APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
1
A Divisão entre Trivium e Quadrivium remonta a Boécio e a Platão. A propósito da classificação
original sobre as sete artes liberais, encontrada em Cícero no século I, e que inaugura a
compreensão dicotomizada entre as artes dignas de homens livres e de homens servis, consultar a
obra de Fabio M. Bertato. Acerca de outra classificação, oriunda do espírito renascentista, conferir
adiante, no Capítulo 2, a respeito de Luca Pacioli, quando trataremos da obra A Divina Proporção.
2
IMENES, Luiz Márcio Pereira. Os números na história da civilização. São Paulo: Editora Scipione,
1999. Observe-se que à página 36 o autor mostra que os maias também já utilizavam um símbolo
para o zero porém este não estava no conjunto de algarismos decimais.
3
Ibidem, p. 41.
4
Ver adiante quando tratarmos da obra de Leonardo Fibonacci.
4
CAPÍTULO 1
5
PANOFSKY, obra citada, p.98.
7
6
Ibidem, p. 99
7
GOMBRICH, E. H. Reflexões sobre a revolução grega, In: Arte e Ilusão: um estudo da psicologia da
representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 2007, páginas 99-125.
8
8
PANOFSKY, obra citada, p. 99-100. O autor descreve um episódio importante da mitologia clássica
em que o grego Fídias executa a estátua de Atenas cuja parte inferior é notadamente curta, mas
quando colocada bem acima do nível dos olhos produz um efeito visual de proporção equilibrada.
Menciona também o quanto tal recurso é condenado por Platão (posto que promove a ilusão sobre as
formas) não somente em seu clássico A República, como em Sofista. E assim me ocorre pensar
também nas colunas do Partenon (Templo de Atena), que possuem tamanhos diferentes à medida
em que se aproximam das laterais e do limite superior do edifício, para que não haja distorção
quando o tempo é visto de longe, ou seja, permanecendo um retângulo. Este mesmo raciocínio
(princípio da ordem dórica) se aplica ao Templos de Zeus, em Olimpia, e de Afaya, em Egina
9
9
A escultura original (450-440 a.C.) em bronze está perdida, restam em poucos museus do mundo
algumas reproduções, como esta do século I em mármore, do Museu Arqueológico de Nápoles.
10
10
GOMBRICH, obra citada, p. 106.
11
alguma medida da arte resumida como “oriental”), qual seja: fazer a arte servir à
imaginação dos sujeitos que exploram seus domínios11.
Se existia uma matemática rigorosa na execução da figura humana egípcia
(em 19 ou em 22 partes), o que se pode dizer da arte grega clássica? Nela também
podemos encontrar inúmeros padrões, por exemplo no próprio Doríforo que possui
sete medidas de cabeça. Porém, com o desenvolvimento das técnicas de
representação e ilusionismo, foi preciso algo mais que modelos. Tornou-se
necessário imaginar e ter conhecimento da geometria projetiva, unindo arte e
observação. Ou, como propunha a vertente neoplatônica dessa história, estudar
minuciosamente a realidade para conhecer a estrutura eterna arquetípica, que apura
a variedade sensível deste mundo instável (mas acima de tudo valorizar a primeira,
no caso de Leonardo Da Vinci, já numa aproximação da estética aristotélica).
Nada do que dissemos antes pressupõe um modelo ou período como superior
ao outro. A arte egípcia possui um vocabulário visual tão vasto ou até maior que o
grego, e a mudança no tratamento formal das figuras que seu legado revela não
deve ser desconsiderado: ocorre que essa mudança não pavimentou uma
transformação na função da arte. E o mesmo vale para a arte chinesa, cuja função
não é a reprodução de imagens ou narrativas plausíveis, mas evocar um estado de
espírito que corresponda à expressão poética da natureza do universo.
