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EMERGÊNCIAS QUÍMICAS: INTRODUÇÃO AO TEMA

Por Edson Haddad

1. Introdução

Desastre é um evento que causa uma séria interrupção na rotina de uma comunidade, ou
de uma população, ocasiona um grande número de mortes, perdas e impactos materiais,
econômicos e ambientais, no qual a capacidade de resposta de uma localidade afetada,
empregando recursos próprios, é extrapolada.

Com frequência se descreve um desastre como o resultado da combinação da exposição


à uma ameaça, das condições de vulnerabilidade presentes e capacidade ou meios
insuficientes para reduzir ou enfrentar as possíveis consequencias negativas. O impacto
dos desastres pode incluir mortes, lesões, enfermidades e outros efeitos negativos no
bem estar físico, mental e social humano, bem como danos à propriedade, à destruição
de bens, à perda de serviços, transtornos sociais e econômicos e degradação ambiental.
Esta é a definição da Estrategia Internacional para la Reducción de Desastres de las
Naciones Unidas (UNISDR) de 2009.

Se este evento envolve produtos químicos, estamos tratando de desastres químicos.

A emergência química pode ser definida como um evento inesperado e indesejável


envolvendo produtos químicos, o qual pode afetar, direta ou indiretamente, a segurança e
a saúde da comunidade, impactos ao meio ambiente e danos à propriedade pública e
privada, requerendo portanto intervenções imediatas.

Outro conceito importante refere-se ao termo acidente químico definido pela OPAS –
Organização Panamericana da Saúde como uma seqüência de eventos fortuitos e não
planejados, que resulta na liberação de uma ou mais substâncias químicas perigosas
para a saúde humana e/ou ao meio ambiente, a curto ou longo prazo. As emergências
químicas podem ser geradas a partir de eventos naturais ou, mais frequentemente, a
partir de eventos tecnológicos:

a. Origem Natural:

Ocorrência causada por fenômeno da natureza, cuja maioria dos casos independe das
intervenções do homem. Incluem-se nesta categoria os terremotos, maremotos, furacões,
etc.

b. Origem Tecnológica:

Ocorrência gerada por atividade desenvolvida pelo homem, tais como os acidentes
nucleares, vazamentos durante a manipulação ou transporte de substâncias químicas,
etc.

Embora estes dois tipos de ocorrências sejam independentes quanto às suas origens
(causas), em determinadas situações pode haver uma certa relação entre as mesmas,
como por exemplo uma forte tormenta que acarrete danos numa instalação industrial.
Neste caso, além dos danos diretos causados pelo fenômeno natural, pode-se ter outras
implicações decorrentes dos impactos causados nas instalações da empresa atingida.
Da mesma forma, as intervenções do homem na natureza podem contribuir para a
ocorrência dos acidentes naturais, como por exemplo o uso e ocupação do solo de forma
desordenada pode vir a acelerar processos de deslizamentos de terra.

No entanto, os acidentes de origem natural, em sua grande maioria são de difícil


prevenção, razão pela qual diversos países do mundo, principalmente aqueles onde tais
fenômenos são mais constantes, têm investido em sistemas para o atendimento à estas
situações.

Já no caso dos acidentes de origem tecnológica, pode-se afirmar que a grande maioria
dos casos é previsível, razão pela qual há que se trabalhar principalmente na prevenção
destes episódios, sem esquecer obviamente da preparação e intervenção quando da
ocorrência dos mesmos.

Para efeito deste curso os termos: emergências quimicas, acidentes químicos, incidentes
quimicos e acidentes com produtos perigosos são equivalentes.

As emergências químicas geram diversas conseqüências danosas à sociedade,


destacando-se:

 Perda de vidas humanas;


 Impactos ambientais;
 Danos à saúde da comunidade;
 Prejuízos econômicos;
 Danos psicológicos à população;
 Desgaste da imagem da indústria e do governo.

