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Aula 13

Direito Tributário p/ AFRFB - 2016 (com videoaulas)


Professor: Fábio Dutra

09890389479 - Manuela Nicole Freitas


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AULA 13: Simples Nacional

SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a aula 01
Simples Nacional 02
Lista das Questões Comentadas em Aula 38
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 45

Observações sobre a Aula

Olá, amigo(a), tudo bem?

Na aula de hoje, estudaremos um assunto bastante importante para


nossa prova. É o tema Simples Nacional, regulamentado pela Lei
Complementar 123/2006!

Vamos começar? ☺

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1 – SIMPLES NACIONAL

Em relação ao Simples Nacional, eu tenho uma boa notícia para você: o


tema não costuma ser cobrado aprofundadamente em provas de concurso
público. Fizemos uma análise das questões anteriores sobre o tema, e vamos
trabalhar em cima do que é importante e mais provável de ser cobrado em
prova.

Não faz muito sentido ficarmos nos aprofundando em detalhes que têm
poucas chances de serem cobrados na sua prova. A minha dica é que você
foque em outros pontos mais importantes da matéria, como o estudo do
crédito tributário, por exemplo.

Vamos começar?

Em decorrência do princípio da isonomia, cuja essência consiste em


tratar desigualmente os desiguais, não seria justo que as pequenas empresas,
ao iniciar suas atividades, se submeterem à mesma carga tributária das
grandes empresas.

O mesmo raciocínio se aplica em relação ao cumprimento das obrigações


acessórias, já que não se compara a estrutura administrativa de uma
multinacional com o boteco do Seu João, correto?

Desse modo, existe previsão constitucional (desde a sua promulgação


em 1988) para que se institua tratamento diferenciado às microempresas
(ME) e às empresas de pequeno porte (EPP), em seu art. 179 (no capítulo que
cuida dos princípios gerais da atividade econômica):

Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte,
assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a
incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas,
tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou
redução destas por meio de lei.
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De acordo com o STF (ADI 1.643/UF), “não há ofensa ao princípio da


isonomia tributária se a lei, por motivos extrafiscais, imprime tratamento
desigual a microempresas e empresas de pequeno porte de capacidade
contributiva distinta (...)”. Percebe-se, portanto, que o tratamento
diferenciado para as ME e EPPs já foi chancelado pelo STF.

Vamos sintetizar isso pra fins de concurso público? Guarde assim:

•! Todos os entes federativos dispensarão tratamento diferenciado;


•! A lei definirá o conceito de ME e EPP;
•! Tratamento jurídico diferenciado: simplificação, eliminação ou redução.

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Palavras-chave: simplificação, eliminação ou


redução.

O problema é que cada ente federativo criou um sistema próprio,


concedendo tratamento diferenciado às MEs e EPPs, de forma que não havia
qualquer uniformidade nas normas. Ou seja, a simplificação acabou se
tornando uma “bagunça”.

Diante disso, o legislador constituinte providenciou alteração no texto


constitucional, por intermédio da Emenda Constitucional 42/2003, incluindo a
alínea “d” ao art. 146, III, cuja redação é a seguinte:

Art. 146. Cabe à lei complementar:

(...)

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,


especialmente sobre:

(...)

d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as


microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive
regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art.
155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da
contribuição a que se refere o art. 239.

Observação: os tributos a que se refere esse dispositivo são os seguintes:

" ICMS;
" Contribuição previdenciária do empregador e da entidade a ele equiparada
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pela lei;
" Contribuição para o PIS/Pasep;

Veja que a situação mudou completamente de figura. A partir da EC


42/03, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais sobre o
tratamento diferenciado e favorecido às MEs e EPPs, da mesma forma
como o CTN cuidou da decadência e da prescrição, por exemplo. Isso significa
que o objetivo do art. 179 da CF/88 será cumprido, mas terá que seguir os
parâmetros definidos na lei complementar.

Não satisfeito, o legislador ainda acrescentou o par. único ao art. 146, no


qual está prescrito o seguinte:

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Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também


poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e
contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42,
de 19.12.2003)

I - será opcional para o contribuinte;

II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento


diferenciadas por Estado;

III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da


parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será
imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento;

IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser


compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional
único de contribuintes.

Agora deve ter ficado bastante simples de entender qual é a real


intenção do legislador, em relação ao tratamento diferenciado a ser conferido
às MEs e EPPs.

Diante do exposto, é possível concluir também que o Simples Nacional é


um regime único de arrecadação de diversos tributos (federais, estaduais
e municipais), o que não se confunde com imposto único.

Nessa linha, também podemos dizer que o objetivo da criação desse


mecanismo é reduzir a burocracia e também a carga tributária a que estão
sujeitas as empresas menores.

A sistemática do Simples Nacional não se confunde


com a cobrança de imposto único.

Objetivo do Simples Nacional: redução de


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burocracia e carga tributária.

Outro aspecto interessante é que o legislador também acrescentou o


art.94 no ADCT (ao final da CF/88), estabelecendo que, a partir do momento
em que a lei complementar definida no art. 146, III, d, da CF/88 entrar em
vigor, cessarão todos os regimes especiais criados pelos entes para as
MEs e EPPs. Surge, então, a eminente Lei Complementar 123/2006, já tendo
sido modificada diversas vezes a partir de então.

Observação: Com o advento da LC 123/2006, o Simples Federal, existente


até então pela Lei 9.317/1996, foi extinto, com base no art. 94 do ADCT,
surgindo o Simples Nacional. Atualmente, considere errada qualquer

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questão que fale na vigência do Simples Federal.

O mais interessante é que, com o que vimos até o momento, você já é


capaz de acertar mais de 50% das questões que versam sobre o Simples
Nacional. Portanto, grave tudo, caro aluno(a)!!!

Em suma, o Simples Nacional é o regime único de arrecadação dos


impostos e contribuições da União, dos Estados, do DF e dos Municípios.

Embora se trate de um sistema de recolhimento único, a alíquota total


consiste na soma das alíquotas dos respectivos tributos que compõem a
sistemática do Simples Nacional. Tais alíquotas são escalonadas de forma
progressiva com base no faturamento da empresa, dentro dos limites por nós
estudados

Visto os conceitos constitucionais acerca do Simples Nacional, passemos


ao estudo específico da LC 123/2006.

1.1 – Definição de Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte


(EPP)

A definição de ME e EPP foi realizada pelo art. 3º, da LC 123/2006, com


base no volume da receita bruta das empresas. Antes de partirmos para os
números, é necessário entender o que vem a ser receita bruta, de acordo com
a LC 123/06 (e isso é muito importante para nossa prova!!!):

Art. 3º - (...):

§ 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste


artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de
conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas
operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e
os descontos incondicionais concedidos.
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No conceito de receita bruta não estão incluídas as


vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos.

Observação: O desconto incondicional é aquele concedido


independentemente de qualquer evento posterior à emissão da nota fiscal de
venda, ou seja, eles já constam na própria nota fiscal.

Agora sim, você está pronto para ver os valores estipulados pelo
legislador para definir o conceito de ME e EPP:

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Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se


microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade
empresária, a sociedade simples, a empresa individual de
responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966
da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita


bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-


calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três
milhões e seiscentos mil reais).

Podem ser consideradas ME ou EPP:

•! Sociedade empresária;
•! Sociedade simples;
•! Empresa individual de responsabilidade limitada
(EIRELI);
•! Empresário.

Observação: Se as atividades da empresa se iniciaram no próprio ano-


calendário, os valores são proporcionais ao número de meses (inclusive
as frações de meses) em que a ME ou EPP houver exercido a atividade (LC
123/06, art. 3º, § 2º).

Esquematizando:

ME " Receita Bruta ! R$ 360.000,00


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EPP " R$ 360.000,00 Receita Bruta ! R$ 3.600.000,00

Com base nisso, se uma empresa quiser se enquadrar como EPP,


iniciando suas atividades em Outubro (ignoremos as frações de meses), o
limite da receita bruta a ser auferida até o término do ano-calendário do início
das atividades é de R$ 900.000,00 (3 x R$ 300.000,00).

