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1.

Transtornos mentais relacionados ao trabalho pautarão Programa Trabalho Seguro no biênio


2016/2017

O tema dos transtornos mentais relacionados ao trabalho pautará o Programa Trabalho Seguro no
biênio 2016/2017. O tema, indicado pelo Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro, foi
aprovado pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior do Trabalho
(CSJT), ministro Ives Gandra Martins Filho.
De acordo com o presidente do TST, nos últimos anos os temas adotados pelo programa foram
setoriais. Dessa vez, a ideia foi abordar um problema que está se generalizando em muitos ambientes
de trabalho. "Temos uma pressão muito grande de exigência de produtividade, de qualidade e de
competição", afirmou. "Isso faz com que empresas exijam cada vez mais metas, e assim, começam a
aparecer novas doenças".

De acordo com o ministro, a ideia é promover debates no sentido de adotar medidas de prevenção e
de detecção das causas destas moléstias "para o próprio julgador ver que parâmetro vai adotar para
saber se realmente é um transtorno que merece alguma medida do Judiciário". A coordenadora do
Comitê, ministra Maria Helena Mallmann, também apontou a relevância do tema, "diante do
crescimento de ações envolvendo esta problemática e do número crescente de afastamentos por
transtornos mentais causados pelas condições laborais".

Dados estatísticos
Dados do Anuário Estatístico da Previdência Social de 2015 ressaltam a importância da
implementação de metodologias para a identificação da natureza acidentária dos transtornos mentais
ou comportamentais. De acordo com as estatísticas, o número de auxílios-doença concedidos em razão
deste tipo de moléstia tem crescido drasticamente: de 2006 para 2007, por exemplo, subiu de 615 para
7.695 e, no ano seguinte, passou para quase 13 mil. No total, de 2004 a 2013, há um incremento da
ordem de 1.964% para esta concessão.

A alta demanda, o desequilíbrio entre esforço e recompensa, a dedicação exclusiva ao trabalho e o


assédio moral, que abrange humilhações, perseguição e agressões verbais são os principais fatores que
prejudicam a saúde mental no ambiente corporativo.
(Fonte: Tribunal Superior do Trabalho) - Data: 18 de abril

1. Obras olímpicas já registraram 11 mortes no Rio de Janeiro


Obras de instalações esportivas ou de legado para as Olimpíadas do Rio, realizadas entre janeiro de
2013 e março de 2016, causaram a morte de 11 operários. O levantamento foi divulgado nesta segunda-
feira (25) pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro.
O número foi passado por Elaine Castilho, auditora responsável pela fiscalização das obras olímpicas,
durante apresentação do Dia Mundial para Segurança e Saúde no Trabalho no Centro do Rio.

Como fonte de comparação, o relatório indica que não houve morte de trabalhadores nas obras para
as Olimpíadas de Londres, em 2012.

A Superintendência realizou 260 ações de fiscalização, com 1.675 autos de infração lavrados. Houve
38 interdições e embargos.

"É um time de futebol de mortos. Isso tudo causado por falta de planejamento, sem dúvida. É a correria
na hora de finalizar", afirmou Elaine Castilho, que coordena o trabalho de fiscalização nas obras de
legado olímpico.

Linha 4 tem maior número de mortes


A Linha 4 do metrô teve o maior número de mortes: três. Um operário foi esmagado por um caminhão
que andou para trás ao ser estacionado sem freio de mão.

Houve também uma queda de escada com atropelamento nos trilhos, e a morte de um operário
chicoteado por uma mangueira de ar comprimido.

Nas obras do entorno do Parque Olímpico, houve uma morte por soterramento e outra por choque
elétrico. Houve ainda um óbito por choque elétrico na Supervia e outro esmagamento em obras da
Transolímpica.

No Museu da Imagem e do Som, em Copacabana, houve uma queda de andaime. No Museu do


Amanhã, houve uma morte após um choque elétrico com queda.

Nas obras de ampliação do Elevado do Joá, um capotamento de veículo causou outra morte. As Obras
da Nova Subida da Serra tiveram um morto depois de um desmoronamento.

Segundo Elaine, houve ainda dois casos gravíssimos de acidentes. No Parque Olímpico, um operário
foi internado depois de um choque elétrico. Na Transbrasil, houve a amputação da perna de outro
funcionário (leia notas das empresas no fim da reportagem).

