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| | Dinamica dos Fluidos | Profesor Bg? Palo Siro i Dinamica dos Fluidos Novas DE AULAS £ Exencicios Cattise Sto Paulo Dados Intornacionsis de Catalogagio na Publicagio (CIP) (Ginare Brasileira do I4vro, 38, Brapil) Paulo Sérgio Dindmice doo fluidos / Paulo Sérgio. So Paulo = Catalise, 2008 2, intaica dos fluides I, Titulo. 09-07189 op - 532 Tadices para catdiogo sletendticor 41, Dininies doe fluidos = Fleica $32 Sumario Assunto gina Tetradg80 oo 07 Como ester 0 Breve eurieu do ator " “Os inventors da fsa” B Bibliografia complement 0 Capitulo 1 -Propriedades dos fuidos ee Definio de Mido 21 Fluo incompressive. 21 Fluid compressive! 24 Fluo inate Fi dilstvel Prossso Meuiae Teasao de Cisalhamonto média 22 Principio da Adertncia 23 Experncia das dus places 24 Ll de Newton da vscosidade 24 Viscosidae. aa Simplificagso pratca da Lei de Newton 26 Massa espe ns 26 Viscosidade cinematics 26 Peso espeitico 2 Relagaa entee paso especie v massa espoeticn. 27 Peso especifieg eelaivo. 27 Exercicio de clesse sabre w capitulo | 29 Lista de exoreleio para casa do capitulo | 3 Capitulo 2 - Batten dos FIYid08 nnn TS Lele Pasa 75 [Bxoricio do clase wbre ale de Pascal 76 Lei de Stevi 9 [Byericio para classe sobre Lei de Stevia ond Lista de Exersiia sobre a estition dos Fidos 90 Capitulo 3 - Rquagio Manométrien seals de temperatura Esealas de pressio Moaidores de prescio Piezimetro Tubo ea U Mandimeteo mstilica Barb met0 en [Exeeteo de esse sabre manome Exerc de eas sobre manometein Capitute 4 Rquagdes bisteas dos excoamentos dos vidos Propriedades iteasvas Propriodades extensivas "Métodes par a solu de problemas “Teorema do transporte Reynold’. Detinigd de egime permanente. Detinigdo de propriedadeuniforme na sega de esconmenta Detiaigo de vazo em voue media num intervalo de tmp. Definigdo de vezio em massa média num interalo de tempo. Definizdo de vazto em peso média num intervalo de tempo Relapao entre as vaz0es Exercicios de classe sobre a equsga0 da continue Exercicos de cas sobre a equagio da continuiade Equagto da ence Bxerciios de classe sobre a equagio da ener Exercicos de cash sobre equagto da ener a9 130 Ist i 154 154 154 Ist 55 16s 197 199 209 Introdugio AAos alunos que esto estdand engenhatn, Fea a porgunta: por ‘que devo estudar Mecinies dos Fidos? A reaposta plese dada através «de exemplos pritios onde as definigdes,concctes, lise propriedades os fudos so apiendos. Vein alguns exenplos 8) Circuits hidedulicos usados em sistemas de fei, prensos, evadores hideulicos(macncos do ti "ear". b) Reds de diseibuighe de gus, dimensionando-se os tubos, ‘alvulas, bombas ©) Bstudos Aerodininieosaplicados aos atomavels, aides €) Projtos de corps fatuantes ais come barcos, balsas, 1) Sistemas do lnbritiento de maquinas, motores 1 Peojtos de baragens, eanais,eolsas,eomporas. £8) Projetos le miquinashidéulicas tis como bombs, tubinas ‘hy Projetos de sistemas pneumiticos ais camo os utlzados em sutomasa0 industrial, abertura e echamento deportes de Gnibus, ferramentes pocueitions ')Projetos de motores de combustio intern ais como: motores lterativos (usados geralmente em sutomaves), motores a Jat (usados gernimente em avides). 