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PROPRIEDADES FÍSICAS
DA MADEIRA
1. Generalidades
O conhecimento das propriedades físicas da madeira é de grande
importância, uma vez que tais propriedades podem influenciar, de modo
significativo, o desempenho e a resistência da madeira utilizada
estruturalmente.
classificação botânica;
solo e clima da região de origem da árvore;
fisiologia da árvore;
anatomia do tecido lenhoso;
variação da composição química.
1. Generalidades
umidade;
densidade;
retratibilidade;
resistência ao fogo;
durabilidade natural e;
resistência química.
1. Generalidades
Deve-se atentar também para o fato de que, a madeira é um material
ortotrópico, ou seja, com comportamentos diferentes em relação à direção de
crescimento das fibras. Em outras palavras, devido à orientação das fibras e
à sua forma de crescimento, as propriedades variam de acordo com 3 eixos
ortogonais:
longitudinal, radial e tangencial.
Onde:
m1 é a massa úmida;
m2 é a massa seca e;
U é o teor de umidade (%).
PROPRIEDADES MECÂNICAS
DA MADEIRA
1. Generalidades
Apesar de não ser um material elástico ideal, a madeira pode ser considerada
como tal para a maioria das aplicações estruturais.
paralela às fibras e;
normal às fibras.
3. Propriedades de
Resistência
(a) Compressão:
cisalhamento vertical,
cisalhamento horizontal e
cisalhamento perpendicular (“rolling”).
ii) Inclinação das fibras: refere-se ao desvio da orientação das fibras da madeira,
em relação à borda da peça, exercendo, a partir de certos valores, significativa
influência sobre as propriedades da madeira.
A NBR 7190/97 permite desconsiderar a influência para inclinações de até 6º.
A partir deste valor, deve-se verificar a variação do valor das propriedades,
utilizando-se a expressão de Hankinson ( fcθ ).
4. Fatores de Influência
iii) nós: são originários dos galhos existentes nos troncos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS DE
DIMENSIONAMENTO
1. Generalidades
De acordo com a NBR7190/97, um projeto de estrutura em madeira deve ser
composto por:
memorial justificativo;
desenhos e;
plano de execução quando existirem particularidades do projeto que
interfiram na construção.
São definidos como os estados que, por sua simples ocorrência, determinam a
paralisação, no todo ou em parte, da utilização da construção.
São caracterizados como estados limites de utilização as situações que, por sua
ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos estruturais que não respeitam
as condições especificadas para a utilização normal da construção.
Em função das ações que são combinadas para formar um dado carregamento,
este pode ser definido como:
Onde:
FQ1,k ⇒ ação variável principal
FQj,k ⇒ demais ações variáveis
γQ ⇒ coeficientes de majoração das ações variáveis
FGi,k ⇒ ações permanentes
γGi ⇒ coeficientes de majoração das ações permanentes
ϕ0j ⇒ coeficientes de combinação das ações variáveis
3. Ações
Combinações últimas especiais ou de construção
Para as combinações utilizadas nas verificações dos estados limites últimos são
adotados os seguintes coeficientes:
1,4 1,2
1,0 0,0
i) Carga permanente: constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso das
partes fixas não estruturais. Para a determinação do peso próprio da estrutura
admite-se classe 1 de umidade (umidade relativa do ambiente ≤ 65% e umidade
de equilíbrio da madeira = 12%), assumindo-se que o peso próprio dos materiais
metálicos de união (estruturas pregadas ou parafusadas) seja da ordem de 3%
do peso próprio da madeira. No caso de não haver dados experimentais
específicos, pode-se adotar valores padronizados para a densidade aparente,
fornecidos pela NBR 7190/97, de acordo com a classe de resistência das
madeiras.
Nas pontes rodoviárias deve ser tomada igual ao maior dos seguintes valores:
i) 5% do carregamento total do tabuleiro, com carga móvel uniformemente
distribuída;
ii) 30% do peso do caminhão-tipo.
Deve ser aplicada, sem impacto, 2 m acima da superfície de rolamento.
3. Ações
vi) Força centrífuga: para pontes ferroviárias, em curva, deve ser considerada
atuando no centro de gravidade do trem-tipo, suposto 1,6 metros acima do topo
dos trilhos e calculada como uma porcentagem da carga móvel, amplificada pelo
impacto, dado por:
i) 12% para curvas com R ≤ 1000 m ou 12000%/R para R > 1000 m em pontes
com bitola larga (1,6 metros)
ii) 8% para curvas com R ≤ 600m ou 4800%/R para R > 600 m em pontes de
bitola métrica (1,0 metro)