Em nota, a Prefeitura do Rio diz lamentar as mortes e que presta solidariedade às famílias das vítimas.
"O governo municipal ressalta, porém, que, diferentemente do que aponta o relatório, vários projetos
não têm qualquer relação com os Jogos Olímpicos, como o Museu da Imagem do Som, a Nova Subida
da Serra e a Supervia. E mesmo as demais obras dizem respeito a projetos de legado, ou seja, são
inspiradas pelos Jogos mas não possuem vínculo direto com o evento", diz a nota.

Copa do Mundo teve 8 mortes


O superintendente regional do Trabalho no Rio, Robson Leite, disse que o número de mortes em obras
olímpicas é "assustador". De acordo com ele, na obras para Copa do Mundo de 2014, em todo Brasil,
oito trabalhadores morreram.
Ainda de acordo com Leite, os embargos realizados pela Superintendência do Ministério do Trabalho
chegaram a impedir a realização de um evento teste no Velódromo, no Parque Olímpico.

"Fomos até o Velódromo e lá havia uma série de problemas: ameaça ao trabalhador, cinto de segurança
para quem ia construir a pista, problemas na parte elétrica que, no Museu do Amanhã, por exemplo,
causou a morte de um trabalhador devido a um choque elétrico. Houve falta de sinalização de risco
para evitar mortes e acidentes. Nós embargamos as obras e o evento-teste foi cancelado", afirmou
Robson. Segundo ele, o embargo ocorreu entre fevereiro e março.

O superintendente diz que existe falta de compromisso da prefeitura com a saúde do trabalhador.

"Hoje as obras da prefeitura deixam muito a desejar no que diz respeito à segurança e saúde do
trabalhador. Nosso objetivo não é autuar, interditar ou multar. Queremos mostrar que a segurança do
trabalhador é inegociável. Os números com relação às olimpíadas nos preocupam, ainda mais na fase
terminal dos projetos, em que há a pressão pelo término das obras", avaliou.

O G1 procurou as empresas envolvidas nos acidentes. A Empresa Olímpica e os museus do Amanhã


e da Imagem e do Som não haviam enviado resposta até a última atualização desta reportagem. A
Prefeitura, a Supervia e o Consórcio Linha 4 enviaram as notas abaixo.

Prefeitura do Rio: "A Prefeitura do Rio lamenta as mortes, presta sua solidariedade às famílias das
vítimas e exige sempre das empresas responsáveis por obras municipais o cumprimento das normas
de segurança. O governo municipal ressalta, porém, que, diferentemente do que aponta o relatório,
vários projetos não têm qualquer relação com os Jogos Olímpicos, como o Museu da Imagem do Som,
a Nova Subida da Serra e a Supervia. E mesmo as demais obras dizem respeito a projetos de legado,
ou seja, são inspiradas pelos Jogos mas não possuem vínculo direto com o evento."

Linha 4: "Maior obra de infraestrutura urbana em execução na América Latina, a Linha 4 do Metrô
mantém rigorosos procedimentos de segurança para garantir os cuidados necessários aos seus atuais
sete mil colaboradores. Em todos os canteiros de obra, há técnicos de segurança do trabalho,
acompanhando a execução das obras, para orientar os funcionários e verificar as condições de trabalho,
a fim de evitar acidentes."

Supervia: "Na tarde de 23 de dezembro de 2015, agentes da SuperVia acionaram o Corpo de


Bombeiros para prestar auxílio imediato a um funcionário terceirizado da empresa APC Soluções
Metálicas que havia sofrido uma descarga elétrica enquanto atuava nas obras de reforma da estação
Vila Militar (ramal Santa Cruz). Ao chegarem ao local, os bombeiros constataram o óbito do
funcionário. A ocorrência foi registrada na 33ª DP. Após o fato, a concessionária manteve contato
permanente com a empresa prestadora de serviços, e as causas do acidente foram investigadas pelos
órgãos competentes. A SuperVia reforça que, enquanto trabalhava supervisionado pela
concessionária, o funcionário cumpriu com todas as normas de segurança do trabalho, e que o acidente
ocorreu após o expediente programado para aquele dia. O responsável pela empresa terceirizada
prestou assistência à família do funcionário e arcou com as despesas necessárias."
(Fonte: G1) - Data: 25 de abril
1. Estresse no Trabalho é tema de evento da Fundacentro no Dia Internacional em Memória às Vítimas
de Acidentes e Doença do Trabalho

No dia 28 de abril, Dia Internacional em Memórias às Vítimas de Acidentes e Doença do Trabalho, a


