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AULA 01
SUMÁRIO
Leitura obrigatória:
CF, art. 71; CE/SP, art. 33
Art. 33. O controle externo, a cargo da Art. 71. O controle externo, a cargo do
Assembleia Legislativa, será exercido com o Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao auxílio do Tribunal de Contas da União, ao
qual compete: qual compete:
O parecer prévio emitido pelo TCU pode ser pela aprovação, com ou
sem ressalvas e recomendações, ou pela rejeição das contas. Todavia,
embora o parecer prévio seja conclusivo, é meramente opinativo, não
vinculando o parecer da CMO e muito menos o julgamento a cargo do
Congresso Nacional.
O parecer prévio emitido pelo TCU sobre as
contas do Presidente da República é
meramente opinativo e, por isso, não vincula o
julgamento a cargo do Congresso Nacional.
Contas do Governador
Departamento de Supervisão da
1 dia
Fiscalização competente
3Retirado do Parecer Prévio sobre as contas do Governador do RS, relativo ao exercício de 2011.
Disponível no site do TCE-RS ou clicando aqui.
10. (TCU – AUFC 2011 – Cespe) Caso sejam constatadas irregularidades nas
contas do presidente da República, o TCU deverá emitir parecer prévio pela
rejeição dessas contas, o que tornará o chefe do Poder Executivo inelegível para as
eleições que se realizarem nos oito anos subsequentes à emissão da referida peça
técnica.
13. (TCU – ACE 2008 – Cespe) As contas dos dirigentes dos Poderes e órgãos
da administração pública federal deverão ser encaminhadas, anualmente, ao TCU,
dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa.
Comentário: As contas dos dirigentes dos Poderes e órgãos da
14. (TCU – ACE 2008 – Cespe, adaptada) Na sua missão de apreciação das
contas anuais dos dirigentes do Governo do Estado, o TCE-SP emitirá parecer
prévio específico para cada Poder, inclusive para o Ministério Público Estadual,
impreterivelmente até o último dia do exercício em que elas tenham sido
apresentadas.
Comentário: Como já comentado, face à suspensão cautelar do caput do
art. 56 da LRF, o TCE-SP emite parecer prévio exclusivamente em relação às
contas do Chefe do Poder Executivo. Portanto, em relação às contas anuais
dos dirigentes do Governo do Estado, o TCE-SP não emite parecer prévio, e
sim julga. A emissão de parecer prévio é apenas em relação às contas do
Governador. Assim, as contas do chefe do Ministério Público Estadual são
julgadas pelo TCE-SP e não somente objeto de parecer prévio.
Ademais, o prazo para o TCE-SP emitir o parecer prévio sobre as contas
do Governador é de 60 dias a contar de seu recebimento pelo Tribunal, e não
até o último dia do exercício em que elas tenham sido apresentadas.
Gabarito: Errado
15. (TCU – ACE 2005 – Cespe) A Câmara dos Deputados não detém
competência privativa própria no exercício do controle externo.
Comentário: O quesito está errado, pois compete privativamente à
Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da
República quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 dias
após a abertura da sessão legislativa (CF, art. 51, II).
Gabarito: Errado
16. (TCU – ACE 2005 – Cespe) Nos termos da Constituição Federal de 1988, o
TCU pode apreciar contas de governo de autarquia territorial e emitir parecer prévio.
Comentário: Segundo o art. 33, §2º da CF, as contas do Governo do
Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do
TCU. A emissão de parecer prévio sobre as contas do Governo do Território é
uma competência do TCU somente, não extensível aos demais tribunais de
contas. O procedimento é o mesmo que o das contas do Presidente da
República. O TCU emite parecer prévio, no prazo de 60 dias a contar de seu
18. (TCU – ACE 2006 – ESAF) O parecer prévio sobre as contas prestadas pelo
prefeito, elaborado pelo órgão auxiliar da Câmara Municipal, é meramente
indicativo, podendo ser rejeitado pelos vereadores, por decisão tomada pela maioria
simples, presentes à deliberação a maioria absoluta dos membros da Câmara
Municipal.
