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FISi03

Laboratório de Física A
Mecânica, ondas e termodinâmica

Professores de Física - UNIFEI


Sumário

I Mecânica
1 MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1 OBJETIVOS 9
1.2 MATERIAIS UTILIZADOS 9
1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 9
1.4 ANÁLISE DOS DADOS 10

2 PAQUIMETRO E MICRÔMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1 OBJETIVOS 11
2.2 MATERIAIS UTILIZADOS 11
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 11
2.4 ANÁLISE DOS DADOS-Folha de Resultados 12

3 FORÇA DE ATRITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1 OBJETIVOS 15
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS 15
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 15
3.4 ANÁLISE DOS DADOS 16

4 FORÇA CENTRÍPETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.1 OBJETIVOS 17
4.2 MATERIAIS UTILIZADOS 17
4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 17

4.4 ANÁLISE DOS DADOS 18

5 COLISÃO INELÁSTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.1 OBJETIVOS 19
5.2 MATERIAIS UTILIZADOS 19
5.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 19

5.4 ANÁLISE DOS DADOS 20

6 PÊNDULO BALISTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.1 OBJETIVOS 21
6.2 MATERIAIS UTILIZADOS 21
6.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 21

6.4 ANÁLISE DOS DADOS 21

II Termodinâmica

7 LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25


7.1 OBJETIVOS 25
7.2 Fundamentação Teórica 25
7.3 Material 26
7.4 Procedimento 26

8 COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27


8.1 Objetivos 27
8.2 Fundamentação Teórica 27
8.3 Material 28
8.4 Procedimento 29
8.5 Considerações importantes sobre valor final. 29

9 Calor latente de fusão do gelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31


9.1 OBJETIVOS 31
9.2 MATERIAIS UTILIZADOS 31
9.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 31

9.4 ANÁLISE DOS DADOS 32


III Ondas
10 Movimento Harmônico Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
10.1 Introdução 35
10.2 OBJETIVOS 35
10.3 MATERIAIS UTILIZADOS 35
10.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 36
10.5 ANÁLISE DOS DADOS 36

11 Movimento Harmônico Simples II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37


11.1 Introdução 37
11.2 OBJETIVOS 37
11.3 MATERIAIS UTILIZADOS 37
11.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 38

12 Velocidade da Onda em uma Corda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39


12.1 Introdução 39
12.2 OBJETIVOS 39
12.3 MATERIAIS UTILIZADOS 39
12.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 40
12.5 ANÁLISE DOS DADOS 40
I
Mecânica

1 MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS . . . . . . . . . 9


1.1 OBJETIVOS
1.2 MATERIAIS UTILIZADOS
1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.4 ANÁLISE DOS DADOS

2 PAQUIMETRO E MICRÔMETRO . . . . . . . . . 11
2.1 OBJETIVOS
2.2 MATERIAIS UTILIZADOS
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.4 ANÁLISE DOS DADOS-Folha de Resultados

3 FORÇA DE ATRITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1 OBJETIVOS
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.4 ANÁLISE DOS DADOS

4 FORÇA CENTRÍPETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.1 OBJETIVOS
4.2 MATERIAIS UTILIZADOS
4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.4 ANÁLISE DOS DADOS

5 COLISÃO INELÁSTICA . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.1 OBJETIVOS
5.2 MATERIAIS UTILIZADOS
5.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5.4 ANÁLISE DOS DADOS

6 PÊNDULO BALISTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.1 OBJETIVOS
6.2 MATERIAIS UTILIZADOS
6.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
6.4 ANÁLISE DOS DADOS
1. MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS

1.1 OBJETIVOS
• Aprender a utilizar o instrumento de medição adequado ao experimento a ser realizado.
• Efetuar operações matemáticas com algarismos significativos.
• Estimar incertezas em medidas diretas e efetuar cálculos de propagação de incertezas das
medidas indiretas.

1.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• 01 régua ou trena milimetrada
• 01 régua decimetrada
• 01 peças de madeira

1.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Parte 1
1. Meça o comprimento (C) e a largura (L) da mesa de seu grupo com:
(a) Régua graduada em decímetros.
(b) Régua (ou trena) graduada em milímetros;
2. Anote os valores na Tabela 1.1. Expresse o resultado em centímetros.
3. Calcule os valores de Perímetro (P) e Área (A) da mesa e anote os valores na Tabela 1.1 com
as respectivas incertezas propagadas.
Parte 2
1. Meça os lados (a, b e c) e a espessura (e) do triângulo que está sobre a mesa de seu grupo
com:
(a) Régua graduada em decímetros.
(b) Régua (ou trena) graduada em milímetros;
2. Construa uma Tabela 1.2 com os valores. Expresse o resultado em milímetros.
3. Calcule o perímetro (P), a área (A) e o Volume (V) do Triângulo e anote-os na Tabela 1.2
com as respectivas incertezas propagadas.
10 Capítulo 1. MEDIDAS DIRETAS E INDIRETAS

Tabela 1.1: Medidas da mesa utlilizando réguas.

