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Fundamentos Redes de Dados

e Comunicação

Profa. Renata Caceres


renata.caceres@docente.unip.br

Endereçamento IP, visão geral e introdutória de modelo de


camadas, induzindo às arquiteturas.
Informações Internet:
 ISOC - Internet Society http://www.isoc.org/
 IAB - Internet Acrchitecture Board http://www.iab.org/
 IETF - Internet Engineering Task Force http://www.ietf.org/
 IRTF - Internet ResearchTask Force http://www.irtf.org/
 IANA - Internet Assigned Numbers Authority http://www.iana.org/
 IEEE - Stands for the Institute of Electrical and Electronics Engineers
https://www.ieee.org/index.html/

 ARIN - American Registry For Internet Numbers http://www.arin.net/

 ICANN - The Internet Corporation for Assigned Names and Numbers


 www.icann.org (nesse site podemos achar informações de IP x Domínios entre outras )
Informações Internet no Brasil:

 RNP - Rede Nacional de Pesquisa (1989) www.rnp.br


 CG - Comitê Gestor (1995) www.cg.org.br
Embratel www.embratel.net.br
Registro.br (Fapesp) www.registrobr.org

Ferramentas no Brasil:
https://registro.br/tecnologia/ferramentas.html


Endereçamento IP:
Devido ao protocolo TCP/IP ser roteável, precisamos de um
esquema de endereçamento lógico e, o utilizado é chamado
de endereçamento IP.

Em uma rede TCP/IP cada dispositivo conectado em redes


necessita usar pelo menos um endereço IP.

Esse endereço permite identificar o dispositivo e a rede na


qual ele pertence.
Endereçamento IP:
Um exemplo seria onde temos três redes interligadas.

As redes são interligadas através de dispositivos chamados


roteadores.

Quando um computador da rede 1 que enviar um dado para


um computador da rede 2, ele envia o pacote de dados ao
roteador 1, que fica responsável por encaminhar esse pacote
ao computador de destino.

No caso de um computador da rede 1 querer enviar um


pacote de dados para um computador da rede 3, ele então se
encarregará de entregar esse pacote ao computador de
destino na rede 3.
Endereçamento IP:

A rede TCP/IP tem um ponto de saída da rede, também


chamado gateway, que é para onde vão todos os pacotes de
dados recebidos e que não são para aquela rede.

As redes subseqüentes vão, por sua vez, enviando o pacote


aos seus gateways até que o pacote atinja a rede de destino.

Isso é possível porque o endereço IP possui basicamente duas


partes: uma que indica a rede e outra que indica o dispositivo
(um computador, por exemplo):
Endereçamento IP:
O endereço IP é um número de 32 bits, representado em
decimal em forma de quatro números de 8 bits separados por
um ponto, no formato a.b.c.d.

Considerando os 32 bits, há um total de 232 endereços IP


possíveis, o equivalente a cerca de 4 bilhões de endereços IP
possíveis.

Assim, o menor endereço IP possível é 0.0.0.0 e o maior,


255.255.255.255.

Obs.: Com oito bits podemos representar até 256 números


(28), de 0 a 255.
Endereçamento IP:
Com isso, teoricamente uma rede TCP/IP, versão 4, pode até
ter 4.294.967.296 endereços IP (2564), ou seja, esse número
de dispositivos conectados a ela (alguns endereços são
reservados e não podem ser usados).

Por exemplo: O endereço IP 128.10.2.30

Em que 128 é o número decimal referente aos primeiros 8


bits do endereço; o 10, o número decimal referente ao
segundo conjunto de 8 bits do endereço, e assim por diante.

Assim, este endereço transformado para bits, é:

10000000 . 00001010 . 00000010 . 00011110


Endereçamento IP:
É claro que em poucos anos essa quantidade de dispositivos
conectados à Internet, que no início parecia ser algo
impossível de se alcançar, foi atingida, até mesmo porque há
alguns endereços que não podem ser usados, que diminui o
número máximo de endereços IP disponíveis.

