Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
p a t e n t e r e s u l t a c u á n i n c o m p l e t a es t o d a v í a l a h i s t o r i a
de esta g r a n epopeya, c u á n t a s lagunas contiene, c u á n -
tos p u n t o s necesitan aclaración.
Como que l a G r a n R e v o l u c i ó n , que r e m o v i ó , t r a s t o r n ó y c o m e n z ó
a r e c o n s t r u i r t o d o en el curso de algunos años, fué u n m u n d o en
acción. Y si estudiando los p r i m e r o s historiadores de esta época,
especialmente M i c h e l e t . se a d m i r a l a i n a u d i t a l a b o r que algunos
h o m b r e s h a n p o d i d o l l e v a r a b u e n t é r m i n o p a r a aclarar las m i l series
de hechos y de m o v i m i e n t o s paralelos de que se compone l a R e v o l u -
ción, se ve al m i s m o t i e m p o l a i n m e n s i d a d de t r a b a j o que f a l t a rea-
lizar.
has investigaciones practicadas d u r a n t e estos últimos treinta
años p o r l a escuela histórica, de l a c u a l son representantes M . A u l a r d
y l a Sociedad de l a R e v o l u c i ó n francesa, h a n s u m i n i s t r a d o c i e r t a -
m e n t e preciosos materiales que a r r o j a n m u c h a l u z sobre los actos
de l a R e v o l u c i ó n , sobre su h i s t o r i a poUtica y sobre l a l u c h a de los
p a r t i d o s que se d i s p u t a b a n el poder. Pero el estudio de los aspectos
6 PEDRO KROPOTKINE
PEDRO KKOFOTKINE
15 marzo 1909.
CAPÍTULO PRIMERO
La Idea
t í a antes de la R e v o l u c i ó n .
S i n embargo, m u c h o antes que l a R e v o l u c i ó n se a n u n c i a r a p o r
sus vagos r u m o r e s , l a burguesía francesa, el Tercer E s t a d o , había
e n t r e v i s t o y a el o r g a n i s m o político que i b a a desarrollarse sobre
LA GRAN REVOLUCIÓN 19
las r u i n a s de l a m o n a r q u í a f e u d a l . E s m u y p r o b a b l e que l a R e v o l u -
ción inglesa c o n t r i b u y e r a a a n t i c i p a r l a idea de l a participación que l a
burguesía h a b r í a de tener en el gobierno de las sociedades. E s c i e r t o
ción política d e l E s t a d o .
m o t i e m p o c a r t a b l a n c a a las empresas de
i n d u s t r i a s p a r a l a e x p l o t a c i ó n de las riquezas n a t u r a l e s , lo m i s m o
que de los trabajadores, entregados en l o sucesivo a l que quisiera
darles t r a b a j o .
T o d o debía colocarse b a j o l a i n t e r v e n c i ó n d e l E s t a d o , que favore-
cería el e n r i q u e c i m i e n t o de los p a r t i c u l a r e s y l a a c u m u l a c i ó n de
grandes f o r t u n a s , condiciones a que l a burguesía de l a época a t r i b u í a
necesariamente g r a n i m p o r t a n c i a , t o d a vez que l a m i s m a convo-
c a t o r i a de los E s t a d o s Generales t u v o p o r o b j e t o hacer f r e n t e a l a
ruina financiera del Estado.
Desde el p u n t o de v i s t a económico, el pensamiento de los h o m b r e s
del Tercer E s t a d o n o era menos preciso. D a burguesía francesa h a b í a
leído y estudiado a T u r g o t y A d a m S m i t h , los creadores de l a econo-
mía política; sabía que sus teorías h a b í a n sido y a aphcadas, y e n v i -
diaba a sus vecinos, los burgueses de u l t r a - M a n c h a , su poderosa
organización económica, como les e n v i d i a b a s u poder poUtico; aspiraba
22 PEDRO KKOPOTKINE
los p e q u e ñ o s burgueses
rurales, y a fuertes en
los pueblos aun antes
que l a R e v o l u c i ó n m u l -
tiplicara su número;
entreveía ya el des-
arrollo rápido de la
industria y la produc-
ción en grande de las
mercancías con l a a y u -
da de l a m a q u i n a r i a ,
el comercio lejano y
la e x p o r t a c i ó n de los
productos industriales
al lado opuesto de los
océanos: los mercados
de O r i e n t e , las grandes
empresas y las f o r t u -
nas colosales.
Comprendía la bur-
guesía que p a r a llegar
a su ideal, ante t o d o
debía r o m p e r los lazos
JURAMENTO RECÍPROCO Y SAGRADO D E L PRÍNCIPE retenían a l c a m -
A sus VASALLOS y D E LOS VASALLOS A S U PRÍNCIPE
pesino en su p u e b l o ;
(Estampa de l a é p o c a )
c o n v e n í a que se v i e r a
l i b r e de a b a n d o n a r su c a b a ñ a y a u n o b l i g a d o a e m i g r a r a las c i u d a -
des en busca de t r a b a j o , p a r a que, c a m b i a n d o de a m o , a p o r t a r a oro
a l a i n d u s t r i a en vez del censo que antes p a g a b a a l señor, que a u n
siendo m u y oneroso p a r a él, era de escaso beneficio p a r a el a m o ; se
necesitaba, en f i n , o r d e n en l a hacienda d e l E s t a d o e i m p u e s t o s de
LA GRAN REVOLUCIÓN 23
La Acción
Se h a d i s c u t i d o ú l t i m a m e n t e l a cuestión de saber si el m o v i -
m i e n t o que precedió a l a R e v o l u c i ó n y l a R e v o l u c i ó n m i s m a contenía
u n elemento de socialismo. L a p a l a b r a «socialismo» n o f o r m a b a p a r t e
de ella seguramente, puesto que d a t a de l a m i t a d del siglo x i x . L a
concepción d e l E s t a d o c a p i t a l i s t a , a que l a fracción social-demócrata
r e v o l u c i o n a r i a . T e n g a solamente
la fuerza de ataque, para diri-
girse al asalto de las i n s t i t u c i o -
nes caducas. D e s p u é s t r a t a r e m o s
de arreglarlo todo.»
¡Cuántos socialistas y anar-
quistas proceden t o d a v í a de la
misma manera! Impacientes por
acelerar el día de l a rebeldía, t r a -
t a n de teorías adormecedoras t o d a
t e n t a t i v a de aclarar lo que l a Re-
v o l u c i ó n ha de p l a n t e a r .
Conviene decir t a m b i é n que
entraba por mucho la ignorancia
de los escritores, en su m a y o r í a
TOS HIJOS D E T C O N D E D E A R T o i s h a b i t a n t e s de ciudades y h o m b r e s
Y sus AYAS
de estudio. E n t o d a aquella re-
(El t r a j e de l a é p o c a )
E L P U E B L O V E N C E D O R D E L A MONARQUIA
El pueblo antes d e 9a R e v o l u c i ó n
I,A C O M I D A D E E O S C A M P E S I N O S
L . \\A
^ V
paces de h a l l a r o t r a s fuentes
de ingreso que l a e x p l o t a c i ó n
de los antiguos privilegios,
restos de l a é p o c a f e u d a l . H e
ahí por q u é se e n c u e n t r a e n
cierto número de d o c u m e n t o s
señales incontestables de un
recrudecimiento de las exac-
ciones de los señores d u r a n t e
los quince años d e l r e i n a d o de
Luis X V I que precedieron a
1789.
Pero si los h i s t o r i a d o r e s de
la Revolución tienen razón E L HERMANO D E MIRABEAU
( C a r l c a t u r i i de l a época)
para dibujar cuadros muy
sombríos de l a condición de los campesinos, sería falso deducir
que los otros historiadores
(como T c o q u e v i l l e , p o r ejem-
p l o ) , que h a b l a n de m e j o r a de
las condiciones en los campos,
en esos mismos años que
precedieron a la Revolución
no f u e r o n ciertos, p o r q u e lo
p o s i t i v o es que en las p o b l a -
ciones r u r a l e s se reahzaba t m
d o b l e fenómeno: e l empobre-
c i m i e n t o en masa de los c a m -
pesinos y l a mej,ora de la
suerte de algunos de ellos.
B i e n se v e h o y e n R u s i a desde
l a abolición de l a s e r v i d u m b r e .
(i) Ci-demnt, « anteriores », llamábanse así los adictos a l antiguo régimen por sus títulos o
s u posición.—N. del T .
CAPÍTULO V
(I, Antes el colono no pedia vender sus granos hasta tres meses después de l a cosecha
Sólo podia hacerlo el señor, en uso de u n privilegio feudal que le permitía vender s u trigo a u n
precio elevado.
40 PEDRO KROPOTKINE
(i) Merecen ser conocidos los argumentos en que se basó L u i s X V I . L o s resumo, según
E . Semicbon (Les reforme^ sous Louis XVI: AsambUes promnrídles el parlametUs. Paris, 1876,
p. 57). L o s proyectos de Turgot parecieron peligrosos a L u i s X V I , y escribió: «Partiendo de
un hombre de buen criterio, s u constitución habría trastornado el estado actiral.» Y después:
«Ese sistema censitario de elección h a de ser causa de descontento de los no-propietarios,
y si se permite a éstos reunirse en asamblea será tina semilla de desorden.»— «El paso del ré-
gimen abolido a l régimen que M. Turpot propone actualmente merece atención; bien se v e
lo que es, pero sóio se ve en idea lo que no es; y no deben hacerse empresas peligrosas si na se
ve bien el objeto. Véase en el apéndice A , de M. Semichon, l a interesantlsinia Ksta de las p r i n -
cipales leyes hechas bajo L u i s X V I , de 4774 a 1789.
42 PEDRO KROPOTKINE
fueron reconocidos por Francia, lo que fué causa de una guerra con
Inglaterra que duró hasta 1783. Todos los historiadores hablan
de la impresión que produjo esa guerra. Verdad es, en efecto, que
la rebeldía de las colonias inglesas y la constitución de los Estados
Unidos ejercieron profunda influencia en Francia y contribuyeron
poderosamente a activar el espíritu revolucionario; se sabe también
PENAS INFAMANTES E N E L R E I N A D O D E L U I S X V I
P E N A S INF.AMANTES E N E L R E I N A D O D E L U I S X V I
negaron alguna vez a acatar edictos dados por el rey y sus ministros,
no atestiguaron en cambio la menor atención hacia el pueblo; pero
los parlamentos hacían oposición a la corte, y esto bastaba, y cuando
los emisarios de la burguesía y de los parlamentos iban a buscar
refuerzos en el pueblo, éste soHa amotinarse para manifestarse de ese
modo contra la corte y los ricos.
En junio de 1787 se hizo popular el parlamento de París por
haber negado dinero a la corte. La ley exigía que los edictos del
rey fuesen registrados por el parlamento, y el parlamento de París
registró sin dificultad ciertos edictos concernientes al comercio de
granos, la convocatoria de asambleas provinciales y la servidumbre
personal; pero se negó a registrar el edicto que establecía nuevos
impuestos, o sea una nueva subvención territorial y un nuevo derecho
de timbre. Entonces el rey convocó lo que se llamaba un «lecho de
justicia» e hizo registrar forzosamente sus edictos. Protestó el parla-
mento, y así ganó la simpatía de la burguesía y del pueblo. A cada se-
sión la multitud se agrupaba en las inmediaciones del palacio: curiales
desocupados, curiosos y hombres del pueblo se reunían para aclamar
a los parlamentarios. Para poner término a tal estado de cosas, el
rey desterró el parlamento a Troyes, y como consecuencia comen-
zaron en Paris ruidosas manifestaciones. El odio del pueblo se dirigía
principalmente — ya en aquella época—contra los príncipes (sobre
todo contra el duque de Artois) y contra la reina, a quien se puso
el apodo de Madama Déficit.
El tribunal de las ayudas de París, sostenido por el motín popular,
lo mismo que todos los parlamentos de provincias y los tribunales
de justicia, protestaron contra ese acto del poder real, y, continuando
sin cesar la agitación, el rey se vió obligado, en 9 de septiembre,
a levantar el destierro al parlamento desterrado, lo que provocó
nuevas manifestaciones en París, en las cuales se quemó en efigie
al ministro Calonne.
Esas turbulencias ocurrían principalmente en el seno de la pequeña
burguesía; pero en otros puntos tomaron un carácter más popular.
En 1788 estallaron insurrecciones en Bretaña. Cuando el coman-
LA GRAN REVOLUCIÓN 49
E l , HACENDISTA N E C K E R
(i) Du Poumtr exécuti! dans les grands Etats, 2 vol., 1792- L a idea de esta obra es que si
Francia atravesaba en 1792 u n a crisis revolucionaria, era debido a que su Asamblea Nacional
habla descuidado armar al rey de u n fuerte poder ejecutivo. «Todo hubiera seguido su curso
de una manera más o menos perfecta, si se hubiera establecido entre nosotros una autoridad
tutelar», dice Necker en el prefacio de esta obra; y explica en sus dos volúmenes de qué i n .
mensos derechos debería armarse al poder real. Verdad es que en s u libro Sur la législation
et le LOmtnerce des grains, publicado en 1776, había d e s a r r o l l a d o — para protestar contra
el sistema de libre comercio de los granos, defendido por T m g o t — ideas simpáticas a ios
58 PEDRO KROPOTKINE
V E R S A L L E S — E L PALACIO
pobres; quciía que el E s t a d o interviniese para f.jar los precios de los trigos en benefido de
los pobres; pero a eso se limitaba su «socialismo» gubernamental. L o esendal, para él, era un
E s t a d o fuerte, u n trono respetado y rodeado p a r a ello de. altos fundonarios, y u n poder ejecu-
tivo iioderoso.
LA GRAN REVOLUCIÓN 59
(i) E n u n excelente folleto, Les lleaux de ¡agricuUure, obra para apoyar los cuadernos
de q u e j a s d e l o s c a m p o s , p o r D . , l o a b r i l 1789. s e e n c u e n t r a l a exposición d e l a s c a u s a s q u e
impedían e l d e s a r r o l l o d e l a a g r i c u l t u r a , e s p e c i a l m e n t e l a i n m e n s i d a d d e l o s i m p u e s t o s , l o s
d i e z m o s «sólitos» e «insólitos», s i e m p r e c r e c i e n t e s , l o s e x c e s o s d e l a c a z a p o r a b u s o d e p r i v i -
l e g i o s d e c a z a , y l a s v e j a c i o n e s y a b u s o s d e l a s j u s t i c i a s señoriales. S e v e , p u e s , q u e «por m e d i o
d e l a s j u s t i c i a s s o m e t i d a s a l o s señores f e u d a l e s , l o s señores s e h a n h e c h o d é s p o t a s , y s u j e t a n a
los h a b i t a n t e s d e los c a m p o s e n l a s c a d e n a s d e l a esclavitud» ( p a g . 9 5 )
L A G R A N REVOLUCIÓN
67
de existencia de l a s e r v i d u m b r e , c o n t i n u a b a e n v o l v i e n d o a l campesino.
Además, el E s t a d o estaba alM c o n sus i m p u e s t o s , sus derechos,
sus cargas y s e r v i d u m b r e s siempre en a u m e n t o ; y el E s t a d o , c o m o
el intendente d e l señor, aguzaba s u i m a g i n a c i ó n p a r a h a l l a r a l g ú n
nuevo p r e t e x t o y a l g u n a n u e v a f o r m a de imposición.
V e r d a d es que, desde las reformas de T u r g o t , los campesinos
dejaron de pagar ciertas tasas feudales, y h a b í a gobernadores de p r o -
vincia que se negaban a recurrir a la
fuerza para c o b r a r ciertos impuestos
que consideraban c o m o exacciones i n -
justas; pero los grandes t r i b u t o s feuda-
les, a l a t i e r r a inherentes, h a b í a n de
pagarse p o r c o m p l e t o , y se hagían m u
che más pesados en r a z ó n de que los
impuestos del E s t a d o y de l a p r o v i n c i a
que se les agregaban i b a n siempre en
aiunento. A s í n o h a y e x a g e r a c i ó n en los
sombríos cuadros de l a v i d a r u r a l que- SIEVES
nos presenta cada h i s t o r i a d o r de la
Me h a asegurado el p r o -
fesor K a r é e f í , q u e h a estu-
diado el efecto de l a G r a n
Revolución sobre los cam-
MOTÍN E N PROVINCIA
pesinos fianceses, que en
( R e p r o d u c ción d e u n a e s t a m p a d e l « d p o c a )
los A r c h i v o s nacionales h a y
grandes legajos referentes a las insurrecciones de los campesinos
que precedieron a l a t o m a de l a B a s t i l l a ( i ) .
