Dinâmica
Dinâmica
Prof. MSc. Valtency F. Guimarães
Bibliografia Recomendada
Bibliografia Bá
Básica:
HIBBELER, R.C. Dinâmica – Mecânica para Engenharia, 12º ed. Editora Pearson. 2010.
BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, 7 ed., Mc
Graw Hill, 2006.
MERIAM, J. L. Dinâmica. 2ª Edição. Traduzido por Frederico Felgueiras Gonçalves e José
Rodrigues de Carvalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989.
Bibliografia Complementar:
SHAMES, I. H. Dinâmica. Mecânica para Engenharia. 4 ed. Prentice Hall, 2003.
GIACAGLIA, G. E. O. Mecânica Geral. Campus, 1982.
KRAIGE, G.; MERIAM, J. L. Mecânica - Dinâmica. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2003. 496p.
NORTON, Robert L. Projeto de Máquinas – Uma abordagem integrada. Traduzido por João
Batista de Aguiar et al. 2ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2004. 887p.
ARFKEN, George B. Física Matemática: Métodos Matemáticos para Engenharia e Física. 2
Traduzido por Arlete Simille Marques. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 900p.
Introdução - Dinâmica
Dinâmica
Princípios da Dinâmica
1. Introdução
2. Conceitos Básicos
3. Leis de Newton
4. Unidades
5. Gravitação
6. Dimensões
7. Descrição de Problemas de Dinâmica
8. Atividades
Introdução - Dinâmica
1 - Introdução
Introdução
Introdução - Dinâmica
Introdução
2 - Conceitos Básicos
r
r
ϕ1 ŷ
x̂ ϕ2 Δϕ
Introdução - Dinâmica
Conceitos Básicos
Conceitos Básicos
Introdução - Dinâmica
3 - Leis de Newton
Leis de Newton
Introdução - Dinâmica
4 - Unidades
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Força newton N
5 - Gravitação
Introdução - Dinâmica
Gravitação
Gravitação
W = mg
15
Introdução - Dinâmica
6 - Dimensões
16
Introdução - Dinâmica
Dimensões
Introdução - Dinâmica
Introdução - Dinâmica
20
Introdução - Dinâmica
8 - Atividades
CinemáticaIntrodução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Dinâmica
Cinemática das Partículas
1. Introdução
2. Movimento Retilíneo
Exercícios Resolvidos
3. Interpretações Gráficas
Exercícios Resolvidos
6. Atividades 22
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
1 - Introdução
A cinemática trata da posição no espaço como função do tempo e
geralmente refere-se à “geometria do movimento”. O cálculo de
trajetórias de vôos de aviões e naves e o projeto de engrenagens e
correntes para controlar ou produzir certos movimentos são exemplos
de problemas cinemáticos. O movimento das partículas pode ser
descrito através da especificação de coordenadas lineares ou angulares e
suas derivadas em relação ao tempo.
A cinemática das partículas será desenvolvida progressivamente pela
discussão do movimento com uma, duas ou três coordenadas espaciais.
23
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
ds
v= = B − 4t ;
dt
v=0
B − 4t = 0 → B − 4.5 = 0
B = 20m / s
28
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 2
ds dv
v= → v = −2t + 6; a= → a = −2
dt dt
(b) Em que instantes e com que velocidades a partícula passa pela origem?
origem : s = 0;−t 2 + 6t + 16 = 0 → t1 = −2 s; t 2 = 8s
v1 = −2.(−2) + 6 = 10m / s; v2 = −2.(8) + 6 = −10m / s 29
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
dv d (5u 3 / 2 )
a= →a=
dt dt
1
3 2
a = 5u ;
2
1
15 2
u = 2 ⇒ a = ( 2)
2
a = 10,6mm / s 2
30
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 4
ds dv
(a) v= → v = 12t − 3t 2 (b)aa = → a = 12 − 6t
dt dt
(c) Uma análise dos três diagramas do movimento pode nos mostrar que o
movimento do ponto material desde t = 0 até t = ∞ pode ser dividido em
quatro fases:
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Não se deve esquecer que o ponto material não se move ao longo de qualquer
uma dessas curvas; o ponto move-se sobre uma reta. Como a derivada de uma
função mede a inclinação da curva correspondente, a inclinação da curva x – t,
para qualquer instante dado, é igual ao valor de v nesse instante, e a inclinação
da curva v – t é igual ao valor de a. Já que a = 0 para t = 2 s, a inclinação da
curva v – t deve ser zero para t = 2 s; a velocidade alcança um máximo nesse
instante. Também, sendo v = 0 para t = 4 s, a tangente a curva x – t deve ser
33
horizontal para este valor de t.
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Comentário:
É possível determinar o movimento de uma partícula conhecendo-se
sua velocidade em qualquer instante do movimento e a sua posição em
um certo instante?
34
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
3. Interpretações Gráficas
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Para um valor mais aproximado podemos tomar o intervalo [t3, t4], quando
então a velocidade média será v = (x4 - x3)/(t4 - t3) que é igual à declividade
da secante “s”. Se reduzirmos o intervalo de tempo, a secante se aproxima
curva cuja declividade representará o valor da velocidade
da tangente à curva,
no instante t. Assim, a velocidade no instante t é a declividade da tangente
à curva no instante considerado.
considerado
A tangente à curva para algum instante de tempo t, obtém-se a sua taxa
de variação. 36
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Então, construindo a tangente à curva para algum instante de tempo
t, obtém-se a sua taxa de variação, que é a velocidade: v = s& = ds
dt
37
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Supondo que desejamos determinar o espaço percorrido no intervalo de
tempo Δt = t2 – t1, representado no gráfico v x t. Podemos dividir o
intervalo em intervalos menores e considerar que em cada intervalo a
média das velocidades inicial e final seja a velocidade média (vm) no
intervalo.
Interpretações Gráficas
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Observação:
Na realidade, a integral não é o espaço percorrido, mas sim o deslocamento. Se o
gráfico intercepta o eixo horizontal, ao calcular a integral da região abaixo do
eixo horizontal esta resultará em um valor negativo. Isto indica que o móvel
descreveu um movimento retrógrado. Ao calcular a integral, a área abaixo do
eixo será subtraída da área acima do eixo. Assim, o resultado da integral será
correspondente ao deslocamento. Para obter a distância efetivamente percorrida
deve-se integrar a equação da velocidade dividindo o intervalo em intervalos
acima e abaixo do eixo horizontal e somar os valores absolutos encontrados.
Interpretações Gráficas
No exemplo proposto em que a velocidade de uma partícula foi dada
por vx = 5m/s e que a sua posição no instante t = 4s seja 20m. É
possível conhecer seu movimento no decorrer do tempo utilizando
o conceito de integral!
A partir do que foi exposto, podemos escrever:
t2
s2 − s1 = ∫ vdt
t1
t2
x − 20 = ∫ 5dt
4
x = 20 + 5(t − 4) → x = 5t
Note que o conhecimento da equação da velocidade de uma partícula não é
suficiente para obtermos seu movimento. É necessário também fornecer a posição
da partícula em um dado instante de tempo; no caso, em t = 4s. 41
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
Do mesmo modo, construindo a tangente à curva para algum
instante de tempo t, obtém-se a sua taxa de variação, que é a
aceleração: a = dv = v&
dt
Logo, a taxa de variação dv/dt da curva v x t em qualquer instante de
tempo fornece a aceleração naquele instante. Assim, a aceleração pode
ser determinada para todos os pontos e a curva a x t pode ser então
representada.