Por isso, já foi padronizado o endereçamento IP usando 128


bits em vez de 32 bits e, é conhecido como IPv6 (IP Next
Generation-Ipng ou Simple Internet Protocol Plux-SIPP).

Com 128 bits é possível endereçarmos


340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.770.000.000
dispositivos diferentes.
Endereçamento IP:
Um nerd qualquer calculou que com esse número é possível
obtermos 1.564 endereços IP por metro quadrado da
superfície do planeta Terra.

Quanto maior a rede, maior a probabilidade de ter


computadores usando endereços IP que você pensou em usar.

Uma situação seria de uma rede conectada à Internet, onde


nenhum dos endereços IP de sua rede poderão ser endereços
que estejam sendo usados por outras máquinas ao redor do
mundo.
,

E por isso, houve a necessidade de se especificar endereços


IPs por classificação de uso.
Endereçamento IP:
Para facilitar a distribuição dos endereços IP, foram
especificadas cinco classes de endereços IP (versão 4):
Endereçamento IP:

ENDEREÇO IP COMPLETO:

NETID HOST ID

Endereço da Rede Endereço da Máquina

Analogia:

Endereço
de Host

78 82 94 98

Rua Tupinambás Endereço


de rede
Endereçamento IP:
Em redes usamos somente endereços IP das classes A, B e C.

Classe A: O primeiro número identifica a rede, os demais três


números indicam a máquina. Cada endereço classe A
consegue endereçar até 16.777.216 máquinas.

Classe B: Os dois primeiros números identificam a rede, o dois


demais indicam a máquina. Esse tipo de endereço consegue
endereçar até 65.536 máquinas.

Classe C: Os três primeiros números identificam a rede, o


último número indica a máquina. Com isso, consegue
endereçar até 256 máquinas.
Endereçamento IP:
Para que possamos entender melhor essa classificação, vamos
explicar primeiro os endereços da classe C.
Nesse tipo de endereço IP, os três primeiros números indicam
a rede e o último número indica a máquina.
Se você for usar um endereço IP classe C em sua rede, você
poderá ter, pelo menos teoricamente, até 256 dispositivos
conectados em sua rede (0 a 255).
Na verdade, você poderá ter até 254 dispositivos, já que os
endereços 0 e 255 são reservados.
Se você precisar de mais endereços IP, você precisará ter
acesso a mais um endereço classe C, ou mesmo pleitear um
endereço classe B, caso sua rede seja realmente muito grande
(com um endereço classe B é possível endereçar até 65.536
máquinas diferentes, sem tirar os endereços reservados).
Endereçamento IP:
Ou seja, a escolha do tipo de classe de endereçamento (A, B
ou C) é feita com base no tamanho da sua rede.

As redes locais em sua esmagadora maioria utilizam


endereços de classe C.
Análise do Endereço IP em binário:

10 2 69 2 15 2
2 2 1 2
0 5 1 34 7
2 2 2
1 2 0 17 1 3
1 8 2 1 1
0 1
0 4 2
0 2 2
Exemplo: 10.0.69.15 0 1

10.0.69.15 = 00001010.00000000.01000101.00001111
Endereçamento IP:
O sistema de redes que forma a estrutura básica da Internet é
chamado de backbone.

Para que a sua rede esteja conectada à Internet, ela terá de


estar conectada ao backbone de alguma forma, seja
diretamente ou indiretamente, através de uma outra rede que
esteja conectada ao backbone.

Por exemplo, no Brasil, um dos backbones existentes é o da


Embratel.

Dessa forma, se você quiser que sua rede esteja conectada à


Internet, ela deverá estar conectada diretamente à rede da
Embratel ou indiretamente, conectando a sua rede a uma
outra rede que possua essa conexão.
Endereçamento IP:
A internet possui uma estrutura hierárquica.

O responsável pelo backbone é o responsável pelo controle e


fornecimento de números IPs a seus subordinados; por sua
vez os números IPs que o responsável pelo backbone pode
ceder a seus subordinados foi estabelecido pelo backbone
hierarquicamente superior ao backbone em questão.

