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1/6/2018 Instituto Ludwig von Mises Brasil

Instituto Ludwig von Mises Brasil


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A verdadeira face de Nelson Mandela


por Paulo Kogos, segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Dedico este artigo ao povo sul-africano, especialmente às vítimas do


apartheid, do terrorismo comunista, da barbárie de Mandela, do regime do
CNA e dos genocídios. Descansem em paz.

PRÓLOGO

Para o historiador John Dalberg-Acton, o 1º barão Acton, o guia da História


não é Clio, uma das musas gregas inspiradoras das ciências, literatura e arte.
Este papel caberia a Radamanto, um dos juízes do mundo dos mortos,
carrasco dos injustos e vingador dos inocentes.

Nunca este espírito foi tão necessário quanto hoje, em um mundo onde a
mídia de massa distorce os fatos a serviço das mais infames agendas
políticas.

Nelson Mandela, assim como muitos falecidos, goza de uma injusta


reputação de herói e libertador perante a opinião pública. Seus métodos,
motivação e legado, porém, são nefastos.

A finalidade deste artigo é expor a verdadeira face do mais querido


assassino e terrorista da História.

INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA SUL-AFRICANA


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"O racismo é a forma mais baixa e mais cruelmente primitiva de


coletivismo. É a noção de atribuir significado moral, social ou político à
linhagem genética de um homem - é a noção de que os traços
caracterizadores e intelectuais de um homem são produzidos e transmitidos
por sua química corporal interna. O que quer dizer, na prática, que um
homem deve ser julgado, não por sua índole ou ações, mas pelas índoles e
ações de um coletivo de antepassados." -- Ayn Rand

O inimigo do meu inimigo não


é necessariamente meu amigo.
Os infames bolcheviques de
Lenin lutaram contra a cruel
tirania czarista dos Romanov.
Seus métodos eram horrendos,
vitimando inclusive as crianças
inocentes da família real. Ao
assumir o poder Lenin e seus
sucessores perpetraram
horrores inauditos contra seu
África do Sul, dias atuais povo.

Analogamente, Nelson Mandela lutou contra o Partido Nacionalista da


África do Sul, que impunha o grotesco sistema de políticas racistas
conhecido como Apartheid. Seus métodos foram diabólicos. Uma vez no
poder, ele e seus sucessores espalharam o terror pelo país. E seu objetivo? O
mesmo que o de Lenin.

Mandela foi um terrorista. Seu modus operandi incluía uso de minas e


explosivos contra civis inocentes, assassinato de negros não alinhados à sua
causa, incêndios contra negócios cujo proprietário era negro, greves e
boicotes incitados através de coerção e tortura. Aterrorizava as mesmas
pessoas que dizia estar libertando da tirania do Apartheid.

Uma luta armada contra os membros criminosos de um Estado, e que não


ceife vidas inocentes, é legítima defesa. Santo Agostinho de Hipona dizia
que uma guerra justa é aquela que castiga uma injustiça; mas a doutrina de
"guerra justa", derivada do pensamento de Hugo Grotius, estabelece
importantes limites éticos a respeito do jus in bello (justiça na conduta da
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guerra). O princípio da distinção veda o emprego da violência contra não-


combatentes.

Mandela não observou princípio ético algum. Como disse Aida Parker,
compaixão e sentimento pela condição humana não tinham papel em suas
ações.

Oficialmente membro do Congresso Nacional Africano (CNA), Mandela


também fazia parte do Partido Comunista da África do Sul (PCAS), embora
tenha mentido sobre o fato. Era inclusive um de seus líderes. O PCAS, cujas
diretivas estratégicas vinham do Kremlin, controlava o CNA.

Explorava o triste quadro de segregação e opressão racial não para ajudar os


negros, mas para levar adiante uma revolução comunista.

Até o fim da Guerra Fria, o continente africano foi palco de inúmeras


"guerras por procuração" comandadas pela URSS. Nos países onde o
socialismo marxista triunfou, tais como Angola, Congo, Etiópia,
Moçambique, Zimbábue e Zâmbia, o resultado foi morticínio, miséria
extrema e tragédias humanitárias.

Para usar um termo do cientista político R.J. Rummel, as guerras de


libertação nacional promovidas pela URSS nos países subdesenvolvidos
foram um "democídio" em massa. Este tenebroso quadro tem sido
concretizado na África do Sul desde que Mandela assumiu o poder e vem
piorando sob o governo de seus sucessores do CNA.

Mandela transformou a África do Sul em uma ditadura sem oposição


comandada pela cleptocracia da aliança CNA/PCAS, que está levando o
país à extrema pobreza, ao caos social e até mesmo ao genocídio.

Ironicamente, a ideologia defendida por Mandela é a grande responsável por


aquilo que o mundo acredita que ele combateu. O apartheid é filho do
casamento profano entre a mentalidade anti-capitalista e os interesses dos
grandes players políticos e corporativos.

Ricas reservas de diamantes e metais preciosos foram descobertas na África


do Sul entre as décadas de 1860 e 1880. O atual território do país era
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dividido em províncias britânicas, estados africâneres (etnia sul-africana


descendente de colonos europeus, principalmente holandeses) e territórios
nativos.

A disputa pelo controle das jazidas resultou em diversos conflitos, incluindo


a Primeira Guerra dos Bôeres (1880 -1881), uma luta pela independência da
República do Transvaal, estado bôer (subgrupo africâner que fala holandês)
rico em ouro e que havia sido anexado pelo Império Britânico. A vitória dos
bôeres não durou muito. A disputa pelo ouro de Witwatersrand levou à
eclosão da Segunda Guerra dos Bôeres (1899 -- 1902).

A decisiva vitória britânica resultou na hegemonia imperial sobre Transvaal


e Orange. Em 1910 a unificação destas e de outras duas colônias britânicas
formou a União da África do Sul (1910 -- 1961). O território passou do
status de colônia para domínio. 

Leis de segregação racial tão antigas quanto 1893 foram outorgadas para
garantir o domínio de sindicatos britânicos brancos sobre essas imensas
reservas.

O apartheid foi institucionalizado em 1910 pelo governo do bôer Louis


Botha. Conforme demonstra o economista Herry Valentine, essa política
tinha como objetivo criar uma reserva de mercado para os brancos. O
apartheid introduziu políticas de discriminação salarial que decretavam a
obrigatoriedade de um salário maior para os brancos. Era acompanhada  de
restrições ocupacionais aos negros.

