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AGRUPAMENTO  DE  
ESCOLAS  JOAQUIM  
INÁCIO  DA  CRUZ  SOBRAL  

MANUAL  DE  PROCEDIMENTOS    

SERVIÇO  
ESPECIALIZADO  
DE  EDUCAÇÃO  
ESPECIAL  
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOAQUIM INÁCIO DA CRUZ SOBRAL
(172364)
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
Índice  
Índice  .........................................................................................................................................................  2  

1.   Encaminhamentos  .............................................................................................................................  3  

1.1.   Para  onde  encaminhar  ..........................................................................................................................  3  

1.2.   Encaminhamento  para  Subsídio  da  Segurança  Social  ...........................................................................  3  

2.   Referenciação  (A01)  ..........................................................................................................................  5  

3.   Avaliação  –  RTP  .................................................................................................................................  5  

3.1.   Procedimentos  ......................................................................................................................................  5  

3.2.   Elaboração  do  Relatório  Técnico-­‐Pedagógico  -­‐  RTP  (B01)  ....................................................................  6  

4.   Programa Educativo Individual - PEI (B03)  ....................................................................................  6  

4.1.   Definição  ...............................................................................................................................................  6  

4.2.   Preenchimento  do  PEI  ...........................................................................................................................  6  

5.   Anexos  do  PEI  ....................................................................................................................................  8  

5.1.   Adequações  Curriculares  Individuais……………………………………………………………………………………………..  10    

5.2.   Plano  de  Desenvolvimento  de  Competências  Específicas  ....................................................................  9  

5.3.   Currículo  Específico  Individual  ..............................................................................................................  9  

5.4.   Plano  Individual  de  Transição  .............................................................................................................  19  

                   6.  Revisão  Anual  do  PEI  ..........................................................................................................................  10  

7.   Relatório  Circunstanciado  RC  (B11)  ................................................................................................  13  

7.1.   Preenchimento  ....................................................................................................................................  13  

8.   Organização  dos  Dossiês  -­‐  Processos  ..............................................................................................  15  

8.1.   Dossiês  Arquivo  do  SEEE  .....................................................................................................................  15  

8.2.   Organização  do  Processo  Informatizado  .............................................................................................  16  

9.   Procedimentos  nos  Períodos  de  Avaliação  Trimestral  ....................................................................  16  

10.   Centro  de  Recursos  para  Inclusão  ...................................................................................................  17  

11.   Critérios  de  Elegibilidade  de  Alunos  com  NEEcp  .........................................................................  18  

12.   Critérios  para  Aplicação  da  Medida  de  Redução  de  Turma  ........................................................  20  
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1. Encaminhamentos

Realizada pelo PTT e ou DT e articulada com o docente dos SEEE.


Os docentes em articulação com a família determinam o encaminhamento que venha a
ser considerado mais adequado, para despiste de eventuais NEEcp;

1.1. Para onde encaminhar

ü Médico de família através do Centro de Saúde ou do PES, devendo, no último


caso, o DT ou PTT preencher ficha PES-01 e entregá-la a um dos docentes responsáveis pelo PES
na escola, solicitando se for adequado, encaminhamento posterior para a equipa de
Neurodesenvolvimento do HBA ou para outro serviço/instituição que o médico de família
considere necessário e adequado à problemática clinica;

ü Instituto do Cérebro de Alenquer (ICA) - existe formulário próprio (A06) que


deverá ser enviado por email; alenquer@institutodainteligencia.net

ü Técnicas da CMSMA – Terapia da Fala e Psicologia (alunos Pré-Escolar e 1º ciclo


que não beneficiem de medidas de Ed. Esp.) Preencher formulário (A04 e A05) e entregar nos
Serviços Administrativos;

ü Técnicos do CRI- Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional e


Psicomotricidade – existe formulário próprio para este efeito que deve ser entregue sempre à
Coordenadora dos SEEE;

1.2. Encaminhamento para Subsídio da Segurança Social

A necessidade de beneficiar das diferentes terapias é definida pelos respetivos técnicos


que avaliaram a situação. Sempre que se considere estar perante uma dessas necessidades e
cujas famílias não disponham de recursos económicos, deve ser solicitado, no início do ano
letivo, o Subsídio da Segurança Social, a ter em conta os seguintes aspetos:
• Só pode ser pedido para famílias com muito baixo rendimento cujo sistema de
saúde é a Seg. Social
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• É sempre necessário que haja um relatório técnico que justifique a necessidade


da terapia
• É necessário que haja uma terapeuta particular que aceda prestar a terapia e
que não pode ser em hipótese alguma a técnica que avaliou a criança e que
definiu a sua necessidade.