42
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Interpretações Gráficas
De maneira similar, a área sob a curva a x t durante o intervalo de tempo
dt é “a dt”, que é a velocidade dv.
v2 t2 t2
∫ dv = ∫ adt ou v2 − v1 = ∫ adt
v1 t1 t1 43
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Considere uma partícula em queda livre, executando um movimento retilíneo,
com aceleração constante a = g. Considere, por simplicidade, que no instante
inicial t = 0 a velocidade seja v = v0.
a) Escreva a velocidade em função do intervalo de tempo t.
dv v t v t
a=
dt
⇒ dv = a.dt a ∫ v0
dv = ∫ 0
gdt → ∫
v0
dv = g ∫ dt ⇒ v = v0 + gt
0
Exercício resolvido 2
− 16 = s 0 − 2 .( 2 ) + ( 2 ) 3 → s 0 = − 20 m
∴ s = − 20 − 2t + t 3
(b) Determine as posições da partícula nos instantes t = 0s e t = 3s.
s = −20 − 2t + t 3
t = 0 s → s = −20m
t = 3s → s = −17 m 45
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
Uma partícula se move ao longo do eixo x com uma velocidade inicial
vx = 50 m/s na origem quando t = 0. Para os primeiros 4 segundos a partícula
não possui aceleração, e após esse intervalo de tempo ela sofre a ação de uma
força retardadora que fornece uma aceleração constante ax = -10 m/s2.
Calcule a velocidade e a coordenada x da partícula para as condições de t = 8 s
e t = 12 s, e encontre a máxima coordenada x positiva atingida pela partícula.
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 4
De uma janela de um prédio, localizada a 20 m acima do solo, arremessa-se,
verticalmente para cima, uma bola, com velocidade de 10 m/s. Sabendo-se
que a aceleração da bola é constante e igual a 9,81 m/s2, para baixo,
determinar (a) a velocidade v e elevação y da bola, relativamente ao solo, para
qualquer instante t, (b) a máxima elevação atingida pela bola e o
correspondente instante t e (c) o instante em que a bola atinge o solo e a sua
correspondente velocidade. Esboçar os gráficos v – t e y – t.
(a) Escolhemos o eixo y para medir a coordenada de posição (ou elevação),
com origem O no solo e sentido positivo para cima. O valor da aceleração e os
valores iniciais de v e y estão indicados na figura ao lado. Substituindo-se a
dv
em a = dv/dt = 0, v0 = +10 m/s, tem-se: = a = − 9 ,81 m / s 2
dt
v t
∫v 0 =10
dv = − ∫ 9 ,81 dt
0
v
[ v ]10 = − [ 9 ,81 ] t0 48
v − 10 = − 9 ,81 t ⇒ v = 10 − 9 ,81 t
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
50
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
51
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
s − s 0 = vt
52
s = s 0 + vt
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
v − v0 = at
v = v0 + at ds
Onde v0 é a velocidade inicial. = v 0 + at
dt
s t
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
dv dv
Então: a = v = cons tan te ; v = cons tan te
dx dx
1 2
( v − v 02 ) = a ( s − s 0 )
2
v 2 = v 02 + 2 a ( s − s 0 )
54
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Comentário: As três equações deduzidas acima fornecem relações úteis entre
coordenada de posição, velocidade e tempo para o caso de um movimento
uniformemente acelerado, assim que a, v0 e x0 forem substituídos por valores
apropriados. Primeiramente, deve ser definida a origem O do movimento,
escolhendo-se sentidos positivos ao longo dos eixos; estes sentidos
possibilitarão determinar os sinais de a, v e x0. Uma aplicação importante de
um movimento uniformemente acelerado é na queda livre de um corpo.
A aceleração de um corpo em queda livre (geralmente indicada por g) é igual
a 9,81 m/s2, valor tomado como padrão (aceleração normal). Efetivamente,
este valor depende da posição considerada, sobre a superfície da Terra, e de
sua distância ao centro desta.
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
6. Atividades
1. A coordenada de posição de uma partícula que está confinada a se mover
ao longo de uma linha reta é dada por s = 2t3 – 24t + 6, onde s é medida em
metros a partir de uma origem conveniente e t é expresso em segundos.
Determine (a) o tempo requerido para a partícula atingir a velocidade de
72 m/s a partir da sua condição inicial em t = 0, (b) a aceleração da partícula
quando v = 30 m/s e (c) o deslocamento da partícula no intervalo de tempo
desde t = 1 s até t = 4 s.
R: (a) 4 s; (b) 36 m/s2; (c) 54 m
56
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
2. Uma partícula se move ao longo de uma linha reta com uma velocidade em
milímetros por segundo dada por v = 400 – 16t2, onde t é expresso em
segundos. Calcule o deslocamento Δs durante os primeiros 6 segundos de
movimento.
R: 1,248 m
57
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
58
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
59
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
(b) Uma bola é lançada verticalmente para cima com uma velocidade
inicial de 25 m/s de um plano próximo a um planalto de 15 m de altura.
Determine a distância h acima do planalto atingida pela bola e o tempo t
após o lançamento em que ela aterrissa nele.
R: (a) 2040 m e 40,8 s; (b) 16,86 m e 4,4 s
60
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
61
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
62
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
R: 5 s; 100 m; 18 m/s2; 2 m
63
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
R: 36 m; 20 m/s2
64
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
65
CinemáticaIntrodução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Dinâmica
Cinemática Vetorial de Partículas
1. Introdução
2. Velocidade
3. Aceleração
4. Visualização do Movimento
5. Coordenadas Retangulares
6. Movimento de Projéteis
7. Coordenadas Normal e Tangencial (n-t)
8. Movimento Circular
9. Coordenadas Polares (r-θ)
66
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
1 - Introdução
O caso do movimento tridimensional mais geral é aquele que trata do
movimento de uma partícula ao longo de uma trajetória curva que pertence
a um único plano.
Considere o movimento como representado na figura abaixo. No instante t
a partícula está na posição A, que é localizada pelo vetor posição r medido
a partir de alguma origem fixa conveniente O. No instante t + Δt, a
partícula está em A’, localizada pelo vetor posição r + Δr.
67
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Nota-se que essa é uma combinação vetorial, e não uma adição escalar. O
deslocamento da partícula durante o intervalo de tempo Δt é o vetor Δr,
que representa a variação vetorial da posição.
2 - Velocidade
r
r Δr
A velocidade média da partícula entre A e A’ é definida como vméd = ,
Δt
que é um vetor cuja direção é a de Δr. A velocidade escalar média da
partícula entre A e A’ é o quociente escalar Δs/Δt.
r
A velocidade instantânea (v) vda partícula é definida como valor-limite da
velocidade média conforme r
o intervalo de tempo se aproxima de zero.
Assim: r Δr
v = lim
Δt → 0 Δt
r
A direção de Δr se aproxima da tangente à trajetória conforme Δt se
aproxima de zero; assim a velocidade é sempre um vetor tangente à
trajetória.
Ampliando a definição básica da derivada de uma grandeza escalar para
r
r
incluir uma grandeza vetorial, temos: v = d r r
= r&
dt
69
A derivada de um vetor é também um vetor que tem módulo e direção.
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Existe uma variação vetorial na velocidade durante o tempo Δt, sendo que
a velocidade v em A mais (vetorialmente) a variação Δv igual à velocidade
em A’: v’ – v = Δv.