C (cm) L (cm) P (cm) A (cm2 )


Aluno 1 - - - -
Aluno 2 - - - -
Aluno 3 - - - -
Aluno 4 - - - -
Média
Desvio Padrão

4. Calcule os ângulos (α) e (β ) do Triângulo e anote-os na Tabela 1.2 com as respectivas


incertezas propagadas.
5. Compare a qualidade das medidas para cada instrumento de medida.

Tabela 1.2: Medidas do triângulo utilizando réguas.

a (mm) b (mm) c (mm) α (rad) β (rad) P (mm) A (mm2 ) V (mm3 )


Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
Aluno 4
Média
Desvio Padrão

1.4 ANÁLISE DOS DADOS


1. Verifique qual é instrumento de medida é o mais preciso para cada situação.
2. Compare o número de algarismos significativos da área calculada com cada instrumento de
medida e indique a mais precisa. Explique.
2. PAQUIMETRO E MICRÔMETRO

2.1 OBJETIVOS
• Aprender a utilizar o instrumento de medição adequado ao experimento a ser realizado.
• Efetuar operações matemáticas com algarismos significativos.
• Estimar incertezas em medidas diretas e indiretas.
• Caracterizar escalas lineares e nônios.

2.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• 01 paquímetro
• 01 micrometro
• balança digital
• 02 peças metálicas
• Grafite
• Fio de Cabelo
• Folha de papel

2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Parte 1
Paquimetro
(a) Descrever o paquímetro fornecido, anotando todas as suas características (de ambas as
escalas).
(b) Determinar as dimensões das peças 1 (cilindro oco, 2.1) e 2 (cilindro maciço, 2.2),
respeitando as indicações dadas na Figura 3. Preencha as Tabelas 2.1e 2.1.
(c) Compare e discuta no relatório as medidas obtidas de profundidade (P) e altura (L1) da
peça 1, e da espessura (E) com o valor entre as diferenças de diâmetro determinadas
(D2 - D1).
(d) Meça a massa, calcule o volume e a densidade de material das peças 1 e 2, através de
operações com os algarismos significativos e propagação de incertezas, complemen-
12 Capítulo 2. PAQUIMETRO E MICRÔMETRO

tando todas as Tabelas 2.1 2.2 2.3. Observe a Figura 2.1, nela é possível identificar
as posições da peça que devem ser mensuradas, onde d1 é o diametro interno, d2 é o
diametro externo, L é o comprimento, P é a profundidade e E é a espessura do tubo
cilindrico.

Figura 2.1: Esboço da peça 1, com identificação de seus cortes.

Figura 2.2: Esboço da peça 2, com identificação de seus cortes.

Parte 2
Micrômetro
(a) Inspecionar o micrômetro, verificando a posição das escalas principais, o passo, o
número de divisões e a menor graduação do tambor e o respectivo menor incremento.
Anotar os valores para o futuro relatório.
(b) Descrever o micrômetro, anotando todas as suas características.
(c) Determinar, com o micrômetro em mm, as espessuras da folha de papel disponível
sobre a bancada, o diâmetro do grafite e do seu fio de cabelo;
(d) Preencha a Tabela 2.4, indicando as incertezas das medidas.

2.4 ANÁLISE DOS DADOS-Folha de Resultados

Tabela 2.1: Medidas da peça 1 utlilizando o paquimetro e balança.

E (mm) P (mm) L (mm) d1 (mm) d2 (mm) m (g)


Aluno 1 - - - -
Aluno 2 - - - - -
Aluno 3 - - - - -
2.4 ANÁLISE DOS DADOS-Folha de Resultados 13

Tabela 2.2: Medidas da peça 2 utlilizando o paquimetro e balança.

d1 (mm) d2 (mm) h1 (mm) h2 (mm) L (mm) m (g)


Aluno 1 - - - - -
Aluno 2 - - - - -
Aluno 3 - - - - -

Tabela 2.3: Medidas indiretas das peças 1 e 2.

Alunos Peça1 Peça 2


Volume Densidade Volume Densidade
Aluno1
Aluno2
Aluno3

Tabela 2.4: Medidas de espessura utlilizando o Micrometro.

Fio de Cabelo Grafite Folha sulfite


Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
3. FORÇA DE ATRITO

3.1 OBJETIVOS
Determinar o coeficiente de atrito estático entre duas superfícies.
Verificar a dependência do coeficiente de atrito com a massa do objeto, com sua área
superfícial.

3.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• 01 Conjunto de plano inclinado com base de sustentação e rampa de inclinação ajustável.
• 01 Corpo de prova de madeira.
• 01 Dinamômetro com precisão de 0,02 N (0,05 N) e escala maxima de 2 N (5 N).
• 01 escala acoplada no plano inclinado.