Comentário: O parecer prévio emitido pelo órgão competente sobre as
contas prestadas pelo Prefeito só deixará de prevalecer por decisão de dois
terços dos membros da Câmara Municipal (CF, art. 31, §2º). Assim, é preciso
que dois terços do total de vereadores votem contrariamente ao parecer para
ele deixar de prevalecer. Não importa o quórum da sessão: o número de votos
contrários mínimos ao parecer deve ser de dois terços do total de vereadores.
Dessa forma, pode-se dizer que o parecer prévio sobre as contas do Prefeito é
quase vinculativo, e não meramente indicativo, como diz a questão.
25. (TCU – AUFC 2011 – Cespe, adaptada) O julgamento das contas prestadas
pelos administradores públicos municipais é de competência exclusiva das
respectivas Câmaras de Vereadores.
Comentário: O item está errado, pois o julgamento das contas dos
administradores públicos municipais, assim como as dos estaduais, é
competência própria e privativa do Tribunal de Contas, não podendo ser
exercida por nenhum outro órgão ou Poder. Não obstante, recorde-se que as
contas prestadas pelo Governador ou pelos Prefeitos são julgadas pela
Assembleia Legislativa e pelas Câmaras Municipais, respectivamente; em
relação às contas do Chefe do Executivo, o Tribunal de Contas apenas emite
parecer prévio.
Gabarito: Errado
28. (CGU – AFC 2012 – ESAF) As contas de gestão do TCU são julgadas pela(o)
a) Congresso Nacional.
b) Câmara dos Deputados.
c) Tribunal de Contas da União.
d) Senado Federal.
e) Supremo Tribunal Federal.
Comentário: O art. 71, II da CF, que trata do julgamento das contas de
gestão, preceitua:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a III - apreciar, para fins de registro, a
legalidade dos atos de admissão de pessoal, legalidade dos atos de admissão de pessoal,
a qualquer título, na administração direta e a qualquer título, na administração direta e
autarquias, empresas públicas e empresas indireta, incluídas as fundações instituídas e
de economia mista, incluídas as fundações mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
instituídas ou mantidas pelo Poder Público, nomeações para cargo de provimento em
excetuadas as nomeações para cargo de comissão, bem como a das concessões de
provimento em comissão, bem como a das aposentadorias, reformas e pensões,
concessões de aposentadorias, reformas e ressalvadas as melhorias posteriores que
pensões, ressalvadas as melhorias não alterem o fundamento legal do ato
posteriores que não alterem o fundamento concessório;
legal do ato concessório;
Admissão de pessoal
30. (TCE/AP – ACE 2012 – FCC) Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para
fins de registro,
a) a legalidade dos atos de admissão de pessoal.
b) as aberturas de créditos adicionais à Lei Orçamentária Anual.
c) a utilização de recursos recebidos pelos servidores a título de adiantamento de
numerário.
d) as peças contábeis de empresas públicas.
e) as contas anuais prestadas por consórcios intermunicipais.
Comentário: Correta é a “a”, nos termos do art. 71, inciso III, da CF:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;
Detalhe é que todas as demais alternativas também indicam objetos que
podem ser fiscalizados pelos Tribunais de Contas; no entanto, não se trata,
em nenhuma dessas opções, de apreciação “para fins de registro”.
Gabarito: alternativa “a”
32. (TCU – ACE 2005 – Cespe) Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração
direta e indireta, mas essa atribuição não se estende às nomeações para cargo de
provimento em comissão.
Comentário: De acordo com o art. 71, III da Constituição Federal, todo ato
de admissão de pessoal, a qualquer título, da administração direta e indireta
federal, deve ser submetido ao TCU, a fim de que o Tribunal aprecie a
legalidade para fins de registro. A única exceção refere-se às nomeações para
cargos de provimento em comissão, que são de livre nomeação e exoneração,
e não se sujeitam a registro. O mesmo se aplica no TCE-SP, em relação às
nomeações de servidores estaduais e municipais.