O processo inicia-se com o preenchimento dos modelos definidos pela Segurança Social.
http://www.drelvt.min-edu.pt/formularios/formularios.asp

Estes documentos devem ser preenchidos pelo EE, Médico Assistente e Técnicos, o que avaliou a
criança/aluno e o que irá prestar apoio à criança/aluno. O PTT/ DT responsável pelo processo do
aluno, deve articular com o docente de educação especial, para auxiliarem as famílias com
baixo grau de autonomia a preencherem os seguintes impressos:

• MODELO GF 56 – DGSS (a preencher pela equipa multidisciplinar – médico de família, terapeuta


e assina também o docente s SEEE)
• MODELO RP 5020/2014 – DGSS (a preencher pelo encarregado de educação)
• MODELO RP 5020/2014 -A – DGSS (embora refira que deve ser os serviços do MEC este impresso
deve ser preenchido pelo terapeuta que avaliou a criança exceto o Quadro 4 que no final será
preenchido e assinado pelo diretor do agrupamento)

DOCUMENTOS A APRESENTAR
- Fotocópia dos seguintes documentos relativos à criança/jovem para quem é requerido o subsídio, aos membros
do agregado familiar e ao requerente:
- de identificação válido (cartão do cidadão ou bilhete de identidade, certidão de nascimento, boletim de nascimento,
passaporte);
- do cartão de identificação fiscal, se o possuírem.
- do boletim de matrícula ou documento que o substitua, no caso de frequência de estabelecimento de educação
especial;
- de documento da instituição bancária, comprovativo do NIB, no caso de pretender que o pagamento seja efetuado
por depósito em conta bancária.
- Declaração comprovativa de que o apoio individual é prestado por profissional especializado na terapia em
causa, no caso da criança ou jovem necessitar desse tipo de atendimento.
- Declaração da entidade empregadora comprovativa do não pagamento, ao encarregado de educação, de qualquer
subsídio para o mesmo fim, no caso de estar abrangido pelo regime contributivo.

Todos os documentos são entregues nos Serviços Administrativos do AEJICS.

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2. Referenciação (A01)

Elaborada pelo PTT, DT, ELI, ou outros, mediante fundamentação, obrigatoriamente


tendo por base a informação clinica existente, a qual deverá ser anexada à ficha;

A ficha é entregue nos Serviços Administrativos pela pessoa que a elaborou para efeitos
de tomada de conhecimento da Direção.

Após Despacho da Diretora, a Coordenadora dos SEEE recebe a ficha, data e assina a
mesma, distribuindo-a no mais curto espaço de tempo a um dos docente dos SEEE, devendo este
datar e assinar a ficha, começando o prazo legal a partir da data do despacho da Diretora;

Nos casos em que o Despacho da Diretora remeta para análise pelos SEEE para
encaminhamento do aluno para os apoios disponibilizados pela escola que melhor se adequem à
sua situação específica (Artigo 6º, alínea e), o docente que avalia a situação preenche o
documento Parecer do SEEE (B017), com a brevidade possível.

3. Avaliação – RTP (B01)

3.1. Procedimentos
O docente dos SEEE promove uma reunião com o professor responsável pelo aluno e o
Encarregado de Educação (E.E.) para análise do conteúdo dos relatórios existentes, analisar a
informação pedagógica existente, preenchimento da ficha, “Preparação individual de reunião de
equipa” (D03), declaração de autorização da avaliação (D04), preenchimento da anamnese
(C02) (só para o pré e 1º ciclo), entrega ao PTT /DT a ficha de recolha de dados (D05). Sempre
que se justifique deverá articular a avaliação técnico-pedagógica com a equipa do CRI.
O docente dos SEEE calendariza os momentos necessários para a avaliação do aluno,
tendo por base os instrumentos construídos pelo grupo, ou outros que entenda serem mais
adequados.
Com base nos resultados da avaliação do docente e dos relatórios clínicos deve ser
preenchida em conjunto da checklist referente à Atividade e Participação e aos Fatores
Ambientais. (Caso ainda não exista a Checklist das Funções do Corpo, contactar médico/técnico
responsável pelos relatórios clínicos existentes solicitando o preenchimento da mesma.)