3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
Parte 1
Obtenção do coeficiente de atrito pela aplicação de força.
(a) incline a base da rampa de 10◦
(b) Com o bloco em repouso relativo à rampa e mantendo o dinamômetro paralelo à
superfície, aplique uma força de 0,2 N sobre o bloco.
(c) Aumente a intensidade da força de 0,02 em 0,02 N até entrar em movimento.
(d) Verifique valor aproximado da menor força capaz de iniciar o movimento entre as
superfícies do bloco e a do plano Inclinado.
(e) Monte uma tabela de força aplicada por ocorrência de movimento.
Observe que há um limite de força para que não haja movimento relativo entre as
superfícies.
(f) Utilizando a outra face do bloco refaça o procedimento e complete a tabela.
Parte 2
Obtenção do coeficiente de atrito pelo ângulo de um plano inclinado.
16 Capítulo 3. FORÇA DE ATRITO

(a) Coloque bloco em repouso em relação à rampa inicialmente na horizontal.


(b) Incline lentamente a rampa até que o bloco esteja prestes a se mover.
(c) Verifique o ângulo de inclinação.
(d) Determine o coeficiente de atrito estático entre as superfícies.
(e) Repita o procedimento 5 vezes para obter um valor médio.
(f) Utilizando a outra face do bloco refaça o procedimento

3.4 ANÁLISE DOS DADOS


(a) Analise a dependência entre o coeficiente de atrito e a força de atrito, e a força normal
à superfície
(b) Compare o coeficiente de atrito obtido entre as mesmas superfícies utilizando os dois
metodos.
4. FORÇA CENTRÍPETA

4.1 OBJETIVOS
Determinar a velocidade inicial de um projétil, considerando a conservação do momento
linear do sistema e a energia mecânica.

4.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• 01 conjunto para força centrípeta com plataforma rotacional, torre central e pilar móvel
• 01 dinamômetro
• 01 sensor fotoelétrico
• 01 massa desconhecida M

4.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado. Verifique o nivelamento da
montagem.
(a) Configurando o programa de aquisição:
i. Faça a conexão e configure o sensor fotoelétrico no canal 1 do aplicativo CIDEPE.
ii. Ligue o rotor em uma frequência baixa para fazer um teste. Posicione o sensor
fotoelétrico de maneira a ser interceptado pela antena do rotor.
iii. Abra o temporizador (arraste-o para a tela) e arraste o Sensor Fotoelétrico para
dentro dele.
iv. Escolha a terceira opção “Intervalo entre duas passagens” no temporizador.
v. Escolha a opção “Frequência” no botão “Período/Frequência” do temporizador.
vi. Inicie a tomada de dados em “Iniciar aquisição”. Serão registradas 10 frequências.
vii. Salve as frequências no botão “Gravar intervalos”, na barra superior. Elas serão
salvas em “Curvas/semNome”, do lado esquerdo.
viii. Para visualizar as frequências salvas, abra uma “Tabela” (arraste-a para a tela) e
arraste a pasta semNome para dentro da Tabela. As 10 frequências irão aparecer
dentro da tabela. Verifique se algum valor é muito diferente e descarte-o.
18 Capítulo 4. FORÇA CENTRÍPETA

ix. Repita o processo para ter certeza de que está funcionando corretamente. Aumente
um pouco a frequência para verificar os novos valores salvos.
(b) Posicione o pilar móvel na posição R=60mm. Nivele verticalmente a massa suspensa
M com a marcação vermelha do pilar móvel e faça a leitura do dinamômetro.
(c) Ligue o rotor e ajuste a frequência de modo a satisfazer a condição de equilíbrio entre
a massa suspensa e a linha vertical do pilar móvel. Outra forma é observar se a força
medida no dinamômetro é a mesma anotada anteriormente. Faça esta leitura com
cuidado, só então tome as medidas de um conjunto de 10 frequências. Obtenha a
frequência média com a respectiva incerteza.
(d) Posicione o pilar móvel na posição R=70mm e depois R=80mm e repita o procedimento
anterior.
(e) Preencha a Tabela 4.1 com as respectivas incertezas:

Tabela 4.1: Medidas para calculo da força centripeta com plataforma rotacional

Medida R (m) F (N) fmed(Hz) m(Kg)


1 (60 ± 1).10−3 - - -
2 (70 ± 1).10−3 - - -
3 (80 ± 1).10−3 - - -

4.4 ANÁLISE DOS DADOS


(a) Obtenha a expressão da força centrípeta em função da massa M, da frequência f e do
raio R.
(b) Obtenha o valor da massa desconhecida M para cada caso e obtenha uma massa média
com o respectivo desvio padrão.
(c) Pese a massa em uma balança e compare com o valor obtido no experimento.
5. COLISÃO INELÁSTICA

5.1 OBJETIVOS
Obter o coeficiente de restituição de bolinhas que colidem com uma superfície plana.

5.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• 01 Bolinha de aço.
• 01 Bolinha de material plástico.
• 01 Placa de material rochoso (granito).
• 01 Software para construção de gráficos.
• 01 Software Audacity para captação de som.
• 01 Computador.
• 01 Microfone.