4) Processos industria ni com: ventilgo, destilago, secagee, umiiicaao, et Espero ter etado alguns exemplos para que 9 sluno sealaente 56 conssientie da real necessidae dum engeahcitoconhecer a prinlpio, leis, equapdes que regem os fendmenos envalvendo os fikos. Agradeg0 muito a todos quo me incentivaram e me ajuderam na labora da presente apostila, em especial oj fei professor Tor Nils Olof Fohimer Johnson e aos antigos monitores ¢ atuais amigos Alexandre Utakae Ricardo Lago Mondes, Ricardo Felix Ross sie com sas sugestOes e opines, tomaram a spostila una realiade. Agra também e alura Renata Alves, por sua habildade em fast squemas PROF ENG" PAULO SEROIO 7 Aare tambima minhespot Mai Andi mis as || bon ye tas uy orto aid ger ou sto, ||), pram, emi cps see psn on || Se Paulo Sérgio Como Estudar? [Na qualidade de professor universe hi 26 nos, some owvi reclamapi do tipo: “Eu estuda mite, ma aproseato baxe renieato solar’ Mais importante que exter & como extlar. Hoje om di, © conceit de produlividade esti om mada e quem no patcd-o em todas ss tarfis do nosso cotidiano, estar fort do contest aus Na quatidade ‘deal, devemos pensar em pradtvidadowo process de apendizagen. Prineizo devemoscesponder& segvintepergunts: © que siguifca estudar? Segundo diciniro esta € pd aiatlgéacia para aprender observa, steatamenteefesfieatarum curso. das abaxo os ajudartoaestudar de luna forma mais cfciente, isto & mais produtivamente, Vamos ti 1) Jamis ache que wm eet assunt € afl. Acree: mio hi nda diffe, hao que semos(dizmos quo Feil) ew que ato sabemos (dismos que & die. Sempre pense posiivamente: ‘you aprender tl assuato! 2) ‘Aorganizagio & importante em todas as rela © aos estos 6 4 fundamental inportineia, Orgeize-se quanto 20 materi, ‘expan rio, Procure espagos com alto nice deuminagao «© baixo ince do uid. 3) Estude para aprender a not se aprendizado. 4) No tani tod o uaalo de aprendizagem ao professor. Este sim pode Ihe ajar muito. Masse voeS nfo es disposto para 0 sprendizdo eo izer a sta prt, o professor nd pose ze. Os fans sibios da humanidade geralmente so autodata, 5) Em salu deals, procure ex ateto atv. Ouga com senso, pergunt priaipaimenteconfiena sua capacidade de aprender 6) Os estutiosos do messnismo de aprendizagem definem tds ‘aps prinipais da pracesso que devem ser pratcadas, saber: 8) FASE DEINFORMACAO: nesta ise o alu dover teruma visto geral do assunt, Essa visto € normalmente exposta em sala de aula, ‘8 ontural decaréacia do nor ene PAUL Senci0 ° ») FASEDECOMPREENSAO: prose compreenderoassiniogte «sl endo estado. Esquemns. questoniroseexeeios even foes parte ingrante dest ise ‘© FASE DE CONCLUSAO: faga um sesuno dos principais téicos do assunto etutado, Faga exereicos, Os exerieios feito em classe deve Ser refeitos. Para iss, nfo vein & oligo, No engane as pp, 1) de Fundamental importincia que as Fes expostas no item anterior sejam praticadas no elnino semaaalinente, Jamas sssista a una nova aula sem ter estado “pe vale” as alas 1) A prepaacto paras prov deve ser eta a longo dos ev flo algunas horas aates das mesmas, Nao die de dormir rormalmente emt véspersde prov ‘Vara ates estudand normale representa isa poutviade, 5) Se voce tem o costume de estudar em grupo, sea um mentbro iva ao somente tm aero. ‘Acroitenesas dense Bom Estudo, O sucesso estar garantid! Breve Curriculum PAULO SERGIO GERMANO CARVALHO, natural de Sio Plo Capita, niiou a sua graduagio de eayenharia mociaies em 1975 Em 1977 assumin a fangto de monitor da distiplina Mecinien dos Fluids Em 1977 assumin a funge de monitor da discipline Mectaiea dos Fluids Ea 1979, gradun-se Engenelio Msi, Desde 1980 exercea Fungo de