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As avaliações técnico pedagógicas devem decorrer no prazo de 60 dias, não
contabilizando as interrupções letivas. Quanto aos segundos pedidos de avaliações devem
decorrer no prazo mínimo de um ano, salvo exceções de alterações graves nas funções do corpo.

3.2. Elaboração do Relatório Técnico-Pedagógico - RTP (B01)


Com toda a informação recolhida, o docente dos SEEE elabora este documento e dá-o a
conhecer ao grupo para ser discutido em equipa de modo a que cada um possa dar o seu
contributo para uma correta aplicação das medidas a definir. Sempre que não seja possível a
análise do RTP em equipa, o docente responsável pela sua elaboração dará a conhecer à equipa,
via email, devendo cada docente emitir sugestões que possam contribuir para melhorar o
documento. Seguidamente imprime-o, data e assina o documento e solicita a comparência na
escola do E.E. para formalização da tomada de conhecimento do conteúdo do mesmo. Após
assinatura do E.E o RTP é entregue à Coordenadora do SEEE, a qual deverá datar e assinar
também e entregar na Direção para efeitos de homologação.*
* Quando o aluno não tem perfil para integrar no decreto-lei 3/2008 mas são detetadas dificuldades de
aprendizagem, deverá ser encaminhado para os recursos existentes no agrupamento, aproveitando as ofertas
educativas existentes, nomeadamente os PCA, CEF’S ou Cursos Profissionais (Secundário), se os houver.

4. Programa Educativo Individual - PEI (B03)


4.1. Definição
Documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas formas de
avaliação. A sua elaboração é da responsabilidade da equipa multidisciplinar: ETG/ PTT/ DT,
docente dos SEEE e técnicos de saúde. É sempre aprovado em Conselho Pedagógico e
homologado pela direção do agrupamento.
O PEI será reformulado numa das seguintes situações:
• alteração de medidas do Decreto Lei 3/2008, artigo 16º (alíneas a, b, c, d, e, f) e
redução de turma (não se aplica se as alterações forem referentes à forma de aplicação das
medidas);
• mudança de ciclo de ensino;
• alterações no perfil de funcionalidade, que o justifiquem.

4.2. Preenchimento do PEI


ü Tem por base a informação existente no RTP;
ü APP - A definição das medidas deve ter por base as seguintes reflexões de grupo:

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• alíneas a) e b) referem-se ao apoio prestado pelo PTT/Professor da Disciplina, não
implicando afetação de recursos humanos extra, devendo especificar-se no quadro referente aos
recursos humanos;
• alínea c) implica os recursos: professor de apoio/ professor da disciplina, devendo especificar-
se no quadro referente aos recursos humanos;
• alínea d) refere-se ao apoio dado pelo docente de educação especial ou por técnicos que
desenvolvam competências específicas - devendo especificar-se no quadro referente aos recursos
humanos.
ü ACI
• adequação curricular pressupõe um conjunto de medidas que implicam a
planificação das unidades curriculares adaptadas / simplificadas quanto aos
objetivos, conteúdos e diversificadas quanto às estratégias e materiais, pelo que
devem considerar um conjunto de técnicas de ensino, como por exemplo, os
métodos que têm por base os estilos de aprendizagem dos alunos, as tecnologias
de informação e comunicação, entre outras;
ü têm como padrão o currículo comum e podem consistir: na introdução de áreas
curriculares específicas, introdução de objetivos e conteúdos intermédios, na dispensa das
atividades - devendo especificar-se no quadro referente aos recursos humanos, inclusive no
anexo Revisão do PEI;
ü CEI
• Os alunos que beneficiam desta medida deixam de poder seguir o percurso
regular, não podendo reingressar. Beneficiam da mesma carga letiva semanal
dos seus colegas, porque estão inseridos na mesma turma. No 2º e 3ºciclos, regra
geral, apenas frequentam com a turma as aulas de carater prático (EF, EV, ET,
EM, EC), sendo a restante carga letiva preenchida com as áreas funcionais e
vocacionais.
• Os E.E. devem ser previamente informados que o CEI se destina a alunos com
NEEcp e incidem em conteúdos compatíveis com os perfis de funcionalidade
individuais. Promovem a consciencialização e auto regulação de comportamentos
e preparam os jovens precocemente para o seu futuro pós/escolar.
• Os CEI não auferem à sua população-alvo equivalência ao regime educativo
comum e por isso concedem a essa população, dispensa da realização das provas
/exames finais nacionais. A Certificação destes alunos não dá equivalência a
qualquer ano de escolaridade.
• Sempre que o aluno seja proposto para beneficiar da medida CEI, deverá o DT, e o
docente de Educação Especial, convocar o E.E. para uma reunião, para
esclarecimento de todas as características e condicionalismos deste currículo e

