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RESUMO
Lei Nº 5.172/67 – Código Tributário Nacional (CTN) e Lei Nº 6.830/80 – Lei de Execuções
Fiscais (LEF) com a Lei Nº 13.105/16, que instituiu o Novo Código de Processo Civil
terceiros posta no bojo deste diploma e seus reflexos no sistema tributário pátrio,
atravez do método dedutivo de jurisprudência, leis e doutrina tributária, com fins de esclarecer
e nortear os pontos necessários para o alcance de uma justiça fiscal, de modo a apresentar
responsabilidade.
personalidade jurídica.
ABSTRACT
1
This paper intends to identify, analyze, discuss, elucidate and indicate changes to the national
tax system, especially the legal relationship between the provisions of Title II of Law No.
5,172 / 67 - National Tax Code (CTN) and Law No. 6,830 / 80 - (LEF) with Law No. 13.105 /
16, which established the New Code of Civil Procedure (NCPC), focusing on the dynamics of
disregarding legal personality, third-party intervention put into the bulge of this diploma and
its repercussions in the country's tax system , specifically in the field of tax liability. The
research used is reading through the deductive method of jurisprudence, laws and tax
doctrine, in order to clarify and guide the points necessary for the achievement of a tax
justice, in order to present grounds for a new procedural and material normative
Key words: Tax liability; deceit and guilt; Analogy; disregard of legal personality.
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................
3 CONCLUSÃO.............................................................................................
REFERÊNCIAS..........................................................................................
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................
INTRODUÇÃO
2
Estado fazer ingressar recursos em seus cofres, tanto a legislação constitucional como as
demais normas infralegais prevêem limitações ao poder de tributar, bem como garante ao
atribuição da responsabilidade tributária diretamente aos sócios das pessoas jurídicas com
base nos artigos 135 e 136 do Código Tibutário Nacional (CTN), Art. 50 do Código Civíl
(CC) e artigos do Capítulo IV do Código de Processo Civil (CPC), ponderando que, embora
extraploar os comandos legais contidos nos textos, em afronta ao princípio da estrita reserval
Entendemos que a eficácia do supracitado princípio, que nada mais é do que prinjcípio
adjacente do principio da legalidade, presente no inciso II, Art. 5º, da Constituição Federal de
incompatibilidade.
instituto recente do direito brasilieiro e que somente em 2016 foi incorporado às leis
processuais, não possuiu uma aplicação uniforme pelo operadores do direito, sendo usada fora
dos preceitos legalmente previstos, tanto por contribuintes como pelos órgãos fazendários. É
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infração à lei, não se constituindo via adequada para atingir o patrimônio destes nos casos de
substituindo os embargos à execução fiscal, cujo próprio recebimento pelo juízo explícita esse
direito tributário pela exigência constitucional de norma complementar, Art. 146 da CF, estão
aptos a produzir efeitos jurídicos no campo dos direitos dos tributos, instaura-se como
capazes de efetivar os mesmos efeitos do contigo no artigo 50 do CC, com fins de realizar a
preconizou nas Leis de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Lei nº. 4.657/42) e no
Código Tributário Nacional (Lei Nº 5.172/67), além da figura dos principios gerais e dos
aplicação das normas legais, estas possuem características funcionais integrativas, afastando-
jurídico brasileiro como um todo, com estruturas externas e basilares firmes, mas que
apresenta fluidez em suas estruturas internas, que não permitem rachaduras fatais.
ainda, frente às lacunas legais existentes no ramo jurídico tributário, pretendemos estabelecer
consusbstanciada pela melhor doutrina, para no final propor apontamentos que melhor se
enquadrariam na realidade fiscal dos dias de hoje em relação a responsabilidade tributária dos
DESENVOLVIMENTO
2. Problemática Material
Por regra do Art 5º, II da CF, lei no sentido amplo é o que tem força para induzir
fontes de normas jurídicas, definidos como atos de enunciação, fatos judicializados que,
enquadrados como sociais ou naturais com a participação de sujeitos de direito, por regras do
sistema, são credenciados por estas a introduzir no ordenamento outras normas, válidas
multilateralmente. A doutrina não constitui fonte, pois seu discurso não modifica o direito,
Tribunal Federal (STF) é capaz de aplicar o direito, ou seja, fazer incidir no caso concreto os
efetiso previstos no texto, já que possui poder vigente, ou capacidade de disciplinar fatos
jurídicos, tendo em visto que o instituto da vigência destas advém do texto legal
constitucional, mais especificamente o Art. 52, X da CF. Portanto, se torna norma jurídica,
com poder de alterar as relações sociais, em decorrência de outra norma positivada que a
contidos no Art. 52, X da CF, bem como o disposto no Art 108 do CTN, da analogia no direito
tributário, constituem roteiros normativos regulares para o deslinde das ações judiciais,
legalidade.
