitas. A título de exemplo: (i) a garantia da
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inviolabilidade das correspondências não será oponível ante a prática de atividades ilícitas; (ii) a liberdade de pensamento
não pode conduzir ao racismo – e assim por diante. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).
46. Embora o caput do art. 5º da Constituição diga textualmente que os direitos e garantias fundamentais são garantidos
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a jurisprudência entendeu de forma diversa. Na verdade, a expressão
“estrangeiros residentes no País” deve ser entendida como “estrangeiros sob as leis brasileiras”. Ou seja, os direitos e
garantias fundamentais aplicam-se a estrangeiros residentes ou não-residentes, enquanto estiverem sob o manto do nosso
ordenamento jurídico. Mas, atenção! Não é que todos os direitos são destinados a estrangeiros. Não, não. A ação popular,
por exemplo, é garantia que não poderá ser estendida a estrangeiros em geral, pois apenas o cidadão é legitimado ativo.
47. Os direitos e garantias fundamentais estão disciplinados no Título II (arts. 5º a 17), por isso denominado “catálogo dos
direitos fundamentais”. Mas, nem todos os direitos e garantias fundamentais presentes na nossa Constituição estão
enumerados nesse catálogo próprio. Há, também, diversos direitos fundamentais presentes em outros dispositivos da
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nossa Constituição (ou mesmo fora dela). Assim, é bom lembrar que a enumeração constitucional dos direitos e garantias
fundamentais não é limitativa, taxativa, haja vista que outros poderão ser reconhecidos ulteriormente, seja por meio de
futuras emendas constitucionais (EC) ou mesmo mediante normas infraconstitucionais, como os tratados e convenções
48. Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil poderão assumir três diferentes posições
Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito especial do § 3º do art. 5º da
Demais tratados e convenções internacionais que não tratam de direitos humanos: status de lei ordinária federal.
Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito ordinário: status de supralegalidade
(situam-se acima das leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).
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49. As formas de Estado (Estado Unitário x Federação) não se confundem com os sistemas de governo (Presidencialismo x
50. Cada um dos poderes do Estado exerce não somente suas funções típicas, mas também funções atípicas. Por exemplo,
o Poder Judiciário exerce tipicamente a função jurisdicional. Mas também exerce função executiva (atipicamente) ao realizar
concurso público para suprir seu quadro de pessoal, ou ao realizar uma licitação para compra de canetas, por exemplo. E
exerce função legislativa (atipicamente) quando um tribunal edita seu regimento interno (Tema: Princípios Fundamentais e
51. De acordo com a doutrina, o regime jurídico-administrativo abrange tanto as regras quanto os princípios. superou-se
há muito a ideia de que os princípios seriam meras recomendações. Inexistem dúvidas, atualmente, de que os princípios
constituem genuínas normas, e, como tais, são de observância obrigatória, sob pena da prática de atos inválidos, acaso
sejam desrespeitados. Celso Antônio Bandeira de Mello, apenas para citar um de nossos mais festejados doutrinadores,
deixa isso claro logo na primeira passagem de sua obra. Confira-se: “O Direito é um conjunto de normas – princípios e regras
–, dotadas de coercibilidade, que disciplinam a vida social." (Curso de Direito Administrativo, 17ª edição, 2004, p. 25).
52. Uma autarquia é entidade administrativa personalizada distinta do ente federado que a criou e se sujeita a regime
jurídico de direito público no que diz respeito a sua criação e extinção, bem como aos seus poderes, prerrogativas e
restrições.
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53. Embora sejam entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, as empresas públicas e sociedades de
economia mista, como regra geral, estão obrigadas a licitar antes de celebrar contratos destinados à prestação de serviços
por terceiros (art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93 e art. 28 Lei 13.303/16).
54. Poder Normativo X Poder Regulamentar: A doutrina tradicional refere-se a Poder Regulamentar como sinônimo de
Poder Normativo. Ocorre que, modernamente, por se tratar de conceituação restrita (uma vez que abarca a edição de
regulamentos apenas, excluindo os outros atos normativos próprios da atuação do Estado), o Poder Regulamentar vem
sendo tratado como espécie do Poder Normativo. Afinal, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a
edição de outros atos normativos, tais como deliberações, instruções, resoluções. Dessa forma, o Poder Regulamentar é
tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral
conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente.