5.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
(a) Com o microfone já conectado, abra o programa Audacity.
(b) Clique no botão escuro (circulo escuro no menu superior à esquerda) para iniciar a
gravação.
(c) Solte uma bolinha, próximo ao microfone, de uma altura de 30 cm acima da superfície
da placa de granito, de modo que ela quique sempre sobre o mesmo ponto. Treine essa
queda da bolinha de modo que fique a mais perfeita possível.
(d) Após cessarem os quiques da bolinha, interrompa a gravação com um clique no botão
claro (quadrado, terceiro da esquerda para a direita).
(e) Em ficheiro, exporte para a área de trabalho o arquivo como tipo: WAV 16 bit PCM
com sinal.
(f) Abra o origin e arraste o arquivo exportado anteriormente para dentro de sua janela.
(g) Faça o gráfico Intensidade de Som versus Tempo, veja figura 5.1.
20 Capítulo 5. COLISÃO INELÁSTICA

(h) Clique no gráfico, e com o cursor encontre as posições mais intensas anotando os
respectivos tempos registrados no eixo X.
(i) Repita os procedimentos de 1 à 7 utilizando a outra bolinha.

Figura 5.1: Modelo do gráfico que será obtido..

5.4 ANÁLISE DOS DADOS


1. O coeficiente de restituição ε pode ser dado pela razão entre as velocidades imediatamente
anteriores a dois quiques sucessivos.
v1 v2 v3 vn
ε= = = = ... = (5.1)
v0 v1 v2 vn−1
onde v0 é a velocidade anterior ao primeiro quique, v1 ao segundo quique, e assim sucessiva-
mente.
(a) Mostre que vn = v0 ε n
(b) Sabendo que entre duas colisões, a velocidade da bolinha varia conforme a equação
v(t) = v0 − gt (objeto sujeito apenas a um campo gravitacional constante), mostre que
o tempo de vôo entre as colisões n − 1 e n é tn = 2vgn , para n = 0, 1, 2, ... .
(c) Mostre a partir dos resultados obtidos em A e B quetn = t0 ε n .
(d) Linearize a equação obtida utilizando a função logaritmo.
(e) Construa o gráfico t(n+1) versus t(n) e encontre, por regressão linear, o coeficiente de
restituição de cadapbolinha e o valor de t0 .
(f) Mostre que t0 = 8h/g .
(g) Encontre o valor da aceleração da gravidade g.
2. O coeficiente de restituição deve ser maior ou menor que 1, sabendo que se trata de uma
colisão inelástica? O valor encontrado pelo grupo foi satisfatório?
3. Cite ao menos um erro sistemático importante.
6. PÊNDULO BALISTICO

6.1 OBJETIVOS
Determinar a velocidade inicial de um projétil, considerando a conservação do momento linear do
sistema e a energia mecânica.

6.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• 01 conjunto de pêndulo balístico AREU
• 01 pêndulo com massa M=0,108kg composto de:
* 01 taco de madeira
* 01 haste de comprimento R=0,287m
• 01 Bolinha de aço com massa m=0,023kg.

6.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
1. Verifique o nivelamento da montagem, certificando-se de que a agulha está posicionada em
0◦ na situação inicial.
2. Faça alguns disparos da esfera metálica, para entender seu funcionamento.
3. Obtenha 5 medidas de ângulos máximos de deslocamento do pêndulo, preenchendo a tabela
6.1.
4. Obtenha o valor do ângulo médio com o respectivo desvio padrão.

6.4 ANÁLISE DOS DADOS


1. Deduza a expressão da velocidade v do projétil em função de R, M, m e do ângulo de
deslocamento θ . Mostre que esta velocidade é dada por: (veja exemplo 9-9 do Halliday, pag.
22 Capítulo 6. PÊNDULO BALISTICO

Tabela 6.1: Medidas do ângulo máximo após impacto.

medida ângulo (rad )


1
2
3
4
5
Média
Desvio Padrão

236):

(M + m) p
v= . 2gR(1 − cosθ ) (6.1)
m
2. Obtenha o valor da velocidade v do projétil considerando o ângulo médio obtido anterior-
mente.
3. Obtenha a incerteza na velocidade, por propagação de incertezas:

dv
σ v = σ θ
(6.2)

Considere a incerteza apenas do ângulo médio (desvio padrão do valor médio), adotando
como desprezíveis as incertezas nas outras quantidades. Adote a incerteza no ângulo em
radianos.
4. Cite algum erro sistemático que tenha ocorrido no experimento.
II
Termodinâmica

7 LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON . . . . 25


7.1 OBJETIVOS
7.2 Fundamentação Teórica
7.3 Material
7.4 Procedimento

8 COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR . . 27


8.1 Objetivos
8.2 Fundamentação Teórica
8.3 Material
8.4 Procedimento
8.5 Considerações importantes sobre valor final.

9 Calor latente de fusão do gelo . . . . . . . 31


9.1 OBJETIVOS
9.2 MATERIAIS UTILIZADOS
9.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
9.4 ANÁLISE DOS DADOS
7. LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON

7.1 OBJETIVOS
• Observar as perdas de calor de um corpo aquecido para um reservatório térmico.
• Ilustrar um processor regido por um decaimento exponencial.