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solicitar a anuência da medida a aplicar ao seu educando, através de uma
Declaração (C07) que deverá ser assinada pelo E.E., na qual é explícita que o E.E.
tomou conhecimento e concorda com todas os parâmetros acima mencionados.
• Esta Declaração deverá ser anexada ao PEI no qual é inscrita a medida de CEI pela
1ª vez.
• A medida de CEI não é cumulativa com as medidas de APP e ACI.

ü A medida redução de turma tem que constar no PEI, devendo ser acrescentada
uma linha no final do Quadro 5. Embora esta não seja uma medida contemplada no artigo 16º do
Decreto-Lei 3/2008, a sua referência no PEI é a única forma de assegurar a sua aplicação.

ü O texto a inscrever deverá fazer referência à legislação em vigor e referir quais


as razões para a necessidade da aplicação desta medida.
ü A medida de Redução de Turma deve ser aplicada de acordo com os critérios
aprovados em CP.
• Quando o aluno estiver integrado numa turma Não Reduzida – deverá ficar explícito qual a melhor opção:
acompanhar o grupo ou mudar para turma reduzida; esta opção deve ser justificada com fundamento
pedagógico e psicológico (neste último caso deve ter, por referência, a opinião clínica).

Depois da assinatura e da concordância do E.E. o PEI, é entregue à Coordenadora dos


SEEE a fim do mesmo ser submetido a aprovação por parte do CP e homologação pela Direção.
Nas situações em que se faz este documento pela primeira vez, no processo educativo do
aluno, o docente dos SEEE responsável pelo aluno, entregará nos Serviços Administrativos a
identificação deste com a indicação de que passará a integrar no decreto-lei 3/2008 (B16).

5. Anexos do PEI
Ao PEI devem ser anexos anualmente:

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5.1. Adequações Curriculares Individuais - ACI (B05 E B06)
O documento é da responsabilidade do DT/PTT/ETG – coordenador do PEI- em articulação
com o docente dos SEEE (responsável pela gestão de caso) do aluno e aprovado em reunião
própria para o efeito (Conselho Docentes / Conselho Turma). Devem ser propostas na reunião de
avaliação intercalar, no entanto, se ao longo do ano o aluno demonstrar outras necessidades, o
professor poderá propor noutra reunião, que o aluno passe a ter ACI na sua disciplina (desde que
a medida esteja contemplado no PEI do aluno). Neste caso o DT/PTT/ETG deverá anexar as
novas ACI ao documento já existente.
No 1º Ciclo e Educação Pré-Escolar é o PTT / ETG quem preenche o documento
relativamente a todas as áreas. Nos 2º, 3º ciclos e ensino secundário, o docente de educação
especial (ou o DT) preenche a folha de rosto e o professor de cada disciplina é responsável pelas
adequações dessa disciplina e entrega-as ao DT, que por sua vez as fará chegar ao docente de
educação especial. Para cada disciplina os docentes devem ouvir, de preferência, o grupo
disciplinar de forma a que as adequações, apesar de individualizadas, tenham uma base comum
salvaguardando os objetivos / metas definidos para cada ano ciclo de ensino.