70
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
3 - Aceleração
A aceleração média da partícula entre A e A’ é definida como Δv/Δt,
que é um vetor cuja direção é a de Δv.
r
A aceleração instantânea a (a) da partícula é definida como o valor-
limite da aceleração média, r conforme o intervalo de tempo se aproxima
r Δv
de zero. Assim: a = Δlim
t → 0 Δt
r
r d v r
Pela definição da derivada, então pode-se escrever: a = = v&
dt
Obs.: À medida que o intervalo Δt se torna menor e se aproxima de zero, a
direção da variação Δv se aproxima daquela da variação diferencial dv e,
assim, de a. A aceleração a inclui os efeitos tanto da variação do módulo de v
quanto da variação da direção de v. Então, em geral, a direção da aceleração
de uma partícula em um movimento curvilíneo não é nem tangente à trajetória
nem normal a ela; porém, a componente da aceleração que é normal à
trajetória aponta sempre para o seu centro de curvatura. 71
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
4 - Visualização do Movimento
72
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
73
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
r
r = xi + yj r = xiˆ + yˆj
r r
v = dr/dt = vxi + vyj ou v = r& = x&iˆ + y&ˆj
r
a = dv/dt = axi + ayj a = v& = &r& = &x&iˆ + &y&ˆj
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
6 - Movimento de Projéteis
A figura apresenta o movimento de uma partícula no plano x-y.
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Observações:
Se tomamos x0 = y0 = 0 (saindo da origem):
de x = v0xt temos: t = x/v0x
Substituindo na equação para y encontramos a
equação da trajetória:
v0 y 1 g 2
y= x− x (Equação de uma parábola !) Fotografia estroboscópica
v0 x 2 v02x do movimento parabólico
Exercício resolvido 1
Dispara-se um projétil, da extremidade de uma colina de 150 m de
altura, com uma velocidade inicial de 180 m/s, num ângulo de 30º com
a horizontal. Desprezando-se a resistência do ar, determinar (a) a
distância horizontal da arma ao ponto onde o projétil atinge o solo, (b) a
altura máxima que o projétil alcança em relação ao solo.
79
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Movimento vertical → Movimento Uniformemente Acelerado.
⎧ v y = ( v y ) 0 + at ⎫ v y = 90 − 9 ,81 t
⎪ ⎪
⎪ 1 2⎪ y = 90 t = − 4 ,90 t 2
⎨ y = ( v y ) 0 t + at ⎬
⎪ 2 ⎪ v y2 = 8 ,1 . 10 3 − 19 , 62 y
⎪⎩ v y2 = ( v y ) 02 + 2 ay ⎪⎭
80
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
{x = (v x ) 0 t} x = 155 ,9 t
81
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
− 150 = 90 t = − 4 ,90 t 2 → t 2 − 18 , 4 t − 30 , 6 = 0 ⇒ t = 19 ,9 s
(b) Quando o projétil atinge a máxima elevação, temos vy = 0; levando-se este valor à
equação da velocidade para o movimento vertical, escrevemos:
0 = 8 ,10 . 10 3 − 19 , 62 y ⇒ y = 413 m
Exercício resolvido 2
O vetor posição de uma partícula se movendo no plano x-y no tempo
t = 3,60 s é 2,76i – 3,28j m. Em t = 3,62 s seu vetor posição se torna
2,79i – 3,33j m. Determine o módulo v de sua velocidade média
durante esse intervalo e o ângulo θ que a velocidade média faz com o
eixo x.
r
r Δr 0,03iˆ − 0,05 ˆj
v = = = 1,5iˆ − 2,5 ˆj (m / s )
Δt 0,02
r
v = v = 1,52 + 2,52 = 2,92m / s
vy − 2,5 5
tgθ = = = − ;θ = −59,00
vx 1,5 3
83
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
Um operário que trabalha no telhado de uma casa lança uma pequena
ferramenta para seu companheiro no chão. Qual deve ser a mínima
velocidade horizontal v0 necessária para que a ferramenta passe, sem tocar,
o ponto B? Localize o ponto de impacto, especificando a distância s
mostrada na figura.
1 2
y = y0 + v y 0 t − gt
2
1
− 4 = 0 + 0 − 9,81t 2B ⇒ t B = 0,903s
2
x = x0 + v x 0t
6 = 0 + v0 (0,903) ⇒ v0 = 6,64m / s
1
C → −8 = − (9,81)t C2 ⇒ tC = 1,277 s
2
84
∴ s + 6 = 6,64(1.277) ⇒ s = 2,49m
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Atividades
1. A coordenada y de uma partícula em movimento curvilíneo é dada por
y = 4t3 – 3t, onde y é expresso em metros e t em segundos. A partícula possui
uma aceleração na direção x dada por ax = 12t m/s2. Se a velocidade da
partícula na direção x é 4 m/s quando t = 0, calcule os módulos dos vetores
velocidade v e aceleração a da partícula quando t = 1 s. Desenhe v e a na
solução.
R: v = 13,45 m/s; a = 26,8 m/s
85
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
86
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
87
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
88
Cinemática Vetorial
5. Qual deve ser a mínima velocidade horizontal para que o rapaz lance uma
pedra em A e ultrapasse, sem tocar, o obstáculo em B?
R: 28,37 m/s
89
Cinemática Vetorial
90
7. Uma pedra é arremessada até um muro de altura h com velocidade inicial
de 42 m/s fazendo um ângulo θ0 = 60 º com a horizontal, conforme a figura.
A pedra atinge o ponto A 5,5 s após o lançamento. Determine (a) a altura h
do muro, (b) a velocidade da pedra logo antes do impacto em A e (c) a altura
máxima H alcançada pela pedra.
R: 48,8 m; 28,05 m/s; 70,9 m
91
Cinemática Vetorial
R: 2.87 m; 19,9 m
92
Cinemática Vetorial
93
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
94
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
95
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
onde: v2
an = = ρβ& 2 = vβ&
ρ
at = v& = &s&
a = an2 + at2
96
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
97
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
98
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
8 - Movimento Circular
O movimento circular é um importante caso especial do movimento
curvilíneo plano, onde o raio de curvatrura ρ se torna o raio r constante
de um círculo e o ângulo β é substituído pelo ângulo θ medido a partir
de alguma referência radial conveniente. As componentes de
velocidade e aceleração para o movimento circular da partícula se
tornam: v = ρθ&
v2
an = = rθ& 2 = vθ&
r
at = v& = rθ&&
100
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Observações:
Aqui também podemos usar um
vetor unitário: (note que este vetor
varia com o movimento)
r
r
rˆ =
r
A aceleração fica:
r v2
a = − rˆ
r
Ou: (a aceleração tem a direção do vetor posição e
r r aponta para o centro da circunferência. Esta é
a =−ω 2 r a aceleração centrípeta). 101
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Uma partícula se move em uma trajetória circular de 0,4 m de raio.