Fundacentro terá uma programação com o tema "Estresse no Trabalho - Um Desafio Coletivo" com
palestras sobre o tema e a Cerimônia da Vela. Mais informações, no site da Fundacentro. A
programação segue abaixo:
13h30 às 14h - Credenciamento
14h às 14h10 - Abertura, com fala de representantes da gestão
14h40 às 15h10 - Palestra: Maria Maeno - ações da Fundacentro no Programa Organização do
Trabalho e Adoecimento - PROORT;
15h40 às 15h50 - Intervalo
15h50 às 16h20 - Palestra: Daniela Sanches - papel da Comissão Interna de Saúde do Servidor
Público - CISSP;
16h20 às 16h40 - Cerimônia da Vela com a possível participação do Exmo. Ministro de Estado do
Trabalho e Previdência Social e direção da Fundacentro
16h40 - Encerramento

1. MTPS lança consulta pública para norma de periculosidade em atividades de motocicleta

A partir desta segunda-feira (18) a sociedade civil, trabalhadores e empregadores, poderão contribuir,
por meio de uma consulta pública, com o texto que integrará a Norma Regulamentadora (NR) nº 16,
que especifica quais as situações de trabalho com utilização de motocicletas que geram direito ao
adicional de periculosidade. As sugestões podem ser enviadas por e-mail
(normatizacao.sit@mte.gov.br) ou via correio para sede do Ministério do Trabalho e Previdência
Social (MTPS) até o dia 17 de junho, para o endereço Esplanada dos Ministérios - Bloco "F" - Anexo
"B" - 1º Andar - Sala 107 - CEP 70059-900 - Brasília/DF
De acordo com o texto original, proposto pelo governo federal no Anexo 5 da NR-16, são consideradas
perigosas as atividades laborais que utilizem motocicletas ou motonetas em vias públicas,
desconsiderando desta forma, o uso deste veículo no deslocamento do trabalhador da residência para
seu local de trabalho e seu uso em locais privados.
O adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Esse direito passou a ser
garantido aos motociclistas desde a publicação da Lei 12.997/2014.
Após encerramento do prazo para o envio de contribuições, as propostas serão avaliadas por um grupo
tripartite composto por representantes do governo federal, trabalhadores e empregadores. As sugestões
que forem consenso irão compor o novo texto do Anexo 5 da NR-16.
(Fonte: MTPS) - Data: 18 de abril

1. Equipamentos de segurança são obrigatórios para reduzir riscos


Nos ambientes de trabalho, os riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores e trabalhadoras precisam
ser evitados. Caso não seja possível eliminar o risco, a primeira forma de prevenção, que deve ser
priorizada pela empresa, é o uso dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), para proteger a vida
da equipe e de terceiros durante a realização de uma determinada tarefa. Os EPCs buscam minimizar
os riscos inerentes ao trabalho, protegendo a integridade física dos trabalhadores contra danos atuais
e futuros à sua saúde e capacidade de produção.
Existem EPCs específicos para cada tipo de risco, situação, ambiente e trabalho. Alguns, porém, são
bem conhecidos e de uso geral, tais como: sistemas de combate a incêndios com o uso de borrifadores,
detectores de fumaça, extintores, hidrantes, mangueiras, redes de proteção, guarda-corpo, corrimão
nas escadas, sistemas de sinalização (placas, avisos, luzes, faixas luminosas, saídas de emergências),
proteções nas áreas de perigo de máquinas.

O segundo nível de proteção é a adoção de medidas administrativas, de ordem geral, que visam
diminuir o tempo de exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a determinado risco, por meio de
ações como redução da carga horária diária ou semanal, adoção de escalas, e rodízio de equipes para
determinados trabalhos. Outra medida, de caráter preventivo, é a realização de treinamentos que
efetivamente informem ao trabalhador os riscos presentes no ambiente de trabalho.

O terceiro e último nível de prevenção são os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que têm o
objetivo de reduzir, para cada trabalhador e trabalhadora individualmente, o risco de lesões e danos
físicos. O uso de EPIs é determinado pela NR 6, que estabelece a obrigação das empresas em fornecer
gratuitamente aos seus empregados os equipamentos de proteção e sua manutenção, além de
providenciar treinamentos para a correta utilização dos acessórios. Os tipos de EPIs variam de acordo
com a atividade a ser realizada, ou dos riscos que ela traz à segurança e à saúde do trabalhador, bem
como da parte do corpo que se pretende proteger: óculos, luvas, protetores auditivos, botas, máscaras,
entre outros.