professor da dissilina Mocinien dos Pluidos sendo atualmente titular © coordenndar das diseplinas Mectinica dos Fluides © Feadmonos de Transporte de Universidade Paulista UNIP, Diploma-seespecialista om Engenharia e Matera em 1977 pela Universidade Paiste - UNIP, Diplomn-se Mesre em Engsnhaci de Prodi pos Universidade Paulista — UNEP em 1999, Doutorando em Eagesiria Mecnss pen Escola Politsnia da USP, Dentre os trabalhoscieaiticos pubicadosdesiacam-se {fect of plastic deformation on moguele properties of won-oriented lectrical steels ~ Journal of Magntim and blagnetic Moterial 215 216 (2000) 94.96 Emil da Aresa de Corte de Agas Blivicos Estamos - Uaesp Cans Bown 2000 Temperatura de Bubo Unido Gases ~ Eni 2002 Cavan Andlise da inftncia dos parémetrastenperatar de evapora, ressdo de condensagao, no cosfcente de fcdcia de nm cel frigorfco or absorgae projtado para rex wma cima frigorifca destin 4 armazenagem de petres que uilizn como fone quente a qusina de bromassa-* International Woskshop on Advances in Clenner Proton -2007- Unip SP Uso de energia solar oranda de um coletor solar concenteador ‘combinado com a queima de biomass em ciclo de nbsorgta-V Conaresso Nacional de Engenharia Mecinion CONEM 2008 Salvador Balin. PROF. Ena" PauLo sencto| " entre os principais gostor destacam-se as lelturas de temas petinenes i dred tees Thiiee, automoblismo, avisgso,e relagdes nana ‘Como prncipis diverse destacase: tag, esportes ninco, sports reas, eoonra com os amigos em torn de uma chutasqusira fem misien send telat protisstonal uma pessoa alegree de bern com vida. Adora conversa econtar “boas pads" Contato poderto sx fetos palo ems psgtauo.com.br Os “inventores” da Fisica ARQUIMEDES, sibio da Aotighidade (Sirausa, 287 ~ i 212 1.) Sia obra eentfienéconsiderivo: edleulo de pi {} pelo metodo Alor perimetrs e dos isoperimetos, estado dos siidos gerndos pela ‘ota das edniens em torno de seus cixas ete. A cle so atibuidas ‘cota invenyes paraiso som in, rian, nas demas, alavaneas ‘fe Durante es anos conteve os romanos que sitiavam Sieneuss. Die se quoele incendiava os navies romanos por meio de espeliosrefletores Foi atorta pr casio a oma de Sieweusa por um sldado que, ao 0 conltecendo, se feriton por ele alo responder 4s suas pecguntas Descobris, enguanto tomava banho, © que & hoje conhecio como 0 principio de Arquimedes: todo corpo mergulhado num Aude sore um fmpuno vertical, diigida de baixo para cima, igual 20 peso do Tluido Aeslocao, No entusisino da doscoberta, tein sido A run gritaado: ‘HHewekat Hewekat" (“Descobri Deseo"), Defato, hava deseoberio ‘ msio de deteminaeo peso espeffico dos erpos, tomand oda gua ‘como unidade AVOGADRO (Amadeo DI QUAREGA, conde, fsio italiano (Tarim, 1776 + dy 1856), ator de uma eélebre hipotese sobre as moléculos nsosis, — Mimero de dvogadro, aimero de entdades elementares (Gtomos, ions, molecules) contidas num mol de materia, cjo valor iments admit € de 6,022 x 1023 mot BERNOULLI some de diversas matemiticos efsicos suigos, membros de ue familia de Anturpia ofa em Basilia, Os mals célebres so: JACQUES (Balin, 1654 a, 1705), que deseavolveu o cileulo infinitesimal crow 0 eflealo expoaeacal: sou ino JEAN (Basie, 1667 - id, 1748), que pubicou importantes tabalhos sobre cleo por en Pau seR<10| B cexponeninl © DANIEL (Geoniagen, 1700 - Basis, 1782), filo do precedente, umn dos Fundadores da hideod ses. imi eda ora eintica dos CELSIUS (Anes), astednome