Assim, para o adequado gerenciamento dos riscos associados às emergências químicas,


aplica-se perfeitamente o conceito de que o risco pode e deve ser diminuído e controlado
atuando-se tanto na "probabilidade" da ocorrência de um evento indesejado, como nas
"conseqüências" geradas por este evento.

Na década de 80, as ações relacionadas com os acidentes industriais se intensificaram,


principalmente depois dos casos de Chernobyl, Cidade do México e Bhopal, quando
começaram a ser desenvolvidos diferentes programas contemplando não somente os
aspectos preventivos, mas também os de intervenção nas emergências. Dentre estes
programas pode-se destacar The Emergency Planning and Community Right-to-Know Act;
CAER - Community Awareness and Emergency Response; APELL - Awareness and
Preparedness for Emergency at Local Level e International Metropolis Committee or Major
Hazards, entre outros.

Serão apresentadas a seguir algumas linhas básicas para a identificação e avaliação de


riscos e para prevenção de emergências químicas, bem como para a adoção de medidas,
rápidas e eficientes, quando da ocorrência destes episódios.

2. Identificação e avaliação de riscos

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O primeiro passo, tanto para a prevenção, como para uma intervenção eficiente, deve ser
a identificação e avaliação dos riscos a que uma região está exposta, de modo que ações
possam ser desenvolvidas para a redução destes riscos, seu gerenciamento e
planejamento de intervenções emergenciais.

No caso das emergências químicas deve-se desenvolver os trabalhos seguindo a


sequência abaixo, a qual obviamente pode ser adaptada às condições específicas de uma
determinada região:

a. Levantamento estatístico de emergências químicas ocorridas na região em estudo;

b. Levantamento das atividades que manipulam substâncias químicas:


- indústria;
- comércio;
- terminais; e
- sistemas de transportes: rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo, fluvial e por dutos.

c. Caracterização das substâncias e respectivas quantidades;

d. Identificação dos riscos e das possíveis conseqüências causadas por eventuais


emergências envolvendo as atividades e produtos identificados;

e. Implantação de medidas para a redução dos acidentes e gereciamento de riscos.

Estas atividades, além de propiciarem resultados do ponto de vista preventivo (redução e


gerenciamento dos riscos), fornecerá informações de fundamental importância para o
planejamento de um sistema para atendimentos às emergências químicas na região em
estudo (Figura 1).

Levantamento Levantamento
Estatístico de de
Acidentes Atividades

Caracterização
dos
Produtos

Identificação e
Avaliação
de Riscos

Medidas para
a Redução dos
Riscos

Figura 1 -Atividades preventivas iniciais para a elaboração de um sistema para


atendimento a emergências químicas

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Dependendo da região a ser estudada, esta etapa pode ser bastante demorada e
complexa, razão pela qual é importante a criação de um Grupo de Trabalho, envolvendo
todos os segmentos da sociedade envolvidos com o assunto, de forma que os trabalhos
possam ser agilizados e contemplem, de forma detalhada, os itens anteriormente
mencionados.

3. Planejamento de um sistema para atendimento a emergências químicas

Da mesma forma que na etapa anterior, o planejamento de um sistema para atendimento


às emergências químicas deve ser desenvolvido por grupo de trabalho multi-disciplinar
que contemple os diversos segmentos da sociedade envolvidos com o assunto, razão
pela qual o grupo deve contar com especialistas das diferentes áreas envolvidas.

Antes do início dos trabalhos para a elaboração de um sistema para o atendimento às


emergências químicas deverão ser identificados os diferentes sistemas de emergência
existentes na região, ou seja:

- Corpo de Bombeiros;
- Polícia;
- Meio ambiente;
- Assistência médica; etc.

O sistema de emergência a ser elaborado e implantado deve contemplar as


peculiaridades da região e dos órgãos participantes; assim, deve-se procurar aproveitar
ao máximo as estruturas já existentes, adaptando-se quando necessário.