Por m i l i a r t e , h a l l á n d o m e e n l a i m p o s i b i l i d a d de e s t u d i a r los
archivos en F r a n c i a , pero h a b i e n d o consultado muchas h i s t o r i a s p r o -
vinciales de aquella é p o c a (2), h a b í a llegado y a e n m i s t r a b a j o s a n t e -
(1) la Glande Révolutwn, f o l l e t o , P a r í s , 1 8 9 0 ; The Gieat French Kevot.utinn and its l.eeson,
articulo aniversario eu i a revista Nineteenth Century, junio 1 8 8 9 . .Artículos s o b r e l a Revo-
lución e n La RévoUc de 1889.
LA G R A N REVOLUCIÓN 71
el i m p u e s t o sobre l a h a r i n a , y en diferentes p u n t o s l a m u l t i t u d s a q u e ó
las casas de los f u n c i o n a r i o s encargados de c o b r a r los i m p u e s t o s sobre
l a h a r i n a , los cueros, las carnes, etc.; se r e d u j e r o n y t a s a r o n los precios
de los v í v e r e s , j - c u a n d o p r o t e s t a r o n los señores de l a a l t a b u r g u e s í a ,
l a m u l t i t u d los lapidó, llegando e n a l g ú n caso hasta cavar en s u p r e -
sencia l a s e p u l t u r a en une se les h a b í a de e n t e r r a r , y hasta t r a e r el
a t a ú d p a r a i m p r e s i o n a r m á s a los r e f r a c t a r i o s , que se apresuraban a
ceder. T o d o pasó entonces ( a b r i l 1789) s i n l a menor efusión de sangre.
E s « u n a especie de g u e r r a declarada a los p r o p i e t a r i o s y a las p r o p i e -
dades », d i c e n las relaciones de los i n t e n d e n t e s y de los f u n c i o n a r i o s
municipales; «el p u e b l o c o n t i n ú a d e c l a r a n d o que n o quiere p a g a r
nada: n i i m p u e s t o s , n i derechos, n i d e u d a s » ( i ) .
LIBERACIÓ.N D E U N P R E S O P O R L O S P A T R I O T A S BRABANZOKES
(Reproducción de u n a e s t a m p a de l a época)
L a m i s m a necesidad de v i v i r y t o d o el c o n j u n t o de c i r c u n s t a n -
cias que constitm'au el m e d i o a m b i e n t e de l a . é p o c a , s u b l e v a b a n a l
camiiesino c o n t r a los m o n o j i o l i z a d o r e s d e l suelo.
D u r a n t e el i n v i e r n o de 1788-89, dice Chassin, n o pasaba día
en el Jura sin que f u e r a n asaltadas las conducciones de t r i g o
(p. 162). L o s m i l i t a r e s de g r a d o superior deseaban «castigar» al
pueblo; pero los t r i b u n a l e s se negaban a condenar y hasta a
74 l'EimO KROPOTKINI-.
La Grande Colcre
D U
PERE DUCHESNE.
A la découverle d"nn nouveaa projet de conrre-
révolution , annoncé poai l e a f Aoüt.
70
FACSIMIL D E L «PERE DUCHESNE»
n o t a r j i r i n c i p a l m e n t e p o r l a grosería de sus p a l a b r a s , t a n r e p e t i d a s
despirés: « E l t r a b a j a d o r puede a l i m e n t a r s e con p a n negro y lentejas;
el t r i g o no se ha hecho p a r a él, etc.»
No. X X V I.
L'AMI D U PEÜPLE,
o o
L E P U B L I C I S T E PARISIEN»
JOURNAL J O U U Q U E , LIBRE ETIMPARTIAL,
D£ COHSTtTVTtOS ,0c.
V E R S A I L L E S ET PARIS.
Du Mardf 6 OSoirt 1789.
Trame odieufc eontre la Nation, — Hoy mi it
faire face atix tefeini de tEtat, — Í7e«on*
eiaiinn de plufieurs Membret indignes de db-
rtrs Camitis de rfíótel de yUíe.
F A C S l M I I , D E « E L AMIGO D E L P U E B L O » , D E MARAT
L E V I E U X
C O R D E L I E R ;
J O U R N A L
RÉDtcÉ par CAMJLLS DESMOULINS^
DiptAt á ta Convtmiaa , rt Dejen des Jjudbini,
FACSÍMIL D E « E L V I E J O FRANCISCANO», D E C A M I L O D E S M O U L I N S
( D e u n a a c u a r e l a de l a época)
( C u a d r o de D a v i d en el M u s e o d e l L o u v r e
(i) Los que hacen actualmente los discursos aniversarios de la Revolución prefieren callar
«obre asunto tan delicado, y nos hablan de la admirable unaninUdad que existia entre el pueblo
y sus representantes. V a Luis Blanc había marcado bien los temores de la burguesía a la apro-
ximación del 14 de julio, y las investigaciones modernas confirman este punto de vista. Los
hechos que menciono aqui, referentes a las joruíidas del 2 al r 2 de julio, demuestran también
que la insurrección del pueblo de Paris siguió h.asta el dia 12 su línea de conducta indepen-
diente de los burgueses del Tercer Estado.
LA GRAN REVOLUCIÓN lOI
tros». Hasta va más lejos: quiere que se agrupe alrededor del rey,
porque el rey quiere el bien; si alguna vez hace el mal, es por engañado
y mal aconsejado.
Y la Asamblea aplaudió.
«La verdad es, dice Luis Blanc, que, lejos de aspirar a derribar el
trono, la burguesía trataba ya de servirse de él como de un refugio.
Renegada por la nobleza, en el seno de los Municipios, antes tan seve-
M2 PEDRO KROPOTKINE
JOS, Luis XVI haUó sus servidores más fieles. Cesó de ser el rey de los
aristócratas, se convirtió en el rey de los propietarios.»
Ese vicio de origen de la Revolución había de pesar sobre ella
—«orno veremos—todo el tiempo, hasta la reacción.
L a miseria aumentaba de día en día en la capital. Necker había
tomado bien sus medidas para hacer frente a los peligros de una esca-
sez: había suspendido en 7 de septiembre 1788 la exportación de los
trigos y protegía la importación por medio de primas; setenta millones
se emplearon en la compra de trigos extranjeros, y al mismo tiempo
daba gran publicidad al decreto del Consejo del rey, de 23 abril 1789,
que permitía a los jueces y a los oficiales de policía visitar los gra-
Bcros de los particulares, inventariar sus granos y enviar, en caso
necesario, esos granos a los mercados. Pero la ejecución de esas medi-
das estaba confiada a las viejas autoridades, que es cuanto puede
decirse. E l gobierno daba primas a los que traían trigo a París; pero
el trigo importado era reexportado secretamente, para ser reimpor-
tado y percibir la prima una segunda vez. E n las provincias, los
monopolizadores y logreros compraban el trigo en vista de esas espe-
cnlaciones: hasta se compraban sobre el terreno las futuras cosechas.
E n aquellas circunstancias apareció el verdadero carácter de la
Asamblea Nacional. Se manifestó admirable en el juramento del
Juego de Pelota, pero ante el pueblo permaneció burguesa. E l 4 de
julio, a la presentación del dictamen del Comité de subsistencias,
la Asamblea discutió las medidas que habían de tomarse para garantir
e! pan y el trabajo al ])ueblo: se habló horas enteras, se presentaron
proposiciones; Petion propuso un empréstito; otros propusieron auto-
rizar las asambleas provinciales para tomar las medidas necesarias,
pero no se resolvió nada, no se emprendió nada; todo se redujo a
compadecerse del pueblo. Y cuando un diputado suscitó la cuestión
de los logreros y denunció algunos, tuvo en su contra toda la Asam-
blea. Dos días después, el 6 de julio, Bouche anunció que los culpa-
bles eran conocidos y que el día siguiente se presentaría la denuncia;
«un espanto general se apoderó de la Asamblea», dice Corsas, en el
Correo de Versalles y de París, que acababa de fundar; pero llegó el
LA G R A N REVOLUCIÓN 103
LA NOCHE D E L 30 DE JUNIO
(I) Asamblea Nacional gime por las turbulencias que en este momento agitan París...
se presentará al rey una diputación para suplicarle se sirva emplear, para el restablecimiento
del orden, los medios infalibles de la clemencia y de l a bondad que son tan naturales a s u
corazón y de la coniianza que su buen pueblo merecerá siempre,»
L A GRAN REVOLUCIÓN 105
i.
París en vísperas d e l 14 d e j u l i o
blea haría algo; pero el 25, París comprendió que no le quedaba más
esperanza que la insurrección.
Una m u l t i t u d tumultuosa de parisienses se dirigió a Versalles
dispuesta a provocar un conflicto con las tropas. E n París mismo
se formaban por todas partes grupos «dispuestos a llegar a los más
horribles extremos », se lee en las Notas secretas dirigidas al ministro
de negocios extranjeros, publicadas por Chassin (Les Elections et les
F R A T E R N I D A D D E SOLDADOS Y POPULARES
• i ABAJO E L SOLIDEO ! »
entonces se tomaba todo el pan sin pagar, dice Young (p. 225). E l
27 de junio, el Mercurio de Francia habla hasta de tentativas
C A M I L O UÜSMOL'LINS (Museo de V e r s a l l e s )
C A M I L O D E S M O U L I N S E N E L P A L A C I O R E A L E L 12 D E J U L I O D E 1 7 8 9
(i) véanse las cartas del enviado sajón Senmour, a Stutterheim, del 19 de julio y del 20 de
agosto. Archivos de Drcsde, citadas por Flanunermont, L a Jornada del 14 de julio l y S g , poi
Pitra. Publicación de l a Sociedad de ta Historia de a Revolución Francesa, 1S92.
114 PEDRO KROPOTKINE
de uno de los cafés del Palacio Real, del café Foy, con una espada en
una mano y una pistola en la otra, subió sobre una silla y lanzó su
llamamiento a las armas; desgajó una rama de árbol, tomó, como se
sabe, una hoja verde como escarapela y signo de unión, y su grito:
¡No hay que perder un momento: a las armas! se repitió en los suburbios
y en los barrios populares.
Por la tarde se organizó una inmensa manifestación ostentando
las bustos del duque de Orleans y de Necker velados con un cres-
})ón (se decía que el duque de Orleans había sido también desterra-
do), atravesó el Palacio Real, siguió la calle de Richeüeu y se dirigió
hada la plaza de Euis X V (hoy Plaza de la Concordia), ocupada por
la tropa: suizos, infantería francesa, húsares y dragones, al mando
d d marqués de Besenval, Fas tropas se vieron pronto envueltas
\)Ot el pueblo; trataron de rechazarle a sablazos, y se mantuvieron
firmes; pero ante aquella m u l t i t u d innumerable que empujaba, en-
volvía y oprimía rompiendo sus filas se vieron forzadas a retirarse.
Por otra parte, se supo que los Guardias franceses habían disparado
algunos tiros contra «el Real Alemán», regimiento fiel al rey, y que
le© suizos se negaban a hacer fuego contra el pueblo. Entonces
Besenval, que al parecer no tenía gran confianza en la corte, se retiró
aate la ola ascendente del pueblo y fué a acampar en el Camj)0 de
Marte ( i ) .
Ea lucha se había entablado ya. ¿Cuál sería el resultado final.
Sí la tropa, fiel al rey, hubiera recibido la orden de marchar sobre
París? E n tal situación, los revolucionarios burgueses se decidieron
a aceptar, aunque con repugnancia, el medio supremo, el llamamiento
al pueblo. E l toque de rebato sonó en todo París, y en los suburbios
y los barrios bajos se empezó a forjar picas (2). Poco a poco comen-
zaron a salir a la calle hombres armados, que durante toda la noche
(x; «lyOS Guíxrdias franceses, unidos al populacho, han hecho fuego contra u n destacamento
del regimiento R e a l Alemán, situado en el tioulevard, bajo mis ventanas. H a n resultado do»
hombres y dos caballos muertos», escribía Simolin, ministro plenipotenciario de Catalixm I I
en París, a l canciller Ostennan, el 13 de julio. Y anadia: t Anteayer y ayer por l a noche se quemó
la puerta B l a n c a y la del faubourg Poissonniere.> (Conches, Lettres de L o u i s X V I , etc., p. 223)-
{2) Se fabricaron 50.000, lo mismo que «toda clase de armas subalternas», a expensa» de
la ciudad, dice Dusault {L'CBuvre de sept jour^, p. 203).
I.A GRAN REVOLUCIÓN
MEDALLA D E DISTRITO
(i) «De todas partes se conducía al HOtel de Ville u n número infinito de carros que se
hablan detenido a las puertas de la ciudad, cargados de toda clase de provisiones, de vajilla,
de muebles, de subsistencias, etc. E l pueblo que ansiaba armas y municiones... llegaba « •
multitud y se hacfa más exigente a cada momento.» E r a el 13 de julio. Dtisaulx, L'CEutrt
it sept jours, en Mémoires sur la Bastille, Linguet-Dusánlx. publicadas por I I . Monin, Paris,
iSág, p. I Q 7 ) .
ii6 PEDRO KROPOTKINE
A L Z A - C U E L L O D E OFICI.AL C O N L i DECLARACIÓN D E L O S D E R E C H O S D E L H O M B R E
(Museo C a r n a v a l e t )
S A Q U E O D E L A C A S A S A N LÁZARO E L 13 D E J U L I O D E 1 7 8 9
J
CAPÍTULO X I I
La toma de la Basillla
LA. X O M A D E LA BASTILLA
( D e u n a e s t a m p a de la-época)
( G a b i n e t e de l a s E s t a m p a s )
taba desierto; los
inváUdos habían entrado con el gobernador en la misma fortaleza
después de la sahda de Thuriot. Aquellos ocho o diez hombres, a
hachazos, bajaron el puentecillo de la Avanzada, rompiendo la
puerta; después bajaron el gran puente, y más de 300 hombres se
precipitaron en el patio del Gobierno, corriendo hacia los otros dos
puentes levadizos, que servían para pasar el ancho foso de la forta-
leza, que, naturalmente, estaban levantados.
128 PEDRO KROPOTKINE
(1) E S L I t e n t a t i v a s e a t r i b u y e t i o y , n o a l a s ó r d e n e s d e D e L a u n e y , s i n o a l a e s j i o n t a n e i d a d d=
a l g i m o s inválidos q u e volvían a l a f o r t a l e z a después d e b a b e r s a l i d o a l a c o m p r a d e algunas
p r o v i s i o n e s . S u p o s i c i ó n i n v e r o s í m i l , p o r q u e n o e s p r o b a b l e q u e e m p r e n d i e r a n tal h a z a ñ a t r e s
o c u a t r o s o l d a d o s p e r d i d o s e n t r e l a m u l t i t u d . A . l e m á s ¿a q u é a p r i s i o n a r t a n t a g e n t e , a menos
de querer servirse de ella como rehenes c o n t r a el pueblo?
(2) S e h a n dado diversas interpretaciones a aquel súbito r o m p i m i e n t o de hostilidades.
C o m o e l p u e b l o q u e invadió e l p a t i o d e l < I m o y e l d e l G o b i e r n o emiiezó a s a q u e m l a c a s a d e l
c o m a n d a n t e y l a s q u e h a b i t a b a n l o s inválidos, dícese q u e e s o decidiría a l o s d e f e n s o r e s d e l a
B a s t i l l a a a b r i r el fuego. S i n e m b a r g o , p a r a irnos m i l i t a r e s , l a t o m a p o r a s a l t o d e l a . A v a n z a d a
— q u e d a b a acceso h a s t a los p u e n t e s levadizos d e l a fortaleza y h a s t a sus m i s m a s puertas—»
e r a y a u n a razón suficiente. P e r o es posible también q u e l a o r d e n d e defender l a B a s t i l l a h a s t a
el ú l t i m o e x t r e m o f u e r a t r a n s m i t i d a e n a q u e l m o m e n t o a D e L a u n e y . S á b e s e q u e u n a d e e s a s
órdenes fué i n t e r c e p t a d a , l o q u e n o e x c l u y e q u e a l g u n a o t r a h u b i e r a l l e g a d o a s u d e s t i n o . H a s t a
s e s o s p e c h a q u e D e L a u n e y recibió e s a o r d e n .
L A G R A N REVOLUCIÓN 129
dose como podían, tiraban contra los soldados al servicio de los cañones.