“E se a receita bruta exceder o valor de R$ 3.600.000,00 ou o valor


proporcional ao número de meses (R$ 900.000,00 no nosso exemplo)?”

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Bom, nesse caso, é importante analisar se isso ocorreu no ano de início


das atividades da empresa ou não.

Se tiver ocorrido no ano de início das atividades da empresa, e a receita


bruta anual ou proporcional a esta tiver superado mais de 20% do limite (R$
300.000,00 x nº de meses), ou seja, acima de R$ 360.000,00 x nº de meses,
a empresa fica excluída do Simples Nacional, com efeitos retroativos ao
início das atividades.

Se, por outro lado, a receita bruta anual tiver excedido o limite em até
20% deste, ficará excluída do Simples Nacional, sem, contudo, haver
efeitos retroativos sobre os meses anteriores.

Vamos supor, agora, que a empresa tenha excedido o limite fora do ano
de início das suas atividades. Neste caso, em qualquer caso, não há que se
falar em efeitos retroativos. Sendo assim, se o valor exceder o limite em
até 20%, a exclusão só produzirá efeitos a partir do próximo ano-calendário.
Por outro lado, se a receita bruta exceder mais do que 20% do limite, a
exclusão ocorre a partir do mês seguinte.

A título de ilustração do último caso apresentado, se no mês de Junho a


empresa já tiver acumulado receita bruta superior a R$ 4.320.000,00 (R$
3.600.000,00 + 20%), a exclusão ocorrerá a partir do mês de Julho. Caso
contrário, a empresa deixará de participar do Simples Nacional, no ano
subsequente.

E se a situação for inversa, ou seja, se a EPP faturar menos de R$


360.000,00 no ano calendário? Passa, a partir do ano seguinte, à condição de
ME. Semelhantemente, se a ME se desenvolver e superar o teto previsto para
a sua categoria, passa à condição de EPP, a partir do ano seguinte, salvo se
ultrapassar o teto de R$ 3.600.000,00, hipótese em que se aplicam as regras
expostas acima.

Destaque-se que, para fins de enquadramento como EPP, a empresa


pode auferir receitas de R$ 3.600.000,00 no mercado interno e,
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adicionalmente, receitas decorrentes de exportação de mercadorias,


dentro do mesmo limite. Ou seja, são dois limites iguais: R$ 3.600.000,00
para o mercado interno somado a R$ 3.600.000,00 para exportação.

A LC 147/2014 promoveu alterações na LC 123/2006, de


modo que a partir de janeiro de 2015, o limite extra
também será aplicável às receitas decorrentes de
exportação de serviços. Antes, o limite só se
aplicava à exportação de mercadorias.

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Ressaltamos que se considera exportação ainda que realizada por meio


de empresa comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico,
prevista no art. 56 da LC 123/2006 (art. 3º, § 14).

Outro ponto digno de nota é que, em caso de empresa que venda


internamente e exporte mercadorias, para fins de definição da base de
cálculo e da alíquota aplicável, serão consideradas separadamente as
receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da
exportação (art. 3°, § 15, com redação dada pela LC 147/2014).

Ademais, cabe destacar também que, na hipótese de a ME ou EPP


auferir receitas sujeitas a substituição tributária ou decorrentes de
exportação, deverá informar essas receitas destacadamente de modo
que o aplicativo de cálculo (PGDAS-D) as desconsidere da base de cálculo dos
tributos objeto de substituição (no caso de a ME ou EPP se encontrar na
condição de substituída tributária) ou exportação. Ressalte-se, porém, que
essas receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais
tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

Observação: O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples


Nacional - Declaratório (PGDAS-D) é um sistema eletrônico para a realização
do cálculo do Simples Nacional para os períodos de apuração a partir de
janeiro de 2012, conforme determinam a Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006 (e alterações) e a Resolução CGSN nº 94, de 29 de
novembro de 2011.

Por fim, é muito relevante citar o que foi previsto no § 3º, do art. 3º, da
LC 123/2006: O enquadramento do empresário ou da sociedade simples ou
empresária como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o
seu desenquadramento não implicarão alteração, denúncia ou qualquer
restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados. !

Enquadramento e desenquadramento de ME ou EPP não


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influenciam nos contratos por elas já firmados.

1.2 – Enquadramento diferenciado por Estado, Distrito Federal ou


Município

Você se lembra que uma das características estabelecidas pelo legislador


constituinte, no art. 146, par. único, II, é que poderão ser estabelecidas
condições de enquadramento diferenciadas por Estado?

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Em cumprimento a este preceito constitucional, a LC 123/2006


estabeleceu algumas regras que iremos sintetizar na tabela abaixo, a fim de
facilitar a sua compreensão:

% de Participação no PIB Nacional Percentual do limite da EPP


% de Partic. PIB 1% Até 35% ou até 50% ou até 70%
1% <% de Partic. PIB < 5% Até 50% ou até 70%
% de Partic. PIB ≥ 5% Obrigatório obedecer os limites padrões

Observação:

•! O limite da EPP, como visto, é de R$ 3.600.000,00;


•! As regras da tabela se aplicam ao Distrito Federal;
•! A exclusão do Simples ocorrerá no mês seguinte ou no ano
seguinte, a depender do valor que exceder o limite estadual (regra
dos 20%);
•! A participação no PIB é apurada levando em consideração o último
resultado do IBGE ou outro órgão que o substitua.

As empresas localizadas nos Estados que optarem pelas faixas


diferenciadas, quando excederem o teto, passarão a contribuir com o ICMS e o
ISS (sim, o ISS também!) do mesmo modo que as demais empresas que não
se enquadram no Simples Nacional.

Quando um Estado opta pelas faixas diferenciadas,


TODOS os Municípios nele localizados adotam,
obrigatoriamente, o mesmo limite estadual.

Daí o fato de dizer que o ISS também é recolhido por


“fora”.

Como já foi visto, a alíquota do Simples Nacional não é nada mais do que
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a soma das alíquotas individuais (e reduzidas) de cada tributo incluído na


sistemática. Sendo assim, da somatória total de alíquotas (que representam
todos os tributos incluídos na sistemática) será subtraído os percentuais do ISS
e do ICMS, caso a empresa optante supere o limite estadual estabelecido.

1.3 – Vedações à opção pelo Simples Nacional

A LC 123/2006 estabeleceu duas distintas vedações: vedação plena e


vedação parcial.

A vedação plena diz respeito ao impedimento total de participar do


regime diferenciado e favorecido do Simples Nacional. A vedação
parcial, por outro lado, impede apenas que as pessoas recolher os
tributos e contribuições na forma do Simples Nacional.

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Vamos entender melhor: a LC 123/2006 concede tratamento jurídico


diferenciado às MEs e EPPs, além de um regime único e favorecido de
arrecadação tributária.

Quando a pessoa se encontra nas hipóteses de vedação plena, não pode


se beneficiar nem do tratamento jurídico diferenciado, nem do regime de
tributação favorecido. Por outro lado, quando a vedação é parcial, a empresa
só fica impedida de recolher os tributos conforme as regras do Simples
Nacional. Entendido?

Em relação às hipóteses de vedação plena e vedação parcial, não vamos


ficar aqui transcrevendo páginas da LC 123/06. Vou apenas dizer onde está
localizado, e você vai lá fazer uma leitura atenta! Trata-se de mera decoreba,
que não cai tanto assim em provas, mas é importante ter uma noção por
precaução.

Vedação Plena " LC 123/2006, art. 3º, §§ 4º, 5º e 6º.

Em suma, você deve memorizar o seguinte:

Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado (Simples

Nacional),para nenhum efeito legal (vedação plena), a pessoa jurídica:

I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa


jurídica com sede no exterior;

III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário
ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado
nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
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IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do
capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde
que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa


jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de

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desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento


e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de
títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil,
de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de


desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco)
anos-calendário anteriores;

X - constituída sob a forma de sociedade por ações.

XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante


do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

Vedação Parcial " LC 123/2006, art. 17.

Como são muitas as hipóteses, inseriremos abaixo as mais importantes,


sendo muito importante que você abra a LC 123/2006 e faça uma atenta
leitura as demais:

Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples


Nacional (Vedação Parcial) a microempresa ou a empresa de pequeno porte:

I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de


assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management),
compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring);

II - que tenha sócio domiciliado no exterior;

III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou


indireta, federal, estadual ou municipal; 09890389479

V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou


com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade
não esteja suspensa;

VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de


passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir
características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob
fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes
ou trabalhadores; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de

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energia elétrica;

VIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e


motocicletas;

IX - que exerça atividade de importação de combustíveis;

X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros,


cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e
pólvoras, explosivos e detonantes, bebidas alcoólicas e refrigerantes,
inclusive cervejas sem álcool;

XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

XIII - que realize atividade de consultoria;

IV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.


!
!
Antes da LC 147/2014, todos os que prestavam serviços
de transporte intermunicipal e interestadual de
passageiros não podiam recolher os tributos na forma
prevista no Simples. Atualmente, há algumas exceções,
previstas no inciso VI acima!

Observação: Em caso de vedação plena, os efeitos se iniciam a partir do


mês seguinte àquele no qual ocorreu a situação impeditiva.

É muito importante se atentar às alterações promovidas pela LC 147/2014, já


que há mais possibilidade de virem a ser cobradas em prova.

1.4 – Opção pelo regime do Simples Nacional

Em relação à opção pelo regime do Simples Nacional, consideram-se 09890389479

automaticamente optantes aquelas MEs e EPPs que já eram optantes


pelo Simples Federal (Lei 9.317/96) desde 2007.

No que concerne às demais empresas, a opção por esse regime


diferenciado e favorecido deve ser feita no mês de janeiro, até seu último
dia útil, hipótese que produz efeitos a partir do primeiro dia do ano-
calendário da opção. Pode acontecer de a opção produzir efeitos desde o
início das atividades da empresa, desde que exercida nos termos, prazo e
condições a serem estabelecidos no ato do Comitê Gestor.

Observação: O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) constitui


uma das instâncias gestoras do Simples Nacional, cuja atribuição é
regulamentar a opção, exclusão, tributação, fiscalização, arrecadação,

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cobrança, dívida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime único


de tributação.

Cabe destacar, ainda, que é o Comitê Gestor regulamentará a opção


automática acima citada. Além disso, também é atribuição do Comitê
Gestor regulamentar a forma como o indeferimento da opção pelo
Simples Nacional será efetuado, mediante ato da Administração Tributária.

1.5 – Exclusão do regime do Simples Nacional

A exclusão do regime do Simples Nacional pode ser feita tanto de ofício


como mediante comunicação das empresas optantes. Como vimos na
observação do tópico anterior, cabe ao CGSN regulamentar tanto a opção
como também as regras de exclusão.

Vejamos as situações em que ocorre exclusão de ofício (LC 123/2006,


art. 29):

I - verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;

II - for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa


não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem
obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens,
movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas
a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de
auxílio da força pública;

III - for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa


de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro
local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua
propriedade;

IV - a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;


09890389479

V - tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto nesta


Lei Complementar;

VI - a empresa for declarada inapta, na forma dos arts. 81 e 82 da Lei no


9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alterações posteriores;

VII - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

VIII - houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a


identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;

IX - for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas


pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos
no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;

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X - for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições


de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas
hipóteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80%
(oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período,
excluído o ano de início de atividade;

XI - houver descumprimento reiterado da obrigação contida no inciso I


do caput do art. 26;

XII - omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de


documento de informações previsto pela legislação previdenciária,
trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou
contribuinte individual que lhe preste serviço.

Sem nos aprofundar nos detalhes, perceba que, em todas as hipóteses


acima citadas, compete à autoridade administrativa promover a
exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional.

Já a exclusão do regime mediante comunicação das próprias MEs e


EPPs, ocorre nos seguintes casos (LC 123/2006, art. 30):

I - por opção;

II - obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer das situações


de vedação previstas nesta Lei Complementar; ou

III - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário de início


de atividade, o limite proporcional de receita bruta de que trata o § 2o
do art. 3o;

IV - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário, o limite


de receita bruta previsto no inciso II do caput do art. 3o, quando não
estiver no ano-calendário de início de atividade.

Percebe-se que a exclusão por comunicação deve ser feita pela 09890389479

empresa, quando ela desejar não mais ser tributada pelo regime do Simples
Nacional ou quando se enquadrar em hipótese que a impeça de continuar no
regime (limite de faturamento ou outras situações vedatórias).

1.6 – Tributação no Simples Nacional

A opção pelo regime de tributação do Simples Nacional acarreta, para as


MEs e EPPs, o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação de diversos impostos e contribuições. Este documento é
denominado Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

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Somente alguns impostos e contribuições estão


incluídos na sistemática do Simples Nacional.

Não se inclui nesse regime as demais espécies


tributárias.

É importante salientar também que, muito embora os cálculos dos


tributos sejam feitos com base na receita auferida no mês (regime de
competência), a LC 123/06 permite, na forma regulamentada pelo
Comitê Gestor, que a empresa opte do cálculo pelo regime de caixa,
considerando as receitas efetivamente recebidas no mês.

Observação: Para determinação da faixa de alíquotas aplicável, o sujeito


passivo deverá continuar utilizando o regime de competência. A receita
mensal recebida (regime de caixa) será utilizada para efeito de determinação
da base de cálculo mensal na apuração dos valores devidos, ou seja, o valor
sobre o qual irá incidir as alíquotas dos tributos incluídos na sistemática do
Simples Nacional.

Outro detalhe a ser destacado é que, em cumprimento ao postulado da


isonomia, as alíquotas são progressivas, diretamente em função do volume de
receitas. Ou seja, aqueles que vendem mais, possuem incidência mais
gravosa.

Ademais, também em decorrência do princípio da isonomia, há


distinção entre as alíquotas, conforme a atividade exercida pela
empresa.

Vamos ver, então, quais são os tributos incluídos na sistemática do


Simples Nacional:

Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante


documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e
contribuições: 09890389479

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;

II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto


no inciso XII do § 1o deste artigo;

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS,


observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII


do § 1o deste artigo;

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VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social,


a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa
de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de
serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;

VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e


Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

Observação: Serviços excepcionados da inclusão da CPP no Simples


Nacional:

•! Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a


forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo,
bem como decoração de interiores;
•! Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
•! Serviços advocatícios (Incluído pela LC 147/2014).

Vamos ver, então, os impostos e contribuições não submetidos ao


Simples Nacional:

I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas


a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF;

II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II;

III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais


ou Nacionalizados - IE;

IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; 09890389479

V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos


auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;

VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na


alienação de bens do ativo permanente;

VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de


Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF;

VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -


FGTS;

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IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa


ao trabalhador;

X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do


empresário, na qualidade de contribuinte individual;

XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados


pela pessoa jurídica a pessoas físicas;

XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na


importação de bens e serviços;

XIII - ICMS devido:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição


tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da


legislação estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo,


inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,
bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou
industrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;

e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria


desacobertada de documento fiscal;

f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de


antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros
Estados e Distrito Federal: 09890389479

1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do


§ 4º do art. 18 desta Lei Complementar;

2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a


diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a
agregação de qualquer valor;

h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens


ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do
recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual;

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XIV - ISS devido:

a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção


na fonte;

b) na importação de serviços;

XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito


Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores.

Observação: A CPMF já foi extinta.

A maneira mais eficaz de memorizar os impostos e contribuições que


estão incluídos no regime do Simples Nacional é lembrar que, com exceção
da Contribuição Patronal Previdenciária, todos os demais citados
guardam alguma relação com o faturamento da empresa. Ademais,
como foi dito, elimine qualquer alternativa de prova que cite outras espécies
tributárias, que não os impostos e contribuições.