O sistema para atendimento a emergências químicas deve contemplar os seguintes


aspectos:

a. Recursos Humanos

Especialistas nas diferentes áreas envolvidas (defesa civil, médicos, meio ambiente,
segurança, etc) e disponibilidade de materiais e equipamentos em quantidades
suficientes para atender às possíveis emergências químicas previamente estudadas.

b. Sistema de Comunicação

Definido o sistema para acionamento dos órgãos, de acordo com o tipo e porte do
acidente, deve-se implantar, ou mesmo adaptar os sistemas existentes, de modo que,
quando do acionamento, também durante o atendimento aos acidentes, possam ser
estabelecidas as comunicações necessárias de forma rápida e com a confiabilidade
necessária.

O sistema de comunicação deve contemplar telefones (linhas discadas, privadas e


celulares), rádios e fac-símiles, entre outros.

c. Rotinas Operacionais

Para cada uma das possíveis ocorrências estudadas deverão ser definidas rotinas de
procedimentos para atuar a partir da definição de uma organização hierárquica durante

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a emergência, bem como as funções a serem desempenhadas pelos diferentes órgãos
participantes e os recursos a serem mobilizados.

d. Treinamentos

A implantação do sistema de atendimento deverá ser precedida por treinamentos de


diferentes tipos e em diversos níveis para todos os integrantes, dentre os quais pode-
se destacar:

- treinamento de coordenadores;
- treinamento dos que atendem à emergência;
- treinamento de jornalistas;
- treinamento da comunidade.

e. Manutenção do Sistema

Periodicamente o sistema deverá ser reavaliado, atualizado e aperfeiçoado, com base


nas experiências vividas, de forma que o mesmo mantenha o nível desejado do ponto
de vista de eficiência ao longo do tempo. Da mesma forma, é importante lembrar que a
realização de treinamentos periódicos contribui de forma significativa para a
manutenção de um sistema eficiente, razão pela qual deve-se prever programas
periódicos para a realização destes eventos.

4. Considerações gerais

Não se pode ignorar a possibilidade da ocorrência de emergências químicas. No entanto,


deve-se procurar reduzí-las ao máximo, mediante o desenvolvimento das ações
preventivas adequadas.

Da mesma forma, é necessário o desencadeamento de ações corretivas eficazes para a


redução dos impactos causados ao meio ambiente, quando da ocorrência dos acidentes.

Com base no anteriormente exposto, pode-se dizer que o gerenciamento de emergências


químicas passa por duas etapas distintas, para cada qual cabem ações diferenciadas,
conforme mostrado no quadro da Figura 2.

P IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
R
E AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DE SUAS CONSEQÜÊNCIAS
V
E REDUÇÃO DOS RISCOS
N
Ç PLANO DE EMERGÊNCIA
Ã
O TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

I
N AVALIAÇÃO DO ACIDENTE
T
E ACIONAMENTO

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R
V MOBILIZAÇÃO
E
N ASSISTÊNCIA EMERGENCIAL
Ç
à RECUPERAÇÃO
O

Figura 2 - Etapas do gerenciamento de emergências químicas

A prevenção às emergências químicas, bem como a minimização dos seus impactos, só


poderá ser realizada de forma eficaz por meio da elaboração de um sistema adequado,
que deverá ser permanentemente atualizado e aperfeiçoado, tendo sempre como
objetivos:

a. Preservar a vida humana;

b. Evitar impactos significativos ao meio ambiente;

c. Evitar ou minimizar as perdas materiais.

Normalmente, seguintes as seguintes entidades ou setores atuam nas emergências


químicas: Defesa Civil, setor saúde, órgão de meio ambiente, Polícia, Corpo de
Bombeiros, prefeituras, órgão de trânsito e empresa poluidora.

Nas situações emergenciais deve-se procurar agir de forma coordenada com a


participação de todos os envolvidos, razão pela qual o estabelecimento de planos
específicos, associados a treinamentos regulares, são importantes para o sucesso destas
operações.

Essa forma coordenada de ação integrada normalmente contempla a coordenação da


Defesa Civil (ou de outra instituição que faça o seu papel), à qual compete atuar com
órgão facilitadopr para a mobilização de recursos humanos e materiais. Em sendo assim,
a resposta a uma emergência química certamente será mais rápida e eficaz, diminuindo
os impactos sócio-ambientais dos acidentes.

