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Administração de Recursos Materiais p/ ANATEL

Teoria e exercícios comentados


Prof. Wagner Rabello Jr. – Aula 00

AULA 00
Introdução à Administração de Recursos Materiais
Classificação de materiais. Tipos de Classificação. Atributos para
classificação de materiais permanentes e de consumo

SUMÁRIO PÁGINA

Apresentação 1

1. INTRODUÇÃO 6

2. CONCEITO E ESCOPO DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 7

3. TIPOS DE MATERIAIS 8

4. LOGÍSTICA 10

5. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE MATERIAIS 16

6. QUESTÕES COMENTADAS 18

7. LISTA DAS QUESTÕES 40

8. GABARITOS 51

9. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS. ATRIBUTOS PARA 52


CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE
CONSUMO

APRESENTAÇÃO
Salve, salve, concurseiros,
Antes de qualquer coisa, gostaria de fazer uma breve apresentação da
minha pessoa.
Meu nome é Wagner Rabello Jr., vamos trabalhar a disciplina
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS nesta turma
preparatória para TÉCNICO DA ANATEL.
Sou Pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV), bacharel em Direito pela Universidade do Grande Rio
(UNIGRANRIO) e bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Estou no serviço público há 17
anos e ministro aulas nas áreas de Administração e Arquivologia em
cursos preparatórios presenciais no Rio de Janeiro e São Paulo, além de

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vídeo aulas e cursos escritos (em PDF). Já fui aprovado e classificado
em concursos para Oficial da Aeronáutica, Analista do Departamento de
Produção Mineral, Ministério do Meio Ambiente e outros. Estou no TRE-
RJ há 4 (quatro) anos e atualmente ocupo a função de Chefe de
Cartório Eleitoral.
Também sou Membro Efetivo da Comissão Permanente de
Avaliação de Documentos do TRE-RJ e em anos eleitorais trabalho
como Coordenador de Fiscalização de Propaganda Eleitoral.
"Minha estratégia sempre foi fazer minha própria corrida. Somente você
pode determinar seu desafio pessoal. Não deixe a competição, ou seu
oponente, determinar qual deve ser seu desafio”. (Joan Benoit
Samuelson)

A banca: CESPE
Agora vamos dar os primeiros passos rumo à prova e falar um
pouquinho da banca: CESPE. O último concurso também foi realizado
pelo CESPE e as questões foram de múltipla escolha. Assim, embora,
eventualmente, o CESPE faça provas de múltipla escolha, noss concurso
será de questões do tipo Certo ou Errada em que cada erro o candidato
perde 0,5 ponto. Desse modo, a menos que você esteja com extrema
dificuldade e tenha certeza de poucas respostas, o mais prudente é
responder apenas aquilo que você tem certeza, ou quase certeza.
As provas do CESPE são provas inteligentes, que fogem à mera
decoreba, e onde encontramos muitos casos para análise. Com isso, não
basta decorar conceitos, o CESPE quer e vai explorar o seu potencial de
análise e aplicação prática dos conceitos. E essa constatação nos leva a
outro ponto dessa introdução: a metodologia do curso.
Pois bem, nosso curso será de teoria e exercícios com uma forte ênfase
na parte de exercícios. Faremos, claro, muitos exercícios do CESPE (a
maioria dos exercícios). No entanto, algumas questões de outras bancas
são muito boas para nos ajudar na compreensão da matéria. Por conta
disso, não podemos abrir mão desse valioso material. Estejam certos de
que estamos preparando o melhor curso possível, estamos preparando
um curso que, junto ao seu esforço, vai te levar a ele... vai te levar ao
sucesso.

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METODOLOGIA DO CURSO
Gabaritar uma disciplina em um concurso público da envergadura desse
da ANATEL não é algo trivial. No entanto, vamos preparar um curso que
lhe dê todas as condições necessárias para isso. Assim, somando o
curso em tela + a sua dedicação, certamente você obterá êxito e
caminhará firme para se tornar servidor da ANATEL.
Nosso curso, ou melhor, nosso treinamento para você gabaritar a
disciplina será bastante prático, de modo que, ao ler as páginas do
curso você se sinta como se estivesse em uma sala de aula.
Para tanto, elaboramos a seguinte metodologia:

1. Análise teórica do conteúdo programático - incluindo a


legislação pertinente, que aparece muito em provas.

2. Questões comentadas – de nível médio e superior

4. Lista das questões - para que vocês possam resolver sozinhos

5. E-mail e fórum - para tirar dúvidas

6. CHATS, no facebook, em datas que serão posteriormente


colocadas através de aviso na seção de materiais.

QUESTÕES COMENTADAS: Gostaria de falar um pouco mais sobre a


metodologia de questões comentadas. Em meus cursos - tem dado
muito resultado - durante o estudo da parte teórica, efetuamos a
realização de questões de bancas diversas, notadamente as questões de
nível bem acima das que você enfrentará. A idéia - no momento - não é
que você saiba fazer as provas do CESPE, vamos viver um dia de cada
vez, a idéia é que você efetivamente aprenda Administração Pública
para concursos.
Você já deve estar perguntando? Então não teremos questões
CESPE?!?! Claro que teremos – dezenas - questões do CESPE.
Porém, boa parte das mesmas serão oferecidas em aulas extras, sem
qualquer ônus, claro, dentro desse curso. Desse modo, vamos estudar a
parte teórica e, ao final, teremos as questões CESPE, quando então
vamos efetivamente detalhar tudo o que a banca pede. Percebam pela
programação abaixo que vocês terão muito mais aulas do que vocês
efetivamente adquiriram.

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PROGRAMAÇÃO DAS AULAS


Aula Demonstrativa (18/08/2012)
Introdução à Administração de Recursos Materiais. Classificação de
materiais. Atributos para classificação de materiais. Tipos de classificação.

Aula 01 (20/08/2012)
Metodologia de cálculo da curva ABC. Gestão de estoques.

Aula 02 (27/08/2012)
Compras. Organização do setor de compras. Etapas do processo. Perfil do
comprador. Modalidades de compra. Cadastro de fornecedores. Compras
no setor público. Objeto de licitação. Edital de licitação.

Aula 03 (03/09/2012)
Recebimento e armazenagem. Entrada. Conferência. Objetivos da
armazenagem. Critérios e técnicas de armazenagem. Arranjo físico
(leiaute).

Aula 04 (10/09/2012)
Distribuição de materiais. Características das modalidades de transporte.
Estrutura para distribuição.

Aula 05 (14/09/2012)
Gestão patrimonial. Tombamento de bens. Controle de bens. Inventário.
Alienação de bens. Alterações e baixa de bens.

Aula 06 - EXTRA (15/09/2012)


20 QUESTÕES CESPE, amplamente comentadas

Aula 07 - EXTRA (15/09/2012)


20 QUESTÕES CESPE, amplamente comentadas

Prezados alunos: Diante de tantos textos e citações que temos de


fazer, eventualmente podemos reescrever e não citar uma ou outra
fonte. Caso seja detectado algum trecho de texto sem a devida citação,
favor me informar para que eu retifique.
Desde já agradeço!!!
rabello_jr@yahoo.com.br

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1. Introdução
Inicialmente, no que tange à parte teórica desta primeira aula, tenho o
dever - e o agradecimento - de dar os créditos da minha ampla inspiração
e também às citações diretas - devidamente creditadas – a dois dos
autores brasileiros mais significativos no ramo: Marco Aurélio P. Dias e
Hamilton Pozo.
Bem, pessoal, vamos iniciar a primeira aula do curso. Aqui vamos verificar
alguns dos conceitos atrelados à Administração de Materiais que serão
necessários ao longo de todo curso e também verificar quais são os
componentes de um setor de Materiais nas organizações. Devo alertá-los
de que, ao contrário do que possa parecer, esse ponto inicial do curso
abordará temas muito recorrentes em concursos. Em praticamente todas
as provas temos uma ou mais questões que estão dentro do assunto que
abordaremos aqui.
Devo alertá-los, ainda, de que alguns conceitos aqui revelados, como por
exemplo “ruptura de estoques”, serão vistos de forma mais abrangente nos
capítulos posteriores. Esta é uma aula introdutória que tem por
escopo, não obstante a importância dos conceitos aqui revelados,
situá-los no mundo da Administração de Recursos Materiais. Assim,
todo conteúdo programático será tratado de forma aprofundada.
Então, vamos lá!!!!

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1. Conceito e escopo da Administração de Materiais

“Descobrir fórmulas, modelos matemáticos de redução


de estoques, com criatividade administrativa, sem um
colapso da produção/vendas e aumento de custos é o
grande desafio”. (Dias, Marco Aurélio P.)

O conceito acima é a essência da Administração de Materiais em


qualquer organização e significa que o ideal é ter sempre o estoque
necessário – e somente o necessário – ao menor custo possível.
Pessoal, guardem este pequeno trecho sublinhado com muito carinho, nós
o repetiremos bastante ao longo do curso, tendo em vista que tudo o que
se realiza dentro de uma organização relativo à Administração de Materiais
busca a racionalização dos estoques.
Talvez você já esteja questionando: “Qual o motivo para racionar a
quantidade de material? E o risco de faltar material”?
Todas essas dúvidas iniciais serão respondidas ao longo do curso,
mas é bom vocês começarem a perceber desde logo que material em
estoque é necessário, mas, por outro lado, é um custo para a organização,
visto que o estoque representa, dentre outras coisas: capital de giro (ativo
circulante) que está parado; gasto com seguros, manuseio, aluguéis etc.

Eis o desafio: otimizar a quantidade de materiais


em estoque, de modo que não haja excesso (por
conta do custo alto) e, ao mesmo tempo, que não
falte material para que não ocorra o
comprometimento da produção.

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Vocês também vão perceber ao longo do curso que essa é uma das
questões mais recorrentes em concursos públicos: ora a banca diz que o
estoque deve ser máximo para não faltar matéria prima; ora a
banca diz que o estoque deve ser mínimo, por medidas de
economia. O que você deve guardar desde já é que qualquer
afirmação nesse sentido é leviana, infundada e, portanto,
totalmente ERRADA.
“Ah, professor, então a organização nunca pode ter um volume
grande de materiais em estoque”? Respondo: - Até pode, desde que se
comprove através das técnicas adequadas de gestão de materiais e
estudos de mercado, por exemplo, que o consumo terá um salto
significativo num futuro próximo. Isso significa dizer que a entrada de
material em estoque está diretamente ligada ao consumo (saída) do
mesmo.
No mesmo sentido do conceito elaborado por Marco Aurélio P. Dias lá no
início, eu lhes afirmo: a quantidade de materiais em estoque é
variável, deve ser calculada constantemente e, portanto, qualquer
definição pré-concebida sobre quantidade está equivocada. Muito
cuidado: “não caiam na tentação”. Por fim, vale dizer que, apesar de
algumas variações no campo da prática a área de gestão de materiais
engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação, controle e
distribuição de materiais.

3. Tipos de materiais
Bem, estamos falando de materiais e de estoque, então é salutar
demonstrar desde logo quais são os tipos de materiais, e
consequentemente os de estoques, que a Administração de Materiais se
preocupa. Mais uma vez Marco Aurélio P. Dias nos brinda com uma boa
definição sobre os materiais dos quais estamos falando, ratificando a
necessidade de otimização dos mesmos:
“É fundamental otimizar esse investimento em estoques,
aumentando a eficiência de planejamento e controle para, assim,
minimizar as necessidades de capital para o estoque. Os
estoques de produto acabado, matéria-prima e material em
processo não podem ser analisados independentemente. Seja
qual for a decisão tomada sobre qualquer um desses tipos, ela
com certeza terá influências sobre as demais”. (Grifei)
Na parte grifada nós temos os estoques que estão ligados à atividade fim
da organização. Alguns autores acrescentam os chamados estoques

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auxiliares (materiais auxiliares) que são relacionados às atividades
meios. Ex: Numa montadora de automóveis, os materiais de escritório são
considerados materiais auxiliares. Mais adiante trarei alguns conceitos
sobre os tipos de materiais.

TIPOS DE MATERIAIS

São os materiais que já estão na linha de


Material em
produção, sendo processados para serem
Processamento
agregados ao produto final.

São os materiais que estão aguardando


Matéria-prima para entrarem na linha de produção e
serem agregados ao produto final.

É o produto que já passou por todas as


fases da linha de produção e que, portanto,
Produto acabado
está pronto para ser entregue ao cliente
final.

São os materiais que, embora utilizados na


linha de produção, não serão agregados
Material auxiliar
ao produto final, sendo somente
utilizados no apoio direto à produção.

Cuidado com os itens matéria-prima e


material auxiliar. Tem sido comum as
questões de provas cobrarem qual
OBS:
deles é ou não agregado ao produto
final. Reparem nos trechos em negrito
acima!

Outro ponto relevante a ser considerado quando iniciamos os estudos na


área de Administração de Materiais é que a mesma vem sendo
compreendida cada vez mais como uma das maiores fontes de vantagem
competitiva no cenário atual. Essa fonte de vantagem competitiva,
segundo Marco Aurélio P. Dias, é a própria essência e o conceito da
Administração de Materiais da atualidade:
“Com a globalização dos mercados, cada vez mais o preço de
venda, a qualidade do produto e a segurança são parâmetros com

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pouca faixa de “manobra”, a competitividade estará em
colocar o produto certo, ao menor preço, na qualidade
correta, com total segurança para o cliente final. Essa
cadeia de atendimento deverá estar integrada, de forma
que seus custos não inviabilizem os negócios da empresa.
Esse gerenciamento, que é a Administração de Materiais,
está tomando uma forma mais ampla, com mais
atribuições e responsabilidades, e vem sendo chamada de
Logística”. (grifo meu)

4. Logística
A tão propalada expressão – logística -, na atualidade, vem tomando corpo
maior que a Administração de Materiais. Nem sempre foi assim. A partir da
década de 50, quando as organizações passaram a dar, com mais ênfase, o
devido valor à Administração de Materiais, os serviços de logística estavam
limitados à parte de movimentação (recebimento, deslocamento e entrega
de materiais e produtos acabados, por exemplo) dos materiais. Ao longo
dos anos a atividade e o conceito de logística foram ganhando fôlego e hoje
a mesma é vista de forma mais ampla que a Administração de Materiais. A
definição de logística conforme o CSCMP – Council of Supply Chain
Management Professionals é a seguinte:
“Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de
Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e
armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas,
materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as
informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto
de consumo, com o propósito de atender às exigências dos
clientes”.
A logística analisa como a administração pode prover melhor o nível de
rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores,
através de planejamento, organização e controles efetivos para atividades
de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
A logística trata de todas as atividades de movimentação e
armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de
aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim
como dos fluxos de informação que colocam os produtos em
movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços
adequados aos clientes a um custo razoável.