O maior crime do Apartheid talvez tenha sido o Ato da Terra de 1913, que
reservava 87% da terra do país para posse dos brancos e segregava etnias
negras em territórios etnicamente homogêneos e administrativamente
autônomos conhecidos como Bantustões. Havia 10 deles. O resultado foi
um roubo massivo da terra legítima dos negros, que ficaram também
impedidos de adquirir terras.

De acordo com o economista William Hutt em seu livro "The Economics of


the Colour Bar", um apartheid industrial foi imposto em 1922  por
sindicatos brancos britânicos liderados por William H. Andrews, um dos

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chefes do PCAS (sim, o mesmo do Mandela). Seu slogan era "Brancos uni-
vos e lutem por um mundo trabalhista".

Muitos negros abandonaram o país, incluindo profissionais altamente


qualificados. Quando o Partido Nacional assumiu o poder, em 1948, as
políticas do Apartheid foram arrochadas, levando a uma emigração ainda
maior da população negra. Foi somente por volta da década de 1970 que os
mecanismos de mercado conseguiram ajustar parcialmente a situação.

O acúmulo de capital que ocorre naturalmente a despeito do estado


aumentou a oferta de empregos. Os empreendedores passaram a burlar as
regulações trabalhistas do apartheid para contratar mão-de-obra negra.
Some-se a isso o fato de que muitos negros entravam no país para fugir da
opressão de regimes comunistas em países vizinhos, que era pior que o
apartheid.

No final da década de 1980 o governo havia afrouxado a fiscalização das


políticas segregacionistas e uma classe média negra com alto nível de
instrução havia se formado. Havia negros empreendedores e negros
milionários. Entre 1971 e 1980 a renda real da população negra havia
crescido 40%. Leis como o controle de fluxo interno e as restrições
ocupacionais haviam sido abolidas.

A geração de riqueza e qualidade de vida eram prejudicadas principalmente


pelas políticas intervencionistas, pelos ditames estatais no setor bancário e
de mineração, e pelo excesso de gastos do governo.

Os fatos corroboram a frase do economista Murray Rothbard:

O capitalismo de livre-mercado é um maravilhoso


antídoto para o racismo. Num livre mercado,
empregadores que se recusarem a contratar
trabalhadores negros produtivos estão ferindo os
seus próprios lucros e posição competitiva da
própria empresa. É apenas quando o estado se
intromete que o governo consegue socializar os
custos do racismo e estabelecer um sistema de
apartheid
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Mandela, ao se tornar estadista, insistiu nos mesmos erros do apartheid. É


impressionante o paralelismo entre seu discurso em 1997 e o discurso de
1958 do racista pró-apartheid Hendrick Verwoed, então primeiro-ministro
da África do Sul.

Verwoed disse:

Há pessoas (que argumentam) que tudo deve ser


submetido às chamadas leis econômicas. Felizmente,
sob um governo nacionalista, estes adoradores das
leis econômicas nunca acharam seu caminho, mas
um ideal mais alto e mais nobre se reforçou: a
manutenção da civilização branca.

Mandela em 1997 disse:

A evolução do sistema capitalista no nosso país


coloca no mais alto pedestal a promoção dos
interesses materiais de uma minoria branca

Embora com cores invertidas, a injusta acusação contra o capitalismo se


manteve e o racismo e a pobreza se perpetuam.

PRÊMIO NOBEL DO
HORROR

"O povo da África do Sul,


liderado pelo PCAS, destruirá
a sociedade capitalista e
construirá no seu lugar o
socialismo." -- Nelson
Mandela

Mandela entrou para o CNA


em 1943 (aos 25 anos),
encorajado por Walter Sisulu,
habilidoso articulador político
e membro do PCAS. Em 1944
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ambos se uniram ao ativista


Oliver Tambo para formar a
Liga da Juventude do CNA.
Até então o partido se opunha
à luta armada. Tendo atingido
certa proeminência no partido,
Mandela passou a pressionar o
CNA para adotar métodos
mais violentos.

Esta pressão encontrou eco


após o massacre de
Sharpeville, em março de
1960. O governo de Hendrik
Verwoerd arrochou as leis de
segregação racial, o que levou
milhares de negros a protestar
nos arredores de um posto
policial.

A polícia abriu fogo contra a


multidão, matando 69 pessoas,
alimentando o radicalismo da
oposição, e corroborando o
fato de que a maior parte do
terrorismo é incitada pela
própria barbárie estatal.

Conforme explica o
historiador Stephen Ellis,
muitos grupos estavam Selo soviético em homenagem a Mandela
dispostos a pegar em armas contra o regime após Sharpeville, mas era o
PCAS que possuía maiores conexões internacionais.

O membro do PCAS Joe Slovo havia sido colega de Mandela na


Universidade de Witwatersrand. Coronel da KGB, sua ligação com Moscou
se dava através da Zâmbia.

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Seguindo diretivas do Kremlin, Mandela e Slovo fundaram, em 1961, o


Umkhonto we Sizwe (MK), traduzido como "Lança da Nação", o braço
armado do CNA, cujo objetivo era uma revolução comunista, como
preconizava a agenda soviética para o continente.

Foi o ano em que a África do Sul separou-se da Commonwealth para se


tornar uma república, como resultado de um referendo no qual apenas
brancos votaram. Ao mesmo tempo tensões étnicas se acirravam em torno
das questões relativas à representatividade política no novo regime.  A MK
planejava se aproveitar daquela situação delicada para lançar uma campanha
de terror e tingir o país de vermelho com sangue inocente. Conforme
Mandela mesmo disse:

O movimento comunista ainda enfrenta inimigos


poderosos que devem ser completamente esmagados
e varridos da face da Terra antes que o mundo
comunista possa se concretizar.

Slovo escreveu em 1986, no seu artigo "A Campanha de Sabotagem", que


ele havia sido apontado para constituir o alto comando do MK pelo PCAS,
enquanto o CNA havia indicado Mandela.

Mas sendo este último também um alto membro do Comitê Central do


Partido Comunista e sendo a própria fundação do braço armado uma
instrução de Moscou, fica fácil concluir que o PCAS controlava, de fato, o
MK; e que Mandela era uma peça-chave da estratégia de terror soviética na
África.

Segundo Igor Glagolev, que intermediava o suporte soviético ao MK, o


comitê executivo do Partido Comunista da União Soviética havia decidido
tomar a África do Sul no fim da década de 1950. O país, contudo, já estava
nos planos comunistas desde 1928, quando a Internacional Comunista havia
instruído o PCAS para converter o CNA em instrumento revolucionário.