5.2. Plano de Desenvolvimento de Competências Específicas - PDCE (B07)


É elaborado pelo docente dos SEEE responsável pelo acompanhamento direto do aluno,
sendo da sua responsabilidade o desenvolvimento das atividades aí definidas bem como a
avaliação dos resultados do aluno nessas atividades. A lecionação das áreas previstas neste
documento implica o preenchimento trimestral do Relatório de Atividades de Apoio Pedagógico
Personalizado Relatório de Avaliação (B15).

5.3. Currículo Específico Individual - CEI (B08/ B09)


O documento é da responsabilidade do DT/PTT/ETG – coordenador do PEI- em articulação
com o docente do SEEE (responsável pela gestão de caso).
No 1º Ciclo e Educação Pré-Escolar é o PTT / ETG em articulação com o docente do SEEE,
preenchem o documento relativamente a todas as áreas. Nos 2º, 3º ciclos e ensino secundário, o
professor de educação especial (ou o DT) preenche a folha de rosto e o professor de cada
disciplina / área funcional é responsável pelo currículo a lecionar nas suas aulas, com cada um
dos alunos.
A lecionação das áreas previstas neste documento implica o preenchimento trimestral de
uma síntese descritiva, Avaliação de Final de Período de Alunos com CEI (B13), com menção
qualitativa por parte dos docentes responsáveis (no 1º Ciclo, 2.ºciclo/ 3.ºciclo/ Sec). No
documento do CEI, trimestralmente, cada docente deve proceder à avaliação dos resultados

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individuais de cada aluno relativamente aos conteúdos / objetivos trabalhados. Anualmente são
revistos e aprovados em CP, os critérios específicos para estes alunos.

5.4.Plano Individual de Transição – PIT (B12)


Aplica-se aos alunos CEI, normalmente após os quinze anos de idade, podendo haver exceções.
A sua elaboração é da responsabilidade do docente do SEEE / DT e nele devem estar
identificados os intervenientes envolvidos. Sempre que necessário devem ser envolvidos os
técnicos do CRI.
Ao PIT são anexos:
Protocolo com a instituição que acolhe o aluno; é preenchido em triplicado e assinado
pelo Diretor do agrupamento, pelo responsável na instituição e pelo Encarregado de Educação.
Depois de assinado e carimbado é entregue à empresa e ao E.E. um exemplar devendo o outro
ficar no processo do aluno;
Registo de Atividade para registo da assiduidade e participação do aluno, nas atividades;
Avaliação periódica preenchido em articulação com o responsável pelo aluno na
instituição que o acolhe.

6. Revisão Anual do PEI (B04)


Sempre que, no ano letivo, não se procede à elaboração ou reformulação do PEI, é
preenchido a Revisão Anual do PEI (B04), documento complementar do mesmo, no qual são
definidos anualmente os conteúdos, os Objetivos Gerais e Específicos, Estratégias, Recursos
Humanos, o nível de participação do aluno nas atividades educativas da escola, distribuição
horária das atividades e identificação da equipa multidisciplinar / responsáveis.

A sua elaboração é da responsabilidade da equipa multidisciplinar: ETG/ PTT/ DT, docente


dos SEEE e técnicos de saúde. É aprovado em CP o mais cedo possível após o arranque de
cada ano letivo.

Neste documento explicitam-se de forma pormenorizada as medidas, apoios e recursos que


efetivamente o Agrupamento garante ao aluno ao longo do ano.
No campo OBS: devem ser claramente explicitados os aspetos relativos ao mencionado em cada
uma das caixas de texto da imagem seguinte.

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Referir  as   Referir    quais  os  domínios   Registar  as  áreas   Especificar  o  tipo   Indicar  
estratégias    e   a  trabalhar  pelo  DEE   /disciplinas   de  adequações   quais  
diferenciação  a  
aplicar  na  sala  
Referir  os  apoios  
(AE  /  DISCIPLNAS)  

Quando este documento é elaborado durante o ano letivo, nem sempre é possível aplicar
todas as medidas propostas no PEI. Nestes casos deve ficar explícito
Ex. –
Alínea c) ou d) do APP – no presente ano letivo, tendo em conta que estamos no 3º período,
não é possível a afetação de recursos humanos, por inexistência dos mesmos.