7.2 Fundamentação Teórica


Em 1701, quando tinha quase 60 anos, Issac Newton publicou anonimamente um artigo intitulado
Scala graduum caloris, no qual descreve um método para medir temperaturas de até 1000 ◦ C, algo
impossível aos termômetros da época. O método estava baseado no que hoje é conhecido como
a Lei de resfriamento de Newton. Através da observação e do conceito da conservação do calor,
Newton verificou que o calor retirado de um objeto quente é levado pelo vento. Para comprovar,
Newton realizou um experimento. Após esquentar um objeto e deixá-lo em repouso num lugar
isolado, para não perder calor por contato, percebe-se que com o tempo sua temperatura diminui.
Assim a única forma de perder calor é para o ambiente. Com isso, a Lei de Resfriamento de Newton
afirma que para pequenas diferenças de temperaturas, a taxa de resfriamento é aproximadamente
proporcional a diferença entre as temperaturas do objeto e do ambiente.
Sendo assim, tendo T como a temperatura do objeto, Ta como a temperatura do ambiente e sabendo
que Ta < T , teremos um fluxo do meio mais quente para o mais frio. As observações experimentais
feitas por Newton nos mostram que a quantidade de calor transferida do mais quente para o mais
frio, por unidade de tempo dT
dt , é proporcional à diferença de temperaturas (T − Ta ) entre o sistema
e o ambiente. Assim:

dT
= −k(T − Ta ) (7.1)
dt
Onde k é uma constante que depende do material de cada objeto. A solução para esta equação
diferencial é:

T (t) = Ta + (T0 − Ta )e−kt (7.2)


26 Capítulo 7. LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON

Sendo T0 a temperatura inicial do sistema.

7.3 Material
• Cronômetro.
• Ebulidor (resistência usada para aquecer o líquido).
• Termômetro.
• Bequer de 250mm

Importante: ligue o ebulidor apenas quando ele estiver totalmente


imerso no líquido.

7.4 Procedimento
1. Coloque água em um bequer até preencher aproximadamente 90% do recipiente e utilize
o ebulidor para aquecer o sistema até cerca de 70◦ . A água deve cobrir totalmente a
resistência do ebulidor.
2. Coloque o conjunto recipiente\água quente sobre a bancada e mergulhe o termômetro no
sistema. Use uma flanela ou pano úmido para evitar queimaduras.
3. Antes de colocar o termômetro na água, meça e anote a temperatura ambiente. Para se ter
uma idéia se ocorre alguma variação ao longo do tempo, meça tal temperatura no início e no
fim do experimento.
4. Utilizando o cronômetro, meça e anote a temperatura da água em intervalos regulares de
tempo (três minutos) até que a temperatura da água atinja cerca de 30◦ .
5. Construa um gráfico com os dados obtidos experimentalmente e ajuste uma função exponen-
cial para determinar o valor da constante k.
6. Utilize as condições de contorno para determinar essa mesma constante através da solução
da equação diferencial.
7. Explique eventuais diferenças entre os valores obtidos (teórico e calculado).
8. COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR

8.1 Objetivos
• Determinar o valor do coeficiente de dilatação linear α para várias hastes metálicas (aço,
cobre e latão) e comparar com valores conhecidos.
• Demonstrar que para a mesma variação de temperatura a expansão térmica depende do tipo
de metal.

8.2 Fundamentação Teórica


Um sólido submetido a ação do calor apresenta alterações em suas dimensões a medida que sua
temperatura varia. A dilatação segundo uma dimensão é denominada dilatação linear.
Vamos analisar a dilatação linear de uma haste fina de comprimento inicial l0 à temperatura T0 .
Variando a temperatura desta haste para T , verifica-se que seu comprimento muda de valor para
l. A experiência mostra que a dilatação sofrida pela haste, ∆l = l − l0 , é proporcional ao seu
comprimento inicial l0 e a variação de temperatura ∆T = T − T0 . Deste modo:

∆l = αl0 ∆T (8.1)

A constante de proporcionalidade α é denominada de coeficiente de dilatação linear. Seu valor


depende da natureza do material da haste. Resolvendo a equação 8.1 para a constante α:

