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05/05/2015

Domesticação das Espécies


 O animal doméstico
 Importância do animal doméstico
 São 3 fases ou estados de domínio do Homem sobre os
animais, em geral:
a) O estado de cativeiro
b) O estado de amansamento
c) O estado de domesticação

Ebson Pereira Cândido

Capanema /2015

ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS


Domesticação das Espécies ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
 Os atributos do animal domesticável:  Inicialmente, admitia-se que todas as espécies
domésticas teriam se originado na Ásia.
a) Sociabilidade

b) Tendência hereditária à mansidão 1. CAVALO (Equus caballus)


c) Conservação da fecundidade em cativeiro Originado na América, onde não sobreviveu, e
domesticado na Ásia na Idade dos Metais, cerca de
35OO anos a.C.

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ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS


ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
3. CAPRINO (Capra hircus)
2. SUÍNO (Sus domesticus)
Segunda espécie a ser domesticada e primeiro
Sus scrofa (Javali europeu) animal leiteiro domesticado, superando os ovinos
Descende em prioridade quanto à maior abundância de
Sus indicus (Javali asiático)
fósseis (DOMINGUES, 1968), possivelmente no
Oriente Médio, tendo-se sugerido a Pérsia ou a
Domesticado inicialmente na China, cerca de 4000 anos a.C.
Palestina como locais (HEISER JUNIOR, 1977).

ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS


ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
Quanto à origem da cabra, há duas hipóteses:  4. OVINO (Ovis aries)
a)Hipótese da origem única: a partir da Capra Domesticado na Ásia no mesmo período que os caprinos.
aegagrus, dos planaltos ocidentais da Ásia.
São destacadas três fontes remotas das modernas raças:
b)Hipótese da origem poligênica: a partir de três
1-Ovis musimon, Musimão, Mouflon, ou carneiro selvagem
espécies selvagens:
da Europa.
1-Capra aegagrus, dos planaltos ocidentais da Ásia; 2-Ammontragus tragelaphus, pseudovino que deve ter
2-Capra falconeri, da Ásia oriental e indiana; originado os carneiros africanos.
3-Capra prisca, de ADAMETZ, extinta, possível 3-Ovis arkal ou Arcal, de cauda longa, das estepes asiáticas.
Ancestral mais antigo.
tronco primitivo.

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ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS


ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
5. TAURINO (Bos taurus) 6. ZEBUÍNO (Bos indicus)
 Todos os bovidae, domésticos ou não, descendem
de um tronco filogênico comum, o "Antílope" do  Os Zebuínos, espécie diferente dos taurinos, foram
Mioceno e Plioceno, o qual originou todos os domesticados possivelmente no Egito, antes dos
cavicórneos: Ovis, Capra, Antilope, Bos, Bubalus, taurinos.
etc.
 Os Taurinos, possivelmente foram domesticados
 A possível origem dos zebuínos parece ser o Bos
após o Cão, a Cabra e o Carneiro, entre 6OOO a namandicus, encontrado na forma fóssil no vale do
4OOO anos a.C., possivelmente na Índia, Oriente Nerouda, na Índia.
Próximo e Egito.

ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS


ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
7. BÚFALO (Bubalus bubalis) 8. GALINHA (Gallus domesticus)
 Originada na Índia e domesticada na Índia, China
 Originado e domesticado na Ásia. Possivelmente
e Pérsia. Possui como antepassado direto o Gallus
descende do Arni (Bubalus indicus). A época da
domesticação é imprecisa, embora na cultura do bankiva ou galinha selvagem da Índia e Indochina,
Mohenjo Daro na Índia (25OO anos a.C.) e na China ainda sobrevivente.
(1OOO anos a.C.) já era conhecido prestando
utilidade.

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ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DAS


ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA
9. ABELHA (Apis mellifera) 01.ESPÉCIE
 Descende das subespécies primitivas de Apis mellifera  "conjunto de indivíduos do mesmo gênero,
fasciata ou abelha alemã, de Apis mellifera ligustica ou descendentes uns dos outros, com caracteres
abelha italiana e de Apis mellifera adansonii ou abelha semelhantes hereditariamente transmissíveis, e
africana. A primeira abelha criada foi provavelmente a
separados de outros grupos específicos por
Apis mellifera ligustica.
infecundidade ou por separação geográfica".

CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA


 Bases para o estabelecimento do conceito de 02.RAÇA
espécies:  Raça é definida como agrupamento de animais de
1)CRITÉRIO DA MORFOLOGIA E DA FISIOLOGIA;
mesma espécie e origem, com caracteres
2)CRITÉRIO DA ECOLOGIA E DA DISTRIBUIÇÃO
morfológicos, fisiológicos e econômicos comuns e
GEOGRÁFICA ;
transmissíveis hereditariamente sob condições
3)CRITÉRIO DA FECUNDIDADE INTERIOR E DA
ambientais e de exploração ideais.
INFERTILIDADE EXTERIOR.

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CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA


2.1 - CRITÉRIOS PARA O ESTABELECIMENTO DE RAÇAS
Uma vez estabelecidos esses critérios pelos
a)Semelhança dos indivíduos que a constituem, pelos
caracteres raciais, entre os quais os econômicos ou criadores, estes se comprometem a manter o
zootécnicos;
b)Hereditariedade dos caracteres raciais e das qualidades Padrão Racial e, para isto, criam o Livro
econômicas;
c)Meio ambiente, considerado o mesmo ou semelhante para
Genealógico onde são registrados os animais puros
a boa expressão dos caracteres raciais e qualidades;
d)Origem comum;
ou seus descendentes, isto é, os que estão dentro
e)Algo de convencional (Padrão Racial para Registro do Padrão.
Genealógico).

CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA


2.2 - PUREZA RACIAL E PUREZA GENÉTICA 2.3 - NATUREZA DAS RAÇAS

 A pureza racial é um conceito convencional, resultante


QUANTO AO GRAU DE PUREZA:
da existência de um "pedigree", de um registro oficial a)Homogênea - Raça mais ou menos fixa em
do animal. As raças podem ser puras racialmente mas suas principais características. Ex.: Cavalo árabe.
geneticamente são parcialmente puras. b)Heterogênea - Raça ainda não totalmente
 A pureza genética de uma raça pode ser atingida para fixada. Ex.: Raças formadas por derivação.
alguns caracteres, devido à dificuldade de se atingir
alto grau de homozigose para todos os genes.

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CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA


QUANTO À ORIGEM: Quanto à área geográfica, as raças podem ser
a)Primitiva- Ex.: Bovinos Schwyz.
consideradas:
b)Derivada - Ex.: Raças bovinas Santa Gertrudis,
Canchim, Pitangueira. a)Cosmopolita - Raça de extensa área geográfica. Ex.:
c)Nativa - Ex.: Raça caprina Moxotó. Holandesa.
d)Exótica - Ex.: Raça bovina holandesa, no Brasil.
b)Topopolita - Raça de área geográfica restrita. Ex.:
QUANTO À APTIDÃO ECONÔMICA: Considera-
se a aptidão produtiva da raça. Ex.: Raças leiteiras; Hereford.
Raças para corte; Aves para postura; Suínos para
carne.

CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA TAXONOMIA ZOOLÓGICA DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS

03.VARIEDADE
04.FAMÍLIA
 A classificação das espécies é baseada em
05.LINHAGEM aspectos estruturais, tamanhos, proporções,
06.LINHAGEM PURA
07.SANGUE coloração e outros contáveis ou merísticos
08.MISTURA DE SANGUE
09.FORMA
como número de dentes, número de raios de
10.POPULAÇÃO nadadeiras, etc.
11.INDIVÍDUO
12.GENÓTIPO
13.FENÓTIPO

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CLASSIFICAÇÃO DAS APTIDÕES E FUNÇÕES


TAXONOMIA ZOOLÓGICA DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS
ZOOTÉCNICAS
CLASSE MAMMALIA
REINO Animalia I - APTIDÕES E FUNÇÕES MORFOLÓGICAS,
FILO Vertebrata FISIOLÓGICAS E ECONÔMICAS
Ordem: PERISSODACTYLA
 Aptidão produtiva ou zootécnica;
Subordem: Ruminantia
Família: Bovidae
As principais funções fisiológicas de interesse zootécnico
a)Subfamília: Caprinae b)Subfamília: Bovinae podem ser agrupadas quanto aos atos fisiológicos em:
Espécies: Capra hircus – CAPRINO Espécies: Bos taurus - TAURINO a) CRESCIMENTO
Ovis aries – OVINO Bos indicus - ZEBUÍNO b) LOCOMOÇÃO
Bubalus bubalis - BUBALINO c) REPRODUÇÃO
d) LACTAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DAS APTIDÕES E FUNÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS APTIDÕES E FUNÇÕES


ZOOTÉCNICAS ZOOTÉCNICAS
 As funções produtivas variam com a espécie, raça, sexo
do animal e tipo de exploração, ocorrendo os seguintes
tipos de funções produtivas:
Tipo étnico é o tipo referente à raça
a)Produção de alimentos;
b)Matéria-prima para a indústria; X
c)Força motriz: trabalho e esporte;
Tipo zootécnico constitui uma expressão de exterior
d)Despojos e adornos.
e)Adubo orgânico: detritos e excreções;
f)Função afetiva;
g)Faro e segurança;
h)Elemento científico: função humanitária.