A literatura sobre essa discussão é vasta, porém a leitura do livro de Kris &
Kurz12 faz-se indispensável, graças ao farto relato de episódios13. A começar por
Plínio, o Velho (século I), dentre outros autores clássicos – passando novamente por
Ovídio – conhecemos mais do embate entre Parrásio e Zêuxis, do retrato encoberto
de Agamenon no „Sacrifício de Ifigênia”, enfim inúmeras ocorrências de celebração
da divindade criativa dos artistas e dos expedientes de que se serviram desde a
antiguidade para “trapacear” a percepção do observador, mesmo que ele pudesse
ser um pintor qualificado. De acordo com os autores,
no despontar da arte grega, quando prevalecia a crença na identidade entre
representação e representado, havia pouca ou nenhuma preocupação em
tornar a obra tão viva quanto possível; em épocas posteriores, com essa
11
Ibidem, p. 120.
12
Sobre Plínio, o Velho, e o elogio da pintura grega, ainda presente na civilização romana da época,
ver o excelente artigo da professora Annateresa Fabris: Plínio, o Velho: uma história material da
pintura, In: Locus – Revista de História, Universidade Federral de Juiz de Fora, v. 10, n. 2, 2004.
13
E igualmente porque, com exceção dos murais encontrados nas residências das famílias abastdas
de Pompéia (domus), não há remanescentes da inovação que a pintura grega clássica inaugura.
12
14
O artista como mágico, in: Lenda, Mito e magia na imagem do artista, página 75.
15
Sobre a geometria sagrada e sua aplicação na construção de igrejas portuguesas recomendamos a
leitura de O traço divino – a geometria como instumento de sacralização do espaço na Igreja de
Santa Maria Maior, dissertação de mestrado em Arquitetura na Universidade do Porto, de autoria de
Miguel Valido Chaves Pereira.
13
CAPÍTULO 2
16
Por exemplo, a Academia de Artes do Desenho fundada em 1563 sob supervisão de Giorgio
Vasari, o primeiro historiador da arte.
17
A esse respeito vide outro texto de Panofsky: Albrecht Dürer e a Antiguidade Clássica, In:
Significado nas Artes Visuais, obra citada, páginas 366-7.
15
18
Ibidem, p. 126.
16
19
GOMBRICH, Arte e Ilusão, página 140.
20
LICHTENSTEIN, Jacqueline. A Pintura Textos Essenciais – Volume 9: O Desenho e a Cor.
Coordenação de tradução de Magnólia Costa. Editora 34.
21
Da Pintura, dedicado a Brunelleschi, Donatelli, Masaccio, dentre outros, foi publicado em 1435. É
um dos trabalhos de Alberti, que também escreveu Da Escultura e Da Edificação.
22
ALBERTI, obra citada, páginas 88-90 e 143-4.
17
com grande exatidão e muito cuidado quanto à estrutura natural do corpo, não
somente em altura, mas também em largura e profundidade”23, ou seja, nas três
dimensões do espaço.
Conforme veremos logo adiante, a lógica demonstrativa renascentista
delineou os fundamentos do desenho como base de todas as artes, culminando na
reformulação do que antes era compreendido por μαθηματικός (Matemática). Sendo
assim, no Alto Renascimento seriam incluídas ao Quadrivium a perspectiva, a
arquitetura e a cosmografia24. Foi o legado da Antiguidade que definiu os contornos
da cultura em voga, sintetizada no afresco de Rafael Sanzio encomendado pelo
papa Julio II para cobrir uma das paredes da Sala de Assinaturas papal (Vaticano).
Pintura cujo título original era “Causarum Cognitio” que retrata Platão, Pitágoras,
Euclides, Heráclito, Ptolomeu e Estrabão, dentre outros avatares representados por
personalidades contemporâneas de Rafael (Leonardo, Michelangelo, etc.)
pertencentes ao mundo material, de existência secundária.
Um detalhe na parte inferior esquerda indica com mais precisão qual era a
intenção do autor: prestar homenagear à filosofia platônica e à Escola de Atenas
(nome pelo qual a obra passaria a ser chamada). “Ninguém desprovido de geometria
pode entrar” lia-se no pórtico da Academia de Platão. Utilizando-se da pintura para
expor um tipo de realidade fundamental, o conhecimento essencial, lá se encontram
Euclides (realizando desenhos geométricos perante um grupo de estudantes),
23
PANOFSKY, Significado nas Artes Visuais, p. 134.