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4.1 Logística integrada
Gestão da Cadeia de Suprimentos — Supply Chain Management
(SCM) (Gestão da Cadeia de Suprimentos) tem apresentado uma nova e
promissora fronteira para empresas interessadas na obtenção de
vantagens competitivas de forma efetiva. SCM nos direciona para uma
atitude em que as empresas devem definir suas estratégias competitivas
através de um posicionamento, tanto como fornecedores, quanto como
clientes dentro das cadeias produtivas nas quais se inserem. Assim, torna-
se importante ressaltar que o pressuposto básico da gestão da cadeia de
suprimentos (Supply Chain Management) abrange toda a cadeia produtiva,
incluindo a relação da empresa com seus fornecedores e seus clientes.
Supply Chain Management, também, introduz importante mudança no
desenvolvimento da visão de competição no mercado (POZO, p. 29, 2008).
Portanto, pode-se afirmar que o Supply Chain Management – gestão
da cadeia de suprimentos – consiste no estabelecimento de relações de
parceiras, de longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva,
que passarão a planejar estrategicamente suas atividades e partilhar
informações de modo a desenvolverem as suas atividades logísticas de
forma integrada, através e entre suas organizações, com o objetivo de
melhorar o desempenho coletivo pela busca de oportunidades,
implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos para agregar
mais valor ao cliente final (POZO, p. 30, 2008).
Para Marco Aurélio P. Dias:
“Um sistema logístico integrado, que começa no planejamento
das necessidades de materiais e termina com a colocação do
produto acabado para o cliente final, deve ser desenvolvido
dentro de uma realidade de vendas e de disposição dos recursos
financeiros”. Esse sistema deve preocupar-se com uma dos
fatores básicos para o dimensionamento de estoques e com a
eficácia do processo produtivo, que é o “quando” repor os
estoques, ao contrário do tradicional “quanto” comprar. Possuir a
quantidade certa no momento errado não resulta em benefícios.
(...) Um sistema de materiais deve estabelecer uma integração
desde a previsão de vendas, passando pelo planejamento de
programa-mestre de produção, até a produção e a entrega do
produto final”.
O conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos ou gerenciamento
logístico integrado, de acordo com Christopher (1997), é entendido como a
gestão e a coordenação dos fluxos de informações e materiais entre a fonte

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e os usuários como um sistema, de forma integrada. A ligação entre cada
fase do processo, na medida em que os produtos e materiais se deslocam
em direção ao consumidor é baseada na otimização, ou seja, na
maximização do serviço ao cliente, enquanto se reduzem os custos e os
ativos detidos no fluxo logístico.
Para corroborar este conceito Chopra & Meindl afirmam que o objetivo de
toda cadeia de suprimento é maximizar o valor global gerado. O valor
gerado por uma cadeia de suprimentos é a diferença entre o valor do
produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento
para atender ao seu pedido.
Na verdade, existe ainda muita confusão nos termos logística e
gerenciamento da cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de
suprimentos, segundo Wanke (2003), é uma tarefa mais complexa que a
gerência logística dos fluxos de produtos, serviços e informações
relacionadas do ponto de origem para o ponto de consumo, ou seja, a
estratégia logística é necessária no gerenciamento da cadeia de
suprimentos, porém este visa além da gerência logística, uma maior
integração das atividades das organizações, além do estabelecimento de
relacionamentos confiáveis e duradouros com clientes e fornecedores. Vale
ainda ressaltar que tudo isso deve ser permeado por sistemas de
informações que dêem suporte ao processo, para que, dessa forma, a
organização consiga agregar ao produto acabado valor perceptível aos
consumidores finais.
Uma visão mais abrangente do processo do gerenciamento da cadeia de
suprimentos, que não termina com a simples entrega do produto ao
consumidor final, mas também se preocupa com o fluxo reverso desses
bens, constitui-se em uma preocupação crescente das empresas, pois,
considerando-se que as organizações hoje atuam em um mercado global,
as exigências de fornecedores e clientes quanto a questões ambientais se
multiplicam, tornando-se um fator de peso em negociações.
Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as
variantes da logística:
A logística de abastecimento é a atividade que administra o
transporte de materiais dos fornecedores para a empresa, o
descarregamento no recebimento e armazenamento das matérias primas e
concorrentes. Também podemos citar a estruturação da modulação de
abastecimento, embalagem de materiais, administração do retorno das
embalagens e decisões sobre acordos no sistema de abastecimento da
empresa.

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A logística de distribuição é a administração do centro de
distribuição, localização de unidades de movimentação nos seus endereços,
abastecimento da área de separação de pedidos, controle da expedição,
transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e coordenação
dos roteiros de transportes urbanos.
A logística de manufatura é a atividade que administra a
movimentação para abastecer os postos de conformação e montagem,
segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da
produção. Desovas das peças conformadas como semi-acabados e
componentes, armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados.
Deslocamento dos produtos acabados no final das linhas de montagem
para os armazéns de produtos acabados.
A logística organizacional é a logística dentro de um sistema
organizacional, em função da organização, planejamento, controle e
execução do fluxo de produtos, desde o desenvolvimento e aquisição até
produção e distribuição para o consumidor final, para atender às
necessidades do mercado a custos reduzidos e uso mínimo de capital.
Outro fator importante que surgiu com a evolução da logística foi
a Logística Reversa, que é a área da logística empresarial associada a
retornos de produtos, reciclagem, substituição de materiais, reutilização de
materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufatura, ou
seja, está ligada à chamada Responsabilidade Social Corporativa. Ex:
Fabricantes de aparelhos celulares que possuem projetos de recolhimento
das baterias.
Todas as atividades acima passam pela gerência de logística. A
missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as
atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e
qualidade ao custo mais baixo possível. Portanto, a logística deve ser vista
como o elo entre o mercado e a atividade operacional da empresa. O raio
de ação da logística estende-se sobre toda a organização, do
gerenciamento de matérias-primas até a entrega do produto final.
A seguir temos uma tabela para visualizar de forma sintetizada as
definições:

É a atividade que administra o transporte de


materiais dos fornecedores para a empresa, o
logística de
abastecimento descarregamento no recebimento e armazenamento
das matérias primas e concorrentes.

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É a administração do centro de distribuição,


localização de unidades de movimentação nos seus
logística de
distribuição endereços, abastecimento da área de separação de
pedidos, controle da expedição, transporte de cargas
entre fábricas e centro de distribuição e coordenação
dos roteiros de transportes urbanos.

É a atividade que administra a movimentação para


logística de abastecer os postos de conformação e montagem,
manufatura segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela
programação da produção.

É a logística dentro de um sistema organizacional,


logística em função da organização, planejamento, controle e
organizacional execução do fluxo de produtos, desde o
desenvolvimento e aquisição até produção e
distribuição para o consumidor final, para atender às
necessidades do mercado a custos reduzidos e uso
mínimo de capital.

É a área da logística empresarial associada a


retornos de produtos, reciclagem, substituição de
logística
materiais, reutilização de materiais, descarte de
reversa
resíduos e reformas, reparos e remanufatura, ou
seja, está ligada à chamada Responsabilidade Social
Corporativa.

A missão do gerenciamento logístico é planejar e


coordenar todas as atividades necessárias para
gerenciamento
logístico alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade
ao custo mais baixo possível.

4.2 Atividades logísticas/materiais


 Atividades primárias: Transportes, gestão de estoques,
processamento de pedidos
 Atividades de apoio: Armazenagem, manuseio de materiais,
embalagem, suprimentos, planejamento, sistema de informação

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4.3 Logística como vantagem competitiva organizacional
“A procura de uma vantagem competitiva sustentável e defensável
tem se tornado a preocupação do gerente moderno e com visão para as
realidades do mercado. Já não se pode pressupor que os produtos bons
sempre vendem, nem é aceitável imaginar que o sucesso de hoje
continuará no futuro”. (Hamilton Pozo)
Para autores como POZO, a logística é uma metodologia de trabalho
que, quando bem aplicada, tem recursos suficientes para alavancar a
organização rumo à vantagem competitiva, isto porque a logística é capaz
de gerar um diferencial aos olhos dos clientes (ex: qualidade e entregas
rápidas) e pela capacidade de fazer a organização operar com custos mais
baixos, ou seja, a logística é capaz de satisfazer o cliente e, ao mesmo
tempo, maximizar o retorno do negócio.
Para que tal vantagem seja alcançada, Hamilton Pozo propõe cinco
passos:
1) Integração da infra-estrutura com clientes e fornecedores
Integração de sistemas de informações entre clientes, fornecedores e
operadores logísticos, permitindo a flexibilização do atendimento ao
cliente, redução dos custos, proporcionando práticas de Just-in-time
e conseqüente diminuição dos níveis gerais de estoque
2) Reestruturação do número de fornecedores e clientes
Normalmente através da redução do número de clientes e
fornecedores no sentido de construir e aprofundar relações de
parcerias com o conjunto das organizações com as quais realmente
deseja desenvolver um relacionamento colaborativo e forte que
proporcione uma ação sinergética
3) Desenvolvimento integrado do produto
O envolvimento de fornecedores e clientes desde a etapa inicial do
desenvolvimento de produtos proporciona redução nos tempos e nos
custos, além de atender os reais requisitos dos clientes.
4) Desenvolvimento logístico do produto
Permite a concepção de produtos visando seu desempenho logístico
dentro da cadeia de suprimentos, visando redução de custo em todo
processo e facilitando o atendimento ao cliente
5) Cadeia estratégica produtiva

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Estruturação estratégica e compatibilização dos fluxos das cadeias de
suprimentos da empresa e controle das medidas de desempenho
atrelada aos objetivos de toda cadeia produtiva.
Dentro da questão da cadeia estratégica produtiva é importante
ressaltarmos o conceito de Outsourcing que é a ação em que parte dos
conjuntos de produtos e serviços utilizados pela empresa, dentro de uma
cadeia produtiva, é providenciada por uma terceira empresa num
relacionamento colaborativo e interdependente.

5. Organização dos sistemas de materiais


Agora vamos verificar as principais áreas dentro de um tradicional
sistema de materiais. É bom ressaltar que na prática, dependendo da
complexidade da organização, ocorrem algumas pequenas variações em
relação aos sistemas e suas nomenclaturas. Para fins de concurso, a
análise abaixo é suficiente
 Controle de estoques
Sistema que tem por escopo acompanhar e controlar o nível de
estoque e o investimento financeiro envolvido. Em relação a essa última
tarefa, devemos ressaltar que a mesma é realizada pela gerencia de
materiais em conjunto com a gerência financeira. Duas áreas que
costumam ter atritos tendo em vista que: de um lado o gerente de
materiais luta para não faltar matéria prima (ruptura de estoque) e com
isso quer sempre uma margem razoável de estoques, de outro lado a
gerência financeira (responsável pela saúde financeira da organização) está
sempre querendo reduzir os custos e com isso busca um estoque menor.
Os materiais em estoque, basicamente, são: matéria-prima, produtos em
fabricação, produtos acabados e materiais auxiliares.
 Compras
É o setor responsável pela aquisição dos materiais necessários ao
pleno funcionamento da organização. Essa responsabilidade envolve:
quantidade correta de compra, menor prazo possível para recebimento dos
materiais, compra pelo preço mais favorável e, em algumas organizações,
observância ao código de ética do setor de compras.
 Almoxarifado
Também chamado de depósito ou armazém é o setor responsável
guarda física dos materiais que estão em estoque (materiais auxiliares e
matérias-primas), com exceção daqueles que já estão em processo de
transformação e os produtos acabados.

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 Planejamento e controle da produção (PCP)
Trata-se do setor responsável pelo controle e pela programação do
processo produtivo. O PCP realiza uma das atividades mais estratégicas
dentro do sistema de materiais tendo em vista que praticamente tudo que
será adquirido, no tempo e na quantidade certa, é comprado com base no
PCP. Um dado importante, segundo Marco Aurélio P. Dias, é que o PCP, na
prática, em algumas organizações, não está atrelado à gerência de
materiais, mas sim à gerência de produção. Segundo Rita Lopes: “O
Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o
melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a
execução do que foi previsto. “O planejamento dá as bases para todas as
atividades gerenciais futuras ao estabelecer linhas de ação que devem ser
seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o
momento em que essas ações devem ocorrer. Utiliza-se o planejamento e
o controle em todo o processo de produção, desde antes dele e após estar
concluído. Isso porque todas as etapas do processo produtivo demanda
planejamento e controle. Entre os tipos de planejamento e controle
utilizados pelas indústrias estão: planejamento e controle de capacidade
produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP, Just in Time, de
projetos e, finalmente, planejamento e controle de qualidade.”.
 Transportes e distribuição
Setor responsável pela entrega dos produtos acabados aos clientes e
também pela entrega das matérias-primas na fábrica, tendo em vista que
algumas organizações possuem estoques de matérias-primas em pontos
distantes do local de fabricação dos seus produtos. O setor de transportes
e distribuição também é responsável pela coordenação de toda frota de
veículos da organização ou pela contratação (terceirização) de tal
atividade.

 Importação/Exportação
 Obviamente que é um setor existente apenas em organizações
que lidam diretamente com essa atividade. As atividades desse setor
envolvem:
 Realização de compra (importação) ou venda (exportação) de
matérias primas e/ou produtos acabados;
 Desembaraço aduaneiro

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6. QUESTÕES COMENTADAS
Tipo: Certo/Errado
Agora vamos resolver uma bateria de questões do tipo “Certo ou
Errado” (20 questões) e “Múltipla Escolha” (20 questões) das mais variadas
bancas.

1. (CESPE/EMBASA/ADMINISTRAÇÃO/2010) Um sistema logístico


bem elaborado é responsável por entregar mercadorias / produtos
/ serviços na quantia certa, no local certo, no momento certo, ao
menor custo possível.

Exatamente. A questão vai ao encontro da definição de logística


conforme o CSCMP – Council of Supply Chain Management Professionals
é a seguinte:
“Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que
planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e
econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às
exigências dos clientes”.
GABARITO: Certa

2. (CESPE/PETROBRÁS/ADMINISTRADOR/2007) A importância do
planejamento da produção decorre principalmente da necessidade
de se prever e se buscar uma situação futura desejada, dado o
período de tempo que será gasto entre a tomada de decisão e sua
respectiva implantação.