Gabarito: Certo
33. (TCU – ACE 2007 – Cespe, adaptada) O Tribunal de Contas do Estado (TCE-
SP) aprecia a legalidade do ato concessivo de aposentadoria e, encontrando-se
este em conformidade com a lei, procede a seu registro. Essa apreciação é
competência exclusiva do TCE-SP e visa ordenar o registro do ato, o que torna
definitiva a aposentadoria, nos termos da lei. Entretanto, se, na apreciação do ato,
detectar-se ilegalidade, não compete ao TCE-SP cancelar o pagamento da
aposentadoria, inclusive para respeitar o princípio da segregação.
Comentário: O quesito está correto. Nos termos do art. 71, III da
Constituição Federal, a competência para conceder ou negar registro ao ato
concessivo de aposentadoria é exclusiva dos Tribunais de Contas, dentro da
respectiva jurisdição. Sendo assim, na esfera estadual e municipal de São
Paulo, a competência é do TCE-SP.
5 http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-25/senado-tcu-manda-suspender-salarios-acima-do-
teto-e-devolucao-de-valores-pagos-mais
Gabarito: Errado
41. (TCU – TEFC 2009 – Cespe) Apesar de ser órgão que auxilia o Poder
Legislativo no controle externo, o TCU pode realizar, por iniciativa própria,
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.
Comentário: O item está perfeito. O auxílio ao Congresso Nacional no
exercício do controle externo não significa subordinação da Corte de Contas.
Prova disso é que os tribunais de contas podem, por iniciativa própria, sem
provocação externa, realizar fiscalizações de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial em qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública, seja do Executivo, do Judiciário e mesmo do
Legislativo (CF, art. 71, IV). Assim, pode o TCE-SP, por exemplo, a partir de
decisão tomada com base em critérios próprios, realizar uma auditoria na
Assembleia Legislativa para apurar a eventual existência de servidores
recebendo salários acima do teto constitucional.
Gabarito: Certo
43. (TCDF – Técnico 2014 – Cespe, adaptada) Caso houvesse indício de fraude
em procedimento de concessão de anistia fiscal pelo governador de São Paulo, a
realização de auditoria do TCE-SP sobre tal procedimento deveria ser autorizada
pela Assembleia Legislativa.
Comentário: O quesito está errado. Por força do art. 33, V da Constituição
Estadual, o TCE-SP possui a prerrogativa de realizar auditorias por iniciativa
própria, sem precisar de autorização alguma do Poder Legislativo, sempre
que identificar indícios de irregularidades em matérias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. No caso, a concessão de
anistia fiscal pelo Chefe do Executivo constitui hipótese de renúncia de
receita, matéria sujeita à fiscalização do Tribunal de Contas, nos termos do
art. 32, da CE/SP:
Artigo 32 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
do Estado, das entidades da administração direta e indireta e das fundações
instituídas ou mantidas pelo Poder Público, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pela Assembléia Legislativa, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
Gabarito: Errado
VIII - prestar as informações solicitadas pela VII - prestar as informações solicitadas pelo
Assembleia Legislativa ou por comissão Congresso Nacional, por qualquer de suas
técnica sobre a fiscalização contábil, Casas, ou por qualquer das respectivas
financeira, orçamentária, operacional e Comissões, sobre a fiscalização contábil,
patrimonial e sobre resultados de auditorias financeira, orçamentária, operacional e
e inspeções realizadas; patrimonial e sobre resultados de auditorias
e inspeções realizadas;
49. (TCU – TEFC 2009 – Cespe) A CF conferiu ao TCU a competência para julgar
as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, porém não atribuiu a esse tribunal
competência para aplicar sanções aos responsáveis quando constatada a
ocorrência de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de contas, por se tratar
de competência exclusiva do Congresso Nacional.
Comentário: O art. 71, VIII da CF conferiu ao TCU – e, por simetria, aos
demais tribunais de contas – a competência para aplicar sanções aos
responsáveis quando constatar a ocorrência de ilegalidade de despesa ou a
irregularidade de contas. Não obstante, lembre-se que as sanções impostas
pelo Tribunal devem estar previstas em Lei.
Gabarito: Errado
50. (Câmara dos Deputados – Analista 2012 – Cespe) Caso um agente público
cometa grave infração que provoque prejuízo à União, o órgão central do sistema
de controle interno do Poder Executivo federal poderá aplicar a esse agente multa
de até cem por cento do valor atualizado do dano causado ao erário.
