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REVISÃO PC-SC/2017

A Banca desse nosso concurso é a FEPESE. Tudo indica


que ela deverá seguir o padrão que demonstrou noutras
provas, de modo que as questões, em regra, cobrarão o
texto de lei. Sendo assim, só nos resta cravar os olhos na
literalidade dos CPP ao tratar dos temas previstos nosso
edital.

INQUÉRITO POLICIAL
Bora com as características básicas do IP, pois a gente
consegue retirar tudo que é importante acerca do tema.
Você que é nosso Aluno já sabe que deve gravar o IP é
ODISEI (lembre-se: não fui eu que inventei este macete,
mas é bom pacas).
Obrigatório/Indisponível
Dispensável
Informal ou discricionário
Sigiloso
Escrito
Inquisitivo ou inquisitório

Aqui, tome cuidado em como o IP vai ter início. Lembre-


se que tudo depende do tipo de ação penal reservada
para o crime. Então, fica assim:
Na AP pública incondicionada? O IP começa de qualquer
modo, ou seja, de ofício, pelo Delegado, via requisição do
Juiz ou do MP ou requerimento do ofendido.
Na AP pública condicionada à representação? O IP
depende da representação da vítima para poder
começar. Inclusive, a própria prisão em flagrante e a
posterior AP também.
Na AP privada? O IP demanda requerimento do ofendido
para ter início. O mesmo ocorre com a prisão em
flagrante e com a futura AP. Detalhe importante: se o
Delegado não instaurar o IP, caberá recurso inominado
ao Chefe de Polícia.
Logo, o IP pode começar de ofício através de portaria e
lavratura do APF (pelo Delegado), por requisições do MP
ou do Juiz (diz o CPP), representação ou requerimento da
vítima.

Diligências do IP
Atenção especial aos artigos 6º, 7º, 13-a e 13-b – esses
dois últimos são novidades!
Também é novidade o parágrafo X do artigo 6º. Veja só:
X - colher informações sobre a existência de filhos,
respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o
nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

Prazos de duração dos ciclos do IP


Considerando que nosso concurso é da seara estadual, o
que importa é que o IP segue ciclos de 10 dias, se o
investigado estiver preso, ou 30 dias, se ele estiver solto.
Podemos prorrogar esses prazos? O Primeiro, não. O
segundo, sim, várias vezes, conforme seja necessário e
haja proporcionalidade.

Encerramento do IP
No encerramento do IP, cabe ao Delegado confeccionar
minucioso relatório. Esse relatório, de acordo com o CPP,
vai para o Juiz que o remeterá ao MP.
Com os autos do IP, o MP poderá: 1) requisitar novas e
imprescindíveis diligências na busca pela justa causa; 2)
poderá denunciar, se houver justa causa suficiente para
ingressar com a ação penal – o prazo para tanto será de
5 dias se o investigado estiver preso ou 15 se estiver
solto; ou 3) promover o arquivamento do feito.

Arquivamento
Como você já sabe, o arquivamento é promovido pelo
MP, mas é decidido, a princípio, pelo Juiz. Logo, o
Delegado não pode determinar o arquivamento do feito.
Ademais, saiba que, mesmo com o IP arquivado, a Polícia
pode seguir realizando investigações em busca de novas
provas das quais tenha notícia. Se houver mesmo novas
provas, das quais se possa extrair a justa causa para a
AP, então, o MP poderá oferecer a correspondentes
denúncia.

Artigo 28 do CPP (cai muito)


Se o Juiz não concordar com o requerimento de
arquivamento do feito, então, vamos ao artigo 28 do CPP,
que cai muito:
Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de
apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do
inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o
juiz, no caso de considerar improcedentes as razões
invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de
informação ao procurador-geral, e este oferecerá a
denúncia, designará outro órgão do Ministério Público
para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento,
ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
NOTITIA CRIMINIS
O edital separou a notitia criminis como um item isolado,
portanto, vamos dar uma olhada melhor nela.
O IP só pode começar se algum órgão oficial que atue na
persecução penal tiver notícia do crime. Essa
comunicação acerca do crime é a famosa notitia criminis,
que a Doutrina classifica nas seguintes espécies:
Notitia Criminis de cognição Imediata ou
espontânea: a autoridade policial toma conhecimento
do fato delituoso por meio de suas atividades rotineiras,
sejam elas pessoais ou atinentes a seu cargo.
Notitia Criminis de cognição Mediata: nesta espécie,
a autoridade policial toma conhecimento do fato
delituoso através de pessoas envolvidas com o crime ou
com a persecução penal (MP, Juiz, vítima e até mesmo,
em situações incomuns, o próprio ofensor – é tão
incomum que nem está no Código, por isto,
provavelmente, não será cobrado em prova).
Notitia Criminis de cognição Coercitiva/obrigatória:
neste caso, a autoridade policial toma conhecimento do
fato de forma obrigatória (prisão em flagrante delito –
quando o Delegado que lavrou o auto de prisão não pode
dizer que não sabia da ocorrência do crime que a
fundamenta).

AÇÃO PENAL
SUPERMEGATHUNDERMASTERBLASTER SÍNTESE DE
TUDO QUE IMPORTA!
O texto que segue consiste em excelente síntese que
encontrei no livro DIREITO PROCESSUAL PENAL
ESQUEMATIZADO, editora Método, São Paulo, 2016, do
Nobre Professor NORBERTO AVENA. Com todo respeito ao
autor, apenas fiz algumas modificações pontuais para
adaptar o conteúdo ao nosso nível de estudos. Veja como
ele foi mestre:
Para melhor visualizar os temas tratados e ao mesmo
tempo orientar o estudo, apresentamos, a seguir, breve
síntese sobre os principais tópicos relativos às ações
penais públicas incondicionada e condicionada, e privada
exclusiva e subsidiária da pública.
1. Ação penal pública:
1.1 Ação penal pública incondicionada:
1.1.1 Princípios:
Obrigatoriedade, indisponibilidade, divisibilidade.
1.1.2 Titular:
Ministério Público, independente da manifestação de
vontade da vítima ou de seu representante legal.
1.2 Ação penal pública condicionada à representação:
1.2.1 Princípios: Uma vez realizada a representação, os
princípios são os mesmos da ação penal pública
incondicionada.
1.2.2 Natureza da representação: condição de
procedibilidade da ação penal.
1.2.3 Forma da representação: não exige forma especial,
bastando que contenha inequívoca manifestação de
vontade quanto à apuração do fato. Pode ser escrita ou
oral, neste último caso reduzida a termo perante a
autoridade policial, Ministério Público ou Juiz.
1.2.4 Extensão da representação: a representação ocorre
em relação ao fato. Assim, ainda que realizada quanto à
determinada pessoa pela prática de certo fato, permite
ao Ministério Público denunciar outros corréus pela
atuação no mesmo delito.
1.2.5 Titulares da representação: ofendido maior e capaz
e, se menor ou incapaz, seu representante legal (art. 24
do CPP); no caso de morte ou ausência do ofendido, seu
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (art. 24, §
1.º, do CPP); pessoas jurídicas, por meio de quem os
estatutos ou contratos sociais indicarem (art. 37 do CPP).
1.2.6 Prazo para representação: seis meses, contados da
data da ciência da autoria do crime pelo ofendido (art. 38
do CPP). Se este for menor ou incapaz, o prazo pertence
a seu representante legal. Entretanto, fluirá para a vítima
a partir do momento em que alcançar a maioridade ou
recuperar a capacidade. No caso de morte do ofendido,
conta-se individualmente para as pessoas mencionadas
no art. 31 a partir do instante em que forem tomando
ciência do fato e sua autoria (art. 38, parágrafo único, c/c
o art. 24, §1.º, do CPP).
1.2.7 Destinatários da representação: autoridade policial,
Ministério Público ou Juiz. Feita por escrito, exige
autenticação. Caso realizada oralmente, dispensa essa
formalidade, devendo ser reduzida a termo.
1.2.8 Retratabilidade da representação: é irretratável
após o oferecimento da denúncia (art.25 do CPP).
1.2.9 Vinculação do Ministério Público à representação: a
representação não vincula o Ministério Público, que
poderá oferecer denúncia com diferente capitulação e,
inclusive, promover judicialmente seu arquivamento.
1.3 Requisição do Ministro da Justiça:
1.3.1 Princípios: Havendo a requisição, os princípios são
os mesmos da ação penal pública incondicionada.
1.3.2 Fundamento: exigência presente em crimes nos
quais o exercício da ação penal está relacionado à
conveniência política em vê-los apurados ou não.
Exemplo: Crimes contra a honra cometidos contra o
Presidente da República (art. 141, I, c/c o art. 145,
parágrafo único, ambos do CP).
1.3.3 Prazo da requisição: não há previsão de prazo,
compreendendo-se que pode ocorrer até o momento da
prescrição do crime.
1.3.4 Destinatário: Ministério Público.
1.3.5 Retratabilidade pelo Ministro da Justiça: há duas
posições, uns compreendendo no sentido da
impossibilidade da retratação, dada a seriedade de que
se reveste este ato, e, outros, agasalhando posição
oposta.
1.3.6 Vinculação do Ministério Público: não há vinculação,
podendo este oferecer denúncia nos termos da
requisição; oferecer denúncia por crime diverso;
requisitar inquérito policial e, até mesmo, promover o
arquivamento do ofício e documentos que lhe tiverem
sido encaminhados caso se convença da inexistência de
elementos que embasem a ação penal.
2. Ação penal privada:
2.1 Ação penal privada exclusiva:
2.1.1 Princípios: oportunidade, disponibilidade,
indivisibilidade.
2.1.2 Prazo:seis meses contados do dia da ciência da
autoria do crime (art. 38 do CPP), salvo disposição em
contrário, como ocorre no art. 236, parágrafo único, do
CP.
2.1.3 Legitimados: seis meses, contados da data da
ciência da autoria do crime pelo ofendido (art. 38 do
CPP). Se este for menor ou incapaz, o prazo pertence a
seu representante legal. Entretanto, fluirá para a vítima a
partir do momento em que alcançar a maioridade ou
recuperar a capacidade. No caso de morte do ofendido,
conta-se individualmente para as pessoas mencionadas
no art. 31 a partir do instante em que forem tomando
ciência do fato e sua autoria (art. 38, parágrafo único c/c
art. 31, ambos do CPP).
2.1.4 Renúncia ao direito de queixa: ato impeditivo do
processo criminal; caracteriza-se pela unilateralidade;
ocorre antes do recebimento da inicial; pode ser expresso
ou tácito; operada quanto a um dos ofensores, a todos
aproveita (art. 49 do CPP).
2.1.5 Perdão do ofendido: ato extintivo do processo
criminal; caracteriza-se pela bilateralidade; ocorre após o
recebimento da exordial; pode ser expresso ou tácito;
operado quanto a um dos querelados, a todos aproveita,
salvo quanto a quem o recusar (art. 51 do CPP).
2.1.6 Sujeita-se à perempção: a perempção, cujos casos
estão elencados no art. 60 do CPP, consiste na perda do
direito de prosseguir com a ação penal privada exclusiva
em razão da negligência ou inércia do querelante.
2.2 Ação penal privada subsidiária da pública:
2.2.1 Cabimento: omissão injustificada do Ministério
Público em ingressar com a ação penal pública no prazo
legal.
2.2.2 Prazo: período de seis meses que se seguem após o
final do prazo do Ministério Público.
2.2.3 Descabimento: descabe o ingresso de queixa
subsidiária na hipótese de pedido de arquivamento pelo
Ministério Público, requerimento de diligência (salvo se
manifestamente prescindíveis) ou no caso de declinação
de atribuições.
2.2.4 Posição do Ministério Público diante da ação
subsidiária: o Ministério Público poderá aditar a queixa,
repudiá-la e apresentar denúncia substitutiva, intervir em
todos os termos do processo, fornecer elementos de
prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de
negligência do querelante, retomar a ação como parte
principal – art. 29 do CPP.
2.2.5 Perdão do querelante na ação subsidiária: descabe
o perdão nesta espécie de ação.

