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ELEIÇÕES 2010:
ELES NÃO FALAM EM NOSSO NOME
A categoria tem toda razão em estar indignada com os tucanos, José Serra, o candidato a presidente e seu
assecla, Alckmin, candidato ao governo, representam o que há de pior para a escola pública e para os
trabalhadores; são nossos inimigos declarados.
A categoria repudiou, e repudia, sua política de avaliação de desempenho, aprovação automática,
meritocracia, privatização e municipalização do ensino; sem falar na sórdida e sistemática campanha de
difamação dos professores feita diariamente na imprensa.
Só que os tucanos não estão sozinhos; o governo federal, do PT, é cúmplice desta política. Paulo Renato
instituiu as provas para professores, o ministro da educação criou o ENEM – exame nacional de
certificação – para toda a categoria; a meritocracia e a avaliação de desempenho também fazem parte do
PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação – do governo Lula.
O PV de Marina Cintra, que tem como candidato a vice-presidente o presidente da Natura – processado
por crime ambiental – só tem de verde os dólares que financiam sua campanha. É uma legenda de
aluguel; ora dos tucanos, ora do PT.
Independente de quem ganhar as eleições nossa luta em defesa da escola pública e de nossa dignidade
profissional vai continuar.
Calendário de Atividades
01 a 07 de setembro: Plebiscito Nacional pela Limitação da Propriedade Rural
21 de setembro: Encontros Regionais Preparatórios ao Congresso
22 de outubro: Assembléia Estadual
Greve 2010 :
Era possível derrotar o governo
política da direção majoritária da APEOESP – Arsind e Artnova da CUT e CTB - de não
denunciar o governo Lula/Haddad e sua política educacional – idêntica ou igual a de Serra/Paulo Renato
– foi fazer uma greve, na prática, apenas para desgastar e denunciar o governo estadual do PSDB.
Para que fique claro; não somos contrários a denunciar e desgastar um governo que há dezesseis anos
destroi a escola pública no estado; mas não denunciar o governo federal abriu espaço para que a mídia
tucana, e o próprio governo estadual, fizessem uma campanha contra nossa greve taxando-a de eleitoral; o
que aumentou os temores dos setores que não aderiram ao movimento.
O dever de uma direção sindical é dizer a verdade a categoria, os professores tiveram dois inimigos na
greve: os governos Lula/Haddad e Serra/Paulo Renato e suas políticas educacionais. O governo federal
respaldou e fortaleceu a truculência do governo estadual ao adotar as mesmas medidas contra os
professores e o funcionalismo – e a direção majoritária, por ser vinculada a ele, escondeu isso da
categoria.
PLEBISCITO JÁ!
QUE SE REALIZE COM AS ELEIÇÕES DE 2011 UM PLEBISCITO ENTRE
TODOS OS FILIADOS PELA DESFILIAÇÃO DA APEOESP À CUT.