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Hipótese
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INTRODUÇÃO
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por estudantes praticantes da religião; os quais por imperiosa escusa de consciência pleiteiam
o perdão das faltas às aulas que recaem no já mencionado espaço de tempo tido por sagrado e
inviolável por aqueles que mediante voto batismal devotam tal fidelidade ao Criador do
Universo. E assim, lutam pelo respeito à sua crença através do reconhecimento ao direito à
medidas alternativas e fazem notável seu interesse em cumprir com as responsabilidades
estudantis a despeito da sua desigualdade para com os demais.
Todavia, o Estado ao mesmo tempo, que se mostra indiferente às dificuldades
enfrentadas pelos estudantes praticantes da fé difundida pelos Adventistas do Sétimo Dia,
sobretudo nas Instituições Superiores de ensino no Brasil, lhes concede alternativas por
tratamento diferenciado durante a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
A atuação do Estado através de seu Órgão Ministerial, emitindo inclusive pareceres
afirmativos e/ou de apoio às Instituições quanto à impossibilidade de abonos de falta por
escusa de consciência, ainda que sob o discurso do princípio da neutralidade ou da laicidade
estatal, seria uma forma de redução da liberdade de crença e tolhimento da convicção
filosófica difundida pelos Adventistas do Sétimo Dia e outros guardadores do sábado como o
povo Judeu. A autoridade Ministerial “passando por cima” do direito Constitucional vai dizer
o direito?
Assim, apesar do que preconiza a Carta Magna 1998 no que tange aos direitos de
aplicabilidade imediata, tal tema permeia tanto a cabeça dos estudantes, quanto dos
professores, diretores, sem conseguir, contudo, chegarem a um consenso.
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OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
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JUSTIFICATIVA
Ambas são admiráveis no seu caráter institucional pela referência histórica que trazem
e apontam resultados de desenvolvimento social independentemente das distinções que
carregam o que pressupõe a relevância da análise abordada nesse estudo e justifica o respeito
merecido pelo trabalho que realizam e o significado social que representam.
METODOLOGIA
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REFERENCIAL TEÓRICO
A Constituição Federal prevê que ninguém será privado de direitos por motivos de
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei,
pois: “a liberdade de consciência constitui o núcleo básico de onde derivam as demais
liberdades do pensamento”. É nela que reside o fundamento de toda a atividade político
partidária, cujo exercício regular não pode gerar restrição aos direitos de seu titular;
semelhantemente, o art. 15, IV, da Carta Magna, prevê que a recusa de cumprir obrigação a
todos imposta ou à prestação alternativa acarretará a perda dos direitos políticos.
No livro Direitos Humanos Fundamentais, vemos que as Constituições brasileiras
mantiveram tradicionalmente a previsão de ter um capítulo dedicado às garantias
fundamentais e perpassam da Constituição de 1934 até a atual, mas, antes disso já assegurou a
garantia de direito líquido e certo ao indivíduo, página 14, § 1º do livro. Também na página
13 referindo-se ao art.179 da Constituição Política do Império do Brasil, título VIII, que trazia
um rol extenso de direitos fundamentais e já previa a liberdade religiosa.
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Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao
Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei
e nos escritos dos profetas, tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de
que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos. Por isso, também me
esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens. Grifo
nosso. ALMEIDA, João Ferreira de, A Bíblia Sagrada, SBB-1998, Livro de Atos
dos Apóstolos capitulo 24: versos 10 a 16.
CRONOGRAMA
MESES
Defesa da monografia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MORAES, Alexandre de, Direitos Humanos Fundamentais, 8ª Edição, Editora Atlas S.A-
2007;
MORAES, Alexandre de, Direito Constitucional, 13ª Edição, Editora Atlas S.A- 2003;
SOUZA, Antônio Fernando, PGR: lei paulista sobre guarda sabática é inconstitucional -
Notícias Ministério Público Federal, Parecer enviado ao STF, ADI 3714;
ROSA, Edson, Revista Esperança Viva: Nossa Missão é Servir, Casa Publicadora Brasileira,
Tatuí/SP- 2013;
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BEZERRA, Roberto Cláudio Frota, Conselheiro Presidente. PARECER CNE/CES Nº:
336/2000;
SIQUEIRA José de Oliveira, ANGELO Claudio Felisoni de, SIQUEIRA João Paulo Lara de,
Análise do Problema da Abertura do Comércio aos Domingos
www.geocities.com/Athens/Aegean/8990/ap11.htm;
http://www.adventistas.org/pt/institucional/osadventistas/historiadaigrejaadventistanomundo,
História no Mundo – Igreja Adventista do Sétimo Dia – Institucional;
Traduzida por ALMEIDA, João Ferreira de, A Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica do Brasil –
1988, 1993;
OLIVEIRA. Enoch de, A Mão de Deus ao Leme, Casa Publicadora Brasileira – 1988.
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