55. Teoria dos motivos determinantes: nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a
explicitação do motivo que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo.
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Assim, se esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente nulo. A teoria dos
motivos determinantes cria para o administrador a necessária vinculação entre os motivos invocados para a prática de um
56. Presunção de legitimidade dos atos administrativos: Hely Lopes Meirelles conceitua presunção de legitimidade como
sendo a "possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração,
independentemente de ordem judicial". Este atributo é uma qualidade inerente a TODO ato administrativo, que o torna apto
a produzir efeitos imediatos. Ele decorre da necessidade que possui o poder público de exercer com agilidade suas
atribuições. Presume-se que a Administração, ao editar um ato unilateral de vontade, age em conformidade com todas as
normas e princípios norteadores do Direito e que o ato editado é legítimo. Os demais atributos (imperatividade e
autoexecutoriedade), não necessariamente estão presentes em todos os atributos dos atos administrativos.
57. No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado, rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação
dos procedimentos, para que se evite que a forma seja tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira
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finalidade do processo. Desse modo, dispõe a Lei 9784/99 em seu artigo 22: “os atos do processo administrativo não
58. A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao
conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (art. 3º, Lei 8666).
REGRA GERAL:
EXCEÇÃO:
59. Aplicam-se de forma supletiva os princípios da teoria geral dos contratos e das disposições de direito privado aos
60. No pregão, para a participação no certame, não se exige dos licitantes a aquisição do edital ou a apresentação de
garantia de proposta. Diferentemente do que ocorre na Lei 8666/93 em que se exige garantia na licitação (1%).
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61. O alcance dos objetivos organizacionais traduz o conceito de EFICÁCIA. É a capacidade de fazer aquilo que é preciso,
que é certo para se alcançar determinado objetivo, escolhendo os melhores meios e produzir um produto adequado ao
mercado.
62. EFICIÊNCIA está relacionada ao conceito de racionalidade econômica, ou seja, a razão custo/ benefício que a
63. A essência das TEORIAS DA LIDERANÇA SITUACIONAL é a ideia de que, para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à
situação.
64. A MOTIVAÇÃO é o processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma pessoa
para alcançar determinada meta. Intensidade refere-se a quanto esforço a pessoa despende. Contudo, alta intensidade não
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é capaz de levar a resultados favoráveis de desempenho, a menos que canalizada em uma direção favorável aos objetivos
da organização. Por fim, a motivação tem uma direção de persistência. Essa é uma medida de quanto tempo uma pessoa
65. GESTÃO POR COMPETÊNCIAS é considerada um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis
profissionais que proporcionem maior produtividade, identificando pontos de excelência e pontos de carreira, suprindo as
lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis.
66. MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS é um importante processo para a implementação da gestão por competências,
podendo abranger toda a empresa ou apenas determinadas áreas, funções ou cargos. A partir desse processo, são
67. AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO podem ter abordagem comparativa ou absoluta. Na abordagem comparativa, identifica-
se um padrão para o indivíduo que será avaliado em relação aos demais. Exemplos de avaliação de desempenho na
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abordagem comparativa são os métodos Classificação, Escolha Forçada e Comparação aos Pares. Já na abordagem
absoluta são especificados padrões exatos de medição como, por exemplo, nos métodos de avaliação de desempenho
68. MÉTODO DOS INCIDENTES CRÍTICOS é um método tradicional de avaliação do desempenho que se baseia nas
características extremas (incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso) ou altamente
69. PROJETO é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva para criar um produto ou serviço único.
Por serem temporários, os projetos têm início e término definidos, diferenciando-se de operações contínuas (processos).
70. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) é uma organização dedicada à promoção da governança
corporativa no Brasil. Segundo o IBGC, a GOVERNANÇA CORPORATIVA surgiu para superar o "conflito de agência",
decorrente da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Nesta situação, o proprietário (acionista) delega a um
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agente especializado (executivo) o poder de decisão sobre sua propriedade. No entanto, os interesses do gestor nem
sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um conflito de agência ou conflito agente-principal.