“O planejamento e o controle são muito importantes para uma


organização produtiva já que qualquer operação requer planos e
controle para que os objetivos sejam alcançados, nos prazos e com
qualidade de produtos.
O planejamento e o controle são necessários, principalmente porque o
projeto da operação produtiva geralmente não se preocupa com o andar
do sistema em todas as suas etapas. Planejar e controlar, então
significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na
quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados.
Esse lidar com as variáveis significa que o controle permite fazer

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alterações no plano, intervindo para adequá-lo aos objetivos a serem
alcançados.
Quanto ao propósito do planejamento e controle, Slack et al. (1997, p.
319) citam que “é garantir que a produção ocorra eficazmente e
produza produtos e serviços como deve”.”. (Rita Lopes)
GABARITO: Certa

3. (CESPE/PETROBRÁS/ADMINISTRADOR/2007) Além do controle


de estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades
de compra, almoxarifado, movimentação, controle e distribuição de
materiais.

A questão está correta, embora não seja exaustiva. Outras atividades,


como o planejamento da produção, podem estar atreladas às
atividades da gestão de materiais. Tanto na teoria, quanto na prática
existem algumas variações. De todo modo, a questão está correta.
GABARITO: Certa

4. (CESPE/PETROBRÁS/ADMINISTRADOR/2007) No planejamento
das necessidades de materiais são programadas as quantidades de todos
os materiais necessários para sustentar o produto final desejado.

Ressalte-se que a expressão “todos” faz referência aos materiais que


efetivamente irão se incorporar ao produto final (matéria-prima) e
também aos chamados materiais de apoio ou auxiliares, que são os
materiais utilizados na linha de produção (ex: uma ferramenta), mas
que não irão se incorporar ao produto final.
GABARITO: Certa

5. (CESPE/SGA-AC/ADMINISTRADOR/2008) A administração de
materiais busca coordenar os estoques e a movimentação de
suprimentos, de acordo com as necessidades de produção e
consumo.

Esta é uma questão recorrente. Cabe ressaltar a expressão “de acordo


com as necessidades de produção e consumo”. É sempre bom relembrar
que o cerne da gestão de materiais é otimizar os estoques de modo que

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haja, na medida do possível, o material necessário, e somente o
necessário para ser utilizado. Do mesmo é a movimentação de
suprimentos que deve ser realizada quando estritamente necessário,
posto que também representa um custo para a organização.
GABARITO: Certa

6. (CESPE/ANCINE/ANAL. ADM. – ÁREA 3/2006) É função da


administração de estoques minimizar o capital total investido em
estoques, sem que com isso seja comprometida a cadeia de
suprimentos.

Sem dúvida uma das questões mais repetidas, por todas as bancas,
em relação à Administração de Materiais: minimizar o capital
investido em estoque e, ao mesmo tempo, não comprometer o
suprimento de materiais.
GABARITO: Certa

7. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) A coordenação das


atividades de aquisição, guarda, movimentação e distribuição de
materiais é responsabilidade da administração de materiais.

A questão está correta e vai ao encontro da questão nº 3. Convém


repisar que: tanto na teoria, quanto na prática existem algumas
variações. De todo modo, a questão está correta.
GABARITO: Certa

8. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) A ocorrência de


custos de armazenagem depende da existência de materiais em
estoque e do tempo de permanência desses materiais no estoque.

Errada. A ocorrência de custos de armazenagem, em alguns casos,


independe da existência e do tempo de permanência dos materiais em
estoque. Um bom exemplo disso ocorre quando uma organização aluga
uma galpão (e isso é comum) para alocar seus estoques. O aluguel e as
demais taxas (seguro, IPTU etc.) farão parte dos custos da organização
independentemente da existência e do tempo que os matérias ficarão
em estoque. GABARITO: Errada

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9. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) Ruptura de estoque
é o termo que caracteriza nível de estoque igual a zero e
impossibilidade de atendimento a uma necessidade de consumo.

Exatamente. Alguns autores também dizem que o estoque fica negativo,


ou seja, você tem mais demanda do que estoque. Na prática é
impossível você ter um estoque negativo (abaixo de zero). Entretanto é
oportuno vocês guardarem essas visões, ainda que não sejam
majoritárias.
GABARITO: Certa

10. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) Para uma


adequada gestão de materiais essenciais ao funcionamento de suas
operações, as organizações devem maximizar os investimentos em
estoque desses materiais.

Cuidado! Olha ela aí de novo (e vai continuar aparecendo muito em


concursos). Lembrem-se de que devemos ter sempre o estoque
necessário – e somente o necessário – ao menor custo possível. A
expressão “maximizar” matou totalmente a questão.
GABARITO: Errada

11. (CESPE/TSE/TRE – ANAL. JUDICIÁRIO – 2006) Gerenciamento


da cadeia de suprimentos (suply chain management) é uma técnica
de administração de materiais cujo principal objetivo é a
manutenção de baixos níveis de materiais em estoque.

Novamente o examinador entra na seara do nível de estoques e mais


uma vez a questão está errada, posto que a mesma determina que o
“principal objetivo é a manutenção de baixos níveis de materiais em
estoque”. Além disso, a questão não revela de forma adequada o
conceito de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Neste ponto vale
citar Jaciane Cristina Costa et al. “ A gestão da cadeia de suprimentos
se refere à integração de todas as atividades associadas com a
transformação e o fluxo de bens e serviços, desde as empresas
fornecedoras de matéria-prima até o usuário final incluindo o fluxo de
informação necessário para o sucesso (BALLOU et al. 2000). O fluxo de
produtos segue em direção aos consumidores, o de informação parte
dos consumidores até chegar ao alcance dos fornecedores (BOWERSOX

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e CLOSS, 2001). O objetivo é que cada membro desempenhe as tarefas
relacionadas à sua competência central, evitando-se desperdícios e
funções duplicadas, facilitando o gerenciamento holístico que permite
aproveitar as sinergias produzidas (POIRIER, 2001).
GABARITO: Errada

12. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Uma eficiente


administração de materiais pode ser o diferencial competitivo de
uma empresa em relação às suas concorrentes. Problemas como
falta ou excesso de estoque podem custar muito caro às empresas.

Não só pode como efetivamente é um diferencial competitivo. Percebam


que a questão deixa claro que não pode ocorrer falta ou excesso de
material, essa afirmação vem a reboque da questão relativa à
otimização do nível de estoque e do fato de que o mesmo deve ser
constantemente calculado.
GABARITO: Certa

13. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Ao manter um alto


estoque de matéria-prima, uma empresa pode obter descontos
pelas compras em grande quantidade; contudo, isso redunda em
uma imobilização de recursos que pode prejudicar seu fluxo
financeiro imediato.

Corretíssima. È a velha história do nível de estoque adequado. Além de


você imobilizar um aporte de recursos muito grande, outros problemas
poderão ocorrer, como por exemplo: obsolescência, alto custo de
seguros, de armazenagem e de manuseio.
GABARITO: Certa

14. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) A existência de um


alto estoque de produtos acabados faz que o tempo de entrega seja
reduzido; porém, acarreta maior custo de armazenagem para
empresa.

Exata. A questão apresenta um ponto positivo para um alto estoque,


que é a redução do tempo de entrega e, por outro lado, apresenta um

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ponto negativo que é o alto custo de armazenagem.
GABARITO: Certa

15. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Um alto estoque de


matéria-prima minimiza o risco da falta de insumos para a
produção, mas pode trazer prejuízos à empresa devido à
obsolescência no decorrer do tempo.

Exata. A questão de nº 15 veio na esteira da questão nº 14, ou seja,


apresenta um ponto positivo para um alto estoque, que é, nesta opção,
a minimização do risco de faltar estoque (ruptura de estoque) e, por
outro lado, apresenta um ponto negativo que é a obsolescência.
GABARITO: Certa

16. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Um alto estoque de


produtos acabados não traz satisfação aos clientes da empresa, na
medida em que estes terão de esperar mais tempo para receberem
seus pedidos.

Aqui o examinador tomou um ponto positivo do alto nível de estoque


como sendo negativo. Não há dúvidas de que, para o cliente, a
organização que detém um alto nível de estoque certamente vai
entregar de forma mais célere o pedido.
GABARITO: Errada

17. (CESPE/FINEP/ADM. DE MATERIAIS/2009/Adaptada) Na busca


por melhorar o serviço oferecido, o administrador deve reduzir o
nível de estoque.

Redução ou aumento do nível de estoque não refletem,


necessariamente, na melhoria do nível de serviço. Resta claro que,
entre reduzir e aumentar o nível de estoque, no quesito atendimento, é
melhor que se aumente o nível de estoque de modo que não falte
material e que a organização consiga reduzir o tempo de entrega.
GABARITO: Errada

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18. (CESPE/MPE/TO/Analista Ministerial/2008/ Adaptada) É
correto afirmar que as atividades dos profissionais de uma empresa
responsáveis pelas áreas de controle de estoque, compras,
armazenamento, movimentação e distribuição estão relacionadas à
administração de materiais.

A questão está correta e trata da abrangência das atividades do


setor de Administração de Materiais.
GABARITO: Certa

19. (CESPE/STM/Analista Judiciário/2004) Minimizar o capital total


investido em estoques, sem provocar rupturas de descontinuidade
no suprimento de itens, é um dos principais objetivos da
administração de estoques e materiais.

Perfeita. Isso é uma ótima gestão de materiais: “Minimizar o capital


total investido em estoques, sem provocar rupturas de descontinuidade
no suprimento de itens”.
GABARITO: Certa

20. (CESPE/PETROBRÁS/Administrador/2007) A importância do


planejamento da produção decorre principalmente da necessidade
de se prever e se buscar uma situação futura desejada, dado o
período de tempo que será gasto entre a tomada de decisão e sua
respectiva implantação.

Conforme colocado na parte teórica, o PCP realiza uma das


atividades mais estratégicas dentro do sistema de materiais tendo
em vista que praticamente tudo que será adquirido, no tempo e na
quantidade certa, é comprado com base no PCP.
GABARITO: Certa

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Tipo: múltipla escolha


21. (CESGRANRIO/Petrobrás/Administrador Junior/2010)
Atualmente, o termo Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
(Supply Chain Management) é usado para descrever o complexo
fluxo de materiais e informações que passa por essa cadeia. Para
alcançar a eficiência na gestão da cadeia de suprimentos, uma
empresa deve:
(A) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando
informações sobre demanda e estoques de seus produtos,
componentes e matérias-primas.
(B) integrar verticalmente a produção, evitando a dependência de
muitos fornecedores ao longo da cadeia.
(C) implementar uma estratégia de especialização em suas
principais competências, deixando a produção de componentes e
subprodutos não essenciais para outros fornecedores.
(D) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos,
de forma a maximizar a eficiência de cada operação, garantindo a
eficiência global da cadeia de suprimentos.
(E) estabelecer programas de lotes econômicos de compra e
produção, para equilibrar os custos de transporte e armazenagem,
responsáveis pelos principais custos que incidem na cadeia de
suprimentos.

(A) Opção correta. Vimos na parte teórica que a Gestão da Cadeia de


Suprimentos — Supply Chain Management (SCM) (Gestão da Cadeia de
Suprimentos) tem apresentado uma nova e promissora fronteira para
empresas interessadas na obtenção de vantagens competitivas de forma
efetiva. SCM nos direciona para uma atitude em que as empresas
devem definir suas estratégias competitivas através de um
posicionamento, tanto como fornecedores, quanto como clientes dentro
das cadeias produtivas nas quais se inserem. Assim, torna-se
importante ressaltar que o pressuposto básico da gestão da cadeia de
suprimentos (Supply Chain Management) abrange toda a cadeia
produtiva, incluindo a relação da empresa com seus fornecedores e seus
clientes. Supply Chain Management, também, introduz importante
mudança no desenvolvimento da visão de competição no mercado
(POZO, p. 29, 2008).
GABARITO: A

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22. (COPEVE/UFAL/Assistente em Administração/2011)
Christopher (1997) faz uma conceituação segundo a qual “o
processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação
e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os
fluxos de informações correlatas) através da organização e seus
canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades
presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo
custo”. Essa é a definição para:
A) logística.
B) armazenamento.
C) custódia.
D) gerenciamento.
E) movimentação

Questão tranqüila. Trata da abrangência da logística no cenário atual.


GABARITO: A

23. (FCC/ARCE/Analista de Regulação/2006) Os estoques têm a


função de funcionar como reguladores do fluxo de materiais.
Quando a velocidade de entrada dos itens é maior que a saída, ou
quando o número de unidades recebidas é maior do que o número
de unidades expedidas, o nível de estoque:
a) Não se altera
b) Diminui
c) Aumenta
d) É nulo
e) É sazonal

Como a velocidade com que as mercadorias são recebidas - unidades


recebidas por unidade de tempo ou entradas - é usualmente diferente
da velocidade com que serão utilizadas - unidades consumidas por
unidade de tempo ou saídas -, há a necessidade de um estoque,
funcionando como um amortecedor (buffer).
Quando a velocidade de entrada dos itens é maior que a de saída, ou
quando o número de unidades recebidas é maior do que o número de
unidades expedidas, o nível de estoque aumenta. Se ao contrário, mais
itens saem (são consumidos), do que entram, o estoque diminui. E se a

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quantidade que é recebida é igual a que é despachada, o estoque
mantém-se constante. Conseguir essa igualdade é o grande objetivo da
filosofia just-in-time aplicada à gestão dos estoques, em que os
estoques podem ser nulos.
GABARITO: C

24. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de


Materiais/2011) O gerente de produção de uma grande empresa de
cosméticos acaba de assumir o cargo. Os níveis de estoque estão
altíssimos, a previsibilidade da demanda é considerada ruim e a
taxa de não atendimentos de pedidos é alta. Em sua primeira
reunião de trabalho com a diretoria da empresa, o gerente sugeriu
a criação do Departamento de Supply Chain Management (Gestão
da Cadeia de Suprimentos), a ser composto por funcionários vindos
de diversas áreas, como vendas, marketing, suprimentos, projetos,
produção, armazenagem e transportes.
Dentre os objetivos abaixo, aquele que NÃO corresponde à
iniciativa do gerente é:
(A) Permitir uma maior integração de áreas com um objetivo
comum.
(B) Garantir o nível de serviço ao cliente e baixos níveis de estoque
em toda a cadeia.
(C) Criar uma gestão isolada, garantindo a eficiência de cada etapa
da cadeia de suprimentos.
(D) Tornar o fluxo de informações mais rápido, permitindo a
tomada de decisões de maneira mais ágil.
(E) Gerenciar o desempenho da cadeia de suprimentos com uma
visão única e com autoridade para intervir e melhorar os processos.