construir, dar sentido e verificar o alcance das regras jurídicas: a sintaxe, semântica e a
pragmática. A etapa sintática, foco deste trabalho, constitui em analisar as articulações que os
enunciados linguisticos positivos possuem entre si, suas hipóteses e consequências na relação
com a realidade social, ou como a construção das leis tem relação com os objetos legislados,
elaboarndo conceitos e institutos jurídicos. Por fim, o plano pragmático cuida da questão de
realidade social pelo agentes do direito, dado o contexto social em que este se situa.
juízo não se constituiu em óbice e se há o respeito às reservas legais destinadas a cada espécie
legal em seu alcance e aplicabilidade pelas suas estruturais lexicais. É a chamada crítica do
processo interpretativo, onde a redação dos parágrafos, como a justaposição dos núcleos e a
2
maneira sistemática, pelas incursões nos três planos, nós é revelado pela interpretação o
fenômeno da integração ou integralização das normas pelos sentidos, evento esse contido
si, capaz de nos proporcionar uma visão geral da pirâmide em que se constitui o sistema de
normas, onde sób a ágide dos princípios dos diversos ramos do direito, realiza-se a
construção de um significado para estas pela complementação dos sentidos, não se deixando
O sistema brasileiro dita que as normas ditas complementares possuem um maior grau
basilares do Estado de Direito, sendo estes postos na realidade jurídica brasileira com o
propósito de evitar atos arbitrários do Poder Público – própria essência constitucional - por
meio da segurança jurídica emanada de lei que, para se tornar ato jurídico perfeito, necessita
representativo brasileiro, já que o tema tributário é de caráter público com impacto de grandes
Dentro deste sistema, as leis tornam-se, uma a uma, pedaços menores de uma grande
uma pirâmide, como consagrado no modelo de Hans Kelsen (1999). Disto, observa-se que
além de regular as condutas sociais dos indivíduos de uma sociedade, as normas interagem
entre si, produzindo, também, regulação para outras normas em menor ou maior grau:
2
Tribunal Federal (da ADC 1/DF (DJU 16.06.1995) e no RE 377.457, não há hierarquia
propriamente dita entre normas constitucionais, complementares e ordinárias, mas, sim uma
reserva de competencia reservada para cada uma dessas espécies na CF, de modo que entre
1966 e nomeado como tal pelo Ato Complementar 36/67, é a codificação de normas tributária
1988, com fulcro nos § 5º do Art. 34 do Ato das Disposiões Constituconais Gerais, que
preconizou os efeitos da codificação de 1966 para dentro atual sistema constitucional vigente.
Com isso, O CTN é categorizado como lei complementar, no entanto, em 1966, foi instituido
que instituiu o CTN respeitou em relação à CF/88 o processo jurídico à época de sua
elaboração, bem como, em sentido material, possuiu o conteúdo adequado com o sistema
papel de nortear as linahs gerais do sistema tributário, sendo com poucas ressalvas, lei
compelmentar material apta a obrigar os entes federados nos assuntos fiscais, restando
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regularização por tal norma será especialmente aplicada, como instituição de tributos e suas
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Por normas gerais, entendemos ser o conjunto de textos positivos que declinam em suas
de formação, execução e controle legal dos atos normativo, firmando segurança jurídica. Nas
palavras de Roque Antonio Carraza (2013): “Ora, estabelecer normas gerais é apontar as
O CTN integra-se ao direito brasileiro como instrumento de lei complementar que lhe
confere o embasamento para ser o documento legal com aptidão para, autorizado (inserir
competência, de limitações ao pode de tributar e, como em foco, cuidar em seus 218 artigos,
inclusive, da interpretação da lei fiscal, entre outros tópicos normativos integrantes desse
colocar os princípios gerais do direito deverão ser usados quando exauridos as hipóteses de
aplicação da lei por analogia, o comando legal envarga consigo uma incoerência semântica,
posto que, como já defendido em linhas superiores neste trabalho, o direito é sistema, ou
príncipios, não exatamente deixando-os para um segundo momento, como rege o texto legal,
pois parece a este autor uma ação humana cognitivamente impossível e legalmente débil.