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CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DAS ESPÉCIES CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DAS ESPÉCIES


DOMÉSTICAS DOMÉSTICAS
1.EQÜINOS: 3. BOVINOS
a) Conformação a)Leite
b) Esporte Ex.: Holandesa, jersey, guernsey.
c) Rédeas
d) Tração b)Corte
2. SUÍNOS Ex.: Hereford, nelore, indubrasil.
a)Banha:
 Ex.: Raças nacionais canastra e piau. c)Tração
b)Carne magra Ex.: Mestiços nativos.
 Ex.: Wessex.
c)Carne e toucinho d)Misto (Leite e carne)
 Ex.: Landrace.
Ex.: Schwyz, sindi.

CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DAS ESPÉCIES CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DAS ESPÉCIES


DOMÉSTICAS DOMÉSTICAS
4. CAPRINOS 5. OVINOS
a)Leite a)Lã
Ex.: Saanen, parda alpina. Ex.: Lã fina a forte - Merinos.
b)Pelo Lã forte - Corriedale, Ideal, Romney Marsh, Suffolk.
Ex.: Angorá.
b)Pele
c)Misto (leite e carne)
Ex.: Ovinos deslanados santa inês e morada nova.
Ex.: Moxotó, anglo-nubiano, bhuj.
c)Misto (Leite, carne e Lã)
Ex.: Bergamácia.

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CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DAS ESPÉCIES CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DAS ESPÉCIES


DOMÉSTICAS DOMÉSTICAS
6. BUBALINOS 7. AVES
a)Leite. a)Postura.
Ex.: Murrah, mediterrânea.
b) Corte.
b)Misto:
Leite e Carne.
Ex.: Jaffarabadi.

c)Carne e Tração.
Ex.: Carabão.

NOMENCLATURA E LOCALIZAÇÃO DAS REGIÕES DO NOMENCLATURA E LOCALIZAÇÃO DAS REGIÕES DO


CORPO DOS ANIMAIS CORPO DOS ANIMAIS

Fonte: Associação Brasileira dos Criadores da Raça Girolando.

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CONCEITOS ZOOTÉCNICOS CONCEITOS ZOOTÉCNICOS


1 – BELEZA 3 – VÍCIO
2 – DEFEITO
a) Defeito absoluto
 Vacas que mamam em si mesmas ou nas demais;
Ex.: Cegueira, maus aprumos, cascos frágeis.
b)Defeito relativo  Bezerros que comem os próprios pelos ou dos demais;
Ex.: Cavalo de sela com pescoço grosso devido à castração tardia.  Bois de tração que amuam, escoiceam ou jogam a
c)Defeito convencional canga;
Ex.: Pelagens que não se enquadram na pretensão do indivíduo.
 Cavalos que mordem, escoiceam, disparam ou tomam
d)Defeito congênito
o freio, empacam, masturbam-se, comem cola ou
Ex.: Hérnia inguinal, criptorquidismo.
e)Defeito adquirido
apresentam coprofagia e geofagia.
Ex.: Cegueira por acidente ou doença.

CONCEITOS ZOOTÉCNICOS CONCEITOS ZOOTÉCNICOS


Como exemplos de fraudes, podem ser citados:
4 - FRAUDE
Mascaramento de defeitos visíveis ou adulteração de a) Raspagem de feridas antigas para que passem por novas, e,
conformações normais que poderiam desvalorizar o conseqüentemente, menos graves;
animal.
b)Suspensão da ordenha por um ou dois dias, para que o úbere apresente

maior volume;

c) Ordenha de novilhas antes do parto, a fim de que apresentem úbere

maior;

d) Limagem dos dentes, arrasando-os ou nivelando-os artificialmente, para

impingir animais jovens por adultos e vice-versa;

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CONCEITOS ZOOTÉCNICOS CONCEITOS ZOOTÉCNICOS


5 – TARA 6 – CONSTITUIÇÃO
É qualquer sinal visível exteriormente que deprecia o Resulta do conjunto do organismo e das relações
animal.
a)Tara mole mútuas entre suas partes, das quais depende o
 Provocada pelo derrame de sinóvia articular ou comportamento do indivíduo diante das condições
tendinosa
ambientes.
b)Tara dura
 Ocorre notadamente nos membros. Provocada por
osteíte ou periostite

CONCEITOS ZOOTÉCNICOS CONCEITOS ZOOTÉCNICOS


7 - TEMPERAMENTO 8 - DISPOSIÇÃO
É a expressão da organização nervosa do animal, que se  Indica a índole do animal e é revelada pelo seu
traduz na sua reação psíquica às condições ambientais. comportamento. Pode ser boa ou má.