As opções A, B, D, E vão ao encontro do conceito de gerenciamento da


cadeia de suprimentos (logística integrada) que expusemos na parte
teórica, qual seja: O conceito de gerenciamento da cadeia de
suprimentos ou gerenciamento logístico integrado, de acordo com
Christopher (1997), é entendido como a gestão e a coordenação dos
fluxos de informações e materiais entre a fonte e os usuários como um
sistema, de forma integrada. A ligação entre cada fase do processo, na
medida em que os produtos e materiais se deslocam em direção ao
consumidor é baseada na otimização, ou seja, na maximização do

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serviço ao cliente, enquanto se reduzem os custos e os ativos detidos no
fluxo logístico.
Por outro lado, a opção C vai de encontro à concepção da Logística
Integrada, posto que fala em “Criar uma gestão isolada”.
GABARITO: C

25. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de


Materiais/2011)

A Administração de Materiais pode ser dividida em três grandes


especialidades, conforme mostrado na figura acima. É exemplo de
atividades da:
(A) Gestão de Estoques a redução dos tempos de reposição.
(B) Gestão de Estoques o controle físico dos materiais
armazenados.
(C) Gestão de Centro de Distribuição a previsão de consumo e da
quantidade de reposição.
(D) Gestão de Centro de Distribuição a qualificação de
fornecedores.
(E) Gestão de compras o recebimento dos materiais, de acordo com
as necessidades dos usuários

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Opção “A” é a correta. Uma das atividades da gestão de estoques é


reduzir o tempo de reposição (ressuprimento) da organização;
Opção “B” está errada. O controle físico dos materiais armazenados é
função do almoxarifado;
Opção “C” está errada. A atividade descrita é atrelada ao setor de
Gestão de Estoques
Opção “D” está errada. A atividade descrita é função do setor de
Compras.
Opção “E” está errada. Em algumas organizações a referida atividade é
exercida pelo setor de Almoxarifado, em outras é pelo setor de Gestão
de Estoques.
GABARITO: A

26. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de


Materiais/2011) As empresas precisam ter procedimentos básicos
na administração dos recursos materiais, em relação à
movimentação de entradas e saídas dos materiais necessários a
atividades organizacionais. O procedimento que NÃO se aplica a
esse setor é
(A) controlar a movimentação contábil da empresa.
(B) planejar as atividades de aquisição dos recursos materiais.
(C) ter informações rápidas e precisas a qualquer momento.
(D) estocar materiais para atendimento às necessidades dos
setores da empresa.
(E) comprar e armazenar grande variedade de itens.

Não restam dúvidas de que o gabarito é a opção A, posto que o controle


da movimentação contábil da organização é competência da
Administração de Materiais no que tange à entrada e saída dos mesmos.
As opções B, C e D efetivamente condizem com as atividades do
referido setor. Entretanto, a opção E nos revela que o procedimento de
“comprar” se aplica a tal setor, posição que não encontra respaldo na
doutrina. É uma questão que eu guardo com carinho, pois, se
futuramente a banca disser o contrário (e tenho quase certeza de que
dirá) nós já temos um recurso em mãos.
GABARITO: A

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27. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de
Materiais/2011)
Uma empresa metalúrgica produz equipamentos pesados para
outras indústrias e diversos produtos de ferro fundido. Dispõe de
um determinado tipo de almoxarifado onde ficam estocadas as
peças que ajudam e participam na execução e transformação dos
produtos. Tais peças não são agregadas aos produtos, mas são
imprescindíveis no processo de fabricação.
Esse almoxarifado é de:
(A) produtos acabados.
(B) matérias-primas.
(C) manutenção.
(D) materiais auxiliares.
(E) materiais em processo.

Opção “A” está errada. Produtos acabados são aqueles que estão
prontos para serem entregues aos clientes.
Opção “B” está errada. Nesse caso as peças (matérias-primas) são
efetivamente agregadas ao produto final (produto acabado)
Opção “C” está errada. Estas peças normalmente são utilizadas, como o
próprio nome diz, na manutenção de máquinas e equipamentos.
Opção “D” está correta. Os materiais auxiliares fazem parte do processo
produtivo na qualidade de auxiliar, sendo indispensáveis, sem, no
entanto, fazerem parte do produto final. Ex: ferramentas.
Opção “E” está errada. São os materiais em geral que estão na linha de
produção, podendo ou não serem agregados ao produto final.
GABARITO: D

28. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Téc. de Administração e Controle


Jr/2011)
Os principais recursos empresariais são os recursos materiais,
financeiros, humanos, mercadológicos e administrativos. Em
empresas industriais e comerciais, o administrador de recursos
materiais merece destaque especial.
Dentre suas principais responsabilidades, está a de:

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(A) formular as políticas de remuneração de funcionários.
(B) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com
clientes.
(C) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de
produção.
(D) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens
produtivos e improdutivos.
(E) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.

Opção “A” está errada. Compete ao nível estratégico da organização,


normalmente após um estudo de cargos e salários realizados pelo setor
de Recursos Humanos, formular as políticas de remuneração dos
funcionários.
Opção “B” está errada. Essa é uma atividade específica do setor de
Compras.
Opção “C” está errada. Essa é uma atividade específica do Planejamento
e Controle da Produção.
Opção “D” está correta. Essa atividade mais abrangente é realizada pelo
administrador de materiais. Cabe ressaltar que itens produtivos estão
ligados diretamente às atividades fins da organização e como itens
improdutivos podemos citar os produtos que não estão diretamente
ligados à atividade fim da organização.
Opção “E” está errada. Os setores financeiros e mercadológicos são os
que estão incumbidos de tal mister.
GABARITO: D

29. (CEPERJ/SEE-RJ/Professor de Administração/2008) A logística


compõe-se de dois subsistemas de atividades: administração de
materiais e distribuição física.
A atividade que não pode ser considerada logística é:
A) compras
B) recursos humanos
C) transporte
D) controle de estoque
E) planejamento de centro de distribuição

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Questão tranquila. Compras + Transporte + Controle de Estoque +


Planejamento de Centro de Distribuição são todas atividades
atreladas à Logística.
Por outro lado, é totalmente absurda a colocação de Recursos
Humanos.
GABARITO: B

30. (PUC-PR/COPEL/Analista/2010) Sobre a formação de estoques


em restaurantes:
I. Os estoques representam um dos ativos mais importantes do
capital circulante e da posição financeira da maioria das
companhias industriais e comerciais.
II. Classificam-se como bens adquiridos ou produzidos pela
empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso
normal de suas atividades.
III. Dentre as razões para a formação e existência dos estoques,
estão os diferentes ritmos de produção, as incertezas de demanda,
a possibilidade de comprar ou de produzir de forma mais
econômica para possibilitar o emprego uniforme da mão-de-obra.
IV. Quando a margem de lucro por item e o giro do estoque por
item são baixos, é preciso analisar criticamente os níveis de
estoque.
V. Quando a margem de lucro por item presente em estoque é alto
e o giro do estoque por item estocado é baixo, é preciso procurar
reduzir custos dos itens.
A) Apenas a alternativa II está correta.
B) Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
C) Apenas as alternativas II e IV estão corretas.
D) Apenas as alternativas I, II, III e IV estão corretas.
E) Todas as alternativas estão corretas.

I. Os estoques possuem alta liquidez, fato que corrobora a tese de


que o mesmo faz parte do ativo circulante, ao passo que, um prédio,
por exemplo, faz parte do ativo imobilizado.
II. Os estoques de um restaurantes podem ser comprados prontos
para revenda (ex: refrigerantes) ou podem ser comprados como

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matérias-primas (ex: carne).
III. Essa opção tem a ver com a questão do nível de estoque e sua
otimização.
IV. Giro de estoque será visto mais detidamente na aula sobre
estoque. De todo modo, convém revelar desde logo que os
problemas revelados na opção inclina a organização a fazer uma
revisão das metodologias utilizadas na mensuração dos níveis de
estoque.
V. Opção errada e contraposta à anterior.

GABARITO: D

31. (CESGRANRIO/ANP/Téc. Administrativo/2008)


A produção de bens requer o processamento de elementos que
serão transformados em bens finais ou produto acabado. O
petróleo, por exemplo, passa por diversos processos até sua
utilização final por indústrias e lares.
Esses elementos que originam e desencadeiam todo o processo de
transformação recebem o nome de:
(A) matéria em processamento.
(B) matéria em acabamento.
(C) matéria-prima.
(D) matéria acabada.
(E) matéria semi-acabada

Opção “A” está errada. Materiais em processamento são os que


estão passando pelo processo de transformação, existe um estado
anterior (matéria-prima) que é o que efetivamente dá início ao
processo produtivo.
Opção “B” está errada. Podemos seguir a linha de raciocínio que eu
coloquei para a opção “A”.
Opção “C” está correta. É a matéria-prima, como o próprio petróleo,
citado na questão, quem dá início ao processo produtivo.
Opção “D” está errada. Trata-se do produto pronto para o consumo.
Opção “E” está errada. Trata-se do produto em fase final de

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acabamento.
GABARITO: C

32. (FCC/MPE-RS/Assessor - Administração/2008) Considera-se


uma gestão de materiais bem sucedida aquela que consegue
estabelecer um equilíbrio entre
(A) acesso a crédito e qualidade de serviço.
(B) taxa de lucro esperada e nível de estoque.
(C) capacidade de endividamento e demanda efetiva.
(D) necessidade de financiamento e nível de oferta.
(E) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

A disponibilidade de capital de giro ocorre quando você realiza um


investimento “saudável” em estoques e o nível de serviço ocorre quando
você consegue atender suas demandas. O gabarito é a letra E, que, em
outras palavras, trata da tão falada otimização dos estoques.
GABARITO: E

33. (FCC/MPE-SE/Analista do MP/2009) Os materiais que devem


permanecer em estoque, o volume de estoque que será necessário
para um determinado período e quando os estoques devem ser
reabastecidos são pressupostos que fundamentam:
(A) o sistema de produção contínua.
(B) o dimensionamento de estoques.
(C) a classificação de materiais.
(D) o arranjo físico.
(E) o sistema de produção em lotes.

O dimensionamento de estoques através das respectivas técnicas, que


veremos nos próximos capítulos, tratam de que questões como: quais
materiais, quantidade de materiais, por quanto tempo.
GABARITO: B

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34. (FCC/TRE-PI/Analista Judiciário – Adm./2002) A logística trata
de todas as atividades de manutenção e armazenagem que
facilitam o fluxo de produtos, desde o ponto de aquisição da
matéria-prima ou dados até o ponto de consumo final ou
informações. São três atividades primárias de um processo de
logística:
(A) armazenagem, manuseio de materiais e embalagens de
proteção.
(B) obtenção, programação de produtos e manutenção de
informação.
(C) manuseio de materiais, obtenção e transporte.
(D) transporte, manutenção de estoques e processamento de
pedidos.
(E) processamento de produtos, embalagem de materiais e
manutenção de materiais.

Questão tranquila, está claramente exposta na parte teórica acima.


GABARITO: D

35. (UFF/DATAPREV/Analista TI-Suprimento e Logística/2009) A


importância que a logística vem tendo nos dias atuais é
indiscutível, seja pelo caráter sistêmico que possui, como também
pela integração de toda a cadeia produtiva, do suprimento até a
distribuição física. Os objetivos da logística referem-se à melhora
do nível de serviço e:
A) à disponibilidade de estoque;
B) ao tempo de resposta;
C) à confiabilidade na entrega;
D) ao ambiente de trabalho;
E) à redução do custo total.

Como a logística trata de forma integrada dos estoques, desde a


chegada dos materiais até a entrega do produto ao consumidor
podemos perfeitamente falar em “redução do custo total”.
GABARITO: E

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36. (UFF/DATAPREV/Analista TI-Suprimento e Logística/2009)
Administrando o fluxo de informações, a logística vem facilitando a
integração de todo o ciclo do produto desde o fornecedor até o
consumidor final. Assim, as vantagens conseguidas com essa
mudança de mentalidade são várias, tais como a melhoria do nível
de serviço ao cliente, redução dos custos financeiros através da
diminuição dos estoques necessários e, sobretudo, à:
A) redução dos custos com o transporte;
B) satisfação do cliente interno;
C) conveniência para a obtenção de serviços terceirizados;
D) facilidade na obtenção de mão-de-obra qualificada;
E) ampliação das alternativas de solução em caso de crises.

A questão do fluxo de informações é de suma importância dentro da


Logística, posto que a integração e coordenação do fluxo de informações
na cadeia cliente-fornecedor (internos e externos) trará alguns
diferenciais competitivos, como por exemplo: a redução dos custos com
o transporte.
GABARITO: A

37. (IF-RS/IF-RS/Professor de Gestão, Produção e Logística/2010)


Você é o gerente de operações e logística de sua empresa, e lhe foi
solicitado realizar uma análise das alternativas modais de
transporte. Sua equipe de trabalho lhe apresentou as seguintes
afirmações com relação ao tema:
1. A redução dos custos logísticos é um dos objetivos.
2. A multimodalidade não pode ser considerada.
3. Busca-se a melhora do nível de atendimento ao cliente.
4. Fretes mais elevados são desconsiderados.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas:
A) Somente 1, 2 e 4 são verdadeiras.
B) Somente 1 e 4 são verdadeiras.
C) Somente 1 e 3 são verdadeiras.
D) Somente 2 e 3 são verdadeiras.
E) Somente 2 e 4 são verdadeiras.

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1. Não há dúvidas de que a referida solicitação tinha por escopo a


redução dos custos logísticos. Outros motivos poderiam impulsionar a
referida análise, como por exemplo, a redução do tempo de entrega dos
produtos aos clientes.
2. A multimodalidade deve ser considerada.
3. A referida redução certamente vai afetar, de forma positiva, o nível
de atendimento ao cliente.
4. Nem sempre. Um frete um pouco mais elevado, por exemplo, pode
significar melhoria no nível de atendimento ao cliente e até se tornar um
diferencial competitivo, na medida em que você pode atrair outros
clientes com um prazo de entrega mais curto.
GABARITO: C

38. (IF-RS/IF-RS/Professor de Gestão, Produção e Logística/2010)


“Uma _______________ como um todo pode ser vista como o
fluxo de água num rio: organizações localizadas mais perto da
fonte original do suprimento são descritas como estando ‘a
jusante’, enquanto aquelas localizadas mais próximas dos clientes
finais estão ‘à montante’”. A alternativa que completa
corretamente o sentido da frase é:
A) Cadeia de suprimentos.
B) Gestão de materiais.
C) Operação logística.
D) Gestão da distribuição física.
E) Gestão de compras.