Comentário: Os órgãos do sistema de controle interno não possuem
competência para aplicar multas pecuniárias aos responsáveis por causar
prejuízo ao erário, daí o erro. Tal atribuição, no âmbito da União, é da
competência do TCU, nos termos do art. 71, VIII da CF; por simetria, no âmbito
de São Paulo, a prerrogativa pertence ao TCE-SP.
Gabarito: Errado
X - assinar prazo para que o órgão ou IX - assinar prazo para que o órgão ou
entidade adote as providências necessárias entidade adote as providências necessárias
ao exato cumprimento da lei, se verificada a ao exato cumprimento da lei, se verificada
ilegalidade; ilegalidade;
6 MS 23.550
56. (TCU – ACE 2006 – ESAF, adaptada) Desde que não se refira a contrato
administrativo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) poderá sustar a execução
de ato impugnado, se o órgão, no prazo assinado pelo TCE-SP, não adotar as
providências necessárias para a correção de ilegalidades identificadas.
Comentário: A assertiva está correta. O ato impugnado poderá ser
sustado pelo TCE-SP após transcorrido o prazo determinado sem que as
providências necessárias à correção das ilegalidades tenham sido
implementadas. Porém, isso é correto apenas para ato administrativo e não
para contrato. No caso de contrato administrativo, compete, à Assembleia
Legislativa adotar, diretamente, o ato de sustação, solicitando, de imediato, ao
Poder Executivo, as medidas cabíveis.
Gabarito: Certo
59. (TCU – TEFC 2012 – Cespe) O TCU, se não for atendido em suas
solicitações, poderá sustar a execução de ato impugnado, comunicando a decisão à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
Comentários: O quesito está correto, nos termos do art. 71, X da CF:
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
60. (TCE/RS – OCE 2013 – Cespe, adaptada) O TCE/SP não poderá sustar de
imediato contrato que tenha sido considerado lesivo ao erário por decisão final
irrecorrível.
Comentário: O item está correto, eis que, nos termos do art. 71, §1º da
CF, a competência para sustar, de imediato, contrato lesivo ao erário é do
Poder Legislativo, após receber comunicação do Tribunal de Contas a
respeito de ilegalidade não saneada no prazo fixado.
Gabarito: Certo
61. (TCU – AUFC 2013 – Cespe, adaptada) No uso de sua função sancionadora,
pode o TCE-SP, no caso de ilegalidade, fixar prazo para que o órgão ou entidade
adote providências necessárias ao exato cumprimento da lei.
Comentário: A fixação de prazo para o exato cumprimento da lei é
atribuição inserida na função corretiva, e não na sancionadora, visto que o
objetivo dessa deliberação é corrigir a ilegalidade constatada pelo Tribunal, e
não punir o gestor. Não é por outra razão que, ao fixar prazo para o exato
Constituição Federal
65. (TCU – TCE 2007 – Cespe, adaptada) Considere que uma lei estadual
dispense concurso público para o provimento do cargo de consultor legislativo da
Assembleia Legislativa. Nesse caso, quando o TCE-SP for apreciar essas
nomeações, deixará de aplicar a lei, julgando com fundamento na Constituição.
Esse controle feito pelo tribunal é denominado controle abstrato da
constitucionalidade.
Comentário: A primeira parte do quesito, que diz que o TCE-SP deverá
deixar de aplicar a lei, está correta. A referida lei, ao dispensar o concurso
público para provimento do cargo de consultor da Assembleia Legislativa,
flagrantemente afronta o disposto no art. 37, II da Constituição Federal, que
estabelece a necessidade de aprovação prévia em concurso para a
investidura em cargo ou emprego público. Portanto, o TCE-SP deve afastar a
incidência da lei inconstitucional ao apreciar as nomeações dos consultores,
decidindo apenas com base na própria Constituição Federal. Assim, a
nomeação de um consultor sem concurso deveria ser considerada ilegal pelo
TCE-SP, mesmo se a Administração da Assembleia Legislativa invocar a
referida lei como fundamento para sua defesa.