Em princípio, se a sua rede não for estar conectada na


Internet, você pode definir qualquer endereço IP para os
dispositivos que estejam nela conectados. O problema é que
mais cedo ou mais tarde surgirá a necessidade de conectar a
sua rede à Internet e o conflito de endereços será inevitável,
caso você tenha montado toda a sua rede baseada em
endereços IP já existentes.
Classes e formatos de endereço IP:
A estratégia de atribuição de endereços da Internet é conhecida como
roteamento interdomínio sem classes (CIDR – Classless Interdomain
Routing), que generaliza a noção de endereçamento de sub-rede.
Classes e formatos de endereço IP:
Classes e formatos de endereço IP:
Classes IP:

Na classe A, os 8 primeiros bits definem o prefixo de rede, e os restantes


24 bits, o dispositivo na rede;
Na classe B, têm-se 16 bits para identificar o prefixo de rede e outros 16
bits para a identificação do dispositivo na rede;
Já a classe C é o inverso da classe A, em que os primeiros 24 bits definem
prefixos de rede, e os 8 seguintes, dispositivos na rede.
A classe D é utilizada para aplicações de multicasting, muito utilizado, por
exemplo, para transmissão de vídeo, em que os receptores que quiserem
receber esse pacote de multicasting podem sintonizar suas interfaces
nesses endereços, solicitando recebimento;
A classe E por muito tempo reservada para uso futuro tem sido utilizada
para testes de otimização do protocolo IP pelo IETF (Internet Engineering
Task Force).
Endereçamento IP:
Existem alguns endereços que são conhecidos como
endereços IPs reservados para redes privadas.

Assim, você pode montar a sua rede TCP/IP baseada nesses


endereços que não gerará conflito com os endereços IP da
Internet, pois os roteadores da Internet reconhecem esses
endereços como sendo de uma rede particular e não
repassam os pedidos de pacotes que façam referência a esses
endereços para o resto da Internet.

Mesmo que o roteador de sua rede esteja configurado de


forma errônea e passar o pacote adiante, o pacote acabará
atingindo um roteador que estará configurado corretamente,
barrando o pedido de seguir para o resto da Internet,
evitando o conflito.
Endereços Especiais:
Outros endereços especiais, chamados endereços privados, são
reservados para redes privadas e servem para montar uma rede TCP/IP
sem gerar conflitos com os endereços IP da Internet.

Os roteadores reconhecem esses endereços como independentes, de uma


rede particular, e não repassam os pedidos de datagramas que façam
referência a esses endereços para o resto da Internet.

Esses endereços nunca serão considerados pelos roteadores no sistema de


roteamento global da Internet.
Assim, tais endereços podem ser utilizados simultaneamente por várias
organizações.

São estes os endereços privados considerados pela IANA (Internet


Assigned Numbers Authority):
• 10. 0. 0. 0 – 10. 255. 255. 255
• 172. 16. 0. 0 -172. 31. 255. 255
• 192. 168. 0. 0 -192. 168. 255. 255
Endereçamento IP:
O endereço 0 indica rede.

Assim, o endereço 192.168.0.0 indica a rede que usa


endereços que comecem por 192.168.0. Como esse endereço
é classe C, somente o último byte é usado para endereçar as
máquinas presentes na rede, por isso os três primeiros
números são fixos e só o último varia.
Endereçamento IP:
Já o endereço 10.0.0.0, por ser da classe A, indica a rede que
usa endereços que começam por 10, pois no endereçamento
classe A somente o primeiro byte indica a rede, os três bytes
seguintes são usados para o endereçamento das máquinas
presentes na rede.

Já o endereço 255 é reservado para broadcast, ato de enviar


um mesmo pacote de dados para mais de uma máquina ao
mesmo tempo. Um pacote de dados de broadcast é recebido
por todas as máquinas da rede.
Endereçamento IP: Máscara de Rede
Máscara de Rede é um termo que você encontrará com
facilidade ao configurar redes baseadas no protocolo TCP/.

A máscara é formada por 32 bits no mesmo formato que o


endereçamento IP e cada bit 1 da máscara informa a parte do
endereço IP que é usada para o endereçamento das
máquinas.