∆l l − l0
α= = (8.2)
l0 ∆T l0 ∆T
Da equação 8.2 podemos ver que α representa a mudança fracional do comprimento em função da
temperatura. Como a razão ∆l/l0 é adimensional, α possui unidade de (◦ C)−1 . Em uma aproximação
mais realista, α possui uma pequena variação com a temperatura. Entretanto, o intervalo de
temperatura utilizado nesse laboratório nos permite ignorar esse fato e podemos assumir α como
sendo constante.
28 Capítulo 8. COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR

8.3 Material
• Dilatômetro de precisão com relógio comparador.
• Hastes metálicas (aço, latão e cobre).
• Termômetros.
• Gerador elétrico de vapor.
Um esquema do sistema utilizado nesse laboratório é mostrado na figura abaixo. É constituído de
uma haste metálica oca de cerca de 500 mm presa por dois suportes. Um dos suporte possui um
parafuso de aperto para manter a extremidade da haste fixa. Em uma das extremidades da haste
conecta-se o terminal metálico do gerador de vapor e na outra extremidade encaixa-se a mangueira
com o termômetro juntamente com a fixação do batente móvel.

Figura 8.1: Conjunto Cidepe para dilatação com gerador de vapor elétrico.

O contato entre o batente móvel e a ponta de contato do relógio comparador será a responsável pela
mensuração da dilatação linear da haste. Para medir a alteração no comprimento da haste existem
dois tipos de indicadores, um contador de voltas que equivale a uma translação linear de 1, 0 mm e
um mostrador onde cada traço equivale a 0, 01 mm. O relógio comparador do dilatômetro possui
um anel recartilhado ao seu redor que pode ser girado levemente em sentido horário ou anti-horário
para ajustar a escala.
8.4 Procedimento 29

Figura 8.2: Partes de um relógio comparador.

8.4 Procedimento
1. Determine o comprimento inicial da haste metálica, ou seja, a distância l0 entre os suportes
de fixação (parte da haste que terá influência sobre a leitura indicada no medidor).
2. Determine a temperatura inicial T0 do sistema (Temperatura Ambiente).
3. Ligue o gerador de vapor e aguarde para que a haste atinja a temperatura máxima. O momento
para a execução desta leitura deve ser (no mínimo) 60 s após a estabilização dos medidores.
4. Após o equilíbrio térmico, meça as temperaturas nos pontos de entrada e saída do vapor.
5. Determine o ∆l sofrido pela haste metálica. Determine o coeficiente de dilatação linear α da
haste utilizada.
6. Com um pano, remova a haste do aparelho, torne a esfriá-la na água fria ou com um pano
molhado.
7. Realize o mesmo procedimento para as outras hastes.

8.5 Considerações importantes sobre valor final.


Podem ocorrer pequenas diferenças entre os valores encontrados e os tabelados, referente ao
coeficiente de dilatação dos materiais empregados, uma das causas é a variação encontrada nas
ligas e misturas obtidas em escala industrial.
9. Calor latente de fusão do gelo

9.1 OBJETIVOS
Determinar o calor latente de fusão do gelo.

9.2 MATERIAIS UTILIZADOS


• Calorímetro
• Proveta de 500 ml
• Termômetro
• Cubeta plana ou prato
• Papel de filtro
• Gelo em pedaços
• Água

9.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
1. Verifique se os blocos de gelo estão a 0◦ C.
2. Prepare o calorímetro com 150ml ( m1) de água, ligeiramente morna (40a45◦ C).
3. Observe e anote a temperatura do calorímetro em equilíbrio.
4. Coloque no calorímetro alguns pedaços de gelo fundido, aproximadamente 150g.
5. Feche o calorímetro, deixando dentro dele o agitador e o termômetro.
6. Agite a água suavemente, até que todo o gelo se tenha fundido.
7. Observe e anote a temperatura final de equilíbrio.
8. Meça o volume total de água do calorímetro, para se obter a massa do gelo fundido.
9. calcule o calor latente de fusão.
10. Repita o experimento duas vezes e calcule o valor médio de Lf.
32 Capítulo 9. Calor latente de fusão do gelo

Tabela 9.1: Calor latente.

Ti (◦ C) T f (◦ C) m (kg) L f (cal)
medida 1 - - - -
medida 2 - - - -
medida 3 - - - -
Média
Desvio Padrão

9.4 ANÁLISE DOS DADOS


1. Sabendo que o calor Latente (L) de mudança de estado, isto é a quantidade de calor necessária
para que 1g de certa substância mude de estado, da água = 80 cal/g, determine a incerteza
relativa percentual de sua medida.
III
Ondas

10 Movimento Harmônico Simples . . . . . . 35


10.1 Introdução
10.2 OBJETIVOS
10.3 MATERIAIS UTILIZADOS
10.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
10.5 ANÁLISE DOS DADOS

11 Movimento Harmônico Simples II . . . . . 37


11.1 Introdução
11.2 OBJETIVOS
11.3 MATERIAIS UTILIZADOS
11.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

12 Velocidade da Onda em uma Corda . 39


12.1 Introdução
12.2 OBJETIVOS
12.3 MATERIAIS UTILIZADOS
12.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
12.5 ANÁLISE DOS DADOS
10. Movimento Harmônico Simples