Não obstante, a parte final do quesito está errada, pois esse tipo de
controle de constitucionalidade exercido pelo TCE-SP opera efeitos somente
no caso concreto, ou seja, é controle difuso, incidental, e não abstrato, em
tese, como afirma o quesito. O controle abstrato de constitucionalidade é da
competência privativa do Poder Judiciário, portanto, fora da esfera de
atribuições do Tribunal de Contas.
Gabarito: Errado
66. (TCE/PE – Auditor das Contas Públicas 2004 – Cespe) Somente o Tribunal
de Contas da União (TCU) pode afastar a aplicação de uma lei federal por
inconstitucionalidade. Aos tribunais de contas dos estados e dos municípios é
69. (TCE/AP – ACE 2012 – FCC) Nos termos da Constituição Federal, a inspeção
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial em uma
unidade do Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário pode ser realizada, pelo
Tribunal de Contas, por iniciativa de
a) sindicato
b) associação de classe
c) associação sem fins lucrativos
d) partidos políticos
e) comissão técnica ou de inquérito
Comentário: A resposta da questão está no art. 71, inciso IV da
Constituição Federal, pelo qual compete ao Tribunal de Contas:
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal,
de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
75. (SUSEP – Analista Técnico 2010 – ESAF) Assinale a opção que, segundo a
Constituição Federal, indica uma exceção às atribuições do Tribunal de Contas da
União.
a) Sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado.
b) Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social
a União participe direta ou indiretamente.
c) Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
84. (TCE/BA – Procurador 2010 – Cespe) Embora não possam, em tese, apreciar
a constitucionalidade de lei regularmente aprovada, os tribunais de contas podem
apreciar a constitucionalidade de lei no caso concreto de determinada despesa sob
seu exame.
Comentário: Os Tribunais de Contas podem “apreciar” a
constitucionalidade de leis e atos normativos, ou seja, exercer controle de
constitucionalidade difuso, incidental, no caso concreto, e somente em
matérias de sua competência (Súmula 347 STF). Assim, a questão está correta.
Por outro lado, lembre-se que aos Tribunais de Contas não é facultado
“declarar” a constitucionalidade de leis e atos normativos, ainda que em
matérias da sua competência, pois o controle de constitucionalidade abstrato,
em tese, é da competência exclusiva do Poder Judiciário.
Gabarito: Certo
*****
Ufa! Por hoje é só. Vimos bastante conteúdo, mas não podemos
relaxar na preparação. Lembre-se do lema:
Até a próxima!
Bons estudos!
Erick Alves
RESUMÃO DA AULA
➢ COMPETÊNCIAS CONTITUCIONAIS DO TCU e, por simetria, DO TCE-SP
Apreciar as contas anuais prestadas pelo Chefe do O parecer prévio é conclusivo, mas não vinculante. O
Poder Executivo, mediante parecer prévio. julgamento é a cargo do Poder Legislativo.
Julgar as contas dos responsáveis por recursos Examina e julga contas de gestão. Única atribuição
públicos e dos causadores de prejuízo ao erário. da função judicante.
Realizar inspeções e auditorias, por iniciativa própria Em qualquer unidade da administração pública direta
ou por solicitação do Poder Legislativo. e indireta, de todos os Poderes.
Encaminhar relatório de atividades ao Poder Expõe a situação das finanças públicas e demonstra
Legislativo, trimestral e anualmente. os benefícios provenientes da atuação do TC.
Calcular quotas e fiscalizar a entrega dos O TCU não calcula o valor a ser repassado, mas apenas os
recursos do FPE e do FPM (CF, art. 161, coeficientes, ou quotas, de participação de cada Estado
parágrafo único) ou Município nesses Fundos.
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos
atos do Poder Público.
APRECIAR DECLARAR
4. (TCE/RS – OCE 2013 – Cespe) Cabe ao TCE/RS julgar as contas a serem prestadas
anualmente pelo governador do estado e pelos prefeitos municipais, nos termos da Lei
Orgânica do TCE/RS.
7. (TCDF – ACE 2012 – Cespe, adaptada) De acordo com a Lei Orgânica do TCE-SP, é
de competência desse tribunal julgar as contas do governador do Estado e elaborar relatório
sintético a esse respeito, emitindo parecer definitivo, no qual o conselheiro relator — antes
de se pronunciar sobre o mérito das contas — ordena a citação dos responsáveis.
