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Na França, a saúde é um dos componentes do Sistema de Seguridade Social, de solidariedade social e de

natureza pública, instituído no século 20, sob a base da cotização obrigatória de empregados e
empregadores. Tem como princípios de organização a coexistência do setor público de prestação de
serviços ao lado do privado, com ou sem fins lucrativos; a livre escolha de profissionais e
estabelecimentos de saúde; a autonomia para a instalação de consultórios; o pagamento direto, pelos
usuários, aos profissionais e serviços de saúde, com reembolso parcial das despesas; a liberdade de
prescrição; e o segredo profissional.

Na prática, representa um programa de seguro público compulsório, que tanto remunera médicos
particulares pela assistência, quanto exerce relativo controle regulador sobre o valor de consultas e
procedimentos. Por sua característica mista, disponibiliza, ainda, serviços de natureza pública e privada
aos usuários.

Trata-se de um sistema com alto nível de recursos e prestação de serviços, cobrindo a assistência médico-
odontológica, farmacêutica, domiciliar de enfermagem, transportes sanitários, curas termais e
fornecimento de órteses e próteses, incluindo óculos. A rede de saúde possuía 3.075 estabelecimentos
hospitalares (475.725 leitos) em 2000, sendo 1.010 públicos (311.006 leitos) e 2.055 privados (164.720
leitos).

Na década de 1970 o número de habitantes morando nas cidades foi, pela primeira vez,
maior do que a população que vivia na zona rural. Esse crescimento do meio urbano
proporcionalmente maior do que o do meio rural recebe o nome de Urbanização e no
Brasil se iniciou no século XIX, intensificando-se a partir de 1920, motivados,
principalmente, pela:

 Implantação de indústrias nas cidades brasileiras, que atraiu muitas pessoas da zona
rural para a urbana em busca de trabalho e melhores condições de vida, provocando
assim o êxodo rural brasileiro.
 implantação de máquinas nas atividades do meio agrário, que substituíram a mão de
obra assalariada, que sem trabalho migrou para as grandes cidades.

 concentração de terras na mãos de poucos proprietários, que tinham como comprar as


máquinas e produtos agrícolas.

 migração dos pequenos proprietários de terras para as cidades em busca de trabalho


assalariado nas indústrias.

 crescimento vegetativo da população brasileira, que cresceu muito nesse período.

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