Calcule o módulo a da aceleração da partícula (a) se sua velocidade é
constante em 0,6 m/s e (b) se sua velocidade é 0,6 m/s, mas está
aumentando a uma taxa de 1,2 m/s a cada segundo.
v20,6 2
an = = = 0,9m / s 2
ρ 0,4
(a ) a at = v& = 0 ⇒ a = an = 0,9m / s 2
2 2
(b) a at = v& = 1,2m / s 2 ⇒ a = at + an
a = 1,2 2 + 0,9 2 = 1,5m / s 2
102
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 2
Um carro passa por uma depressão na estrada em A com uma velocidade
constante, que fornece ao seu centro de massa G uma aceleração igual a
0,5g. Se o raio de curvatura da estrada em A é 100 m, e se a distância da
estrada ao centro de massa G do carro é 0,6 m, determine o módulo v da
velocidade do carro.
v2
a = an =
ρ
v = ρan = (100 − 0,6)0,5(9,81) = 22,08m / s = 79,5 Km / h
103
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 3
Para atravessar uma depressão seguida de uma elevação na estrada, o
motorista de um carro aplica os freios para produzir uma desaceleração
uniforme. Sua velocidade é de 100 Km/h no ponto A da depressão e de 50
Km/h no ponto C no topo da elevação, que se encontra a 120 m de A ao
longo da pista. Se os passageiros do carro experimentam uma
desaceleração total de 3 m/s2 em A e se o raio de curvatura da elevação em
C é 150 m, calcule (a) o raio de curvatura ρ em A, (b) a aceleração no
ponto de inflexão B e (c) a aceleração total em C.
104
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
1 2 (13,89 ) 2 − ( 27 ,8) 2
at = ( vC − v A ) =
2
= −2,41m / s 2
2s 2(120 )
( a ) a a 2 = a n2 + at2 ⇒ a n2 = 3 2 − 2,412 = 1,785 m / s 2
v2
v 2 27 ,8 2
an = →ρ= = = 432 m
ρ a n 1,785
(b ) a n = 0 → a = at = −2,41m / s 2
v2
13,89 2
(c ) a n = = = 1,286 m / s 2
ρ 150
r
a = 1,286 e n − 2,41e t ( m / s 2 )
r
a = (1,286 ) 2 + ( −2,41) 2 = 2,73 m / s 2 105
Atividades
1. Seis vetores aceleração são mostrados para um carro cujo vetor
velocidade está direcionado para a frente. Para cada vetor aceleração
descreva, em palavras, o movimento instantâneo do carro.
106
Cinemática das Partículas - Dinâmica
2. Uma partícula se move num plano com movimento uniforme, isto é, com
velocidade de módulo constante. A figura mostra um trecho de sua trajetória,
formada por um semicírculo de raio r, uma semi-reta e outro semicírculo de
raio R = 2r. O sentido do movimento está indicado na figura e, nela, estão
marcados os pontos A e B.
R: 1709 m
108
Cinemática das Partículas - Dinâmica
R: 0,0259 m/s2
109
110
Cinemática das Partículas - Dinâmica
111
112
Cinemática das Partículas - Dinâmica
113
114
Cinemática das Partículas - Dinâmica
115
a = ar2 + aθ2
117
a = − r θ& 2 e r + r θ&&e θ
118
Cinemática das Partículas - Dinâmica
Observações:
.
Para descrever o MCU podemos também usar as coordenadas polares!
O arco sobre a trajetória que subentende um ângulo θ é: s = Rθ
A posição angular θ é uma função do tempo, θ (t ) . O arco
descrito em dt é dado por ds = R dθ . Então:
ds dθ
=v=R (v: velocidade tangencial)
dt dt dθ
R
Define-se assim a velocidade angular ω : θ
s
dθ x
ω= Então: v = ω R
dt
dθ :
Se ω = = cte θ = θ 0 + ω t
dt
119
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
O braço AO de 0,9 m de comprimento gira ao redor de O e seu movimento
está definido pela relação θ = 0,15 t2, onde θ está expresso em radianos e t
em segundos. O cursor desliza ao longo do braço, sendo o seu
deslocamento em relação a O dado por r = 0,9 – 0,12t2, onde r é expresso
em metros e t em segundos. Determinar a velocidade e aceleração total do
cursor B após o braço AO ter girado 30º.
120
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 1
Primeiramente achamos t quando θ = 30º:
θ = 0,15t2 → 0,524 = 0,15t2 → t = 1,87 s
Substituindo-se t = 1,87 s nas expressões para r, θ e suas primeiras e
segundas derivadas, temos:
121
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
122
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
123
Cinemática Introdução
das Partículas - DinâmicaI
- Dinâmica
Exercício resolvido 2
A posição do cursor P no braço articulado giratório AO é controlada por
um parafuso, como mostrado. No instante representado, dθ/dt = 8 rad/s e
dθ2/dt2 = - 20 rad/s2. Também nesse instante, r = 200 mm,
dr/dt = - 300 mm/s, e dr2/dt2 = 0. Para esse instante, determine as
componentes r e θ da aceleração de P.
Atividades
1. Um brinquedo de um parque de diversões consiste numa cadeira que gira
numa trajetória circular horizontal de raio r presa a um braço OB que possui
velocidade angular ω e aceleração angular α. Determine os componentes
radiais e transversais da velocidade e da aceleração do passageiro. Despreze o
tamanho do passageiro.
125
126
Cinemática das Partículas - Dinâmica
127
128
Cinemática das Partículas - Dinâmica
129
Dinâmica
Cinética de Partículas
1. Introdução
3. Sistema de Unidades
6 - Movimento Retilíneo
Exercícios resolvidos
Atividades
130
Cinética das Partículas - Dinâmica
1 - Introdução
De acordo com a segunda lei de Newton, uma partícula irá acelerar quando
estiver sujeita a forças não equilibradas. A Cinética é o estudo das
relações entre as forças desequilibradas e as variações resultantes no
movimento.
131
3 - Sistema de Unidades
É normal adotar k igual à unidade na equação anterior, colocando assim a
relação na forma usual da segunda lei de Newton
F = ma
∑F = ma
140
Cinética das Partículas - Dinâmica
Observação:
6 - Movimento Retilíneo
Aplicam-se agora os conceitos discutidos aos problemas de movimento de
partículas, iniciando com o movimento retilíneo. Serão analisados corpos
que podem ser tratados como partículas; para isso serão fonte de estudo
apenas o movimento do centro de massa do corpo. Nesse caso, pode-se
considerar as forças como concorrentes no centro de massa.
∑Fx = max
∑Fy = 0
∑Fz = 0 142
Cinética das Partículas - Dinâmica
∑Fx = max
∑Fy = may
∑Fz = maz
Onde a aceleração e a resultante de forças são dadas por:
r
a = a x iˆ + a y ˆj + a z kˆ
2 2 2
a = ax + a y + az
r
ΣF = ΣFx iˆ + ΣFy ˆj + ΣFz kˆ
ΣF = (ΣFx ) 2 + (ΣFy ) 2 + (ΣFz ) 2
143
144
Cinética das Partículas - Dinâmica
⎧ΣFy = 0 → N − mg = 0; N = mg ⎫
⎨ ⎬
⎩ΣFx = max → −Fatrito = max → −μdinN = max ⎭
− μdinmg = max ⇒ ax = −μding = −(0,4)(9,81) = −3,92m / s2
v = v0 + at v2 − v02 = 2a(x − x0 )
Aplicando a cinemática ao
problema, temos: 0 = 7 − 3,92t 0 − 72 = 2(−3,92)(x − 0)
145
t = 1,784s x = 6,24m
Sabendo que a balança lê a força para baixo exercida sobre ela pelos pés do
homem, e que a reação R é igual a esta ação (mostrado no diagrama de corpo
livre do homem sozinho com o seu peso), a equação do movimento para ele
fornece:
Exercício resolvido 5
Calcule a aceleração vertical a do cilindro de 150 Kg para cada um dos
dois casos ilustrados. Despreze o atrito e as massas das polias.