Además el pueblo comprendió que las diputaciones del Comité no
hacían más que impedir el asalto: «No qmeren ya una diputación,
sino el sitio de la Bastilla; la destrucción de esa horrible prisión; la
muerte del gobernador es lo que piden a gritos», fué la respuesta que
llevaron los diputados.
MUERTE D E FLESSELLES
(i) ; N o sería M a i l l a r d ? S e s a b e q u e h a b í a d e t e n i d o a D e L a i m e y .
132 P E D R O K R O P O T K I N E
' ^v
(i) J l i r a b e a u , e n s u d i s c u r s o e n l a sesión d e l a A s a m b l e a , r e a n u d a d a e l d í a 15 a l a s o c h o d e
l a mañana, h a b l a c o m o s i e s a fiesta se h u b i e r a c e l e b r a d o l a víspera. S e t r a t a b a d e l a f i e s t a d e l
d í a 13.
LA GRAN REVOLUCIÓN
L A BÓVEDA D E A C E R O
( C u a d r o de L a u r e n s )
LA CABEZA D E FOULLON
en casa de u n a m i g o en
Levantamientos populares
BENJAMIN FRANKLIN
c a r á c t e r p r o p i o de l a R e v o l u c i ó n francesa y l o que l a d i s t i n g u e p r o -
f i m d a m e n t e de l a R e v o l u c i ó n de 1648-1657 en I n g l a t e r r a .
Allí t a m b i é n , en el curso de esos n u e v e años, l a burguesía a b a t i ó
el poder absoluto de l a m o n a r q u í a y los p r i v i l e g i o s poUticos de la
c a m a r i l l a ; pero a su lado, lo que c o n s t i t u y e el rasgo d i s t i n t i v o de la
R e v o l u c i ó n inglesa son las luchas p o r el derecho de cada i n d i v i d u o
d e profesar l a religión que le agrade, de i n t e r p r e t a r l a B i b l i a según su
concepción personal, de elegir sus propios pastores; eu resumen, el
LA GRAN REVOLUCIÓN
MEDALLA CONMEMORATIVA
( D e u n a e s t a m p a de l a é p o c a )
Las ciudades
(I > \ \ n 5 e Babel!, Ln filie, ps. 323, 331. etc. Rodolphe Reuss, f Alsaie hendant li Rf: .Iv.lim ^
t. I , (Ja el cuadern(5 del Tercer E s t a d o , de Estraburgo, muy interesante acerca de este isiiuto.
LA GRAN REVOLUCIÓN
E a A s a m b l e a N a c i o n a l , que t a n t o l u c h a b a p a r a n o ser d i s u e l t a
y que t a n t a s cosas t e n í a a s u cargo, ¿cuándo h u b i e r a p o d i d o comenzar
la discusión de l a ley sobre r e o r g a n i z a c i ó n de t r i b u n a l e s ? A ella llegó
apenas al cabo de diez meses. Pero el d i s t r i t o de los P e q u e ñ o s Agus-
PEDRO KROPOTKINE
T a i n e y todos los a d m i -
radores d e l o r d e n a d m i n i s -
trativo de los m i n i s t e r i o s
s o m n o l i e n t o s se h a n e x t r a -
ñ a d o a l a v i s t a de esos dis-
tritos que se adelantaban
con sus v o t o s a l a A s a m b l e a ,
TRAJES D E L A REVOLUCIÓN - JULIA TALMA indicándole l a V o l u n t a d del
pueblo por medio de sus
decisiones, que es como se d e s a r r o l l a n las i n s t i t u c i o n e s h u m a n a s
cuando no son p r o d u c t o de la b u r o c r a c i a . A s í se h a n f o r m a d o todas
las grandes ciudades; t o d a v í a se las ve formarse de l a m i s m a m a -
nera: a q u í u n g r u p o de casas y algunas t i e n d a s a l l a d o , y este será
u n p u n t o i m p o r t a n t e de l a f u t u r a c i u d a d ; allá u n a línea que se v a
t r a z a n d o poco a poco y será u n a de las f u t u r a s grandes calles; t a l es
la e v o l u c i ó n a n á r q u i c a , l a rínica que se v e en l a l i b r e N a t u r a l e z a . E o
m i s m o sucede con las i n s t i t u c i o n e s , c u a n d o son u n p r o d u c t o orgánico
de la v i d a ; p o r eso tienen las revoluciones t a n i n m e n s a i m p o r t a n c i a en
la v i d a de las sociedades, p o r q u e p e r m i t e n a los h o m b r e s aplicarse a
ese t r a b a j o orgánico, c o n s t r u c t i v o , s i n verse molestados en su o b r a p o r
una a u t o r i d a d que forzosamente representa siempre los siglos pasados.
I,A GRAN REVOLUCIÓN
FAMILIA CAMPESINA
E n E s t r a s b u r g o c o m e n z a r o n las p e r t u r b a c i o n e s el 19 de j u l i o ,
en c u a n t o se e x t e n d i ó p o r l a c i u d a d l a n o t i c i a de l a t o m a de l a B a s t i l l a
y de l a ejecución de D e L a u n e y . E l p u e b l o o d i a b a y a a l M a g i s t r a d o
(al consejo m u n i c i p a l ) p o r l a l e n t i t u d c o n que h a b í a c o m u n i c a d o a
los «representantes d e l pueblo», es decir, a los electores, los resultados
de sus deliberaciones sobre el cuaderno de quejas r e d a c t a d o por los
pobres. Entonces l a m u l t i t u d se l a n z ó c o n t r a l a casa d e l A m m e i s t e r
(el alcalde) L e m p , y l a d e v a s t ó .
P o r el órgano de s u « A s a m b l e a de l a burguesía», el p u e b l o p e d í a
(cito t e x t u a l m e n t e ) m e d i d a s «para asegurar l a i g u a l d a d política de
los ciudadanos y s u i n f l u e n c i a en las elecciones de los a d m i n i s t r a d o r e s
del b i e n c o m ú n y de sus jueces l i b r e m e n t e elegibles (i)». Quería que
se pasase sobre l a ley, y que se eligieran p o r sufragio u n i v e r s a l u n
n u e v o A y u n t a m i e n t o y nuevos jueces. E l M a g i s t r a d o , o sea el g o b i e r n o
m u n i c i p a l , p o r su p a r t e , n o lo quería, y «oponía a l c a m b i o p r o p u e s t o ,
la observancia de m u c h o s siglos». I r r i t a d o el p u e b l o , sitió el H o t e l
de V i l l e , y una g r a n i z a d a de piedras c a y ó en la sala donde h a b í a n
t e n i d o l u g a r las negociaciones d e l M a g i s t r a d o c o n los representantes
revolucionarios. E l M a g i s t r a d o cedió.
E n t r e t a n t o , v i e n d o a los h a m b r i e n t o s en l a calle, l a b u r g u e s í a
b i e n acomodada se a r m ó c o n t r a el p u e b l o , y el conde Rochambeau
se presentó a l c o m a n d a n t e de l a p r o v i n c i a «solicitando que l a buena
burguesía f u e r a a r m a d a y u n i d a a las t r o p a s p a r a hacer l a policía»,
lo que el estado m a y o r de l a t r o p a , i m b u i d o de ideas aristocráticas,
no a c e p t ó , como n o lo h u b o aceptado D e L a u n e y en l a B a s t i l l a .
(i) Lctlic des reprJsentiints de la botirgeoisié niix dipuUs de Strasbourq a Versailles, 28 julio
irvj. (R. Keuss, l'A'.sace pendant la RévolulPnt liaufaise, París, 1881. Documentos, acrvi.)
LA GRAN REVOLUCIÓN
L A DEMOLICIÓN D E L A B A S T I L L A
(i) E l saco de trigo estaba entonces a 19 libras. L o s precios subieron en fin de agesto hasta
1 8 y 3 0 libras; de tal modo, (pie se prohibió a los tahoneros cocer bollos, panecillos de leche, etc.
LA GRAN REVOLUCIÓN
LUIS BLANC
dos d i p u t a d o s de E s t r a s b u r g o en l a A s a m b l e a N a c i o n a l f u e r o n i n v i -
tados p o r sus colegas a abdicar sus derechos d u r a n t e l a noche del 4 de
agosto, se n e g a r o n a hacerlo.
Y c u a n d o después, u n o de aquellos dos d i p u t a d o s (Schwendt)
insistió cerca de los burgueses de E s t r a s b u r g o , pidiéndoles que no
se opusieran a l a c o r r i e n t e de l a R e v o l u c i ó n , sus c o m i t e n t e s persistie-
r o n , no o b s t a n t e , en r e c l a m a r l a c o n s e r v a c i ó n de sus derechos feudales.
D e ese m o d o se v i ó formarse en aquella c i u d a d , desde 1789, u n p a r t i d o
que se proponía unirse a l r e y — «el m e j o r de los reyes», «el m.ás c o n c i -
l i a d o r de los m o n a r c a s » — , con l a m i r a de conservar sus derechos
sobre «las ticas señorías» que pertenecían a la c i u d a d b a j o el derecho
feudal. L a c a r t a con que el o t r o d i p u t a d o de E s t r a s b u r g o , T u r c k h e i m ,
después de haber h u i d o de Versalles el 5 de o c t u b r e , da su dimisión
( p u b l i c a d a p o r Reuss), representa u n d o c u m e n t o del m á s a l t o interés,
por c u a n t o en él se ve y a c ó m o y p o r qué l a G i r o n d a h a b í a de r e u n i r
b a j o su b a n d e r a burguesa a los «defensores de las propiedades», al
m i s m o t i e m p o que los realistas.
DESPUÉS D E L 4 D E AGOSTO
del mal puede salir el bien. Por el contrario, en 1789 había entrevisto
el pueblo una -esperanza de liberación próxima, y por lo mismo se
rebelaba con mayor entusiasmo. Pero no basta esperar, es necesario
obrar; se han de pagar con la vida las primeras rebeldías que preparan
las revoluciones, y eso es lo que hizo el pueblo.
Cuando el motín se castigaba con la argolla, el tormento y la
horca, ya se rebelaban los campesinos. Desde noviembre de 1788
los intendentes escribían al ministro que era imposible reprimir todos
los motines. Tomados separadamente, ninguno tenía gran importan-
cia; pero considerados en conjimtó, minaban el Estado en sus fim-
daníentos.
En enero de 1789 se redactaban los cuadernos de quejas y se
hacían las elecciones, y desde entonces comenzaron los campesinos
a negar la servidumbre corporal a los señores y al Estado. Formá-
ronse asociaciones secretas, y de cuando en cuando aparecía por
aquí o por allá algún señor ejecutado por los Jacques. E n unas
partes los recaudadores de impuestos eran recibidos a palos; y en
otras partes se expropiaba a los señores y se labraban las tierras
expropiadas.
De mes en mes se multiplicaban las rebeldías, y en el mes de marzo
todo el Este de Francia estaba en insurrección. Verdad es que el
movimiento no era continuo n i general; una sublevación agraria no
lo es nunca. Hasta es muy pirobable, como sucede siempre en las
insurrecciones de los campesinos, que hubiera un momento de tregua
de los motines en la época de los trabajos de los campos, en abril,
y después al principio de las cosechas; pero en cuanto se recogieron
las primeras cosechas, en la segunda mitad de julio y en agosto
de 1789 los levantamientos estallaron con una fuerza nueva, sobre
todo en el Este, el Nordeste y el Sudeste de Francia.
Faltan documentos precisos sobre este levantamiento; los publi-
cados son muy incompletos y la mayor parte llevan la marca del
espíritu de partido. Si nos dirigimos al Monitor, que, como es sabido,
comenzó a publicarse en 24 de noviembre de 1789, y cuyos 93 núme-
ros, desde 8 de mayo a 23 de noviembre de 1789, han sido fabricados
LA GRAN REVOLUCIÓN
de exigir la abolición
de los derechos feuda-
les y de readquirir las
tierras.
E l menor apoyo que
e n c o n t r a r a n , sea de
parte de los revolucio-
narios, de los orleanis-
tas o de otros agita-
dores, bastaba para
sublevar los pueblos,
dadas las noticias gra-
ves que llegaban de
París y de las ciudades
insurrectas. N o hay-
duda en que se apro-
vechaba en los campos
el nombre del rey y el
de la Asamblea: hay
numerosos documen-
tos que hablan de fal-
sos decretos del rey o
de la Asamblea circu-
lados en los pueblos.
En todas sus rebeldías,
en Francia, en Rusia,
en Alemania, los cam-
pesinos han procurado
siempre decidir a los
vacilantes; más aún,
persuadirse ellos mis-
mos de que había al-
ARTE REVOLUCIONARIO
guna fuerza dispuesta
a sostenerlos; eso daba más conjunto a la acción y, en caso de fra-
172 PEDRO KROPOTKINE
PROPAGANDA R E A L I S T A
( i ) Histoire de la Révohdion dans le Jura, Paris, 1846, p. 22. Se ve, por u n a linda candón,
dada en el cuaderno de A v a l , cuál era l a t e n d e a d a en el J u r a .
174 PEDRO KROPOTKINE
(1) Anacharsis Combes. Hisiotre de la ville de Cabres el de ses environs pendant la Re'JoUtticm
tranfaise. Castres, 1875.
(2) M . X a v i e r R o u x , que ha p u b l i c a d o en 1891 b a j o este título Mémoire sur la marthe des
briganda ges dans le Datiphirf, en i ySg, las deposiciones completas de u n a información hecha
en 1789 sobre este a s u n t o , a t r i b u y e t o d o el m o v n m i e n t o a agitadores: «Excitar a l pueblo a rebe-
larse c o n t r a el R e y n o h u b i e r a dado resultado», dice el a u t o r . «Se Uegó a l objeto dando u n rodeo.
Se a d o p t ó y se ejecutó sobre t o d a la superficie d e l t e r r i t o r i o u n p l a n s i n g u l a r m e n t e a t r e v i d o ,
que se resume en estas palabras: a m o t i n a r a l pueblo en n o m b r e d e l rey c o n t r a los señores;
u n a vez vencidos los señores, precipitarse sobre el t r o n o , y a s i n defensa, y d e r r i b a r l e (p. i v de
la Introducción).» N o o b s t a n t e , véase esta declaración d e l m i s m o M . R o u x : «Tcxiaslas i n f o r m a -
ciones que se h a n v e r i f i c a d o n o han revelado j a m á s el n o m b r e de u n solo a g i t a d o r > (p. v ) . E l
pueblo entero e n t r a b a en esta conspiración.
LA GRAN REVOLUCIÓN
PROPAGANDA REALISTA
(i) Algaoaí veces e n e l Mediodía se ponía esta inscripción: «De orden del R e y y de l a
Asamblea N a d o n a l , finiquito final de l a s rentas». (Mary Safon, Histoire politigue du Midi
de la Franee, 1842-1845, t. I V , p. 377.)
176 PEDRO KROPOTKINE
EL GUEN D E KERANGALL
las inmediaciones todas las cosechas para poder así reducir al pueblo
al hambre...
Entonces se tocaba a rebato, los camiiesinos se armaban y el
rumor aumentaba a medida que el rebato se extendía de pueblo en
pueblo; ya eran seis m i l bandidos cuando el siniestro rumor llegaba
hasta una gran ciudad. Se les había visto a una legua de distancia,
en t a l bosque, y el pueblo, y sobre todo la burguesía, se armaban y
enviaban sus patrullas al bosque, para no descubrir nada en él. Pero
178 PEDRO KROPOTKINE
(I) E a palabra rachat, que traduzco rescate, importantísima en este caso, no d a a l lector
español clara idea de s u significación francesa. P a r a facilitar s u comprensión, he aqui cómo la
define el Diccionario Taboada:
«RACHAT. Rescate, redención, recobro de lo vendido, de lo empeñado, de lo robado, de la
libertad perdida. — Extinción: de u n censo, de u n tributo. — Retrovendidón: acción de volver
a comprar k> mismo que se había vendido. — Desempeño: de alhaja empeñada.» — N. del T.
EA GRAN KEVOEUCIÓN l8l
E O MISMO Q U E L O S A G U A D O R E S
(I) «.Asolar las tíerras» quería decir probablemente que en ciertos sitios los campesinos
segaban las cosechas de los señí,res «en el verde», como decían las relaciones o dictámenes.
Se estaba entonces en fin de julio, losárigos se aproximaban a la madurez, y el pueblo que no
enia qué comer, segaba los trigos de los señores.