10. (TCU – AUFC 2011 – Cespe) Caso sejam constatadas irregularidades nas contas do
presidente da República, o TCU deverá emitir parecer prévio pela rejeição dessas contas, o
que tornará o chefe do Poder Executivo inelegível para as eleições que se realizarem nos
oito anos subsequentes à emissão da referida peça técnica.
11. (TCU – TCE 2007 – Cespe, adaptada) O TCE-SP apreciará as contas prestadas pelo
presidente do Tribunal de Justiça do Estado, mediante parecer prévio, ao qual caberá
recurso, inclusive patrimonial, quanto à adequação.
12. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe) As contas anuais do presidente da República são
consolidadas e julgadas primeiramente pela Câmara dos Deputados e depois pelo Senado
Federal. Caso sejam rejeitadas, poderão implicar processo de impeachment.
13. (TCU – ACE 2008 – Cespe) As contas dos dirigentes dos Poderes e órgãos da
administração pública federal deverão ser encaminhadas, anualmente, ao TCU, dentro de
60 dias após a abertura da sessão legislativa.
15. (TCU – ACE 2005 – Cespe) A Câmara dos Deputados não detém competência
privativa própria no exercício do controle externo.
16. (TCU – ACE 2005 – Cespe) Nos termos da Constituição Federal de 1988, o TCU pode
apreciar contas de governo de autarquia territorial e emitir parecer prévio.
17. (TCE/ES – Auditor 2012 – Cespe) Uma das incumbências do tribunal de contas do
estado é a emissão de parecer prévio sobre as contas de prefeito municipal, que deverá ser
aprovado ou rejeitado pela câmara municipal, sempre por maioria absoluta. Sendo
divergente a posição dos vereadores, o parecer do tribunal deixará de prevalecer por
decisão de três quartos dos membros da câmara municipal.
18. (TCU – ACE 2006 – ESAF) O parecer prévio sobre as contas prestadas pelo prefeito,
elaborado pelo órgão auxiliar da Câmara Municipal, é meramente indicativo, podendo ser
rejeitado pelos vereadores, por decisão tomada pela maioria simples, presentes à
deliberação a maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
19. (TCE/GO – Analista 2009 – FCC, adaptada) Compete ao Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo
(A) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos da administração direta e indireta.
(B) apreciar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos apenas da administração direta.
(C) processar e julgar o Governador por crime de responsabilidade e os Secretários de
Estado por crime da mesma natureza, conexo com aquele.
(D) julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Governador, e apreciar os relatórios sobre
a execução dos planos de governo.
20. (SUSEP – Analista Técnico 2010 – ESAF) Quanto à prestação de contas de pessoas
jurídicas de direito privado, é correto afirmar:
a) estão obrigadas a prestar contas quando utilizar, arrecadar, guardar, gerenciar ou
administrar dinheiros, bens e valores públicos.
b) prestam contas sempre que receber recursos provenientes da União, sejam eles em
dinheiro ou bens.
c) estão desobrigadas de prestar contas em razão de a natureza jurídica ser de direito
privado.
d) prestam contas, desde que gerenciem ou apliquem recursos arrecadados por elas
mesmas sem que tenha havido delegação para tal.
e) a apresentação de prestação de contas diretamente ao Tribunal de Contas da União é
condição essencial ao cumprimento da Constituição Federal.
25. (TCU – AUFC 2011 – Cespe, adaptada) O julgamento das contas prestadas pelos
administradores públicos municipais é de competência exclusiva das respectivas Câmaras
de Vereadores.
27. (TRF/5 – Juiz Substituto 2007 – Cespe) O controle externo da Administração Pública
– contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial – é tarefa atribuída ao Poder
legislativo e ao tribunal de contas. O primeiro, quando atua nessa seara, o faz com o auxílio
do segundo, que, por sua vez, detém competências que lhe são próprias e exclusivas e que,
para serem exercidas, independem da interveniência do Poder legislativo. Como os prefeitos
municipais assumem dupla função, política e administrativa, ou seja, a tarefa de executar
orçamento e o encargo de captar receitas e ordenar despesas, submetem-se a duplo
julgamento: um político, perante o parlamento, precedido de parecer prévio; o outro, técnico,
a cargo da corte de contas e que pode gerar um julgamento direto com imputação de débito
e multa.