O temperamento é classificado em vivo ou enérgico e 9 – QUALIDADE


linfático ou calmo; o primeiro, quando muito  É verificada pela estrutura do organismo e apreciada
acentuado, é nervoso; o segundo, quando em grau através do refinamento geral do animal. Consiste na
exagerado, é indolente. delicadeza das partes do conjunto do corpo do
indivíduo, sem chegar à debilidade.

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CONCEITOS ZOOTÉCNICOS CONCEITOS ZOOTÉCNICOS


10 - SUBSTÂNCIA 14 – SIMETRIA
 É avaliada pelos desenvolvimentos ósseo e muscular do Resulta do equilíbrio entre as diferentes regiões e das
animal, englobando constituição, qualidade, forma e proporções do corpo, dando ao conjunto uma
tamanho. aparência atraente, equilibrada e harmônica.

13 - CONFORMAÇÃO 15 - TIPO ZOOTÉCNICO


É determinada pela configuração das regiões do corpo É o conjunto dos caracteres morfológicos do animal em
do animal e pelo seu conjunto, abrangendo relação à sua finalidade produtiva.
proporções, dimensões e relações entre as diversas
regiões.

CONCEITOS ZOOTÉCNICOS CONCEITOS ZOOTÉCNICOS


16 - ESTILO 17 - APARÊNCIA GERAL
 Envolve as atitudes e a estética das regiões do  É a soma dos diversos atributos do animal, principalmente
corpo do animal e de seu conjunto. altura e peso para a idade, conformação, estado de saúde,
condição, temperamento, disposição, estilo e qualidade.
 Atitudes imponentes, linhas elegantes,
andamentos regulares, assim como aparência de
19 – INTEGRIDADE
força e energia, são indispensáveis ao estilo.
 Ausência de taras e defeitos.

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A ação do ambiente natural sobre os A ação do ambiente natural sobre os


animais domésticos animais domésticos
 Ambiente e Herança Biológica

 O ambiente é constituído por todas as condições


exteriores a que estão sujeitos os seres vivos.

Condições naturais: clima, solo e pastagem

Condições artificiais: os abrigos, a alimentação, higiene O que o


animal
etc...
É
Fig. O triângulo da vida (adaptado de Walter – “Genetics”)

Chuva

MICROCLIMA Vento
CLIMA

A climatologia Zootécnica Baccari Jr. (1985)


temperatura

umidade

Brejo
Paraibano

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2. HOMEOTERMIA E TERMORREGULAÇAO

Homeotermia
Hipotálamo
T
Centro de Ing.
Equilíbrio entre a temperatura do núcleo corporal do
termorregulação
animal e as flutuações do meio ambiente Pituitária Alimento
H2O
No entanto

Situações avessas
Produção => Liberação C. Sang.
Hormônios
Mudanças no ambiente

=>
Mecanismos
Termorregulação
de defesa de
Estresse adaptação
fisiológica

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Termorregulação

Hiportermia A Hipertermia 4. RADIAÇÃO SOLAR E CONFORTO TÉRMICO


ZONA DE
TERMONEUTRALIDADE Abrigados ou não

Morte por calor


Ideal para boa performance
Morte por frio e saúde

B B Sofrem
trocas térmicas
p/ radiação solar

Estresse pelo frio Estresse pelo calor Céu


TCI TCS CTR
Etc.
Temperatura ambiente

Figura 1 - Adaptado de Baccari Jr. (2001), Silva (2000) e Baêta (1997). Representação esquemática
simplificada do processo de termorregulação. A = Zona ótima para desempenho e
saúdE; B = zona de pequenas perdas no desempenho animal (1 a 2%); TCI =
Temperatura crítica inferior e TCS = Temperatura crítica superior.
• Sombreamento  30% ou + CTR
=> O estado fisiológico (nutricional, doença, etc.), espécie ou raça, idade, nível de produção de
leite ou grau de aclimatação dos animais, influenciam na variação das temperaturas críticas.