Opção “A” está correta. Trata-se da integração da Cadeia de


Suprimentos. Estar mais próxima do rio significa estar mais próxima de
fornecedores e clientes.
GABARITO: A

39. (FGV/FIOCRUZ/Assistente Técnico/2010) Estoques são


geradores de custos para as empresas. Atualmente os conceitos
utilizados no Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM)
fazem com que empresas tenham o mínimo possível de

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mercadorias estocadas em seus parques produtivos. Esse conceito
pode ser totalmente “quebrado” quando existir uma previsão de:
(A) demanda do mercado.
(B) economia de escala.
(C) aumento de reclamações no SAC da empresa.
(D) mudança na estrutura organizacional da empresa.
(E) alteração do contrato social da empresa.

Opção “A” está correta. Recordando que esse estoque mínimo é uma
espécie de otimização, ou seja, o estoque deve ser mínimo, mas dentro
de uma margem que não faltem produtos.
Opção “B” está errada. Economia de escala consiste na redução do
preço de compra, por exemplo, quando você compra uma quantidade
bastante grande de material.
Opção “C” está errada. Totalmente descabida a opção.
Opção “D” está errada. Totalmente descabida a opção.
Opção “E” está errada. Totalmente descabida a opção.
GABARITO: A

40. (FGV/FIOCRUZ/Assistente Técnico/2010) Assinale a afirmativa


que apresenta a definição de Almoxarifado de Materiais Auxiliares.
(A) Local onde se encontram materiais agregados que participam
do processo de transformação da matéria prima dentro da fábrica.
É o material que ajuda e participa na execução e transformação do
produto, porém não se agrega a ele, mas é imprescindível no
processo de fabricação.
(B) Local onde se encontra material básico que irá receber um
processo de transformação dentro da fábrica, para posteriormente
entrar no estoque de acabados como produto final.
(C) Local onde estão as peças que servem de apoio à manutenção
dos equipamentos e predial. Pode-se também aqui se estocar os
materiais de escritório usados na administração.
(D) Local onde estão os produtos prontos e embalados que serão
enviados aos clientes. O resultado do volume desse estoque é
função da credibilidade de atendimento da empresa e do
planejamento dos estoques de matéria prima e em processos.

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(E) É todo e qualquer sortimento de materiais que a empresa
possui e utiliza no processo produtivo.

Opção “A” está correta. Como vimos em questões anteriores, os


materiais auxiliares participam da elaboração do produto final sem,
no entanto, fazerem parte dele.
Opção “B” está errada. Essa alternativa revela que o material fará
parte do produto final, portanto, está errada.
Opção “C” está errada. Totalmente descabida a opção.
Opção “D” está errada. Totalmente descabida a opção.
Opção “E” está errada. Totalmente descabida a opção.
GABARITO: A

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7.LISTAS DAS QUESTÕES
1. (CESPE/EMBASA/ADMINISTRAÇÃO/2010) Um sistema logístico bem
elaborado é responsável por entregar mercadorias / produtos / serviços na
quantia certa, no local certo, no momento certo, ao menor custo possível.

2. (CESPE/PETROBRÁS/ADMINISTRADOR/2007) A importância do
planejamento da produção decorre principalmente da necessidade de se
prever e se buscar uma situação futura desejada, dado o período de tempo
que será gasto entre a tomada de decisão e sua respectiva implantação.
3. (CESPE/PETROBRÁS/ADMINISTRADOR/2007) Além do controle de
estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra,
almoxarifado, movimentação, controle e distribuição de materiais.

4. (CESPE/PETROBRÁS/ADMINISTRADOR/2007) No planejamento das


necessidades de materiais são programadas as quantidades de todos os
materiais necessários para sustentar o produto final desejado.

5. (CESPE/SGA-AC/ADMINISTRADOR/2008) A administração de materiais


busca coordenar os estoques e a movimentação de suprimentos, de acordo
com as necessidades de produção e consumo.

6. (CESPE/ANCINE/ANAL. ADM. – ÁREA 3/2006) É função da administração


de estoques minimizar o capital total investido em estoques, sem que com
isso seja comprometida a cadeia de suprimentos.

7. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) A coordenação das


atividades de aquisição, guarda, movimentação e distribuição de materiais
é responsabilidade da administração de materiais.

8. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) A ocorrência de custos de


armazenagem depende da existência de materiais em estoque e do tempo
de permanência desses materiais no estoque.

9. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) Ruptura de estoque é o


termo que caracteriza nível de estoque igual a zero e impossibilidade de
atendimento a uma necessidade de consumo.

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10. (CESPE/TSE/TER/ANAL. JUDICIÁRIO/2006) Para uma adequada gestão


de materiais essenciais ao funcionamento de suas operações, as
organizações devem maximizar os investimentos em estoque desses
materiais.

11. (CESPE/TSE/TRE – ANAL. JUDICIÁRIO – 2006) Gerenciamento da


cadeia de suprimentos (suply chain management) é uma técnica de
administração de materiais cujo principal objetivo é a manutenção de
baixos níveis de materiais em estoque.

12. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Uma eficiente administração


de materiais pode ser o diferencial competitivo de uma empresa em
relação às suas concorrentes. Problemas como falta ou excesso de estoque
podem custar muito caro às empresas.

13. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Ao manter um alto estoque de


matéria-prima, uma empresa pode obter descontos pelas compras em
grande quantidade; contudo, isso redunda em uma imobilização de
recursos que pode prejudicar seu fluxo financeiro imediato.

14. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) A existência de um alto


estoque de produtos acabados faz que o tempo de entrega seja reduzido;
porém, acarreta maior custo de armazenagem para empresa.

15. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Um alto estoque de matéria-


prima minimiza o risco da falta de insumos para a produção, mas pode
trazer prejuízos à empresa devido à obsolescência no decorrer do tempo.

16. (CESPE/CEHAB/PB/Administrador/2009) Um alto estoque de produtos


acabados não traz satisfação aos clientes da empresa, na medida em que
estes terão de esperar mais tempo para receberem seus pedidos.

17. (CESPE/FINEP/ADM. DE MATERIAIS/2009/Adaptada) Na busca por


melhorar o serviço oferecido, o administrador deve reduzir o nível de
estoque.

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18. (CESPE/MPE/TO/Analista Ministerial/2008/ Adaptada) É correto afirmar
que as atividades dos profissionais de uma empresa responsáveis pelas
áreas de controle de estoque, compras, armazenamento, movimentação e
distribuição estão relacionadas à administração de materiais.

19. (CESPE/STM/Analista Judiciário/2004) Minimizar o capital total


investido em estoques, sem provocar rupturas de descontinuidade no
suprimento de itens, é um dos principais objetivos da administração de
estoques e materiais.

20. (CESPE/PETROBRÁS/Administrador/2007) A importância do


planejamento da produção decorre principalmente da necessidade de se
prever e se buscar uma situação futura desejada, dado o período de tempo
que será gasto entre a tomada de decisão e sua respectiva implantação.

21. (CESGRANRIO/Petrobrás/Administrador Junior/2010) Atualmente, o


termo Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain
Management) é usado para descrever o complexo fluxo de materiais e
informações que passa por essa cadeia. Para alcançar a eficiência na
gestão da cadeia de suprimentos, uma empresa deve
(A) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informações
sobre demanda e estoques de seus produtos, componentes e matérias-
primas.
(B) integrar verticalmente a produção, evitando a dependência de muitos
fornecedores ao longo da cadeia.
(C) implementar uma estratégia de especialização em suas principais
competências, deixando a produção de componentes e subprodutos não
essenciais para outros fornecedores.
(D) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de
forma a maximizar a eficiência de cada operação, garantindo a eficiência
global da cadeia de suprimentos.
(E) estabelecer programas de lotes econômicos de compra e produção,
para equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsáveis pelos
principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.

22. (COPEVE/UFAL/Assistente em Administração/2011) Christopher (1997)


faz uma conceituação segundo a qual “o processo de gerenciar

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estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais,
peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através
da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as
lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a
baixo custo”. Essa é a definição para:
A) logística.
B) armazenamento.
C) custódia.
D) gerenciamento.
E) movimentação

23. (FCC/ARCE/Analista de Regulação/2006) Os estoques têm a função de


funcionar como reguladores do fluxo de materiais. Quando a velocidade de
entrada dos itens é maior que a saída, ou quando o número de unidades
recebidas é maior do que o número de unidades expedidas, o nível de
estoque:
a) Não se altera
b) Diminui
c) Aumenta
d) É nulo
e) É sazonal

24. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de Materiais/2011) O


gerente de produção de uma grande empresa de cosméticos acaba de
assumir o cargo. Os níveis de estoque estão altíssimos, a previsibilidade da
demanda é considerada ruim e a taxa de não atendimentos de pedidos é
alta. Em sua primeira reunião de trabalho com a diretoria da empresa, o
gerente sugeriu a criação do Departamento de Supply Chain Management
(Gestão da Cadeia de Suprimentos), a ser composto por funcionários
vindos de diversas áreas, como vendas, marketing, suprimentos, projetos,
produção, armazenagem e transportes.
Dentre os objetivos abaixo, aquele que NÃO corresponde à iniciativa do
gerente é:
(A) Permitir uma maior integração de áreas com um objetivo comum.

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(B) Garantir o nível de serviço ao cliente e baixos níveis de estoque em
toda a cadeia.
(C) Criar uma gestão isolada, garantindo a eficiência de cada etapa da
cadeia de suprimentos.
(D) Tornar o fluxo de informações mais rápido, permitindo a tomada de
decisões de maneira mais ágil.
(E) Gerenciar o desempenho da cadeia de suprimentos com uma visão
única e com autoridade para intervir e melhorar os processos.

25. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de Materiais/2011)

A Administração de Materiais pode ser dividida em três grandes


especialidades, conforme mostrado na figura acima. É exemplo de
atividades da:
(A) Gestão de Estoques a redução dos tempos de reposição.
(B) Gestão de Estoques o controle físico dos materiais armazenados.
(C) Gestão de Centro de Distribuição a previsão de consumo e da
quantidade de reposição.
(D) Gestão de Centro de Distribuição a qualificação de forncedores.
(E) Gestão de compras o recebimento dos materiais, de acordo com as
necessidades dos usuários

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26. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de Materiais/2011) As
empresas precisam ter procedimentos básicos na administração dos
recursos materiais, em relação à movimentação de entradas e saídas dos
materiais necessários a atividades organizacionais. O procedimento que
NÃO se aplica a esse setor é
(A) controlar a movimentação contábil da empresa.
(B) planejar as atividades de aquisição dos recursos materiais.
(C) ter informações rápidas e precisas a qualquer momento.
(D) estocar materiais para atendimento às necessidades dos setores da
empresa.
(E) comprar e armazenar grande variedade de itens.

27. (CESGRANRIO/FINEP/Analista – Administração de Materiais/2011) Uma


empresa metalúrgica produz equipamentos pesados para outras indústrias
e diversos produtos de ferro fundido. Dispõe de um determinado tipo de
almoxarifado onde ficam estocadas as peças que ajudam e participam na
execução e transformação dos produtos. Tais peças não são agregadas aos
produtos, mas são imprescindíveis no processo de fabricação.
Esse almoxarifado é de:
(A) produtos acabados.
(B) matérias-primas.
(C) manutenção.
(D) materiais auxiliares.
(E) materiais em processo.

28. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Téc. de Administração e Controle Jr/2011)


Os principais recursos empresariais são os recursos materiais, financeiros,
humanos, mercadológicos e administrativos. Em empresas industriais e
comerciais, o administrador de recursos materiais merece destaque
especial.
Dentre suas principais responsabilidades, está a de:
(A) formular as políticas de remuneração de funcionários.
(B) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes.
(C) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de produção.

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(D) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens
produtivos e improdutivos.
(E) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens.

29. (CEPERJ/SEE-RJ/Professor de Administração/2008) A logística compõe-


se de dois subsistemas de atividades: administração de materiais e
distribuição física.
A atividade que não pode ser considerada logística é:
A) compras
B) recursos humanos
C) transporte
D) controle de estoque
E) planejamento de centro de distribuição

30. (PUC-PR/COPEL/Analista/2010) Sobre a formação de estoques em


restaurantes:
I. Os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital
circulante e da posição financeira da maioria das companhias industriais e
comerciais.
II. Classificam-se como bens adquiridos ou produzidos pela empresa com o
objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades.
III. Dentre as razões para a formação e existência dos estoques, estão os
diferentes ritmos de produção, as incertezas de demanda, a possibilidade
de comprar ou de produzir de forma mais econômica para possibilitar o
emprego uniforme da mão-de-obra.
IV. Quando a margem de lucro por item e o giro do estoque por item são
baixos, é preciso analisar criticamente os níveis de estoque.
V. Quando a margem de lucro por item presente em estoque é alto e o giro
do estoque por item estocado é baixo, é preciso procurar reduzir custos
dos itens.
A) Apenas a alternativa II está correta.
B) Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
C) Apenas as alternativas II e IV estão corretas.
D) Apenas as alternativas I, II, III e IV estão corretas.

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E) Todas as alternativas estão corretas.
31. (CESGRANRIO/ANP/Téc. Administrativo/2008) A produção de bens
requer o processamento de elementos que serão transformados em bens
finais ou produto acabado. O petróleo, por exemplo, passa por diversos
processos até sua utilização final por indústrias e lares.
Esses elementos que originam e desencadeiam todo o processo de
transformação recebem o nome de:
(A) matéria em processamento.
(B) matéria em acabamento.
(C) matéria-prima.
(D) matéria acabada.
(E) matéria semi-acabada

32. (FCC/MPE-RS/Assessor - Administração/2008) Considera-se uma


gestão de materiais bem sucedida aquela que consegue estabelecer um
equilíbrio entre:
(A) acesso a crédito e qualidade de serviço.
(B) taxa de lucro esperada e nível de estoque.
(C) capacidade de endividamento e demanda efetiva.
(D) necessidade de financiamento e nível de oferta.
(E) disponibilidade de capital de giro e nível de serviço.