Acrescentamos, por fim, que os valores efetivamente pagos ou


distribuídos ao ∀#∀∃%&∋! (∃! )∗+#(! ,&! −#+∋(.−/∋.)&! (∃! .−/∋.)&! ,.! /.0∃.1(! /(∋∀.!
optante pelo Simples Nacional são isentos de Imposto de Renda da Pessoa
Física (IRPF), salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou
serviços prestados. Isso significa que a remuneração por serviços prestados
pelo sócio sofre tributação, e a remuneração decorrente de distribuição de
lucros é isenta!

Observação: Esta isenção não é um benefício exclusivo das empresas


optantes pelo Simples Nacional, já que tal isenção também ocorre em
relação às demais empresas não optantes pelo Simples Nacional, em
decorrência do disposto no art. 10, da Lei 9.249/1995.

Distribuição de lucros " isenção de IRPF


09890389479

Remuneração por pró-labore, aluguéis ou serviço


prestado " Tributação por IRPF

1.7 – A não cumulatividade do ICMS e IPI e o Simples Nacional

O estudo da não cumulatividade do ICMS na sistemática do Simples


Nacional envolve vários detalhes. Novamente, vamos nos ater ao que é mais
importante para a sua prova.

Sendo assim, eu pergunto: é possível recuperar o ICMS devido na etapa


anterior da cadeia de produção e comercialização de mercadorias, quando uma
ou ambas partes são optantes pelo Simples Nacional? A resposta é: depende.

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A regra geral está prevista no caput do art. 23 da LC 123/2006:

Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes


pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão
créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo
Simples Nacional.

Contudo, o § 1º, do art. 23, prevê o direito a crédito para as


empresas não optantes do Simples Nacional quanto estas adquirirem de
MEs e EPPs optantes, correspondente ao valor incidente de ICMS sobre a
aquisição, desde que as mercadorias sejam destinadas à comercialização e
industrialização.

Explique-se melhor: somente as empresas não optantes do Simples


Nacional podem registrar crédito de ICMS. As optantes não podem fazê-lo.
Isso é fato! O que se permite no § 1º é o crédito (pela adquirente) do que foi
pago pela optante do Simples, quando vendeu mercadorias para outra
empresa não optante do referido regime.

Destaque-se que o § 4º do art. 23, da LC 123/06, não permite o


registro do crédito que acabamos de estudar, nas seguintes situações:

I - a microempresa ou empresa de pequeno porte estiver sujeita à


tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;

II - a microempresa ou a empresa de pequeno porte não informar a


alíquota de que trata o § 2º deste artigo no documento fiscal;

III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal que


abranja a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de
pequeno porte estiver sujeita no mês da operação.

IV - o remetente da operação ou prestação considerar, por opção,


que a alíquota determinada na forma do caput e dos §§ 1o e 2o do art.
18 desta Lei Complementar deverá incidir sobre a receita recebida no
09890389479

mês.

Se você entendeu bem como funciona a aplicação do princípio da não


cumulatividade, nas aulas anteriores, deve ter percebido que nem tudo o que
foi pago está sendo compensado!

Imagine o caso de uma indústria optante pelo Simples Nacional. Devido


à sua opção, não pode creditar o ICMS pago nas operações anteriores.
Portanto, na aquisição de insumos, o que foi pago de ICMS não pode ser
compensado.

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Ainda que a empresa adquirente (quando não optante) possa se creditar


do ICMS pago pela indústria que optou pelo Simples Nacional, você viu que o
ICMS relativo aos insumos deixou de ser recuperado.

Pensando nisso, o legislador previu no § 5º, do mesmo art. 23, a


seguinte regra:

§ 5º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do


Distrito Federal, poderá ser concedido às pessoas jurídicas e àquelas a
elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples
Nacional crédito correspondente ao ICMS incidente sobre os
insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria
optante pelo Simples Nacional, sendo vedado o estabelecimento
de diferenciação no valor do crédito em razão da procedência
dessas mercadorias.

Pela redação do dispositivo supracitado, perceba que deve haver


deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do DF para que o crédito se
torne possível. Ademais, o benefício somente é aplicável quando a optante
é indústria.

•! O optante pelo Simples Nacional nunca credita.

•! O adquirente (se for não optante) pode creditar


o valor pago pelo alienante optante pelo
Simples.

•! É possível creditar também o valor relativo aos


insumos, quando houver deliberação exclusiva
dos Estados e DF.

Peraí, professor! E quanto ao IPI? É possível escriturar o crédito?

Ao IPI aplica-se a mesma regra geral do caput do art. 23, da LC


09890389479

123/2006: as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo


Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos
relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Sendo
o IPI imposto abrangido pelo Simples Nacional, as ME e EPP optantes
por tal regime não podem se beneficiar do crédito de IPI!

Por fim, deve ser ressaltado que as MEs e EPPs optantes pelo Simples
Nacional não podem utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo
fiscal:

Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes


pelo Simples Nacional não poderão utilizar ou destinar qualquer
valor a título de incentivo fiscal.

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09890389479 - Manuela Nicole Freitas


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Observação: Memorize esse dispositivo, pois ele já caiu em provas!!!

1.8 – Microempreendedor Individual - MEI

A figura do Microempreendedor Individual – MEI – surgiu com o advento


da LC 128/2008, lei complementar que promoveu alterações na LC 123/2006.
O MEI é um benefício criado com o objetivo de que aquelas pessoas que
possuem negócios pequenos se formalizem.

A sistemática do MEI se baseia no recolhimento dos impostos e


contribuições do Simples Nacional em valores fixos mensais, seja qual for a
receita bruta auferida, respeitado, é claro, o limite para enquadramento como
MEI, que por sinal é muito mais restrito do que o das MEs e EPPs: R$
60.000,00 anual.

Os valores fixos a serem pagos pelo MEI são os seguintes:

•! Contribuição para seguridade social, relativa ao empresário: R$


45,65;
•! ICMS: R$ 1,00, caso seja contribuinte desse imposto;
•! ISS: R$ 5,00, caso seja contribuinte desse imposto.

Destaque-se que o MEI é isento dos seguintes tributos: IR. CSLL, IPI,
CPP (exceto se contratar um empregado), do PIS e da COFINS.

No que se refere às vedações, foi estabelecido que não pode optar pelo
recolhimento do Simples Nacional em valores fixos o MEI:

I – cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V desta Lei


Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada
na forma regulamentada pelo Comitê Gestor;

II - que possua mais de um estabelecimento;


09890389479

III - que participe de outra empresa como titular, sócio ou


administrador; ou

IV - que contrate empregado.

Embora a regra seja a vedação a que o MEI venha contratar empregado,


a própria LC 128/2008 previu a exceção, que permite contratar um único
empregado, recebendo 01 salário-mínimo ou o piso salarial da categoria
profissional.

Se houver a contratação do citado empregado, o MEI deixa de estar


isento da CPP, devendo recolhê-la, após o cálculo da alíquota de 3%
sobre o valor do salário de contribuição.

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1.9 – Obrigações acessórias

Nos arts. 25, 26 e 27 da LC 123/2006, o legislador estabeleceu as


obrigações acessórias que ficaram a cargo do optante pelo Simples Nacional.

Inicialmente, cabe evidenciar a necessidade de prestação de declarações


anuais à Receita Federal do Brasil:

Art. 25. A microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo


Simples Nacional deverá apresentar anualmente à Secretaria da Receita
Federal do Brasil declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais, que deverá ser disponibilizada aos órgãos de
fiscalização tributária e previdenciária, observados prazo e modelo
aprovados pelo CGSN e observado o disposto no § 15-A do art. 18.

Consoante o disposto no § 1º, do art. 25, a mencionada declaração


constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a
exigência de tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos
resultantes das informações nela prestadas.