Caso os EPIs fornecidos pela empresa, não sejam utilizados voluntariamente pelos trabalhadores, estes
podem ser penalizados. Em caso de descumprimento das NRs são cabíveis autuações, notificações, e,
se forem comprovadas ameaças graves à saúde e segurança dos trabalhadores, a empresa pode até ser
interditada.

Durante as inspeções "exige-se dos empregadores o cumprimento das Normas Regulamentadoras de


Segurança e Saúde no Trabalho, especialmente no tocante ao levantamento e análise de riscos, bem
como à adoção de medidas de proteção coletiva necessárias, com o objetivo de tornar o local de
trabalho um ambiente seguro", explica Rômulo Machado e Silva, coordenador geral de normatização
e programas do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Normas
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), principal referência legal trabalhista no Brasil, dedica,
desde 1977, os artigos 155 ao 201 à saúde e segurança no ambiente de trabalho, estabelecendo
disposições gerais sobre segurança, medidas preventivas, inspeções, interdições e penalidades por
descumprimento das determinações, além da necessidade da adoção de medidas de proteção.

A CLT atribui ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) a competência de estabelecer


disposições complementares aos artigos sobre saúde e segurança, o que é feito por meio das Normas
Regulamentadoras (NRs). As normas têm a função de estabelecer parâmetros de segurança em setores,
equipamentos e funções específicas, porque cada profissão exige um cuidado próprio para resguardar
a vida e integridade física da equipe e de terceiros. As medidas de segurança utilizadas em uma fábrica
de alimentos, por exemplo, são diferentes daquelas exigidas para a construção civil. Diversas NRs
regem a adoção das medidas de proteção, dentre elas destacamos as de número 6 e 9, cujo foco é
prevenir ou minimizar ao máximo os riscos de acidentes, leves ou graves.

Ranking
Dados da Previdência Social mostram que em 2014 foram registrados 704,1 mil acidentes de trabalho
no Brasil. A partir de dados da Cnae (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) as profissões
da área de serviço lideram as ocorrências de acidentes de trabalho, com mais de 363,8 mil casos, e
maior incidência no setor de comércio e reparação de veículos automotores (mais de 100,4 mil
incidentes). A indústria vem logo após com 295,7 mil, sendo o ramo da construção com 59,7 mil.
(linkar matéria Abril Verde).
(Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social) - Data: 15 de abril

1. MTPS lança campanha de combate ao trabalho escravo

Mais de mil trabalhadores e trabalhadoras foram resgatados de trabalho em condições análogas à


escravidão no Brasil em 2015. Para combater essa prática que, infelizmente, ainda existe no país, o
Ministério do Trabalho e Previdência Social lança uma campanha que busca engajar toda a
sociedade.
Qualquer pessoa pode participar. Basta gravar, em vídeo, artigos da Declaração Universal dos
Direitos Humanos (abaixo) e enviar, até o dia 18 de abril, para o e-mail digital@mte.gov.br. A
gravação pode ser em câmera profissional, de computador ou celular, desde que seja no sentido
horizontal e siga exatamente o que diz o texto da Declaração. Os vídeos selecionados serão usados
na campanha de combate ao trabalho escravo do governo federal. São aceitos mais de um vídeo por
participante.

Selecione quantos artigos que quiser e grave.

Trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:


Instrução para leitura: ler o número do artigo e do parágrafo, se houver. E depois, o trecho da
declaração.

Artigo Primeiro
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.

Artigo Segundo
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração,
sem distinção de qualquer espécie.
Artigo Terceiro
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo Quarto
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas.

Artigo Quinto
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo Sexto
Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.

Artigo Sétimo
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei.

Artigo Oitavo
Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos
que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo Nono
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo Treze
Parágrafo Primeiro - Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das
fronteiras de cada Estado.

Artigo Vinte e Dois


Toda pessoa tem direito à segurança social e à realização dos direitos econômicos, sociais e culturais
indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo Vinte e Três


Parágrafo Primeiro - Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições
justas e favoráveis de trabalho.