24
De acordo com Luca Pacioli, De Divina Proportione, Capítulo III, “O que se deve entender por
matemática”. Nas páginas seguintes abordaremos o contato do monge cientista com Leonardo Da
Vinci.
18
Ptolomeu (em diálogo com o profeta persa Zaratustra), e Pitágoras (auxiliado por um
jovem que segura tábua contendo a inscrição da harmonia musical).
Platão havia fugido da democracia ateniense para estudar com os discípulos
de Pitágoras (570-495 a.C.). Retorna em 387 a.C quando funda a Academia, em
atividade até 529, ano em que é dissolvida pelo imperador Justiniano. O livro que
Platão/Leonardo segura em “A Escola de Atenas” é Timeu, diálogo onde são
debatidas as ideias a respeito da criação do universo e de como o demiurgo ordenou
o mundo (divindade misto de artista e geômetra) a partir de teorias musicais-
matemáticas pitagóricas25. Já sabemos que os egípcios não foram os únicos a
promover a ligação entre matemátia, religião e arte. Imagens do Criador moldando o
barro ou inscrevendo os planetas em arcos através de compasso podem ser
encontradas na Bíblia e em muitas escrituras sagradas pertencentes a diferentes
culturas.
Havia um lugar à parte para o transcendente, por isso os pitagóricos tinham
por desafio encontrar maneiras de enquadrar o cósmico em uma configuração
racional. Como tudo no mundo vibra e precisa ser representado em números inteiros
seu esquema triangular exprime uma sequência de quatro linhas, e em cada uma as
esferas são afastadas pela distância das harmônicas musicais: oitava (1/2), quarta
(2/3) e quinta (3/4). Pitágoras chamou-o de Tetratkys, que simboliza o conjunto dos
quatro números26 arquétipos fundamentais (1+2+3+4=10), dos elementais (água,
foro, ar, terra), e da progressão desde o ponto até o sólido.
Outro problema antigo da geometria remonta à quadratura do círculo. A forma
redonda, que aparentemente é a mais simples e sugere o aspecto básico da nossa
psicologia visual antropomórfica (rosto, cabeça, corpo, mundo), por outro lado
simboliza a unidade não manifesta (intangibilidade da mensuração do perímetro) e
se opõe à unidade mundana do quadrado, ligado ao terrestre e às quatro direções
cardeais do espaço.
Independentemente da comprovação da impossibilidade de se desenhar um
círculo com exatamente a mesma medida de área ou de perímetro que um quadrado
25
ROCHA JUNIOR, R. A.; Rocha, R. . Platão, Aristóteles e a influência pitagórica no Tratado Sobre a
Música de Plutarco. Classica (Sao Paulo), v. 25, p. 219-229, 2012.
26
Empregamos o conceito de número embora de acordo com o que foi exposto até agora já
tenhamos noção de que Pitágoras empregava sinais, ou pontos, para esboçar as representações do
Tetratkys, e não os algarismos arábicos que conhecemos e aplicamos hoje.
19
e vice-versa27, esse desafio vem ocupando a imaginação dos artistas, por motivos
variados, seja no oriente (notadamente a tradição budista de praticantes da
kalachakra), seja no ocidente (através das tentativas de construção do Homem
Vitruviano28), ou seja, acrescentando ao problema o elemento humano
(Antropocentrismo).
A interpretação dos enunciados de Marcos Vitrúvio Polião (ou simplesmente
Vitrúvio, século I a.C.) no tratado de dez volumes “De Architectura” (que origina os
postulados utilitas, venustas, firmitas) não era tarefa fácil. O acesso aos textos é
creditado a Poggio Bracciolini, no início do Quattrocento, mas monges beneditinos
já possuíam cópias do século VIII consigo.
27
Cf. nota 14, obra citada, página 28 e seguintes.