Em 1962 Mandela recebeu treinamento militar na Argélia, um dos países


onde os membros do CNA recebiam instrução em táticas de guerrilha,
terrorismo e tortura. Outras localidades incluíam Cuba, Egito, Etiópia,
Coréia do Norte, Rússia, China, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia.
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Mandela teve experts como tutores. Com o FLN, partido socialista e


terrorista argelino, aprendeu a decepar o nariz de seus desafetos. O manejo
de explosivos lhe foi ministrado pelo IRA, cuja ligação com o CNA se dava
através de Gerry Adams, político socialista irlandês.

As técnicas de espionagem e interrogatório lhe foram ensinadas pela STASI,


a polícia política da Alemanha Oriental. De acordo com as instruções, os
interrogatórios deveriam ser brutais, contra qualquer um que fosse
minimamente suspeito de trair os dogmas do partido.

Mandela foi um bom aluno e aprendeu bem as lições. A maior parte das
técnicas brutais foi aplicada contra negros suspeitos de traição. O CNA
mantinha um centro de detenção conhecido como QUATRO em Angola,
onde milhares de negros, muitos deles adolescentes, foram torturados e
mortos.

Ainda em 1962, Mandela foi capturado em uma fazenda nos arredores de


Johanesburgo, de posse de granadas-de-mão, minas terrestres antipessoais e
detonadores. Muitos dos explosivos estavam disfarçados de objetos
corriqueiros como caixas de fruta e potes de alimentos.

Os planos terroristas de Mandela, expostos mais tarde, incluíam a colocação


destes artefatos em locais movimentados de forma a maximizar os danos.

Em julho do ano seguinte a polícia efetuou novas buscas e detenções, e teve


início o famoso Julgamento de Rivonia, onde dez líderes do CNA foram
julgados por 221 atos de sabotagem. Embora a ONU diga que Mandela era
um prisioneiro político, a Anistia Internacional afirmou claramente que ele
foi condenado por seus atos de violência, tais como terrorismo, e até por
contrabando de minas terrestres.

Durante as investigações, foi apreendido um documento conhecido como


Operação Mayibuye, cujo comando supremo seria composto por Mandela,
Slovo e Joe Modise.

O documento continha um plano detalhado de guerra revolucionária que


teria sido traçado, provavelmente, com consultoria soviética ou maoísta.

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Consistia em dividir o país em 4 regiões que seriam invadidas por pequenos


grupos guerrilheiros de 10 homens cada, cuja missão era causar levantes nas
comunidades e tribos através de dissimulação e intimidação, conseguindo
adeptos.

Enquanto estes commandos "trabalhariam" os vilarejos, uma força


convencional de 7000 homens invadiria o país com o apoio dos sindicatos.
Em outro documento que veio à tona em Rivonia, Mandela declarou que
"traidores e informantes devem ser brutalmente eliminados."

Ao ser condenado, Mandela proferiu o discurso "Estou Preparado para


Morrer", no qual negava a influência socialista sobre suas ações e dizia lutar
pelos direitos dos negros.

O discurso foi escrito a várias mãos e editado por um jornalista profissional.


Tratava-se de propaganda enganosa conduzida por diversos canais de
esquerda para angariar simpatia.

Apesar de tais afirmações soarem como teoria conspiratória de extremistas


da direita, elas foram confirmadas por diversos membros não marxistas do
CNA, que acusaram Mandela de ter sequestrado a causa antiapartheid,
submetendo-a a agenda de Moscou. Cabe ressaltar que todos os integrantes
do PCAS também faziam parte do CNA.

De acordo com Rowley Arenstein, proeminente membro do PCAS, Mandela


era o principal instrumento dos comunistas para "sequestrar" o CNA e
marginalizar seu antigo líder, Albert Luthuli, um ativista legitimamente
antiapartheid, e que se opunha à luta armada e aos planos marxistas.

Sabotar e marginalizar os membros moderados e pacíficos do CNA era um


de seus papéis. Mandela enganava seus colegas de CNA conforme novas
diretivas do PCAS eram emitidas. Explorava os anseios legítimos dos
verdadeiros ativistas antiapartheid, de derrotar o racismo institucionalizado,
para implantar um regime totalitário de extrema-esquerda. No documento
"Como Ser um Bom Comunista", Mandela escreveu que o estudo do
marxismo é necessário para controlar melhor as massas. E ele controlou.

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Em 1965, o MK se aliou ao ZIPRA, o braço armado de um partido


marxista-leninista do Zimbábue (Rodésia na época), e que tem no seu
currículo o emprego de mísseis antiaéreos contra aviões comerciais.

Após uma desastrada invasão conjunta ao país, na qual as forças


revolucionárias foram derrotadas pelo Exército da Rodésia, a MK entrou em
uma crise militar. Durante a década de 1970 o movimento foi duramente
combatido pelo governo sul-africano.

Em junho de 1976, um protesto de estudantes negros acabou em uma


infame tragédia conhecida como Levante de Soweto. A polícia sul-africana
abriu fogo contra adolescentes que jogavam pedras. Houve uma escalada de
violência que resultou em centenas de mortes, incluindo crianças. Mais uma
vez o MK aproveitou o momento para reconstruir seu exército e conquistar
apoio.

Enquanto Mandela estava preso na Ilha de Robben, sua mulher Winnie


Mandela estava em pleno processo de glorificação como parte de uma
campanha de culto à personalidade, a nova estratégia da MK.

A mídia local e internacional, distorcendo os fatos a serviço das esquerdas


mundiais, a elevavam à condição de "mama wetu" (mãe da nação), "rainha
guerreira" e "Evita negra" (sendo a própria Evita Perón uma falsa heroína).
Não demorou a que as atenções do PCAS se voltassem para a recuperação
da imagem do marido dela e a pressão internacional se fizesse sentir.

Em 1982, Mandela foi transferido para a prisão de Pollsmor, na Cidade do


Cabo. Não só passou a ter diversas regalias como também obteve acesso a
várias amenidades de comunicação com o exterior. Chris Hani, um líder da
MK famoso por sua brutal repressão contra membros não marxistas do
CNA, alegou que possuía total acesso à Mandela e que bastava um
telefonema para marcar uma reunião com ele.