Artigo Vinte e Três


Parágrafo Terceiro - Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória,
que lhe assegure uma existência compatível com a dignidade humana.
(Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social) - Data: 14 de abril

1. Palestra fala sobre os riscos no ambiente ocupacional e fora dele

Em 3 de dezembro de 1984, em Bhopal, na Índia, 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de


pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide, considerado o maior desastre industrial e
químico ocorrido até hoje, quando mais de 500 mil pessoas foram expostas aos gases. Foi após esse
desastre que as autoridades perceberam que algo dentro do ambiente ocupacional pode causar efeito
no ambiente externo. Essas questões foram apresentadas pela farmacêutica e bioquímica, mestre em
Saúde Pública, Rubia Kuno, no Seminário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação da
Fundacentro, na segunda-feira, dia 11 de abril.
Rubia conta que sempre defendeu a ideia de que não há separação entre o ambiente ocupacional e
ambiental, ou seja, os riscos que existem no ambiente de trabalho podem ser levados para o externo,
que foi o que acontecei na Índia. O acidente não afetou apenas os trabalhadores da empresa, mas a
população que morava ao redor. Pensando nisso ela apresentou a palestra “Indicadores biológicos de
exposição: ocupacional x ambiental”.
Os trabalhadores e a população em geral podem estar expostos a produtos contaminantes que são
liberados de uma mesma fonte. A exposição dos trabalhadores normalmente é mais elevada, porém o
tempo de exposição acaba sendo maior fora do ambiente ocupacional que é cerca de 8 horas por dia,
no ambiental esse tempo é de 24 horas.
A avaliação da exposição humana a contaminantes, presentes no ambiente externo e no ambiente de
trabalho, é estimada a partir de medidas periódicas das concentrações dos contaminantes em amostras
colhidas no ambiente como ar, água e solo. O método é chamado de monitorização ambiental e pode
ser realizado a partir de determinada substância química na população exposta, sendo a
biomonitorização humana.
Os materiais biológicos usados para a biomonitorização humana são o sangue, urina, leite humano, ar
exalado, saliva, sêmen e unha, sendo esses três últimos os menos utilizados. O método de avaliação
de saúde e controle das exposições mostra as semelhanças entre essa exposição tanto no ocupacional
quanto ambiental. O que indica que a fonte de contaminação nos dois ambientes é a mesma.
O projeto tem como objetivo prevenir a exposição excessiva dos agentes químicos que podem
provocar efeitos nocivos, agudos ou crônicos nos indivíduos expostos. E perceber o quanto os riscos
ocupacionais interferem na população ao redor.
A pesquisa mostra que no âmbito ocupacional, a biomonitorização humana é considerada um
instrumento importante para avaliar riscos à saúde. Além disso, traz a necessidade de se buscar mais
informações sobre os efeitos na saúde dos diferentes contaminantes ambientais e melhorar a
interpretação dos dados de biomonitoramento.
Você pode ler o trabalho de Rubia no site da Revista de Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Fonte: Fundacentro - Data: 15 de abril

1. Ceará reduz em 50% o trabalho infantil


O Ceará é referência no combate à erradicação do trabalho infantil no país. O reconhecimento é do
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que está indicando as ações desenvolvidas pela
Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) para outros estados da Federação. Nestas
terça e quarta, 12 e 13 de abril, a coordenadora das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil (AEPETI), de Alagoas, Maria Cristina do Nascimento, e demais técnicas do
Programa estarão às 9h desta terça-feira (12) na STDS para conhecer o trabalho desenvolvido no
estado. A equipe vai se reunir com o titular da Pasta, Josbertini Clementino, e visitará os municípios
de Maranguape e Paraipaba.

O reconhecimento do MDS vêm dos resultados alcançados pela STDS, cujas ações reduziram em
50%, de 293 mil para 146 mil, o número de crianças e adolescentes com idades de 5 a 17 anos, em
trabalho irregular. O estado saiu da 3ª posição e passou à 16ª colocação entre as unidades da Federação
com maior incidência de exploração do trabalho infantil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Continua (PNAD).

Os avanços na prevenção e erradicação do trabalho infantil no Ceará são decorrentes de uma série de
ações e atividades que a STDS vem desenvolvendo, com maior força, desde 2014 , em 65 municípios
do Estado do Ceará. Esse municípios apresentavam, segundo dados do censo do IBGE 2010, mais de
400 casos de trabalho infantil. As ações são desenvolvidas em parceria com o MDS, Ministério Público
do Trabalho (MPT) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Encontro em Pacatuba
Os seminários e encontros de avaliação vêm ocorrendo com regularidade no estado, em vários
municípios. Nesta segunda-feira é a vez de Pacatuba realizar o Encontro Municipal de Monitoramento
das Ações Estratégicas do PETI. O objetivo é avaliar as ações desenvolvidas na região e aferir os
resultados. O evento prossegue até às 16 horas.

PETI
Segundo o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador
Adolescente, são consideradas trabalho infantil as atividades econômicas e/ou atividades de
sobrevivência realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 anos, exceto na condição
de aprendiz, a partir dos 14 anos, sejam ou não remuneradas. Atualmente, o trabalho infantil apresenta-
se principalmente em atividades informais, na agricultura familiar, no aliciamento pelo tráfico, em
formas de exploração sexual, no trabalho doméstico, e em atividades produtivas familiares.