efisico sueco (Upla, L701 =f, 1744), ‘Cri a escala termométia cones CLAPEYRON (file), isco Fences (Pars, 1799 jd. 1864), ym dos fanddoes da temodindmia, CLAUSTUS (Ruoth, fisicoslemo (Kislin, Pomerini, 1822 ~ Bonn, 1888) ntroduzi o conceit de entopin na termadinmica FAHRENHEIT (Oaviel Gabriel, isco alemto (Dantzig, 1686 ~ Hs, 1736), inventor de um arsmeteo¢ de uma escala termamétia, GALILEU (Galileo GALILEI, dito, fisioo © atinome italiano (Pisa, 1364 — Aree, 1642). Foi um dos ndadoces do metodo experimental, Descobri le do iseconism das poguenas oils do péndulo, at leis da queda ds corpos (1602), eauneiouo principio da inéreia ea fi da ‘composi das vlasidads. Consiraiaum dos primeios mieroseépios «em 1609, n luneta que traz Seu nome, descobriado, desse modo, as ‘osilagdesapsrentes da Lua, Defeasr da sistema da mule propost por Copésnico, que a corte de Roma deaunciow como hertico Galley foi intimado 8 ao mais professito, ea isso aparenemente se submeto ‘Mas, de volta a Florenga,publicou (1632) todas as povas da verdade do sistoma, Em 1633, fee de abjurar suas erengas perante a Inquisigt. “ mor ener pauLO SRE GAY.LUSSAC (Louis Josep), Fisica e qulmicofhaeds (Saint-Léonard- dde-Nobla, 1778 ~ Pacis, (850). Descobrin a eid dlatago dos gases, 1804, efetvou das aseensdes em bale ultapassando 7.000 m para verifioar a dimiauigse do eampo magne reste en conseniéaci da altitude, Brunciou as feis de combinagto dos gases em volume. Ean colaboraeio com Thenard, demonstrow que o elora & una substincia simples © descabri 0 boro. Estudou 0 iodo e isolow o cianogtaio, Construiao bardaeiro de sfiow@aleometr contesimal HERTZ (Heiavich),fisico slemto (Hamburgo. 1857 ~ Bonn, 1894). Descobriuaschamadas ondas feria, asta como o efit fooslico, NEWTON (Isaac), matemético, fisico, sstrénome « ildsofo inglés (Wootsthocpe, Lincolnshire, 1642 Kensogton, 1727) Formulou ea 1669 ‘uma teria da composigao da tz branca¢ descobrin as leis da atragio livers (1687), Ao mesmo tempo que Leibniz achouas bases do eleula Aiterenca PASCAL (Bhise),atemitico, sc, files esvitorFanets(Cermeat, Auvergne, 1623 - Paris, 1662). Desde inna, interessouse pelos cléncins: aos dezoseis anos, esereveu umn Ensaio sobre at efcas 208 Aezoito, invenion uma miguin deeatculer.Até 1652, consagrou-se com nuecososabaoscieatios.Daven-e-lheas lida presso atoosrca © do equilibrio dor liquidos, otridngula aritmético, 0 céleulo das robabildaes, «prensa hides, ora daceiide. Desde 1646, Pasal tstabelecern rapes com os jnsenistas. Em 1652, sus im Jacqueline nro para o convent de Port-Royal, Pascal "converts, Na noite da 23 se novembro de 1654 e retirou-se para Part-Rayal- Ales-Champs, onde vive asseticamente, Tomot © partido dos Jansenists , nas Pyaviacats (1656-1637), atacou vioeatamente seus PROF. Eo" PAULO SERIO 1s verses, os jesus, Motte antes de forminar uma Apologia da eligi crita, svjos fagatentos foram publiedos com 0 titulo de Pensamenias, Sus obra, no plano Titeeiio, muito eontebui para formar a prosa francess an mei de expressd0 flexivel, cl ‘vigoroso; 0 plano moral, orientow 6 peasameato de seu séeulo para ‘ estido das imporfeigves © dos vicios, de que a natureza dotou bunndantemente 9 alma «raz80 humanss. Sob ambos os pontos de vista, Paseal proparou o classicismo fran PITOT (en egeaieo eso feanets(Acamoa, Languedoc, 1695 id, 1771), iaveotou abo ce Pi, que med a velocidad dos Hui RANKIVE (Wiliam), engenbeiroescocts (Edinburg, 1820 - Glasgow, 1872). Deveson desing ete as energie mecviespsenca einen, SANTOS DUMONT (Albert), inventor e eronauta brasileiro (Pala {aj Sontos Durnont), MG, 1873 - Guaryj, SP, 1932) Em 1901, prante tuna comissto do Aeroclube de Franga plotando um baltoesféico de tora pelrleo,o qual haviaideatizado, consoguiaolevarse do solo © -ealizar 0 percurso de Saint-Cloud Tore Eifel, contomi-Ie votar 90 ponto de parti estavs, assim, asseguradn a dvgibiida dos bles. ‘Hem 1904, Sentos Dumont se preocupava eom o véo do mais pesado ‘que © a; prosseguindo em suas expeitneas, constrain © Bis (om ‘moto combusio), com o qual registro, em setembro do mesmo ano © iguslmente perme comissio do Aeraclbe de Franga, © primeieo vo documenta dahistia da avin. Embora 6 14-Bi sea Famoso, foo Denoisete, 0 Libilda, pequsno avo eile decado, em uo igual 0 atualavido de aa aka, que mais e popularizow, e nee, de 1907 2 1910, o inventor fez inimeros vdos. Santos Dumont foi consagrade patono da Aeroadutca eda For Are Brasilei, com o posto honoiico de marechal-do-t, Foi membro da A.B, ia PROF. SNe" PAULO SERGIO STEVEN (Sion, dio Sion de Bruges, matematic e sieo Namengo (Gages, 1548- Hain, 1620), cele por seus tbs sobre hidrostitien sobre as trades decisis (1585). STOKES (George, fisicw e mateméticoilandés(Boroat Skreen, Ilana, 1619 -Cambridge, 1903), elebre por seu rabassobwe a hiMroiea 4 foreseen TORRICELLA (Evangelista, fsoo Htatinno (Facnza, 1608 - Floren, 1647), discipulo de Galle, Descobrivotaxmeto eos efeitos da pression morta WATT (James), mosinico & engenteiro escocts (Greenock, 1736 ~ Heatield, 1819). lnraduziy numerosor melkoramentes na maquina @ ‘vpr de Newcomen, tas como condensador aa llerativa do vapor cobreas ds faces do dnbolo (1780), gavel (1785), 0 volone pesado, ‘onegulador de esferas Por. ene? Pau seR010 0 Bibliografia Complementar 1 neotugaa& Mecca dos Fidos Robert W. Fox & Alan, aeDonald aitora Guanabara Kooga 2) Fundamento da’ Mesnien dos Fidos Bruce R. Munson : Donal F. Young; Theodore H. Okiishi ditoea Edgard Blucher Lic 3) Mectinica dos Franco Braet Editors Pearson Pratice Hall, hidos 4) Mecénion dos Fluidos Victor L.Stzter & E, Benjamin Wylie Mae Graw Hilt 5) Mectnia dos Fluidos ‘Arthur G. Hansen Edivora Editorial Limwsa 6) Mectnica dos Fluids e Hidetulica Ronald V. Giles Editora MeGraw-Hil do Brasil 8) Mectnica dos Fluids Dayr Schiozer Editors Araguai 9 emontos de Mectaica dos Fluidos 1G F, Simoes & F. Brunet 10) Feadmenos de Transporte Donald Pitts & Leighton E.Sissom Editors Guanabara Dois ror ene" pRULO SERIO 8 11 Dindmicn dos Fidos W.F. Hughes & LeighotnE, Sissom Bitora MeGraw- Tl 12) Fendmienos do Traasporte 1.0, Bonet & JE, Myers bitora MeGraw-Hill do Bras 1) ngineering Fld Mechanics ‘Alan Miranee| Editora MeGraw-HEl International Book Company Ly Mecinien dos Pluides living H.Shames Editora Eagond Bucher Lda Capitulo 1 Propriedades dos Fluidos 1 = Definlgdett 1.1 Fluidor Fidos sto substincias que na apresentam formad prdpias, © quando em REPOUSO, nao cesistem a esforgos tangencais. Dente dessh ‘etnigto podemos citar como exemplo os liquids eos gases. No nosso ‘curso nfo nos preocuparemos coma estuura molecular dos fuidos. Thomos considerse os fis como tim MIO CONTINU, ist & wnt substancia que pode ser diviida 0 infinito som encoatrarmos vazios, io nos preoeuparemos com o comportamento individual de cada paticula, mas sn como eleito maresedpieo, mensvel, dum cnjunto de patculs. ‘0s