11. Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso a forma
verbal ‘notabilizou’ (ℓ. 12) fosse flexionada no plural: notabilizaram.
15. O trecho “Não há como dissociá-las” (ℓ. 13) poderia ser corretamente
reescrito de diferentes maneiras, a exemplo das seguintes: É impossível
separá-las; Não há forma de as dissociar; Não separam-se.
20. Os termos “eleitores” (ℓ. 12), “gente” (ℓ. 15), “fraudes” (ℓ. 16),
“restrições” (ℓ. 22) e “Brasil” (ℓ. 24) são núcleos do sujeito da oração em
que se inserem.
25. Infere-se do trecho acima que o personagem está angustiado pelo fato
de ter encontrado uma carteira e pelo dilema de usar ou não o dinheiro,
que por acaso pudesse encontrar dentro dela.
28. Caso se substituísse o conectivo “mas” (ℓ. 10) por no entanto, seriam
mantidos a correção gramatical e o sentido do texto.
29. Os termos “como” (ℓ. 6) e “Por exemplo” (ℓ. 15) são usados com a
mesma finalidade no texto: ilustrar o que se disse anteriormente.
32. O texto pode ser classificado como narrativo, por apresentar a história
da inserção das mulheres na força de trabalho.
35. Os termos “Nos últimos cinquenta anos” (ℓ. 1), “Primeiro” (ℓ. 5) e
“Segundo” (?. 9) contribuem para a progressão das ideias no texto.
39. No trecho “dissipam-se para latitudes mais baixas” (ℓ. 21), a partícula
“se” tem função apassivadora.
40. A substituição da forma verbal “chamam” (ℓ. 16) pela forma verbal
denominam não prejudicaria a correção gramatical ou o sentido original
do texto.
42. As orações “que têm afetado” (ℓ. 17) e “que pôde ser notado” (ℓ. 18)
referem-se a “aquecimento global” (ℓ. 16).
43. As orações “onde é muito frio” (ℓ. 4) e “que banha o litoral” (ℓ. 10)
têm natureza explicativa, o que justifica o fato de estarem isoladas por
vírgulas.
44. Os vocábulos “russos” (ℓ. 6), “velho” (ℓ. 15) e “global” (ℓ. 16) exercem
uma mesma função sintática no contexto em que ocorrem.
49. O referente do sujeito da forma verbal ‘pensa’ (ℓ. 13) é ‘Quem olha
para o Plano Piloto’ (ℓ. 11).
50. O termo ‘aí’ (ℓ. 13) tem por referente a expressão ‘as quadras’ (ℓ. 12).
56. Por meio do termo “hipóteses” (ℓ. 16), são retomadas as ideias dos
trechos “tornou mais graves as distorções do direito” (ℓ. 14-15) e
“espalhou a insegurança coletivamente” (ℓ. 15-16).
116 O texto trata das dificuldades orgânicas, físicas e sociais impostas aos
seres vivos para a sua sobrevivência no ambiente planetário.
117 A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados caso
o trecho “a zona que abrange quase toda a vida conhecida” (R. 6 e 7) fosse
reescrito da seguinte forma: a área que preserva quase toda a vida de que
se têm conhecimento.
120 A locução “capaz de” (R.19) poderia, sem prejuízo do sentido original
do texto, ser substituída por para.
Texto CB1A1AAA
1 No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a
raiz firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe dera.
Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com
4 a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado. O homem
com quem casara era um homem verdadeiro, os filhos que
tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude anterior
7 parecia-lhe estranha como uma doença de vida. Dela havia aos
poucos emergido para descobrir que também sem a felicidade
se vivia: abolindo-a, encontrara uma legião de pessoas, antes
10 invisíveis, que viviam como quem trabalha — com
persistência, continuidade, alegria. O que sucedera a Ana antes
de ter o lar estava para sempre fora de seu alcance: uma
13 exaltação perturbada que tantas vezes se confundira com
felicidade insuportável. Criara em troca algo enfim
compreensível, uma vida de adulto. Assim ela o quisera e escolhera.
16 Sua preocupação reduzia-se a tomar cuidado na hora
perigosa da tarde, quando a casa estava vazia sem precisar mais
dela, o sol alto, cada membro da família distribuído nas suas
19 funções. Olhando os móveis limpos, seu coração se apertava
um pouco em espanto. Mas na sua vida não havia lugar para
que sentisse ternura pelo seu espanto — ela o abafava com a
22 mesma habilidade que as lides em casa lhe haviam transmitido.
Saía então para fazer compras ou levar objetos para consertar,
cuidando do lar e da família à revelia deles. Quando voltasse
25 era o fim da tarde e as crianças vindas do colégio exigiam-na.
Assim chegaria a noite, com sua tranquila vibração. De manhã
acordaria aureolada pelos calmos deveres. Encontrava os
28 móveis de novo empoeirados e sujos, como se voltassem
arrependidos. Quanto a ela mesma, fazia obscuramente parte
das raízes negras e suaves do mundo. E alimentava
31 anonimamente a vida. Estava bom assim. Assim ela o quisera
e escolhera
140 O sujeito da forma verbal “era” (R.6) está elíptico. 18 A oração “por
me fazer feliz” (R.5) expressa uma ideia de finalidade.
Texto para os itens de 1 a 12
1 Os juízes que se deparam com o tema dos conflitos
familiares e da violência doméstica assistem a situações de
violência extrema, marcadas pelo abuso das relações de afeto
4 e parentesco, pela deslealdade nas relações íntimas de afeto e
confiança. A violência doméstica exclui e segrega os
integrantes da família, pois as vítimas são muitas vezes
7 consideradas responsáveis pelas agressões que sofrem. É a
mulher agredida quem “gosta de apanhar”, é a criança
espancada quem “provoca” os pais. Obviamente os membros
10 da família ficam apavorados diante da possibilidade da
agressão e da exclusão e temem pela própria vida quando
dependem da família para sobreviver emocional ou
13 materialmente. Assim, todos são atingidos pela agressão a um
deles dirigida.