Nesta época, a MK passou a adotar a estratégia de propaganda pelo ato, ou


seja, ações de grande visibilidade embora de pouco valor tático.  Mandela
passou a comandar este tipo de atividade de dentro da prisão (tal qual os
criminosos organizados brasileiros), e esta foi justamente a fase mais
sangrenta e desumana do MK.
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Entre 1980 e 1994, dezenas de milhares de civis inocentes foram mortos em


ataques do CNA, sendo que boa parte destes crimes foi ordenada ou
autorizada por Nelson Mandela. Em cerca de 80% das vezes o alvo dos
ataques era a população civil.

Um dos mais conhecidos e infames atos terroristas deste período foi o


Atentando de Church Street, em 1983. Mandela o ordenou em conjunto com
Tambo.

Embora o alvo fosse uma instalação da Força Aérea Sul-Africana, os


explosivos foram programados para detonar na hora do rush, com o objetivo
de causar o máximo de baixas entre os civis. Foram 19 mortos e 217 feridos,
incluindo mulheres e crianças de várias etnias. Havia pedaços de corpos
humanos espalhados por uma enorme área.

No seu livro "Um Longo Caminho para a Liberdade", Mandela confessa


que autorizou pessoalmente diversos atentados. O ataque ao Shopping
Amanzimtoti, por exemplo, matou 2 mulheres e 3 crianças.

Além de atentados à bomba, houve também uma campanha de minagem,


pilhagem e vandalismo.

Somente entre 1985 e 1987, as minas terrestres colocadas nas estradas rurais
pelo CNA custaram 125 vidas inocentes. Entre 1984 e 1989 cerca de 7200
casas de negros não-membros do CNA foram destruídas, além de 1770
escolas, 10318 ônibus, cerca de 50 templos e milhares de carros e
estabelecimentos comerciais.

Destaque-se que o CNA foi classificado como grupo terrorista pelo


Departamento de Estado dos EUA e por muitas outras agências de
inteligência.

Testemunhas das atrocidades que tentaram alertar o mundo foram


assassinadas.

Bartholomew Hlapane, dissidente do PCAS, depôs diante do Comitê do


Senado Americano para Segurança e Terrorismo, em 1982. Hlapane revelou
a verdade sobre a Carta da Liberdade, documento oficial contendo os
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princípios básicos do CNA, escrito com a participação de Mandela, e que se


tornou símbolo da causa antiapartheid.

O documento havia sido esboçado por Joe Slovo a pedido do Comitê


Central do Partido Comunista da URSS. O dissidente revelou também as
ligações entre o CNA e o PCAS. Pouco tempo após seu testemunho, foi
executado a tiros de fuzil AK-47 por um membro do CNA.

Por mais monstruosos que sejam os relatos lidos até aqui, nada disso se
compara à natureza diabólica do que relatarei agora.

Necklacing (colar bárbaro). Este termo foi cunhado por Winnie Mandela.
Trata-se de um método de execução que consiste em colocar pneus de
borracha embebidos em gasolina em torno do corpo da vítima, que por sua
vez era forçada a beber o combustível. Ateia-se fogo aos pneus. A borracha
derretida carcome a pele enquanto as chamas consomem a pessoa. A morte
só chega após cerca de 20 minutos de sofrimento agonizante.

Estima-se que 3.000 pessoas tenham sido mortas assim pelo CNA. O
método era aprovado e incentivado por Winnie, que disse em um discurso:
"Com nossas caixas de fósforos e nossos necklaces, libertaremos esse país".

As vítimas eram praticamente todas negras, acusadas de traição e


colaboração com o regime. Incluíam funcionários públicos negros,
adolescentes sem engajamento político e trabalhadores que não
participavam de greves. Mineiros estrangeiros e lojistas também foram
vitimados.

Os "julgamentos" aconteciam na rua, aos gritos da turba. Winnie usou o


necklace como arma de guerra psicológica.

Hordas do CNA em conjunto com a UDF (Frente Democrática Unida, um


dos grupos guerrilheiros antiapartheid) promoveram uma verdadeira guerra
civil negra, invadindo comunidades pacíficas e queimando casas. Cerca de
200 mil negros ficaram desabrigados. Algumas comunidades negras
chegaram a montar milícias para se defender dos guerrilheiros de Mandela.

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Em 1989 formou-se uma aliança entre o COSATU (Congresso Sul-Africano


de Sindicatos), PCAS e UDF. Este bloco pouco coeso na época ficou
conhecido como Movimento Democrático de Massa, e viria a formar a base
do novo apartheid corporativista que vigora hoje no país.

UM CURTO CAMINHO
PARA A TIRANIA

"Sob regime comunista a


África do Sul será uma terra
de leite e mel" -- Nelson
Mandela

Em 1985, P.W. Botha, então


presidente da África do Sul,
ofereceu a liberdade a Nelson
Mandela desde que ele
renunciasse à violência. A
proposta não foi aceita, e ele só
saiu da prisão mediante ordem
incondicional de soltura
emitida pelo presidente De
Klerk em 1990. 

A pressão internacional pela


sua libertação contou com
grande participação do
Conselho Mundial da Paz, uma
organização fundada no âmago
do politburo soviético e
dirigida pela KGB. Até 1991,
quando a URSS foi dissolvida,
Winnie, Nelson Mandela e Joe Slovo militantes do CNA ainda
recebiam treinamento militar
em quartéis russos. O socialismo ocidental também teve grande influência
na campanha "Free Mandela".

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Cinco anos antes da soltura, o vice-diretor do Comitê de Direitos Humanos


do Parlamento Europeu Nicholas Bethell disse que defendia a luta armada,
afinal ele também era socialista. Lideranças da esquerda britânica,
americana e escandinava ajudaram a trabalhar a imagem de Mandela e
financiaram o terrorismo da MK.

De Klerk, cuja agenda estava subordinada a interesses globalistas, tratou de


esconder do país os planos e atividades do CNA. Os serviços de inteligência
sul-africanos foram instruídos a não investigar o partido para não
comprometer a imagem moderada que a mídia passava ao mundo. 

Jornalistas que dissessem a verdade, tais como Aida Parker, eram


censurados. A Aida Parker's Newsletter divulgou detalhes dos horrores dos
campos de detenção do CNA e de como a mídia colaborou para a
falsificação da imagem de Mandela.

Se Mandela era um perigo para as pessoas dentro da prisão, ao sair ele se


tornou o flagelo do país. Tão logo se viu livre, o futuro ganhador do Nobel
da Paz clamou por uma intensificação da luta armada.