28
Alguns exemplares citados só puderam ser encontrados graças a material publicado na internet,
através do website: https://leonardodavinci.stanford.edu/submissions/clabaugh/history/othermen.html,
acessado em 25/12/2017. Sobre uma comparação entre os homens vitruvianos de Da Vinci e Dürer,
ver ELAM, KIMBERLY. Geometry of design: studies in proportion and composition. New York:
Princeton Architectural Press, 2001, páginas 12-17.
29
Capítulo I, Livro III do tratado.Quanto à comparação com os gregos, v. nota 8.
30
Tradução para o português encontrada na coleção organizada por Jacqueline Lichtenstein (A
Pintura, textos essenciais),já citada, volume 6, página 42.
20
31
Relação entre pintura e poesia: “o pintor não está restrito à cópia das infinitas formas naturais: leva
na mente as leis da natureza e nas mãos a capacidade de expressá-las. Enuncia-se portanto, sua
capacidade de criar infinitas formas”, in: BARONE, obra citada, página 105 (grifo nosso).
32
Cuja base unitária de medida é o “dedo”. O Homem Vitruviano de Leonardo é parte das anotações
e correções feitas em seus diários, mencionadas acima.
21
Além de render elogios a Vitrúvio 33, Pacioli (retrato acima) insiste claramente
na reorganização da matemática moderna, inserindo no seu âmbito a atividade
científica do desenho representativo do espaço (perspectiva), reposicionamento
defendido por estudiosos já no século XIII.
“Em uma curiosa mescla de teimosia intelectual e humildade franciscana, as
palavras de Pacioli nos introduzem em uma disputa acerca do status da
Perspectiva e da Pintura em fins do Quattrocento, da qual participou
tambem seu amigo Leonardo Da Vinci (1452 - 1519). Dentre várias
considerações a serem realizadas no estudo do Renascimento, não é de se
desprezar dois marcos, a saber, o retorno a Antiguidade e o
desenvolvimento da Perspectiva como interpretação da realidade.(...)
O sistema perspéctico do Quattrocento é a redução à unidade de todos os
modos de visão possíveis: o ponto de localização ideal é o frontal, isto é,
aquele que põe como contrapostos, mas paralelos, o sujeito e o objeto.
Considerando que a Perspectiva construía racionalmente a representação
da realidade natural, podemos afirmar que inaugurava, além de uma nova
fase artística, uma fase em que a realidade tornava-se compreendida em
34
termos matemáticos” .
Já no Cinquecento, também em Bolonha, ocorrem importantes eventos
ligados à investigação matemática. Nicolau Copérnico publica “Da Revolução das
Esferas Celestes” em 1543, ano de sua morte. Sem evidências experimentais e
utilizando conhecimentos teóricos da geometria e outros predecessores, sua tese
afirmava que a Terra não repousava imóvel no universo, portanto abria caminho
para a grandeza infinita do universo. O reestabelecimento da Inquisição (Contra-
Reforma) um ano antes pelo papa Paulo III (o último do Renascimento), arrefece o
espirito revolucionário de tais revelações e proíbe a tese heliocêntrica.
Apenas em 1608 é construído o primeiro telescópio, por um fabricante de
lentes holandês que tenta vendê-lo ao Doge de Veneza. O instrumento, que permitia
aumento de trinta vezes do objeto visto, foi copiado por Galileu Galilei possibilitando
o exame prático daquilo que Copérnico não pode realizar.
33
“Quem de Vitrúvio se aparta, constrói na areia”.
34
BERTATO, obra citada, páginas xxviii e xxxix. A consulta desta tese é indispensável pois reproduz
os textos originais e o conjunto de desenhos de Leonardo Da Vinci que acompanharam a “De Divina
Proportione”.
22
35
EDGERTON, Samuel Y. O espelho de Brunelleschi, a janela de Alberti e o 'tubo' de Galileu. In:
História Ciência Saúde/Manguinhos, Rio de Janeiro, Fund. Oswaldo Cruz, 2006, vol.13, pp.151-179.
36
ARGAN, obra citada, página 50. Enquanto Argan utiliza o termo ficção é interessante comparar que
Gombrich fala de ilusão para nomear o mesmo fenômeno.