Você deve se lembrar do que estudamos na aula sobre crédito tributário,


acerca dos efeitos das declarações prestadas pelo contribuinte, quando há
verdadeira confissão de dívida sem o correspondente pagamento, correto? A
consequência é a constituição do crédito tributário, sem que haja
procedimento administrativo ou notificação ao contribuinte, dando início,
então, ao prazo prescricional.

Além disso, caso a empresa optante pelo Simples Nacional também


esteja em situação de inatividade, deve informar tal fato na declaração
anual prestada à RFB, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.
Considera-se situação de inatividade quando a ME ou EPP não
apresentar mutação patrimonial e atividade operacional durante todo
o ano-calendário.

Destacamos também as seguintes obrigações acessórias, a cago das


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optantes pelo Simples Nacional:

•! Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com


instruções expedidas pelo Comitê Gestor;
•! Manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a
apuração dos impostos e contribuições devidos e o cumprimento das
obrigações acessórias a que se refere o art. 25 da LC 123/2006 enquanto
não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes
sejam pertinentes.
•! Manter o livro-caixa em que será escriturada sua movimentação financeira e
bancária.

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No que se refere ao MEI, a comprovação da receita bruta será feita


mediante apresentação do registro de vendas ou de prestação de
serviços na forma estabelecida pelo CGSN, ficando dispensado da
emissão do documento fiscal citado como obrigação acessórias para os
demais optantes do Simples Nacional, salvo quando a emissão for
obrigatória.

O MEI só está obrigado a emitir documento fiscal, em


vendas destinadas a quem possua CNPJ. Fica, portanto,
dispensado da emissão da “nota fiscal”, quando o
destinatário é consumidor final.

Em tempo, a LC 123/2006 estabelece ao MEI que devem ser anexados


ao registro de vendas ou de prestação de serviços, na forma regulamentada
pelo Comitê Gestor, os documentos fiscais comprobatórios das entradas de
mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem como os
documentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas
eventualmente emitidos.

Com o intuito de promover a simplificação dos procedimentos a serem


adotados pelas MEs e EPPs, o art. 27 da LC 123/06 previu a opção de que os
optantes venham adotar contabilidade simplificada para os registros e
controles das operações realizadas:

Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo


Simples Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidade
simplificada para os registros e controles das operações
realizadas, conforme regulamentação do Comitê Gestor.

Por último, dispõe o art. 26, § 4º, da LC 123/06, que cabe ao Comitê
Gestor estabelecer outras obrigações acessórias:

§ 4º - As microempresas e empresas de pequeno porte referidas no § 2o


09890389479

deste artigo ficam sujeitas a outras obrigações acessórias a serem


estabelecidas pelo Comitê Gestor, com características nacionalmente
uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas
unidades políticas partícipes do sistema.

Observação: Veja que o legislador se posicionou no sentido da possibilidade


de instituição de obrigações acessórias, por meio de atos infralegais
(regulamentação pelo Comitê Gestor).

1.10 – Responsabilidade tributária dos sócios

Antes da LC 147/2014, o titular, sócio ou administrador de ME e EPP que


se encontrava sem movimento há mais de 12 meses poderia solicitar baixa nos

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registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais,


independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou
multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações
nesses períodos.

O que era bom ficou ainda melhor: com o advento da supracitada lei
complementar. Atualmente, a solicitação de baixa pode ocorrer a qualquer
tempo, ou seja, foi eliminado o requisito temporal de 12 meses sem
movimentação.

Portanto, o sócio da ME ou EPP pode solicitar a baixa nos registros dos


órgãos públicos federais como estaduais e municipais, a qualquer tempo,
mesmo que não tenha pago os débitos tributários.

Nesse ponto, vamos fazer uma breve recordação: nós havíamos visto,
quando do estudo da responsabilidade tributária, que a responsabilidade do
sócio não ocorre pelo simples fato de ser sócio, mas sim quando este assume a
gestão da empresa, praticando atos com excesso de poderes ou infração da lei,
contrato social ou estatutos. O sócio-gerente também pode ser
responsabilizado por dissolução irregular da empresa.

Com base nesse raciocínio, a princípio não seria possível cobrar as


dívidas do sócio, já que o próprio legislador o eximiu da prova de quitação dos
tributos devidos. Contudo, vamos ver o que foi estabelecido nos §§ 4º e 5º do
art. 9º:

§ 4o - A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não impede que,


posteriormente, sejam lançados ou cobrados tributos,
contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da falta do
cumprimento de obrigações ou da prática comprovada e apurada em
processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas
pelos empresários, pelas pessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios
ou administradores.

§ 5º - A solicitação de baixa do empresário ou da pessoa jurídica


09890389479

importa responsabilidade solidária dos empresários, dos


titulares, dos sócios e dos administradores no período da
ocorrência dos respectivos fatos geradores.

Observação: A responsabilidade estabelecida nesse dispositivo difere


daquela que estudamos no art. 135, III, porque não se limita aos que
exercem a gestão sobre a pessoa jurídica, bem como não exige que haja
infração à legislação.

Sendo assim, fica o Fisco autorizado a constituir créditos tributários


posteriormente à data do encerramento da empresa. Caso contrário, seria
aberta uma grande brecha para os mal intencionados.

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Destaque-se que, havendo baixa diante de existência de obrigações


tributárias, haverá responsabilidade solidária dos respectivos titulares,
sócios e dos administradores.

Ademais, também ficou estabelecido no § 1º do art. 9º, da LC 123/06 o


seguinte:

§ 1o O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos de


empresários, de sociedades empresárias e de demais equiparados que se
enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem
como o arquivamento de suas alterações são dispensados das
seguintes exigências:

I - certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída


por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei,
de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração
de sociedade, em virtude de condenação criminal;

II - prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito


referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza.

Por último, é válido acrescentar mais um benefício conferido às MEs e


EPPs:

Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal


das microempresas e empresas de pequeno porte somente será
exigida para efeito de assinatura do contrato.

Isso significa que mesmo que as MEs e EPPs tenham débitos fiscais
poderão participar do processo licitatório, somente sendo exigida a
comprovação de regularidade fiscal na assinatura do contrato.

Somente se exige a comprovação da regularidade


fiscal, se a ME ou EPP sagrar-se vitoriosa no
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processo licitatório, no momento da assinatura do


contrato.

Já as demais pessoas jurídicas, devem comprovar a regularidade fiscal


como condição para se habilitar no processo licitatório, ocorrendo, como regra,
antes mesmo da análise das propostas.

Observação: O estudo aprofundado do art. 42 e seguintes é feito no Direito


Administrativo, quando se estuda as licitações públicas. O objetivo da
inclusão do art. 42 na nossa aula é apenas demonstrar mais uma vantagem
conferida às optantes do Simples Nacional.

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1.11 – Do Processo Judicial

É interessante saber que, diante da ausência de pagamento dos débitos


pelo sujeito passivo, este fica sujeito à execução fiscal da dívida. Os processos
de execução relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples
Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Veja que interessante! Os tributos submetidos à sistemática do Simples


Nacional não são apenas federais, mas também estaduais, distritais e
municipais. Mesmo assim, a execução desses tributos (impostos e
contribuições) serão ajuizados em face da União, representada pela PGFN!

Mas não podemos desprezar a obrigação dos Estados, Distrito Federal e


Municípios de prestar auxílio à PGFN, em relação aos tributos de sua
competência, conforme previsto no art. 41, § 1º, da LC 123/2006, transcrito
abaixo:

Art. 41. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos


pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será
representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
observado o disposto no § 5º deste artigo.
§ 1o Os Estados, Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em relação aos tributos de sua
competência, na forma a ser disciplinada por ato do Comitê Gestor.
§ 2º Os créditos tributários oriundos da aplicação desta Lei
Complementar serão apurados, inscritos em Dívida Ativa da União e
cobrados judicialmente pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
observado o disposto no inciso V do § 5º deste artigo.
§ 3o Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
poderá delegar aos Estados e Municípios a inscrição em dívida ativa
estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e
municipais a que se refere esta Lei Complementar.
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Observação: É interessante saber que o inciso V, do § 5º, do art. 41, refere-


se ao ICMS e ISS devidos pelo MEI – Microempreendedor Individual.

