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OBS¹: O mandato dos membros dos Tribunais Eleitorais será de 02 anos, sendo
possível a recondução consecutiva por igual período apenas uma vez, exceto
motivo justificado.
OBS²: Tanto no TSE, quanto nos TREs os substitutos de seus componentes serão
escolhidos da mesma forma e na mesma modalidade dos titulares. Também
deveriam ser na mesma época, mas como explicado em sala, neste caso adota-se
a regra do CE referente a montagem de listas tríplices.
JUNTA ELEITORAL
Órgão colegiado de 1º grau da Justiça Eleitoral composto por 03 ou 05 membros,
sendo que um deles é Juiz de Direito que será obrigatoriamente seu presidente.
Os demais componentes serão escolhidos entre cidadãos de notória idoneidade
pelo presidente do TRE, que podem ou não ter formação jurídica – aliás,
mormente, tem-se optado por leigos.
JUIZ ELEITORAL
O Juiz Eleitoral nada mais é que o Juiz Estadual designado pelo TRE de seu
Estado ou do Distrito Federal e que exerce ambas as funções cumulativamente.
Será o presidente de uma Zona Eleitoral, que a menor fração territorial de uma
circunscrição judiciária eleitoral. A zona eleitoral pode corresponder à extensão
territorial de um município, de vários municípios ou parte de um município.
COMPETÊNCIA:
Na falta da Lei Complementar constitucionalmente prevista para reger a Justiça
Eleitoral, continua sendo aplicado o Código Eleitoral (CE) que estipula a
competência do TSE em seus art.s 22 e 23, dos TREs nos art.s 29 e 30, das
Juntas Eleitorais nos art.s 40, 195 e 196, e dos Juízes Eleitorais no art. 35.
DIREITO ELEITORAL PROF. GUSTAVO FERREIRA GOMES
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – FADIMA CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE
MACEIÓ
02. MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
É composto, da mesma forma que os órgãos judicantes eleitorais, por membros
“emprestados” dos Ministérios Públicos federais e estaduais por não haver uma
promotoria eleitoral própria.
ATRIBUIÇÕES:
As atribuições do Procurador Geral Eleitoral estão previstas no art. 24, CE –
aliás, estas são estendidas, na devida proporção, ao Procurador Regional
Eleitoral (art. 27, § 3o, CE).
PERÍODO ELEITORAL
FASE DA CAMPANHA/PREPARATÓRIA
1. Opinar em todos os pedidos de registro de candidatura, haja ou não sido
apresentada impugnação.
2. Apresentar pedido de impugnação de candidatura quando couber.
3. Fiscalizar a propaganda eleitoral.
4. Ingressar com investigação judicial eleitoral.
DIREITO ELEITORAL PROF. GUSTAVO FERREIRA GOMES
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – FADIMA CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE
MACEIÓ
5. Acompanhar a nomeação de mesários, escrutinadores, auxiliares e membros
da Junta Eleitoral.
6. Zelar pela boa e regular execução dos demais atos preparatórios da eleição.
FASE DE APURAÇÃO
1. Fiscalizar as Juntas Eleitorais – podendo apresentar impugnações e recursos
quando couber, além de emitir parecer, oral ou escrito, antes das decisões da
Junta Eleitoral.
2. Acompanhar pessoalmente o escrutínio.
3. Impugnar fiscal ou delegado de partido ou coligação.
4. Receber, conferir e assinar boletins mapas e atas emitidas pela Junta
Eleitoral.
FASE DA DIPLOMAÇÃO
1. Fiscalizar a expedição de diplomas eleitorais.
2. Assistir a sessão de diplomação.
3. Ajuizar Ação de Impugnação de Mandato Eletivo e interpor Recurso Contra
Diplomação.