No quadro da imagem seguinte, devem ser assinalados os recursos humanos responsáveis


pelas atividades letivas e apoios atribuídos ao aluno. Também deve constar neste quadro a
medida de redução de turma, especificando e justificando a necessidade, tendo em conta
o perfil clinico e pedagógico do aluno e as necessidades decorrentes.

Redução de Turma - Tendo em conta que atualmente ele está integrado numa turma Não
Reduzida, no presente ano esta medida não poderá ser aplicada, pois não é sequer viável nem
aconselhável a mudança de turma.

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No quadro referente à distribuição horária das atividades devem ser escritos os
tempos/dia da semana do apoio de educação especial, apoios terapêuticos, nomeadamente
do CRI e outros que venham a ser facultados.

Para os alunos com CEI este quadro deverá ser preenchido de acordo com as especificações
do seu horário, áreas introduzidas e disciplinas com a turma.
Exemplo:

No quadro relativo aos Objetivos e Estratégias podem remeter-se estes itens para os
documentos anexos (ACI, PDCE, CEI). Pode-se no entanto, preencher com informação que a
equipa considere pertinente.

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7. Relatório Circunstanciado RC (B11)

Este documento é preenchido no final do ano letivo em articulação com o PTT / CT para
avaliação do trabalho desenvolvido com e pelo aluno.

7.1. Preenchimento
No campo relativo aos dados do aluno ter em atenção que no caso da Transição pode ser
apenas Aprovação dependendo se é final de ciclo ou apenas passagem de ano dentro do mesmo
ciclo.
O número de retenções refere-se ao ciclo de ensino e não a toda a escolaridade.

No Quadro 1 devem ser assinaladas todas as medidas de que o aluno beneficiou ao longo
do ano e estiveram contempladas no seu PEI /Revisão Anual do PEI.

No Quadro 2 devem registar-se o número de horas semanais dos apoios técnicos e dos
professores de APP. Para os alunos com CEI não deverão ser assinaladas as horas de apoio com
professor do SEEE, sendo que estes currículos têm uma dinâmica diferente.

No Quadro 3 é necessário registar os principais aspetos relativamente ao trabalho


desenvolvido com o aluno bem como os resultados obtidos nas diferentes áreas de intervenção. É
fundamental registar as áreas / disciplinas a que o aluno teve ACI / APA / TA. No caso de alunos
que realizem exame nacional ou outro tipo de provas nacionais é importante referir os
resultados nestas provas.

No Quadro 4 deve inscrever-se todas as informações pertinentes para o ano letivo


seguinte, ao nível de áreas e estratégias de intervenção.

No Quadro 5

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Inscrever  as  disciplinas  
e  respetiva  avaliação.  

Avaliação  Final  pode  não  coincidir  com  a  do  3º  período  para  alunos  que  realizam  exames.  

No Ponto 6 há necessidade de reformulação de medidas relativamente às aplicadas no


Quadro 1 quando o aluno deixa de usufruir de uma das medidas atribuídas ou é proposto para
beneficiar de nova medida, considerando-se as definidas nas alíneas a, b, c, d, e, f, do artigo 16º
e Redução de Turma.

No Ponto 7 mesmo quando não haja reformulação de medidas devem ser preenchidos o
2º e 3º quadros.
Este  quadro  só  é  preenchido  se  houver  
reformulação  de  medidas.  

Assinalar  (X)  apenas  os  recursos  

No Ponto 8 devem assinalar-se alterações ao PEI sempre que o aluno mude de ciclo de
ensino, haja alterações significativas no seu Perfil de Funcionalidade ou quando foi assinalado
SIM no Ponto 6.

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Devem assinalar-se alterações à Revisão Anual do PEI quando não existir alteração das
medidas, mas apenas ajustamentos das alíneas referentes às medidas educativas, aos apoios e
recursos envolvidos na escola.
 