1.12 – Gestão do Simples Nacional

A LC 123/2006 estabeleceu a criação de três instâncias que têm como


competência gerir o Simples Nacional. São elas:

•! Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN;


•! Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte;
•! Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios.

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O CGSN fica vinculado ao Ministério da Fazenda, tendo por


competência regulamentar a opção, exclusão, tributação, fiscalização,
arrecadação, cobrança, dívida ativa e outros itens relativos ao regime
de tributação do Simples Nacional.

O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte


tem por finalidade orientar e assessorar a formulação e coordenação da
política nacional de desenvolvimento das microempresas e empresas
de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantação.

No que se refere Comitê para Gestão da Rede Nacional para


Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, compete a
este, na forma da lei, regulamentar a inscrição, cadastro, abertura,
alvará, arquivamento, licenças, permissão, autorização, registros e
demais itens relativos à abertura, legalização e funcionamento de
empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica ou
composição societária.

Questão 01 - ESAF/AFRFB/2014

A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime
especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas
entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que
para fins do Simples Nacional, considera-se receita bruta o produto da venda
de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 09890389479

Comentário: Esse é exatamente o conceito de receita bruta, extraído do art.


3º, § 1º, da LC 123/2006. Como foi dito que o conceito está incorreto, a
questão está errada.

Questão 02 - ESAF/AFRFB/2014

A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime
especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas
entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que o
Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, de um conjunto de tributos e contribuições. Todavia, mesmo

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em relação a algum destes tributos e contribuições, há situações em que o


recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional.

Comentário: De fato, a opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento


mensal, mediante documento único de arrecadação, de um conjunto de
tributos. Há tributos, contudo, que em algumas situações ficam excluídos da
sistemática, como é caso do ISS, quando incidente sobre importação de
serviços. Sendo assim, por ter sido afirmado que o conceito está incorreto (o
que não é verdade), a questão está errada.

Questão 03 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: para a classificação como
microempresa, a lei estabeleceu determinado valor máximo auferido por ano-
calendário a título de receita bruta.

Comentário: A classificação como microempresa foi estabelecida no art. 3º, I,


da LC 123/06, segundo o qual é considerada microempresa aquela que aufira,
em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. Ou
seja, este é o limite máximo para classificar uma empresa como
microempresa. Questão correta.

Questão 04 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: o conceito de receita bruta
compreende o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta
própria, não incluídas as vendas canceladas e quaisquer descontos concedidos.
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Comentário: Dispõe o § 1º, do art. 3º, da LC 123/06, que não se incluem no


conceito de receita bruta apenas os descontos incondicionais concedidos.
Questão errada.

Questão 05 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: também integram o conceito

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de receita bruta o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações


em conta alheia.

Comentário: Conforme previsão no art. 3º, § 1º, da LC 123/06, considera-se


receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda
de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia. Questão correta.

Questão 06 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: o enquadramento como
microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como o seu
desenquadramento, não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição
em relação a contratos por elas anteriormente firmados.

Comentário: Consoante o disposto no art. 3º, § 3º, da LC 123/06, o


enquadramento e desenquadramento de ME ou EPP não influenciam nos
contratos por elas anteriormente firmados. Questão correta.

Questão 07 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: no caso de início de atividade
no próprio ano- calendário, o limite (valor máximo no caso de microempresa;
valores mínimo e máximo no caso de empresa de pequeno porte) será
proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de
pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.
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Comentário: Se as atividades da empresa se iniciaram no próprio ano-


calendário, os valores são proporcionais ao número de meses (inclusive as
frações de meses) em que a ME ou EPP houver exercido a atividade (LC
123/06, art. 3º, § 2º). Questão correta.

Questão 08 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Lei complementar poderá instituir regime único de arrecadação dos impostos e


contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Comentário: É exatamente o que estabelece o par. único do art. 146, da


CF/88. Questão correta.

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Questão 09 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Uma vez instituído o regime único a que se refere o art. 146, parágrafo único
a Constituição, poderá o contribuinte optar ou não por ele.

Comentário: De acordo com o art. 146, par. único, I, da CF/88, o regime


único de arrecadação será opcional para o contribuinte. Questão correta.

Questão 10 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Uma vez instituído o regime único a que se refere o art. 146, parágrafo único
a Constituição, nele não poderão ser estabelecidas condições de
enquadramento diferenciadas por Estado.

Comentário: De acordo com o art. 146, par. único, II, da CF/88, no regime
único de arrecadação poderão ser estabelecidas condições de enquadramento
diferenciadas por Estado. Questão errada.

Questão 11 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Os entes federados poderão, no regime único, adotar cadastro único de


contribuintes.

Comentário: De acordo com o art. 146, par. único, IV, da CF/88, no regime
único de arrecadação a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser
compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de
contribuintes. Questão correta.

Questão 12 - ESAF/PFN/2006

Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e


favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de
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arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados.

Comentário: De acordo com o par. único do art. 146, da CF/88, a norma


geral que venha conceder tratamento diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte também poderá instituir
um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Questão correta.

Questão 13 - FCC/TJ-RR-Juiz Substituto/2015

Jonas, funcionário de empresa de assessoria comercial e tributária localizada


em Caracaraí/RR, foi consultado por um de seus clientes a respeito da

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possibilidade de enquadrar sua empresa no SIMPLES NACIONAL. Jonas, depois


de analisar cuidadosamente as indagações que lhe foram feitas, forneceu as
seguintes respostas:

I. A pessoa jurídica, que tenha sócio domiciliado no exterior, não poderá se


beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na Lei Complementar n°
123/06, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$
360.000,00.
II. É considerada microempresa, a empresa individual de responsabilidade
limitada que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a
R$ 360.000,00.
III. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal de vários impostos,
mediante documento único de arrecadação, dentre os quais se encontram o
IPI, o IRPJ e o ISS.
IV. Mediante adesão expressa da União, dos Estados e dos Municípios à
disciplina estabelecida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, o recolhimento
anual do ITR, do IPVA e do IPTU poderá ser feito mediante documento único
de arrecadação.
V. A pessoa jurídica, cujo sócio participe com mais de 10% do capital de outra
empresa não beneficiada pela Lei Complementar n° 123/06, não poderá se
beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei
Complementar, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$
3.600.000,00.
Com base na Lei Complementar n° 123/06, está correto o que foi afirmado por
Jonas em

a) I, II, III, IV e V.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II, IV e V, apenas.

Comentário:
09890389479

Item I: Na realidade, o fato de a ME ou EPP ter sócio domiciliado no exterior


apenas a impede de recolher os tributos na forma do Simples Nacional. Assim
sendo, não há vedação total ao enquadramento no Simples Nacional. Item
errado.

Item II: De fato, o enquadramento como microempresa, para fins de opção


pelo Simples Nacional, é que, além de outros requisitos, a empresa que auferir
em cada ano-calendário receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. Está
incluída neste rol de empresas a empresa individual de responsabilidade
limitada. Item correto.
Item III: De fato, o recolhimento do Simples Nacional é realizado mediante
documento único de arrecadação (DAS), realizado mensalmente, estando nele
inclusos os valores correspondentes a IPI, IRPJ e ISS. Item correto.

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Item IV: O IPVA, IPTU e ITR não foram incluídos na sistemática do Simples
Nacional, razão pela qual não se admite o seu recolhimento por meio de
documento único de arrecadação. Item errado.

Item V: Neste caso, apenas há vedação à opção pelo Simples Nacional, se a


receita bruta global ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00. Item errado.

Gabarito: Letra D

Questão 14 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de


ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular
ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços
prestados.

Comentário: Tal isenção de fato existe e foi prevista no art. 14, da LC


123/2006, ficando excetuados os valores pagos aos sócios ou titular a título de
pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. Questão correta.

Questão 15 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples


Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que possua débito
com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, ainda que estejam com a exigibilidade
suspensa.