fluids podem sor: compres ou indiativeie is. iacompressives dilatvels a ®) (= nde: BY = Volume BP = Peessto 1 Temperatura 1.1.0 Fluldes compresiveis Sto os THidos cujos volumes dependem da press, isto 6, nfo presenta volumes prpros.Os volumes dopendem da presto questo sbmetdos. Como exempo pode citar os gases. Aexpresto formal &: (F< nor enor pauvo sénalo a 1.1. = ios inllacivee cto femal ja , Sena ee WH) 54 z 1.2- Prossio Média () e Tensto de Cisathamento Média (t) Consider uns for plicilacontra «supe fle um Muda, © lecom post numa diego perpendicular & superficie (F,) © uma drey20 tangeneial a0 fuido (F,), eonforme fg 1 Por detinigao temo eure Como exemple real podemos ite agua de um epee conform fi figura 2 a ie V Vv" Do esqul uo Maid Do fide wo esqui 1.3 - Principe da Aderéncia Este principio afm que ae patieulas de Muda que um contro sido (eamad limits) apres contomo (corpo) sido, Porinto, sido em repouso, a eamad i Por exemple, quando um eorpo slido ea em ui piscina, este a0 sair dag, ear coun ele esto junto a iam a mesma velocidad da © Mud estiver em conto com um ‘também esta em repr eulas de Muido grudadas ems (air molto). Explicagio: A agua que est em contato com 0 corpo esd & mesma volociade do corpo, 1.341 - Exporténcia das duas pleas ‘Aplicando-s principio da aderéacia dexporidacia das ds plas, una fst @outra novel, choganos ao, perl de veloeidades esbogado na figura 5. Neste, vemoe ae junto & pea fixa a velocidade € nla © junio placa mvel a veloidade & xin, 1.32, Lei de Newton da vscosidade ‘Newon relizou a experiment das dussplacas e vriicon que ao aplicara foe F placa supecior (mbvel, est ot niinlmente acer stale ina velocidad constante, que pensitinconclue que o ako lieava a placa uma forga contdein ao movimento ¢ de mesma intensidade. Apis ris experimentos, chogow & equagda zi londe:¥=Tensto decisalhamento y= Viscotde absolute ou dinkmnien ~ = Gradionte de velocidae 1.32.1- Viseosidade Em vide da coesto molecular, surge a viscosdade, que & uma eopredade do luido em cesar a eforgo quando esti em movimento, Esta propridade se manifest independentemente do material do silo fm contato, Normalmente a pressto tom pouca influcncia sobre a iscosidade.E ineressanteslientar que ns lis lquides viscosa niin vom o aumento da temperatura que esta $ deve & org de toesto molecular. No caso de gases, a viscose provém da roca injermolecular da quantidade dé movimento, isto 6 a porteulas con maiores médulor dle veloidade, colidem com ae datas de nienoves rnédulos de velockade e vice-versa, Assim o movimento desordenaly das pavticulas de laid ereoe camo nunenta da temperate Newton authinverifcoy que em algns ides, ao hava wma proporvionalidade constante ene «gration de velocoade& tense ‘le cisathament. Aos Taos ja proporcionatiae & veiiend, dunes 6 nome de Fluido Newtoniane. Os mais recaber diferentes mes Aependendo do compartameats, come polomos veritiear no dingrana reoldgico absixo, Como curiosidade, alguns fluidos apresentam varingio na viseosidade com o passr do tempo. Para alguns, a viseosidade atimenta (si0 0s chamados reopcticos). Para ouvos, a viseosidade diminui com 0 passr do fempo {520 os chanades txotpieos). Vamos fomnecer alguns valores de visoosidade absolute ce] Wssosidade | —Viscostdade Fide | Temperaura¢] Yonindaes | nai Ta eee TT Tom 167 alco 20 20 | arson 86 O31 slicerina 20, axa aver 156 36 Sieo 3038 36,7 3336107 —| a 60 1960 20 aoIaT LS Pros eno" PAULO seReo 133, ‘Slmplificagao priten da Lei de Newton da Visesidade tm cats es, como nos mance demiguinas motores. a distaeia nies plazas bom pequona, da ondem de dvinos de milimetros eat menos. Nesses casos, mies wm perfil near de veloc, tomar ‘ssi mit fei sais, Sendo asain o granted ber constante _— peides passa 1.4.