Seria aplicar a analogia, em determinado caso concreto, sem os cuidados da estrita legalidade
ou da anteriodade, fazendo cair por terra qualquer resquicio de bom direito. No mais, não
sociais, portando, a lei é a fonte jurídica por excelência. Em outros Estados, principalmente de
cultura anglo-saxônica, a elaboração da leis escritas não aparece como principal forma de
judiciais.
juridicionais na aplicação das normas, tendo destaque o STF com as súmulas vinculantes e os
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Constituição Federal.
dos agentes nas relações sociais. A emenda constitucional nº 3 de 1993 bem fez legislando
sobre essas mudanças, antecipando o impacto que a cultura sofreria dos meios tecnológicos e
Essa nova etapa do judiciário brasileiro busca, por meio de outros meios, mas sempre
nos limites da lei, oferecer a resposta adequada aos casos concretos, com o devido processo
legal e o andamento regular do feito em tempo hábil. É o caso, por exemplo, dos principios
No direito tributário, ramo do tronco dos conhecimentos jurídicos, em virtude dos seus
principios e do caráter constitucional que a área se reveste, é regular as situações em que a lei
não alcança a realidade, como, por exemplo, o caso da cobrança de impostos sobre serviço
dados do Netflix, entre outros. É impossível conceber que a estaticidade dae lei irá cuidar
dessas mudanças quase que diárias dos fatos sociais, potencializadas pelo capacidade
tecnologia e a própria evolução do ser humano. Por isso, mister é apresentar uma pesquisa
capaz de analisar os instrumentos legais que proporcionam a entrega de uma justiça que
de um caráter adaptativo do direito, tão necessário para a dinâmica da vida no século XXI.
falta de norma, de lei injusta ou em desuso, não podendo o magistrado realizar a subsunção do
fato a norma, então temos uma situação de lacuna legal. Para superar essa adversidade de falta
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de previsão legal, o direito então adquire um caráter amplo, na aplicação de normas que
norma, sendo aplicada ao mais diversos casos. Há um limite para aplicação dessa norma
jurídico como um todo, ou seja, a resolução das lacunas devem observar os limites da lei e os
extensiva, pois, nesta, diferentemente da analogia, pela redação deixada pelo legislador, nota-
contexto em que o legislador estava inserido, não foi possível estabelecer ou sequer prever
com a avaliação, como já apresentado em linhas passadas deste trabalho, da etapa crítica do
plano sintático, fundamentando sua validade jurídica, por meio de sua estrutura gramatical e
sob o enfoque axiológico, normativo e fático, não será possivel apresentar uma solução para
todos os casos concretos. O ordenamento jurídico encontra uma brecha, que o torna
busca pela completude das fórmulas que a análise científica exige, procedendo de modo a
ordenamento pátrio, como dita Alioomar Baleeiro (2015) quando, em relação à disposições
expressas: (...) “se o legislador se mantém silente sobre eles por imprevidência,
espaços vagos no ordenamento jurídico nacional e a resolução deste tema, superado a própria
discussão da existência ou não de lacunas. Isto posto, procede-se à uma análise doutrinária a
fim de assentar que uma determinada norma jurídica de outro campo do direito figura como
integralizante de uma lacuna legal na esfera tributária, assertando que tal lei integralizante
subsistema jurídico não cria regra geral, não tendo juízes o condão de formar novo instituto
norma dos ´rogãos legislativos para fechar a lacuna, o que ocorre, mas palavras de Maria
Helena Diniz, é uma “colmatação” destas lacunas, instalando uma completude necessária,
induzindo, pois, nos surpacitados argumentos de que a prática procedimental legal tributária é
instrumentos jurídicos adequados, que são aplicados em razão da inércia legislativa, tendo em
vista a necessidade pública de arrecadação. Há, portando, uma integração das normas pela
primeiro grau é individual, não podendo adiqurir caráter geral para todos os casos, ferindo o
I - a analogia;
IV - a eqüidade.
em lei.
devido.