Comentário: De fato, esta é uma das vedações parciais, impedindo que a ME


ou EPP venha recolher os impostos e contribuições na forma do Simples 09890389479

Nacional. Contudo, tal vedação apenas se aplica se tais débitos não estiverem
com a sua exigibilidade suspensa. Questão errada.

Questão 16 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples


Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Comentário: É exatamente o que consta no art. 41, caput, da LC 123/2006:


Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples
Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo

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pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Questão correta.

Questão 17 - FCC/TJ-CE-Juiz/2014

Um contribuinte do ICMS do Estado do Ceará adquire, de contribuinte do ICMS


localizado na região Sul do país, mercadoria destinada a uso e consumo no seu
estabelecimento, localizado em Fortaleza. A alíquota interna cearense das
mercadorias adquiridas é de 17%. Considerando que esse adquirente cearense
está enquadrado no Simples Nacional, de acordo com o disposto na Lei
Complementar n° 123/06 e no artigo 155 da Constituição Federal,
relativamente a essa aquisição, ele
a) não terá de pagar o ICMS, pois a entrada de mercadoria no
estabelecimento, proveniente de outra unidade federada, com a finalidade de
comercialização, industrialização, integração no ativo imobilizado ou uso e
consumo do estabelecimento não é, via de regra, fato gerador desse imposto.
b) terá de pagar o ICMS referente ao diferencial entre a alíquota interna e
interestadual, calculada com base nas alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas
optantes pelo Simples Nacional.
c) não terá de pagar o ICMS, pois o recolhimento mensal, mediante
documento único de arrecadação, exclui eventual incidência desse imposto na
referida aquisição interestadual.
d) terá de pagar o ICMS, pois o recolhimento mensal, mediante documento
único de arrecadação, não exclui a incidência do ICMS devido a título de
diferencial de alíquota, desde que as mercadorias adquiridas não estejam
sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto.
e) não terá de pagar o ICMS, pois contribuintes enquadrados no Simples
Nacional estão dispensados desse pagamento.

Comentário: De acordo com o art. 13, § 1º, XIII, “h”, da LC 123/2006, o


regime de tributação do Simples Nacional não exclui a incidência do ICMS
devido nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou
mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do
imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual. Logo, o
09890389479

contribuinte terá que pagar o ICMS.

Gabarito: Letra D

Questão 18 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

O regime de apuração do Simples, apesar de dispensar aos seus optantes um


regime tributário mais favorável, impede o direito ao aproveitamento de
créditos relativos ao IPI e ao ICMS.

Comentário: Em decorrência do disposto no art. 23, caput, da LC 123/2006,


as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional não podem se beneficiar do

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crédito de IPI e ICMS, incidentes sobre as mercadorias por elas adquiridas.


Questão correta.

Questão 19 - CESPE/Auditor-TCE-ES/2012

Com base no disposto na Lei Complementar n.º 123/2006, julgue o item a


seguir: As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo
SIMPLES Nacional não podem utilizar ou destinar qualquer valor a título de
incentivo fiscal.

Comentário: Conforme prevê o art. 24 da LC 123/2006, as microempresas e


as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não poderão
utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. Questão correta.

Questão 20 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: a microempresa optante do SIMPLES Nacional poderá
utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.

Comentário: De acordo com o art. 24 da LC 123/2006, as microempresas e


as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não poderão
utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. Questão errada.

Questão 21 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação de impostos e contribuições sociais, de empresa de pequeno porte
incluída no Simples Nacional não exclui a incidência do imposto sobre serviços
09890389479

nem a do ICMS, que deverão ser pagos separadamente, sendo a possibilidade


de unificação restrita a impostos da União.

Comentário: De acordo com o art. 13 da LC 123/2006, o recolhimento


mensal, mediante documento único, inclui tanto o ICMS como o ISS. Essa é a
regra. Questão errada.

Questão 22 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: o ato de desenquadramento de sociedade simples como

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empresa de pequeno porte implica restrições a contratos que tenham sido


anteriormente firmados pela empresa.

Comentário: O enquadramento e desenquadramento de ME ou EPP não


influenciam nos contratos por elas já firmados. Questão errada.

Questão 23 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: a empresa de pequeno porte que pretenda participar de
licitação pública deverá comprovar a regularidade fiscal para efeito de
recebimento de sua proposta.

Comentário: A ME ou EPP que pretenda participar de processo licitatório


somente fica obrigada a comprovar regularidade fiscal no momento da
assinatura do contrato, isto é, caso tenha sido vencedora da licitação. Questão
errada.

Questão 24 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: empresa de pequeno porte que requerer o arquivamento,
nos órgãos de registro, de seus atos constitutivos estará dispensada da prova
de quitação, de regularidade ou de inexistência de débito referente a tributo de
qualquer natureza para a realização do referido arquivamento.

Comentário: De fato, a LC 123/2006, em seu art. 9º, § 1º, dispensou a


exigência de prova da quitação de tributos, no que se refere ao arquivamento
de seus atos constitutivos nos órgãos de registro. Questão correta.

Questão 25 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010


09890389479

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que a obrigação de dispensar tratamento jurídico diferenciado às
"micro e pequenas empresas" recai exclusivamente sobre a União e,
consequentemente, envolve apenas os tributos sob sua competência.

Comentário: O art. 179 da CF/88 determina que não só a União, como


também os Estados, o DF e os Municípios, dispensarão tratamento jurídico
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações

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administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou


redução destas por meio de lei. Questão errada.

Questão 26 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o tratamento jurídico diferenciado exigido pelo texto constitucional
se manifestará principalmente por meio da simplificação de obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, podendo ocorrer até
mesmo efetiva eliminação de algumas destas obrigações.

Comentário: Quando o legislador constituinte previu tratamento jurídico


diferenciado, quis dizer, basicamente, o seguinte: simplificação, eliminação ou
redução de obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e
creditícias. Questão correta.

Questão 27 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o artigo 179 confere imunidade tributária às "micro e pequenas
empresas".

Comentário: Não se trata de imunidade, mas sim de previsão para que as


MEs e EPPS obtenham simplificação, eliminação ou redução de suas obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias. Questão errada.

Questão 28 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010


09890389479

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,
conhecido como Simples Nacional, não tem qualquer relação com o artigo 179
da Constituição Federal.

Comentário: Na realidade, desde a promulgação da CF/88 existe a previsão


do tratamento jurídico diferenciado no art. 179 da CF/88. A instituição do

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Simples Nacional ocorreu após a EC 42/03, com o objetivo de definir


parâmetros uniformes ao “tratamento jurídico diferenciado”. Portanto, não se
pode negar a relação entre o art. 179 e o art. 146, III, d, ambos da CF/88.
Questão errada.

Questão 29 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o artigo 179 estabelece um tratamento discriminatório ao impor
tratamento mais benéfico às "micro e pequenas empresas", violação já
reconhecida pelo próprio Supremo Tribunal Federal.

Comentário: O STF entende que o tratamento diferenciado às MEs e EPPs não


viola o princípio da isonomia. Questão errada.

Prof. Fábio Dutra


Email: fabiodutra08@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/ProfFabioDutra

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2 – LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 01 - ESAF/AFRFB/2014

A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime
especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas
entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que
para fins do Simples Nacional, considera-se receita bruta o produto da venda
de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Questão 02 - ESAF/AFRFB/2014

A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime
especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas
entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que o
Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, de um conjunto de tributos e contribuições. Todavia, mesmo
em relação a algum destes tributos e contribuições, há situações em que o
recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional.

Questão 03 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: para a classificação como
microempresa, a lei estabeleceu determinado valor máximo auferido por ano-
calendário a título de receita bruta. 09890389479

Questão 04 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: o conceito de receita bruta
compreende o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta
própria, não incluídas as vendas canceladas e quaisquer descontos concedidos.

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Questão 05 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: também integram o conceito
de receita bruta o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações
em conta alheia.