Dessa forma, as máscaras padrões são:

Classe A: 255.0.0.0
Classe B: 255.255.0.0
Classe C: 255.255.255.
Endereçamento IP: Máscara de Rede
Assim, temos o seguinte exemplo:
Recebemos somente o endereço IP da classe C 200.123.123.0,
mas pretendemos usar esses endereços para distribuí-los em
quatro redes: uma rede local e três situadas em outros locais,
sendo a nossa necessidade a seguinte:
Rede local: 31 endereços (de 200.123.123.1 a 200.123.123.31,
máscara 255.255.255.224)
Rede 1: 32 endereços IP (de 200.123.123.32 a 200.123.123.63,
máscara 255.255.255.224)
Rede 2: 64 endereços IP (de 200.123.123.64 a
200.123.123.127, máscara 255.255.255.192)
Rede 3: 137 endereços IP (de 200.123.123.128 a
200.123.123.254, máscara 255.255.255.128)
Endereçamento IP: Máscara de Rede

O valor de uma máscara é a diferença entre 256 e o número de


IPs disponíveis na sub-rede em questão.

Nessa conta você deve levar em conta os endereços 0 e 255,


apesar de não poderem ser usados para o endereçamento de
máquinas.
Endereços Especiais:

11111111.11111111.11111111.11111111 Broadcast limitado

00000000. 00000000. 00000000. 00000000 Broadcast limitado

Broadcast direto
NETID HOST ID = Tudo em “um”
na rede

NETID HOST ID = Tudo em “zero” Endereço da rede


dada por NETID
Emitente na mesma
NETID = Tudo em “zero” HOST ID
rede

127.X.X.X (por ex.: 127.0.0.1) Interface para


loopback
Máscaras de Sub-Redes:
É baseado no prefixo de rede que os roteadores vão escolhendo seus
caminhos (o roteamento é feito) até chegar ao último roteador antes da
rede de destino.
Quando chegar à sub-rede de destino, é que o endereço referente ao
hostid será olhado para buscar dentro da sub-rede o dispositivo final a que
se destina a mensagem.
Chamamos de máscaras de sub-rede os bits que determinam o prefixo de
rede.
Os 255 (1) da máscara identificam os bits do endereço IP que são usados
como prefixo de rede; os bits em 0 da máscara identificam os bits do
endereço IP que são usados para identificar o dispositivo na rede (host).
Para o roteamento, utilizam-se máscaras padrão (default) de cada classe
até chegar à rede de destino. São eles:

• Classe A: máscara de sub-rede 255.0.0.0


• Classe B: máscara de sub-rede 255.255.0.0
• Classe C: máscara de sub-rede 255.255.255.0
Máscaras de Sub-Redes:
É conveniente dividir uma rede em sub-redes para minimizar os
problemas de tráfego, colisão, de segurança e disponibilidade.

Máscaras Padrão:
Máscaras de Sub-Redes:

Vale lembrar que, na prática, a primeira e a última sub-redes são


descartadas, pois o primeiro IP da primeira sub-rede representa o
endereço de rede e o último IP da última sub-rede representa o
endereço de broadcast, que não é considerado pelos roteadores como
endereço válido na rede.

Esse endereço de broadcast é utilizado quando se deseja transmitir uma


mensagem a todos os receptores da rede ao mesmo tempo.

Dessa forma, na prática, a quantidade real de sub-redes deverá ser


apresentada considerando menos duas ao valor calculado.
Exemplo de Sub-Redes:
Veja um exemplo real de aplicação de máscara de sub-rede:

Considerando o endereço 129.10.0.0, de classe B, sua máscara padrão é


a 255.255.0.0, que provê um único segmento de rede com 65.536 hosts
ou 64 K hosts.
Se considerarmos o terceiro conjunto de bits da máscara diferente de
zero, percebemos que é possível aumentar o número de segmentos de
rede (sub-redes) e variar o número de hosts por sub-rede.

Aplicando, por exemplo, uma máscara de sub-rede de 255.255.240.0,


passando o 240 para binário, vê-se que agora a máscara de sub-rede
tem quatro bits em 1 e quatro bits em 0.