150
Cinética das Partículas - Dinâmica
ΣF = ma ΣF = ma
(150 Kg ) : T − 150(9,81) = 150 a 200(9,81) − 150(9,81) = 150 a
( 200 Kg ) : 200(9,81) − T = 200 a 50(9,81)
a= = 3,27 m / s 2
150
Resolvendo simultaneamente:
T = 1682 N
a = 1,401m / s 2 151
Atividades
152
Cinética das Partículas - Dinâmica
153
154
Cinética das Partículas - Dinâmica
155
156
Cinética das Partículas - Dinâmica
157
158
Cinética das Partículas - Dinâmica
159
160
Cinética das Partículas - Dinâmica
161
162
Cinética das Partículas - Dinâmica
R: 6,16 anos
163
164
Cinética das Partículas - Dinâmica
165
166
Cinética das Partículas - Dinâmica
Dinâmica
Cinética de Partículas
1. Movimento Curvilíneo
2. Exercícios resolvidos
3. Atividades
167
1 – Movimento Curvilíneo
Daremos agora atenção à cinética das partículas que se movem ao longo de
uma trajetória plana curvilínea. Para aplicação da segunda lei de Newton
no movimento curvilíneo serão usadas as descrições da aceleração em três
coordenadas que foram já desenvolvidas e discutidas (coordenadas
retangulares, normal e tangencial e polares).
Coordenadas retangulares
∑Fx = max
∑Fy = may
∑Fn = man
∑Ft = mat
v2
onde an = = ρβ& 2 = vβ& ; at = v& e v = ρβ& 170
ρ
Cinética das Partículas - Dinâmica
Coordenadas polares
∑Fr = mar
∑Fθ = maθ
174
Cinética das Partículas - Dinâmica
O carro será tratado como uma partícula, de tal modo que o efeito de todas as
forças exercidas pela estrada sobre os pneus será considerado uma única força.
Uma vez que o movimento é descrito ao longo da estrada curva, as
coordenadas normal e tangencial serão usadas para especificar a aceleração do
carro. Desse modo, a força será determinada a partir das acelerações.
A aceleração tangencial constante está no sentido t negativo, e seu módulo é
dado por
( 50 / 3,6 ) 2 − (100 / 3,6 ) 2
[v B = v A + 2 at Δ s ] → at =
2 2
= 1, 447 m / s 2
2 ( 200 )
v2 (100 / 3,6 ) 2
[an = ] → A : an = = 1,929 m / s 2
ρ 400
B : an = 0
175
em B: F = Ft = 2170 N
176
Cinética das Partículas - Dinâmica
Exercício resolvido 3
Calcule o módulo v da velocidade necessária para uma espaçonave S
manter uma órbita circular de altitude 320 Km acima da superfície da
Terra.
178
Cinética das Partículas - Dinâmica
caso (a). Com r& = +bω0 , &r& = 0,θ&& = 0 tem-se: T = mrω 2 ; Fθ = 2mbω0ω
caso (b). Com r& = −bω , &r& = 0,θ&& = 0 tem-se: T = mrω 2 ; Fθ = −2mbω0ω 179
0
Atividades
180
Cinética das Partículas - Dinâmica
181
182
Cinética das Partículas - Dinâmica
183
184
Cinética das Partículas - Dinâmica
185
186
Cinética das Partículas - Dinâmica
187
188
Cinética das Partículas - Dinâmica
189
190
Cinética das Partículas - Dinâmica
191
Introdução - Dinâmica
Dinâmica
Cinemática plana de corpos rígidos
1. Introdução
2. Corpos Rígidos
2.1 - Movimento de translação
2.2 - Movimento de rotação
i - breve revisão - Rotações e Velocidade Angular
i i - Aceleração Angular
i i i - Rotação com Aceleração Angular Constante
iv - Relação entre Velocidade e Aceleração, Lineares e Angulares
3. Atividades Introdutórias
192
Introdução - Dinâmica
1 - Introdução
Introdução - Dinâmica
Introdução
194
Introdução - Dinâmica
2 - Corpos Rígidos
Introdução - Dinâmica
Corpos Rígidos
Pode-se dizer então que um Corpo Rígido pode ser definido como um
corpo em que todos os pontos materiais conservam as distâncias entre si,
mesmo sob aplicação de um esforço externo.
196
Introdução - Dinâmica
Corpos Rígidos
197
Introdução - Dinâmica
Movimento de translação
Introdução - Dinâmica
Movimento de translação
Introdução - Dinâmica
Movimento de rotação
202
Introdução - Dinâmica
ŷ
x̂ φ 203
Introdução - Dinâmica
ẑ
r
ϕ1 ŷ
x̂ ϕ2 Δϕ 204
Introdução - Dinâmica
ϕ (t ) ŷ
x̂
ϕ (t + Δ t ) Δ ϕ (t )
Lembrando que nos é familiar a utilização de medidas envolvendo
ângulos (graus e radianos). 205
Introdução - Dinâmica
θ
Então, s = 360° 2πr , com θ em graus.
Vemos que, para um dado ângulo θ, s e r são proporcionais. Devido ao
frequente uso da relação de proporcionalidade entre r e s na dinâmica das
206
rotações, é bastante conveniente definir: S = rθ , com θ em radianos.
Introdução - Dinâmica
207
Introdução - Dinâmica
i i - Aceleração Angular
Introdução - Dinâmica
211
Introdução - Dinâmica
212
Introdução - Dinâmica
Introdução - Dinâmica
α ẑ ω
at
aN
ρ v
θ
r
ϕ ŷ
s 214
x̂
Introdução - Dinâmica
3. Atividades Introdutórias
o Rotação
2. Imagine uma roda girando sobre o seu eixo e considere um ponto em sua
borda. O ponto tem aceleração radial quando a roda gira com velocidade
angular constante? Tem aceleração tangencial?
Introdução - Dinâmica
o As variáveis de Rotação
216
Introdução - Dinâmica
5. Uma roda tem oito raios de 30 cm. Está montada sobre um eixo fixo e
gira à razão de 2,5 rev/s. Você pretende atirar uma flecha de 20 cm de
comprimento através da roda, paralelamente ao seu eixo, sem que a
flecha colida com qualquer raio. Suponha que tanto a flecha quanto os
raios sejam muito finos; veja a figura.
Introdução - Dinâmica
218
Introdução - Dinâmica
219
Introdução - Dinâmica
220
Introdução - Dinâmica
Introdução - Dinâmica
222
Introdução - Dinâmica
Dinâmica
226
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
227
228
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
230
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
“O movimento absoluto é completamente definido pelo conhecimento
da rotação de uma linha fixa do corpo e do movimento
de um ponto desse corpo”.
Uma maneira de definir esses movimentos é utilizar uma coordenada de
posição retilínea s para situar o ponto em sua trajetória e uma coordenada
de posição angular θ para especificar a rotação da linha.