A analogia é a atividade cognitiva, onde o juiz, diante de uma situação sem status
aplicar na situação primeira, lacunosa. Forte nos ensinamentos de Maria Helena Diniz,
podemos lhe atribuir conteúdo nos seguintes termos: “A analogia é um procedimento quase
lógico, que envolve duas fases: ‘a constatação (empírica), po comparação, de que há uma
semelhança entre fatos-tipos diferentes e um juízo de valor que mostra a relevância das
Continua: (...) “Ela seria um procedimento argumentativo, sob o prisma da lógica retórica,
que teria por escopo ‘transferir valores de uma estrutura para a outra’. Teria um caráter
uma situação nova’, tendo por base o juízo de semelhança” (DINIZ, 2007).
não existe. Não há, no CTN, na LEF ou em legislações especiais tributárias, dispositos cujo
conteúdo caracterizam algo como a figura de inervenção de terceiros caracterizada pelo IDPJ,
sem inovação na seara tributária desde a promulgação da lei que instituiu o CC, há mais de 26
anos, o que existe no ordenamento são outras disposições de caráter fiscais, como o
integrativo certeiro no casos em que não havendo regra jurídica expressa para o caso de
acordo com determinada disciplina jurídica, mas se dentro do ordenamento, encontra-se regra
pertinente à situações análogas. Nesse passo, a analogia realça a igualdade jurídica, ao dispor
108, § 2º do CTN.
artigos de criação e cobrança de tributos, bem como após a constituição do crédito tributário,
posteriormente, passado o momento material destinado a lei complementar regular, qual seja a
constituição propriamente dita do tributo, com a propositura da peça executória fiscal, temos o
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campo dos atos processuais, norteados de forma subsidiária pelo CPC, em um perfeito
complexo integrativo.
Tal aplicação subsidiária do CPC pode ser analisada sob a ótica da estrita legalidade,
posto que o artigo 1º da lei 6.830/80, assim determina a relação de dependência entre a
legislação processual e a matéria tributária, lembrando que embora os artigos que tratam sobre
ser considerado lei de matéria ordinária, os outros dispositivos continuam a gerar efeitos, seja
pelo não questionamento até o momento do seu teor ser repecionado ou não, seja, também,
Brasil.
material prevista no CTN), leis estas cujos traços e formalidades de elaboração e promulgação
em razão de uma obrigação, não forma de constituir uma –, não transgredindo os elementos
pois, forma idônea de realização do devido processo legal, não se constituindo, portanto,
Postas as diretrizes que a lei, para fins de aplicação no campo do direito tributário
exige para ser válida e eficaz, perfazendo os critérios exigidos, passemos à analise dos efeitos
obrigacionais e executivos nos casos de responsabilidade pessoal por tributos aos agente
excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos, onde a aplicação do IDPJ
2
questão.
..................................................................................................................................................O
persondalidade da empresa das dos sócios, consequentemente, seus efeitos discriminam seus
patrimônios. Erguida essa personalidade, o ente empresarial busca atingir seu objeto social,
grupo de pessoas, organizados pela lei e pelo suas ambições pessoais, buscam e realizam o
efeito desejável no campo econômico, modificando a realidade pelos atividade do labor, bem
..................................................................................................................................................Na
legislação pátria, o IDPJ nasceu com o objetivo de coibir o uso da personalidade empresarial
para fins ilícitos dos seus membros naturais. Não se trata de despersonificar, mas de
desconsiderar nos casos em que a personalidade estiver sendo usada para fins outros que não
os previstos pelo legislador. Levantar o véu, lhe verificar o substrato, para que ao analisar sua
estrutura formal, impedir que fraudes ocorram, não estando em sintonia com as funções que o
ordenamento jurídico prevê, atuando em desvio estrutural e de forma, de modo que haja
prejuízos a terceiros.
..................................................................................................................................................A
presentes os pressupostos autorizadores para se desconsiderar, não é pressuposto que não seja
atingido um objetivo imposto por uma lei ou um negócio que não foi logrado sucesso, mas
sim, o dolo caracterizado quando alguém, de forma deliberada e intencional, praticar atos
2
..................................................................................................................................................