Os bits em 1 representam 16 sub-redes, pois 24 = 16.

Os quatro bits em 0 somados aos outros oito bits 0 da máscara


representam a quantidade de 24 + 28 = 212 = 4.096 ou 4 K hosts para
cada uma das 16 sub-redes possíveis.
Exemplo de Sub-Redes:
Veja um exemplo real de aplicação de máscara de sub-rede:
Exemplo de Sub-Redes:
Veja outro exemplo real de aplicação de máscara de sub-rede:

Dado o endereço IP de rede: 200.18.178.0, dividir em até 8 sub-redes.


São necessários 3 bits máscara de sub-rede 255.255.255.224.

Para transformar decimal em binário:


Calculadora Windows no modo Programador:
Sub-redes:

8 2
4 2
2 2
1

23 = 3 bits
Exemplo de Sub-Redes:

Rede 200.18.178.0 com máscara de sub-rede 255.255.255.224

Variamos os 3 bits emprestados de HOSTID:


Exemplo de Sub-Redes:
Rede 200.18.178.0 com máscara de sub-rede 255.255.255.224

Endereços possíveis de Hosts por sub-rede:


Exemplo de Sub-Redes:
Rede 200.18.178.0 com máscara de sub-rede 255.255.255.224

Topologia exemplo:
NAT e DHCP:
Para acessar a rede Internet, cada computador deve ter o protocolo TCP/IP
configurado corretamente.

O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de


endereços IPv4.

Com as redes privadas, tornou-se necessária uma solução para que essas
redes recebessem respostas de seus pedidos feitos para fora da rede
Internet.

NAT é um serviço que permite que essa tradução seja feita por meio de um
mapeamento de endereços IP públicos e privados.

No NAT, as traduções mais comuns de endereço privado para endereço


público e vice-versa são: tradução estática e tradução dinâmica.

• Tradução estática: um endereço privado é sempre


convertido em um mesmo endereço público. Essa solução
é normalmente utilizada em servidores, que necessitam
ter sempre o mesmo endereço IP para responder a seus
clientes.
NAT e DHCP:
• Tradução estática: um endereço privado é sempre convertido em um
mesmo endereço público.
Essa solução é normalmente utilizada em servidores, que necessitam
ter sempre o mesmo endereço IP para responder a seus clientes.

• Tradução dinâmica: o endereço privado poderá não utilizar sempre o


mesmo endereço público.
Dessa forma, é possível que mais de um endereço privado, usado na rede
local, acesse a Internet usando um mesmo endereço IP público.
Essa tradução é usada por clientes, isto é, computadores que não prestam
serviços à rede.
NAT e DHCP:
• Tradução dinâmica: (cont.)

Na tradução dinâmica, é muito comum o uso do protocolo DHCP (Dynamic


Host Configuration Protocol).

Um servidor DHCP distribui aos computadores clientes um IP válido na


Internet sempre que um cliente solicita.

Se um dispositivo da rede interna solicitar uma página web da Internet, o


servidor DHCP fornece um endereço IP público válido para ele poder
se conectar à Internet.

Ao final do carregamento da página solicitada, o servidor DHCP recupera esse


endereço IP de volta.

No caso de o usuário desse cliente continuar navegando, o servidor poderá


atribuir o mesmo endereço IP ou atribuir outro endereço IP público
disponível em sua tabela de traduções (ARP).
O endereço físico:

Numa rede Ethernet o endereço usado pela camada de enlace (endereço


físico) chama-se Endereço MAC (Media Access Control) ou Mac address.

Ele vem gravado no Hardware do dispositivo de rede é um endereço de 48


bits representado em notação hexadecimal pontuada.

Exemplo: 08:00:20:0A:8C:6D

Esses endereços são atribuídos pelo IEEE e não se repetem nunca, sendo que
os três primeiros bytes correspondem ao código do fabricante.
O endereço lógico:

O endereço IP é o endereço lógico de uma rede TCP/IP.

Ele é programado na máquina, quando esta é ligada em rede.