A velocidade e a aceleração de um ponto P em movimento retilíneo
podem ser relacionadas com a velocidade e a aceleração angulares de
uma linha pertencente ao corpo pela aplicação direta das equações
diferenciais: ds dv dθ dω
v = a = ω= α=
dt dt dt dt
MOVIMENTO ABSOLUTO
Exemplo 1:
232
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
Solução:
Analisando o movimento vertical da barra, para sua coordenada y
podemos escrever:
y = lsen θ ⇒ y& = v y = l cos θ .θ& ⇒ &y& = a y = l (cos θ .θ&& − sen θ .θ& 2 )
233
MOVIMENTO ABSOLUTO
Exemplo 2:
234
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
Solução:
Considerando os deslocamentos constantes representado podemos escrever:
dx A dx 2v
3 x A − 2 x B = cte ⇒ 3 = 2 B ⇒ vA = B
dt dt 3
Como vB = 300 mm/s → vA = 200 mm/s
Para encontrar a velocidade do ponto C:
dx A dxC
3 x A − xC = cte ⇒ 3 = ⇒ vC = 3v A
dt dt
Como vA = 200 mm/s → vC = 600 mm/s
Para o ponto D:
dx dx
x A + xD = cte ⇒ A = − D ⇒ vD = −v A
dt dt
Então → vD = - 200 mm/s
235
MOVIMENTO ABSOLUTO
Atividades
1. Uma roda de raio r rola sobre uma superfície plana sem deslizar.
Determinar (a) o movimento angular da roda, em função do movimento
linear do seu centro O e (b) a aceleração de um ponto na extremidade da
roda, quando o ponto entra em contato com a superfície sobre a qual a roda
rola. R: (a) s = r.θ; v0 = r.ω ; a0 = r.α; (b) ay = r.ω2
236
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: -37,1 mm/s2
237
2ax
R: ω =
4b 2 − x 2
238
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
239
240
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Posição
A posição de B é escrita:
242
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Exemplo 1
246
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
248
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
249
A substituição fornece:
(ω CA k × 75iˆ) = ( 2 kˆ × 100 ˆj ) + ω AB kˆ × ( − 175 iˆ + 100 ˆj )
75ω CA ˆj = −200 iˆ − 175ω AB ˆj − 100 ω AB iˆ
Igualando-se os respectivos coeficientes dos termos i e j e temos:
0 = – 200 – 100 ωAB e 75 ωCA = – 175 ωAB
Cujas soluções:
ωAB = – 2 rad/s e ωCA = 4,67 rad/s
Atividades
251
252
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
253
254
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Definição
Então:
- Localização
257
- Localização
258
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Localização
Exemplo
260
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
263
264
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
265
266
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
267
Então:
268
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Pode-se escrever:
Resultando: 269
270
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
271
Resolução:
A aceleração de A é dada por: aA = aO + aA/O,
onde o termo da aceleração relativa tem as componentes:(aA/O)n = r0ω2,
dirigida de A para O, e a componente (aA/O)t = r0α dirigida ao longo de t.
A adição dos vetores dá aA.
A aceleração do centro instantâneo de velocidade nula C, considerado
um ponto sobre a roda, é obtida pela expressão: aC = aO + aC/O,
em que as componentes da aceleração relativa são:
(aC/O)n = rω2, dirigida de C para O, e
(aC/O)t = rα, dirigida para a direita,
para levar-se em conta a aceleração angular no sentido anti-horário de
linha CO em torno de O.
Então:
aA = aO + aA/O
aA = aO + (aA/O)t + (aA/O)n
aA = aO + r0α + r0ω2
aC = aO + aC/O
aC = rω2
274
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: aB = 58,97 mm/s2
275
276
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
277
278
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
1. Introdução
279
1. Introdução
Introdução
281
Introdução
Quando forem empregados os princípios do trabalho e energia, um
diagrama de forças que mostra somente aquelas forças externas que
realizam trabalho sobre o sistema pode ser usado no lugar do diagrama de
corpo livre. Nenhuma solução de um problema deve ser tentada sem
primeiro definir o contorno externo completo do corpo ou sistema, e
identificar todas as forças externas que atuam sobre ele.
282
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
2. Momento de Inércia
Uma vez que um corpo rígido tem uma forma e tamanho definidos, um
sistema de forças aplicadas ao corpo poderá não ser concorrente,
provocando momentos que irão resultar numa aceleração angular do
corpo. O movimento de rotação é descrito por uma equação do tipo
r r
∑ G G
M = I .α
283
Momento de Inércia
Por comparação, pode-se afirmar que o momento de inércia é uma medida
da resistência do corpo à aceleração angular, da mesma forma que a
massa é uma medida da resistência do corpo à aceleração,
I = m.r2
Momento de Inércia
Como calcular o momento de inércia?
Para o corpo representado na Figura 1 abaixo, o momento de inércia
relativamente ao eixo z é definido como
I = ∫r
2
.dm
m
285
Momento de Inércia
No estudo da cinética planar, o eixo em torno do qual normalmente se
calcula o momento de inércia passa no centro de massa G do corpo, sendo
designado por IG . A unidade mais comum desta grandeza é kg.m2.
No caso de ρ = Cte , este termo pode ser colocado fora do integral, sendo
a integração função apenas da geometria do corpo,
I = ρ ∫ r 2 .dV 286
V
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Momento de Inércia
Quando o elemento de volume escolhido para integração tem dimensões
infinitesimais nas três direções, dV = dx.dy.dz, o momento de inércia tem
de ser determinado por integração tripla (Figura A).
Este processo de integração pode ser simplificado se o elemento de
volume utilizado tiver dimensão ou espessura diferencial apenas numa
direção. Elementos de volume do tipo casca (Figura B), ou do tipo disco
(Figura C) são usados com frequência para este fim.
287
A B C
288
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
289
290
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
r2 = (d + x’)2 + y’2
[ ] ( )
I = ∫ r 2 dm =∫ (d + x') + y'2 dm =∫ x'2 + y'2 dm + 2d ∫ x' dm + d 2 ∫ dm
2
m m m m m
291
[ ] ( )
I = ∫ r 2 dm =∫ (d + x') + y'2 dm =∫ x'2 + y'2 dm + 2d ∫ x' dm + d 2 ∫ dm
2
m m m m m
Sendo:
IG - momento de inércia relativamente ao eixo z´ que passa no centro de
gravidade G.
m - massa do corpo 292
d - distância medida na perpendicular entre os dois eixos paralelos.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Raio de giração
O momento de inércia relativamente a um determinado eixo é
frequentemente referido em termos do raio de giração, k. Esta grandeza
tem unidades de comprimento, e quando é conhecida juntamente com a
massa, o momento de inércia do corpo é determinado a partir da equação
ou
I
I = md 2 k =
m
Assim, k é uma medida da distribuição da massa de um corpo em torno do
eixo em questão e a sua definição é análoga à definição de raio de giração
para o momento de inércia de área. Se toda a massa m pudesse ser
concentrada a uma distância k do eixo, o momento de inércia
permaneceria inalterado. 293
I = mh2
- Corpos Compostos
O momento de inércia de massa de um corpo composto é a soma dos
momentos de inércia individuais relativos ao mesmo eixo. Pode-se utilizar
o teorema dos eixos paralelos para relacionar o momento de inércia de
cada uma das partes no seu centro de massa, IG , com o do momento de
inércia no centro de massa do corpo.
295
- Corpos Compostos
A tabela apresenta algumas das fórmulas mais úteis para os momentos de
inércia de corpos com as formas mais comuns.
296
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Corpos Compostos
297
- Corpos Compostos
298
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
299
301
Uma vez que o movimento do corpo pode ser visto sob o plano de
referência, todas as forças e momentos que atuam no corpo podem ser
projetados para o plano de referência.