Uma onda de terror varreu a África do Sul logo após sua liberação. Nos
primeiros 20 dias 84 pessoas foram assassinadas pelo CNA, 19 delas através
do necklace. Houve inclusive execução de mulheres acusadas de bruxaria.

As sombrias previsões do jornal de inteligência britânico Special Office


Brief foram confirmadas: "A África do Sul está à beira de um banho de
sangue de negros contra negros. O terrorista Mandela não é um líder
majoritário e não será aceito pelos zulus."

De fato, os zulus eram majoritariamente anticomunistas e ferrenhos


opositores do CNA. Iniciou-se uma guerra entre este e o Partido da
Liberdade Inkatha, organização conservadora nacionalista zulu, com o CNA
iniciando as agressões e culpando o Inkatha.

A violência incitada por Mandela atingiu pesadamente a população branca.


O canto de "Matem o bôer! Matem o Fazendeiro" ecoava nas fileiras do
CNA.

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Em 1992, houve 369 ataques contra fazendas. No auge dos massacres, em


1993, 55 pessoas eram assassinadas por dia, a maioria africâneres vítimas da
campanha de vingança racial de Mandela.

Neste vídeo ele canta uma música sobre matar brancos:

Mandela: Speaking to reporters after singing to…

A brutalidade do processo político que levou o CNA ao poder faria inveja a


Oliver Cromwell.

O partido organizou uma unidade de 3150 homens chamada National


Peacekeeping Force (NPKF), traduzido como Força Nacional de Paz. Sua
função era assegurar o poder do CNA e de Mandela.

A oposição foi esmagada através de golpes políticos contra os bantustões.


Estes territórios já gozavam de certa autonomia e muitos de seus líderes
recusavam a incorporação à África do Sul.

Mas para uma democracia, o número de pessoas espoliadas importa e


separatismo é um mau negócio. Em um documento chamado "Prepare a
Foice para o Martelo Vindouro", preparado pelo PCAS, lê-se:

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Esforços devem ser feitos para persuadir os


servidores públicos de que sua estabilidade
trabalhista e suas pensões só podem ser garantidas
por um governo popular e não por líderes tribais.

De fato, apenas governos voltados para as massas podem garantir tamanho


nível de espoliação e parasitismo.

O pior conflito aconteceu no Bantustão de Bophuthatswana, o mais rico


deles. Seu líder, Lucas Mangope, queria a autonomia do território e se
opunha ao CNA, que por sua vez iniciou uma invasão de 1 semana contra
Bophuthatswana.

Houve pilhagens, incêndios, saques e estupros. A NPKF depôs Mangope. O


mesmo aconteceu no Bantustão de Ciskei, com a deposição de Oupa
Gqoso.  Após Ciskei, Joe Slovo disse: "dois já foram, falta um", referindo-
se ao KwaZulu, território outrora autônomo da etnia zulu.

Março de 1994. Cerca de 20 mil membros do Partido da Liberdade Intakha,


que defendia a autonomia do KwaZulu, protestaram pacificamente contra as
eleições até Shell House, o quartel general do CNA.

Sob ordens de Mandela, homens armados do CNA abriram fogo contra a


multidão matando 53 zulus. O incidente ficou conhecido como Massacre de
Shell House. Dissidentes políticos capturados foram torturados, inclusive
uma criança.

A imprensa internacional reagiu com doentia condescendência. Um artigo


no Los Angeles Times dizia:

Os sul-africanos e a comunidade internacional


devem encarar o fato de que muitos chefes do
Intakha não irão cooperar. Forçá-los a aceitar a
realidade de uma África do Sul democrática será um
longo e talvez violento processo.

Qualquer semelhança com os ataques dos revolucionários franceses aos


alsacianos com a desculpa de que eles não falavam a "linguagem da
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república" não é mera coincidência. Mas os livros franceses que glorificam


as barbáries da Revolução Francesa afirmam: "O Terror é terrível, mas
grandioso".

No período entre sua soltura e a subida ao poder, Mandela fez um giro pelo
mundo, como parte da campanha para promover sua imagem. 

Ao longo da turnê manifestou seu apoio aos mais sanguinários ditadores do


mundo, como Fidel Castro, Saddam Hussein, Ali Khamenei e Hafez al-
Assad.

Muito amigo do genocida líbio Muammar al-Gaddafi, disse que ele possuía
compromisso com a paz e com os direitos humanos.

Mandela era simpatizante de Idi Amin Dada, o brutal ditador de Uganda que
foi cúmplice do sequestro de um avião comercial por terroristas palestinos.
Na ocasião, em 1976, commandos israelenses resgataram os reféns no
Aeroporto de Entebbe.

Mandela era antissemita. Em um encontro com o também terrorista Yasser


Arafat, classificou o resgate de Entebbe como "ato de barbárie." Em uma
cerimônia em Teerã, Mandela disse:

O povo da África fará da revolução islâmica do Irã


um modelo para seus movimentos revolucionários.

Em meio à festa da mídia mundial em torno de Mandela, um homem, em


um ato de bravura, expôs a verdade sobre o terrorista no American Opinion
Speakers Bureau da Sociedade John Birch.

Trata-se de Tomsanqa Linda, ex-prefeito de Ibhayi, uma cidade com 400 mil
habitantes negros. Linda quase foi assassinado pelo CNA em 1985. Sua casa
e seus negócios foram incendiados, bem como a casa de seus parentes e
amigos.

A despeito das ameaças de morte, Linda contou ao mundo os crimes de


Mandela. Mais importante que isso, revelou o fato de que a população negra
sempre havia desprezado o CNA e a UDF.
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=1758 18/35
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Enquanto Mandela pressionava os governos do mundo para aumentar as


sanções e boicotes contra a África do Sul, Linda alertou para o fato de que
as sanções afetariam principalmente as famílias negras mais pobres. Estas,
ao contrário de Mandela, pediam o fim das sanções. Como disse Don
Fotheringham, a maior ameaça à população negra era Mandela e seu partido
comunista.

A eleição que colocou Mandela no poder foi fraudulenta. Enquanto a mídia


internacional preparava a opinião pública ocidental para uma possível
intervenção militar da ONU, a NPKF intimidava o eleitorado de oposição.
Homens do CNA pululavam nos locais de votação.

Crianças receberam documentos falsos para votar em Mandela. A chamada


Comissão Eleitoral Independente era liderada pelo esquerdista Johann
Kriegler, simpatizante do CNA.