— Massa specific (2) Também conheits como densidade&, por deinigho, a qualidade do matien comida num certo volume de Nude Como ji foi mencionado nos iens 1.0 © J.lob. a masse en poe vara muito pouco em fun dt pessto eda tempera pea fluidos incompressiveis, Na easo espestico do Tuido agua, ela afirmasaos6€ valida para lemperaturassupeiares ao valor de 4°: pois, no intervalo de O°C a 4°C ubserva-se um aumento no volume ¢ consequentemente uma reuse da masta especifin, Para fluids eompressiveis a varagao & bem maior even ser consderada na solusde dos problemas rea Na pagina 29 deste captlo, hi uma fabela que mostra o valor da massa espeifcn para alguns Muidos 1.5, = Viscastdade Clnemtien (0) ‘Aimassa de um corp avaia a quatidade de matéria ele cont a, Esta oferece uma medi do gnu de india do corpo, isto da resi ‘Gneia que o corpo pode ofeeser a umn moviment, Para os Mids, os eeitos de vssosidade sv maiores yuan me noe fora inrein do corpo (os efeitos de viscose so sents quan do hi movimento}, st, quanto menor for sua mossa on se ise, aan to menor fora massa especitien do fui, Delve dle cinemienvlaga ea visesidade absolutn do fluid en sta ic, aaa ep ‘Nos liquids, avai da viscodadecinemtca com a tem pee ‘menor que a varia da vicorkade cineca wos pases para © mest intrvalo de teers. Io vcore pois a massa espeiicn dos luis pouco vara cont atemperatrs,o que ilo coore com a nase copecifica dos ses. Como exempta, em una cet emperat a visvsiade cinemvtion oar mai ue da fgus mesa tempera sited cinematic te ‘nto Na prdxima pigina deste capitol, hs uma tabla que asa 9 valor da viseosidade elaemitien de alguns ivi Tso sigan que a visco jor asportincn no movimento do rq mo 1.6.- Peto Especitco (1) Define-se peso especifico coma sendo 0 peso da unidade volumtvica, st & peso de Fado dividido pelo volume de Mu, 1.7.~ Relagto entre Peso Expection « Mazes Especitie v-G)s Geer) 1.8. Poso Bspeciico Relativo ov Densidade Relaiva(r) Enarolag entre o pose espeifioa de um Auido wo peso espestico de um outro fuide qualquer: Gersimente par liquids a referencia & © Awido agua. Para gases goralmente a referencia 60 at Esta propricdade essa tclago podemos escreve de grande vals, pois &aimensionl sto 6,0 seu valor &.0 mesmo em ‘ualquer sista de nia MASSA ESPECIFICA FUUIDO [MASSA ESPECIFICA ty/a? | OBSERVACOES Tiga do mar 1030) — dies | wea Se —_—— ae =n desl Slo Tihnicate mesic =| Seema i= Pata Teta = = 136°C P= Tain VISCOSIADE CINEMATICA Fuupo | TeMPenaTuRa -c | YISC. CINEMATIC i i 157 | aasti is 60 ieerins [20 a net 2 a6 Tico dissi | 3H 16 SAE =30 34 35 [Fsae=s0— [se — 55 usrosene cama 38 | 2 150 Aida stoke & em homenagem 4G. Stoke :XERCICIOS A SEREM RESOLVIDOS EM CLASSE, 1) Tease das placas plans, sendo ana dels vel de Srea 2,0 ni? em outraextenst fsa, distncinds de | mm, Ealve elie i fvido de vissosidade absolute 0,001 kya”. Sabendo-se que a veloidade ‘com que please movimentaé de lave constame, que o perfil de relocidades ¢ tiveor, ealouls 9 valor da forse propuliora (Resposta: F=2 kee) PLACA NOVEL yetais PROF. ENG Pao séncto »

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