Importa destacar que a violência intrafamiliar pode se
16 dar tanto de forma omissiva, pela ausência de cuidados
necessários ao desenvolvimento do indivíduo, de alimentação
regular e abrigo, quanto comissiva, pela prática de atos que
19 violam a liberdade e a integridade física e psíquica da vítima,
agressões físicas ou verbais. Esses atos são capazes de gerar
sentimento de insegurança nos membros da família. No âmbito
22 doméstico, as agressões decorrem da vontade de dominar e
subjugar o mais fraco, da luta por poder dentro de casa. A
maior parte dos ataques tem motivos banais, como o
25 espancamento de mulheres que se recusam a preparar o almoço
ou a esquentar a comida dos companheiros, ou, como no caso
das crianças, o choro excessivo.
28 O processo judicial restaura a verdade dos fatos.
O agressor é sentado no banco dos réus e é tratado como tal. A
vítima tem o direito de expor a dor, o sofrimento e exigir a
31 reparação devida. Muitas vezes não se persegue o
encarceramento do agressor, mas apenas a responsabilização
pelos atos, de natureza cível ou criminal. O juiz observa as
34 partes com os olhos da lei, da equidade, da justiça. A justiça
analisa tais casos dia após dia, noite após noite, e os diversos
agentes envolvidos no amparo e proteção às vítimas
37 desenvolvem sensibilidade especial para o tema. E, movidos
pela empatia com os mais fracos nas relações sociais e
familiares, buscam ajudar a restabelecer a linguagem de
40 respeito entre os membros da comunidade familiar,
propiciando o resgate dos sentimentos que a mantêm coesa e
saudável.
Theresa Karina de Figueiredo Gaudêncio Barbosa. Paz em
casa. In: Correio Braziliense, 26/2/2015 (com adaptações).
145 “Esses atos (...) membros da família” (R. 20 e 21): É capaz desses atos
gerarem sentimento de insegurança nos membros da família.
146 “O agressor (...) como tal” (R.29): O agressor senta-se no banco dos
réus e como réu ele é considerado.
147 “Obviamente os membros da família (...) da agressão” (R. 9 a 11): Os
integrantes da família apavoram-se, de fato, perante à possibilidade da
agressão.
Ouro em FIOS
1 A natureza é capaz de produzir materiais preciosos,
como o ouro e o cobre — condutor de ENERGIA ELÉTRICA.
O ouro já é escasso. A energia elétrica caminha para
4 isso. Enquanto cientistas e governos buscam novas fontes de
energia sustentáveis, faça sua parte aqui no TJDFT:
— Desligue as luzes nos ambientes onde é possível
7 usar a iluminação natural.
— Feche as janelas ao ligar o ar-condicionado.
— Sempre desligue os aparelhos elétricos ao sair do
10 ambiente.
— Utilize o computador no modo espera.
Fique ligado! Evite desperdícios.
Energia elétrica.
A natureza cobra o preço do desperdício.
Internet: <www.tjdft.jus.br> (com adaptações)
162 No texto, a palavra “fortuna” (R.30) pode ser interpretada tanto como
sucesso quanto como riqueza.
164 Dada a assinatura “O amigo das letras” (R.31), é correto concluir que
o trecho publicado no Jornal do Comércio é uma carta.
165 Depreende-se do texto que Antônio Carlos de Oliveira vai iniciar uma
atividade profissional ligada à propaganda, para a qual tem muito talento.
166 Na linha 29, a oração introduzida pela preposição “por” remete a uma
ação anterior ao estado descrito na oração “Estamos ansiosos”.
173 De acordo com esse conceito, uma cidade poderia ser planejada por
meio da distribuição espacial de suas funções, com a finalidade de tornar
o espaço mais aprazível para as pessoas. 3 A locução “capaz de” (R.19)
poderia, sem prejuízo do sentido original do texto, ser substituída por
para.
GABARITO:
1 E 2 C 3 E 4 C 5 E 6 E 7 E 8 E 9 C 10 C 11 C 12 C 13 C 14 E 15 E 16 C 17 C
18 E 19 E 20 C 21 E 22 C 23 E 24 E 25 C 26 E 27 E 28 C 29
C 30 E 31 C 32 E 33 E 34 C 35 C 36 E 37 E 38 E 39 C 40 E 41
C 42 E 43 C 44 C 45 C 46 E 47 C 48 E 49 C 50 E 51 E 52 C 53 C
54 E 55 E 56 C 57 E 58 E 69 C 70 C 71 E 72 E 73 C 74 C 75C
76 E 77 E 78 E 79 E 80 C 81 E 82E 83 E 84C 85 E 86 E
87E 88C 89C 90E 91C 92C 93C 94E 95E 96E 97C 98C
99E 100 C 101C 102E 103E 104C 105C 106E 107C 108C 109C 110E
111C 112E 113C 114E 115C 116 E 117 E 118 E 119 C 120E 121E
122E 123E 124E 125C 126C 127 C 128 E 129 E 130 E 131 C 132 E 133 E 134 C 135
C 136 E 137 C 138 E 139 C 140 E 141 E 142 E 143 C 144 C 145 E 146E 147E 148C
149C 150E 151E 152C 153 C 154 C 155 E 156C 157C 158 C 159 E 160 E 161 C 162 C
163 C 164 E 165 E 166 E 167 E 168 E 169 C 170 C 171 E 172C 173E 174E 175 C 176 C 177
E 178 C 179 E 180 E 181 C