Processualmente, o IDPJ pode operar como tanto como pedido disposto na inicial ou em via
de inicial, a ampa defesa e contraditório dos sócios são exercidos na peça de contestação,
após intimação da parte contrária para integrar a lide. Neste caso, não há suspensão do
processo, bem com o material probatório será decidido por via de sentença. Há também, pelo
novo diploma processual pátrio, que o IDPJ fosse suscitado em peça incidental, desafiando o
..................................................................................................................................................
Tendo em vista a forma prevista pela LEF em relação ao conteúdo da inicial nas execuções
fisicais ( art. 6º Lei 6.830/80), via de regra, para respeitar o direito de defesa dos acusados,
nas lides tributárias, o IDPJ será incidental, em autos apartados en neste contexto a
..................................................................................................................................................
Brevemente exemplificando, temos que contribuinte é o sujeito passivo direito, tem uma
relação de natureza econômica, pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador. Responsável é aquele que não se revestindo das caracteristicas do contribuinte, tem
sua obrigação decorrente de lei, por política fiscal, derivada. É o sujeito passivo indireto. Por
averiguar o quão forte é o laço fático deste com o fator gerador e suas características de
descumprimento do contrato.
..................................................................................................................................................
ainda, de atos praticados em desconformidade com a lei, além de poder ser imputada a
que ligada ao fato gerador, também permite que estes a respondam de forma solidária e
..................................................................................................................................................
Preconiza o artigo 134, VII, que a responsabilidade dos sócios se dá, expressamente, pela
a este e discutindo judicialmente as ilicitudes dos trâmites de dissolução, bem como quais
execução aqueles que já haviam se desligado da atividade econômica. Vale lembrar que a
responsabilidade no caso deste artigo é caracterizada não pela solidariedade, bem como que a
execução com fulcro neste artigo deve ter prosseguimento somente (frisa-se) quando da
..................................................................................................................................................É
no artigo 135 que focamos nossos estudos, pois é neste que opera a responsabilidade, de
espécie por substituição, qual seja, quando a lei determina que o responsável ocupe o lugar do
infrações ou excessos de poderes sofridas pelo contribuinte os entes dispostos nos incisos do
artigos 134 e 135, sendo pessoal, exclusiva, não subsidiaria ou supletiva, sem espaço para
..................................................................................................................................................A
hermenêutica neste caso especifico precisa ser realizada com cuidado, pois da leitura do
dispositivo, temos que as obrigação constituidas resultantes das práticas de infrações é que
Suscintamente, temos que o contribuinte é sujeito correto a responder pelos tributos não
tributável, sem óbice em lei e inclusive disposto no diploma legal que rege esse tributo com o
ocultar este crime e/ou utilizando-se das estruturas patrimonias do ente jurídico com fins de
substituição, pessoal, em decorrência de atos próprios, não solidária, cujo dolo e utilização da
CONCLUSÃO
direito tributário é caso de lacuna na espécie normativa dada ausência de norma que preveja,
aplicação do IDPJ como um meio integralizante do ordenamento jurídica pelo via analógica,
concebemos que para fundamentar sua legalidade, é mister a sua verificação no plano
2
sintático da interpretação normativa, de modo que se possa conceber sua produção de efeitos
legal, bem como nas lacunas que tais textos pretendem preencher, um controle signalagmatico
entre as duas ou mais normas jurídica, consistentes de elementos lógicos que guiam e
delimitam o seu alcance, fundamentando sua validade com bases nos principios
constitucionais e legais que regem os sistemas que se integram, sendo base da discussão deste
ato do contribuinte em infração de lei, contrato ou estatuto, bem como desvio de finalidade,
pois o texto analogicamente aplicado nas lides tributária do CC e do CPC não prevê em suas
redações o uso deste instituto para as situações de não pagamento de tributos em prazo certo,
visto que como demonstrado em jurisprudência de tribunais superiores, tal ato não se
constituiu em infração legal propriamente dita, apenas inadimplemento. A súmula 430 do STJ
esclarece:
Tal exigência de estrita literalidade nos casos de analogia é fruto dos cuidados em que
a questão tributária pesa nas relações sociais de uma determinada sociedade, em especial na
brasileiro, cujo caracteristica não-progressiva dos diversos impostos pode causar, com
decisões e leis que não observam a estes cautelas, danos estruturais de cunho financeiro em
primeiro momento no setor empregador, mas que se alastram para as famílias alcançando um
percorrer na integralização do texto transmutado para uma alcuna legal visa garatir o não-
..................................................................................................................................................O
caráter incidental do IDPJ e seus reflexos nas lides tributárias exigem, dados os conformes da
lei processual, que o direito de defesa seja exercido, via de regra, em sede de agravo de
instrumento, não sendo possível, aos terceiros cujo patrimônio seja alvo no incidente de
toda a matéria útil de defesa em sede de embargos, ainda que defeso para tal conforme
dispoem o art. 16 § 2º da LEF, tendo em vista o regramento do sistema recursal adotado pela
lei.