COMPETÊNCIA
No tema competência, existem muitas questões
possíveis, mas eu lhe recomento ler, reler e treler os
artigos 76, que trata de conexão.
Art. 76. A competência será determinada pela
conexão:
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem
sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas
reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora
diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas
contra as outras;
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para
conseguir impunidade ou vantagem em relação a
qualquer delas;
III - quando a prova de uma infração ou de qualquer
de suas circunstâncias elementares influir na prova de
outra infração.
Além do artigo 76 acima, ainda é necessário se lembrar
do quadro abaixo, que nos apresenta as regras básicas
de competência territorial. Leia-o:
Regra de É competente para julgar o caso o Juiz do
básica local do RESULTADO do crime
Se não O Juiz da residência do réu
conhecemos
onde o
crime
aconteceu
Não Os Juízes dessas diferentes residências são
sabemos competentes para julgar o caso e terá
onde o preferência aquele que primeiro atuar de
crime modo decisório no feito (prevenção)
aconteceu e
o réu tem
duas ou
mais
residências
Não Sem crise, o Juiz que primeiro atuar no
sabemos feito, com conteúdo decisório, é prevento e
onde o prevalecerá sobre os demais
crime
aconteceu e
o réu não
tem
residência
fixa em
lugar
nenhum
Crime O Juízes de qualquer das duas comarcas
ocorrido na são igualmente competentes; prevalece
divisa de aquele que primeiro atuar, com conteúdo
duas decisório, no feito (prevenção entre eles)
comarcas
Crime A competência é do Juiz do local do
plurilocais resultado – em homicídios plurilocais, a
Jurisprudência estabeleceu que a AP deve
ser intentada no local da conduta
criminosa, pois é o melhor ponto para
coleta de provas
Crime à A AP correrá na Capital do Estado em que
distância o criminoso morou por último no Brasil ou,
se ele jamais tiver residido aqui, na Capital
Federal
Crime Qualquer local por onde o crime tenha se
continuado estendido – mais uma vez, a competência
e crime será fixada por prevenção
permanente
Embarcação Juiz do local de onde o sujeito saiu do
ou aeronave Brasil (o “último ponto”
saindo do
Brasil
Embarcação Juiz do local onde o sujeito desembarcou
ou aeronave no Brasil
chegando
no Brasil
Quando não Prevenção – entre todos os Juízes
tiver como igualmente competentes, prevalece aquele
aplicar que primeiro atuar no feito com conteúdo
nenhuma decisório
dessas
regras

PROVAS
Quanto às provas, temos mais de 100 artigos, então,
pode cair qualquer coisa. Eu sempre chamo atenção aos
3 primeiros artigos sobre o tema, pois eles refletem a
Teoria Geral das Provas. Leia-os:
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre
apreciação da prova produzida em contraditório judicial,
não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente
nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas.
Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas
serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.
Este artigo nos apresenta o Sistema da Livre Convicção
Motivada ou Livre Persuasão Racional, que determina
que o Juiz deve decidir com base em provas, ou seja,
elementos de convicção produzidos sob o crivo do
contraditório e ampla defesa. Ele pode usar as
informações levantadas no IP? Pode, mas
complementarmente, e não de forma exclusiva, salvo no
que se refere às provas cautelares, irrepetíveis e
antecipadas, pois essas, mesmo sendo produzidas fora
da AP, são provas.
Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer,
sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal,
a produção antecipada de provas consideradas urgentes
e relevantes, observando a necessidade, adequação e
proporcionalidade da medida;
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de
proferir sentença, a realização de diligências para dirimir
dúvida sobre ponto relevante.
Esse artigo nos diz que o ônus da prova é das partes, ou
seja, cada parte é responsável por provar aquilo que
alegar. Porém, o Juiz tem iniciativa probatória, de modo
que pode determinar a produção de provas na AP ou até
mesmo antes dela, se for urgente, relevante e
proporcional.
Ademais, o Juiz também pode determinar a produção de
provas de modo subsidiário às partes, exatamente para
dirimir dúvidas que possam ter restado após a instrução
criminal.
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser
desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim
entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas
das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de
causalidade entre umas e outras, ou quando as
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte
independente das primeiras.
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que
por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe,
próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da
prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por
decisão judicial, facultado às partes acompanhar o
incidente.
Este artigo afirma que as provas ilícitas devem ser
desentranhadas do processo, pois violam normas
constitucionais ou legais. Veja que, em regra, a ilicitude
nasce fora do processo e faz com que a prova não possa
ser utilizada. Na verdade, a parte interessada vai acusar
a ilicitude da prova e, por decisão judicial, ela será
retirada dos autos e deixada em cartório até que essa
decisão de desentranhamento transite em julgado. Após
isto, se mantida a decisão, a prova será destruída, sendo
FACULTADA às partes acompanhar o incidente. Se a
decisão for reformada, a prova é considerada lícita e
volta aos autos normalmente.
Também se recorde da Teoria do Fruto da Árvore
Envenenada, que está no §1º, e do que é considerado
fonte independente: aquela que, por si só, seguindo os
trâmites de praxe, é capaz de conduzir ao fato objeto de
prova.

BUSCA E APREENSÃO
Não sei qual foi o motivo, mas a busca e apreensão ficou
deslocada em item próprio no nosso edital. Então, vamos
vê-la rapidamente.
Buscar é procurar algo num lugar ou pessoa. Se
encontrar este algo, vamos apreender – mas o que
importa pra gente é a busca.
Existem dois tipos de busca: a domiciliar (que ocorre em
domicílios, assim entendidos nos termos do art. 150, §4º
do CP – citado abaixo) e a pessoal (que se dá em
pessoas).
§ 4º - A expressão "casa" compreende:
I - qualquer compartimento habitado;
II - aposento ocupado de habitação coletiva;
III - compartimento não aberto ao público, onde
alguém exerce profissão ou atividade.
Lembre-se que domicílio está protegido pela CF, mas
pode ser adentrado nos seguintes casos:
De dia (entre a aurora e o crepúsculo)
Flagrante
Desastre
Para prestar socorro
Com consentimento do morador
COM MANDADO JUDICIAL

De noite
Flagrante
Desastre
Para prestar socorro
Com consentimento do morador

Nosso artigo 240 traz as hipóteses em que cada tipo de


busca é admitida.
Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.
§ 1º Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas
razões a autorizarem, para:
a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios
criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de
contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados
na prática de crime ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à
defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao
acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o
conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à
elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.
§ 2º Proceder-se-á à busca pessoal quando houver
fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h
do parágrafo anterior.
Pode ser determinada pela Autoridade Policial? Quem a
determina? Jamais pode ser determinada por autoridade
administrativa (como o Delegado). Para as buscas, exige-
se mandado sempre que o Juiz não a fizer pessoalmente.

Portanto, a regra é a existência de mandado para a


busca domiciliar, que não existirá no caso do próprio Juiz
efetivar a diligência.
Como funciona?
Simples: de posse do mandado (que indica, o mais
precisamente possível, a casa em que será realizada a
diligência e o nome do respectivo proprietário ou
morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da
pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a
identifiquem; traz ainda os motivos e fins da diligência e
é assinado pelo escrivão e pelo Juiz), o executor vai até a
residência, bate à porta, mostra, lê o mandado e intima
quem o atendeu a abrir a porta. Após isto, faz-se a
busca, sendo que, no fim, é necessário produzir auto
circunstanciado de busca assinado por 2 testemunhas
(fedatárias).
É possível o uso da força? Óbvio que sim. Mas o uso da
força sempre tem de ser regrado: em caso de
desobediência, será arrombada a porta e forçada a
entrada. Recalcitrando o morador, será permitido o
emprego de força contra coisas existentes no interior da
casa, para o descobrimento do que se procura.
E a serendipidade?
Serendipidade significa o encontro fortuito de provas. A
pergunta é: se, durante a busca determinada para se
encontrar a prova X, a polícia encontra a prova Y, tal
prova é lícita? De acordo com nossos tribunais
superiores, está tudo certo, desde que o encontro seja
fortuito mesmo. Situação diversa ocorreria se o mandado
fosse desviado, ou seja: mente-se para que o Juiz o
determine com um alvo específico, mas com o intuito de
se encontrar outra coisa – neste caso, a busca seria ilícita
(mas isto só ocorre na Dinamarca!).
Mas e a busca pessoal?
A busca pessoal também exige ordem judicial para que
ocorra. Porém, há exceções – as situações do art. 244 do
CPP:
Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no
caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de
que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de
objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou
quando a medida for determinada no curso de busca
domiciliar.
A busca em mulheres tem algo especial?
Sim. Ela deverá ser feita, preferencialmente, por outra
mulher, desde que isso não importe retardamento ou
prejuízo da diligência. Cuidado: não é obrigatoriamente!
Se não houver policial feminina, um policial masculino
poderá, sim, efetivar a busca pessoal em mulher.
Natureza jurídica da busca
Para o CPP, é meio de prova. Porém, meio de prova é o
instrumento pelo qual vamos tirar a informação de um
objeto ou pessoa ... e busca não serve para isso, mas
para se buscar o tal objeto ou pessoa da qual vamos
retirar a informação que interessa à persecução penal.
Portanto, doutrinariamente, ela é considerada medida
cautelar.

PRISÃO EM FLAGRANTE
Com relação à prisão em flagrante, é importante saber o
artigo 302:
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça
presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele
autor da infração.
Nessas situações, qualquer do povo pode exercer o
direito de prender o sujeito em flagrante, enquanto que a
autoridade policial e seus agentes tem obrigação de
efetuar a prisão. Aqui, temos a prisão em flagrante
facultativa e a coercitiva/obrigatória.
As situações de flagrante do artigo 302 tem nome e é
importante que você os conheça: 1) flagrante próprio
está nos incisos I e II do artigo 302; 2) flagrante
impróprio ou QUASE FLAGRANTE está no inciso III do
artigo 302; e 3) flagrante presumido, que está no inciso
IV do artigo 302.
Mas a doutrina, jurisprudência e leis especiais trouxeram
outras situações.
Flagrante esperado: aquele em que sabemos de antemão
que o crime vai acontecer e, sem provocação alguma,
apenas esperamos o início da execução e prendemos o
criminoso no ato. Ele é lícito
Flagrante diferido/postergado/atrasado/ação controlada:
este está descrito na Lei de Organizações Criminosas e
na Lei de Tráfico de Entorpecentes. Veja só:
Da Ação Controlada
Art. 8º da LOC - Consiste a ação controlada em retardar
a intervenção policial ou administrativa relativa à ação
praticada por organização criminosa ou a ela vinculada,
desde que mantida sob observação e acompanhamento
para que a medida legal se concretize no momento mais
eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
§ 1o O retardamento da intervenção policial ou
administrativa será previamente comunicado ao juiz
competente que, se for o caso, estabelecerá os seus
limites e comunicará ao Ministério Público.
§ 2o A comunicação será sigilosamente distribuída de
forma a não conter informações que possam indicar a
operação a ser efetuada.
§ 3o Até o encerramento da diligência, o acesso aos
autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao
delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das
investigações.
§ 4o Ao término da diligência, elaborar-se-á auto
circunstanciado acerca da ação controlada.
Art. 9o Se a ação controlada envolver transposição de
fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou
administrativa somente poderá ocorrer com a
cooperação das autoridades dos países que figurem
como provável itinerário ou destino do investigado, de
modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto,
objeto, instrumento ou proveito do crime.
Artigo 53, II, da Lei 11343 – Art. 53. Em qualquer fase da
persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta
Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante
autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os
seguintes procedimentos investigatórios:
I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de
investigação, constituída pelos órgãos especializados
pertinentes;
II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas,
seus precursores químicos ou outros produtos utilizados
em sua produção, que se encontrem no território
brasileiro, com a finalidade de identificar e
responsabilizar maior número de integrantes de
operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação
penal cabível.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, a
autorização será concedida desde que sejam conhecidos
o itinerário provável e a identificação dos agentes do
delito ou de colaboradores.
O tal do flagrante postergado é lícito também.
Flagrante forjado/maquinado/urdido: é aquele em que a
Polícia (da Dinamarca) planta provas de um crime que
jamais ocorreu. Ele é ilícito.
Flagrante provocado/preparado/delito putativo por obra
do agente provocador: aqui, existe um agente
provocador, uma isca que vai levar o criminoso a agir,
mas ele será impedido de atuar verdadeiramente, pois a
Polícia já prepara o meio de campo para impossibilitar a
execução do crime. Como o crime está impedido de
acontecer, estamos diante de um caso de crime
impossível – Súmula 145 do STF diz que o flagrante será
ilícito. Porém, lembre-se que o sujeito pode ser preso por
atos anteriores ao crime provocado.
Com relação à lavratura do APF, você deve saber o
seguinte:
1) O condutor apresenta o preso à autoridade policial
(Delegado);
2) O Delegado ouve o pessoal (condutor, testemunhas,
vítima e o preso);
3) Cada um que é ouvido, assina seu correspondente
termo de declaração e pode ir embora (menos o preso,
né?!) – ao condutor, ainda é repassado recibo de entrega
do preso;
4) Ao final, o Delegado confecciona a ata da prisão, que o
CPP chama de APF.
Lembre-se que o condutor não precisa ser quem prendeu
o sujeito nem precisa ter presenciado a prisão.
Lembre-se mais: são necessárias, pelo menos, duas
testemunhas (e o condutor pode ser uma delas), que não
precisam ter presenciado o fato, mas apenas a
apresentação do preso ao Delegado – quando são
chamadas testemunhas de apresentação ou fedatárias.
Logo, a falta de testemunhas do fato não impede a
lavratura do APF.
Mais um pouco: Na falta ou no impedimento do escrivão,
qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o
auto, depois de prestado o compromisso legal.
Detalhe importante: o APF dá origem ao Inquérito Policial
e configura notitia criminis coercitiva/obrigatória.
Cuidado com o artigo 304, §4º:
§ 4o Da lavratura do auto de prisão em flagrante
deverá constar a informação sobre a existência de filhos,
respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o
nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Quem deve ser comunicado imediatamente? O Juiz, o MP
e familiar ou pessoa indicada pelo preso.
O que o Delegado deve providenciar em até 24h? A
remessa do APF ao Juiz (com cópia integral para
Defensoria Pública, se o preso não indicar advogado) e a
entrega da nota de culpa ao preso.
Agora, com a Resolução 213 do CNJ, temos algo a ser
realizado em até 24h contadas da comunicação da prisão
em flagrante ao Juiz. Trata-se da audiência de custódia,
onde o Juiz vai entrevistar o preso sobre as
circunstancias da prisão, se houve tortura ou não e já vai
aplicar o artigo 310:
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o
juiz deverá fundamentadamente:
I - relaxar a prisão ilegal; ou
II - converter a prisão em flagrante em preventiva,
quando presentes os requisitos constantes do art. 312
deste Código, e se revelarem inadequadas ou
insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão;
ou
III - conceder liberdade provisória, com ou sem
fiança.
Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de
prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas
condições constantes dos incisos I a III do caput do art.
23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -
Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao
acusado liberdade provisória, mediante termo de
comparecimento a todos os atos processuais, sob pena
de revogação.

PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva pode ser decretada (sempre pelo
Juiz) no IP ou na AP. No IP, ela precisa de representação
do Delegado ou requerimento do MP. Na AP, o Juiz pode
decretá-la de ofício, ou a requerimento do MP, querelante
ou assistente de acusação.
De acordo com o CPP, a prisão preventiva só pode ser
decretada enquanto a sentença penal não tiver
transitado em julgado. Assim,
Quando podemos identificar que há fumus comissi delicti
para a decretação da prisão preventiva? Quando houver
prova da materialidade do crime e indícios de
autoria/participação.
Ademais, ainda é preciso haver situação de perigo da
liberdade do investigado ou acusado, que, para a prisão
preventiva, resumem-se em: GOP, GOE, CIC e ALP.
GOP: garantia da ordem pública.
GOE: garantia da ordem econômica.
CIC: conveniência da instrução criminal.
ALP: (garantia de) aplicação da lei penal.
Ok! Mas para que a prisão preventiva seja decretada,
ainda é preciso que estejamos diante das hipóteses de
cabimento. Elas estão nos artigos 313 e no 366. Veja-as:
1) crimes dolosos punidos com pena privativa de
liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
2) se tiver o sujeito tiver sido condenado por outro crime
doloso, em sentença transitada em julgado;
3) se o crime envolver violência doméstica e familiar
contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou
pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência (e, para aqueles que se
esquecem da interpretação sistemática, a prisão
preventiva seria possível mesmo em crimes culposos
nessa hipótese – mas isso beira o absurdo na opinião de
muitos renomados Doutrinadores);
4) também será admitida a prisão preventiva quando
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou
quando esta não fornecer elementos suficientes para
esclarecê-la, devendo o preso ser colocado
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida;
5) acusado citado por edital, que não comparece nem
constitui advogado - pode o Juiz decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no art. 312; este é o
art. 366 e veja o que diz a jurisprudência sobre ele:
Ressalte-se que a previsão do art. 366 do Código de
Processo Penal - possibilidade de ser decretada prisão
preventiva quando, uma vez citado por edital, o acusado
não comparecer, nem constituir advogado - reclama a
observância do disposto nos arts. 312 e 313 do CPP, que
somente admitem a imposição de prisão cautelar nos
crimes dolosos. E aos referidos preceitos legais não é
possível conferir interpretação ampliativa para alcançar
hipótese em que ao acusado foragido é imputada a
prática de crime culposo, dado que, segundo regras de
hermenêutica, normas restritivas de direito hão de ser
interpretadas restritivamente (HC 116504, Relator(a):
Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado
em 06/08/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-163 DIVULG
20-08-2013 PUBLIC 21-08-2013)
Atenção: não há prisão preventiva em contravenções e
no caso de excludentes de ilicitude!!!
Grave ainda:
1) só cabe prisão preventiva se ao crime for cominada
(em abstrato) pena privativa de liberdade – na verdade,
qualquer prisão ou medida cautelar diversa da prisão só
terá cabimento se houver previsão abstrata de pena
privativa de liberdade (até a tornozeleira é assim);
2) a prisão preventiva é subsidiária – para que ela venha
a ser decretada é porque outra medida cautelar diversa
da prisão não era suficiente (assim, se o monitoramento
eletrônico for suficiente, mesmo nos casos do artigo 313,
seja aplicado sozinho ou em conjunto com outra medida
cautelar pessoal, não haverá espaço para a decretação
da prisão preventiva, que é a ultima ratio);
3) a prisão preventiva segue a cláusula rebus sic
stantibus - se os pressupostos deixarem de existir, ela
deve ser revogada e o indivíduo, posto em liberdade
(alvará de soltura se ele já estiver preso) – inclusive, a
prisão se mantiver mesmo depois de seus requisitos
tiverem caído, caberá habeas corpus;
4) a apresentação espontânea impede a prisão em
flagrante, pois o sujeito acaba fugindo das hipóteses do
artigo 302, mas não impede a prisão preventiva (nem a
temporária);
5) na sentença de pronúncia e na sentença condenatória
recorrível, que era meio que automática, não é mais - o
Juiz, se for o caso, pode decretar a prisão preventiva
(sempre de modo fundamentado). Então, se o sujeito
respondeu ao processo preso, era porque havia motivos
para tanto; na sentença, cabe ao Juiz repisá-los. Se o
sujeito respondeu ao processo em liberdade, por até ser
preso na sentença condenatória recorrível ou na
sentença de pronúncia, desde que o Juiz decrete a
preventiva no caso concreto.
Cuidado com a prisão preventiva domiciliar, eis que foi
alterada em 2016. Veja só como ela está hoje:
Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do
indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela
ausentar-se com autorização judicial.
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela
domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença
grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa
menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;
IV - gestante; (Redação dada pela Lei nº 13.257,
de 2016)
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
VI - homem, caso seja o único responsável pelos
cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova
idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo
Ok! Veja como era antes da Lei 13257, pois é
exatamente nas alterações que a Banca vai tentar lhe
pegar:
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela
domiciliar quando o agente for:
(...) IV - gestante a partir do 7º (sétimo) mês de gravidez
ou sendo esta de alto risco.
E só isso, pois as hipóteses do artigo 318, V e VI, não
existiam!!!

PRISÃO TEMPORÁRIA
Quanto a prisão temporária, basta a leitura da Lei 7.960:
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I - quando imprescindível para as investigações do
inquérito policial;
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não
fornecer elementos necessários ao esclarecimento de
sua identidade;
III - quando houver fundadas razões, de acordo com
qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria
ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus
§§ 1° e 2°);
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus
§§ 1°, 2° e 3°);
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art.
223, caput, e parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº
2.848, de 1940)
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua
combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
(Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art.
223 caput, e parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº
2.848, de 1940)
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
j) envenenamento de água potável ou substância
alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270,
caput, combinado com art. 285);
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de
outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de
outubro de 1976);
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16
de junho de 1986).
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela
Lei nº 13.260, de 2016)
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em
face da representação da autoridade policial ou de
requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial,
o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá
ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24
(vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento
da representação ou do requerimento.
§ 3° O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do
Ministério Público e do Advogado, determinar que o
preso lhe seja apresentado, solicitar informações e
esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a
exame de corpo de delito.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á
mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será
entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da
expedição de mandado judicial.
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o
preso dos direitos previstos no art. 5° da Constituição
Federal.
§ 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o
preso deverá ser posto imediatamente em liberdade,
salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer,
obrigatoriamente, separados dos demais detentos.
Art. 4° O art. 4° da Lei n° 4.898, de 9 de dezembro de
1965, fica acrescido da alínea i, com a seguinte redação:
"Art. 4° ...............................................................
i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou
de medida de segurança, deixando de expedir em tempo
oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de
liberdade;"
Art. 5° Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá
um plantão permanente de vinte e quatro horas do Poder
Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos
pedidos de prisão temporária.
A primeira coisa que você deve ter em mente é que a
prisão temporária tem tempo! Ela tem o prazo de (até) 5
dias, prorrogável por (até) outros 5 dias no caso de
extrema e comprovada necessidade. Nos crimes
hediondos e equiparados, basta trocar esse 5 por 30: são
30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias.
Findo o prazo conforme decretado pelo Juiz, o preso deve
ser colocado em liberdade automaticamente, ou seja,
sem alvará de soltura.
Outra coisa que você deve lembrar é que a prisão
temporária só tem lugar no IP, jamais na AP! Como é
uma prisão decretada pelo Juiz, que pouco deve tocar no
IP, é necessário que haja representação do Delegado ou
requerimento do MP. Sem isso, não há prisão temporária.
Lembre-se que sempre é preciso conjugar o inciso III com
um dos outros incisos do artigo 1º, seja o I, o II ou os dois
ao mesmo tempo.
Nunca se esquece que as bancas adoram novidades e
que os crimes previstos na Lei de Terrorismo é uma delas
que pode vir em provas.
Sendo espécie de prisão decretada pelo Juiz, como
sempre, a ordem judicial segue em mandado de prisão
com duas vias, sendo que uma servirá como nota de
culpa e deve ser entregue ao preso no momento da
execução do mandado.
Por fim, jamais se esqueça que presos provisórios (prisão
em flagrante, prisão preventiva e prisão temporária)
precisam ficar separados dos demais e tem gente que diz
que os presos temporários precisam ficar separados até
dos demais provisórios.
LEI 12830
A Lei 12830 trata das investigações policiais. Ela é
curtinha e é mais um item de nosso Edital. Leia-a abaixo:
Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo
delegado de polícia.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal
conduzida pelo delegado de polícia.
Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são
de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
§ 1o Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade
policial, cabe a condução da investigação criminal por
meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto
em lei, que tem como objetivo a apuração das
circunstâncias, da materialidade e da autoria das
infrações penais.
§ 2o Durante a investigação criminal, cabe ao delegado
de polícia a requisição de perícia, informações,
documentos e dados que interessem à apuração dos
fatos.
§ 3o (VETADO).
§ 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto
em lei em curso somente poderá ser avocado ou
redistribuído por superior hierárquico, mediante
despacho fundamentado, por motivo de interesse público
ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos
previstos em regulamento da corporação que prejudique
a eficácia da investigação.
§ 5o A remoção do delegado de polícia dar-se-á
somente por ato fundamentado.
§ 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia,
dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise
técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria,
materialidade e suas circunstâncias.
Art. 3o O cargo de delegado de polícia é privativo de
bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o
mesmo tratamento protocolar que recebem os
magistrados, os membros da Defensoria Pública e do
Ministério Público e os advogados.
Com relação a essa lei, grave que o Delegado pode
requisitar a realização de perícia (sempre pode), que o
cargo de Delegado tem natureza jurídica e só pode ser
exercido por Bacharel em Direito.
O que costuma cair pra gente, ainda, é o indiciamento,
que, hoje, demanda decisão fundamentada do Delegado
– e só ele pode indiciar (é ato exclusivo do Delegado).
Não se esqueça, ainda, que é possível a avocação de IP
por parte do superior hierárquico. Para isto acontecer,
precisamos de despacho fundamentado em interesse
público ou não observância de regras procedimentais, o
que prejudicaria as investigações.
Por fim, para que um Delegado seja removido, é
necessário ato fundamentado.