O redesenho do Peti propõe o aperfeiçoamento do modelo de gestão para potencializar o


enfrentamento ao trabalho infantil, por meio da articulação dos serviços socioassistenciais, das ações
intersetoriais e da interlocução com o sistema de justiça, com os órgãos de defesa de direitos e com a
sociedade civil.
(Fonte: Governo do Ceará) - Data: 11 de abril

1. Queda em altura é um principais acidentes fatais na construção


O engenheiro Robinson Leme, NCST, ministrou nesta terça-feira (12) o curso "Gestão do Trabalho
em Altura (NR-35) no VII CMATIC - Congresso Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do
Trabalho na Indústria da Construção.
O docente apresentou dados como, por exemplo, a morte de pelo menos dez trabalhadores na indústria
da construção somente em 2010 no Distrito Federal. O ano com maior número de acidentes fatais foi
2011, vitimando 18 pessoas. Segundo Robinson os números têm como fonte a Previdência Social. Os
estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo são os que apresentam a maior taxa de mortalidade.
Robinson destacou que entre os acidentes de trabalho que mais matam estão queda em altura,
soterramento e choque elétrico. Durante a Copa do Mundo foram registradas nove mortes, sendo que
quatro delas por queda.
De acordo com o engenheiro, o trabalhador que mais se acidenta é o servente, representando 24,8%
dos óbitos entre os anos de 2005 a 2008. No mesmo período, as quedas representaram 23% dos
acidentes de trabalho.
Em 2010 as medidas de proteção contra quedas - proteção de periferia, plataformas de proteção,
andaimes, escadas, rampas e passarelas - foram as mais autuadas nas obras em multas aplicadas por
órgãos de fiscalização.
Segundo o docente "as quedas com diferença de nível têm sido uma das principais causas de acidentes
de trabalho graves e fatais do mundo, sendo que no Brasil é a principal causa de mortes na indústria.
De acordo com Leme, os acidentes de trabalho provocados por quedas em altura na Indústria da
Construção estão relacionados principalmente à ausência de proteções coletivas e procedimentos que
visem a eliminação do perigo e até a capacitação e treinamento dos trabalhadores envolvidos na
atividade." Robinson complementa que "é comum observarmos trabalhadores com capacitações
inadequadas para o desenvolvimento de atividades com o risco de queda em altura ou mesmo
trabalhadores bem treinados, porém com recursos insuficientes para a realização desses serviços".
Robinson apresentou no curso ministrado fotos e equipamentos de segurança a serem utilizados pelos
trabalhadores nas obras em altura. Salientou, ainda, a orientação a ser seguida pelos trabalhadores nos
canteiros de obras da correta utilização dos equipamentos de segurança.
Ele ainda mostrou números de acidentes fatais também no município de São Paulo, em que apenas no
início desse ano foram três acidentes fatais, sendo dois por queda e um por desabamento/soterramento.
No ano de 2015 foram registrados nove acidentes fatais e no ano de 2014 pelo menos dez trabalhadores
perderam a vida, envolvendo quedas e também desabamentos e soterramentos.
O ministrante relacionou artigos da Constituição brasileira referentes à segurança no trabalho, como
o que trata da dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. O
engenheiro ainda citou no curso as convenções internacionais de trabalho que tratam da segurança e
saúde dos trabalhadores.
(Fonte: Fundacentro) - Data: 13 de março

1. ANAMT participa de evento sobre epilepsia

No dia 4 de março, a ANAMT participou do XIV Encontro Nacional de Associações e Grupos de


Apoio de Pacientes com Epilepsia, organizada pela Federação Brasileira de Epilepsia (Epibrasil). Na
ocasião, Dr. Fernando Akio Mariya apresentou a Diretriz Técnica “Epilepsia e Trabalho:
Rastreamento”, elaborada pela ANAMT, e levantou a discussão sobre a inclusão de trabalhadores com
a doença.
De acordo com o secretário da Comissão Técnica de Gestão em Saúde do Trabalhador da ANAMT,
Dr. Fernando, a participação da Associação foi importante para mostrar que a inclusão é possível e
para aproximar a Medicina do Trabalho das demais especialidades.
“A Associação foi convidada a participar porque faz parte dessa luta pela inclusão e contra a
solicitação de exames desnecessários. A Diretriz Técnica é um passo para a inclusão e para acabar
com o preconceito de que a pessoa com epilepsia não pode trabalhar”, declarou o especialista.
Diretrizes técnicas
A diretoria Científica da ANAMT, juntamente com a Associação Médica Brasileira (AMB), está
trabalhando na produção de sete diretrizes técnicas, documentos que abordam o exercício ético e as
boas práticas da especialidade. O objetivo é padronizar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada
de decisão do Médico do Trabalho, representando o estado da arte em cada tema abordado e criando
canais de comunicação com as demais especialidades, com o objetivo de auxiliar o atendimento.
Dr. Fernando Maryia (à esq.) e Dra Marcia Bandini durante o evento