5. Bibliografia

- ROSSIN, Antonio C. Prevenção de Acidentes Ambientais, CETESB, São Paulo, 1986.


- OPS. Manual sobre Preparacion de Los Servicios de Agua Potable y Alcantarillado para
Afrontar Situaciones de Emergencia, 1990.
- METROPOLIS. Metropolis International Major Hazard Committee World Association of
the Major Metropolises, Paris, 1988.
- UNEP. Awareness and Preparedness for Emergencies at Local Level (APELL), Paris,
1988.

6. Anexos: Principais Emergências Químicas no Brasil e no Mundo

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Principais Emergências Químicas no Brasil

Data Local Atividade Produto Causa Consequências


21/9/72 Rio de Janeiro Armazenamento GLP BLEVE 37 mortes, 53 feridos
26/3/75 Rio de Janeiro Transporte Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.
marítimo
9/1/78 São Sebastião Transporte Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.
marítimo
31/5/83 Porto Feliz Armazenamento Resíduos Colisão de Vazamento de 500 ton.
clorados veículo Contaminação de rio/poços
14/10/83 Bertioga Transporte por Petróleo Queda de rocha Vazamento de 2.500 ton.
duto no duto Impactos em manguezal
25/02/84 Cubatão Transporte por Gasolina Corrosão Vazamento de 1200 m3
duto Erro humano Incêndio - 93 mortes
25/5/84 São Paulo Transporte por Nafta Rompimento Vazamento de 200 m3
duto 2 mortes
25/1/85 Cubatão Transporte por Amônia Rompimento Evacuação de 6.500 pessoas
duto
18/3/85 São Sebatião Transporte Petróleo Colisão Vazamento de 2.500 ton.
marítimo Contaminação de praias/ilhas
10/10/91 Santos Armazenamento Acrilonitrila Explosão Poluição do ar e do mar
Incêndio
25/2/92 Cubatão Indústria Cloro Vazamento 300 kg
37 intoxicados
3/9/98 Santos Armazenamento DCPD Explosão Contaminação/Fogo no
Incêndio Estuário de Santos
8/9/98 Araras Transporte Gasolina/ Explosão 55 mortes
rodoviário Óleo diesel Incêndio
18/01/00 Baia da Transporte por Oleo MF 380 Rompimento de Desastre ambiental e social (praias,
Guanabara, Rio duto duto mangues, ilhas, equipamentos de
de Janeiro, Brasil pesca, patrimônio histórico)
14/07/00 Araucária, Transporte por Petróleo Rompimento de 200 km de contaminação no Rio
Paraná, Brasil duto duto Iguaçu
31/05/01 Barueri, São Transporte por Óleo Corrosão em 200 mil litros vazados
Paulo, Brasil duto combustível duto Evacuação da população

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Data Local Atividade Produto Causa Consequências
15/06/01 Osasco, São Transporte por GLP Ação de terceiros 168 ton vazadas
Paulo, Brasil duto 1500 pessoas evacuadas
12 horas de paralisação de rodovia
10 bairoos desenergizados
29/03/03 Cataguazes, Indústria de papel Lixívia Rompimento de 1,4 milhões de litros vazados
Minas Gerais, e celulose barragem Contaminação de rios que abastecem
Brasil municípios de Minas Gerais e Rio de
Janeiro
População sem água por dois meses
10/-6/03 Uberaba, Minas Transporte alcoóis descarrilhamento Contaminação de captação pública
Gerais, Brasil ferroviário População sem água por duas
semanas
15/11/04 Porto de Transporte Metanol e Explosão de Duas fatalidades
Paranaguá, marítimo óleo incêndio do navio Impacto ambiental
Paraná, Brasil combustível vicuña
10/01/07 Mirai, Minas Mineração Rejeitos Rompimento de 12 mil desabrigados
Gerais, Brasil barragem