LA GRAN REVOLUCIÓN 183
Desde el p r i n c i p i o de
la R e v o l u c i ó n , los campe-
sinos habían pedido la
abohción de los derechos
feudales ( i ) . A h o r a , de-
cían los dos portavoces
de l a nobleza l i b e r a l , los
campesinos, descontentos
de que n a d a se h a hecho
p o r ellos desde hace tres
meses, se habían insu-
rreccionado y y a n o co- MARÍA ANTONIETA E N T R A J E DE CEREMONIA
(i) «Todos los derechos feudales serán rescatables por las comunidades, en dinero, o c a m -
biados», decía el vizconde de Noailles. «Todos soportarán todas las cargas públicas, todos los
subsidios, sin ninguna distinción», decía D e .Aignillon. «Yo pido el rescate para los fondos ecle-
siásticos, decía Lafare, obispo de Nancy, y pido que el rescate no se haga en beneficio del señor
eclesiástico, sino de colocaciones útiles para l a indigencia«. E l olñspo de Chartres pide l a abo-
lición del derecho de --aza y por s u parte hace abandono de que le corresponde. Entonces,
nobleza y clero se levantan a la vez para hacer lo mismo. D e R i c h e r pide, no sóio l a abolición
Je las justicias señoriales, sino la gratmdad de la just'cia. Muchos curas piden que les sea permi-
tido sacrificar su casual, reemplazando el .diezmo por u n a tasa en dinero.
LA GRAN REVOLUCIÓN 185
MODAS D E L TIE.MPO D E L U I S X V I
gación s u b l i m e de p a r t e de l a nobleza, c u a n d o en r e a l i d a d l a A s a m b l e a
N a c i o n a l , que siguió el p r o b l e m a t r a z a d o p o r el d u q u e de A i g u i l l o n ,
croó con él las condiciones m i s m a s de las t e r r i b l e s luchas que después
ensangrentaron l a R e v o l u c i ó n .
E l c o r t o número de campesinos que f o r m a b a p a r t e de la A s a m -
blea no h a b l a r o n , p a r a d e m o s t r a r con su silencio el escaso v a l o r de
las «renuncias» de los nobles; y l a masa de los d i p u t a d o s del Tercero,
h a b i t a n t e s de ciudades en su m a y o r p a r i e , t e n í a n u n a idea m u y v a g a
sobre el c o n j u n t o de los derechos feudales, lo m i s m o que sobre l a
fuerza d e l l e v a n t a m i e n t o de los campesinos. P a r a ellos, r e n u n c i a r a
los derechos feudales, aun a condición del rescate, era y a u n s u b l i -
me sacrificio hecho a l a R e v o l u c i ó n .
E l Giren de K e r a n g a l l , d i p u t a d o b r e t ó n , «vestido de c a m p e s i n o » ,
jironunció entonces bellas y conmovedoras palabras. Esas palabras.
i86 PEDRO KROPOTKINE
LA LIBERTAD TRIUNFANTE
E L C O R R E O D E PARÍS A N U N C I A N D O A T O D A F R A N C I A L A G R A N NOTICIA
de l a noche del 4 de a g o s t o no h u b i e r a n d a d o n u e v o v i g o r a l a i n s u -
rrección ( I ) .
E l levantamiento de los campesinos n o d i s m i n u y ó , según parece,
hasta septiembre y o c t u b r e , quizá a causa de las labores del c a m p o ;
pero en enero de 1790 sabemos, ix>r l a m e m o r i a del C o m i t é feudal,
que l a j a c q u e r í a se r e n o v ó m á s enérgicamente, según t o d a probabi-
l i d a d , a causa de los pagos reclamados, p o r q u e los campesinos n o que-
rían someterse a la distinción hecha p o r la A s a m b l e a entre los derechos
unidos a l a t i e r r a y las s e r v i d u m b r e s personales, y se i n s u r r e c c i o n a b a
p a r a n o pagar n a d a .
(i) E l hecho de ser adsciipto a la gleba esio que constituye la esencia de la servidumbre.
En todas partes donde ha existido la servidumbre durante siglos, los señores han obtenido tam-
bién del Estado derechos sobre la persona del siervo, lo que hada de la servidtimbre (en Rusia,
por ejemplo, a partir del siglo xvnU un estado muy semejante al de la esclavitud, lo que per-
mite confundir en el lenguaje corriente la esclavitud con la servidumbre.
i
L A G R A N REVOLUCIÓN
{I) « Real >, opuesta a »peisona quiere dedr aqu una obligación tmida a las rosas es dedr
a la posesión de la tiena
igó PEDRO KROPOTKINE
Por último, en
XE DEUM CANTADO E N NUESTRA SEÑORA
lo concerniente a lo
E L 14 D E FEBRERO D E 1 7 9 0 , CON ASISTENCIA D E L R E Y
esencial — l a gran
(De una estampa de la época)
cuestión que apa-
sionaba a m á s de v e i n t e m i l l o n e s de franceses, los derechos feudales —,
la Asamblea, c u a n d o formuló en decretos las renuncias de l a no
che del 4 de agosto, se limitó s i m p l e m e n t e a e n t m c i a r u n p r i n c i p i o .
« E a A s a m b l e a N a c i o n a l d e s t r u y e e n t e r a m e n t e el régimen f e u d a l » ,
decía el artículo p r i m e r o del decreto d e l 5 de agosto; pero l a c o n t i -
200 PEDRO KROPOTKINE
mero d e l decreto de 4
jniés de la expulsión
de los girondinos ( i )
N o se t r a t a de ha-
de d i s t a n c i a , reclama-
ciones c o n t r a l a A s a m -
blea N a c i o n a l . D e he-
cho, l a A s a m b l e a h i z o
t o d o l o que se podía
esperar de u n a asam-
blea de p r o p i e t a r i o s y
de burgueses acomo-
dados; q u i z á h a s t a h i -
zo m á s . Lanzó un prin-
cipio, y p o r ello i n v i -
tó, p o r d e c i r l o así, a i r
se t o m a a l a l e t r a el a r t í c u l o que a n u n c i a b a l a c o m p l e t a destrucción
íntegra:
e n l a c a p i l l a d e l rey.» S e p r o p o n e d e c r e t a r q u e l a A s a m b l e a s u s p e n d a s u o r d e n
d e l d í a (la c u e s t i ó n d e l v e t o ) b a s t a q u e e l r e y b a y a b e c b o l a p r o m u l g a c i ó n d e
l o s artículos d e l 4 d e a g o s t o . T u m u l t o . S e l e v a n t a l a sesión s i n t o m a r acuerdo.
»E1 d í a 15 n u e v a disensión, s i n r e s u l t a d o . E l 16 y e l 17 s e b a b l ó d e o t r a
c o s a - s e t r a t ó d e l a sucesión a l t r o n o .
»Por ú l t i m o , e l 18 llegó l a r e s p u e s t a d e l r e y . A p r o b a b a e l espíritu g e n e r a l
d e l o s artículos d e l 4 d e a g o s t o , p e r o b a y a l g u n o s , d i c e , a l o s c u a l e s n o p u e d e
d a r m á s q n e u n a adhesión c o n d i c i o n a l , y concluye e n estos términos; «Así
a p r u e b o e l m a y o r n ú m e r o d e e s o s artículos, y l o s s a n c i o n a r é cuando sean redac-
tados en leyes.» E s a r e s p u e s t a d i l a t o r i a p r o d u j o u n g r a n d e s c o n t e n t o ; se repitió
q n e s e p e d í a a l rey promulgara s o l a m e n t e y q n e n o podía n e g a r s e a ello, a c o r -
dándose q n e el p r e s i d e n t e se p r e s e n t a r a a l r e y , rogándole o r d e n a r a i n m e d i a t a -
mente l a promulgación. Ante el lenguaje amenazador de los oradores de l a
Asamblea, L u i s X V I comprendió q n e e r a preciso ceder; p e r o b a s t a cediendo
ergotó s o b r e l a s p a l a b r a s . E l 20 d e s e p t i e m b r e remitió a l p r e s i d e n t e (Clermont-
T o m e r r e ) u n a r e s p u e s t a e n q n e s e l e e : «Me h a b é i s p e d i d o q n e r e v i s t i e r a c o n m i
"sanción l o s d e c r e t o s d e l 4 d e a g o s t o . . . Y a o s b e c o m u n i c a d o las observaciones
»de q u e m e h a b í a n p a r e c i d o susceptibles... Me pedís ahora que promulgue
«esos mismos d e c r e t o s : l a p r o m u l g a c i ó n c o r r e s p o n d e a l a s leyes... P e r o y a os
»be d i c h o q u e a p r o b a b a e l espíritu g e n e r í l d e esos decretos... V o y a ordenar
«su p u b l i c a c i ó n e n t o d c e l r e i n o . . . N o d u d o q u e p o d r é r e v e s t i r c o n m i sanción
«todas l a s l e y e s q u e decretaréis s o b r e l o s d i v e r s o s a s u n t o s c o n t e n i d o s e n esos
«decretos.»
«Si l o s d e c r e t o s del 4 de agosto contienen solamente principios, teorías;
s i e n v a n o s e b u s c a e n e l l o s medidas c o n c r e t a s , etc., es a c a n s a d e q u e t a l debía
ser, e n efecto, e l carácter d e esos d e c r e t o s , t a n claramente marcado por la
A s a m b l e a e n e l a r t . 19. E l 4 d e a g e s t o s e p r o c l a m ó en principio la destrucción
d e l r é g i m e n f e u d a l , y s e a ñ a d i ó q n e l a A s a m b l e a haría unas leyes para la apli-
c a c i ó n d e l principio, y q n e e s a s l e y e s l a s b a r i a cuando se terminara la consti-
tución. P u e d e reprocharse a l a A s a m b l e a ese método, s i se quiere; pero h a de
reconocerse q n e n o engañaba a n a d i e y n o faltaba a s u palabra no haciendo
en seguida las leyes, puesto q n e n o había p r o m e t i d o hacerlas basta después
de la Constitución. P e r o , t e r m i n a d a l a Constitución, e n s e p t i e m b r e de 1791,
l a A s a m b l e a h u b o d e r e t i r a r s e , d e j a n d o s u sucesión a l a Legislat'va.»
han establecido entre si gobiernos cuya justa autoridad emana del consentimiento de los gober-
nados; que ca,ÍA ve: que una toma de gobierno cual mina Uega a ser destructiva de esos fines para
los cual s ha siso establecida, e pueblo tiene derecho de cambiarla o s e aboliría, y de instituir un
muevo gobierno, estableciendo sus fundamentos sobre ¡os principios, y organizando sus poderes
en la forma que le parecieren m i s propios a procurarle la seguridad y la felicidad». (Declaración
hecha en Filadelfia el A de julio de 1 7 7 6 . ) — E s t a Declaración n o respondía derrámente a los
votos comunistas enunciados por grupos numerosos de ciudadanos, pero expresaba y precisaba
sus ideas sobre la forma política que querían darse, e inspiraba a los rebeldes americanos un
noble espíritu de indepeudeucia.
(i) Como ha recordado James C.uillaurae, en su trabajo Lx Diclaraticn des Droits de VHcmme
et du Cücyy cn, París, 1 9 0 0 , p. 9, el ponente del Comité de Constitución había mencionado este
hecho. Para persuadirse de ello basta comparar los textos de los proyectos franceses y los de las
declaraciones ameiicanas, dados en el trabajo de Cuillaume.
210 PEDRO KROPOTKINE
(1) E n América, el pueblo fie ciertos E s ' a d o s pidió que se proclamara el derecho común
de toda la nación a todo su suelo; pero esta idea, detestable en concepto de la burguesía, fué
excluida de la Declaración de independencia.
(2) Articulo 16 del proyecto de Siéye.s {La Dédaraíion des Droits de l'Homme et du Citoyen,
par James Cuillaume, p 30).
L A G R A N REVOLUCIÓN 211
cío! En revohrción no
se osa ya recurrir a los medios abominables de que se servía el
antiguo régimen para cubrir los impuestos, apoderándose de todo
en la casa del campesino; y éste, por su parte, esperando una re-
partición más justa de los impuestos, no paga; mientras que el rico,
que odia la revolución, se abstiene, con secreta alegría, de pagar.
Necker, vuelto al mirústerio el 17 de jtrlio de 1789, se ingenió mucho
para evitar la bancarrota, pero no halló los medios que buscaba,
En efecto, bien se vió que sería necesario recurrir a un empréstito
forzoso sobre los ricos o echar mano a los bienes del clero, y la
ai8 PEDRO KROPOTKINE
E L 1 8 D E O C T U B R E D E I789
EL 5 DE OCTUBRE EN VERSALLES
LAS MUJERES DE PARÍS OBLIGAN AL REY A VOLVER A LA CAPITAL
c o n s t i t u c i o n a l . E l t í t u l o de r e y de F r a n c i a se c o n v i r t i ó en rey de
los Franceses.
M i e n t r a s que l a A s am b lea se a p r o v e c h a b a d e l m o v i m i e n t o del 5 de
o c t u b r e p a r a establecerse soberana, l a m u n i c i p a l i d a d burguesa de
París, es decir, el Consejo de los Trescientos, que se i m p u s o después
del 14 de j u l i o , se a p r o v e c h a b a p o r s u p a r t e de los acontecimientos
para establecer su a u t o r i d a d . Sesenta a d m i n i s t r a d o r e s , t o m a d o s del
seno de los Tres-
cientos y r e p a r t i d o s
en ocho secciones
(subsistencias, p o l i -
cía, t r a b a j o s públi-
cos, hospitales, edu-
cación, propiedades
y rentas, i m p u e s t o s
y guardia nacional),
se a r r o g a b a n t o d o s
esos poderes y se
convertían en po-
tencia respetable,
con m a y o r m o t i v o
t e n i e n d o p a r a sí los
60,000 h o m b r e s de RETRATO ANÓNIMO
guardia n a c i o n a l ,
alistados solamente e n t r e los ciudadanos acomodados. B a i l l y , alcalde
de París, y T a f a y e t t e sobre t o d o , c o m a n d a n t e de l a g u a r d i a nacio-
n a l , e r a n personajes i m p o r t a n t e s .
E n c u a n t o a policía, l a burguesía se m e z c l ó en t o d o : reuniones,
periódicos, v e n t a de los mismos, anuncios, con el f i n de suprimir
t o d o lo que era h o s t i l . P o r ú l t i m o , los Trescientos, a p r o v e c h a n d o el
asesinato de u n panadero (21 o c t u b r e ) , f u e r o n a i m p l o r a r de l a
Asamblea u n a ley m a r c i a l , que ésta se apresuró a v o t a r . B a s t a b a
en l o sucesivo que u n o f i c i a l m u n i c i p a l desplegase l a b a n d e r a r o j a
p a r a que q u e d a r a p r o c l a m a d a la ley m a r c i a l ; en ese caso t o d a
230 PEDRO KROPOTKINE
a g r u p a c i ó n en l a v í a p ú b l i c a era c r i m i n a l , y l a t r o p a , r e q u e r i d a p o r
el o f i c i a l m u n i c i p a l , p o d í a hacer fuego sobre el p u e b l o después de
tres i n t i m a c i o n e s . Si e l p u e b l o se r e t i r a b a p a c í f i c a m e n t e , s i n v i o l e n
cia, a n t e s de l a ú l t i m a i n t i m a c i ó n , sólo los instigadores de l a sedi-
ción eran procesados y enviados p o r tres años a p r e s i d i o si la a g r u -
p a c i ó n estaba desarmada; pasados p o r las a r m a s si estaba a r m a d a .
Pero en caso de violencias c o m e t i d a s p o r el p u e b l o se condenaba a
m u e r t e a t o d o s los culpables. T a m b i é n incurría en p e n a de m u e r t e
cada soldado u o f i c i a l de l a g u a r d i a n a c i o n a l que e x c i t a r a o f o m e n -
tara agrupaciones.
A p r o v e c h a n d o l a p a u s a que necesariamente d e b í a p r o d u c i r s e en
el p u e b l o después d e l m o v i m i e n t o d e l 5 y 6 de o c t u b r e , la burguesía
se dedicó, en l a A s a m b l e a y en el M u n i c i p i o , a o r g a n i z a r el n u e v o
f o d e i de l a clase m e d i a , n o s i n que d e j a r a n de p r o d u c i r s e r o z a m i e n t o s
entre las ambiciones personales que chocaban e n t r e sí y c o n s p i r a b a n
unas c o n t r a otras.