24
37
Giulio Carlo Argan, A Europa das Capitais, In: Imagem e persuasão: ensaios sobre o barroco, p.
46-185.
25
CAPÍTULO 3
38
Cf. BERTATO e BARONE.
26
39
Sobre as aproximações entre ciência, arte e literatura (através de Dante, Bocaccio, Petrarca,
Camões, Cervantes, Gil Vicente, Alárcon, Shakespeare, Maquiavel, etc.), consultar SEVCENKO, obra
citada, páginas 56 e seguintes, e notadamente o Capítulo 4.
27
40
“A matéria e a composição aí se fundem numa unidade artística satisfeita de si. Os acessórios,
tomando relevo e uma nitidez extraordinária, marcam as distâncias e os planos, criam a amplidão da
paisagem, e no entanto não se justapõem às figuras. Pelo contrário, contribuem para colocar no
centro do universo aqueles translúcidos apanhadores de café. Apesar de açambarcarem para si os
primeiros planos, não absorvem e nem intimidam as figuras, que, embora situadas no segundo plano,
continuam dominando a composição”, diz Mario Pedrosa, in: Acadêmicos e Modernos. São Paulo:
Edusp, página 157.
4141
Artista holandês cuja exposição foi a mais vista no mundo em 2011, chegando a reuninr 60 mil
pessoas no último final de semana de exibição (RJ). Fonte: Revista Bravo, maio de 2012, página 31.
30
Por fim, muitos contatos com a arte contemporânea serão bem-vindos, daí o
interesse em abordar com mais minúcia a obra das brasileiras Regina Silveira e
Lygia Clark nos tópicos complementares. Ambas foram objeto de ensaios
audiovisuais primorosos, cujos catálogos não raro são disponibilizados às escolas42.
Em comum, pode-se dizer que além da matemática, encontramos em seus trabalhos
uma inclinação para a participação do espectador, ainda que de maneiras
antagônicas.
Regina Silveira, cuja trajetória parte dos conceitualismos, realiza também
obras públicas onde exerce aguda reflexão sobre os mecanismos (muitos deles
quase fantasmagóricos) de distorção visual, da identidade das coisas e dos sujeitos.
Em outra chave, Lygia Clark tambémà convoca a atenção do espectador para
fenômenos relacionados à presença e percepção do corpo, porém em vez da
visualidade seu trabalho cada vez mais demontrou inclinação para efeitos supra-
sensoriais, solicitando do espectador uma dimensão participativa e colaborativa que
transformava a obra em criação compartilhada.
No ano em que conquistou sua autonomia jurídica de instituição pública, a
Bienal de São Paulo, na 6ª edição, atribuiu a Clark o prêmio de escultura pela obra
“Bicho”, evidenciando a importância do neoconcretismo no evento. No artigo "Época
das Bienais", da década de 60, Mario Pedrosa sintetiza que "esse prêmio representa
uma ruptura com os cânones tradicionais da arte moderna. Ela traz a apreciação
42
Por exemplo a coleção do Instituto Arte na Escola. Primeiramente, recomendamos com fervor o
documentário Reflections: a Video About Time and Relatedness, Direção Keith Critchlow, Art Council
of Great Britain, 1977, 57 min. Sobre Regina Silveira e Lygia Clark existem alguns títulos, mas
destacamos os seguintes: LYGIA CLARK: memória do corpo, Direção Mario Carneiro, Rio de Janeiro:
Rioarte, 1993, 31 min (Rioarte Vídeo - Arte Contemporânea) e REGINA SILVEIRA: luz e sombra,
Direção Sergio Roizenblit, São Paulo, Miração filmes, 2012, 52 min (TVGrandes personagens da
Arte)
32
43
PEDROSA, Mario. Época das Bienais, in: Mundo, Homem, Arte em Crise. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1975, página 295.
33
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
a teoria clássica da perspectiva não é o suporte que fundou a pintura moderna. Ela
não é mais que o pensamento sistematizado da designalidade, a tentativa de
transformá-la em ciência
37
REFERÊNCIAS