EXERCÍCIOS
Claro que a gente não poderia sair daqui sem exercícios.
Essa lista gigante que segue será dada por mim no curso
de exercícios do Focus. Aqui, ela fica sem explicações,
mas completa para você treinar seus conhecimentos.
Detalhe importante: são questões no nível que
esperamos da prova da FEPESE, ou seja, simples e muito
gostosas de fazer, ou um pouquinho acima, para que
você possa lembrar de conceitos importantes do
Processo Penal.
Eu sei, são muiiiiitas questões, mas não as faça todas de
uma vez e tenho certeza que você vai se divertir muito
brincando com elas.
Então, abra o CPP no seu computador (digite cpp planalto
no navegador de internet) e aproveite-as. Será legal
demais! HAHAHAH
Por fim, excelente prova e apenas não erre o que você
sabe! Bêzzzoooo pra ti!

INQUÉRITO
1) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Escrivão
de Polícia. O inquérito policial:
a) não pode ser iniciado se a representação não tiver
sido oferecida e a ação penal dela depender.
b) é válido somente se, em seu curso, tiver sido
assegurado o contraditório ao indiciado.
c) será instaurado de ofício pelo juiz se tratar-se de crime
de ação penal pública incondicionada.
d) será requisitado pelo ofendido ou pelo Ministério
Público se tratar-se de crime de ação penal privada.
e) é peça prévia e indispensável para a instauração de
ação penal pública incondicionada.

2) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: Defensor


Público. O inquérito policial:
a) após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a
qualquer momento para possibilitar novas investigações,
desde que haja concordância do Ministério Público.
b) em curso poderá ser avocado por superior por motivo
de interesse público.
c) poderá ser instaurado por requisição judicial, a
depender da análise de conveniência e oportunidade do
delegado de polícia.
d) nos casos de ação penal privada e ação penal pública
condicionada poderá ser instaurado mesmo sem a
representação da vítima ou seu representante legal,
desde que se trate de crime hediondo.
e) independentemente do crime investigado deverá ser
impreterivelmente concluído no prazo de 30 dias se o
investigado estiver solto.

3) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova:


Analista Judiciário - Área Judiciária, A instauração de
inquérito penal independe da manifestação do ofendido
no caso de crime de ação penal:
a) pública incondicionada.
b) privada, se o ofendido for incapaz.
c) privada.
d) pública condicionada.
e) pública condicionada, se o ofendido houver falecido.

4) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova:


Analista Judiciário - Área Administrativa. Indiciado em
determinado inquérito policial, Pedro requereu, por meio
de seu advogado, acesso aos autos da investigação. O
requerimento foi negado pelo delegado de polícia. Nessa
situação hipotética, a decisão da autoridade policial está:
a) correta, pois, sendo procedimento inquisitório, não há
de se falar em assistência de advogado no curso do
inquérito policial.
b) incorreta, pois o exercício do direito de defesa e
contraditório são plenamente aplicáveis ao inquérito
policial.
c) incorreta, pois afronta o princípio da publicidade,
igualmente aplicável às ações penais em curso e aos
inquéritos policiais.
d) correta, pois o inquérito policial, sendo procedimento
inquisitório, deve ser mantido em sigilo até o
ajuizamento da ação penal.
e) incorreta, pois o acesso do indiciado, por meio de seu
advogado, aos autos do procedimento investigatório é
garantia de seu direito de defesa.

5) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: IPSMI Prova:


Procurador. Uma vez relatado o inquérito policial,
a) o delegado pode determinar o arquivamento dos
autos.
b) o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o
feito.
c) o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o
arquivamento ou requisitar novas diligências.
d) o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar
outro promotor para oferecer denúncia.
e) a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento,
iniciar ação penal substitutiva da pública.

6) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova:


Agente Penitenciário (Reaplicação). O inquérito policial
tem como finalidade, EXCETO,
a) apurar a materialidade do crime.
b) apurar a autoria do crime.
c) colher elementos para informar o titular da ação penal.
d) formar a convicção do juiz e fundamentar sua decisão,
de forma exclusiva.
e) subsidiar a decretação de medidas cautelares.

7) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Prova: Analista


Judiciário - Área Judiciária. Acerca do inquérito policial, é
correto afirmar:
a) Nos crimes de ação penal pública, sempre será
necessária a autorização da vítima para a abertura de
inquérito.
b) Tendo em vista a preservação da incolumidade
pública, a instauração de inquérito policial para a
apuração de crime de alçada privada poderá ser
requisitado pela autoridade judiciária.
c) A instauração de inquérito policial interrompe o prazo
da prescrição.
d) Mesmo depois de ordenado o arquivamento do
inquérito pelo juiz, em razão de falta de elementos para
a denúncia, a autoridade policial poderá reativar as
investigações se tiver conhecimento de novas provas.
e) A autoridade policial garantirá, durante o inquérito, o
sigilo necessário ao esclarecimento dos fatos
investigados, observando, porém, em todas as suas
manifestações, o princípio do contraditório.

8) Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova:


Delegado de Polícia. Assinale a alternativa correta em
relação ao inquérito policial.
a) Há, no ordenamento jurídico brasileiro, expressa
previsão do inquérito policial judicialiforme.
b) Nos crimes em que a ação pública depender de
representação, o inquérito não poderá sem ela ser
iniciado.
c) O inquérito policial, cuja natureza é cautelar, constitui
uma das fases processuais.
d) O inquérito policial é dispensável à propositura da
ação penal privada e da ação penal pública
condicionada, mas é indispensável à propositura da ação
penal pública incondicionada.
e) Segundo jurisprudência pacificada no STF, o poder de
investigação do Ministério Público é amplo e irrestrito.

9) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova:


Delegado de Polícia Substituto (ARTIGOS 13-A E 13-B). O
Código de Processo Penal prevê a requisição, às
empresas prestadoras de serviço de telecomunicações,
de disponibilização imediata de sinais que permitam a
localização da vítima ou dos suspeitos de delito em
curso, se isso for necessário à prevenção e à repressão
de crimes relacionados ao tráfico de pessoas. Essa
requisição pode ser realizada pelo
a) delegado de polícia, independentemente de
autorização judicial e por prazo indeterminado
b) Ministério Público, independentemente de autorização
judicial, por prazo não superior a trinta dias, renovável
por uma única vez, podendo incluir o acesso ao conteúdo
da comunicação.
c) delegado de polícia, mediante autorização judicial e
por prazo indeterminado, podendo incluir o acesso ao
conteúdo da comunicação.
d) delegado de polícia, mediante autorização judicial,
devendo o inquérito policial ser instaurado no prazo
máximo de setenta e duas horas do registro da
respectiva ocorrência policial.
e) Ministério Público, independentemente de autorização
judicial e por prazo indeterminado.

10) Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova:


Agente Penitenciário. A respeito de arquivamento do
inquérito policial, de acordo com o Código de Processo
Penal, é correto afirmar:
a) A autoridade policial não poderá mandar arquivar
autos de inquérito policial.
b) A vítima de crime de ação penal pública poderá
requerer o arquivamento do processo, devendo a
autoridade policial decidir sobre o pedido.
c) Após autorização do Ministério Público, a autoridade
policial poderá determinar o arquivamento do inquérito
policial.
d) Antes de determinar o arquivamento do inquérito
policial, a autoridade policial deverá pedir autorização do
Chefe de Polícia.
e) Reparado o dano pelo ofensor, poderá a autoridade
policial determinar o arquivamento do inquérito policial.

11) Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova:


Agente Penitenciário. De acordo com o Código de
Processo Penal, qual o prazo para encerramento do
inquérito policial?
a) Dez dias, quando o indiciado estiver preso, e vinte dias
quando o indiciado estiver solto.
b) Dez dias, prorrogáveis por igual período, quando o
indiciado estiver preso, e dez dias quando o indiciado
estiver solto.
c) Vinte dias, prorrogáveis por igual período, quando o
indiciado estiver solto, e dez dias quando o indiciado
estiver preso.
d) Trinta dias, prorrogáveis, quando o indiciado estiver
solto, e, dez dias quando o indiciado estiver preso.
e) Sessenta dias quando o indiciado estiver solto, e dez
dias quando o indiciado estiver preso.

12) Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: DPE-SC Prova:


Analista Técnico. Assinale a alternativa correta em
matéria de direito processual penal.
a) O arquivamento do inquérito policial será ordenado
por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da
autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público.
b) Nos atestados de antecedentes que lhe forem
solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar
quaisquer anotações referentes a instauração de
inquérito contra os requerentes.
c) A autoridade policial somente decretará a
incomunicabilidade do indiciado quando o interesse da
sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.
d) Durante o inquérito policial, o Ministério Público,
ofendido, ou seu representante legal, nele incluído o
Defensor Público, e o indiciado poderão requerer a
qualquer tempo diligência, que será realizada, ou não, a
juízo da autoridade policial.
e) Logo que tiver conhecimento da prática da infração
penal, a autoridade policial deverá informar o juízo se o
indiciado possuir recursos financeiros para constituir
advogado ou, em sendo pobre, se necessita de Defensor
Público.
NOTITIA CRIMINIS
13) Ano: 2011 Banca: UERR Órgão: SEJUC - RR Prova:
Agente Penitenciário. Em relação à notitia críminis que
segundo o autor Guilherme de Souza Nucci: "É a ciência
da autoridade policial da ocorrência de um fato
criminoso" é correto afirmar:
a) Ocorre apenas quando a divulgação se dá por
intermédio da imprensa;
b) Pode chegar ao conhecimento da autoridade policial
através da prisão em flagrante;
c) Sempre torna obrigatória a instauração de inquérito
policial para apuração do fato delituoso;
d) Implica necessariamente no indiciamento de quem foi
indicado como provável autor da infração penal;
e) É a comunicação formal ou anônima da prática de um
crime levada à imprensa falada, televisada ou escrita.

14) Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO


(RJ)Prova: Técnico Judiciário - Segurança. A notitia
criminis:
a) é a divulgação pela imprensa da ocorrência de um fato
criminoso.
b) pode chegar ao conhecimento da autoridade policial
através da prisão em flagrante.
c) torna obrigatória a instauração de inquérito policial
para apuração do fato delituoso.
d) implica sempre no indiciamento de quem foi indicado
como provável autor da infração penal.
e) é a comunicação formal ou anônima da prática de um
crime levada à imprensa falada, televisada ou escrita.
15) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PC-PB Prova: Agente
de Investigação e Agente de Polícia. Quanto à notitia
criminis, assinale a opção correta.
a) É o conhecimento da infração penal pelo MP, titular da
ação penal pública, não podendo ser encaminhada à
autoridade policial.
b) O conhecimento pela autoridade policial da infração
penal por meio de requerimento da vítima denomina-se
notitia criminis de cognição imediata.
c) O conhecimento pela autoridade policial da infração
penal por meio de suas atividades rotineiras denomina-
se notitia criminis de cognição mediata.
d) O conhecimento pela autoridade policial da infração
penal por meio da prisão em flagrante do acusado
denomina-se notitia criminis de cognição coercitiva.
e) Não se reconhece a figura da notícia anônima, sendo
proibido à autoridade policial iniciar investigação com
base em informações apócrifas, uma vez que a CF veda o
anonimato.

16) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: MPE-RO Prova:


Analista. A notitia criminis é o conhecimento espontâneo
ou provocado, por parte da Autoridade Policial, de um
fato aparentemente criminoso. Sabendo que existem
várias maneiras de o fato chegar ao conhecimento da
Autoridade Policial, a notitia criminis de cognição
coercitiva é quando a Autoridade Policial toma
conhecimento:
a) por meio de uma requisição do Ministério Público.
b) direto do fato infringente da norma, porém junto com
este lhe é apresentado também o autor do fato.
c) direto do fato infringente da norma por meio de suas
atividades rotineiras.
d) por requisição do Ministro da Justiça.
e) por meio de uma representação do ofendido.

17) Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: Senado Federal Prova:


Policial Legislativo Federal. A respeito da notitia criminis,
assinale a alternativa correta.
a) A notitia criminis deverá conter, sempre que possível,
a narração do fato, com todas as suas circunstâncias, a
individualização do indiciado, as razões de convicção
sobre ser ele o autor do fato e a indicação de
testemunhas, com indicação de sua profissão e
residência e, necessariamente, a capitulação correta dos
crimes sobre os quais versa.
b) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da
existência de infração penal de qualquer natureza poderá
comunicá-la à autoridade policial, e, esta, verificada a
procedência das informações, mandará instaurar
inquérito.
c) Nos crimes de ação penal pública condicionada à
representação, a notitia criminis não poderá ser
encaminhada ao membro do Ministério Público, salvo nos
casos em que a autoridade policial indeferir a
instauração de inquérito.
d) A notitia criminis deverá conter, sempre que possível,
a narração do fato, com todas as suas circunstâncias, a
individualização do indiciado e as razões de convicção
sobre ser ele o autor do fato e a indicação de
testemunhas, com indicação de sua profissão e
residência.
e) Quando versar sobre crime de ação penal privada e o
lesado possuir todos os elementos informativos
necessários à elucidação do caso, a notitia criminis
poderá ser ofertada diretamente ao juízo competente.

18) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: SEJUS-ES Prova:


Agente de Escolta e Vigilância Penitenciário. Julgue o
item abaixo:
Por inviabilizar a responsabilização criminal, não se
admite a notitia criminis anônima.

19) Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Auxiliar


de Perícia Médico-legal. Julgue o item abaixo:
Ao receber a notitia criminis, a autoridade policial tem o
dever, em qualquer caso, de pronto, de instaurar o IP.
ERRADA

20) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova:


Escrivão de Polícia Substituto. Acerca de aspectos
diversos pertinentes ao IP, assinale a opção correta.
a) O IP, em razão da complexidade ou gravidade do
delito a ser apurado, poderá ser presidido por
representante do MP, mediante prévia determinação
judicial nesse sentido.
b) A notitia criminis é denominada direta quando a
própria vítima provoca a atuação da polícia judiciária,
comunicando a ocorrência de fato delituoso diretamente
à autoridade policial.
c) O indiciamento é ato próprio da autoridade policial a
ser adotado na fase inquisitorial.
d) O prazo legal para o encerramento do IP é relevante
independentemente de o indiciado estar solto ou preso,
visto que a superação dos prazos de investigação tem o
efeito de encerrar a persecução penal na esfera policial.
e) Do despacho da autoridade policial que indeferir
requerimento de abertura de IP feito pelo ofendido ou
seu representante legal é cabível, como único remédio
jurídico, recurso ao juiz criminal da comarca onde, em
tese, ocorreu o fato delituoso.

AÇÃO PENAL
21) Ano: 2015Banca: FUNCAB Órgão: PC-AC Prova: Perito
Criminal. No que se refere à ação penal, é correto dizer
que:
a) a ação penal nas contravenções poderá ser iniciada
por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária.
b) no caso de morte do ofendido ou quando declarado
ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa
ou prosseguir na ação passará ao Ministério Público, na
qualidade de substituto processual necessário.
c) será admitida ação privada nos crimes de ação
pública, se esta não for intentada no prazo legal pelo
Ministério Público, cabendo ao Ofendido, se necessário,
aditar a queixa, não podendo o MP retomar a ação como
parte principal.
d) a representação será irretratável, depois de recebida a
denúncia.
e) a renúncia ao exercício do direito de queixa, em
relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

22) Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: Técnico


Judiciário - Escrevente - Área Judiciária. Na ação penal
pública, o Ministério Público:
a) não está obrigado a denunciar todos os envolvidos no
fato tido por delituoso, diante da incidência do princípio
da autonomia;
b) está obrigado a denunciar todos os envolvidos no fato
tido por delituoso, diante da incidência da união;
c) não está obrigado a denunciar todos os envolvidos no
fato tido por delituoso, diante da incidência do princípio
da indivisibilidade;
d) está obrigado a denunciar todos os envolvidos no fato
tido por delituoso, diante da não incidência do princípio
da autonomia;
e) não está obrigado a denunciar todos os envolvidos no
fato tido por delituoso, diante da não incidência do
princípio da indivisibilidade.

23) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista


Técnico - Administrativo. A respeito da sentença
condenatória e dos atos jurisdicionais, julgue o próximo
item.
Em se tratando de crime de ação penal pública, o
Ministério Público, ao final da instrução probatória, se
convencido da inocência do acusado, poderá pedir a sua
absolvição e, nesse caso, o juiz ficará vinculado ao
pedido do parquet.

24) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP Prova:


Escrevente Técnico Judiciário. Sobre a ação penal, é
correto afirmar:
a) não será admitida ação privada nos crimes de ação
pública, ainda que esta não seja intentada no prazo legal.
b) ao ofendido, ou a quem tenha qualidade para
representá-lo, caberá intentar a ação penal pública que
dependa de representação do ofendido.
c) a queixa contra qualquer dos autores do crime
somente obrigará o processo de todos nos casos de
crimes hediondos.
d) o prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu
preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do
Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e
de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.
e) o Ministério Público poderá desistir da ação penal
apenas nos casos em que as provas sejam de difícil
produção.

25) Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova:


Agente Penitenciário. De acordo com o Código de
Processo Penal, nos crimes de ação pública o inquérito
policial será iniciado:
1. de ofício pela autoridade policial.
2. mediante requisição da autoridade judiciária.
3. mediante requisição do Ministério Público.
4. a requerimento do ofendido.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
c) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
26) Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova:
Agente de Segurança Socioeducativo. De acordo com o
Código de Processo Penal, nos crimes de ação pública
condicionada o inquérito policial será iniciado:
1. pela autoridade policial logo após tomar ciência do
fato.
2. mediante representação do ofendido ou de seu
procurador.
3. requisição do Ministro da Justiça, quando cabível.
4. por requisição da autoridade judiciária.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
c) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
e) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

27) Ano: 2016Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:


Agente Penitenciário. Sobre a ação penal, é correto
afirmar que:
a) a ação pública condicionada exige a satisfação da
condição de procedibilidade no prazo de oito meses, a
contar da data em que o ofendido toma ciência da
autoria do crime por ele sofrido.
b) a ação privada personalíssima pode ser oferecida pelo
ofendido, ou, em caso de óbito, por seu representante
legal.
c) a ação privada subsidiária pressupõe inércia do
Ministério Público ou manifestação do órgão pelo
arquivamento de inquérito policial.
d) quando a lei não específica o tipo de ação penal
atinente a determinado crime, esta é pública
incondicionada.
e) a ação privada é oferecida através de notitia criminis.

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
28) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PJC-MT Prova:
Investigador. Sobre o princípio da reserva de jurisdição,
assinale a alternativa correta.
a) A autoridade policial pode ordenar buscas domiciliares
uma vez que não se adotou, em nosso ordenamento, a
cláusula de reserva de jurisdição.
b) Segundo o princípio da reserva de jurisdição, sobre
determinados temas, a autoridade judiciária tem o
monopólio da última palavra.
c) Vigora em nosso ordenamento a cláusula de reserva
de jurisdição, de forma que a interceptação telefônica, as
buscas domiciliares e a prisão só podem ser
determinados pela autoridade judiciária.
d) Excepcionalmente, as CPIs, por possuírem poderes de
investigação típicos da autoridade judiciária, podem
ordenar buscas domiciliares.
e) A ordem constitucional brasileira não adotou o
princípio da reserva de jurisdição.

29) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova:


Escrivão de Polícia. No que se refere ao lugar da infração,
a competência será determinada:
a) pelo domicílio do réu, no caso de infração permanente
praticada no território de duas ou mais jurisdições
conhecidas.
b) pela prevenção, no caso de infração continuada
praticada em território de duas ou mais jurisdições
conhecidas.
c) de regra, pelo local onde tiver sido iniciada a execução
da infração, ainda que a consumação tenha ocorrido em
outro local.
d) pelo local onde tiver começado o iter criminis, no caso
de tentativa.
e) pelo lugar em que tiver sido iniciada a execução no
Brasil, se a infração se consumar fora do território
nacional.

30) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova:


Delegado de Polícia Civil de 1a Classe. A competência
para a ação penal, caso:
a) desconhecido o domicílio do ofendido, será
estabelecida pelo local da infração.
b) desconhecido o local da infração, será estabelecida
pela residência ou domicílio do réu.
c) desconhecido o domicílio do réu, será estabelecida
pela prevenção.
d) se trate de ação privada, ficará a cargo do querelante,
que pode escolher entre o local da infração e o da sua
própria residência.
e) se trate de crime tentado, será fixada no lugar onde
deveria ter se consumado a infração.

31) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: Agente


de Polícia Civil. A competência será determinada pela
conexão:
a) quando duas ou mais pessoas foram acusadas pela
mesma infração.
b) se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido
praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas
reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora
diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas
contra as outras.
c) nos casos de concurso formal.
d) nos casos de infração cometida em erro de execução
ou resultado diverso do pretendido.
e) nos casos de crime continuado.

DA PROVA (ARTIGOS 155 A 239) - ISSO SIGNIFICA


QUE CAEM TODOS OS MEIOS DE PROVA!
32) Ano: 2017Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova:
Analista Judiciário - Área Administrativa. Com relação às
provas no processo penal, julgue os seguintes itens.
I O exame de corpo delito, imprescindível nos casos em
que as infrações penais deixam vestígios, pode ser
suprido pela confissão do acusado.
II Desaparecidos os vestígios da infração penal, a prova
testemunhal poderá suprir a falta do exame de corpo
delito.
III Do ofendido não será colhido o compromisso de dizer a
verdade sobre o que souber, não podendo ele ser
responsabilizado pelo crime de falso testemunho.
IV Reputar-se-á verdadeira a acusação formulada contra
o acusado que permanecer em silêncio em seu
interrogatório judicial.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
33) ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova:
Escrivão de Polícia Civil de 1a Classe. Com relação às
disposições do Código de Processo Penal, acerca do
exame de corpo de delito e perícias em geral, é correto
afirmar que:
a) não sendo possível o exame de corpo de delito, por
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal
poderá suprir-lhe a falta.
b) a autópsia será feita até seis horas depois do óbito,
salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte,
julgarem que possa ser feita depois daquele prazo, o que
declararão no auto
c) na falta de perito oficial, o exame será realizado por 1
(uma) pessoa idônea, portadora de diploma de curso
superior.
d) o exame de corpo de delito deverá ser feito durante o
dia
e) os exames de corpo de delito e as outras perícias
serão feitos obrigatoriamente por dois peritos oficiais.

34) Ano: 2016 Banca: CAIP-IMES Órgão: CRAISA de Santo


André - SP Prova: Advogado. No que diz respeito à prova
testemunhal em processo penal:
I- toda pessoa poderá ser testemunha.
II- o depoimento da testemunha será prestado oralmente
ou por escrito, não sendo vedada consulta a
apontamentos.
III- são proibidas de depor as pessoas que, em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar
segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada,
quiserem dar o seu testemunho.
IV- será computada como testemunha a pessoa arrolada
e que nada souber que interesse à decisão da causa.
V- antes de iniciado o depoimento, as partes poderão
contraditar a testemunha ou arguir circunstâncias ou
defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou
indigna de fé, o juiz fará consignar a contradita ou
arguição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a
testemunha ou não lhe deferirá compromisso nos casos
previstos na lei
Está correto:
a) apenas as afirmativas I, II e III.
b) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
c) I, II, III, IV e V.
d) apenas as afirmativas I, III e V.