33. (FCC/MPE-SE/Analista do MP/2009) Os materiais que devem


permanecer em estoque, o volume de estoque que será necessário para
um determinado período e quando os estoques devem ser reabastecidos
são pressupostos que fundamentam:
(A) o sistema de produção contínua.
(B) o dimensionamento de estoques.
(C) a classificação de materiais.
(D) o arranjo físico.
(E) o sistema de produção em lotes.

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34. (FCC/TRE-PI/Analista Judiciário – Adm./2002) A logística trata de todas
as atividades de manutenção e armazenagem que facilitam o fluxo de
produtos, desde o ponto de aquisição da matéria-prima ou dados até o
ponto de consumo final ou informações. São três atividades primárias de
um processo de logística:
(A) armazenagem, manuseio de materiais e embalagens de proteção.
(B) obtenção, programação de produtos e manutenção de informação.
(C) manuseio de materiais, obtenção e transporte.
(D) transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos.
(E) processamento de produtos, embalagem de materiais e manutenção de
materiais.

35. (UFF/DATAPREV/Analista TI-Suprimento e Logística/2009) A


importância que a logística vem tendo nos dias atuais é indiscutível, seja
pelo caráter sistêmico que possui, como também pela integração de toda a
cadeia produtiva, do suprimento até a distribuição física. Os objetivos da
logística referem-se à melhora do nível de serviço e:
A) à disponibilidade de estoque;
B) ao tempo de resposta;
C) à confiabilidade na entrega;
D) ao ambiente de trabalho;
E) à redução do custo total.

36. (UFF/DATAPREV/Analista TI-Suprimento e Logística/2009)


Administrando o fluxo de informações, a logística vem facilitando a
integração de todo o ciclo do produto desde o fornecedor até o consumidor
final. Assim, as vantagens conseguidas com essa mudança de mentalidade
são várias, tais como a melhoria do nível de serviço ao cliente, redução dos
custos financeiros através da diminuição dos estoques necessários e,
sobretudo, à:
A) redução dos custos com o transporte;
B) satisfação do cliente interno;
C) conveniência para a obtenção de serviços terceirizados;
D) facilidade na obtenção de mão-de-obra qualificada;
E) ampliação das alternativas de solução em caso de crises.

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37. (IF-RS/IF-RS/Professor de Gestão, Produção e Logística/2010) Você é o
gerente de operações e logística de sua empresa, e lhe foi solicitado
realizar uma análise das alternativas modais de transporte. Sua equipe de
trabalho lhe apresentou as seguintes afirmações com relação ao tema:
1. A redução dos custos logísticos é um dos objetivos.
2. A multimodalidade não pode ser considerada.
3. Busca-se a melhora do nível de atendimento ao cliente.
4. Fretes mais elevados são desconsiderados.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas:
A) Somente 1, 2 e 4 são verdadeiras.
B) Somente 1 e 4 são verdadeiras.
C) Somente 1 e 3 são verdadeiras.
D) Somente 2 e 3 são verdadeiras.
E) Somente 2 e 4 são verdadeiras.

38. (IF-RS/IF-RS/Professor de Gestão, Produção e Logística/2010) “Uma


_______________ como um todo pode ser vista como o fluxo de água
num rio: organizações localizadas mais perto da fonte original do
suprimento são descritas como estando ‘a jusante’, enquanto aquelas
localizadas mais próximas dos clientes finais estão ‘à montante’”. A
alternativa que completa corretamente o sentido da frase é:
A) Cadeia de suprimentos.
B) Gestão de materiais.
C) Operação logística.
D) Gestão da distribuição física.
E) Gestão de compras.

39. (FGV/FIOCRUZ/Assistente Técnico/2010) Estoques são geradores de


custos para as empresas. Atualmente os conceitos utilizados no
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM) fazem com que empresas
tenham o mínimo possível de mercadorias estocadas em seus parques
produtivos. Esse conceito pode ser totalmente “quebrado” quando existir
uma previsão de:
(A) demanda do mercado.

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(B) economia de escala.
(C) aumento de reclamações no SAC da empresa.
(D) mudança na estrutura organizacional da empresa.
(E) alteração do contrato social da empresa.

40. (FGV/FIOCRUZ/Assistente Técnico/2010) Assinale a afirmativa que


apresenta a definição de Almoxarifado de Materiais Auxiliares.
(A) Local onde se encontram materiais agregados que participam do
processo de transformação da matéria prima dentro da fábrica. É o
material que ajuda e participa na execução e transformação do produto,
porém não se agrega a ele, mas é imprescindível no processo de
fabricação.
(B) Local onde se encontra material básico que irá receber um processo de
transformação dentro da fábrica, para posteriormente entrar no estoque de
acabados como produto final.
(C) Local onde estão as peças que servem de apoio à manutenção dos
equipamentos e predial. Pode-se também aqui se estocar os materiais de
escritório usados na administração.
(D) Local onde estão os produtos prontos e embalados que serão enviados
aos clientes. O resultado do volume desse estoque é função da
credibilidade de atendimento da empresa e do planejamento dos estoques
de matéria prima e em processos.
(E) É todo e qualquer sortimento de materiais que a empresa possui e
utiliza no processo produtivo.

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8. GABARITOS

1. Certa 2. Certa 3. Certa 4. Certa 5. Certa

6. Certa 7. Certa 8. Errada 9. Certa 10. Errada

11. Errada 12. Certa 13. Certa 14. Certa 15. Certa

16. Errada 17. Errada 18. Certa 19. Certa 20. Certa

21. A 22. A 23. C 24. C 25. A

26. A 27. D 28. D 29. B 30. D

31. C 32. E 33. B 34. D 35. E

36. A 37. C 38. A 39. A 40. A

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Classificação de materiais. Atributos para classificação de materiais


permanentes e de consumo

SUMÁRIO PÁGINA

1. INTRODUÇÃO 52

2. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 55

3. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL 68

4. QUESTÕES COMENTADAS 71

5. LISTA DAS QUESTÕES 75

6. GABARITOS 78

1. INTRODUÇÃO
O número cada vez maior e mais específico de materiais que uma
determinada organização torna, consequentemente, cada vez mais
necessário o processo de separar os materiais de modo que possam ser
rapidamente identificados e colocados à disposição do setor que dele
necessitar.

Segundo Marco Aurélio P. Dias, o


objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação,
simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de
todos os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de
um sistema de classificação é primordial para qualquer departamento de
materiais, pois sem ele não podem existir um controle eficiente dos
estoques, procedimentos de armazenagem adequados e uma
operacionalização do almoxarifado de maneira correta.
O autor expõe uma lista de objetivos (catalogação, simplificação,
especificação, normalização, padronização e codificação). Vamos analisar,
inicialmente à luz de Marco Aurélio P. Dias, cada um deles:

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Simplificação material é, por exemplo, reduzir a diversidade de um item
empregado para o mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peças para
uma finalidade qualquer, aconselha-se a simplificação, ou seja, a opção
pelo uso de uma delas. Ao simplificarmos um material, favorecemos sua
normalização, reduzimos as despesas ou evitamos que elas oscilem. Por
exemplo, cadernos com capa, número de folhas e formato idênticos
contribuem para que haja a normalização. Ao requisitar uma quantidade
desse material, o usuário irá fornecer todos os dados (tipos de capa,
número de folhas e formato). Isso vai facilitar sobremaneira não somente
sua aquisição, como também o desempenho daqueles que se servem do
material. A não simplificação (padronização) pode confundir o usuário do
material, se este um dia apresentar uma forma e outro dia outra forma de
maneira totalmente diferente.
Especificação do material é uma descrição minuciosa que possibilita
melhor entendimento entre o consumidor e o fornecedor quanto ao tipo de
material a ser requisitado. Assim, especificação consiste no detalhamento
dos componentes do material bem como de sua utilidade.
A normalização ocupa-se de maneira pela qual devem ser utilizados os
materiais em suas diversas finalidades e da padronização e identificação
do material e que tanto o usuário como almoxarifado possam requisitar e
atender aos itens, utilizando a mesma terminologia. A padronização é
aplicada também no caso de peso, medida e formato.
Normalização é a classe de norma técnica que constitui um conjunto
metódico e preciso de preceitos destinados a estabelecer regras para
execução de cálculos, projetos, fabricação, obras, serviços ou instalações,
prescrever condições mínimas de segurança na execução ou utilização de
obras, máquinas ou instalações, recomendar regras para elaboração de
outras normas e demais documentos normativos.
Algumas vantagens da normalização:
a) Menor tempo utilizado no planejamento;
b) Economia de tempo para o processo técnico de produção;
c) Adoção racional de símbolos e códigos;
d) Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações pelo uso de
produtos normalizados;
e) Simplificação nos entendimentos entre os projetistas, montadores e
engenheiros de produção;
f) etc.
Padronização poder ser definida como:

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“a) análise de materiais a fim de permitir seu intercâmbio, possibilitando,
assim, redução de variedades e conseqüente economia;” ou
“b) uma forma de normalização que consiste na redução do número de
tipos de produtos ou componentes, dentro de uma faixa definida, ao
número que seja adequado para o atendimento das necessidades em vigor
em uma ocasião.”
Ou ainda, conforme a ABNT, na NB-0:
“Padronização é a classe de norma técnica que constitui um conjunto
metódico e preciso de condições a serem satisfeitas, com o objetivo de
uniformizar formatos, dimensões, pesos ou outras de elementos de
construção, materiais, aparelhos, objetos, produtos industriais acabados,
ou ainda, de desenhos e projetos.”
Objetivos da padronização:
a) Diminuir nº de itens no estoque;
b) Simplificação dos materiais;
c) Permite a compra de lotes maiores;
d) Diminui o trabalho de compras;
e) Diminui os custos de estocagem;
f) Maior rapidez na aquisição;
g) Evita diversificação de materiais para a mesma aplicação;
h) Obtenção de maior qualidade e uniformidade.
Vantagens da padronização:
a) Reduzir o risco de falta de materiais no estoque;
b) Permitir compra em grandes lotes;
c) Reduzir a quantidade de itens no estoque.

Catalogação de materiais - Esta consiste em ordenar de uma forma


lógica todos os dados que dizem respeito aos itens identificados,
codificados e cadastrados de forma a facilitar a consulta da informação
pelas diversas áreas da empresa (Fernandes, 1981, p.157). Podemos
tomar como exemplo o catálogo de livros de uma biblioteca, assim, a
catalogação de materiais consiste em uma lista dos materiais disponíveis
em uma organização.
Um dos aspectos mais importantes na catalogação de material é usar
simplicidade, objetividade e concisão dos dados gerados e permitir um fácil

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acesso e rapidez na pesquisa. Os objetivos de uma boa catalogação são
(Fernandes, 1981, p.157):
 Conseguir especificar o catálogo de uma forma tal que o usuário
consiga identificar/requisitar o material que deseja;
 Evitar que sejam introduzidos no catálogo itens cadastrados com
números diferentes;
 Possibilitar a conferência dos dados de identificação dos materiais
colocados nos documentos e formulários do sistema de material.

2. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Para Renato Vieira (2006), a proposta de classificação de materiais tem
como objetivo a melhoria da Gestão Empresarial, buscando facilitar e
otimizar a identificação e localização dos itens em estoque, bem como:
 Facilitar a comunicação interna na empresa
 Evitar a duplicidade de itens
 Facilitar a padronização de materiais, permitindo as atividades de
gestão de estoques e compras;
 Obter um controle contábil dos estoques permitindo o pleno controle
de estoque e de compras em andamento e de recebimento.
Assim, a classificação do material visa estabelecer a identificação, a
codificação, o cadastramento e a catalogação de todos os materiais da
empresa, para agrupar de maneira uniforme e segundo critérios
predefinidos, os dados identificadores dos diferentes itens de material
empregados em uma empresa, de forma que fossem fornecidos e
divulgados os elementos necessários aos diferentes fins de suprimento.

Segundo Viana (2000, p. 51) “Grande parte do sucesso no gerenciamento


de estoques depende fundamentalmente de bem classificar os materiais da

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empresa’’. Assim, o sistema classificatório pode servir também,
dependendo da situação, de processo de seleção para identificar e decidir
prioridades”.
O material, para ser perfeitamente classificado e codificado, necessita ser
claramente descrito, a especificação é que caracteriza e torna o
material codificado inconfundível. Sem uma caracterização perfeita,
muitas vezes o trabalho de codificação torna-se inócuo, pois, por falta de
dados específicos, que caracterizam o item, sobrevem a confusão,
arruinando um trabalho pacientemente elaborado, por este motivo a
ciência de uma perfeita classificação e codificação dos materiais reside na
forma correta de especificar.
Segundo Marco Aurélio P. Dias, trata-se do processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes. Deve considerar os atributos de
abrangência, a flexibilidade, praticidade.

Classificar um material, então, é agrupá-lo


segundo sua forma, dimensão, peso, tipo, uso etc.

A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produto não poderá


ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendo
este semelhante. A classificação, ainda, deve ser feita de maneira que cada
gênero de material ocupe seu respectivo local. Por exemplo: produtos
químicos poderão estragar produtos alimentícios se estiverem próximos
entre si.

Classificar material, em outras palavras,


significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de acordo com
a semelhança, sem, contudo, causar confusão ou dispersão no espaço e
alteração na qualidade.
Em função de uma boa classificação do material poderemos partir para a
codificação do mesmo, ou seja, representar todas as informações

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necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras com
base em toda a classificação obtida do material.
A codificação é a representação por meio de um conjunto de símbolos
alfanuméricos ou simplesmente números que traduzem as características
dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para se transformar
em linguagem universal de materiais na empresa. Consiste em ordenar os
materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a
cada um deles determinado conjunto de caracteres.
Da combinação da Codificação e Especificação obtém-se o Catálogo
de Materiais da empresa.
Objetivos da codificação:
a) Facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a
materiais e compras;
b) Evitar a duplicidade de itens no estoque;
c) Permitir as atividades de gestão de estoques e compras;
d) Facilitar a padronização de materiais;
e) Facilitar o controle contábil dos estoques.

