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Aula de dia 6 de dezembro

Sons harmónicos e sons complexos


O som produzido por um diapasão é caracterizado por ter apenas um comprimento de
onda e por isso se diz simples ou puro (som harmónico); no entanto, a maior parte dos
sons na natureza não
são simples. Quando
alguém toca um
violão ou clarinete, a
onda sonora emitida
contém mais do que
uma componente
simples.

O som neste caso diz-se


complexo.

O som emitido por um


instrumento musical
resulta da sobreposição
de várias oscilações
sinusoidais;

a de menor frequência
é designada por frequência fundamental e por oscilações de frequências cujos valores
são múltiplos inteiros desta, a que se dá o nome de harmónicos.

Na figura ao lado, é
representado um som complexo
que resulta da mistura do som
fundamental com o seu 3ºe 5º
harmónicos.

Por exemplo um piano emite um


som complexo que se
interpreta como a sobreposição
do primeiro harmónico (som
fundamental) e do terceiro
harmónico.

Atualmente dispomos de
aparelhos que analisam o
espetro de frequência dos sons
complexos e permitem a
identificação dos componentes harmónicos que se sobrepõem.

A figura seguinte mostra o espetro de frequência do som complexo do piano.

O som da voz humana é bastante complexo.


É composto por muitos componentes, predominando frequências audíveis, cujos
valores podem atingir algumas centenas de hertz.
O ouvido humano só consegue detetar sons com frequências compreendidas entre 20
Hz e 20000Hz.

No entanto, as características auditivas variam de indivíduo para indivíduo, podendo


modificar-se de forma significativa com a idade e com outros fatores. Algumas
doenças como as otites e a exposição prolongada a sons muito intensos podem
diminuir a capacidade auditiva.

Os sons com frequência inferior a 20 Hz, os infrassons, não proporcionam sensação


auditiva. Os sons com frequência superior a 20 KHz são designados por ultrassons.

Nem todos os animais têm


um espetro sonoro audível
igual ao ser humano.

Os elefantes e as baleias são


sensíveis aos infrassons
utilizando-os para
comunicarem entre si.

Os cães ouvem sons com


frequência até 44KHz e os
morcegos até 120 KHz. Os
golfinhos chegam mesmo aos
200 KHz.
O Homem tem retirado
benefícios do seu
conhecimento sobre as
frequências não
audíveis. Ao nível dos ultrassons, têm sido cridas aplicações tecnológicas de ampla
utilização em diversas frequências, como o sonar e a ecografia.

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