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Encontros Regionais de Educação

Somos todos Professores!


A luta por nossas reivindicações continua!
Nenhum professor em sã consciência defende a política de “vestibular” para aumento de salário a cada
três anos (promoção por mérito) para no máximo 20% da categoria e avaliação de desempenho para
responsabilizar os professores pela decadência do Ensino Público em São Paulo.
Os professores podem e devem lutar pela defesa da Escola Pública e dos nossos direitos contra o
governo.
Serra/Paulo Renato/Lula/Haddad não conseguirão calar a nossa voz:
 Piso do Dieese por 20 horas aula.
 Pagamento integral dos dias de greve.
 Retirada de todas as faltas do prontuário.
 Abaixo as Provas.
 Estabilidade pra Todos.
 Fim da Promoção Automática.
 Incorporação das Gratificações extensiva aos aposentados.
 Fim das precarizações.
 Trabalho igual. Salário igual.

ELEIÇÕES 2010:
ELES NÃO FALAM EM NOSSO NOME
A categoria tem toda razão em estar indignada com os tucanos, José Serra, o candidato a presidente e seu
assecla, Alckmin, candidato ao governo, representam o que há de pior para a escola pública e para os
trabalhadores; são nossos inimigos declarados.
A categoria repudiou, e repudia, sua política de avaliação de desempenho, aprovação automática,
meritocracia, privatização e municipalização do ensino; sem falar na sórdida e sistemática campanha de
difamação dos professores feita diariamente na imprensa.
Só que os tucanos não estão sozinhos; o governo federal, do PT, é cúmplice desta política. Paulo Renato
instituiu as provas para professores, o ministro da educação criou o ENEM – exame nacional de
certificação – para toda a categoria; a meritocracia e a avaliação de desempenho também fazem parte do
PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação – do governo Lula.
O PV de Marina Cintra, que tem como candidato a vice-presidente o presidente da Natura – processado
por crime ambiental – só tem de verde os dólares que financiam sua campanha. É uma legenda de
aluguel; ora dos tucanos, ora do PT.
Independente de quem ganhar as eleições nossa luta em defesa da escola pública e de nossa dignidade
profissional vai continuar.

Calendário de Atividades
 01 a 07 de setembro: Plebiscito Nacional pela Limitação da Propriedade Rural
 21 de setembro: Encontros Regionais Preparatórios ao Congresso
 22 de outubro: Assembléia Estadual
Greve 2010 :
Era possível derrotar o governo
política da direção majoritária da APEOESP – Arsind e Artnova da CUT e CTB - de não
denunciar o governo Lula/Haddad e sua política educacional – idêntica ou igual a de Serra/Paulo Renato
– foi fazer uma greve, na prática, apenas para desgastar e denunciar o governo estadual do PSDB.
Para que fique claro; não somos contrários a denunciar e desgastar um governo que há dezesseis anos
destroi a escola pública no estado; mas não denunciar o governo federal abriu espaço para que a mídia
tucana, e o próprio governo estadual, fizessem uma campanha contra nossa greve taxando-a de eleitoral; o
que aumentou os temores dos setores que não aderiram ao movimento.
O dever de uma direção sindical é dizer a verdade a categoria, os professores tiveram dois inimigos na
greve: os governos Lula/Haddad e Serra/Paulo Renato e suas políticas educacionais. O governo federal
respaldou e fortaleceu a truculência do governo estadual ao adotar as mesmas medidas contra os
professores e o funcionalismo – e a direção majoritária, por ser vinculada a ele, escondeu isso da
categoria.

ROMPER COM A CUT GOVERNISTA


A Central Única dos Trabalhadores, CUT, perdeu totalmente seu caráter de central sindical; de um
instrumento de defesa dos direitos dos trabalhadores se transformou gradativamente num apêndice do
governo, primeiramente no governo FHC, com o recebimento das verbas do FAT (Fundo de Amparo ao
Trabalhador) e a conseqüente negociação da primeira reforma da previdência, com o presidente da ex-
central, Vicentinho, “entregando” na mesa de negociação a aposentadoria especial dos professores
universitários; os milhões do FAT começaram a ser pagos com a entrega dos nossos direitos.
A promiscuidade com o governo teve seu ponto culminante no governo Lula, quando a CUT se confundiu
com o próprio governo, seus principais dirigentes passaram a ocupar cargos no alto escalão do executivo,
ministérios, secretarias, postos nos conselhos de administração das estatais privatizadas, além do
envolvimento dos mesmos numa série de escândalos de corrupção, mala preta, mensalão, etc. No
governo Lula, a CUT deu um salto em sua traição. Hoje, é um braço do governo no movimento
sindical, e está submetida aos seus cargos e às suas verbas. Por isso não cabe mais disputar por dentro e
participar dos fóruns burocratizados da central.
Tudo isso tendo como corolário natural o apoio a todas as reformas desse governo, principalmente a
reforma da previdência de 2003 e o apoio, já anunciado, às reformas que estão por vir, como a terceira
reforma previdenciária (onde a CUT, Força Sindical e outras centrais pelegas chegaram a participar
Fórum Nacional da Previdência, juntamente com grandes empresários e governo, para negociar as
medidas de ataques aos nossos direitos previdenciários) e as reforma sindical e trabalhista.
É praticamente impossível distinguir a CUT do governo Lula, os dirigentes e as instâncias dessa entidade
se confundiram com o governo federal. Trata-se de uma ex-central sindical em atividade, ou de um
departamento, de um escritório, de uma repartição do governo Lula no movimento sindical.
A CUT, juntamente com a direção da CNTE, apoiou o PDE e o FUNDEB de Lula, com a sua política de
ataques aos nossos direitos, de gratificações não incorporadas aos salários, de avaliação de desempenho
dos professores, etc.
Vários sindicatos, movimentos sociais e estudantis estão rompendo com a CUT; como o SEPE-RJ através
de plebiscito na categoria e SINTEP-PA com uma votação em congresso.
É necessário romper com a CUT e construir uma nova alternativa de direção para as lutas dos
trabalhadores, da juventude e dos movimentos sociais.

PLEBISCITO JÁ!
QUE SE REALIZE COM AS ELEIÇÕES DE 2011 UM PLEBISCITO ENTRE
TODOS OS FILIADOS PELA DESFILIAÇÃO DA APEOESP À CUT.

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