La corte, p o r su p a r t e , n o v e í a n i n g u n a necesidad de abdicar;
conspiraba, l u c h a b a t a m b i é n , y se aprovechaba de los necesitados
y de los ambiciosos, c o m o M i r a b e a u , p a r a alistarlos a s u servicio.
E l d u q u e de Orleans, c o m p r o m e t i d o e n el m o v i m i e n t o d e l 6 de
octirbre, que h a b í a f a v o r e c i d o secretamente, fué e n v i a d o en desgracia
como e m b a j a d o r a I n g l a t e r r a .
Pero entonces fué « M o n s i e u r » , el h e r m a n o d e l r e y , el conde de
Provenza, q u i e n se puso a i n t r i g a r p a r a hacer m a r c h a r a l r e y , el
« Z o q u e t e », como escribía a i m a m i g o ; r m a vez h u i d o el r e y , podría
LA GRAN REVOLUCIÓN 231
E L PÁNICO A N T E L A L E Y MARCIAL
A N T E E L ALTAR D E L A PATRIA
MATANZA D E L CAMPO D E M A R T E E N 17 D E J U L I O D E I791
A d i f i c u l t a d m a y o r p a r a l a R e v o l u c i ó n consistía e n que
h a b í a de abrirse paso e n m e d i o de circunstancias eco-
nómicas terribles. I^a. b a n c a r r o t a d e l E s t a d o perma-
necía como u n a amenaza suspendida sobre l a cabeza
de los que h a b í a n e m p r e n d i d o l a t a r e a d e l gobierno, considerando que
si l a b a n c a r r o t a llegara, traería l a rebelión de t o d a l a a l t a burguesía
c o n t r a l a R e v o l u c i ó n . S i el déficit f u é u n a de las causas que f o r z a r o n
a l a m o n a r q u í a a hacer las p r i m e r a s concesiones constitucionales, y
que d i e r o n a l a burguesía e l v a l o r p a r a reclamar seriamente s u p a r t e
en e l gobierno, ese m i s m o déficit pesó d u r a n t e t o d a l a Re-volución como
u n a pesadilla que oprimía a cuantos subían sucesivamente al poder.
V e r d a d es que e n aquella época los p r é s t a m o s d e l E s t a d o n o e r a n
t o d a v í a internacionales. F r a n c i a n o h a b í a de t e m e r l a intervención
240 PEDRO KROPOTKINE
Ea solución en
que se fijó l a A s a m -
blea a l f i n a l de 1789
I N C E N D I O V S A Q U E O D E DAS P U E R T A S D E p.ARís cousistió en apode-
rarse de los bienes
de l a Iglesia, venderlos, y en c a m b i o pagar a l clero u n salario f i j o . Eos
ingresos de l a Igles i a se e v a l u a b a n en 1789 en c i e n t o v e i n t e m i l l o n e s
p o r los diezmos, en o c h e n t a m i l l o n e s p o r o t i o s ingresos p r o d u c i d o s
p o r propiedades diversas (casas, bienes raíces, c u y o v a l o r se e s t i m a b a
en m á s de dos m i l millones) y en unos t r e i n t a millones de c o n t r i b u -
ción, añ adi dos cada año p o r el E s t a d o , o sea unos doscientos t r e i n t a
LA GRAN REVOLUCIÓN 341
E S T A M P A SATÍRICA REACCIONARIA,
E D I T A D A -AL P O N E R A DISPOSICIÓN D E L A NACIÓN L O S B I E N E S D E L C L E R O
minaba. S i n e m b a r g o , en t a n t o
que el clero y las órdenes esperaban t o d a v í a retener l a gestión de sus
enormes propiedades, que entonces no serían consideradas sino como
una h i p o t e c a respecto' de los empréstitos d e l E s t a d o , no m o s t r a r o n
t o d a su h o s t i l i d a d . Pero esa situación no podía durar. E l Tesoro
estaba exhausto, los i m p u e s t o s no ingresaban. U n empréstito de
30 m i l l o n e s v o t a d o el 9 de agosto de 1789 fué u n fracaso; o t r o , de
80 m i l l o n e s , dió demasiado poco. Por último, u n a contribución
e x t r a o r d i n a r i a del c u a r t o de l a r e n t a se v o t ó el 26 de s e p t i e m b r e ,
después de u n discurso célebre de M i r a b e a u ; pero ese i m p u e s t o se
sumergió i n m e d i a t a m e n t e en el golfo de los intereses sobre los
244 PEDRO KROPOTKINE
c i v i l , más t e r r i b l e que ( D e u n a e s t a m p a de l a é p e c a )
C O S T U M B R E S ARISTOCRÁTICAS — ¡ T R A N Q U I L I Z A O S , M I B U E N A A M I G A !
CONVENTO D E CAPUCHINOS
La Fiesta de la Federación
O N el c a m b i o de residencia del r e y y de l a A s a m b l e a de
Versalles a P a r í s se t e r m i n a el p r i m e r período, el que
podría llamarse el período heroico de l a g r a n R e v o l u -
ción. D a reunión de los E s t a d o s Generales, l a sesión
regia de 23 de j u n i o , el j u r a m e n t o d e l Juego de Pelota, l a t o m a de
l a B a s t i l l a , la rebelión de ciudades y v i l l a s en j u l i o y agosto, l a noche
del 4 de agosto y , p o r ú l t i m o , l a m a r c h a de las mujeres a Versalles
y su v u e l t a t r i u n f a l con el r e y p r i s i o n e r o ; tales f u e r o n las etapas
principales de este período.
Con l a v u e l t a a P a r í s de l a A s a m b l e a y del r e y — del «legislativo »
y del « e j e c u t i v o » — . c o m i e n z a el período de u n a l u c h a sorda entre
la m o n a r q u í a m o r i b u n d a y el n u e v o poder c o n s t i t u c i o n a l que se conso-
h d a l e n t a m e n t e por los t r a b a j o s legislativos de l a A s a m b l e a y por el
250 PEDRO KROPOTKINE
y d i s p u t a r l e l a menor p a r t í c u l a de a u t o r i d a d . H a s t a el ú l t i m o m o m e n t o
no a b a n d o n ó l a esperanza de r e d u c i r u n día a l a obediencia ese n u e v o
poder que se reprochaba haberle dejado c o n s t i t u i r s e a l lado d e l suyo.
E n esa l u c h a todos los medios le parecen buenos. Por experiencia
sabía que los h o m b r e s que le r o d e a b a n se c o m p r a b a n , unos p o r poca
cosa, otros a m a y o r precio, y se e m p e ñ ó en h a l l a r d i n e r o , m u c h o
dinero, t o m á n d o l o prestado en L o n d i e s , p a r a c o m p r a r los jefes de
los p a i t i d o s en l a Asamblea y f u e r a de ella. S u e m p e ñ o t u v o b u e n
r e s u l t a d o cerca de u n o de los m á s influj^entes, M i r a b e a u , qiüen, m e -
d i a n t e pagos i m p o r t a n t e s , se hizo consejero de l a c o r t e y defensor
del rey, y p a s ó sus últimos días en u n l u j o absurdo. Pero n o fué sola-
m e n t e en l a Asamblea donde el r e y halló a u x i l i a r e s , sino fuera de ella:
DA GRAN REVOLUCIÓN
L A FEDERACIÓN E N E L CAMPO D E M A R T E
E L 9 D E J U L I O D E 1790
! .
EL 14 D E J U L I O D E I 7 9 0
dió a l a R e v o l u c i ó n u n a c a n t i d a d p r o d i g i o s a de i n t e l i g e n c i a s de
p r i m e r orden (desarrolladas por la Revolución misma), la inteli-
gencia y sobre t o d o l a astucia y l a p r á c t i c a n o f a l t a b a n t a m p o c o a
la nobleza p i o v i r i c i a l , a los comerciantes, a l clero, y t o d o s j u n t o s
prestaron a la m o n a r q u í a u n a f o r m i d a b l e fuerza de resistencia.
A q u e l l a l u c h a sorda de c o m p l o t s y de c o n t r a - c o m p l o t s , de l e v a n -
t a m i e n t o s parciales en las p r o v i n c i a s y de luchas p a r l a m e n t a r i a s e n
254 PEDRO KROPOTKINE
R E G A T A S E N E L S E N A E L l 8 D E J U L I O D E 1790 E N MEMORIA
^ D E L A FEDERACIÓN N A C I O N A L
ALEGRÍA
xd
CAPÍTULO X X I V
UNA ASAMBLEA D E D I S T R I T O
grado. Una vez nombrados, los distritos debían disolverse; pero conti-
nuaron viviendo y aplicaron su actividad a organizarse por si mismos,
por su propia iniciativa, como órganos permanentes de la adminis-
tración municipal, apropiándose diversas funciones y atribuciones
que antes pertenecían a la policía, a la judicatura o a diferentes minis-
terios del antiguo régimen.
Así se impusieron, y en el momento en que todo Paris estaba
en ebullición en vísperas del 14 de julio, comenzaron a armar al pue-
blo y a obrar como autoridades independientes; de t a l modo, que el
Comité permanente, formado en el Hotel de Ville por la burguesía
influyente (véase el capítulo X I I ) se vió obligada a convocar los dis-
tritos para entenderse con ellos. Para armar el pueblo, para constituir
la guardia nacional y sobre todo para poner Paris en estado de defensa
LA GRAN REVOLUCIÓN 263
EJÉRCITO R E P U B L I C A N O
( D e a n a estampa de la época)
G O R R O F R I G I O — ÉPOCA R E V O L U C I O N A R I A
TARJETA D E FILIACIÓN
A LA SOCIEDAD D E LOS HOMBRES REVOLUCIONARIOS «i-
DEL 10 D E A G O S T O D E I792
ver afluir hombres de toda Francia hacia París para asistir a la fiesta,
y fué preciso que la Comuna de París forzara la puerta de la Asamblea
Nacional para obtener su adhesión a la fiesta. «Fué preciso que la
Asamblea, de buen grado o a la fuerza, lo acordara.»
I / O importantísimo es que ese movimiento, originado, como han
observado Bucher y Roux, en la necesidad de asegurar las subsis-
tencias y de garantirse contra los temores de una invasión extranjera,
es decir, en parte, de un hecho de administración local, tomó en las
secciones ( i ) el carácter de una confederación general, donde estarían
representados todos los cantones de los departamentos de Francia
y todos los regimientos del ejército. E l órgano creado para la indivi-
dualización de los diversos barrios de París, se convertía así en ins-
trumento de la unión federal de toda la nación.
( i ) L'idíe auloHomisU dans Us distriets de Partí en lySgeten ijgo. ttjí RÍTotutioa >, año X I V ,
número 8, 14 febrero 1895, p. 141 y siguientea.
272 PEDRO KROPOTiaNE
nuevas «secciones».
S i n embargo, p o r m á s que la l e y l i m i t a r a los deberes de las sec-
ciones, d e t e r m i n a n d o que en sus asambleas no se t r a t a r a «de m á s
asuntos que de las elecciones y de la prestación d e l j u r a m e n t o cívico»
(título I , a r t . i i ) , n o se obedecía. Se h a b í a hecho y a c o s t u m b r e desde
hacía m á s de u n a ñ o , y las «secciones» c o n t i n u a r o n o b r a n d o , c o m o
habían o b r a d o los «distritos». A d e m á s l a ley m u n i c i p a l h u b o de conce-
der a las secciones las a t r i b u c i o n e s a d m i n i s t r a t i v a s que los d i s t r i t o s
se habían arrogado y a . T a m b i é n se e n c u e n t r a n en l a n u e v a ley los die-
ciséis comisarios elegidos, encargados, n o sólo de diversas funciones
de policía y hasta de j u s t i c i a , sino t a m b i é n p u d i e n d o encargarse,
por l a administración del d e p a r t a m e n t o , «de l a repartición de los
impuestos e n !:„s secciones respectivas» (título I V , a r t . 12). A d e m á s ,
si la C o n s t i t u y e n t e suprimió «la permanencia», es decir, el derecho
p e r m a n e n t e de las secciones a reunirse sin c o n v o c a t o r i a especial.
LA GRAN REVOIUCrÓN
L a s secciones no se despojab,p.n,
pues, de su soberanía, y aunque
se l a a r r e b a t ó l a ley, l a conserva-
ban y afirmaban altamente. Su peti-
ción, en efecto, no tenía nada de
municipal pero o b r a b a n , que era
lo esencial. P o r lo demás, las sec-
ciones eran tan importantes por
las diversas funciones que se ha-
DAVID
p r i n c i p i o solamente de funciones
de policía, no cesaron, durante
t o d o el curso de l a R e v o l u c i ó n ,
de ensanchar sus funciones en
todas direcciones. Así, en sep-
t i e m b r e de 1790, l a A s a m b l e a se
vió obligada a reconocer ^a las
secciones lo que y a hemos v i s t o
se arrogó E s t r a s b u r g o en el mes
de agosto de 1789: especialmente
el derecho de n o m b r a r los jueces
de paz y sus asesores, lo m i s m o
que los ptud'hommes. Y ese de-
recho le conservaron las seccio-
nes hasta el m o m e n t o en que fué
i n s t i t u i d o el gobierno revolucio-
PEINADO A LA ANTIGUA
n a r i o j a c o b i n o , el 4 de d i c i e m b r e
de 1793. Por o t r a p a r l e , esos mismos comités civiles de las secciones
JJí G R A N REVOLUCIÓN 277
secciones t r a t a r o n de r e e m p l a z a r c o m i ^ t a m e n t e a l a administración
del v e s t u a r i o d e l ejército y a los empresarios.
E l «derecho a l t r a b a j o » , que el p u e b l o de las grandes ciudades
reclamó en 1848, n o era sino i m a reminiscencia de lo que h a b í a exis-
t i d o de hecho en P a r í s d u r a n t e l a g r a n R e v o l u c i ó n ; pero realizado
desde abajo, p o r inspiración p o p u l a r , y n o desde arriba, como lo
querían los L u i s B l a n c , los V i d a l y otros a u t o r i t a r i o s instalados en
el L n x e m b n r g o .
quería — a l menos en u n a b u e n a m i t a d de F r a n c i a — a d o p t a r l a
desvinculación o n u e v a t o m a de posesión de l a t i e r r a , leyes agrarias
que p e r m i t i e s e n a cada u n o c u l t i v a r el suelo si quería, y leyes p a r a
n i v e l a r ricos y pobres en sus derechos cívicos.
Se rebelaba c u a n d o se le o b l i g a b a a pagar el diezmo; se apoderaba
a v i v a fuerza de los m u n i c i p i o s p a r a o b r a r c o n t r a los curas y los
señores. E n r e s u m e n , m a n t e n í a u n a situación r e v o l u c i o n a r i a en u n a
b u e n a p a r t e de F r a n c i a , m i e n t r a s en P a r í s v i g i l a b a de cerca sus legis-
ladores desde l a a l t u r a de l a t r i b u n a de l a A s a m b l e a , en los clubs
y en las secciones. P o r u l t i m o , c u a n d o era necesario emplear l a fuerza
c o n t r a l a m o n a r q u í a , se o r g a n i z a b a p a r a l a insurrección y c o m b a t í a
c o n las a r m a s e n l a m a n o el 14 de j u l i o de 1789 y el 10 de agosto
de 1792.
A q u e l l o s a quienes los h o m b r e s
«de orden» y «de E s t a d o » l l a m a r o n
entonces los «anarquistas», ayuda-
dos por c i e r t o n ú m e r o de burgueses
— Franciscanos y algunos Jacobi-
n o s — , se h a l l a r o n a u n lado. Eos
«hombres de E s t a d o » y los defen-
sores «de las propiedades», como
entonces se decía, h a l l a r o n su c o m -
p l e t a expresión en el p a r t i d o polí-
t i c o de aquellos a quienes después
BRISSOT
se llamó los G i r o n d i n o s ; es decir,
se h a l l a b a n en i g u a l condición que
las obligaciones que r e s u l t a b a n d e l
a l q u i l e r del suelo.
Por no pagar esos derechos, el
señor, a u n c u a n d o perdía el derecho
de «embargo feudal» (art. 6 ) , podía
ejercer t o d a clase de presión, se-
g ú n el derecho c o m ú n . E l artículo
siguiente lo c o n f i r m a b a con estas
palabras: «Los derechos feudales y
censuales, conjunto de todas las
ventas, rentas y derechos rescata-
bles p o r su n a t u r a l e z a , serán some-
t i d o s , hasta su rescate, a las reglas
que han establecido las diversas
COSTUMBRES D E LA ÉPOCA
leyes y c o s t u m b r e s d e l reino.»