1. ANMP: Decreto 8.691/16 pode ferir a ética médica

Em nota de esclarecimento divulgada no seu site oficial, a Associação Nacional dos Médicos Peritos
da Previdência (ANMP) aborda os termos do Decreto 8.691/16, publicado em 14 de março deste ano,
que permitirá a concessão ou prorrogação de auxílio-doença aos segurados da Previdência Social sem
a realização da perícia médica.
Para a Associação, ao abrir mão dessa exigência legal, o governo estará lançando toda a Previdência
Social no escuro, pois tais benefícios poderão ser implantados sem limite e sem direito em um período
de forte retração econômica e elevação de desemprego. Confira o comunicado na íntegra:
A ANMP vem a público manifestar nossa perplexidade e nossa preocupação com os termos do Decreto
8.691/16 que permitirá ao INSS a concessão de benefícios por incapacidade sem a realização da perícia
médica seja através da mera recepção de atestados médicos seja da utilização de médicos ou órgãos
conveniados ao SUS. Atualmente temos um déficit do quadro funcional de 3.000 (três mil) vagas em
aberto e o Governo ao invés de fazer os concursos necessários prefere transferir a responsabilidade
para a já lotada e deficiente rede do SUS.
A função da perícia médica do INSS é a de reconhecimento de direito previdenciário, pois nem todo
cidadão adoecido se encontra incapaz ao trabalho e o benefício é pela incapacidade, não pela doença.
Em nosso trabalho, diariamente, situações de fraude ou de ausência de direito são detectadas e
bloqueadas.
Ao abrir mão dessa exigência legal e permitir a concessão de benefícios sem a perícia médica, o
Governo estará lançando toda a previdência social no escuro pois tais benefícios poderão ser
implantados sem limite e sem direito em um período de forte retração econômica e elevação de
desemprego.
O decreto obrigará o segurado a abrir mão do seu sigilo médico ao fazer com que ele tenha que entregar
um atestado onde constará o nome da doença a um servidor não-médico do INSS. O decreto pode ferir
a ética médica ao transformar o médico assistente em perito de seu próprio paciente.
O decreto vai permitir que qualquer atestado médico, sem nenhuma verificação de veracidade ou
conteúdo técnico, permita a liberação de benefícios, abrindo as portas para a fraude e a concessão
indevida dos mesmos. O decreto utilizará a já escassa mão de obra do SUS, que já não dá conta de seu
próprio trabalho, com risco de colapso do atendimento, especialmente nas cidades pequenas.
Por tudo isso repudiamos a falácia do discurso de “eficiência de gestão”. A verdade é que se trata de
ato passível de arguição de inconstitucionalidade e com claros indícios de disposições antiéticas, sem
preocupação com a reforma da Previdência ou com a gestão pública e que irá prejudicar a todos: o
segurado com direito, as contas públicas, os servidores, o SUS, os médicos assistentes e a sociedade.
Conclamamos a sociedade brasileira, sempre a mais penalizada nessas situações, a condenar esse
decreto e cobrar do Governo o que de fato precisa: melhor gestão, melhor estrutura de atendimento e
o fortalecimento da carreira dos Peritos Médicos Previdenciários para que estes possam realizar seu
trabalho de forma eficiente, isenta e justa.
Leia a nota de esclarecimento
Data: 6 de abril

1. OPAS/OMS: Dia Mundial da Saúde

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) promove no dia 7 de abril uma celebração do


Dia Mundial do Saúde. O tema escolhido para direcionar as atividades é o enfrentamento das doenças
crônicas não transmissíveis e diabetes, em consonância com os cenários epidemiológicos e
desdobramentos nos ambientes de trabalho.
O evento ocorrerá no Auditório Carlyle, sede da OPAS/OMS, em Brasília (DF). Na programação estão
previstas conferências sobre a situação atual e perspectivas futuras da diabetes, debates sobre o Projeto
de Capacitação e Educação em Diabetes na Atenção Básica (PROCED) e o lançamento do Relatório
Mundial sobre Diabetes da OMS, entre outras atividades. Confira aqui a programação completa.
Data: 4 de março

