Você está na página 1de 2

Cópia não autorizada

CDU: 625.141 JAN./1990 NB-475


Projeto de lastro para via férrea
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Procedimento
NORMATÉCNICA

Registrada no INMETRO como NBR 7914


NBR 3 - Norma Brasileira Registrada

Origem: Projeto NB-475/87


CB-06 - Comitê Brasileiro do Equipamento e Material Ferroviário
CE-06:002.02 - Comissão de Estudos Gerais
NB-475 - Project of railway ballast - Procedure
Copyright © 1990, Descriptor: Railway ballast
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Esta Norma substitui a NB-475/87
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Lastro. Ferrovia 2 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo 5.2 Altura

Esta Norma fixa condições exigíveis para o projeto de las- 5.2.1 A altura do lastro é medida sob o dormente e deve ser
tro para superestrutura de via férrea. calculada em função:

2 Documentos complementares a) da capacidade de suporte da plataforma;

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: b) do trem tipo;

EB-655 - Lastro-padrão - Especificação c) da bitola e do espaçamento entre dormentes.

TB-131 - Via permanente ferroviária - Terminologia 5.2.1.1 A pressão deve ser uniformemente distribuída na
plataforma segundo um ângulo de espraiamento na faixa
3 Definições de 45° a 60° com a horizontal.

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- 5.2.2 A altura do lastro m ínim a é de acordo com a Tabela 1.
dos na TB-131.
Tabela 1 - Altura mínima do lastro
4 Condições gerais Unid.: cm
Classe de linha férrea Altura mínima
4.1 Material
1 2
4.1.1 Na escolha do material para lastro é considerado o
critério econômico, observada esta Norma. 1 I 40
2 II 30
4.1.2 O material para lastro-padrão obedece à EB-655. 3 III 25

5 Condições específicas 5.2.2.1 No caso especial de plataforma:

5.1 Plataforma a) rígida de concreto armado, é dispensado o uso


de lastro;
O lastro somente deve ser lançado sobre sublastro ou pla-
taforma, regularizado, nivelado, compactado e com con- b) de rocha estável, a altura mínima do lastro pode
dição de drenagem especificada. ser a da Tabela 2;
Cópia não autorizada
2 NB-475/1990

Tabela 2 - Altura mínima do lastro em plataforma de ro- te por processo mecânico e feita, em qualquer caso, em
cha estável camada de aproximadamente 15 cm.
Unid.: cm
Classe de linha férrea Altura mínima 5.5.2 A soca sob o dormente deve abranger, para cada lado
do eixo da fiada de trilho, a distância mínima da Tabela 4
1 2 e manter uma faixa central, não atingida pela soca, com
largura mínima (e), da Tabela 4.
1 I 20
Tabela 4 - Soca do lastro - Distâncias mínimas
2 II 20 Unid.: cm
Bitola S e
3 III 15
1 2 3

c) de desvio, em que a velocidade m áxim a seja de até 1 Larga 30 a 40 40


30 km /h, a altura m ínim a do lastro pode ser de 15 cm .
2 Normal 30 a 40 40
5.3 Talude e banqueta
3 Métrica 30 a 40 30
5.3.1 O talude do lastro não deve ter inclinação maior que
1,0:1,5 (altura-base), obedecida a condição mínima da 5.5.3 Após a socaria deve ser aplicado o lastro necessário
banqueta da Tabela 3. para estabelecimento do perfil do projeto.

Tabela 3 - Banqueta mínima 5.6 Passagem sobre a via


Unid.: cm
5.6.1 Em via de pátio ou cruzamento em que se verifique
Classe da linha férrea Banqueta movimentação de pessoal a pé ou que apresente dificul-
dade para limpeza, o vão entre dormente pode ser enchido
1 2 com subproduto de pedra britada para lastro, com ma-
terial que passa na peneira de 19 mm e fica retido na de
1 I 30 9,5 mm.

2 II 20 5.6.2 No local onde haja movimentação de veículo rodo-


viário sobre a via, o enchimento pode ter coroamento ao
3 III 15 nível do contratrilho.

5.7 Limpeza
5.3.1.1 No caso de barra de trilho longo soldado, a banqueta
deve ser, no mínimo, de 30 cm, qualquer que seja a classe
5.7.1 Deve ser feita periodicamente entre o dormente e na
da linha férrea.
banqueta.

5.4 Coroamento 5.7.2 Embaixo do dormente só se deve fazer em função de


inspeção técnica que a determine e sempre que possível,
5.4.1 O lastro não deve cobrir o dormente, sendo coroado por processo mecânico que permita a retirada do lastro,
a 5 cm da face superior dele. sua recuperação, restabelecimento do perfil da plataforma,
relastramento, socaria, nivelamento e alinhamento.
5.4.1.1 No caso de dormente de concreto, com blocos li-
gados por tirante metálico, o lastro deve ficar 2 cm abaixo 5.7.3 Quando essa limpeza se fizer manualmente ou com
da face inferior do tirante, observado, porém, o coroamen- incipiente equipamento mecânico não devem ser desguar-
to de 5 cm, no bloco de concreto. necidos mais de quatro dormentes consecutivos ou mais
de 20% dos dormentes de um mesmo trilho.
5.5 Soca
5.7.4 A limpeza embaixo do dormente não deve ser execu-
5.5.1 A soca do lastro deve ser executada preferencialmen- tada em tempo chuvoso.

Você também pode gostar