O endereço IP depende do local dentro da rede onde a máquina está instalada


(segmento da rede ao qual ele pertence), existe uma tabela que relaciona o
endereço IP com o endereço MAC.
O endereço na Rede:

Tanto o endereço lógico quanto o endereço físico são informados dentro da Rede.
Mensagem TCP/IP no Nível de Enlace em uma
Rede Ethernet:
Resolução de Endereços
ARP - Address Resolution Protocol:

Resolução de Endereços:

Em cada máquina existe uma tabela que possui a relação entre o endereço
MAC e o Endereço IP correspondente, conhecida como Tabela ARP.

Quando um endereço IP não se encontra na tabela, a máquina manda um


broadcast para saber quem tem aquele endereço IP.

Comando para listar a tabela: arp -a


Exemplo de ARP :
O Micro A quer enviar uma mensagem para o Micro B mas só tem o endereço
lógico (IP):

O Micro A envia uma mensagem ARP para a rede solicitando que o Micro B
informe o seu endereço MAC.
Exemplo de ARP :
O Micro B responde ao micro A, informando seu endereço MAC.

Outro exemplo:
O micro A envia a mensagem, colocando no campo de destino, o endereço
MAC do Micro B.
Exemplo de ARP :

RARP - Reverse ARP - Utilizado por uma estação sem disco para descobrir seu
próprio endereço IP.

BOOTP - Boot Protocol - fornece outras informações como o default gateway.

DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol - permite que uma faixa de


endereços IPs seja alocada dinamicamente aos hosts.
IPv6:
Motivação inicial: o espaço de endereços IPv4, de 32-bits, estará
completamente alocado por volta de 2016 (inicialmente previsto em 2008).

Motivação adicional: Melhorar o formato do header para permitir:

a) maior velocidade de processamento e de transmissão;


b) para incorporar mecanismos de controle de QOS;
c) novo tipo de endereço:“anycast” - permite enviar uma mensagem
para o melhor dentre vários servidores replicados.

IPv6 formato dos datagramas:


Endereços IPv6 de 128 bits.
Cabeçalho fixo de 40 bytes.
Não é permitida fragmentação.
IPv6 Header:

 Priority: permitir definir prioridades diferenciadas para vários fluxos de


informação.
 Flow Label: identifica datagramas do mesmo “fluxo.” (conceito de “fluxo” não é
bem definido).
 Next header: identifica o protocolo da camada superior ou um header auxiliar
IPv6:
Endereços: 128 bits (16 bytes)

PROBLEMA DE REPRESENTAÇÃO:

135.240.140.104.255.255.182.137.0.0.0.233.233.100.79.255

3 formas de escrever o endereço:


completa (hexadecimal) 1080:0:0:0:8:800:200C:417A
abreviada * 1080::8:800:200C:417A
final em decimal ::192.168.20.30

*Abreviada: onde temos vários zeros, substituímos todos eles


por :
RFC’s

 RFC 2460 Internet Protocol, Version 6 (IPv6) Specification


 RFC 2373 IP Version 6 Addressing Architecture
 RFC 1886 DNS Extensions to support IP version 6
 RFC 1897 IPv6 testing Addressing Allocation
 RFC 1933 Transition Mechanisms for IPv6 Hosts &
Routers
 RFC 1970 Neighbour Discovery for IP Version 6 (IPv6)
 RFC 2185 Routing Aspects of IPv6 Transition

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Link’s
IETF http://www.ietf.org/
RNP http://www.rnp.br/ipv6
RNP NewsGeneration http://www.rnp.br/newsgen/
IPNG http://www.ietf.org/html.charters/ipngwg-charter.html
Especificações IPv6:
http://playground.sun.com/pub/ipng/html/specs/specifications.html

Implementações IPv6
http://playground.sun.com/pub/ipng/html/ipng-implementations.html

Transição http://www.ietf.org/html.charters/ngtrans-charter.html
6Bone http://www.6bone.net/
Artigos
http://www.ee.siue.edu/~mforjan/projects/ee580.html#address
http://playground.sun.com/pub/ipng/html/INET-IPng-Paper.html

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