Principais Emergências Químicas no Mundo

Data Local Atividade Produto Causa Consequências


16/4/47 Texas City, USA Transporte Nitrato de Amônio Explosão 552 mortes
marítimo 3000 feridos
4/1/66 Feyzin, França Armazenamento Propano BLEVE 18 mortes, 81 feridos
Perdas de US$ 68 milhões
13/7/73 Potchefstroom, Armazenamento Amônia Vazamento 18 mortes
África do Sul 65 intoxicados
1/6/74 Flixborough, UK Planta de Ciclohexano Explosão 28 mortes, 104 feridos
Caprolactama Incêndio Perdas de US$ 412 milhões
10/7/76 Seveso, Itália Planta de TCDD Explosão Contaminação de grande área,
processo devido a emissão de dioxina
6/3/78 Portsall, UK Transporte Petróleo Encalhe 230.000 ton.
marítimo Perdas de US$ 85,2 milhões

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Data Local Atividade Produto Causa Consequências
11/7/78 San Carlos, Transporte Propeno VCE 216 mortes, 200 feridos
Espanha rodoviário
19/11/84 Mexico City Armazenamento GLP BLEVE 650 mortes, 6400 feridos
Incêndio Perdas de US$ 22,5 milhões
3/12/84 Bhopal, Índia Armazenamento Isocianato de metila Emissão 4000 mortes
tóxica 200000 intoxicados
28/4/86 Chernobyl, Rússia Usina nuclear Urânio Explosão 135.000 pessoas evacuadas
3/6/89 Ufa, Rússia Transporte por GLN VCE 645 mortes
duto 500 feridos
24/3/89 Alasca, USA Transporte Petróleo Encalhe 40.000 ton.
marítimo 100.000 aves
11/3/91 Catzacoala Planta de Cloro Vazamento Perdas de
processo Explosão US$ 150 milhões
22/4/91 Guadalajara, Transporte por Gasolina Explosão 300 mortes
México duto
15/2/96 Mill Bay, UK Transporte Petróleo Falha 70.000 ton.
marítimo operacional 2300 pássaros mortos
/ /98 Lagos, Nigéria Transporte por Gasolina Vazamento e 650 mortos
duto explosão
/12/99 Porto de la Desastre de Acetona, ácido Corrida de Cerca de 30 mil mortos
Guaíra, Venezuela origem natural sulfúrico, ácido lama Cerca de 100 mil feridos
clorídrico, mercúrio, Mais de 500 mil pessoas sem
permanganato de água potável
potássio, nitro- Doenças e impacto social
celulose e outros.
21/09/01 Toulouse, França Indústria de Nitrato de amônio Explosão 30 mortos
fertilizantes mais de 2000 feridos
destruição raio de 5 km
19/11/02 Espanha (costa Transporte Óleo combustível Fissura no 77 mil ton vazaram para o mar
noroeste) marítimo (navio casco do navio
Prestige)
23/12/03 China Exploração gás Gás natural Vazamento e 243 mortos,
natural explosão 9000 feridos,
64 mil evacuados

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Data Local Atividade Produto Causa Consequências
20/01/04 Argélia Exploração de Gás natural Explosão 38 mortos
gás natural 74 feridos
18/02/04 Neyshabur, Irã Transporte Enxofre, gasolina e Descarri- 328 mortos
ferroviário fertilizantes lhamento e 460 feridos
explosão
22/04/04 Ryongchou, Transporte Nitrato de amônio Explosão 161 mortos (76 crianças)
Coréia do Norte ferroviário devido a 1300 feridos
mistura com destruição num raio de 500
combustível metros
/06/04 Nosratabad, Irã Transporte Gasolina Colisão 90 mortos e
rodoviário 114 feridos
30/07/04 Bélgica Transporte por Gás natural Vazamento e 18 mortos
duto explosão 120 feridos
23/03/05 Texas, USA Refinaria BP Gasolina Vazamento, 15 mortos
explosão e 170 feridos
incêndio
11/12/05 Inglaterra Armazenamento Combustível Vazamento, ~43 vítimas (2-8 fatais)
(Buncefield) explosão e
incêndio

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