..................................................................................................................................................O
professor Tarcicio Teixeira (2016), em sua obra sobre direito empresarial, tratando sobre o
direito de defesa e os meios processuais utilizados, fundamentando com base na lei as, in
verbis:
.................................................................................................................................................“
Nossa tese fundamenta-se no fato de que, à luz do art. 592, II, do CPC [novo CPC, art. 790,
II], os bens do sócio ficam sujeitos à execução nos termos da lei. E, conforme o art. 596,
caput, do CPC [novo CPC, art. 795, caput], os bens dos sócios não respondem pelas dívidas
personalidade jurídica prevista no art. 50 do Código Civil), hipótese em que eles têm direito
a exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade. Ou seja, seu direito não está
personalidade, uma vez que a conduta pode ser verificada de forma incidental pelo juiz no
..................................................................................................................................................
2
Não procede a afrimativa que o IDPJ constitua-se óbice á execução por suspende-la,
baluartes do Estado de Direito, encerrando qualquer tipo de má-fé pretendida, mas sim
proteção a propriedade frente ao confisco, injusto quando praticado sem os limites legalis. Em
outro ponto, como leciona Humberto Theodoro Júnior, o exequente, com os meios legais
posto que poderá garantir-se por meio da tutela provisória do CPC, demonstrado o risco de
..................................................................................................................................................“
A crítica, todavia, não procede, porquanto, além da presunção de fraude do art. 137, o
exequente contará sempre com a tutela de urgência para debelar o intento fraudulento. Com
efeito, demonstrado o risco concreto de desvio de bens, seguido da temida insolvência dos
codevedores, o exequente terá, ainda, a seu alcance a proteção cautelar genérica (...)”
(JUNIOR, 2015).
direito tributário, superada a primeira análise que este projeto ensejou, concluimos que a
autilização desse recurso jurídico não constituiu uma ofensa ao princípio da legalidade ou ao
da estrita legalidade, pois seu uso não só esta regulamentado pelo próprio código tributário
naiconal, como sua previsão é basilar nas regras gerais de direito. Com isso, observando os
subsidiária do CPC, determinando o devido processo legal dos atos, o previsto no artigo 50 do
CC c/c o artigo 135 do CTN, tendo por fim um ato jurídico perfeito, rspeitando os direitos do
processos de execução não nos parece correta quando aplicada com fulcro no artigo 136 do
CTN, pois embora seja o meio adequado para aingir os bens dos sócios e gerentes com poder
patrimônio da pessoa jurídica para ocultar seus atos, a culpa objetiva posta neste dispositivo
não se alinham com o entendimento do STJ sobre o simples inadimplemento fiscal, tornando
problemático caracterizar esta ação como responsabilidade tributária por infração ou excesso
utilização da analogia prevista no artigo 50 do CC, integrando-a com os artigo 135 (e 134, no
caso de excesso de poderes ou infrações a lei dos devedores ali listados, conforme comando
do inciso I do próprio 135) e 137 do CTN, pois atentaria-se contra o princípio da legalidade,
posto que mero inadimplemento não se constitui como um caso de responsabilidade tributária,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 29ª Edição. São
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Interpretada. 12º
JUNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Direito Processual Civil. 56ª Edição. Rio de
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
https://eduardosabbag.jusbrasil.com.br/artigos/121933898/interpretacao-e-integracao-da-
2016.