PEI   SIM       NÃO    
8-­‐  Alterações  Necessárias  ao:                                    
           
 
Revisão  Anual  do  PEI   SIM       NÃO    
 Se  sim,  assinalar:    

Alteração  /  atualização  das  medidas  educativas       Mudança  de  Ciclo  de  Ensino    

Atualização  da  situação  familiar       Outras:      

Atualização  da  situação  clínica  /  perfil  de  funcionalidade          

Se for necessário alterar o PEI devem assinalar-se os motivos na tabela do Ponto 8.  

8. Organização dos Dossiês - Processos


8.1. Dossiês Arquivo dos SEEE
Os dossiês arquivados no armário do SEEE deverão estar organizados com base em três
separadores:
ü Dados Pedagógicos:
• RC (incluindo os relatórios PDCE e sínteses descritivas dos CEI)
• PEI
• Revisão Anual do PEI
• CEI/ACI
• PDCE
• PIT/Protocolos / Registos
• Ficha de Referenciação
• RTP
• Fichas e outros documentos de avaliação periódica dos alunos
ü Dados Clínicos:
• Checklist
• Relatórios clínicos e técnicos;

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• Formulários Segurança Social (TF, …)
ü Contatos/reuniões:
• Folha de contatos
• Registo de reuniões (ata);
• Autorizações diversas;
Nos Dossiês dos alunos deverão estar arquivadas as cópias, constando os documentos
originais nos processos dos alunos, sob a responsabilidade dos PTT/DT’s.

Nota: os documentos clínicos /pedagógicos que devem constar do dossiê deverão reportar-se,
pelo menos, ao ano anterior e ao ano em curso. Todos os documentos oficiais devem ser
impressos a cores ou a preto, frente e verso, respeitando a sua paginação.

8.2. Organização do Processo Informatizado


Os documentos digitais, para fácil identificação, deverão ser classificados / arquivados
com a nomenclatura do exemplo que se segue:
PEI_11_12_Xico _Zé

Os processos devem ser organizados em pastas consoante o seu ciclo de ensino sendo que
os do PRÉ e 1º ciclo deverão ainda ser organizados por estabelecimento de ensino.
No final do ano deve ter-se em conta que os processos dos alunos que transitam de nível
de ensino devem ser transferidos para a pasta do respetivo nível.

9. Procedimentos nos Períodos de Avaliação Trimestral


Os docentes dos SEEE devem reunir atempadamente, sempre que possível, com a equipa
responsável por cada aluno para proceder à avaliação trimestral. É obrigatório o preenchimento
dos seguintes documentos:

Alunos Pré e 1º ciclo:


• Relatório de Atividades de Apoio Pedagógico Personalizado (B15), quando o aluno tiver
apoio direto (responsabilidade do docente dos SEEE)
• ACI / PDCE – avaliação dos resultados obtidos pelo aluno de acordo com os objetivos
definidos nos respetivos documentos (em articulação com os intervenientes no processo)
• Ficha de Registo de Avaliação (em articulação com o PTT/ETG)

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Alunos com APP de 2º e 3º ciclo / secundário:
• Relatório De Atividades De Apoio Pedagógico Personalizado (B15) - responsabilidade do
docente dos SEEE
• PDCE – avaliação dos resultados obtidos pelo aluno de acordo com os objetivos definidos
no documento (responsabilidade do docente dos SEEE)

Alunos com CEI de 2º e 3º ciclo / secundário:


• Grelha de Registo de Avaliação Trimestral (distribuída pelo DT)
• Ficha de Avaliação De Final de Período de alunos com CEI (preenchida por todos os
docentes das áreas introduzidas no currículo)
• CEI – avaliação dos resultados obtidos pelo aluno de acordo com os objetivos definidos
nos respetivos documentos (preenchido por todos os docentes cujas disciplinas / áreas integram
o documento do CEI).