5. ESTRESSE TÉRMICO EM VACAS LEITEIRAS 5.1 RESPOSTAS, SITUAÇÃO ESTRESSANTE PELOS ANIMAIS
Devido ao calor => Predominante (3 Fases – Selye (1975)
Regiões quentes
A 1ª alarme => desconforto
Temperatura corporal (Tc)
B 2ª resistência => adaptação ao estresse
C 3ª exaustão => perdida adaptação (irreverssível)
Temperatura (T) Crescimento
Produção de carne
ESTRESSE


Umidade (U)
Reprodução
Radiação Solar (Rs)
Produção
de Leite
Vento (V)
Nível normal de
Intensidade (I)
resistência
Duração (D) A B C

Figura 3 – Adaptado de Baccari Jr. (2001) – Somatório dos estressores climáticos que
afetam o animal acarretando uma carga de calor em seu organismo.

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5.2 INTENSIDADE E DURAÇÃO DE UM ESTRESSOR


Sombra 6. MECANISMOS UTILIZADOS PELOS BOVINOS PARA O CONTROLE TÉRMICO
Perfil coloração do pelame
Estressor
LIMITES
ambiental Adaptativos
Comportamento pigmentação da epiderme
Comportamento alterado Função Longo prazo
Intensidade Prejudicada
duração Imunologia alterações de níveis hormonais
Fisiologia Estado Imune
Resposta
prejudicado Sombra - sol
Animal animal Performance Comportamentais
Reduzida
Ou saúde
movimento Abrigo - chuva
afetada
Fisiologia Fluxo sanguíneo
alterada
Variação posição dos pelos
FEEDBACK
Nutrição VDP Adaptativos
FUNÇÃO Estágio de Vida,
 Tx Sudorese Curto prazo Func. Gländ. sudoríparas
NORMAL Genética, etc.
=> Alteração de glóbulos brancos FR
 Sistema imunitário TR F R (Contr. Sist. Resp.)
 Concentração de Gamaglobulina Ingestão Al. e água
=> Aparecimento de doenças RESPONDEM ?

7. EFEITOS DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE OS RUMINANTES


6. MECANISMOS UTILIZADOS PELOS BOVINOS PARA O CONTROLE TÉRMICO
Variação
Das variáveis Efeito dessas
F R => Taquipinéia Cond. Normais => 18 a 28 mv - min. Quanto >Intensidade T, UR, R S, > variáveis sobre
A partir 26ºC  e duração Vento
os animais
31ºC = 68 mov – min.
120 = estresse Reprodução
160 = medidas
• Alterações hormonais
•  Tx. Concepção

TR => Resultante – troca Período dia


♀ •  mortalidade embrionária
calor ambiente Tarde => 0,5 a 1,5 a mais •  peso embrião =  bezerro ao nascer
Holandês Adulto
= 38,0 a 39,0ºC

♂ • Afeta qualidade do sêmem

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7. EFEITOS DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE OS RUMINANTES 8. TÉCNICAS DE MANEJO UTILIZADAS PARA AMENIZAR
O ESTRESSE TÉRMICO
Crescimento e
Desenvolvimento
•  Tx. Crescimento
$
•  ganho peso Construções Rurais
Tipo arquitetura

Ingestão alimento e •  Fluxo sanguíneo para o rúmem


Adequacidade a rotina
água •  motilidade ruminal
•  ingestão alimentos volumosos – 20% Áreas de pastagem

Retirada trato
Produção de Leite •  produção ->  cons. Alimento

Danos => condições ambientais dos animais

8. TÉCNICAS DE MENEJO UTILIZADAS PARA AMENIZAR O ESTRESSE TÉRMICO 8. TÉCNICAS DE MENEJO UTILIZADAS PARA AMENIZAR O ESTRESSE TÉRMICO

Aspersão de água
Sombreamento natural e artificial

Natural Acesso a sombra =>  25% prod. leite

Artificial Sombrite => tela fibra sintética, Resfriamento evaporativo


30 a 90% sombra A partir da pele
(trama)
Recomend. 80% sombra

•  T. C.
• Estímulo centro hipotálamo
•  ingestão de alimento =  prod. Leite

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8. TÉCNICAS DE MENEJO UTILIZADAS PARA AMENIZAR O ESTRESSE TÉRMICO

Ventilação Forçada

OBRIGADO!

Ventiladores adaptados
aos abrigos

• Ventilação forçada + Aspersão H2O


=>  Prod. Leite 7 a 15%

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