M á s aiín. N o se o l v i d ó de dic-
t a r penas c o n t r a los que n o obede-
cieran esos decretos, y , abordando
la discusión del título I I I de l a ley
f e u d a l , la A s a m b l e a d e c i e t ó :
«Ninguna m u n i c i p a l i d a d , n i n g u -
na administración de distrito o
de d e p a r t a m e n t o podrá, so pena de
n u l i d a d , de embargo y de indemni-
zación, prohibir la percepción de
MODA F E M E N I N A D E L A ÉPOCA
A A s a m b l e a N a c i o n a l , a p r o v e c h a n d o l a paralización t e m -
p o r a l de los m o t i n e s de campesinos p r o d u c i d a a l p r i n -
cipio de i n v i e r n o , v o t a b a en m a r z o de 1790 leyes
que daban en r e a l i d a d u n a base legal al antiguo
régimen feudal.
P a r a que esta afirmación no se crea interpretación personal nues-
t r a , nos basta r e m i t i r al lector a las leyes mismas, o a lo que de ellas
dice Dalloz. Pero he aquí lo que acerca de este asünto piensa u n
escritor m o d e r n o , M . P h . Sagnac, a q u i e n seguramente no se acu-
sará de sans-culotisnio, puesto que considera la abolición de los
derechos feudales, realizada después p o r l a C o n v e n c i ó n , como una
«espoliación» i n i c u a e inútil. Véase cómo aprecia M . Sagnac las leyes
de marzo de 1790:
2g2 PEDRO KROPOTKINE
E L C A M P E S I N O A N T E L O S SEÑORES F E U D A L E S
fi) Robcspierre pronunció en esta discusión u n a palabra m u y justa, que los revolucionarios
de todos ¡os países deben recordar. Cuando se trataba de exagerar todo lo posible los terrores
del levantamiento de los campesinos, dijo; «¡Yo afirmo que jamás hubo revolución que costase
tan poca sangre y t a n pocas crueldades'» E n efecto, l a sangre vino después, derramada por la
contra-revolución.
LA GRAN REVOLUCIÓN 299
LUIS X V I A L P I E D E L CADALSO
E n resumen, desde el p u n t o de
v i s t a de l a legislación, les vemos
hábiles, enérgicos y hallamos en
ellos u n elemento de d e m o c r a t i s m o
repubhcano y de a u t o n o m í a , que
los p a r t i d o s avanzados contempo-
ráneos no saben apreciar debida-
mente.
MODA D E L A ÉPOCA
E S T A M P A R E A L I S T A D E L A ÉPOCA
«HONNI S O I T Q U I M A L V VOIT»
L o que h a b í a a d q u i r i d o y a
en 1789 quería conservarlo y
obtener p a r a ello l a sanción del
hecho consumado. L o que n o
h a b í a logrado c o n q u i s t a r , que-
ría c o n q u i s t a r l o , s i n caer b a j o
l a acción de la ley marcial.
Es m u y n a t u r a l que u n a revolución t a n i m p o r t a n t e c o m o la
efectuada en tre 1789 y 1793 h a y a t e n i d o sus m o m e n t o s de pausa
y a u n de retroceso.
L a s fuerzas de que disponía el a n t i g u o régimen e r a n inmensas,
y , después de haber s u f r i d o u n p r i m e r fracaso, h a b í a n de recons-
tituirse p a r a oponer u n d i q u e a l a invasión de las nuevas ideas.
Es u n hecho m u y i m p o r t a n t e ; pero t a m p o c o h a de o l v i d a r s e
que lo esencial p a r a l a burguesía y los intelectuales fué l a conservación
de las propiedades, como entonces se decía. Se ve, en efecto, que esta
cuestión de l a conservación de las propiedades pasa como u n h i l o
negro a t r a v é s de t o d a l a R e v o l u c i ó n , hasta l a c a í d a de los g i r o n d i -
nos ( i ) . Es seguro que si l a R e p ú b l i c a asustaba t a n t o a los burgueses
M U E R T E D E D E S I L L E , E N N A N C Y , E L 31 D E AGOSTO D E 1790
I) .Sólo Marat había osado poner en s u diario este epígrafe: Ut redeat miseris abeal fortuna
siipcrbis. (Que l a fortuna abandone a los ricos y v a y a a los miserables.)
314 PEDRO KROPOTKINE
d e t u v i e r o n l a R e v o l u c i ó n m i s m a . A m e d i d a que l a a u t o r i d a d de l a
burguesía se i b a c o n s t i t u y e n d o , se reconstituía t a m b i é n l a a u t o i i d a d
del rey.
«La v e r d a d e r a R e v o l u c i ó n , enemiga de l a licencia, se consolida
cada día», escribía el m o n á r q u i c o M a l l e t d u P a n en j u n i o de 1790.
Y decía l a v e r d a d , p o r q u e tres meses después se sentía y a t a n
POMPA FÚNEBRE E N S E P T I E M B R E D E 1 7 9 0 E N H O N O R D E L O S S O L D A D O S
CIUDADANOS MUERTOS E N NANCY
(I) Véanse Grands cUlaüs par piíces authentvpus ie l'affairí de Nancy, París, 1790; Détaü
tr¿s exact des ravages commis... á Nancy, París, 1790; Relation exacte de ce qui s'est passé a
Nancy le .?/ aoút lygo; Le sens comtnun du bonhomme Richard sur l'affaire de Nancy, Phüa-
delphia (?), el año 11 de la libertad francesa, y otros folletos de l a rica colección del BritisH
Museum, voliímenes 7, 326, 327, 328, 962.
E l r e y se apresuró a a p r o b a r p o r m e d i o de u n a c a r t a «la b u e n a
c o n d u c t a de M . Bouillé»; l a A s a m b l e a N a c i o n a l dió las gracias a los
asesinos, y el A y u n t a m i e n t o de P a r í s celebró u n a fiesta f u n e r a r i a
en h o n o r de los vencedores m u e r t o s en l a b a t a l l a . N a d i e osó p r o t e s t a r ,
Robespierre lo m i s m o que los demás.
A s í t e r m i n ó el año 1790. L a reacción a r m a d a q u e d a b a preponde-
rante.
r
CAPÍTULO XXIX
Conocida es la aventura.
Todo un complot se había
u r d i d o en P a r í s p a r a l a eva-
sión del r e y a l o t r o lado de
la f r o n t e r a , d o n d e se "pondría
a l a cabeza de los emigrados
y de los ejércitos alemanes.
Ea corte acariciaba ese plan
desde septiembre de 1789, y
parece que L a f a y e t t e t e n í a de
él c o n o c i m i e n t o ( i ) .
Se c o m p r e n d e qne los rea-
listas v i e r a n en esa e v a s i ó n el
GORRO GIRONDINO
m e d i o de poner a l r e y en segu-
r i d a d y de d o m i n a r al m i s m o t i e m p o l a R e v o l u c i ó n . Pero muchos
revolucionarios de la burguesía favorecían también ese p l a n : los
Borbones, u n a vez fuera de F r a n c i a , pensaban, se pondría a F e l i p e
de Orleans en el t r o n o , q u i e n o t o r g a r í a u n a constitución burguesa, y
no se necesitaría y a el concurso, siempre peligroso, de las rebeldías,
populares.
E l p u e b l o hizo fracasar el p l a n .
U n desconocido, D r o u e t , ex-empleado de correos, reconoció a l r e y a l
pasar p o r u n a aldea d e l c a m i n o ; pero el carruaje real p a r t i ó a l galope.
Entonces D r o u e t y u n o de sus amigos, G u i l l a u m e , se l a n z a n , d u r a n t e
la noche, a r i e n d a suelta en su persecución. S a b í a n que los bosques
(i) V é a s e l a c a r t a d e l c o n d e d e E s t a i n g a l a r e i n a , c u y o b o r r a d o r , h a l l a d o d e s p u é s , fué
p u b l i c a d o e n l a Histoirc de la Révolution par Deux Amies de la Liberté, 1792, t. I I I , ps. 101-104;
L u i s B l a n c , t . I I I , 1 8 5 2 , p s . 17.5. i / é -
L A G R A N REVOLUCIÓN 321
HUÍDA D E L R E Y "
«Luis X V I , d i s f r a z a d o de c o c i n e r o , se a d e l a n t a , p r e c e d i d o de l a r e i n a , a p o y a d a sobre
el c o n d e F e r s e n , h i j o i n d i g n o d e g l o r i o s o p a d r e , h a c i a el c a r r u a j e d o n d e M a d a n r a R e a l y e l
Delfín v a n e n t r a n d o .
L a r e i n a p i s o t e a l a b u e n a fe y r e c i b e c o n s e j o s d e l á g u i l a i m p e r i a l .
E l fanatismo, bajo l a figura del papa, agita sus antorchas para iluminar l a ruta.
L o s señores d e l a c o m p a ñ a m i e n t o v a n s a l i e n d o d e l a a l c a n t a r i l l a d e l a s Tullerías. t
EN 17 D E JULIO D E 1791
r í 2 ¿ i « y K í t / 4 « 2 « . ^ ¿SUerA eS^eMuAe-yfMyt^uA-^&A-
secciones de P a r í s se d e c l a r a r o n en p e r m a n e n c i a ; los g o r r o s de l a n a
DEPARTAMENTO
de
La Meurthe
Señores :
monarquía.
La A s a m b l e a N a c i o n a l , b a j o el i m p u l s o d e l m o v i m i e n t o p o p u l a r .
330 P E D R O K R O P O T K I N E
PROPAGANDA ANTIMILITARISTA
Entonces c o m e n z ó u n período de
franca reacción que fué acentuán-
dose hasta l a p r i m a v e r a de 1792.
Eos republicanos, autores de l a
petición d e l Campo de M a r t e , que
pedían l a destitución, fueron evi-
dentemente perseguidos. Danton
h u b o de pasar a I n g l a t e r r a (agosto
de 1791). R o b e r t (francamente re-
publicano, r e d a c t o r de las Revolu-
ciones de París), Ereron, y sobre
t o d o M a r a t , se v i e r o n obligados a
ocultarse.
Aprovechando un m o m e n t o de
terror, la burguesía se apresuró
a l i m i t a r m á s los derechos electorales d e l pueblo. E n lo sucesivo,
p a r a ser elector se necesitaba, a d e m á s de las diez j o r n a d a s de t r a -
bajo pagadas en c o n t r i b u c i o n e s directas, poseer en p r o p i e d a d o en
u s u f r u c t o u n b i e n evaluado de 150 a 200 j o r n a d a s de t r a b a j o . Como
se ve, los campesinos quedaban a b s o l u t a m e n t e p r i v a d o s de todos
los derechos políticos.
Después del 17 de j u l i o (1791) fué peligroso decirse o ser l l a m a d o
republicano, y p r o n t o h u b o r e v o l u c i o n a r i o s que c a l i f i c a r o n de «hom-
bres perversos*, que «no t i e n e n n a d a que perder y t o d o lo pueden
ganar con el desorden y l a anarquía», a cuantos p e d í a n l a destitución
del r e y y l a proclamación de l a R e p ú b l i c a .
L A G R A N REVOLUCIÓN 333
Alegoría de la época
E l rey acepta el pacto nacional con estas palabras :
Juro ser fiel a la nación y a la ley, empleando todo el poder que me es delegado en mantener
la Constitución decretada.
P r u d h o m m e decía resueltamen-
te. «La nación ha sido traicionada
por sus representantes y el ejército
por sus jefes.»
Pero P r u d h o m m e y Desmoulins
podían mostrarse al menos; pero
Marat, el revolucionario popular,
SAINTE MENEHOULD
h u b o de ocultarse d u r a n t e algunos
C A S A S V I E J A S D E L A R U E D E S PRÉS
meses, no sabiendo a veces dónde
refugiarse p a r a pasar l a noche. Se h a d i c h o de él, con r a z ó n , que
defendía l a causa del p u e b l o con l a cabeza sobre el t a j o . Danton
p u d o escapar a L o n d r e s c u a n d o i b a n a detenerle.
L a misma reina, en su correspondencia secreta con Fersen, por
c u y a mediación dirigía l a invasión y p r e p a r a b a l a e n t r a d a de los
ejércitos alemanes en la c a p i t a l , hacía constar «un c a m b i o b i e n v i -
sible en París». «El pueblo, c o n t i n u a b a diciendo, no lee y a los diarios.»
«Sólo se preocupa de la carestía d e l p a n y de los decretos», escribía
en 31 de o c t u b r e de 1791.
¡La carestía d e l p a n y los decretos!
E l p a n p a r a v i v i r y c o n t i n u a r l a R e v o l u c i ó n , p o r q u e escaseaba
desde o c t u b r e , y los decretos c o n t r a los curas y los emigrados, que
el r e y se negaba a sancionar.
336 P E D R O K R O P O T K I N E
/
CAPÍTULO XXX
nos una, y que el interés público nos haga inseparables», decía el rey,
y en aquel momento mismo preparaba la invasión extranjera para
dominar a los constitucionales y restablecer la representación por
tres órdenes y los privilegios de la nobleza y del clero.
En general, desde el mes de octubre de 1791, y, precisando más,
desde la evasión del rey y su detención en Varennes, en junio, el
temor de la invasión
extranjera d o m i n a b a
en los ánimos y era
el objeto principal
del pensamiento. La
Asamblea Legislativa
tenía su derecha en los
fuldenses o monárqui-
cos constitucionales, y
su izquierda en el par-
tido de la Gironda, que
servía de etapa de paso
entre la burguesía se-
mi-constitucional y la
burguesía semi-repu-
blicana; pero n i unos
ni otros se interesaban
DHSARME D E LOS C.AB.ALLEROS D E L PLÑ.AL
por los grandes pro-
blemas que la Constitución les había legado. N i la instauración de la
República, ni la abolición de los privilegias feudales apasionaban a la
Asamblea Legislativa. Los mismos jacobinos y hasta los franciscanos
parecían convenidos en no hablar ya de República, dándose impor-
tancia a las cuestiones secundarias, como la de sabei quién sería
alcalde de París, con lo que se conservaba el fuego de las pasiones
revolucionarias.
LA VUELTA D E VARENNES
dor, y sus demandas fueron cada vez más insistentes después de)
fracaso de la evasión; pero es muy probable que esos preparativos
se hubieran prolongado quizá hasta la primavera próxima, si los
girondinos no hubieran impulsado a la guerra. L a incoherencia del
ministerio, uno de cuyos miembros, Bertrand de Moleville, era for-
malmente opuesto al régimen constitucional, mientras que Narbonne
LA VUELTA D E VARENNES
TERRAZA D E LOS F U L D E N S E S
(i) Después de los decretos del 15 de marzo hubo numerosas reclamaciones, qne h a n sido
señaladas por Doniol {La Révolutioii, etc., ps. r o ( y .siguientes}, y por N . Karéiev (Les Paysaits
et la ijuestion paysanne en France cUins le dernier '/uart du XVllP siecle, París, (Giard) 1899,
ps. 489 y sig. y apéndice n . " 33).
'•)•
344 PEDRO KROPOTKINE
, . , DE 1791
defectos y todas sus com-
(De una estampa de la época)
SIMONEAU, A L C A L D E D E ETAMPES
J U N I O D E 1792 ( D a una estampa de la época)
L a contra-revoiución en el M e d i o d í a
CANDO se estudia l a G r a n R e v o l u c i ó n , i n f l u y e n en el
ánimo de t a l m a n e r a las grandes luchas que se des-
a r r o l l a n en París, que i n c l i n a n a descuidar el estado
de las p r o v i n c i a s y l a fuerza que en ciertas ocasiones
tenía en ellas l a contra-revolución. S i n embargo, esa fuerza p e r m a -
necía inmensa; tenía en s u a p o y o los siglos del pasado y los i n t e -
reses d e l presente, y conviene e s t u d i a r l a p a r a comprender cuán
mínima es l a potencia de u n a asamblea de representantes d u r a n t e
una revolución, a u n en l a suposición del i m p o s i b l e de que tales repre-
sentantes e s t u v i e r a n inspirados p o r las mejores intenciones Cuando
en cada población, grande o pequeña, se trata de l u c h a r c o n t r a
las fuerzas del antiguo régimen que, después de un momento
de estupor, se reorganizan p a r a detener l a revolución, n o h a y más
PEDRO KROPOTKINE
C O . A L I C I Ó N Di: I.AS F O T E X C I . A S A L I A D . V S C O N T R A L A R E V O L U C I Ó N F K A N C T : S \
á
los cuales se a p o y a b a n los rea-
listas para e x p l o t a r los odios
rehgiosos de los católicos con-
tra los protestantes, se h a l l a -
ban j u n t o a o t r o s campos y
^ > lacroi-, ií^^
f
grandes ciudades que habían
suministrado uno de los mejo-
res contingentes a la Revo-
lución.