302
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
303
304
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
∑ F = m(a )
x G x
∑ F = m(a )
y G y
∑ M =0 G
305
- Observação
Para a translação retilínea, se a direção de x é escolhida como sendo a da
aceleração, então as duas equações escalares para as forças são:
∑F x = m(aG )x ∑F y = m(aG ) y = 0
Para a translação curvilínea, utilizando-se o sistema de coordenadas n-t, as
duas equações escalares para as forças ficam: ∑ Fn = m(aG )n
Em ambos os casos: ∑M G =0 ∑F t = m(aG )t
306
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Movimento de translação
Exemplo 1
308
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Admite-se que as massas das rodas sejam desprezíveis se comparadas com a
massa total da caminhonete, e que esta possa ser considerada um único
corpo rígido em translação retilínea com uma aceleração de
v =v
2 2
+ 2 aΔ S → a =
(50 / 3,6 )
2
= 1,608 m / s 2
0
2.60
O diagrama de corpo livre da caminhonete completa mostra as forças
normais N1 e N2, a força de atrito F no sentido contrário ao deslizamento das
rodas motoras e o peso W representado por suas duas componentes.
- Movimento de translação
Exemplo 2
311
Resolução:
∑F x = ma x → NA = ma
∑F y = ma y = 0 → NB = mg
312
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Atividades
1. Observa-se que, quando engrenadas ainda em repouso, as rodas
traseiras de um cortador de grama giram instantaneamente ao se acelerar o
cortador. Se os coeficientes de atrito entre os pneus traseiros e o gramado
são μe = 0,70 e μd = 0,50, determinar a aceleração a do cortador para a
frente. A massa do cortador com o saco preso a ele é de 50 Kg com o
centro de massa em G. Admita que o operador não empurre a
empunhadeira, de modo que P = 0.
R: a = 4,14 m/s2
313
314
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: aG = 1,59 m/s2
315
316
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
317
∑M O =I O .α
Assim, as equações do movimento para o caso de rotação em torno de um
eixo fixo que passe no ponto O podem-se também escrever da seguinte
forma:
∑ F = m(a ) = mω 2 r
n G n G
∑ F = m(a )
t G t = mα .rG
∑ M O =I Oα
Observação: Para o caso comum de rotação de um corpo rígido em tornor de
r
um eixo fixorquerpassa pelo seu centro de massa G, evidentemente a = r0 e,
∑ Iα .
portanto, F = 0. O resultado das forças aplicadas é, então, o momento 322
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Movimento de rotação
Exemplo 1
O bloco de concreto de 300 Kg é elevado pelo mecanismo de içamento
mostrado na figura, onde os cabos são enrolados sem folga em torno dos
respectivos tambores. Os tambores, que são unidos e giram como um
conjunto único em torno do seu centro de massa em O, possuem uma massa
combinada de 150 Kg e um raio de giração de 450 mm em relação a O. Se
uma força de tração constante P de 1800 N é mantida pela unidade de
potência em A, determine a aceleração vertical do bloco.
323
Resolução:
Os diagramas de corpo livre e cinético dos tambores e do bloco de concreto
são desenhados mostrando todas as forças atuantes, incluindo as componentes
Ox e Oy da reação normal em O.
Como neste caso a rotação se faz em torno de um eixo fixo (O) que passa
pelo seu centro de massa, a resultante do sistema de forças sobre os tambores
r
é o momento I α = I Oα , e sendo I = r2m faz-se:
I = (0,450)2.150 = 30,4 Kg.m2 324
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
325
- Movimento de rotação
Exemplo 2
326
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Considerando as forças que agem sobre a barra, representadas na figura
abaixo, podemos escrever as equações do momento em relação a O∑ M O =I O,α
e sendo o momento de inércia da barra IO = 1/3ml2, temos:
∑M O =I Oα
1 2
mgr = ml α
3
Atividades
328
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
329
330
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
331
332
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
333
- Notas:
- ∑M G =I G .α aplica-se somente no ponto G.
- m(aG)x e m(aG)y são tratados da mesma maneira que uma força, isto é,
podem atuar em qualquer ponto das suas linhas de ação.
336
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
337
r r
A substituição de I O = I + mr 2 , dá ∑M O =I O .α
338
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
339
Observação:
Deve-se enfatizar acentuadamente a escolha do corpo a ser isolado e sua
representação através de correto diagrama de corpo livre. Somente após
esse passo ter sido completado, pode-se avaliar adequadamente a
equivalência entre as forças externas e suas resultantes. De igual
importância na análise do movimento plano, é a compreensão da
Cinemática envolvida.
Muito frequentemente as dificuldades experimentadas no estudo do
movimento planar estão relacionadas diretamente com cinemática. Deve
ser reconhecido, na formulação da solução de um problema, que as
direções de certas forças ou acelerações não sejam conhecidas no começo;
de tal modo que seja necessário fazer hipóteses iniciais cujas validades
serão aprovadas ou desaprovadas, quando a solução é efetuada. 340
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
342
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Analisando as forças que agem na bobina de acordo com a figura abaixo,
pode-se perceber que a força de 100 N causa uma aceleração aG para cima.
Além disso, α corresponde a um movimento de rotação no sentido horário,
pois a bobina enrola a corda em sua periferia.
α = 10,3 rad/s2
aG = 5,16 m/s2
T = 19,8 N
344
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
345
Resolução:
O diagrama de corpo livre mostra o peso mg, a força normal N e a força de
atrito F atuante no ponto de contato C do aro com a ladeira. O diagrama
cinético mostra a força resultante ma que passa por G no sentido de sua
aceleração e o Momento Iα. A aceleração angular no sentido anti-horário
requer um momento também no sentido anti-horário em relação a G, logo a
força F deve ser orientada ladeira acima.
Admitindo que o aro rola sem deslizamento pode-se escrever a = rα, e ainda
que o momento de inércia do aro é I = mr2. A aplicação das componentes das
forças nas direções x e y fornece: 346
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
∑M G =I G .α → F.r = m.r2.α
348
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
349
1 1
Sendo I G = mr 2 = 12 ( 0 , 2 ) 2 = 0 , 240 Kg.m2
2 2
Uma vez que existe escorregamento em B, a força de atrito FA é dada por
Fa = µkNB = 0,4NB → NB = Fa/0,4
[
0 = − 20 + 0 ,9804 .1 . 25 t 2 ] + [0,9804 .5t ]
2
0
t
2
352
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
353
354
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
355
356
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
357
1. Introdução
2. Energia Cinética
4. Trabalho de um binário
6. Conservação da Energia
7. Potência
358
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
1. Introdução
Os princípios de trabalho e energia são especialmente úteis na descrição
do movimento que resulta do efeito cumulativo de forças atuantes durante
um deslocamento. Além disso, quando as forças são conservativas pode-
se determinar as variações de velocidade pela análise das condições de
energia no início e no final do intervalo do movimento.
2. Energia Cinética ( T )
Para que se possa aplicar o Método do Trabalho e Energia a problemas
de cinética, é necessário desenvolver uma forma de calcular a energia
cinética de um corpo quando este está sujeito a translação, rotação em
torno de um eixo fixo ou movimento plano geral.
360
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Energia Cinética T
Considere o corpo rígido mostrado na figura abaixo, que se desloca num
plano de referência x - y.
Energia Cinética
A energia cinética do corpo é calculada escrevendo equações semelhantes
1
para cada partícula do corpo e integrando os resultados, isto é, Ti = ∫ dmvi2
2m
Energia Cinética
Mas
Energia Cinética
Para se aplicar o Método do Trabalho e Energia a problemas de cinética
é necessário calcular a energia cinética de um corpo quando este está
sujeito a translação, a rotação em torno de um eixo fixo, ou
movimento plano geral.