10.1 Introdução
Uma grande variedade de sistemas físicos exibe comportamento oscilatório. Uma oscilação pode
ser caracterizada pelo deslocamento de um elemento do sistema entre dois extremos passando por
uma posição de equilíbrio. Esse tipo de movimento é observado no balançar de uma bóia no mar,
em relógios de pêndulo e em alto-falantes, para citar algumas situações mais comuns. Além disso,
o movimento oscilatório cumpre um papel importante na compreensão de fenômenos ondulatórios,
como o som e a luz. Um caso particular de movimento oscilatório é o movimento harmônico
simples, movimento periódico realizado por uma partícula sob ação de uma força F(x) = −kx
A variável x representa o deslocamento da partícula em relação à posição de equilíbrio e k é um
fator constante. A força F dada pela equação acima é um exemplo de força restauradora, que atua
sempre no sentido de trazer o sistema para a posição de equilíbrio. Um sistema que apresenta essas
características é chamado de modo geral de oscilador harmônico simples.
Uma realização do oscilador harmônico simples é o sistema massa-mola. O sistema é constituído
de uma mola com uma extremidade fixa e a outra extremidade conectada a um objeto sólido livre
para se mover na direção em que a mola está orientada. Nesse caso, a constante k que aparece
na expressão geral da força restauradora do oscilador harmônico corresponde à constante elástica
da mola. Os efeitos ocasionados pela existência de atrito são reduzidos ao ponto de poderem ser
negligenciados.

10.2 OBJETIVOS
Verificar a validade da relação entre a massa e o período do oscilador harmônico simples.

10.3 MATERIAIS UTILIZADOS


• Objeto Sólido
• Mola
• Tripé com Haste de Suporte
• Barbante
36 Capítulo 10. Movimento Harmônico Simples

• Cronômetro
• Régua
• Dinamômetro
• Balança

10.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
1. Obtenha a constante elástica da mola utilizando a régua e o dinamômetro. Para isso, faça
medições da força aplicada à mola e seu consequente prolongamento e construa uma tabela
contendo os resultados de pelo menos 5 pares de medidas. Plote os dados da tabela no Origin
e faça um ajuste linear.
2. Prenda uma extremidade da mola à haste de suporte do tripé por meio de um barbante e
conecte o objeto à outra extremidade.
3. Coloque o sistema a oscilar deslocando levemente o objeto de sua posição de equilíbrio e em
seguida o abandonando a partir do repouso.
4. Registre com o cronômetro o tempo transcorrido ao longo de 20 ciclos do movimento
oscilatório. Acione o cronômetro quando o objeto estiver passando pela posição de altura
máxima e o trave após 20 retornos.
5. Obtenha o valor da massa do objeto com o respectivo erro experimental utilizando a expressão
deduzida na Introdução. Compare o resultado com uma medida direta utilizando uma balança.

10.5 ANÁLISE DOS DADOS


1. Mostre que a equação

x(t) = xm cos(ωt + φ ) (10.1)


q
, em que xm e φ são constantes e ω = mk , descreve a evolução temporal do deslocamento
do oscilador harmônico simples.
2. A partir dessa equação, obtenha uma expressão para a massa m da partícula em função do
período de oscilação T .
11. Movimento Harmônico Simples II

11.1 Introdução
O movimento harmônico simples é o movimento realizado por uma partícula sob ação de uma
força F(x) = −kx . A variável x representa o deslocamento da partícula em relação à posição
de equilíbrio e k é um fator constante. A força F dada pela equação acima é um exemplo de
força restauradora, que atua sempre no sentido de trazer o sistema para a posição de equilíbrio.
Um sistema que apresenta essas características é chamado de modo geral de oscilador harmônico
simples.
A solução da equação de movimento do oscilador harmônico simples resulta em uma função
senoidal para o deslocamento da partícula x(t) = xm cos(ωt + φ ) , em que xm e φ , respectivamente
a amplitude e a constante de fase, são constantes de integração que dependem das condições iniciais
do sistema e ω é a frequência angular, que está relacionada com o período T do movimento por
meio da equação T = 2π/ω.
Uma realização do oscilador harmônico simples é o sistema massa-mola. O sistema é constituído
de uma mola com uma extremidade fixa e a outra extremidade conectada a um objeto sólido livre
para se mover na direção em que a mola está orientada. Nesse caso, a constante k que aparece
na expressão geral da força restauradora do oscilador harmônico corresponde à constante elástica
da mola. Os efeitos ocasionados pela existência de atrito são reduzidos ao ponto de poderem ser
negligenciados.

11.2 OBJETIVOS
Obter experimentalmente a função que descreve a posição do oscilador harmônico simples ao longo
do tempo e comparar o resultado com a previsão teórica.