L a dirección de esos d i v e r -
M E D A L L A R E V O L U C I O N A R I A
sos m o v i m i e n t o s p a r t í a de Co-
blentza, p e q u e ñ a c i u d a d alemana, s i t u a d a en el E l e c t o r a d o de T r é -
veris, que h a b í a llegado a ser el c e n t r o p r i n c i p a l de l a emigración
realista. Desde el v e r a n o de
1791, cuando el conde de A r -
tois, seguido del e x - m i n i s t r o
Calonne, y después, de su her-
m a n o el conde de Provenza,
fué a establecerse a aquella
c i u d a d , se convirtió Coblentza
en el centro p r i n c i p a l de la
conspiración realista. De allí
p a r t í a n los emisarios que orga-
nizaban en t o d a F r a n c i a las
insurrecciones contra - revolu-
cionarias, que a l i s t a b a n en t o -
M E D A L L A R E V O L U C I O . N ' A K I A
das partes soldados p a r a Co-
blentza, hasta en París, donde el redactor de l a Gaceta de París
ofrecía 60 libras a cada soldado alistado. D u r a n t e algún tiempo
356 P E D R O K R O P O T K I X E
C A S T I L L O D E MlKABEAü
E L F . A N A T I S M O E N L A V E N D É E
AVIÑÓN - E L P A L A C I O D E L O S PAPAS
(i) Hisioire des lOHspiraiions royalistes da Midi sous la Rimliilim, París, 1 8 S 1 . Daudet
es un moderado, o niAs bien un reaccionario; pero su estudio es documentado, h a consultado
loe archivos locales.
^^mi^^ PEDRO KROPOTKINE
E N E L O E S T E L O S PRIMOGÉNITOS Y L O S N O B L E S PREPARABAN
L A INSURRECCIÓN D E L A VENDÉE
LA PATRIA E N PELIGRO
El 20 de junio de 1972
c a r o n a a q u e l l a t a r e a . L o s p a t r i o t a s más e x a l t a d o s y más i l u s t r a d o s .
juntos concertándose. U n c o m i t é ,
entre otros, t u v o l a i d e a de c o n -
habían d e u n i r s e los h o m b r e s l i -
los q u e habían d e v e n g a r u n a m i -
n a d o e n e l C a m p o d e M a r t e e l 17
d e e s o . L a i n i c i a t i v a d e l 20 d e j u n i o y d e l 10 d e a g o s t o n o procedió
de l o s j a c o b i n o s ; a l c o n t r a r i o , d u r a n t e t o d o u n año, h a s t a l o s m á s
r e v o l u c i o n a r i o s e n t r e ellos, se o p u s i e r o n a u n n u e v o l l a m a m i e n t o a l
popular, s e d e c i d i e r o n •— y e s t o sólo u n a p a r t e d e l o s j a c o b i n o s — ,
a seguirle.
s e c u e n c i a s . — «¿Y s i e l p u e b l o n o s e c o n t e n t a s e c o n d e r r i b a r e l p o d e r
que no h a b í a n v i s t o en l a R e v o l u c i ó n m á s que u n m e d i o de e n r i -
quecerse? ¿Y si barriese l a A s a m b l e a L e g i s l a t i v a después de las
Tullerías? ¿ Y si l a C o m u n a de París, los rabiosos, los « anarquistas »,
aquellos a quienes i n j u r i a b a el m i s m o Robespierre, aquellos r e p u b l i -
canos que p r e d i c a b a n «la i g u a l d a d de las f o r t u n a s » , quedasen p r e d o -
minantes? » H e ahí p o r qué, en
todas las pláticas que precedie-
r o n a l 20 de j u n i o , se v i ó t a n t a
vacilación en los r e v o l u c i o n a r i o s
conocidos. He ahí p o r qué los
jacobinos m a n i f e s t a r o n t a n t a r e -
pugnancia contra u n nuevo le-
vantamiento popular, y no le
siguieron hasta ver al pueblo
vencedor. Robespierre, D a n t ó n , y
hasta el último m o m e n t o los g i -
rondinos, no se decidieron a se-
MEDALLA
g u i r a l pueblo y a reconocerse D E LOS F U E R T E S D E L MERCADO
más o menos solidarios de la
insurrección hasta j u l i o , cuando v i e r o n a l pueblo que, despreciando
las leyes constitucionales, p r o c l a m ó l a permanencia de las secciones,
ordenó el a r m a m e n t o general y o b h g ó a l a A s a m b l e a a declarar
«la p a t r i a en peligro ».
Considerado como a t a q u e a l a m o n a r q u í a , el m o v i m i e n t o h a b í a
fracasado; nada se h a b í a hecho.
;Entonces estallaron los furores de las clases acomodadas c o n t r a
el pueblo! Puesto que el pueblo no h a b í a osado atacar y h a b í a demos-
t r a d o p o r eso m i s m o su d e b i l i d a d , se c a y ó c o n t r a ese pueblo con t o d o
el odio que puede i n s p i r a r el miedo.
LA GRAN REVOLUCIÓN
L o s directores de d e p a r t a m e n t o y g r a n n ú m e r o de a y u n t a m i e n t o s
se u n i e r o n a l a manifestación s e r v i l de l a A s a m b l e a y e n v i a r o n cartas
de indignación c o n t r a los «facciosos». E n r e a l i d a d , t r e i n t a y tres
directores de d e p a r t a m e n t o s , de o c h e n t a y t r e s — t o d o el Oeste de
F r a n c i a — , eran a b i e r t a m e n t e realistas y c o n t r a - r e v o l u c i o n a r i o s .
de l a revolución.
L a L e g i s l a t i v a nos dió de ello u n n o t a b l e ejemplo: el 7 de j u l i o
de 1792 — (nótese que c u a t r o días después, en v i s t a de l a i n v a s i ó n
alemana, se i b a a declarar «la p a t r i a en peligro») — , u n mes apenas
antes de l a c a í d a del t r o n o , he aquí lo que se p r o d u j o en a q u e l l a
Asamblea. Se discutía hacía y a m u c h o s días sobre las medidas de
seguridad general que deberían adoptarse. A instigación de l a corte,
L a m o u r e t t e , obispo de L y o n , propuso, p o r moción de o r d e n , u n a
reconciliación general de los p a r t i d o s , y , p a r a conseguirlo, indicó
u n medio m u y sencillo: «Una p a r t e de l a A s a m b l e a atribuj-e a l a o t r a
el propósito sedicioso de querer l a destrucción de l a monarquía.
L o s o t r o s a t r i b u y e n a sus colegas el propósito de querer l a destruc-
ción de la i g u a l d a d c o n s t i t u c i o n a l y el gobierno aristocrático conocido
LA GRAN REVOLUCIÓN 373
( D e u n a e s t a m p a de l a época)
No eran ciertamente
los doce millones p r o m e t i d o s a Brissot los que i m p u l s a b a n a la G i -
ronda a dar ese paso; no era t a m p o c o , como pensaba L u i s B l a n c ,
la ambición única de r e c o n q u i s t a r el poder; no: l a causa era más
profunda. E l folleto de Brissot, A sus Comitentes, descubre c l a r a m e n t e
su idea: era el miedo de una revolución popular que tocara a las
propiedades: el miedo y el desprecio del pueblo, de los miserables
desarrapados. E l miedo a u n régimen en que la p r o p i e d a d y , m á s
t o d a v í a , l a educación g u b e r n a m e n t a l , «la h a b i l i d a d en los negocios ».
perdieran los p r i v i l e g i o s que habían conferido hasta entonces.
376 PEDRO KROPOTKINE
EL PUEBLO E.V L A S T U L L E R U S
{ D e u n a e s t a m p a de l a é p o c a )
LA PATRI.A E N PELIGRO
de los p e q u e ñ o s p r o p i e t a r i o s t e r r i t o r i a l e s , de los h o m b r e s de l e y , de
los p a r t i d a r i o s de l a t r a m p a legal».
A l día siguiente de l a t o m a de l a B a s t i l l a h u b i e r a sido fácil a
los representantes d e l p u e b l o «suspender de todas sus funciones a l
d é s p o t a y sus a g e n t e s » , escribe después M a r a t ; « m a s p a r a eso era
necesario que t u v i e r a n u n i d e a l y v i r t u d e s » . E n c u a n t o a l p u e b l o ,
en lugar de armarse por completo, sufrió que se armara una sola parte
de los ciudadanos (la g u a r d i a n a c i o n a l , c o m p u e s t a de ciudadanos
activos). Y lejos de a t a c a r s i n t r e g u a a los enemigos de l a R e v o l u c i ó n ,
renunció él m i s m o a sus v e n t a j a s manteniéndose a l a defensiva.
LA PATRIA E N PELIGRO
( D e u n a e s t a m p a de l a é p o c a )
E M O S v i s t o el estado de F r a n c i a d u r a n t e el v e r a n o de
1792.
H a c í a tres años que el país estaba en p l e n a revo-
lución, y l a v u e l t a a l a n t i g u o régimen se h a b í a hecho
absolutamente i m p o s i b l e , p o r q u e si el régimen f e u d a l , p o r e j e m p l o ,
existía t o d a v í a en l a ley, los campesinos no le reconocían y a en l a
v i d a ; no pagaban y a los censos, se apoderaban de las t i e r r a s del
clero y de los emigrados, y en m u c h a s comarcas se a p r o p i a b a n las
tierras que habían pertenecido antes a los m u n i c i p i o s rurales. E n
sus comunas los campesinos se creían los dueños de sus propios
destinos.
COUTHON
(i) «¡Qué j,n"uutie era aquella Asamblea!» dice Chauniettc {Métnotrcs; 4 4 ) . «¡Qué 5ul?Ilra«
impulsos de patriotismo he visto estallar en la discusión sobre la destitución del rey! ; Qué valia
la Asamblea Nacional, con sns pasioncillas... sus pequeñas medidas, sus decretos estrangulados
al paso, y destnrfdos después por el veto; qué era aquella .Asamblea en comparación de l a reunión
de los comisarios de las secciones de P.aris'»
LA GRAN REVOLUCIÓN
EL P U E B L O E N L A S TULLERÍAS E L l o D E AGOSTO
EL 10 D E A G O S T O D E 1 7 9 2
E L P U E B L O Q U E M A N D O L O S CADÁVEKES D E L A S
VÍCTIMAS D E L 10 D E AGOSTO
LUCILA DESMOULINS
P o r ú l t i m o , y esto es t o d a v í a m u y típico, M a i l h e a p r o v e c h ó el
estado de los ánimos p a r a p r o p o n e r u n a m e d i d a verdaderamente
r e v o l u c i o n a r i a , que reapareció después, t r a s l a c a í d a de los g i r o n d i n o s .
P i d i ó que se a n u l a r a n los efectos de l a ordenanza de 1669, y que se
f o r z a r a a los señores a d e v o l v e r a las comunas rurales las t i e r r a s de
que les h a b í a n despojado a consecuencia de aquella ordenanza. Su
proposición, como se c o m p r e n d e , no fué v o t a d a : se necesitaba para
eso u n a n u e v a r e v o l u d ó n .
TRASLACIÓN D E L U I S C A F E T O Y S U F A M I L I A A L T E M P L E
EL 13 D E AGOSTO D E 1 7 9 2
El interregno. L a s traiciones
v o c a d o l a m a t a n z a a l r e d e d o r de las Tullerías.
fuertes murallas.
M i c h e l e t , y a l l í se e x t e n d í a n l o s m u e r t o s p a r a q u e p u d i e r a n ser reco-
s i se q u e r í a a l c a n z a r a l o s i n s t i g a d o r e s d e l a m a t a n z a . H a b í a q u e d i r i -
girse c o n t r a el rey, c o n t r a l a r e i n a y c o n t r a el « c o m i t é a u s t r í a c o » de
las Tullerías.
A s a m b l e a c o n s u a u t o r i d a d . V e r d a d es q u e e l r e y , l a r e i n a , s u s hijos
del T e m p l e . E a C o m r m a h a b í a o b t e n i d o de l a A s a m b l e a s u traslado
en el L u x e m b u r g o . Pero e n e l f o n d o , n a d a se h a b í a h e c h o n i nada
p o s i t i v o se h i z o h a s t a el 4 de septiembre.
se h a b í a l i m i t a d o a p r o c l a m a r l a suspensión de L u i s X V I , apresu-
l a s d o s A s a m b l e a s y m a t a r a « l o s j a c o b i n o s » , es d e c i r , a t o d o s l o s r e -
volucionarios.
F á c i l es c o m p r e n d e r e l e s t a d o d e á n i m o q u e e n t a l e s condiciones
h a b í a d e r e i n a r e n P a r í s ; b a j o u n e x t e r i o r t r a n q t d l o , se a p o d e r a b a de
s o b r e l a s T u l l e r í a s , p a g a d a t a n c a r a , se s e n t í a n v e n d i d o s p o r l a A s a m -
monarquía.
a las s e s i o n e s d e l a C o m u n a y a l a p r e n s a , d e l c o m p l o t u r d i d o e n las
T u l l e r í a s a n t e s d e l 10 d e a g o s t o y q u e c o n t i n u a b a e n P a r í s 3' e n las
complots.
i n q u i e t a n t e s las noticias
que l l e g a b a n de l a fron-
desguarnecidas y nada se
contingentes franceses-
nes, d o s v e c e s m á s fuer-
tes e n n ú m e r o , a g u e r r i d o s
y con generales a l f r e n t e
Se c o n t a b a c o n s e g u r i d a d
s i ó n se p r e s e n t a r í a a l a s p u e r t a s d e P a r í s . L a m a s a de la población
e n t u s i a s t a y de r e p u b l i c a n o e n P a r í s corría a alistarse p a r a ir a la
nes p a t r i ó t i c o s l l o v í a n e n l a s o f i c i n a s d e a l i s t a m i e n t o .
se p r e s e n t a r o n u n o s o b r e r o s a p o n e r r e j a s a l a s v e n t a n a s del Temple,
e n t r a d a de o c h e n t a m i l p r u s i a n o s en P a r í s .
de o p i n i ó n » en a q u e l l a h o r a de p e l i g r o , i m p u l s a b a n necesariamente
hechos.
(i) «Si existen, decía, hombres que trabajan para estabiecer ia República sobre las ruinas
de la Constitución, caiija sobre ellos el cuchillo de la ley, como .sobre los amigos activos de
las dos Cámaras y sobre los contra-revolucionarios de Cobientza.»
I.A G R A N REVOLUCIÓN
t r a i d o r , >• l e r e d u j o a l s i l e n c i o .
en l a q u e d e n u n c i a b a a l o s j a c o b i n o s y p e d í a l a supresión de todos
los c l u b s . E s t a c a r t a l l e g ó p o c o s d í a s d e s p u é s d e q u e e l r e y destitu-
adelante, i n d i c a n d o u n a
duda sobre la a u t e n t i c i -
dad de l a c a r t a , l o q u e
en el p u e b l o suscitó la
sospecha de que la
Asamblea estuviera en
yette.
A pesar de t o d o , la
efervescencia aumenta- i-os « I N C R O V A B L E S »
se l e v a n t ó , a l f i n , e l 2 0 d e j u n i o , y , a d m i r a b l e m e n t e o r g a n i z a d o por
A s a m b l e a se e c h ó e n b r a z o s d e l a r e a c c i ó n l a n z a n d o u n d e c r e t o c o n t r a
las r e u n i o n e s p t i b h c a s . E n t a l e s t a d o , e l d í a 2 3 l l e g ó L a f a y e t t e : se
p r e s e n t ó e n l a A s a m b l e a , d o n d e r e c o n o c i ó y r e c l a m ó s u c a r t a d e 18 d e
e j é r c i t o , se u n i ó a I ^ a f a y e t t e p a r a c e n s u r a r e l 2 0 d e j u n i o y a t e s t i g u a r
s u f i d e l i d a d a l r e y . A c o n t i n u a c i ó n L a f a y e t t e se p a s e ó p o r P a r í s « c o n
s u c o c h e ( i ) » . Se s a b e h o y q u e f u é a P a r í s a p e r s u a d i r a l r e y q u e se
dejase c o n d u c i r a p o n e r s e b a j o l a p r o t e c c i ó n d e l e j é r c i t o . H o y t e n e m o s
( I ) Marlainc Jullien a sti hijo (Journal dUroo bour^eoise, p. 170). Sí las cartas de esta señora
pueden ser incorrectas en algiín detalle, son preciosas respecto de este periodo, porque dicen
piecisamenLe lo que el París rei'olucionario decía y pen.saba en determinado día.
la certidumbre del hecho, pero entonces comenzaba ya a descon-
pueblo? (i).
a su marido. — Se h a d e n o t a r q u e l a c o n d u c t a d e l a A s a m b l e a irrita
c i ó n p a r i s i é n , l a A s a m b l e a h a b í a d e ser c o m o u n a g r u e s a b a l a atada
( I ) Lally-Tolendal, en una carta que dirigió al rey de Prusia en 1793 para reclamar la liber-
tad de r.afayette, enumeraba los servicios que el indigno general había prestado a la corte.