E assim o terrorista agraciado com o Nobel da Paz assumiu a presidência da


África do Sul em maio de 1994. Estima-se que a guerra civil promovida
pelo CNA de Mandela tenha tido o sanguinolento saldo de 300 mil mortos
desde então.

COMO SER UM BOM


GENOCIDA

"Para a maioria dos negros, as


promessas utópicas de
Mandela se transformaram em
um Pesadelo Orwelliano." --
Aida Parker

Pior que Mandela


revolucionário foi Mandela no
poder.

Mandela e Fidel CastroEm 1995 foi formada a


Comissão da Verdade e
Reconciliação (CVR), uma corte constituída após o fim do Apartheid e
controlada por membros do CNA e do PCAS. Dedicava-se ao revisionismo
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histórico e à absolvição de criminosos, bem como à promoção cultural do


revanchismo étnico.

No mesmo ano, o tenente-coronel Willem Ratte, veterano das guerras de


fronteira na Angola, acusou Mandela de homicídio devido ao Massacre de
Shell House. A CVR o absolveu.

No mesmo ano a Rádio Donkerhoek, de Hatte, foi fechada por Mandela


que, já no poder, cerceou a liberdade de imprensa buscando esconder a
verdade.

Winnie Mandela foi condenada pela CVR pela tortura e necklacing de


Stompie Moeketsi, uma menina de 14 anos que havia sido acusada de
colaborar com a polícia em 1988.

Sua sentença de 6 anos de prisão foi reduzida pela comissão para uma
simples multa e ela continuou sendo membro do CNA.

Mandela foi o mentor de um novo apartheid, piorado, desta vez contra


brancos e zulus.

O objetivo é o mesmo do apartheid original: garantir o domínio da aliança


entre governo e grandes corporações sobre as reservas minerais através do
controle do mercado, da cizânia entre as etnias, da expulsão da população
africâner e da segregação do povo zulu.

Os bôeres passaram a ser assassinados em suas fazendas, em seus negócios


e em suas casas. Charles Nqakula, membro do PCAS e Ministro da
Segurança, disse que se os brancos não gostam dos ataques, que se retirem
da África do Sul.

Houve total repressão ao direito de autodeterminação de etnias negras


minoritárias.

A primeira parte do plano de Mandela foi a disseminação do caos e a


formação de uma base política que o apoiasse.

Assassinos e estupradores foram soltos dos presídios.

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O então presidente sul-africano ordenou também que escolas dos brancos


fossem queimadas e proibiu a fala do idioma africâner, embora ele próprio
fosse fluente no idioma.

Lembremos que Pol Pot falava francês fluentemente mas executava quem
falasse o idioma no Cambodja. Seu gabinete era quase inteiramente
composto por comunistas, alçados a posições proeminentes de acordo com
seu ódio contra brancos.

Um deles era Peter Mokaba, um dos responsáveis por popularizar o lema


"Matem o fazendeiro, matem o bôer".

Com Mandela no poder a taxa de criminalidade disparou, o padrão de vida


caiu e houve degradação ambiental.

Sua política econômica foi caracterizada por leis trabalhistas altamente


restritivas, impostos escorchantes, ações afirmativas altamente
discriminatórias e inflacionismo.

Um grande número de brancos deixou a África do Sul num primeiro


momento e hoje um número ainda maior de pessoas de todas as etnias está
abandonando o país. A maior parte dos emigrantes são pessoas com alto
grau de instrução.

Os sucessores de Mandela perpetuaram suas ingerências e o CNA está até


hoje no poder. O país é governado por uma elite política. Os tiranos brancos
foram substituídos por tiranos negros. Enquanto o CNA se autoglorifica
com monumentos e mansões para seus membros, o povo sofre com doenças,
miséria e violência, como de costume em regimes socialistas.

Em 2002 a taxa de desemprego chegou a alarmantes 48%. Os negros são os


principais afetados, uma vez que na década de 1980 o CNA proibiu negros
de estudar como parte da campanha "revolução antes da educação".

Os efeitos disso no mercado de trabalho são sentidos com força atualmente.


Entre 1994 e 2011 houve uma desvalorização de 70% do rand, a moeda do
país, o que agravou os efeitos da pobreza.

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O estado de bem-estar social promovido por Mandela conseguiu aquilo que


o apartheid nunca alcançou: a destruição dos negros.

Em apenas uma década de regime democrático do CNA o número de


pessoas vivendo com menos de 1 dólar por dia passou de 2 milhões para 4
milhões, e o número de favelados aumentou 50%. 

Apenas 5000 dos 35 milhões de negros sul-africanos ganhavam mais de 60


mil dólares por ano em 2004. Naquele ano os registros apontaram para 60%
dos habitantes vivendo sem saneamento adequado e 40% vivendo sem
telefone, enquanto o índice de infecção por HIV chegava a intoleráveis
20%.

Entre 1994 e 2010 quase meio milhão de pessoas morreram de AIDS. A


expectativa de vida havia caiu 13 anos em apenas 10 anos de governo do
CNA.

Nunca houve tanta violência na África do Sul quanto agora. Desde que o
CNA de Mandela assumiu o país, quase 1 milhão mulheres foram
estupradas e quase 300 mil sul-africanos foram assassinados.

O Ato de Controle de Armas de Fogo de 2000 fez com que a criminalidade


e o número de gangs disparassem e abriu caminho para uma escalada sem
precedentes do genocídio branco.

A África do Sul se transformou na capital mundial do crime organizado. Há


600 sindicatos do crime operando no país, incluindo mafiosos russos e
sicilianos e traficantes nigerianos. As palavras do historiador Paul Johnson,
proferidas em 1995, nunca foram tão verdadeiras:

A África do Sul é um país afetado pelo crime e pela


corrupção, com padrões declinantes e uma
população acometida pela pobreza e pela existência
carnal.

O legado mais nefasto de Mandela é o genocídio perpetrado pela CNA e


seus aliados contra a população branca.

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Esta abjeta campanha de terror ocorre com a anuência do atual presidente


sul-africano, Jacob Zuma, que tem em seu currículo uma acusação de
estupro. Zuma forjou uma aliança entre CNA, PCAS e COSATU, formando
uma frente comunista responsável pela desapropriação violenta das terras
bôeres.