1. Falta de profissionais aumenta carga de trabalho de carteiros


Uma profissão que não se perdeu com o avanço da tecnologia foi a de carteiro. Apesar de pouca gente
mandar cartas, o trabalho de entrega de correspondências continua intenso, mas em Alagoas, as
reclamações de atraso de correspondência têm sido constantes e trazido à tona a carência de
profissionais da área.
São cerca de 660 profissionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Brasil que percorrem
ruas em diversos bairros da capital e do interior de Alagoas. Mas muitos deles acabam se afastando
com Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
(DORT), e a demanda recai sobre os que estão na ativa.
A reportagem do G1 acompanhou a rotina de Railda da Silva Duarte, 43, a primeira mulher a trabalhar
como carteira em Alagoas. Durante o trajeto, ela ouviu o relato da porteira Maria Roseane, que trabalha
em um condomínio no bairro do Farol, sobre o atraso nas correspondências.
"Fico ouvindo as reclamações dos moradores que param aqui na portaria para cobrar alguma
correspondência. O problema é que o carteiro que cobria essa área está afastado", explica Roseane.
E é esse afastamento que faz aumentar a carga de trabalho dos carteiros. Railda conta que a maioria
deles precisa fazer o roteiro dos que estão afastados. "Ficamos com uma parte do distrito de outra
pessoa que está afastada. Antes de irmos para o nosso, vamos para a rota alternativa e isso acaba
atrasado o trabalho".
Railda e os outros 28 funcionários do Centro de Distribuição Domiciliária (CDD) no bairro do Farol,
em Maceió, são responsáveis por entregar correspondências em ruas e bairros da região, chamados de
distritos.
O trabalho de separação é feito no período da tarde e a distribuição, pela manhã, de 8h às 11h. Para os
carteiros, são distribuídos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como boné ou chapéu, protetor
solar, roupas e sapatos. "Precisamos nos proteger do sol. Como sempre coloco protetor e uso boné,
nunca tive problemas [de pele]", conta.
A carteira percorre cerca de oito quilômetros. Ela sai do CDD e precisa seguir de ônibus até o destino.
"Quando comecei, o peso para levar era de 15 quilos, tanto para homem como mulher. Depois de
alguns anos isso mudou, oito quilos para mulher e dez para homem", explicou.
Como alguns ainda têm que cumprir a rota dos colegas afastados, mas não pode exceder o peso na
bolsa, as entregas acabam atrasando. Além disso, ainda têm os riscos comuns à profissão. "Estava
colocando a carta na casa e o cachorro se soltou, passou pelo portão e me mordeu. Tive que ir na
unidade de saúde para tomar a vacina", relembra Railda.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos de Alagoas
(Sintect), Altannes Holanda, disse que a falta de profissionais tem sido o maior problema enfrentado
pelos carteiros.
"A não abertura de concurso público para suprir todas as necessidades da empresa leva a um aumento
deste problema. Os Centros de Distribuição ficam sobrecarregados, afetando ainda mais a saúde dos
trabalhadores", falou.
Segundo o sindicalista, outro motivo da falta de profissionais é o programa de incentivo da empresa
para que os funcionários que estão em tempo para se aposentar se desliguem dos serviços. "O problema
é que não colocam outras pessoas no lugar e isso faz com que os outros colegas assumam os distritos
que ficam faltando", comentou.
Holanda também relata o atraso das correspondências. "Como não tem profissionais suficientes,
alguns locais chegam a ficar com 10 dias de atraso na entrega. E isso acaba complicando para o carteiro
quando vai fazer a entrega. Ele que ouve as reclamações", disse.
A assessoria de comunicação dos Correios reconhece a carência de profissionais, mas disse que esse
não é o único motivo do atraso nas correspondências. Segundo a assessoria, outras questões como o
crescimento urbano, aumento das correspondências e a dificuldade em identificação de ruas e número
de casas. Sobre isso, a empresa disse que está em contato com os órgãos municipais para que a situação
melhore.
A respeito da contratação de novos profissionais, a assessoria disse que isso só pode ser feito através
de concurso público, que é determinado pelo Ministério das Comunicações, mas não há previsão para
que isso aconteça. Os Correios também informaram que, para diminuir o problema do atraso na entrega
das correspondências, estão sendo feitos mutirões.
(Fonte: G1) - Data: 27 de março

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