Vuelío el rey a París, desde Vareimes, en junio de 1791, los principales jefes de la Asamblea
Constituyente se reunieron para saber si se seguiría un proceso al rey y se establecerla la repú-
blica. I.afayette les dijo entonces: « Si matáis al rey, os advierto que al día siguiente la guardia
nacional y yo proc-aremas al príncipe real». - ~ «A nosotros corresponde olvidarlo to.io», decía
madame Klisabetli en junio de 1792 a madame Tórneme, hablando -le Lafayette; y al prin-
cipio de jijiio de 1792, Lafayette escribió al rey, quien le respondió. F u su carta del íi de julio,
le proponía organizar su evasión. Laf.ayette vendría el 15 con quince escuadrones y ocho piezas
de artillería a caballo, para recibir al rey en Compiegne. Lally-Tolendal, realista por religión
hereditaria en su familia, como él dice, afirmaba lo sigrriente sobre su conciencia: < Sus procla-
mas ni ejército, su famosa carta al cuerpo legislativo, su llegada imprevista a la barra después
de la horrible jomada del 20 de junio, nada de todo eso me ha sido ertraño, nada ha sido hecho
sin mi participoción... .\\a siguiente de su llegada a 1 arís pasé con él urra parte de la noclic,
y hablamos de declarar la guerra a los jacobinos en el mismo París, y en todo el rigor de la palabra. >
Sn plan consistía en reunir «todos los propietarios que estaban intranquilos, todos los oprimi-
dos, que eran numerosos • y proclamar- ¡A bajo los jacobinos, abajo Coblentza', impulsar al pueblo
• contra el club de los facobinos, «prender sus jefes, apoderarse de sus papeles y arrasar su casa.
JI. de Lafayette lo quería ejecutar a \ava fuerza; había diclio al rey: F.s preciso destruir los
jacoliinos lísica y moralmente. Sus tímidos amigos se opusieren... Me juró al nreiios que, de
vuelta a su ejercito, trabajaría activamente para libertar al rey •. Fsta caria de Lally-Tolendal
ha sido publicada íntegra por T.rtcliez y Roiix, xvn, p. 227 y sig.
Y a pesar de todo, «ios comisarios en- lados a Lafayette después del ro de agosto tenían entre
sus instrucciones el encargo de ofrecerle el primer Irrgar en el nirevo orden de cosas».
Cqmo se ve, la traición en la Asamblea, entre los girondinos, era mús profunda que lo que
generalmente se cree.
LA G R A N REVOLUCIÓN
u n i d a d a l l e v a n t a m i e n t o ; e c h ó a l r e y d e l a s T u l l e r í a s ; se h i z o d u e ñ o ,
se c o n v i r t i ó e n e l c e n t r o d e u n i ó n d e l o s e l e m e n t o s realistas.
a s p e c t o p o p u l a r e i g u a l i t a r i o q u e t o m a b a e l m o v i m i e n t o , y se a f e r r a -
c i ó n m i l p l a n e s p a r a c o r o n a r a l D e l f í n ( q u e es l o q u e se h u b i e r a h e c h o
si l a r e g e n c i a d e M a r í a A n t o n i e t a n o h u b i e r a i n s p i r a d o t a n t a r e p u g -
(i) . E n este momento el horizonte se carga de vapores: deben producir una erplosi.'Mi »,
escribía .Madame f ullieu el S de agosto. . La Asamblea me parece demasiado débil para secundar
el rolo del pueblo, v el puedo uie pare e demasiado tuerte para demrse dominar bor ella. De ese
•conflicto, de esa lucha, ha de resultar un acontecimiento: la liberta-t o le. esclavitud de veinti-
cinco millones de hombres». (!'. 211.) V niás adelante: «la destitución del rey, pedida por la
mayoría y rechazada por la minoría que domina la -Asamblea, ocasionará el terrible choque que
se prepara. I 1 Senatlo no tendrá La audai:ia de prommdarla v el pueblo no tcndr.á la vileza de
sufrí: el desi>recio que se hace ile la opinión pública». ó' ruando la .Asamblea absolvió a Lafa-
yette, Madame Jullien hizo esta profecía: « rero todo eso nos conduce a una cafáslroie que hace
temblar a los amigos de la Immanidod; porque llover: sangre, no evagero 1. (R. 213.)
4c6 P E D R O KROPOTKIÍIE
L u i s X V I y o p o n i é n d o s e a q u e se p u s i e r a n d e m a n i f i e s t o p o r medio
de procesos c o n t r a sus c ó m p l i c e s .
r e a l i s t a s ( i ) , p a r a q u e l a A s a m b l e a se d e c i d i e r a a c e d e r . P o r f i n o r d e n ó ,
e n l a s T u l l e r í a s a n t e s d e l 10 d e a g o s t o , y e n c a r g á n d o l e q u e se limi-
que i n v i t a b a n a la g u a r d i a n a c i o n a l a m a t a r l o s (2); h a y , p o r ú l t i m o ,
{1) «Parocció hallaros en las tiniebl.'is acerca tic lo que sucede en París i, dijo a la .Asamblea
el orador de una de las diputaciones d.e la Comuna.
(?) E n una carta de Suiza, se trataba de castigar a los jacobinos: »Haremos justicia en ellos;
el ejemplo seni terrible... guerra a los asignarlos; la bancanota comenzará por ahí. Se resta-
blecerá el clero, los parlamentos..) Tanto peor para los iiue han comprado ios bieneS del clero»,
l-'n otra carta se leí;\ «No hay momento que perler. E s preciso f acer sentir a la burenesia qne
sblo el res buede salvarla ».
LA GRAN REVOLUCION 407
la p r u e b a d e q u e l a m i n o r í a « c o n s t i t u c i o n a l » d e l a A s a m b l e a había
H a b í a m u c h a s o t r a s c o s a s a ú n , p e r o se o c u l t a b a n , t e m i e n d o q u e , de
estado d e l o s á n i m o s .
estallaron en el ejército. El 22 de
quien t r a t a b a de i m p u l s a r s u ejér-
París a t a n t e a r el t e r r e n o después
ENVASE INDUSTRIAL
del 20 d e j u n i o . U l t i m a m e n t e , a r r o -
( Recuerdo de la época )
jada la m á s c a r a , h i z o detener a los
lución d e l 10 de agosto, y L u c k n e r , el v i e j o z o r r o , a p r o b ó su c o n -
el 19, a c o m p a ñ a d o de s u estado m a y o r , se v i ó o b l i g a d o a p a s a r la
a los r e v o l u c i o n a r i o s q u e t u v i e r a n l a d e s g r a c i a d e c a e r e n s u p o d e r .
las o r e j a s a a l g u n o s y se l a s c l a v a r o n e n l a f r e n t e .
A l d í a s i g u i e n t e se s u p o q u e L o n g w v q a t a c a d o e l 2 0 , se entregó
una c a r t a c o n o f r e c i m i e n t o s de t r a i c i ó n de p a r t e de L u i s X V I y del
duque de Brunswick.
4o8 PEDRO KROPOTKINE
a l o s q u e d e s p u é s se l l a m a r o n « b l a n c o s » ) . H a b í a v u e l t o u n a m u l t i t u d
d e e m i g r a d o s , y , c o n f r e c u e n c i a , b a j o l a s o t a n a d e u n c l é r i g o se r e c o -
casi p ú b l i c a m e n t e , p r e p a r a b a n u n l e v a n t a m i e n t o general p a r a el 5 ó
c o n f u s i ó n , m i e n t r a s se i n c e n d i a b a P a r í s ( i ) .
b i e n t e n d i d a s redes » c o n t r a los r e v o l u c i o n a r i o s . Y a u n n o se c o n o c í a
toda la verdad.
m o m e n t o . S o l a s esas e n t i d a d e s , s e c u n d a d a s p o r e l c l u b d e l o s F r a n -
ciscanos, o b r a b a n en v i s t a de l e v a n t a r a l p u e b l o y de o b t e n e r de él
secciones o r g a n i z a b a n el i n m e n s o t r a b a j o de e q u i p o de los v o l u n t a -
iglesias p a r a t e n e r b r o n c e
Las secciones e r a n í a f r a -
que l a R e v o l u c i ó n se d i s -
Igualdad.
Porque, e n efecto, u n a
vista de t o d o el m u n d o , y l a g l o r i a d e l p u e b l o de P a r í s consistió en
b a j o e l s o l o i m p u l s o d e l o r g u l l o n a c i o n a l , n i se t r a t a b a t a m p o c o de
contrarrestar la i n f l u e n c i a de l a Comuna.
410 PEDRO KROPOTKINE
q u e q u e r í a o p o n e r a l a C o m u n a ; p e r o é s t a se o p u s o , y a q u é l l a hubo
de c a p i t u l a r , p e r o c o n t i n u ó l a l u c h a , u n a l u c h a s o r d a , e n l a q u e los
f r e n t e d e l e n e m i g o , q u e se a p r o x i m a b a m á s c a d a d í a a P a r í s , e n t r e -
g á n d o s e de paso a h o r r i b l e s pillajes.
E l d í a 2 4 se r e c i b i ó e n P a r í s l a n o t i c i a d e q u e E o n g w y se había
c i u d a d e s h a r í a n l o m i s m o , y a n u n c i a b a n y a l a l l e g a d a de sus a l i a d o s
m á s t e r r i b l e e r a q u e l o s e n c a r g a d o s d e l g o b i e r n o d e F r a n c i a n o se
sentían con valor para emprender nada n i para impedir que París
se v i e r a o b l i g a d o a c a p i t u l a r c o m o E o n g w y . E a C o m i s i ó n d e l o s D o c e ,
al M e d i o d í a , a b a n d o n a n d o e l p u e b l o r e v o l u c i o n a r i o d e P a r í s a l f u r o r
de los a u s t r í a c o s , d e B r u n s w i c k y d e l o s e m i g r a d o s . « Y a los d i p u t a d o s
h u í a n u n o a u n o » , d i c e A u l a r d ( i ) : l a C o m u n a se p r e s e n t ó a quejarse
de e l l o a l a Asamblea.
Ea idea de la h u i d a e r a
añadir l a c o b a r d í a a l a
traición, y , de t o d o s los
ministros, únicamente
D a n t o n se o p u s o a e l l o
en a b s o l u t o .
nes r e v o i u c i o n a r i a s y la
Comuna c o m p r e n d i e r o n
cesaria a t o d a c o s t a , y
que p a r a o b t e n e r l a era
necesario d a r el g o l p e a l
teras y a los c o n t r a - r e -
volucionarios en París.
CH.ABOT
P r e c i s a m e n t e eso e r a
se c u i d a b a d e c a s t i g a r a l o s c u l p a b l e s y que hacia lo m i s m o q u e el
ficó p r i m e r a m e n t e t r e s o c u a t r o c o m p a r s a s de E u i s X V I , y n o tardó
(r) Eludes et legons sur la Eévo'u'ion ^ratig.iise, ?.» sene, iSqS, p. yo.
412 PEDRO KROPOTKINE
suizos.
de c a n í b a l e s á v i d o s de sangre, q u e se e n f u r e c í a n c u a n d o se l e s e s c a -
g o b e r n a n t e s no querían q u e se h i c i e r a l a l u z s o b r e l a s conspiraciones
todavía. Marat, que estaba bien informado, tenía razón para decir
narquía.
loS p a p e l e s s e c r e t o s d e E u i s X V I , l o h a n d e m o s t r a d o perfectamente.
a l e m a n a , se d e c i d i ó a c a s t i g a r i n d i s t i n t a m e n t e a t o d o s l o s q u e h a b í a n
d e r a b a n c o m o p e l i g r o s o s , o a a q u e l l o s e n c u y o s d o m i c i l i o s se h a l l a r a n
e n l a s c a s a s d e l o s r e a l i s t a s y d e l o s c l é r i g o s , y q u e se d e t u v i e r a a l o s
t r a i d o r e s m á s sospechosos de c o n n i v e n c i a c o n el e n e m i g o . E a Asam-
u n s o m b r í o t e r r o r . Se p r o h i b i ó a l o s p a r t i c u l a r e s s a l i r d e s u s casas
L A G R A N REVOLUCIÓN
al a n o c h e c e r p o r p a t r u l l a s d e s e s e n t a h o m b r e s c a d a u n a , a r m a d a s de
los r e a l i s t a s .
quejarse de la d e s a p a r i c i ó n de l a m e n o r b a g a t e l a de v a l o r , m i e n t r a s
q u e e n e l a l b e r g u e d e l o s B u d i s t a s , s a c e r d o t e s q u e se h a b í a n negado
a j u r a r l a C o n s t i t u c i ó n , se h a l l ó o c u l t a e n s u s f u e n t e s t o d a l a j o y e r í a
A l d í a s i g u i e n t e se d i ó l i b e r t a d a l a m a y o r p a r t e d e l a s personas
d e t e n i d a s p o r o r d e n d e l a C o m u n a o a p e t i c i ó n d e las Secciones. E r r -
c u a n t o a l o s q u e q u e d a r o n d e t e n i d o s , es m u y p r o b a b l e q u e se h u b i e r a
t e a t r o de l a g u e r r a y en París.
d e l a p a t r i a a n t e l o s c u a l e s se a l i s t a b a l a j u v e n t u d y d o n d e l o s c i u d a -
puestos a p a r t i r p a r a la f r o n t e r a , f a l t a n d o t o d o al efecto, y l o g r a n d o ,
s i n e m b a r g o , e x p e d i r d o s m i l c a d a d í a , l a A s a m b l e a e s c o g i ó ese m i s m o
y proceder a n u e v a s elecciones.
y d e B r i s s o t . M a r a t p i d i ó s e n c i l l a m e n t e e l e x t e r m i n i o d e esos t r a i d o -
res legisladores.
los p a t r i o t a s e n P a r í s y en t o d a s las c i u d a d e s de p r o v i n c i a s .
p u b l i c a b a u n « P l a n de las fuerzas c o a l i g a d a s c o n t r a F r a n c i a » , r e c i b i d o ,
d e c í a , d e m a n o s e g u r a d e A l e m a n i a , e n c u y o p l a n se d e c í a q u e mien-
t r a s el d u q u e de B r u n s w i c k c o n t e n d r í a los e j é r c i t o s de los p a t r i o t a s ,
h a b e r l e t o m a d o , se h a r í a u n a s e l e c c i ó n d e l o s h a b i t a n t e s ; q u e t o d o s
como p a r a c o n f i r m a r ese p l a n , G u a d e t e n t r e t e n í a a l a A s a m b l e a c o n l a
gran c o n s p i r a c i ó n d e s c u b i e r t a e n l a c i u d a d d e G r e n o b l e y s u s i n m e -
Los c a m p e s i n o s d e l o s D o s - S e v r e s y l o s d e M o r b i h a n se h a b í a n l e v a n -
E E SITIO DE EONGWY
t a d o e n c u a n t o se s u p o l a r e n d i c i ó n d e L o n g w y , l o c u a l e n t r a b a en
el p l a n d e l o s r e a l i s t a s y d e Roma.
r e n d i r í a ; q u e n a d a se o p o n d r í a y a a l a m a r c h a r á p i d a d e l o s p r u s i a -
m i n a n d o los p a t r i o t a s .
amanecer.
Y a l m i s m o t i e m p o , u n g r i t o de f u r o r : « ¡ C o r r a m o s a las cárceles!»
l a n z a n d o así a l a R e v o l u c i ó n e n u n a n u e v a vía.
1,1} Granict de Cassagnac, Histoire des Girondins et des massaeres de septembre, París, iS6o.
FIN D E L P R I M E R TOMO