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71. Competência tributária é o poder de criar tributos por lei, indelegável. Capacidade tributária é a administração e
72. Medida provisória tem força de lei ordinária, podendo tratar de qualquer matéria tributária que não precise de lei
73. Tributos instituídos por MP possuem regras especiais de anterioridade. Na nonagesimal, o início do prazo depende de
a lei de conversão ter ou não alterado o texto original. Na do exercício financeiro, o marco temporal não é a edição da MP,
74. A imunidade dos sindicatos é apenas dos sindicatos de empregados. Os patronais não são imunes.
75. No domicílio tributário, o primeiro critério é a eleição pelo contribuinte. Apenas na falta desse, ou da recusa pela
76. As reclamações e recursos administrativos suspendem a exigibilidade do crédito tributário, nos termos da lei
regulamentadora. Por decisão do STF, tal lei não pode prever exigência de depósito para apresentação de recurso.
77. IPI deve ser não cumulativo e seletivo. O ICMS deve ser não cumulativo, podendo ser também seletivo.
78. A progressividade do IPTU em razão do local e utilização do imóvel foi introduzida na Constituição Federal por emenda
29/00.
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79. Quando o contribuinte possui contra si débitos tributários com exigibilidade suspensa, tem direito a uma certidão
80. Na interpretação da legislação tributária, por um lado, a analogia não pode ser usada para cobrar tributo quer não está
previsto em lei. Por outro, a equidade não pode ser usada para afastar o pagamento de tributo regularmente instituído.
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81. Apesar de o CTN prever a arrematação de bens apreendidos ou abandonados como fato gerador do IPI, o legislador
82. Livros eletrônicos e seus leitores digitais (como o Kindle) NÃO eram imunes. Em 07/03/17, porém, o STF mudou seu
posicionamento, e passou a estender a imunidade do art. 150 VI “d” também para essas plataformas.
83. O RIPI descreve as operações de industrialização, sendo considerado produto industrializado aquele que passa por
uma delas, ainda que de maneira incompleta ou parcial. Não é necessário, porém, que o produto sofra uma dessas
operações em cada etapa da cadeia. Em outras palavras, se o produto for considerado industrializado, é possível incidir o IPI
sobre etapa da cadeia mesmo que não tenha havido nenhuma alteração no produto, apenas revenda.
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84. Os contribuintes do IPI são os estabelecimentos industriais ou equiparados a industriais. A lista dos estabelecimentos
equiparados é bastante detalhada, trazendo casos muito específicos, e costuma cair na prova em cópia, mesmo para
Auditor.
85. A tabela do IPI traz a classificação por código de todos os produtos tributáveis. É importante ter noções sobre seu
funcionamento e das regras complementares que ajudam na solução de dúvidas. No RIPI é comum ver citações à tabela que
86. Atualmente o STF discute a validade da Súmula 584, que trata da anterioridade do exercício financeiro e
irretroatividade do IR. No RE 183.130 ela foi afastada, mas era um caso bem específico de incentivo a exportações. É
importante de tempos em tempos jogar esses números no Google e ver se tem novidades.
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87. Falando em mudança de posicionamento do STF, lembram que as isenções podiam ser revogadas a qualquer tempo,
com efeitos imediatos, salvo nos casos de isenção onerosa por prazo certo? O STF está mudando de posição também,
entendendo que revogação de isenção deve respeitar os mesmo princípios aplicáveis à instituição do mesmo imposto.
88. O IRPF possui regimes de tributação anual, exclusiva na fonte e definitiva. Apesar de todas as rendas terem que constar
na declaração anual, os rendimentos sujeitos aos regimes de tributação exclusiva ou definitiva NÃO integral a base de
cálculo do imposto apurado anualmente. Analisando com calma, é algo lógico e simples, pois, caso contrário, teríamos o
imposto incidindo duas vezes sobre o mesmo rendimento. Porém, na prova, pode aparecer uma assertiva misturando o fato
89. O lucro arbitrado pode ser usado pelo próprio contribuinte, desde que a receita bruta seja conhecida. Se ela for
desconhecida, apenas a autoridade fiscal pode usar o arbitramento, ao lançar o imposto de ofício.