Em geral, os Planos de Codificação seguem o mesmo princípio, dividindo


os materiais em grupos e classes, assim:
a) Grupo: designa a família, o agrupamento de materiais, com
numeração de 01 a 99;
b) Classe: identifica os materiais pertencentes à família do grupo,
numerando de 01 a 99;
c) Número identificador: é um individualizador do material, é feito a
partir de 001 a 999;
d) Digito de controle: para os sistemas mecanizados, é necessário a
criação de um dígito de controle para assegurar a confiabilidade de
identificação pelo programa.
O sistema de codificação escolhido deve possuir as seguintes
características:
a) Expansivo: deve possuir espaço para novos itens;
b) Preciso: um código para cada material;
c) Conciso: número mínimo de dígitos;
d) Conveniente: ser facilmente compreendido;

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e) Simples: de fácil utilização.
Os sistemas de codificação mais comumente usados são: o alfabético,
o alfanumérico e o numérico (também chamado decimal) e código
de barras.
No sistema alfabético, o material é codificado segundo uma letra, sendo
utilizado um conjunto de letras suficiente para preencher toda a
identificação do material; pelo seu limite em termos de quantidade de itens
e uma difícil memorização, este sistema está caindo em desuso.

O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números e


permite um número de itens em estoque superior ao sistema alfabético.
P - Pregos
P/AA - Pregos 14 x 18 - 1 1/2 x 14
P/AB - Pregos 16 x 20 - 2 1/4 x 12
P/AC - Pregos 30 x 38 - 3 1/4 x 8

O sistema numérico (decimal) é o mais utilizado pelas empresas, pela


sua simplicidade e com possibilidade de itens em estoque e informações
imensuráveis. Suponhamos que uma empresa utilize a seguinte
classificação para especificar os diversos tipos de materiais em estoque:
1. Matéria-prima
2. Óleos, combustíveis e lubrificantes
3. Produtos em processo
4. Produtos acabados
5. Material de escritório
6. Material de limpeza

Podemos verificar que todos os materiais estão classificados sob títulos


gerais, de acordo com suas características. É uma classificação bem geral.
Cada um dos títulos da classificação geral é submetido a uma nova divisão
que individualiza os materiais. Para exemplificar, tomemos o título 5 -
material de escritório, da classificação geral, se suponhamos que tenha a
seguinte divisão:
5 - Material de escritório
1. Lápis

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2. Canetas esferográficas
3. Blocos pautados
4. Papel-carta

Devido ao fato de um escritório ter diversos tipos de materiais, esta


classificação torna-se necessária e chama-se classificação individualizada.
Esta codificação ainda não é suficiente, por faltar uma definição dos
diversos tipos de materiais. Por esta razão cada título recebe uma nova
codificação. Por exemplo, tomemos o título 2 - Canetas esferográficas, da
classificação individualizada, e suponhamos que seja classificada da
maneira seguinte:
2 - Canetas esferográficas
1. Marca alfa, escrita fina, cor azul
2. Marca gama, escrita fina, cor preta

Esta nova classificação é chamada de codificação definidora e, quando


necessitamos referir-nos a qualquer material, basta que informemos os
números das três classificações que obedecem à seguinte ordem:
 Nº da classificação geral;
 Nº da classificação individualizada;
 Nº da classificação definidora.
Por exemplo, quando quisermos referir-nos a "canetas esferográficas
marca alfa, cor vermelha, escrita fina", basta que tomemos os números: 5
da classificação geral; 2 da classificação individualizada; e 1 da
classificação definidora, e escrevermos?
5-2-1

O sistema numérico pode ter uma amplitude muito grande e com


enormes variações, sendo uma delas o sistema americano Federal Supply
Classification. Assim mesmo, ele pode ser subdividido em subgrupos e
subclasses de acordo com a necessidade da empresa e do volume de
informações que se deseja obter de um sistema de codificação. Para
comparação com o exemplo anterior, a classificação geral seria o grupo, o
subgrupo, a classificação individualizadora, e a classe a classificação
definidora, e os quatro dígitos faltantes do código de identificação serviriam

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para qualquer informação que se deseja acrescentar.
Classificação Federal Supply Classification (FSC) sistema criado e
desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estado Unidos da América
com objetivo de estabelecer e manter um sistema uniforme de
identificação codificação e catalogação para todos os materiais
movimentados.
ESTRUTURA DE CODIFICAÇÃO

Código de barras - a EAN Brasil– Associação Brasileira de Automação


Comercial, atualmente GSI recebeu a incumbência de administrar no
âmbito do território brasileiro o Código Nacional de Produtos, Sistema
EAN/UCC. Conforme Decreto Lei nº 90595 de 29.11.1984 e da Portaria nº
143 de 12.12.1984 do Ministério da Indústria e Comércio.

Em 1986 foi estabelecido um acordo de cooperação entre a EAN


Internacional e a UCC – Uniform Code Council Inc., entidade americana
que administra o sistema UPC ( Código Universal de Produtos) de
numeração e código de barras, utilizado nos Estados Unidos e no Canadá.
Esta aliança promoveu uma maior colaboração, intercambio e suporte
técnico entre os parceiros comerciais.
Com o advento do código de barras, a interação entre atacadistas e
varejistas passou a ser feita através deste controle mais eficaz,
gerando uma velocidade rápida e precisa na troca de informações
quanto aos aspectos de movimentação de venda e gestão dos
estoques, garantindo assim uma melhor qualidade e produtividade
dos sistemas gerenciais.

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As atribuições do sucesso do código de barras estão distribuídas entre as
entidades que colaboraram entre si, sendo:

· UPC – Código Universal de Produtos


· UCC – Uniform Code Council
· EAN – European Article Numbering Association
· EAN International
Atualmente mais de 450.000 empresas em todo mundo utilizam o sistema
EAN, atendendo as empresas em mais de 100 países.
O sistema EAN é constituído de:
 Um sistema para numerar itens (produtos de consumo e serviços,
unidades de transporte, localizações, e outros ramos,...) permitindo
que sejam identificados.
 Um sistema para representar informações suplementares.
 Código de barras padronizados para representar qualquer tipo de
informação que possa ser lida facilmente por computadores
(escaneada).
 Um conjunto de mensagens EANCOM para transações pelo
Intercambio Eletrônico de documentos ( EDI).
Dentro do processo, foram padronizados sistemas de EAN, sendo:
 EAN 13 – utilizado para identificar unidade de consumo.
 EAN 08 – utilizado para identificar unidade de consumo, quando a
embalagem não tem espaço físico para marcar o EAN13.
 EAN/DUN14 – utilizado para identificar caixas de papelão, fardos e
unidades de despacho em geral.
 UCC/EAN128 – aplicado em unidades de distribuição, permitindo
identificação de número de lote, série, data de fabricação, validade,
textos livres e outros dados.
 ISBN – utilizado para identificar livros.
 ISSN – utilizado para identificar publicações periódicas.

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Tipos de classificação
Anteriormente verificamos as formas pelas quais um material é codificado
(sistema de codificação). Agora, vamos verificar os tipos de classificação de
materiais:
Por tipo de demanda
1. MATERIAIS DE ESTOQUES
São materiais que devem existir em estoques para futuras aplicações.
Classificação:
a) Quanto à aplicação:
- Materiais produtivos: material ligado ao processo de fabricação.
- Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens
iniciais.
-Produtos em fabricação: são os materiais que estão sendo processados ao
longo do processo produtivo.
- Produtos acabados: produtos já prontos.
- Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção
- Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto.
-Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos
setores da empresa.
b) Quanto ao valor do consumo anual:
-Materiais A: materiais de grande valor de consumo;
-Materiais B: materiais de médio valor de consumo;
-Materiais C: materiais de baixo valor de consumo.
c) Quanto à importância operacional:
-Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na
empresa;
-Materiais Y: materiais de média importância vital para a empresa, com ou
sem similar;
-Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar e que acarreta
paralisação na produção.

2. MATERIAIS NÃO DE ESTOQUES


São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos

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parâmetros para o ressuprimento.
Estes são utilizados imediatamente.
A classificação por tipo de demanda é ramificada quanto ao valor do
consumo anual dos itens, ABC de valor, e quanto à importância operacional
desses itens, XYZ.
A Classificação ABC de valor, ou Classificação de Pareto, pode ser
entendida como uma classificação baseada no valor de utilização dos itens
de estoque, permitindo o controle seletivo destes materiais. É um
procedimento que tem por objetivo, identificar os produtos em função dos
valores que eles representam e, com isso, estabelecer formas de gestão
apropriadas à importância de cada item em relação ao valor total dos
estoques. Após ordenados pela importância relativa, as classes da curva
ABC podem ser definidas em:
Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com
uma atenção especial pela administração.
Classe B: Grupo intermediário.
Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de
movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo
de manter estoque.
A classificação baseada na importância operacional dos itens, caracterizada
pela imprescindibilidade dos mesmos em relação aos demais itens do
estoque, é denominada ABC de popularidade ou XYZ. Neste estudo a
nomenclatura utilizada será Classificação XYZ.

Classificação XYZ
A Classificação XYZ avalia o grau de criticalidade ou imprescindibilidade do
material no desempenho das atividades realizadas. Os mesmos autores
sugerem a avaliação das respostas das questões abaixo para determinar o
grau de criticalidade de um determinado material:
 Esse material é essencial para alguma atividade vital da organização?
 Esse material pode ser adquirido facilmente?
 O fornecimento desse material é problemático?
 Esse material possui equivalente(s) já especificado(s)?
 Algum material equivalente pode ser encontrado facilmente?

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Itens Classe Z
A característica desses itens é a máxima criticalidade, são imprescindíveis,
não podem ser substituídos por outros equivalentes, em tempo hábil para
evitar transtornos.
A falta desses materiais provoca a paralisação das atividades essenciais da
instituição colocando em risco tanto os profissionais e clientes, quanto o
ambiente e o patrimônio organizacional.

Itens Classe Y
Os itens Classe Y apresentam grau de criticalidade médio ou intermediário
entre os imprescindíveis e os de baixa criticalidade. Podem ser substituídos
por outros com relativa facilidade, embora sejam vitais para a realização
das atividades.

Itens Classe X
Os itens dessa classe são os materiais de baixa criticalidade, que sua falta
não acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e
patrimonial. Possuem elevada possibilidade de serem substituídos por
outros equivalentes e elevada facilidade de obtenção no mercado.

Perecibilidade
Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação.
Neste caso, os materiais podem ser classificados em:
1. Não perecível
2. Perecível:
a) Ação higroscópica*: ex -sal , cal virgem;
b) Tempo: ex -alimentos, remédios;
c) Instáveis: ex -ácidos, óxido de etileno;
d) Voláteis**: ex -amoníaco, éter;
e) Contaminação da água: ex -óleo para transformadores;
f) Contaminação por partículas sólidas: ex -graxas;
g) Gravidade: ex -eixos de grande comprimento;
h) Colisão: ex –vidro, cristais;

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i) Temperatura: ex-vedantes de borracha;
j) Ação da luz: ex -filmes fotográficos;
k) Atmosfera: ex –ferro, fósforo, sais;
l) Animais: ex -grãos, madeira.

Periculosidade
Classificação devido à características físico-químicas,oferecendo risco à
segurança no manuseio, transporte, armazenagem e incompatível com
outros materiais. Ex –líquidos inflamáveis.

Possibilidade de fazer ou comprar


Esta classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser
recondicionados, fabricados internamente ou comprados.
a) Fazer internamente: fabricados na empresa;
b) Comprar: adquiridos no mercado;
c) Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise;
d) Recondicionar: materiais passíveis de recuperação

Tipos de estocagem
Quanto à forma de estocagem, os materiais são classificados em:
a) Permanente: materiais que necessitam de ressuprimento constantes.
b) Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento,
materiais de não estoque.

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Dificuldade de aquisição
As dificuldades na obtenção de materiais podem provir de:
a) Fabricação especial: envolve encomendas especiais e
acompanhamentos;
b) Escassez: há pouca oferta no mercado;
c) Sazonalidade: há alteração em determinada período do ano
d) Monopólio: há um único fornecedor;
e) Logística sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso;
f) Importações: imprecisão e/ou longo lead-time*
{*) Lead-time significa o tempo decorrido entre a data do pedido ou ordem
de fabricação, e a data que o material é recebido efetivamente dentro da
empresa ou concluído pela fábrica à disposição do próximo estágio de
fabricação.

Dificuldade de aquisição
Quanto à dificuldade de aquisição os materiais podem ser classificados em:
a) F – fácil aquisição
b) D – difícil aquisição

Mercado fornecedor
a) Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;
b) Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;
c) Materiais em processo de nacionalização: materiais aos quais estão
desenvolvendo fornecedores nacionais, ou similares.

Classificação dos estoques


Estoque de Antecipação
São os estoques feitos antecipando-se uma demanda futura. São criados,
por exemplo, antes de uma época de pico de vendas, de um programa de
promoções, de um programa de promoções, das férias coletivas, ou
possivelmente diante de uma ameaça de greve. São feitos para auxiliar a

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nivelar a produção e a reduzir os custos de mudança das taxas de
produção.
Estoque de Segurança ou de Reserva
É a manutenção de uma quantidade mínima de materiais nos estoques da
empresa para evitar desabastecer a produção e a venda de produtos
acabados. São os estoque feitos para cobrir flutuações aleatórias e
imprevisíveis do suprimento, da demanda ou do lead time. Se a demanda
ou o lead time são maiores que o esperado, haverá um esvaziamento do
estoque. O estoque de segurança é mantido para proteger a empresa
dessa possibilidade. Sua finalidade é prevenir perturbações na produção e
no atendimento aos clientes.

Estoque de Tamanho do Lote


São os estoques feitos para se tirar vantagem dos descontos sobre a
quantidade, para reduzir as despesas de transporte, os custos de escritório
e de preparação e nos casos em que é impossível fabricar ou comprar itens
na mesma velocidade em que eles serão utilizados ou vendidos.

Estoque em Trânsito
Esses estoques existem devido ao tempo necessário para transportar as
mercadorias de um lugar para outro, como por exemplo no caso de
produtos que saem de uma fábrica para ao centro de distribuição ou para
um cliente.
Estoque hedge
Determinados produtos, tais como minerais e commodities, por exemplo,
grãos ou produtos animais são comercializados no mercado mundial. O
preço desses produtos flutua de acordo com a oferta e a demanda
mundiais. Caso os compradores tenham uma expectativa de que os preços
irão subir, podem adquirir um estoque hedge quando os preços estão
baixos.