Embora o número de fazendeiros mortos na última década ultrapasse 4000,


e o número de africâneres brancos assassinados em crimes de ódio no
mesmo período chegue próximo de 70 mil, e apesar do fato de que 50
africâneres são assassinados por dia, o genocídio ainda não atingiu seu auge.

Gregory Stanton, presidente da Genocide Watch, é um dos maiores


especialistas em estudos sobre genocídio do mundo.

O autor identificou oito estágios que caracterizam o processo de genocídio,


sendo o último deles a negação de que tenha acontecido. O extermínio é o
penúltimo. O quinto estágio é a polarização, que no caso da África do Sul é
uma polarização racial. Há uma campanha cultural para incutir na população
a ideia de que os brancos não são sul-africanos.

De acordo com Stanton o país encontra-se no sexto estágio, chamado


preparação. Nesta fase as vítimas são identificadas e separadas segundo
critérios étnicos ou religiosos e sua propriedade é expropriada.

O ataque à propriedade privada é, segundo Stanton, uma maneira de


consolidar o poder do estado: "propriedade privada te dá o poder
econômico de se opor ao governo, sem propriedade privada não há base de
poder econômico para tal oposição." A ideia é minar a capacidade de
resistência da população oprimida.

De fato, entre 1994 e 2013 o número de fazendas comerciais caiu de 120 mil
para 37 mil. Somente no setor agrícola 400 mil empregos foram perdidos.

Outra estratégia é minar sua capacidade de defesa. O regime do CNA baniu


as milícias rurais bôeres que protegiam as fazendas e confiscou suas armas.

A verdadeira razão por trás da matança transparece nas palavras do


supremacista negro Julius Malema, ex-presidente da Liga Jovem do CNA e
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atual comandante do Lutadores da Liberdade Econômica, um partido


marxista-leninista, ao requerer a nacionalização das minas: "Eles (brancos)
exploraram nossos minerais por muito tempo. Queremos as minas, é a
nossa vez."

O verdadeiro motivo é o roubo, tal qual aquele perpetrado pelo III Reich
contra os judeus. O que Malema quer fazer com as minas já está sendo feito
com a terra. O CNA as distribuiu para membros do partido através de
reforma agrária política e racialmente motivada. 90% dessa terra é
improdutiva.

Julius Malema segue conclamando uma guerra contra a população branca,


que ele acusa de ser inteiramente criminosa. Promete roubar a terra dos
africâner através de uma brutal violência que já está acontecendo.

Mulheres e crianças brancas estão sendo executadas em suas próprias casas.


Algumas vítimas são mortas enquanto dormem. Aqueles que tiverem o
coração forte podem ver os assustadores e tocantes relatos destas barbáries
aqui. Algumas imagens podem ser chocantes demais.

Peter Mokaba, falecido comparsa de Mandela ameaçava os brancos: "When


Mandela dies we will kill you like flies." (Quando Mandela morrer
mataremos vocês como moscas). Algumas pessoas nascem e morrem apenas
para causar tristeza e sofrimento. A situação tende a piorar.

A QUEM INTERESSA A
FARSA MANDELA?

"O primeiro campo de batalha


é a reescrita da História" --
Karl Marx

A pergunta "a quem interessa?"


deveria ser feita mais vezes.
Por que terroristas como
Mandela recebem o Nobel da
Paz, a Medalha Presidencial da
Liberdade e o Prêmio da Paz
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=1758 24/35
1/6/2018 Instituto Ludwig von Mises Brasil

de Lenin? (embora este último,


como disse meu amigo David
Lage, soe algo como "Prêmio
Mengele de Boas Práticas
Médicas").

A quem interessa glorificar


Nelson Mandela? Por que as
pessoas se comovem com um
falso preso político, mas sequer
ouvem falar em presos
políticos reais como Ignatius
Kung Pin-Mei, Óscar Biscet e
Saeed Abedini?
Mandela com o banqueiro David
Por que tão poucos lembram Rockefeller
aqueles que realmente lutaram
contra os horrores do Apartheid, movidos por um genuíno senso antirracista
e pró-liberdade?

Refiro-me a pessoas como Mangosuthu Bethelezi, líder do Inthaka Freedom


Party; e o bispo Isaac Mokoena, líder da Associação da Igreja Reformada
Independente, que lutou contra a lei que impedia casamentos entre etnias e
contra as sanções econômicas ocidentais.

Ressalte-se que a Igreja Católica e muitas outras denominações cristãs


tiverem um importante papel na luta antiapartheid, mas hoje sofrem não só
com a ingratidão, mas também com injustiças.

Jacob Zuma acusa o Cristianismo de ser o culpado pelos problemas do país.

Por que não se ouve falar dos outros casos de apartheid no continente
africano, como a expulsão de milhares de negros mauritanos de suas terras
(e tortura e morte de muitos outros), promovida por Ould Taya?

Por que as escolas ensinam que Mandela foi um herói? Por que o mundo
inteiro se comove com a África do Sul, mas não com Serra Leoa, Sudão,
Uganda, ou com os curdos?   
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=1758 25/35
1/6/2018 Instituto Ludwig von Mises Brasil

É ingenuidade pensar que as lideranças políticas e geopolíticas -- os


mesmos indivíduos que mentem, falsificam, roubam, matam, e declaram
guerras injustificáveis -- seriam tomados por um espírito de luz que os
encheria de terna compaixão pelos povos oprimidos.

O real motivo da cruzada mundial contra o Apartheid e pró-Mandela se


resume a uma palavra: minérios.

A África do Sul é rica em ouro e diamantes, além de abrigar um dos 19


pontos de estrangulamento do comércio marítimo internacional. A área de
influência de sua Marinha de Guerra abrange outros 7 pontos de
estrangulamento no Oceano Índico.

O país possui também uma das maiores reservas de minérios estratégicos do


mundo. Utilizados em ligas de alta resistência e alta tecnologia eletrônica,
estes recursos são de grande interesse militar.

Até 1989, 40% de todo o ouro minerado na História era proveniente da


África do Sul. Ainda hoje, o país é o maior produtor de cromo e possui 95%
das reservas mundiais de metais do grupo da platina (platina, paládio, ródio,
rutênio, irídio e ósmio).

Durante a guerra fria, a importância de se controlar essas jazidas atingiu


novos patamares.

Após a independência em 1961, o status da África do Sul como potência


regional e o crescente poderio do Partido Nacional passaram a representar
uma grande ameaça aos interesses soviéticos, o suficiente para que estes
tomassem providências imperialistas.

