Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução....................................................................................................................................3
Caracterização da infância............................................................................................................4
Primeira fase................................................................................................................................5
Desenvolvimento Físico............................................................................................................5
Desenvolvimento Cognitivo......................................................................................................6
Desenvolvimento Psicossocial..................................................................................................7
Segunda fase................................................................................................................................7
Desenvolvimento Físico............................................................................................................8
Desenvolvimento Cognitivo......................................................................................................8
Desenvolvimento Psicossocial..................................................................................................9
Terceira Fase da Infância..............................................................................................................9
Desenvolvimento físico............................................................................................................9
Desenvolvimento Cognitivo....................................................................................................10
Desenvolvimento Psicossocial................................................................................................10
Filosofias do método Suzuki na aprendizagem de violino nas diferentes fases da Infância........10
Conclusão...................................................................................................................................13
Bibliografia.................................................................................................................................14
2
Introdução
3
Caracterização da infância
Apesar dos diversos testes feitos ao longo dos tempos, a natureza das crianças
permaneceu fundamentalmente a mesma. O crescimento é um progresso interrupto,
no entanto passa por diversas etapas, umas mais lentas do que outras, e mais
precisamente na infância, existem três: a primeira infância (desde os 0 aos 3 anos), a
segunda infância (dos 3 aos seis anos) e a terceira infância (dos 6/7 aos 11/12 anos).
Cada fase é fundamentada em características gerais das crianças, pois cada sujeito
apresenta uma estrutura psíquica, física e cognitiva particular, refletida num
comportamento muito característico.
4
Primeira fase
Desenvolvimento Físico
Até aos seis meses de vida, toda esta exposição sensorial do mundo exterior é
uma descoberta, e os bebés aprendem a ambientar-se, por exemplo, todos os seus
movimentos mais bruscos dos recém-nascidos tornam-se em movimentos mais
cuidadosos e meigos, com determinada intenção.
5
A sua estrutura física é desproporcionalmente diferente da dos adultos, a sua
cabeça é maior do que os braços, e os membros mais pequenos que o tronco.
Desenvolvimento Cognitivo
A partir dos 12 meses o bebé já é capaz de falar algumas palavras com algum
significado para si, e de compreender alguma coisa que lhe dizem. Nesta fase já é
capaz de interagir segundo regras base sociais, como cumprimentar, e gosta de
brincar com os outros (interação).
6
Desenvolvimento Psicossocial
Segunda fase
7
Desenvolvimento Físico
Desenvolvimento Cognitivo
A partir dos três anos, inicia a conhecida fase dos “porquês”, trata-se de um
período de grande curiosidade por parte das crianças, não só a nível da ação, como
da aprendizagem.
8
Desenvolvimento Psicossocial
Nesta fase a sua vida social é mais ativa, a criança passa a ter mais amigos, e
essas novas relações vão ser muito importantes para o desenvolvimento das suas
emoções.
O Suzuki apoia que se uma criança consegue falar a sua língua materna de
forma coerente e fluida então isso também será possível na prática de um instrumento.
Relativamente ao ensino da fala, a criança está em contacto com os sons da língua
desde o seu nascimento e os seus principais “professores” são os pais pois a maior
9
parte da sua aprendizagem é feita em casa, onde estes conseguem criar um ambiente
que estimula as crianças a experimentarem novos sons através da repetição e
imitação motivando-os continuamente através da sua alegria expressa pelos seus
êxitos. Sendo assim, Suzuki adaptou as bases do ensino da língua materna à
aprendizagem de um instrumento, neste caso o violino, que era o seu próprio
instrumento.
O método tradicional defende que a aprendizagem de um instrumento deverá
iniciar aos dez anos de idade enquanto no Suzuki a criança deverá iniciar o mais cedo
possível para que esta crie uma relação com o instrumento e desenvolva algumas
aptidões, como a memória, armazenamento de informação, rotina, etc, mais
naturalmente e rapidamente. Ao contrário do método tradicional, este método inicia-se
através da produção de som do instrumento e não da aprendizagem de notas e escrita
de música numa partitura.
Suzuki concluiu que a presença dos pais é imprescindível desde o início do
processo de aprendizagem do instrumento, quer nas aulas individuais semanais como
nas aulas de grupo. Para além de estarem presentes nas aulas, quando estes têm 3-8
anos, deverão acompanhar os seus filhos no estudo diário em casa, pois estes não
têm consciência nem noção dos conceitos técnicos aprendidos em sala de aula nem
memória ou concentração para adquirir tudo em contexto de aula e reproduzir em
casa. Para isso, como referimos anteriormente, os pais devem aprender com eles
durante as suas aulas e repetir em casa com o seu filho até que este tenha idade
suficiente – por volta dos 10 anos, idade onde já adquiriram mais maturidade - para
estudar sozinho e acarretar todas as informações aprendidas na sala de aula.
Nas aulas de conjunto, a imitação e a comparação com os colegas cria uma
competição saudável entre eles e ao mesmo tempo vão aprendendo uns com os
outros através da observação mútua enquanto tocam. Como a maioria das crianças
não têm colegas na turma que toquem violino ou algum instrumento, esse momento é
muito importante socialmente para eles pois têm a oportunidade de partilharem ideias
e trocar experiências. Outra vantagem inerente às aulas de conjunto é incutir a
disciplina desde tenra idade assim como estimular o gosto pela música em conjunto.
Como no ensino da fala, Suzuki defende que para se aprender um instrumento
tem de haver um local e um ambiente propício para esse fim. E como resultado deste
processo é o desenvolvimento do carácter e de virtudes numa criança, pois o contacto
com a música ajuda a criar sensibilidade e interesse pelas artes e cultura no geral.
10
Conhecimento do instrumento;
Aprendizagem do respeito pelo instrumento – perceber que o instrumento é
algo frágil e sério;
Descobrir todos os sons possíveis;
Introdução de ritmos cantados e percutidos aprendidos através da repetição e
da utilização da voz;
Estudo acompanhado pelos pais;
Desenvolver o espírito de grupo através de aulas de conjunto;
11
Conclusão
12
Bibliografia
13