364
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Energia Cinética
Translação
Se um corpo rígido de massa m descrever um movimento de translação
retilínea ou de translação curvilínea, a energia cinética devido à rotação é
nula, pois ω = 0. Então: T = 1 mv 2
G
2
Rotação em torno de um eixo fixo
Quando um corpo rígido roda em torno de um eixo rígido que passa num
ponto O, o corpo tem energia cinética de rotação: T = 1 ω 2 I 0
2
Movimento Plano Geral
Quando um corpo rígido está sujeito a um movimento plano geral o corpo
tem velocidade angular e o seu centro de massa tem velocidade:
1 1
T = mvG2 + I Gω 2 365
2 2
Trabalho de um peso
U W = W .( y 2 − y1 )
- Peso W
- Reação normal N
- Força de atrito Fr, pois atua num ponto de velocidade nula
368
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
4. Trabalho de um binário
Considere-se um corpo sujeito a um binário M = F.r
Trabalho de um binário
Quando o corpo tem uma rotação diferencial dθ, o trabalho realizado é:
dU M = Fds θ + Fds θ
⎛r⎞ ⎛r⎞
dU M = F ⎜ ⎟ d θ + F ⎜ ⎟ d θ
⎝2⎠ ⎝2⎠
dU M = Frd θ
dU M = Md θ
Quando o corpo tem uma rotação diferencial dθ, o trabalho realizado é:
θ2
U M = M ∫ Md θ
θ1
T1 + ∑ U1− 2 = T2 →∑ U1− 2 = T2 − T1
371
- Energia Potencial
372
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
6. Conservação da Energia
373
Conservação da Energia
T1 + V1 = T2 + V2
7. Potência
375
Potência
Analogamente, para um momento (ou binário) M atuante sobre o corpo, a
potência desenvolvida em um dado instante é a taxa com que ele realiza
trabalho, e é expressa por
dU Mdθ
P= = = Mω
dt dt
Trabalho e Energia
Exemplo 1
A roda rola rampa acima apoiada em seu eixo sem deslizar, e é puxada
pela força de 100 N aplicada ao fio enrolado ao redor da sua borda
exterior. Se a roda parte do repouso, calcule a sua velocidade angular ω
após seu centro ter-se movido de uma distância de 3 m rampa acima. A
roda possui uma massa de 40 Kg, com centro de massa em O e um raio de
giração centroidal de 150 mm. Determine a potência fornecida pela força
de 100 N ao final do percurso de 3 m do movimento da roda.
377
Resolução:
378
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
380
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Trabalho e Energia
Exemplo 2
Um corpo rola horizontalmente, sem deslizar, com velocidade v. A seguir
ele rola para cima em uma rampa até a altura máxima h. Se h = 3v2/4g,
que corpo deve ser esse?
Resolução:
A estratégia para resolver este problema é descobrir o momento de inércia do
corpo e compará-lo com o momento de inércia de corpos conhecidos. Como é
um sistema conservativo, a energia total (mecânica) é conservada:
T1 + V1 = T2 + V2 → 1 mv 2 + 1 Iω 2 + 0 = 0 + mgh
2 2
aplicando-se a condição de rolamento v = ωR
1 2 1 v
2
3v 2 I 3m mR 2
mv + I 2 = mg m+ 2 = I=
2 2 R 4g R 2 2
Com este momento de inércia o corpo pode ser um disco ou um cilindro de
382
massa m e raio R.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Trabalho e Energia
Exemplo 3
No mecanismo mostrado na figura, cada uma das duas rodas possui uma
massa de 30 Kg e um raio de giração centroidal de 100 mm. Cada elemento
de ligação OB tem uma massa de 10 Kg e pode ser tratado como uma barra
esbelta. O colar de 7 Kg em B desliza sobre o eixo vertical fixo com atrito
desprezível. A mola tem uma rigidez k = 30 kN/m e entra em contato com a
parte inferior do colar quando as barras alcançam a posição horizontal. Se o
colar é liberado a partir do repouso na posição θ = 45º e se o atrito é
suficiente para prevenir o deslizamento das rodas, determine a velocidade vB
do colar quando ele encosta na mola.
383
Resolução:
⎝ ⎠
384
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
A força de atrito atuante sob cada uma das rodas não realiza trabalho, uma
vez que a roda não desliza e, naturalmente, a força normal também não
realiza trabalho.
Como o trabalho do peso do colar B foi incluído no termo ΔVg e não existem
outras forças externas realizando trabalho no sistema, pode-se dizer que
U1-2 = 0.
Logo:
U1-2 = ΔT + ΔV
0 = 6,83vB2 – 44,2 → vB = 2,54 m/s
385
Trabalho e Energia
Atividades
386
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: v = 0,899 m/s
387
R: ω ≈ 58 rad/s
388
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
389
390
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
391
7. Uma roda livre, com raio de giração de 400 mm, tem sua velocidade
reduzida de 5000 para 3000 rpm durante um intervalo de 2 minutos.
Calcule a potência média fornecida pela roda. Expresse a resposta tanto
em quilowatts quanto em hp.
R: P = 140,4 kW =188 hp
392
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
393
r r
Como ∑ i i
m .v = mv G
, pode-se escrever: r
r
L = m .vG
∫ x.dm ,
m
são usadas para localizar a posição do centro de massa G
relativamente a P, uma vez que
397
∫ dm , representa o momento de
2
O integral presente no último termo, r
m
∫
isto é, I P = r 2 dm .
m
Obtém-se então: H P = − y m ( v P ) x + x m ( v P ) y + I Pω
398
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
399
∑∫M G dt = I G ω 2 − I G ω1
t1
404
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
405
406
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
409
Resolução:
Construindo os diagramas de impulso e quantidade de movimento para o
bloco e o disco:
410
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolvendo obtém-se
411
412
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
O diagrama de corpo livre da roda para uma posição qualquer no intervalo do
movimento é mostrado na figura abaixo. Também estão indicadas as
quantidades de movimento linear e angular no instante inicial t = 0 e as
quantidades de movimento linear e angular no instante final t = 10 s. O
sentido correto da força de atrito F é oposto ao deslizamento que ocorreria
caso não houvesse atrito.
413
∫ ∑ F dt =G
t1
x x2 − Gx1 → ∫ (6,5t − F )dt = 60[0,450ω − (−0,9)]
0
t2
2⎡ ⎛ 0,9 ⎞⎤
10
∫t ∑ G
M dt = H G2 − H G1 → ∫0 [( 0, 450 F − 0, 225( 6,5t )]d t = 60( 0, 250) ⎢
⎣
ω − ⎜−
⎝ 0, 450
⎟⎥
⎠⎦
1
Uma vez que a força F é variável, ela deve permanecer dentro da integral.
Elimina-se F entre as duas equações multiplicando a segunda equação por
0,450 e, em seguida, somando-se à primeira. Integrando e resolvendo para ω,
obtém-se:
ω = 2,60 rad/s; no sentido horário
414
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
415
Resolução:
O momento de inércia do disco em relação ao seu eixo fixo de rotação é:
Resolvendo o sistema:
416
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
417
418
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: ω = 2,81 rad /s
419
420
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
421
422
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Um exemplo similar ocorre com atletas de saltos ornamentais. Eles usam deste
mesmo princípio para girar mais ou menos rápido em torno do seu centro de
massa. Note que para o momento angular ser conservado é necessário que o
torque resultante seja zero, mas a força resultante não necessariamente tem
quer ser nula. Por exemplo, no caso da atletas de saltos ornamentais o torque é
igual a zero, mesmo tendo uma força gravitacional atuando sobre ela.
424
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
425
426
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
427
428
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
429
430