35) Ano: 2017Banca: Fundação La Salle Órgão: SUSEPE-


RS Prova: Agente Penitenciário. O interrogatório de réu
preso por sistema de videoconferência é autorizado, no
processo penal. Abaixo há uma alternativa que NÃO está
em consonância com a previsão da lei processual, no que
tange às finalidades que justificam a realização do
interrogatório supramencionado. Assinale-a.
a) Responder à gravíssima questão de ordem pública.
b) Viabilizar a participação do réu no referido ato
processual, quando haja relevante dificuldade para seu
comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra
circunstância pessoal.
c) Prevenir risco à segurança pública, quando exista
fundada suspeita de que o preso integre organização
criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante
o deslocamento.
d) Beneficiar ao preso provisório que está recolhido no
estabelecimento prisional, em regime disciplinar
diferenciado.
e) Impedir a influência do réu no ânimo de testemunha
ou da vítima, desde que não seja possível colher o
depoimento destas por videoconferência.

36) Ano: 2016 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova:


Promotor de Justiça - Matutina. De acordo com o Código
de Processo Penal, excepcionalmente, o juiz, por decisão
fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes,
poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema
de videoconferência ou outro recurso tecnológico de
transmissão de sons e imagens em tempo real, desde
que a medida seja necessária para atender a uma das
seguintes finalidades: viabilizar a participação do réu no
referido ato processual, quando haja relevante
dificuldade para seu comparecimento em juízo, por
enfermidade ou outra circunstância pessoal; impedir a
influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas
por videoconferência, nos termos do artigo 217 do
Código de Processo Penal; e responder à gravíssima
questão de ordem pública.

37) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: Agente


de Polícia Substituto. No que diz respeito às provas no
processo penal, assinale a opção correta.
a) Para se apurar o crime de lesão corporal, exige-se
prova pericial médica, que não pode ser suprida por
testemunho.
b) Se, no interrogatório em juízo, o réu confessar a
autoria, ficará provada a alegação contida na denúncia,
tornando-se desnecessária a produção de outras provas.
c) As declarações do réu durante o interrogatório
deverão ser avaliadas livremente pelo juiz, sendo
valiosas para formar o livre convencimento do
magistrado, quando amparadas em outros elementos de
prova.
d) São objetos de prova testemunhal no processo penal
fatos relativos ao estado das pessoas, como, por
exemplo, casamento, menoridade, filiação e cidadania.
e) O procedimento de acareação entre acusado e
testemunha é típico da fase pré-processual da ação penal
e deve ser presidido pelo delegado de polícia.

38) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova:


Escrivão de Polícia. Com relação ao interrogatório do
acusado, assinale a opção correta.
a) O acusado poderá ser interrogado sem a presença de
seu defensor se assim desejar e deixar consignado no
termo.
b) Não sendo possível a presença em juízo do acusado
preso por falta de escolta para conduzi-lo, poderá o
interrogatório ser realizado por sistema de
videoconferência.
c) Mesmo após o encerramento da instrução criminal, a
defesa poderá requerer ao juiz novo interrogatório do
acusado, devendo indicar as razões que o justifiquem.
d) Havendo mais de um acusado, eles serão interrogados
conjuntamente, exceto se manifestarem acusações
recíprocas.
e) O interrogatório deve ser realizado no início da
instrução criminal, antes da oitiva de testemunhas de
acusação e de defesa.

39) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova:


Escrivão de Polícia. A respeito da confissão, assinale a
opção correta.
a) Será divisível e o juiz poderá considerar apenas certas
partes do que foi confessado.
b) Será qualificada quando o réu admitir a prática do
crime e delatar um outro comparsa.
c) Tem valor absoluto e se sobrepõe aos demais
elementos de prova existentes nos autos.
d) Ficará caracterizada diante do silêncio do reú durante
o seu interrogatório judicial.
e) Será irretratável após realizada pelo réu durante o
interrogatório judicial e na presença do seu defensor.

40) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MS Prova: Juiz


Substituto. Na produção de prova testemunhal, com
relação ao método direto e cruzado, previsto no artigo
212, do Código de Processo Penal, com nova redação
dada pela Lei no 11.690/08, afirma-se que:
a) é utilizado com reservas porque enfraquece o
contraditório e o poder instrutório do juiz, além de
afrontar os princípios da ampla defesa e do contraditório.
b) a testemunha é inquirida, inicialmente, por quem a
arrolou e, após, submetida ao exame cruzado pela parte
contrária, cabendo ao juiz indeferir perguntas
impertinentes e repetitivas e completar a inquirição.
c) é sistema de inquirição idêntico ao desenvolvido em
plenário do júri e explicitado pelo artigo 473 do Código
de Processo Penal.
d) é regra de exceção na inquirição de testemunha na
segunda fase da persecução penal, condicionada ao
requerimento prévio das partes e deferimento judicial.
e) após a complementação do juiz, ao qual se dirige a
prova produzida, encerra-se a oitiva, sem possibilidade
de reperguntas pelas partes.

41) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PC-AC Prova: Perito


Criminal - Contabilidade (+ provas). Acerca do exame de
corpo de delito previsto no Código de Processo Penal,
assinale a assertiva correta.
a) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável
o exame de corpo de delito, direto ou indireto, podendo
supri-lo a confissão do acusado.
b) O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma
de curso superior.
c) Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de
bem e fielmente desempenharem o encargo.
d) Na falta de perito oficial, o exame será realizado por
03 (três) pessoas idôneas.
e) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal
não suprirá a falta.

42) Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova:


Perito Médico-Legista. No que se refere à prova
documental, assinale a alternativa correta segundo o
CPP.
a) O juiz não pode colher diretamente as provas,
independentemente de requerimento de qualquer das
partes, ainda que tenha notícia da existência de
documento relativo a ponto relevante da acusação ou da
defesa.
b) As cartas particulares não poderão ser exibidas em
juízo pelo respectivo destinatário, ainda que para a
defesa de seu direito, se não houver o consentimento do
signatário.
c) Qualquer fase do processo admite a juntada de
documentos, sempre se providenciando a ciência das
partes envolvidas, exceto quando a lei dispuser em
sentido diverso.
d) Os documentos em língua estrangeira deverão ser
traduzidos por tradutor público. Na sua falta, é vedado ao
magistrado nomear pessoa de confiança e idônea para
proceder à tradução, mediante compromisso.
e) Findo o processo, o juiz, de ofício, devolverá o
documento à parte que o produziu.

43) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova:


Escrivão de Polícia Civil de 1a Classe. Segundo o disposto
no Código de Processo Penal, consideram-se indícios:
a) a circunstância conhecida mas ainda não provada que,
tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-
se a existência de outra ou outras circunstâncias.
b) o conjunto dos meios de prova de autoria e
materialidade que autorize o oferecimento da denúncia
por parte do Ministério Público.
c) a circunstância conhecida e provada que, tendo
relação com o fato, autorize o indiciamento do
investigado.
d) a circunstância conhecida e provada que, tendo
relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a
existência de outra ou outras circunstâncias.
e) o conjunto dos elementos de prova de autoria e
materialidade que autorize o oferecimento da denúncia
por parte do Ministério Público.

44) Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova:


Agente Penitenciário. De acordo com o Código de
Processo Penal, para que o laudo pericial tenha validade
como prova lícita é necessário:
a) ter sido realizado por servidor público, designado pela
autoridade judiciária.
b) ter sido realizado por perito oficial, portador de
diploma de curso superior.
c) que a autoridade policial o tenha ratificado após ter
sido lavrado pelo perito oficial.
d) que a prova tenha sido requerida pela parte ofendida
ou pelo Ministério Público.
e) que o indiciado tenha participado do exame ou da
perícia.

DA BUSCA E APREENSÃO (ARTIGOS 240 A 250)


45) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova:
Escrivão de Polícia Civil de 1a Classe. Com relação a
buscas e apreensões, é correto afirmar que:
a) a autoridade ou seus agentes poderão penetrar no
território de jurisdição alheia, salvo se pertencente a
outro Estado quando, para o fim de apreensão, forem no
seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à
competente autoridade local, antes da diligência ou
após, conforme a urgência desta.
b) se as autoridades locais tiverem fundadas razões para
duvidar da legitimidade das pessoas que, nas diligências
de busca e apreensões, entrarem pelos seus distritos, ou
da legalidade dos mandados que apresentarem, poderão
exigir as provas dessa legitimidade, ainda que em
prejuízo da diligência.
c) a busca em mulher será feita por outra mulher, se não
importar retardamento ou prejuízo da diligência.
d) só será arrombada a porta e forçada a entrada na
residência a que será realizada a busca na hipótese de
encontrarem-se ausentes os moradores.
e) sendo determinada a pessoa ou coisa que se vai
procurar, é vedado cientificar o morador acerca dela,
contudo não sendo encontrada a pessoa ou coisa
procurada, os motivos da diligência serão comunicados a
quem tiver sofrido a busca, se o requerer.

46) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova:


Inspetor de Polícia Civil de 1a Classe. Nos termos do
Código de Processo Penal, artigo 244, a busca pessoal:
a) não dependerá de mandado da autoridade judicial
competente, em caso de prisão em flagrante.
b) sempre dependerá de mandado da autoridade judicial
competente.
c) dependerá de mandado da autoridade policial
competente, em caso de medida determinada no curso
de busca domiciliar.
d) dependerá de mandado da autoridade judicial
competente, em caso de fundada suspeita de que a
pessoa esteja na posse de arma proibida.
e) dependerá de mandado da autoridade policial
competente, em caso de fundada suspeita de que a
pessoa esteja na posse de objetos ou papéis que
constituam corpo de delito.

47) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Prova: Analista


Judiciário - Administrativa. Sobre a busca e apreensão, de
acordo com o Código de Processo Penal, é INCORRETO
afirmar:
a) A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no
território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado,
quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento
de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente
autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a
urgência desta.
b) A busca poderá ser determinada de ofício ou a
requerimento de qualquer das partes.
c) Quando a própria autoridade policial ou judiciária não
a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser
precedida da expedição de mandado.
d) A busca domiciliar independerá de mandado no caso
de prisão.
e) Não será permitida em nenhuma hipótese a apreensão
de documento em poder do defensor do acusado.

48) Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova:


Delegado de Polícia. Em relação a provas e ao
procedimento de busca e apreensão, assinale a
alternativa correta.
a) Não há necessidade de lavratura de auto, após a
diligência de busca e apreensão, em razão da presunção
de veracidade e legalidade dos atos administrativos e da
presunção de boa-fé da autoridade policial.
b) A busca em mulher deve ser feita por outra mulher,
ainda que isso importe em retardamento da diligência.
c) É válida a serendipidade no procedimento de busca e
apreensão, especialmente quando há conexão entre
crimes.
d) Tanto o procedimento de busca e apreensão quanto o
de busca pessoal sujeitam-se à reserva de jurisdição,
devendo ser precedidos de mandado, mesmo quando
realizados pessoalmente pela autoridade policial.
e) É vedado o arrombamento de porta ao se proceder à
busca e apreensão na residência do indiciado, visto que
tal ação acarretaria ofensa ao direito humano da
moradia.

49) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova:


Delegado de Polícia Civil. Segundo o código de processo
penal o mandado de busca domiciliar deverá:
a) indicar ainda que de forma genérica e indeterminada a
casa na qual se realizará a diligência, precisando com
tudo a região da busca.
b) indicar, o mais precisamente possível, a casa em que
será realizada a diligência e o nome do respectivo
proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o
nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a
identifiquem.
c) em qualquer caso, permitir a apreensão de documento
em poder do defensor do acusado.
d) ser subscrito pelo escrivão de polícia pela autoridade
policial.
e) mencionar ainda que de forma genérica o motivo e os
fins da diligência.
50) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista
Judiciário - Administrativa (Segurança). Tendo em vista
que a atividade de segurança é abrangente e envolve
técnicas operacionais, armamento, técnicas de tiro e de
defesa pessoal, julgue o item a seguir.
A fim de evitar constrangimentos e garantir os direitos da
mulher, a legislação pertinente veta a realização de
busca pessoal em mulher por profissional do sexo
masculino.

51) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova:


Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal. A
respeito de prova criminal, de medidas cautelares e de
prisão processual, julgue o item que se segue.
No caso de haver resistência do morador, permite-se o
uso da força na busca domiciliar iniciada de dia e
continuada à noite, com a exibição de mandado judicial,
devendo a diligência ser presenciada por duas
testemunhas que poderão atestar a sua regularidade.

52) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: MPE-RR Prova:


Promotor de Justiça Substituto (NOVIDADE QUE NÃO DIZ
NADA, MAS, COMO TODA NOVIDADE, VAI CAIR EM
PROVAS). A Polícia Civil, em uma operação de combate
ao tráfico de drogas, prendeu Adelmo em flagrante.
Durante a operação, na residência do indiciado,
apreendeu-se, além de grande quantidade de cocaína,
um smartphone que continha toda a movimentação
negocial de Adelmo e seus clientes, o que confirmava o
tráfico e toda a estrutura da organização criminosa.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção
correta.
a) Se não tiver havido mandado judicial para adentrar a
residência de Adelmo, isso tornará ilegal tanto a prisão
dele quanto todas as apreensões realizadas.
b) Se a prisão em flagrante tiver sido precedida de
mandado de busca e apreensão do smartphone de
Adelmo, então, ainda que não haja, no referido mandado,
a previsão de quebra do sigilo de dados, não haverá
qualquer ilegalidade no acesso às informações contidas
no referido aparelho.
c) Para o acesso aos dados contidos no smartphone,
exige-se mandado judicial autorizativo, nos moldes da Lei
n.º 9.296/1996 (interceptação telefônica), já que há
expressa proteção constitucional quanto a essa matéria.
d) Tendo a apreensão do smartphone ocorrido mediante
flagrante delito, a Polícia Civil pode acessar os dados
nele inseridos sem a necessidade de autorização judicial.

53) Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos)


Órgão: MPE-MG Prova: Promotor de Justiça Substituto. Em
uma operação, a polícia encontra um aparelho
smartphone debaixo do banco do motorista de um
automóvel.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) operação policial foi de rotina e os agentes da
autoridade consultaram os diálogos travados através de
aplicativos de internet, descobrindo a prática de crimes.
Trata-se de prova lícita.
b) Após a formal apreensão do smartphone, a autoridade
policial determina a elaboração de perícia para confirmar
a integridade dos dados e a transcrição dos diálogos.
Trata-se de prova lícita.
c) A operação policial foi decorrente de ordem judicial de
busca e apreensão para arrecadar "qualquer elemento de
convicção", encontrando-se fotos do crime no
smartphone. Trata-se de prova lícita.
d) Depois de apreensão do smartphone decorrente de
prisão em flagrante, por ordem judicial convertida em
prisão preventiva, verificou-se existirem no aparelho
fotos de terceiros no crime. Trata-se de prova lícita.

PRISÃO EM FLAGRANTE
54) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova:
Escrivão de Polícia Substituto. A situação em que um
indivíduo é preso em flagrante delito por ser
surpreendido logo após cometer um homicídio
caracteriza um
a) flagrante presumido.
b) flagrante impróprio.
c) flagrante assimilado.
d) flagrante próprio.
e) quase-flagrante.

55) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova:


Agente Penitenciário - Masculino/Feminino (+ provas). O
flagrante impróprio ou quase flagrante, nos termos do
Código de Processo Penal, ocorre quando o indivíduo:
a) é encontrado, até seis horas após o crime, com
instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
b) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça
presumir ser autor da infração.
c) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas,
objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da
infração.
d) está cometendo a infração penal.
e) acaba de cometer a infração penal.

56) Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova:


Delegado de Polícia. Considera-se flagrante diferido o(a):
a) modalidade de flagrante proibida pela legislação
processual penal brasileira, em que a autoridade policial,
tendo notícia da prática de futura infração, coloca-se
estrategicamente de modo a impedir a consumação do
crime.
b) obtido a partir de uma provocação do agente
criminoso para controlar a ação delituosa e evitar o
crime, com base na política criminal hodierna.
c) realizado em momento imediatamente após a prática
do crime, se o agente for encontrado com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o
autor da infração.
d) ação policial de monitoramento e controle das ações
criminosas desenvolvidas, transferindo-se o flagrante
para momento de maior visibilidade das
responsabilidades penais.
e) lavrado quando o agente é perseguido, logo após o
crime, pela autoridade policial, pelo ofendido ou por
qualquer pessoa em situação que indique ser ele o autor
da infração.

57) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-AP Prova: Delegado


de Polícia. Sobre a prisão em flagrante, é correto afirmar
que:
a) é ato exclusivo da autoridade policial nos casos de
perseguição logo após a prática do delito.
b) deve o delegado de polícia representar pela prisão
preventiva, quando o agente é encontrado, logo depois,
com instrumentos ou papéis que façam presumir ser ele
autor da infração, dada a impossibilidade de prisão em
flagrante.
c) é vedada pelo Código de Processo Penal, em caso de
crime permanente, diante da possibilidade de prisão
temporária.
d) a falta de testemunhas do crime impede a lavratura
do auto de prisão em flagrante, devendo a autoridade
policial instaurar inquérito policial para apuração do fato.
e) o auto de prisão em flagrante será encaminhado ao
juiz em até 24 horas após a realização da prisão, e, caso
não seja indicado o nome de seu advogado pela pessoa
presa, cópia integral para a Defensoria Pública.

58) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova:


Escrivão de Polícia Civil. A prisão em flagrante consiste
em medida restritiva de liberdade de natureza cautelar e
processual. Em relação às espécies de flagrante, assinale
a alternativa correta.
a) Flagrante preparado é a possibilidade que a polícia
possui de retardar a realização da prisão em flagrante,
para obter maiores dados e informações a respeito do
funcionamento, componentes e atuação de uma
organização criminosa.
b) Flagrante presumido consiste na hipótese em que o
agente concluiu a infração penal, ou é interrompido pela
chegada de terceiros, mas sem ser preso no local do
delito, pois consegue fugir, fazendo com que haja
perseguição por parte da polícia, da vítima ou de
qualquer pessoa do povo.
c) Flagrante impróprio refere-se ao caso em que a polícia
se utiliza de um agente provocador, induzindo ou
instigando o autor a praticar um determinado delito, para
descobrir a real autoridade e materialidade de outro.
d) Flagrante próprio constitui-se na situação do agente
que, logo depois, da prática do crime, embora não tenha
sido perseguido, é encontrado portando instrumentos,
armas, objetos ou papéis que demonstrem, por
presunção, ser ele o autor da infração.
e) Flagrante esperado é a hipótese viável de autorizar a
prisão em flagrante e a constituição válida do crime. Não
há agente provocador, mas simplesmente chega à polícia
a notícia de que um crime será cometido, deslocando
agentes para o local, aguardando-se a ocorrência do
delito, para realizara prisão.

59) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova:


Advogado. No que tange ao instituto da prisão em
flagrante, nos moldes do Código de Processo Penal, pode-
se afirmar que:
a) em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da
prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de
prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o
nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria
Pública.
b) qualquer do povo deverá, bem como as autoridades
policiais e seus agentes deverão prender quem quer que
seja encontrado em flagrante delito.
c) a falta de testemunhas da infração impedirá o auto de
prisão em flagrante.
d) nas infrações temporárias, entende-se o agente em
flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
e) a prisão de qualquer pessoa o local onde se encontre
serão comunicados em até 24 (vinte e quatro) horas ao
juiz competente, ao Ministério Público e à família do
preso ou à pessoa por ele indicada.

60) Ano: 2016 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova:


Agente de Segurança Socioeducativo. Assinale a
alternativa que indica corretamente o documento
assinado pela autoridade, com o motivo da prisão, o
nome do condutor e os das testemunhas, que deverá ser
entregue ao preso, mediante recibo, em até vinte e
quatro horas após a realização da prisão.
a) alvará de soltura
b) nota de culpa
c) termo de flagrante
d) boletim de ocorrência
e) termo circunstanciado

PRISÃO PREVENTIVA
61) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: Oficial
de Diligência. A prisão preventiva
a) somente pode ser decretada no curso do inquérito
policial.
b) somente é admissível para os crimes punidos com
detenção.
c) é admissível sem exibição de mandado judicial, desde
que se trate de infração punida com pena privativa de
liberdade máxima superior a quatro anos.
d) pode ser decretada para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver suspeita de existência do crime e
da autoria.
e) pode ser decretada por conveniência da instrução
criminal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria.

62) Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova:


Advogado da União. Com referência a prisão, julgue o
item subsequente.
A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva
ocorrerá automaticamente mediante despacho do juiz,
ao qual deverá ser apresentado o auto de prisão em
flagrante no prazo de vinte e quatro horas.

63) Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova:


Perito Médico-Legista. Acerca da prisão preventiva,
assinale a alternativa correta.
a) Exige-se prova concludente da autoria delitiva para
que seja decretada a prisão preventiva.
b) A imposição da prisão preventiva tem por pressuposto
a presença de prova da materialidade do crime e dos
indícios de autoria.
c) Em caso de prática de crime hediondo, é obrigatória a
prisão preventiva.
d) Primariedade, bons antecedentes e residência fixa são
obstáculos para a decretação da prisão preventiva.
e) O descumprimento de qualquer das obrigações
impostas por força de outras medidas cautelares não
pode ensejar a prisão preventiva.
64) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Define-se prisão
preventiva como:
a) providência adotada pela autoridade policial ou judicial
para privar de liberdade o acusado ou o indiciado se
houver dúvida sobre a autoria do crime.
b) remédio constitucional utilizado para privar da
liberdade aquele que for condenado por sentença
transitada em julgado.
c) espécie de prisão cautelar que pode ser decretada de
ofício pelo delegado se houver prova da materialidade do
crime e confissão do indiciado.
d) medida processual de privação da liberdade do
acusado ou do indiciado para impedir que ele cometa
novos crimes ou embarace as investigações policiais ou
judicial.
e) instrumento judicial de privação da liberdade a ser
adotada nos casos de cometimento de crimes com
grande clamor público e repercussão social.

65) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-AP Prova: Delegado


de Polícia. O Código de Processo Penal dispõe que no
regime da prisão preventiva
a) é vedada a decretação da prisão preventiva antes do
início do processo criminal.
b) a decretação da prisão preventiva como garantia da
ordem pública requer indício suficiente da existência do
crime.
c) a prisão preventiva decretada por conveniência da
instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei
penal possuem relação de cautelaridade com o processo
penal.
d) a reincidência é irrelevante para a admissão da prisão
preventiva.
e) a gravidade do delito dispensa a motivação da decisão
que decreta a prisão preventiva.

66) Ano: 2015 Banca: CAIP-IMES Órgão: Prefeitura de Rio


Grande da Serra - SP Prova: Procurador. O Código de
Processo Penal autoriza a decretação da prisão
preventiva na seguinte hipótese:
a) se o crime envolver violência doméstica e familiar
contra a mulher, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência.
b) nos crimes culposos punidos com pena privativa de
liberdade máxima superior a 2 (dois) anos.
c) se o crime envolver violência culposa ou dolosa contra
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com
deficiência.
d) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de
liberdade mínima superior a 2 (dois) anos.

67) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova:


Inspetor de Polícia Civil de 1a Classe.
É admitida a decretação da prisão preventiva de
indivíduo primário, civilmente identificado, pela prática
de:
a) quaisquer crimes dolosos punidos com detenção
b) quaisquer crimes culposos punidos com reclusão
c) crime doloso punido com pena privativa de liberdade
máxima superior a dois anos.
d) crime que envolve violência doméstica e familiar
contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou
pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência.
e) crime culposo punido com pena privativa de liberdade
máxima superior a quatro anos.

68) Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova:


Delegado de Polícia. Com base na legislação, na
jurisprudência e na doutrina majoritária, assinale a
alternativa correta no que se refere a prova, prisão
preventiva, liberdade provisória e excludente de ilicitude.
a) Não se admite liberdade provisória em crime
hediondo.
b) Dada a adoção do sistema acusatório no processo
penal brasileiro, não cabe ao réu o ônus de provar a
causa excludente de ilicitude.
c) De acordo com o CPP, a falta de exame complementar
não pode ser suprida por meio de prova testemunhal.
d) Conforme dispositivo expresso no CPP, não se admite
prisão preventiva em crime culposo.
e) Suponha-se que o juiz decrete a prisão preventiva do
investigado, em virtude do descumprimento de outras
medidas cautelares pessoais. Nesse caso, prescinde-se
de que o crime seja punido com pena privativa de
liberdade máxima superior a quatro anos.

69) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: Agente


de Polícia Civil. Sobre o tema prisão preventiva assinale a
alternativa correta.
a) Não será permitido o emprego de força, salvo a
indispensável no caso de resistência, de tentativa de
fuga do preso, dos reincidentes e dos presos de alta
periculosidade por terem passado pelo regime disciplinar
diferenciado.
b) O mandado de prisão, na ausência do juiz, poderá ser
lavrado e assinado pelo escrivão, ad referendum do juiz.
c) O mandado de prisão mencionará a infração penal e
necessariamente a quantidade da pena privativa e de
multa, bem como eventual pena pecuniária.
d) A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a
qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à
inviolabilidade do domicílio.
e) A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o
respectivo mandado, salvo quando, por questão de
urgência, nos crimes inafiançáveis, poderá a prisão
ocorrer por ordem verbal do juiz.

70) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova:


Agente Penitenciário - Masculino/Feminino. Poderá o juiz
substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
a) portador de doença infecciosa.
b) gestante a partir ao 7° (sétimo) mês de gravidez ou
sendo esta de alto risco.
c) imprescindível aos cuidados especiais de pessoa
menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência. x
d) mulher com filho de até 10 (dez) anos de idade
incompletos.
e) maior de 50 (cinquenta) anos - independente da
saúde.

71) Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª


REGIÃO Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária. Poderá
o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar
quando o agente for:
a) Maior de 70 anos.
b) Imprescindível aos cuidados de pessoa menor de 7
anos de idade.
c) Gestante, apenas a partir do 7º mês de gravidez ou
sendo esta de alto risco.
d) Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados
do filho de até doze anos de idade incompletos.

72) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova:


Defensor Público. Poderá o juiz substituir a prisão
preventiva pela domiciliar quando o agente for:
a) imprescindível aos cuidados especiais de pessoa
menor de cinco anos de idade ou com deficiência.
b) gestante a partir do sétimo mês de gestação ou se sua
gravidez for de alto risco.
c) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados
do filho de até doze anos de idade incompletos.
d) maior de setenta anos.
e) portador de doença grave.

73) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Juiz


Substituto. Cabe a substituição da prisão preventiva pela
domiciliar quando o agente for:
a) gestante ou mulher com filho de até 14 (quatorze)
anos incompletos.
b) homem com filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos, caso seja o único responsável por seus
cuidados.
c) portador de doença grave, ainda que não se apresente
debilitado.
d) maior de sessenta anos.

74) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP Prova: Juiz


de Direito Substituto. Afirma-se corretamente em matéria
de prisão cautelar, que:
a) em caso de excepcional gravidade, ainda que
analisada abstratamente, o princípio da presunção de
inocência poderá ser desprezado, a fim de se autorizar o
largo emprego de prisões cautelares.
b) em caso de descumprimento de alguma medida
cautelar, a regra será a decretação imediata e
automática da prisão processual.
c) na análise do cabimento da prisão preventiva, deve o
juiz ponderar, na decisão, se não são aplicáveis medidas
diversas menos gravosas.
d) o prazo da prisão temporária, ainda que prorrogada,
jamais excederá a 10 (dez) dias.
e) em sendo vedada a fiança, não é possível a concessão
de liberdade provisória, com ou sem condições.

PRISÃO TEMPORÁRIA - cuidado com a alteração de


2016, que colocou os crimes da Lei de Terrorismo
na lista do artigo 1º da Lei 7960
75) Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova:
Analista Judiciário - Execução de Mandados (+ provas). A
prisão temporária:
a) não possibilita a liberação do agente pela autoridade
policial sem alvará de soltura expedido pelo juiz que a
decretou, ainda que tenha terminado o prazo de sua
duração.
b) pode ser decretada pelo juiz de ofício,
independentemente de representação da autoridade
policial.
c) só pode ser decretada no curso da ação penal, se
houver prova da materialidade do delito e indícios
veementes da autoria.
d) é uma modalidade de prisão cautelar, cuja finalidade é
assegurar uma eficaz investigação policial, quando se
tratar da apuração de infração penal de natureza grave.
e) pode ser prorrogada tantas vezes quantas forem
necessárias, desde que seja imprescindível para a
investigação do delito.

76) Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: Escrivão


de Polícia Civil - Anulada. A prisão temporária:
a) poderá ser decretada pelo juiz, durante o curso do
processo penal, de ofício ou a pedido do Ministério
Público.
b) possui, no caso de crimes hediondos, prazo de 30 dias,
prorrogáveis por igual período em caso de extrema e
comprovada necessidade.
c) será decretada pelo juiz, durante a fase investigativa,
de ofício ou a pedido da autoridade policial.
d) poderá ser decretada pelo juiz durante o inquérito
policial ou no curso do processo penal.

77) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: Perito


em Telecomunicação. O prazo da prisão temporária será
de:
a) 5 (cinco) dias, prorrogáveis por igual período.
b) 5 (cinco) dias, improrrogáveis.
c) 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período.
d) 10 (dez) dias, improrrogáveis.
e) 15 (quinze) dias, improrrogáveis.

Cavalo não tem chifre; se tiver é unicórnio, e isso não


existe!
78) Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TJ-SE Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa. Após decretada a prisão
temporária:
a) O indiciado deverá provar que tem residência fixa,
caso contrário poderá ser prorrogada a prisão por tempo
indeterminado, até a conclusão do inquérito policial.
b) O indiciado poderá permanecer preso pelo prazo de 30
dias, prorrogável por 5 dias se tratar-se de crime
hediondo.
c) Serão intimados o Ministério Público, a autoridade
policial e a defesa.
d) O juiz terá o prazo de 24 horas para se manifestar,
fundamentadamente, sobre a necessidade de
prorrogação.
e) Será expedido mandado de prisão em duas vias, uma
das quais deve ser entregue ao indiciado, servindo como
nota de culpa.
79) Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-PB Prova:
Defensor Público. Em relação à prisão temporária,
a) poderá ser prorrogada quantas vezes forem
necessárias, desde que a prisão temporária seja
imprescindível para investigação da infração penal.
b) o preso somente pode ser posto em liberdade
mediante alvará de soltura expedido pelo juiz que
decretou a prisão temporária.
c) poderá ser decretada em caso de crime grave ou
hediondo, para assegurar a aplicação da lei penal.
d) poderá ser decretada em qualquer fase da
investigação policial ou do processo penal.
e) o Juiz poderá, de ofício, determinar que o preso lhe
seja apresentado.

80) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova:


Escrivão de Polícia Civil. De acordo com a doutrina,
caberá a prisão temporária na seguinte hipótese:
a) quando imprescindível para as investigações do
inquérito policial ou houver fundadas razões, de acordo
com qualquer prova admitida na legislação penal, de
autoria ou participação do indiciado nos crimes listados
na Lei n° 7.960 (Lei de Prisão Temporária).
b) quando imprescindível para as investigações do
inquérito policial e houver fundadas razões, de acordo
com qualquer prova admitida na legislação penal, de
autoria ou participação do indiciado nos crimes listados
na Lei n° 7.960 (Lei de Prisão Temporária).
c) quando imprescindível para as investigações do
inquérito policial e o indicado não tiver residência fixa ou
não fornecer elementos necessários ao esclarecimento
de sua identidade
d) para garantir a ordem pública, a ordem econômica,
por conveniência da instrução criminal, ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova
da existência do crime e indício suficiente de autoria.
e) quando imprescindível para as investigações do
inquérito policial ou o indicado não tiver residência fixa
ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade.
81) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova:
Delegado de Polícia Substituto.Com relação à prisão
temporária, assinale a opção correta:
a) A prisão temporária poderá ser decretada pelo juiz de
ofício ou mediante representação da autoridade policial
ou requerimento do Ministério Público.
b) Conforme o STJ, a prisão temporária não pode ser
mantida após o recebimento da denúncia pelo juiz. x
c) São três os requisitos indispensáveis para a
decretação da prisão temporária, conforme a doutrina
majoritária: imprescindibilidade para as investigações;
existência de indícios de autoria ou participação; e
indiciado sem residência fixa ou identificação duvidosa.
d) É cabível a prisão temporária para a oitiva do indiciado
acerca do delito sob apuração, desde que a liberdade
seja restituída logo após a ultimação do ato.
e) A prisão temporária poderá ser decretada tanto no
curso da investigação quanto no decorrer da fase
instrutória do competente processo criminal.

82) Ano: 2016 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova:


Agente Penitenciário - Prova Anulada. A Lei. 7.960/89
trata sobre Prisão Temporária, uma espécie de prisão
cautelar decretada em casos específicos. A respeito da
Prisão Temporária, marque a alternativa INCORRETA.
a) Caberá prisão temporária quando imprescindível para
as investigações do inquérito policial.
b) Caberá prisão temporária quando houver fundado
receio de autoria no crime de genocídio durante o
inquérito policial.
c) Caberá prisão temporária quando houver fundado
receio de participação do indiciado no crime de estupro.
d) Caberá prisão temporária durante a ação penal.
e) A prisão temporária pode ocorrer durante o inquérito
policial.

LEI 12830
83) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova:
Delegado de Polícia. Com base nos dispositivos da Lei n.º
12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal
conduzida por delegado de polícia, assinale a opção
correta.
a) São de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de
Estado as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais pelo delegado de polícia.
b) A redistribuição ou a avocação de procedimento de
investigação criminal poderá ocorrer de forma casuística,
desde que determinada por superior hierárquico.
c) A remoção de delegado de polícia de determinada
unidade policial somente será motivada se ocorrer de
uma circunscrição para outra, não incidindo a exigência
de motivação nas remoções de delegados de uma
delegacia para outra no âmbito da mesma localidade.
d) A decisão final sobre a realização ou não de diligencias
no âmbito do inquérito policial pertence exclusivamente
ao delegado de polícia que preside os autos.
e) A investigação de crimes é atividade exclusiva das
polícias civil e federal.

84) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova:


Investigador de Polícia Civil. Quanto à investigação
criminal conduzida pelo delegado de polícia, nos termos
da Lei n° 12.830 de 2013, é correto afirmar que:
a) o indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-
se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-
jurídica do fato, que deverá indicar a autoria,
materialidade e suas circunstâncias.
b) o cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel,
devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento
protocolar que recebem os membros do magistério
superior, os oficiais superiores das forças armadas e
oficiais das polícias militares.
c) as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são
de natureza política, essenciais e exclusivas de Estado.
d) o inquérito policial em curso poderá ser avocado ou
redistribuído por superior hierárquico, sem a necessidade
de motivação.
e) ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade
policial, cabe a condução da investigação criminal
através apenas do inquérito policial, que tem como
objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade
e da autoria das infrações penais, não se admitindo outro
procedimento previsto em lei como meio.

85) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: Agente


de Polícia Civil. Acerca da Lei n° 12.830/2013, a qual
dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo
delegado de polícia, assinale a alternativa correta,
a) Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade
policial, cabe a condução da investigação criminal por
meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto
em lei, que tem como objetivo a apuração das
circunstâncias, da materialidade e da autoria das
infrações administrativas.
b) O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-
se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-
jurídica do fato, que deverá indicar a autoria,
materialidade e suas circunstâncias.
c) A remoção do delegado de polida independe de ato
fundamentado.
d) O inquérito policial não poderá ser avocado ainda que
por motivo de interesse público mediante
fundamentação do superior hierárquico.
e) Durante o processo criminal, cabe ao delegado de
polícia a requisição de perícia, informações, documentos
e dados que interessem à apuração dos fatos.

86) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:


Agente Penitenciário. O ato de indiciamento em um
inquérito policial por crime comum é de atribuição:
a) de qualquer agente de polícia judiciária, seja civil ou
federal.
b) do delegado de polícia ou do Ministério Público.
c) exclusiva do delegado de polícia.
d) do delegado de polícia ou do juiz de direito.
e) do delegado de polícia, do juiz de direito ou do
Ministério Público.
87) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:
Agente Penitenciário. O ato de indiciamento em um
inquérito policial por crime comum é de atribuição:
a) de qualquer agente de polícia judiciária, seja civil ou
federal.
b) do delegado de polícia ou do Ministério Público.
c) exclusiva do delegado de polícia.
d) do delegado de polícia ou do juiz de direito.
e) do delegado de polícia, do juiz de direito ou do
Ministério Público.

GABARITO: MANDE-ME UM EMAIL COM UM BEIJO QUE LHE


MANDO O GABARITO! HAHAHA
professorsengikresponde@gmail.com

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