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90. Apesar de, numa olhada superficial, parecer que o lucro presumido seria o mais comum, enquanto o lucro real ficaria
apenas para as empresas maiores, tecnicamente dizemos que a tributação ordinária é o lucro real, sendo o lucro presumido
e o arbitrado regimes excepcionais. Isso porque qualquer empresa, sem restrição, pode aderir ao lucro real. O lucro
presumido e arbitrado, por outro lado, somente são aplicáveis nos casos previstos em lei.
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91. Três grupos de usuários devem ser olhados com mais cuidado pela entidade. O CPC os classifica como usuários
Outros credores
92. Apesar da revogação dos enunciados dos princípios de contabilidade o regime de competência continua em pleno
vigor e sua utilização é obrigatória, pois é ele que retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos sobre
93. A absorção de prejuízos é obrigatória e precede qualquer outra destinação de lucros. Os lucros eventualmente não
94. Ativo e Passivo de longo prazo (não circulantes) serão sempre ajustados a valor presente. Os itens de curto prazo
95. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de
96. Segundo a lei 6404/76 o valor dos estoques será o menor entre o custo aquisição e valor de mercado. Segundo o CPC,
valor dos estoques será o menor entre custo aquisição e valor realizável líquido.
97. Método da equivalência patrimonial (MEP) é o método de contabilização por meio do qual o investimento é
inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir as alterações sobre nos ativos líquidos da
investida. Os lucros ou prejuízos da investida refletirão no resultado da investidora, como receita ou despesa. Os resultados
98. Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida,
mas sem que haja o controle individual ou conjunto por parte da investidora. Quando falamos em influência significativa,
99. Resultado abrangente á a mutação que ocorre no PL que resulta de transações e outros eventos que não sejam
derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. Essas transações com os sócios são, basicamente,
100. Um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico
é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema
operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado
101. A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro, e ainda, às Áreas de Controle
Integrado (ACI) instaladas nos territórios dos países vizinhos. Em tais áreas, atuam as autoridades fiscais, sanitárias, de
102. São contribuintes do imposto de importação: importador, adquirente de mercadoria entrepostada e destinatário de
remessa postal internacional. São responsáveis pelo imposto de importação: transportador e depositário.
103. O regime de tributação simplificada se aplica para remessas postais internacionais e encomendas aéreas
internacionais. Cobram-se 60% sobre o valor aduaneiro. O regime de tributação especial é aplicado para os bens trazidos
por viajante (ou adquiridos em loja franca) que excederem a quota de isenção. Cobram-se 50% sobre o valor que exceder.
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104. O imposto de exportação (IE) incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. Para efeito de
cálculo do IE, considera-se ocorrido o fato gerador na data do RE (registro de exportação) no Siscomex.
105. Compõem o valor aduaneiro, juntamente com o valor da mercadoria, o frete e o seguro internacionais, gastos com
carga, descarga e manuseio associados ao transporte da mercadoria (estes grifados foram deixados a cargo de cada país e o
Brasil os incluiu no VA). Não compõem o valor aduaneiro: comissão de compra, montagem do equipamento no
estabelecimento do importador e assistência técnica, frete interno no país do importador e demais operações realizadas no
território brasileiro.
106. O despacho aduaneiro de importação é processado, como regra, no Siscomex (DI ou DSI), mas há exceções: a DIRE, de
remessas expressas, é registrada no sistema Remessa; a DSI formulário e a Nota de Tributação Simplificada (NTS) não são
registradas em sistema.
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107. Em geral, as mercadorias ingressadas no País amparadas por um regime aduaneiro especial são submetidas ao
despacho para admissão. O drawback é uma exceção, sendo os bens submetidos a despacho para consumo.