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3. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
De acordo com Sérgio Lima Galvão Especificação de Material é a tradução
escrita da necessidade de uma compra, podendo a solicitação, ser oriunda
da área de produção, manutenção, operação ou administrativa.
Como vemos, todo o processo produtivo está envolvido, daí a
responsabilidade de uma boa especificação ser de grande importância para
a empresa.
Características de uma especificação.
A especificação de material é composta por:
- Nome básico- Título principal do material, este deve ser analisado
quanto a informações contidas em normas técnicas, porém em muitos
casos usa-se o nome comercial, tendo-se o cuidado de eliminar
estrangeirismos ou nomes vulgares oficializados nos balcões de
comércio ou oficinas mecânicas.
Exemplo:
OMO – nome básico “Sabão em pó”.
GILLETE – nome básico “Aparelho de barba
BOMBRIL - nome básico “ Esponja de aço”
Nota: Em alguns casos o nome comercial tomou conta do mercado, como:
· Isopor - marca registrada da BASF ( espuma de poliestireno)
O nome básico, deve ser analisado para que não tenhamos surpresas
no recebimento, onde acontece fatos, como:
Pedido: Manilha de 3 polegadas ( solicitado para cabos de aço)
Recebido: Manilha de 3 polegadas para uso em escoamento de esgoto.
Encontramos maiores problemas na área de manutenção, pois os
equipamentos, em sua maioria importados, foram traduzidos do inglês
para o português ou em produtos oriundos da Europa ou do Oriente, foram
traduzidos do alemão/ japonês/chinês para o inglês e depois para o
português, de forma grosseira em muitos casos.
Vejamos que a palavra Bearing = rolamento, entretanto, tudo que desliza
em forma cilíndrica torna-se um rolamento, porém a tradução seria eixo
deslizante ou rolamento,conforme a construção da peça.
Nota importante: - A padronização do nome básico no âmbito da empresa
é de fundamental importância, pois facilitará na formatação do sistema de
dados e evitará a duplicação de itens no estoque, pois todos os itens com

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características afins estarão na mesma seqüência alfabética, eliminando
assim duplicidade de materiais e facilidade de novos cadastramentos.

SINOPSE DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO

Classificação Objetivo Vantagem Desvantagem Aplicações

Valor do Materiais de maior Demonstra os Não fornece Fundamental.


Consumo Valor materiais de grande analise da Deve ser
investimento em importância utilizada em
estoque operacional do conjunto com a
material importância
operacional

Importância Importância para o Demonstra os Não fornece Fundamental.


Operacional funcionamento da materiais vitais análise Deve ser
empresa econômica utilizada em
conjunto com o
valor de
consumo

Perecibilidade Se o material é Identifica os Básica.


perecível ou não materiais sujeitos a
perda, por data de
validade ou
condições
inadequadas de
armazenagem e
movimentação.

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Classificação Objetivo Vantagem Desvantagem Aplicações

Periculosidade Grau de Determina a Básica.


periculosidade do incompatibilidade
material com outros
materiais, os
cuidados e o grau de
risco

Possibilidade Se o material deve Facilita a Complementar


de comprar ou ser comprado, organização da para os
fazer produzido ou programação e do procedimentos
recondicionado planejamento de de compra
compras

Dificuldade de Materiais de fácil ou Agiliza a reposição Complementar


aquisição difícil aquisição dos estoques para os
procedimentos
de compra

Mercado Origem dos Auxilia a elaboração Complementar


fornecedor materiais(nacional ou dos programas de para os
importado) importação procedimentos
de compra.

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4. QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/TÉC. DE ADMINISTRAÇÃO/2011)
A classificação de materiais é o processo de aglutinação por
características semelhantes, e determina grande parte do sucesso
no gerenciamento de estoques. São critérios de classificação de
recursos materiais, EXCETO a(o)
a) periculosidade
b) perecibilidade
c) importância operacional
d) possibilidade de fazer ou comprar
e) preço unitário
Comentário:
Para responder a esta questão basta olhar a lista dos critérios de
classificação de materiais para que se possa constatar que o preço unitário
do material não é um dos critérios.
GABARITO: E

2. (CESPE/CNPQ/ANALISTA EM C & T/2011)


Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo
importância operacional é que ela não fornece análise econômica
dos estoques.
Comentário:
Essa resposta pode ser encontrada no quadro sinótico que, aliás, é
excelente para você guardar e estudar quando estiver próximo da prova.
Em relação à questão, a importância operacional diz respeito à importância
do material para as operações da empresa, não tendo qualquer
preocupação com o valor financeiro do mesmo.
GABARITO: CERTA

3. (CONSULPLAN/COREN-MG/ALMOXARIFE/2008)
Para a codificação dos itens do estoque, a classificação é composta
de diversas etapas, tais como:
1. Catalogação. 2. Simplificação. 3. Normalização. 4. Padronização.
Pode-se afirmar que a quantidade de itens corretos é igual a:

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A) Zero.
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
Comentário:
Conforme verificamos na parte teórica, todas as opções estão corretas.
GABARITO: E

3. (CONSULPLAN/COREN-MG/ALMOXARIFE/2008)
No sistema de administração de materiais com o objetivo de obter
o menor número de novidades existentes de determinado tipo de
material por meio de unificação e especificação dos mesmos é:
A) Controle de entrada.
B) Controle de estoque.
C) Padronização e normalização.
D) Inspeção.
E) Classificação.
Comentário:

Classificar material, em outras palavras,


significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de acordo com
a semelhança , sem, contudo, causar confusão ou dispersão no espaço e
alteração na qualidade.
GABARITO: E

4. (CONSULPLAN/CÂM. MUNICIPAL JAPERI/ALMOXARIFE/2005)


Existem classificações para os estoques de acordo com a função
que desempenham. Portanto aquele cuja finalidade é prevenir
perturbações na produção ou no atendimento aos clientes, tem o
nome de:

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A) transporte ou movimento
B) flutuação ou segurança
C) proteção ou hedge
D) tamanho do lote
E) N.R.A.
Comentário:
Estoque de Segurança ou de Reserva (de flutuação)
É a manutenção de uma quantidade mínima de materiais nos estoques da
empresa para evitar desabastecer a produção e a venda de produtos
acabados. São os estoque feitos para cobrir flutuações aleatórias e
imprevisíveis do suprimento, da demanda ou do lead time. Se a demanda
ou o lead time são maiores que o esperado, haverá um esvaziamento do
estoque. O estoque de segurança é mantido para proteger a empresa
dessa possibilidade. Sua finalidade é prevenir perturbações na produção e
no atendimento aos clientes.
GABARITO: B

5. (CONSULPLAN/PREF. DE ITAPIRA-SP/ALMOXARIFE/2010)
Classificar um material para ser armazenado significa ordená-lo
para posterior codificação. A classificação dos itens é composta por
diversas etapas, quais sejam, EXCETO:
A) Catalogação – arrolamento de todos os itens existentes.
B) Simplificação – redução da diversidade de itens empregados
para uma mesma finalidade.
C) Especificação – descrição detalhada de um item, como suas
medidas, formato, tamanho, peso etc.
D) Normalização – aplicação no uso de materiais que dependem de
peso.
E) Padronização – significa estabelecer idênticos padrões de peso,
medidas, formatos para os materiais iguais ou com pequenas
variações.
Comentário:
O conceito de normalização delineado na questão está errado.
Normalização é a classe de norma técnica que constitui um conjunto
metódico e preciso de preceitos destinados a estabelecer regras para

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execução de cálculos, projetos, fabricação, obras, serviços ou instalações,
prescrever condições mínimas de segurança na execução ou utilização de
obras, máquinas ou instalações, recomendar regras para elaboração de
outras normas e demais documentos normativos.
GABARITO: D

6. (CONSULPLAN/CÂMARA DE MANHUACÚ/ALMOXARIFE/2010)
Um sistema de classificação e codificação de materiais é
fundamental para procedimentos de armazenagem adequados.
Codificar um material significa:
A) Ordená-lo segundo critérios adotados.
B) Agrupá-lo segundo sua forma, peso, tipo e uso.
C) Representar todas as informações suficientes e desejadas por
meio de números e/ou letras, com base na classificação do
material.
D) Observar a classificação e a finalidade do bem.
E) Adotar critério, observando a dimensão do produto.
Comentário:
A codificação é a representação por meio de um conjunto de símbolos
alfanuméricos ou simplesmente números que traduzem as características
dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para se transformar
em linguagem universal de materiais na empresa. Consiste em ordenar os
materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a
cada um deles determinado conjunto de caracteres.
GABARITO: C

7. (FCC/METRÔ-SP/ALMOXARIFE/2008)
Dentre as melhores práticas para o funcionamento e
operacionalização de um almoxarifado de manutenção, destaca-se
a elaboração de manual técnico contendo, entre outros elementos:
(A) orientações para elaboração de projeto arquitetônico; lista
definitiva dos itens a serem baixados do estoque; detalhamento
dos fatores que promovam queda de consumo; alinhamento dos
itens disponibilizados para descarte.

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(B) procedimento de movimentação e armazenagem; procedimento
para baixa automática de itens com baixo índice de movimentação;
roteiro para compras e aplicações financeiras; estudo sobre
admissão e descarte de bens mobilizados.
(C) relação de indicadores de desempenho; rotinas de contratação
de prestadores de serviço de manutenção predial; levantamento
atitudinal sobre técnicos e auditores ambientais; relação de itens
obsoletos de uso corrente.
(D) regras de codificação de itens; padrão de descrição de
materiais; regras de incorporação de novos itens; rotina de
inventário.
(E) codificação orçamentária dos itens de escritório; gráfico de
demanda por consumo de energia nas linhas de produção; revisão
de itens em processo de compra; fomento das entradas e saídas de
produtos de uso externo.
Comentário:
O que nos interessa são os dois primeiros pontos da opção D, tendo em
vista que restam demonstrados dois pontos que verificamos em aula:
Regras de codificação de itens
Padrão de descrição de materiais
GABARITO: D

5. LISTA DAS QUESTÕES


1. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/TÉC. DE ADMINISTRAÇÃO/2011)
A classificação de materiais é o processo de aglutinação por características
semelhantes, e determina grande parte do sucesso no gerenciamento de
estoques. São critérios de classificação de recursos
materiais, EXCETO a(o)
a) periculosidade
b) perecibilidade
c) importância operacional
d) possibilidade de fazer ou comprar
e) preço unitário

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2. (CESPE/CNPQ/ANALISTA EM C & T/2011)
Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo
importância operacional é que ela não fornece análise econômica dos
estoques.

3. (CONSULPLAN/COREN-MG/ALMOXARIFE/2008)
Para a codificação dos itens do estoque, a classificação é composta de
diversas etapas, tais como:
1. Catalogação. 2. Simplificação. 3. Normalização. 4. Padronização.
Pode-se afirmar que a quantidade de itens corretos é igual a:
A) Zero.
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4

3. (CONSULPLAN/COREN-MG/ALMOXARIFE/2008)
No sistema de administração de materiais com o objetivo de obter o menor
número de novidades existentes de determinado tipo de material por meio
de unificação e especificação dos mesmos é:
A) Controle de entrada.
B) Controle de estoque.
C) Padronização e normalização.
D) Inspeção.
E) Classificação.

4. (CONSULPLAN/CÂM. MUNICIPAL JAPERI/ALMOXARIFE/2005)


Existem classificações para os estoques de acordo com a função que
desempenham. Portanto aquele cuja finalidade é prevenir perturbações na
produção ou no atendimento aos clientes, tem o nome de:
A) transporte ou movimento
B) flutuação ou segurança
C) proteção ou hedge

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D) tamanho do lote
E) N.R.A.

5. (CONSULPLAN/PREF. DE ITAPIRA-SP/ALMOXARIFE/2010)
Classificar um material para ser armazenado significa ordená-lo para
posterior codificação. A classificação dos itens é composta por diversas
etapas, quais sejam, EXCETO:
A) Catalogação – arrolamento de todos os itens existentes.
B) Simplificação – redução da diversidade de itens empregados para uma
mesma finalidade.
C) Especificação – descrição detalhada de um item, como suas medidas,
formato, tamanho, peso etc.
D) Normalização – aplicação no uso de materiais que dependem de peso.
E) Padronização – significa estabelecer idênticos padrões de peso, medidas,
formatos para os materiais iguais ou com pequenas variações.

6. (CONSULPLAN/CÂMARA DE MANHUACÚ/ALMOXARIFE/2010)
Um sistema de classificação e codificação de materiais é fundamental para
procedimentos de armazenagem adequados. Codificar um material
significa:
A) Ordená-lo segundo critérios adotados.
B) Agrupá-lo segundo sua forma, peso, tipo e uso.
C) Representar todas as informações suficientes e desejadas por meio de
números e/ou letras, com base na classificação do material.
D) Observar a classificação e a finalidade do bem.
E) Adotar critério, observando a dimensão do produto.

7. (FCC/METRÔ-SP/ALMOXARIFE/2008)
Dentre as melhores práticas para o funcionamento e operacionalização de
um almoxarifado de manutenção, destaca-se a elaboração de manual
técnico contendo, entre outros elementos:
(A) orientações para elaboração de projeto arquitetônico; lista definitiva
dos itens a serem baixados do estoque; detalhamento dos fatores que

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promovam queda de consumo; alinhamento dos itens disponibilizados para
descarte.
(B) procedimento de movimentação e armazenagem; procedimento para
baixa automática de itens com baixo índice de movimentação; roteiro para
compras e aplicações financeiras; estudo sobre admissão e descarte de
bens mobilizados.
(C) relação de indicadores de desempenho; rotinas de contratação de
prestadores de serviço de manutenção predial; levantamento atitudinal
sobre técnicos e auditores ambientais; relação de itens obsoletos de uso
corrente.
(D) regras de codificação de itens; padrão de descrição de materiais;
regras de incorporação de novos itens; rotina de inventário.
(E) codificação orçamentária dos itens de escritório; gráfico de demanda
por consumo de energia nas linhas de produção; revisão de itens em
processo de compra; fomento das entradas e saídas de produtos de uso
externo.

6. GABARITOS

1. E 2. CERTA 3. E 4. B 5. D

6. C 7. D

Bibliografia
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6.
Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LEE, H. L.; PADMANABHAN, V.; WHANG, S. Information Distortion in a Supply Chain:
The Bullwhip Effect. Management Science, Vol. 50, n. 12, Dezembro, 2004.
LOPES, Rita et al. Planejamento e Controle da Produção e sua importância para a
administração. In: Revista Científica Eletrônica de Ciências Contábeis. 2007.
NOVAES, Antonio Galvão N.; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística Aplicada:
Suprimentos e distribuição física. São Paulo: Pioneira, 1994.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais: uma abordagem logística.
5.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SLACK, N., CHAMBER, S.; HARDLAND, C.; HARRISON, A. JOHNSTON, R. Administração
da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

SVENSSON, G. The multiple facets of the bullwhip effect: refined and re-defined.
International Journal of Physical Distribution & Logistics Management. n. 35,
Setembro/Outubro 2005

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