Relatórios dos serviços de inteligência sul-africanos revelaram que o


objetivo do apoio soviético ao PCAS e ao CNA era de fato o controle das
reservas minerais. Em 1973 o então presidente da URSS Leonid Brejnev
afirmou:

Nossa meta é ganhar o controle dos dois grandes


tesouros dos quais o Ocidente depende -- o tesouro

https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=1758 26/35
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energético do Golfo Pérsico e o tesouro mineral da


África do Sul.

A estratégia adotada era a desestabilização do regime africâner através do


suporte e financiamento de movimentos comunistas revolucionários internos
e externos.

Tanto o crescimento do poderio africâner quanto da influência soviética na


África do Sul eram intoleráveis para os líderes corporativistas anglo-
americanos que controlavam as minas desde os tempos coloniais.

A resposta dos banqueiros ocidentais foi garantir sua posição valendo-se do


método soviético, já testado em campo.

Relatórios policiais indicam que em 1984, Gavin Reddy, CEO da Anglo-


American Mining Corporation, já estava em plena negociação com líderes
do CNA exilados na Zâmbia.

A empresa foi fundada na África do Sul pelo banco J.P. Morgan e por Ernst
Oppenheimer, empresário do ramo de ouro e diamantes que também
controlava o cartel de mineradoras De Beers.

O lobby dos governos ocidentais, grandes corporações, grandes bancos e


instituições midiáticas havia se organizado para assumir o patrocínio da
CNA, organização oficialmente amparada pela diplomacia americana na
época.

Um artigo de 1983 publicado por Thomas G. Karis, colaborador da ONU,


declara que seria vantajoso para os EUA ver pessoas como Mandela no
poder.

A partir de 1986 o presidente americano Ronald Reagan impôs sanções ao


governo sul-africano, pressão para boicote internacional, retirada da CNA
da lista de organizações terroristas e a ordem de soltura de prisioneiros,
incluindo Mandela.

O motivo não era as atrocidades racistas do regime, mas a aliança com o


CNA, que uma vez no poder, favoreceria a agenda dos cartéis anglo-
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=1758 27/35
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americanos.

O senador americano Jesse Helms, que se opôs às sanções, notou que esta
medida não estava ligada aos problemas de segregação racial, mas sim à
transferência de poder para as elites comunistas do movimento
antiapartheid. As lideranças negras não comunistas foram completamente
esquecidas.

Na mesma época a mídia iniciou um amplo trabalho de marketing pessoal


para construir a imagem de Mandela como herói e libertador.

A manipulação da opinião pública no Ocidente legitimou politicamente não


apenas as sanções como também os planos de transferência de poder.

Ao assumir o poder, o CNA cumpriu sua parte do acordo. O partido de


Mandela não adotou medidas marxistas-leninistas, mas sim medidas
corporativistas keynesianas, oferecendo concessões a grandes corporações
ocidentais para exploração de minérios e outros ativos estratégicos.

Em 1994 o CNA submeteu seu plano econômico a Harry Oppenheimer,


filho de Ernst, e que havia financiado movimentos revolucionários entre as
décadas de 1970 e 1980.

Mandela era seu amigo pessoal e disse que "suas contribuições para
construir uma parceria entre grandes corporações e o novo governo
democrático neste primeiro período de regime democrático merecem todo o
apreço".

Mandela também afirmou, em 1996, que a privatização das "paraestatais"


herdadas da era do apartheid é a política fundamental do CNA.

O que ele chama de "privatização" são na realidade concessões a grandes


corporações em detrimento da livre competição de mercado.

Diversas agências do governo americano, incluindo o Departamento de


Defesa supervisionam programas de cooperação comercial. Bilhões de
dólares de ajuda externa arrancados dos americanos pobres são enviados aos
sul-africanos ricos e politicamente bem relacionados.
https://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=1758 28/35
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Os negócios entre África do Sul e o eixo Washington-Londres decolam.


Mas a vida do cidadão comum sul-africano está cada vez pior devido à
ausência do autêntico capitalismo.

Talvez o fato mais triste de todo esse jogo de interesses sejam os diamantes
de sangue, cuja mineração utiliza trabalho escravo e cujas receitas
fomentem batalhas entre senhores da guerra africanos.

Trata-se de uma indústria monopolística chefiada pela DeBeers


Consolidated Mines, esta controlada pelo Rothschild Bank de Londres.

A mineradora persuadiu governos do mundo todo, através de lobby, a


negociar toda a produção de diamantes através da DeBeer's Central Selling
Organization (CSO).

O mercado de diamantes não é livre. As determinações regulatórias


impostas pelas agências da ONU e pelos estados servem aos interesses do
cartel, perseguindo produtores independentes.  Ao mesmo tempo a DeBeers
consegue qualquer certificação que necessite, independentemente de seus
métodos de exploração, trabalhando em conjunto com governos africanos e
membros da comunidade internacional.

A África do Sul produz mais de 1 bilhão de dólares anuais em diamantes.

Em 2006 o cineasta Edward Zwick viajou à África para filmar "Diamantes


de Sangue", um filme a respeito da Guerra Civil de Serra Leoa (1991-2002).

O longa-metragem mostra a tragédia causada pelo monopólio da DeBeers,


incluindo o sequestro de civis pela Frente Revolucionária Unida (um grupo
guerrilheiro de Serra Leoa) para trabalhar nas minas. Na ocasião Mandela
enviou a Zwick uma carta de advertência:

Seria profundamente lamentável se a produção do


filme inadvertidamente obscurecesse a verdade, e
como resultado, levasse o mundo a acreditar que a
resposta apropriada seria parar de comprar
diamantes produzidos na África.

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A verdade é que Mandela, a serviço da URSS quando guerrilheiro, passou a


servir aos banqueiros de Londres quando estadista.

Mentiroso contumaz, fingiu defender os direitos individuais enquanto


endossava o genocídio. Fingiu defender a união entre os povos enquanto
protegeu apenas a união de cartéis e de esquemas políticos. Fingiu defender
a paz enquanto lucrava com a guerra.

Acenou para as nossas crianças com a mão encharcada de sangue inocente.


Seu legado de horror ainda assombrará a África do Sul por muitos anos.

Agradecimentos

Tatiana Villas Boas Gabbi, por sua colaboração inestimável ao adequar


minhas referências bibliográficas às normas vigentes; Ariel Barja e
Fernando Fiori Chiocca pelas excelentes sugestões de sites e artigos

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