108. Na exportação, o RE (registro de exportação) deve ser anterior à DE (declaração de exportação). O despacho se inicia
com o registro da declaração de exportação (DE). Cada RE somente pode ser vinculado a uma DE (Declaração de
Exportação). Por outro lado, uma DE pode conter mais de um RE. Regra geral: Embarque após o RE e o desembaraço da DE.
109. O regime de admissão temporária é inaplicável relativamente a bens objeto de arrendamento mercantil financeiro
(leasing financeiro) contratado com entidades arrendadoras sediadas no exterior. Mercadoria objeto de arrendamento
operacional (leasing operacional) pode ser submetida à admissão temporária. Ainda sobre admissão temporária, um bem
que é doado do exterior para uma pessoa no Brasil, por exemplo, não pode ser caso de admissão temporária por não
110. Lojas francas são recintos instalados em zona primária de portos e aeroportos alfandegados, onde podem ser vendidas
mercadorias nacionais ou estrangeiras. Atualmente, há previsão de instalação de loja franca em pontos de fronteira
alfandegados, situados nos municípios brasileiros chamados de cidades gêmeas das cidades estrangeiras situadas nas
linhas de fronteira do Brasil. Porém, tal instalação ainda carece de normatização por parte da RFB.
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111. O protecionismo consiste na imposição de barreiras às importações. Diversas são as justificativas para que os países
adotem essa política comercial, sendo algumas delas permitidas pela OMC, tais como: proteção à indústria nascente, déficit
112. A Cláusula da Nação Mais Favorecida, no art. I do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), dispõe que todo
benefício dado a um país deve ser estendido para os demais signatários do Acordo. Esta cláusula comporta exceções:
benefícios concedidos dentro de blocos regionais de integração ou de sistemas preferenciais podem ficar restritos aos seus
membros.
113. A Organização Mundial do Comércio (OMC) foi criada em 1994 e está sediada em Genebra. Suas funções são: i)
administrar os acordos comerciais multilaterais; ii) servir de foro para negociações comerciais multilaterais; iii) solucionar
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controvérsias comerciais; iv) fiscalizar as políticas comerciais dos países-membros; e v) Cooperar com o FMI e com o BIRD
114. Se dois ou mais países decidirem formar uma união aduaneira, eles eliminarão as barreiras no comércio entre si. Além
disso, passarão a aplicar alíquotas de imposto de importação essencialmente iguais no comércio com terceiros países,
115. O Mercosul foi criado em 1991 com o objetivo de se instituir um mercado comum entre Brasil, Argentina, Paraguai e
Uruguai, até dezembro de 1994. Posteriormente, a Venezuela passou a fazer parte como país-membro. O objetivo de
mercado comum ainda não foi alcançado, estando o bloco no estágio de união aduaneira imperfeita, pois o comércio
intrabloco ainda possui algumas barreiras e vários produtos importados de terceiros países podem ser tributados com
116. As investigações relativas à defesa comercial são conduzidas pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), que pode,
ao final do processo, propor a aplicação de medidas antidumping, compensatórias ou de salvaguarda. A fixação das
alíquotas antidumping e compensatórias compete à Câmara de Comércio Exterior (Camex). Já a fiscalização, a cobrança e a
117. O controle administrativo no comércio exterior existe para que o governo brasileiro autorize importações e
exportações. Pela legislação atual, as importações brasileiras estão, em regra, dispensadas do controle administrativo, ou
118. A nomenclatura de mercadorias usada no comércio exterior brasileiro é a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul).
Ela possui 8 dígitos, tendo como núcleo rígido os 6 dígitos do Sistema Harmonizado (SH). Possui 2 Regras Gerais
Complementares (RGC) e deve ser utilizada tanto nas importações quanto nas exportações brasileiras.
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119. O contêiner, quando utilizado como unidade de carga, não é objeto de classificação fiscal. Contêiner não é embalagem,
mas equipamento de transporte. Como unidade de carga, é submetido ao regime de admissão temporária, de forma
automática. Cuidado: pode vir uma questão onde o contêiner seja importado como mercadoria. Nesse caso será tratado
como mercadoria, e não como unidade de carga, sendo classificado também na NCM.
120. O regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro na importação (EAI) pode ocorrer com ou sem cobertura
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