10. Centro de Recursos para Inclusão


Os apoios são distribuídos de acordo com a ordem dos seguintes critérios: o definido no Plano
de Ação apresentado à DGEstE e diferido por esta entidade / Relatórios Circunstanciados /
Priorização de casos.
Após terem sido distribuídos os alunos pela equipa técnico-pedagógica (técnicos e docentes
dos SEEE), agenda-se uma reunião com o E.E., o docente dos SEEE, o PTT/DT/EGT e os técnicos.
Esta reunião tem como objetivo dar a conhecer a equipa que vai trabalhar com o aluno ao longo
do ano, elaborar o plano de ação e informar o horário dos apoios.
Só os alunos abrangidos pelo decreto-lei 3/2008 deverão ser apoiados pelas técnicas do CRI.
O serviço das técnicas, de acordo com o Plano de Ação, deverá ser também solicitado para a
avaliação de alunos sinalizados para o regime educativo especial. Os alunos deverão ser
sinalizados em formulário próprio de acordo com o definido anteriormente no ponto 1.1.

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11. Critérios de Elegibilidade de Alunos com NEEcp
De acordo com aprovação do Conselho Pedagógico, foram definidos os critérios a utilizar
na definição de medidas educativas aos alunos do agrupamento e sinalizados para os serviços de
educação especial, com vista à adoção de procedimentos claros e equitativos.
No Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro, define no art.1.º que um aluno com Necessidades
Educativas Especiais de carácter permanente é aquele que apresenta:
i) alterações funcionais e estruturais de carácter permanente
ii) as alterações produzem limitações significativas ao nível da actividade e
participação num ou vários domínios de vida.
iii) essas limitações resultam em dificuldades continuadas ao nível da
comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento
interpessoal e da participação social.
Assim, o aluno que apesar de apresentar deficiência ao nível das funções do corpo, só
deverá ser considerado como “aluno com necessidades educativas especiais de carácter
permanente” quando apresentar, na avaliação da Atividade e Participação, uma ou mais
limitações significativas, sendo que por limitações significativas entendemos dificuldades
moderadas ou graves ou na realização de tarefas escolares.
Os docentes dos SEEE, após reflexão e análise de diferentes documentos e estudo
comparativo entre os resultados dessa análise com as características de vários alunos com
NEEcp, deste agrupamento consideraram que deve ser elegível como aluno que necessita de
medidas definidas no Decreto-lei 3/2008 aquele que se enquadrar numa das situações descritas
no Quadro 1.

Quadro 1

Considera-se aluno com NEEcp aquele que apresente cumulativamente duas ou mais
características, nos diferentes domínios:
Funções e Estruturas do Fatores Ambientais
Atividade e Participação
Corpo (Facilitadores / Barreiras)

Necessidade de:
Nível da Alteração: Nível de dificuldade:
introdução de Facilitadores /
eliminação de Barreiras
Ligeira / Moderada /
Ligeira/ Moderada / Grave Imprescindível
Grave
Moderada/ Grave Moderada / Grave Irrelevante

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12. Critérios para Aplicação da Medida de Redução de Turma

“As turmas que integrem crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter
permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são constituídas por 20
alunos, no máximo, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.” – esta tem sido a
redação adotada até então, nos despachos legislativos emanados pelo Ministério da Educação a
esta parte, com vista a garantir a estes alunos uma maior qualidade nas respostas educativas
que as escolas podem assegurar.

Para dar cumprimento ao legislado e uniformizar procedimentos, o Conselho Pedagógico aprovou


na décima quinta reunião do ano letivo de 2011/12, os critérios para aplicação da Medida de
Redução de Turma que se mantém atualmente e deverá ser contemplada aquando da elaboração
do Programa Educativo Individual do aluno, tendo por base o seguinte:
• Alunos com medida de CEI
• Alunos com problemas motores que condicionem a sua autonomia de forma
acentuada e a concretização das atividades diárias em sala de aula e fora desta
• Alunos com APP que contemple pelo menos as alíneas deste apoio: b) Estímulo e
reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem e d)
Desenvolvimento de competências específicas
• Alunos que apresentem problemas de comportamento que possam pôr em perigo
a saúde física dos pares necessitando por isso de constante supervisão por parte
do adulto.

Sobral de Monte Agraço, outubro de 2014

A Coordenadora dos SEEE

________________________
(Maria Cristina Pêssego)

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