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By Rodolfo Tavares

Um olhar sobre a Importância da Informação Estatística

A nível organizacional, seja ela de que cariz for, a tomada de decisões estratégicas mais
assertiva e racional possível, devem estar assentes nas informações estatísticas. Apesar
da importância que se revestem estas informações, mesmo cientificamente comprovada,
a sua utilização em grandes decisões ou debates de ideias é ainda débil e isto pode-se
confirmar facilmente numa observação acutilante no que passa ao nosso redor.

A informação estatística é um insumo fundamental para o auxilio às decisões de várias


ordens e em vários sectores de atividade e isto advém da importância que a própria
estatística representa nas outras áreas científicas. No domínio público, a definição e
formulação de políticas públicas, em todos os domínios de intervenção, necessitam e
devem ser apoiadas nas informações estatísticas (neste caso estatísticas oficiais/públicas)
como ponto de partida para a sua estruturação, acompanhamento e acima de tudo na
avaliação do impacto e resultados e eventuais correções.

Os indicadores sociais e económicos produzidos por entidades oficiais com competência


na matéria, não devem servir apenas de propaganda de que se está a produzir estatísticas,
mas o mais importante é que as decisões estratégicas sejam apoiadas nelas, porque só
assim saberemos efetivamente onde estamos, em que situações encontramos, o que
necessitamos, onde queremos chegar, o timing de lá chegar, os recursos a serem afetos e
o forcing que deveremos fazer para lá chegar. O desafio não é apenas de produzir mais
informações estatísticas e com mais qualidade e em tempo oportuno, mas acima de tudo
cultivar uma cultura consciente da sua utilização na tomada de decisão.

Na esfera privada não é diferente. No mundo dos negócios, os gestores estão sujeitos à
tomada de decisão continua e muitas vezes de forma rápida, por imposição do mercado
concorrencial. As informações, das quais a organização está munida, neste caso, devem
ser aproveitadas o máximo possível para que se diminua o risco neste processo. Exemplo
como a definição da estratégia de marketing (saber o que produzir, para que seguimento
direcionar, o local e o que preço ideal …), previsão de vendas, receitas ou lucros, são
deveras importante para se basear no feeling momentâneo. A “intrainformação” que
muitas vezes é pouco aproveitada, espelha a real situação da organização e oferece
insumos para planear e decidir. Como diria alguém, gestão que não seja mensurável não
é gestão.

É necessário também estar consciente de que nesta era de sociedade de informação e a


transformação digital que se verifica constante e rapidamente, onde as informações
circulam em quantidade e a velocidade de “ano luz”, o desafio maior está assente
principalmente na gestão dessas informações, como também na filtragem e no
aproveitamento das que dão consistência no processo decisional. Daí a importância das
organizações e dos intervenientes apreenderem e aperfeiçoarem continuamente em
aspetos como DATA SCIENECE ou BIG DATA.

By Rodolfo Tavares.

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