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William Fagal
Diretor Associado do Ellen G. White Estate
Alguns têm manifestado surpresa e preocupação ao encontrarem um
monumento, em forma de obelisco, no jazigo da família White. O obelisco
consiste na lápide de qualquer um dos que ali estão enterrados, mas serve
como marcador de família no centro do terreno. O motivo de preocupação
de alguns surge em virtude da ligação do obelisco com o culto pagão no
antigo Egito e com a Maçonaria em tempos mais modernos. É evidente,
porém, que muitas pessoas no século 19 não pensavam ser isso um
problema. Naquela época, era comum encontrar obeliscos como
marcadores num cemitério. Do lote da família White pode-se ver 15 ou 20
marcadores, na forma de obelisco, em outros túmulos ou lotes ao redor.
Uma situação semelhante ocorre no cemitério em Rochester, Nova York,
onde alguns dos primeiros adeptos ao adventismo foram enterrados. É bem
improvável que todos eles fossem maçons ou adeptos às antigas religiões
de adoração ao sol. O uso do obelisco, como marcador num cemitério, era
algo comum; não era um tributo às crenças maçônicas ou pagãs.
Isso indica que Ellen White e, provavelmente, William C. White, seu filho,
haviam visto o monumento. W. C. White autorizou o Pr. Butler a fazer a
compra. Uma carta de Butler a W. C. White, datada de 10 de fevereiro
daquele ano, discutiu o custo do monumento “com a lápide e outras pedras”
e disse que “será erigido assim que você enviar a inscrição.” É evidente que
a família White estava envolvida na seleção do monumento.
Vinte anos depois, em 1904, Ellen White escreveu sobre uma sugestão
alternativa para o monumento de Tiago White:
“Depois de meu marido ser deposto no sepulcro, seus amigos pensaram em
colocar uma coluna partida como monumento. ‘Nunca!’ disse eu, ‘nunca! Ele
fez, sozinho, o trabalho de três homens. Nunca será colocado sobre seu
túmulo um monumento partido.’” [...] (Mensagens Escolhidas , vol. 1, p. 2).