Questão 06 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: o enquadramento como
microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como o seu
desenquadramento, não implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição
em relação a contratos por elas anteriormente firmados.

Questão 07 - ESAF/PGFN-Procurador/2012 - Adaptada

A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e


favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte.
Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. De
acordo com esta lei, julgue a assertiva a seguir: no caso de início de atividade
no próprio ano- calendário, o limite (valor máximo no caso de microempresa;
valores mínimo e máximo no caso de empresa de pequeno porte) será
proporcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de
pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.

Questão 08 - ESAF/Advogado - IRB/2006


09890389479

Lei complementar poderá instituir regime único de arrecadação dos impostos e


contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Questão 09 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Uma vez instituído o regime único a que se refere o art. 146, parágrafo único
a Constituição, poderá o contribuinte optar ou não por ele.

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Questão 10 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Uma vez instituído o regime único a que se refere o art. 146, parágrafo único
a Constituição, nele não poderão ser estabelecidas condições de
enquadramento diferenciadas por Estado.

Questão 11 - ESAF/Advogado - IRB/2006

Os entes federados poderão, no regime único, adotar cadastro único de


contribuintes.

Questão 12 - ESAF/PFN/2006

Uma norma geral poderá, a pretexto de definir tratamento diferenciado e


favorecido para as micro e pequenas empresas, instituir regime único de
arrecadação de impostos e contribuições dos entes federados.

Questão 13 - FCC/TJ-RR-Juiz Substituto/2015

Jonas, funcionário de empresa de assessoria comercial e tributária localizada


em Caracaraí/RR, foi consultado por um de seus clientes a respeito da
possibilidade de enquadrar sua empresa no SIMPLES NACIONAL. Jonas, depois
de analisar cuidadosamente as indagações que lhe foram feitas, forneceu as
seguintes respostas:

I. A pessoa jurídica, que tenha sócio domiciliado no exterior, não poderá se


beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na Lei Complementar n°
123/06, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$
360.000,00.
II. É considerada microempresa, a empresa individual de responsabilidade
limitada que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a
R$ 360.000,00.
09890389479

III. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal de vários impostos,


mediante documento único de arrecadação, dentre os quais se encontram o
IPI, o IRPJ e o ISS.
IV. Mediante adesão expressa da União, dos Estados e dos Municípios à
disciplina estabelecida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, o recolhimento
anual do ITR, do IPVA e do IPTU poderá ser feito mediante documento único
de arrecadação.
V. A pessoa jurídica, cujo sócio participe com mais de 10% do capital de outra
empresa não beneficiada pela Lei Complementar n° 123/06, não poderá se
beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei
Complementar, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$
3.600.000,00.
Com base na Lei Complementar n° 123/06, está correto o que foi afirmado por

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Jonas em

a) I, II, III, IV e V.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II, IV e V, apenas.

Questão 14 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de


ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular
ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços
prestados.

Questão 15 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples


Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que possua débito
com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, ainda que estejam com a exigibilidade
suspensa.

Questão 16 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples


Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Questão 17 - FCC/TJ-CE-Juiz/2014 09890389479

Um contribuinte do ICMS do Estado do Ceará adquire, de contribuinte do ICMS


localizado na região Sul do país, mercadoria destinada a uso e consumo no seu
estabelecimento, localizado em Fortaleza. A alíquota interna cearense das
mercadorias adquiridas é de 17%. Considerando que esse adquirente cearense
está enquadrado no Simples Nacional, de acordo com o disposto na Lei
Complementar n° 123/06 e no artigo 155 da Constituição Federal,
relativamente a essa aquisição, ele
a) não terá de pagar o ICMS, pois a entrada de mercadoria no
estabelecimento, proveniente de outra unidade federada, com a finalidade de
comercialização, industrialização, integração no ativo imobilizado ou uso e
consumo do estabelecimento não é, via de regra, fato gerador desse imposto.

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b) terá de pagar o ICMS referente ao diferencial entre a alíquota interna e


interestadual, calculada com base nas alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas
optantes pelo Simples Nacional.
c) não terá de pagar o ICMS, pois o recolhimento mensal, mediante
documento único de arrecadação, exclui eventual incidência desse imposto na
referida aquisição interestadual.
d) terá de pagar o ICMS, pois o recolhimento mensal, mediante documento
único de arrecadação, não exclui a incidência do ICMS devido a título de
diferencial de alíquota, desde que as mercadorias adquiridas não estejam
sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto.
e) não terá de pagar o ICMS, pois contribuintes enquadrados no Simples
Nacional estão dispensados desse pagamento.

Questão 18 - FCC/SEFAZ-PE-Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/2014

O regime de apuração do Simples, apesar de dispensar aos seus optantes um


regime tributário mais favorável, impede o direito ao aproveitamento de
créditos relativos ao IPI e ao ICMS.

Questão 19 - CESPE/Auditor-TCE-ES/2012

Com base no disposto na Lei Complementar n.º 123/2006, julgue o item a


seguir: As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo
SIMPLES Nacional não podem utilizar ou destinar qualquer valor a título de
incentivo fiscal.

Questão 20 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: a microempresa optante do SIMPLES Nacional poderá
utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. 09890389479

Questão 21 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação de impostos e contribuições sociais, de empresa de pequeno porte
incluída no Simples Nacional não exclui a incidência do imposto sobre serviços
nem a do ICMS, que deverão ser pagos separadamente, sendo a possibilidade
de unificação restrita a impostos da União.

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Questão 22 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: o ato de desenquadramento de sociedade simples como
empresa de pequeno porte implica restrições a contratos que tenham sido
anteriormente firmados pela empresa.

Questão 23 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: a empresa de pequeno porte que pretenda participar de
licitação pública deverá comprovar a regularidade fiscal para efeito de
recebimento de sua proposta.

Questão 24 - CESPE/MPE-PI-Promotor/2012-Adaptada

Com relação ao que dispõe a Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, julgue a
assertiva a seguir: empresa de pequeno porte que requerer o arquivamento,
nos órgãos de registro, de seus atos constitutivos estará dispensada da prova
de quitação, de regularidade ou de inexistência de débito referente a tributo de
qualquer natureza para a realização do referido arquivamento.

Questão 25 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que a obrigação de dispensar tratamento jurídico diferenciado às
09890389479

"micro e pequenas empresas" recai exclusivamente sobre a União e,


consequentemente, envolve apenas os tributos sob sua competência.

Questão 26 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o tratamento jurídico diferenciado exigido pelo texto constitucional
se manifestará principalmente por meio da simplificação de obrigações

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administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, podendo ocorrer até


mesmo efetiva eliminação de algumas destas obrigações.

Questão 27 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o artigo 179 confere imunidade tributária às "micro e pequenas
empresas".

Questão 28 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,
conhecido como Simples Nacional, não tem qualquer relação com o artigo 179
da Constituição Federal.

Questão 29 - FGV/SEAD-AP-Fiscal da Receita Estadual/2010

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 179 (Título VII - Da Ordem


Econômica e Financeira) impõe, de forma expressa, que o legislador
infraconstitucional conceda tratamento jurídico diferenciado às "micro e
pequenas empresas". A respeito do preceito constitucional citado é correto
afirmar que o artigo 179 estabelece um tratamento discriminatório ao impor
tratamento mais benéfico às "micro e pequenas empresas", violação já
reconhecida pelo próprio Supremo Tribunal Federal. 09890389479

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3 – GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1 ERRADA 11 CORRETA 21 ERRADA


2 ERRADA 12 CORRETA 22 ERRADA
3 CORRETA 13 LETRA D 23 ERRADA
4 ERRADA 14 CORRETA 24 CORRETA
5 CORRETA 15 ERRADA 25 ERRADA
6 CORRETA 16 CORRETA 26 CORRETA
7 CORRETA 17 LETRA D 27 ERRADA
8 CORRETA 18 CORRETA 28 ERRADA
9 CORRETA 19 CORRETA 29 ERRADA
10 ERRADA 20 ERRADA - CORRETA

09890389479

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09890389479 - Manuela Nicole Freitas

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