11.3 MATERIAIS UTILIZADOS


• Tripé com Hastes de Suporte
• Mola
• Disco
38 Capítulo 11. Movimento Harmônico Simples II

• Sensor de Posição Ultrassônico


• Interface CidepeLab
• Régua
• Cronômetro

11.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
1. Com o tripé, as hastes de suporte, a mola e o disco, realizar a montagem ilustrada na 11.1).
2. Conecte o sensor de posição à interface CidepeLab.
3. Abra o software de gerenciamento da interface e configure o sensor conforme as instruções
(a) em Abra o programa CidepeLab no computador.
(b) Clique no menu Controle de Sensores.
(c) Selecione o Sensor Posição na lista à esquerda e clique no botão Instala Sensor.
(d) Clique no menu Configurar e em seguida Equipamentos.
(e) Selecione na lista à esquerda o Sensor de Posição e clique em Adicionar.
(f) Selecione um osciloscópio na janela Ferramentas e arraste-o para a área de trabalho.
(g) Selecione o Sensor de Posição na janela Configuração e arraste-o para a janela do
Osciloscópio.
(h) Para iniciar a coleta de dados, clique no botão Iniciar do Osciloscópio.
4. Posicione o sensor de posição imediatamente abaixo do sistema massa-mola a uma distância
entre 0,4 m e 1,5 m de modo que ele possa capturar a posição vertical do disco.
5. Coloque o sistema a oscilar e inicie a aquisição de dados.
6. Exporte os dados obtidos com sensor para o formato ASCII e importe o arquivo no Origin.
7. Faça um gráfico da posição em função do tempo e ajuste uma função senoidal às medidas.
8. Com o resultado do ajuste, obtenha a amplitude, a frequência e a constante de fase da
oscilação.
9. Compare o período obtido com o ajuste com uma medida direta usando um cronômetro.

Figura 11.1: Aparato para estudo de sistema massa mola.


12. Velocidade da Onda em uma Corda

12.1 Introdução
As ondas mecânicas se propagam no meio material no qual elas são produzidas com uma velocidade
que é característica do meio. Geralmente a velocidade depende de uma propriedade elástica e de
uma propriedade inercial do meio. Há ainda uma ligeira dependência do comprimento de onda, que
pode ser negligenciada se o meio for suficientemente não-dispersivo.
Uma análise mecânica mostra que a velocidade de propagação v das ondas em uma corda tracionada
está q
relacionada à força de tração Fe à densidade linear de massa da cordaµ segundo a equação:
ν = Fµ
Se a corda estiver com as duas extremidades fixas, a produção de pulsos periódicos na corda
resultará em um padrão de onda conhecido como onda estacionária. A onda estacionária é causada
pela superposição de pulsos periódicos que viajam em sentidos opostos, condição satisfeita na
situação descrita pois ao atingir a extremidade fixa os pulsos são refletidos e passam a se propagar
no sentido contrário.
Apenas ondas com determinadas frequências produzem um padrão de onda estacionária bem
definido e estável. Essas frequências, que são chamadas de frequências de ressonância, têm de ser
compatíveis com as condições de fronteira da corda.

12.2 OBJETIVOS
Medir a velocidade das ondas em uma corda por meio da análise dos modos de ressonância.

12.3 MATERIAIS UTILIZADOS


• Gerador de áudio acoplado a um alto-falante
• Suporte de bancada com polia fixa
• Corda
• Massas
• Gancho
40 Capítulo 12. Velocidade da Onda em uma Corda

• Balança de precisão
• Régua

12.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Entenda o funcionamento do aparato previamente montado.
1. Com o gerador de áudio, o suporte de bancada, o gancho, as massas e a corda, faça a seguinte
montagem ilustrada pela figura 12.1).
2. Variando o comprimento da corda entre o gerador e a poliaL, encontre os modos de res-
sonância da corda. Construa uma tabela com os valores de L e o número n de antinós
correspondente.
3. Plote os dados da tabela no Origin e faça uma regressão linear.
4. Com o resultado da regressão e o valor da frequência de vibração da corda ( 60 Hz), calcule
o valor da velocidade das ondas v na corda. q
5. Calcule v de maneira independente utilizando a equação ν = Fµ , onde F é a força de tração
na corda e µ é a densidade linear de massa. Obtenha a densidade da corda e a força de tração
na corda com uma balança de precisão e uma régua.
6. Compare os valores de ν obtidos pelos dois métodos.

Figura 12.1: Aparato para estudo da velocidade de ondas na corda.

12.5 ANÁLISE DOS DADOS


1. Mostre que a condição de ressonância para uma corda com as duas extremidades fixas é dada
ν
por fn = 2L n onde L é o comprimento da corda, n é a quantidade de antinós e fn é a frequência
associada à onda estacionária caracterizada por n. Para uma dada frequência de vibração
fixa f , é possível produzir as ondas estacionárias alterando o valor de L. Manipulando
algebricamente equação acima, obtém-se L em função de n: Ln = 2νf n

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