28. (CGU – AFC 2012 – ESAF) As contas de gestão do TCU são julgadas pela(o)
a) Congresso Nacional.
b) Câmara dos Deputados.
c) Tribunal de Contas da União.
d) Senado Federal.
e) Supremo Tribunal Federal.
29. (TCE/SE – Analista 2011 – FCC, adaptada) Compete ao Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de
(A) admissão de pessoal, inclusive as nomeações para cargo de provimento em comissão.
(B) concessão de pensão, inclusive as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório.
(C) admissão de pessoal, inclusive os das empresas públicas municipais.
(D) concessão de pensão, ressalvadas as melhorias posteriores que alterem o fundamento
legal do ato concessório.
30. (TCE/AP – ACE 2012 – FCC) Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de
registro,
a) a legalidade dos atos de admissão de pessoal.
b) as aberturas de créditos adicionais à Lei Orçamentária Anual.
c) a utilização de recursos recebidos pelos servidores a título de adiantamento de
numerário.
d) as peças contábeis de empresas públicas.
e) as contas anuais prestadas por consórcios intermunicipais.
33. (TCU – ACE 2007 – Cespe, adaptada) O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP)
aprecia a legalidade do ato concessivo de aposentadoria e, encontrando-se este em
conformidade com a lei, procede a seu registro. Essa apreciação é competência exclusiva
do TCE-SP e visa ordenar o registro do ato, o que torna definitiva a aposentadoria, nos
termos da lei. Entretanto, se, na apreciação do ato, detectar-se ilegalidade, não compete ao
TCE-SP cancelar o pagamento da aposentadoria, inclusive para respeitar o princípio da
segregação.
34. (TCU – Auditor 2006 – Cespe) No ano de 2006, foram encaminhados ao TCU, para
fins de registro, atos de admissão de pessoal e aposentadoria de magistrados e servidores
de um tribunal regional, integrante do Poder Judiciário federal. Considerando essa situação
hipotética, julgue os itens subsequentes.
Os atos de admissão de pessoal, bem como os atos de concessão de aposentadorias,
inclusive de magistrados, praticados no âmbito do tribunal regional em questão, devem ser
encaminhados ao TCU para fins de registro. Entretanto, fogem a qualquer controle exercido
pelo TCU as nomeações para cargos de provimento em comissão, bem assim as alterações
de aposentadoria que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
35. (TCE/AC – ACE 2009 – Cespe) Em conformidade com a CF, os atos relacionados a
pessoal que são apreciados pelo TCU para fins de registro ou reexame não incluem:
a) a admissão de pessoal nas empresas públicas.
b) a admissão de pessoal nas fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
c) as nomeações para cargo de provimento em comissão na administração direta.
d) a concessão inicial de pensão.
e) as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o fundamento legal da
concessão inicial.
36. (TCE/RS – OCE 2013 – Cespe, adaptada) Considere que o titular de um órgão do
governo estadual tenha nomeado determinado cidadão para o cargo de chefe do seu
gabinete. Nesse caso, o TCE/SP não precisa apreciar, para fins de registro, a referida
nomeação.
37. (TCDF – Analista 2014 – Cespe, adaptada) Caso um Secretário de Estado nomeie
seu primo para cargo em comissão na respectiva secretaria, caberá ao TCE-SP apreciar,
para fins de registro, a legalidade desse ato de admissão.
40. (TCE/ES – Auditor 2012 – Cespe) De acordo com o entendimento do STF, seria
constitucional lei ordinária estadual que determinasse que todos os contratos celebrados
entre o governo do estado e as empresas particulares dependessem de registro prévio no
tribunal de contas estadual.
41. (TCU – TEFC 2009 – Cespe) Apesar de ser órgão que auxilia o Poder Legislativo no
controle externo, o TCU pode realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
42. (TCE/BA – Procurador 2010 – Cespe) O papel dos tribunais de contas, no exercício
do controle externo, deve restringir-se à função especializada jurisdicional ou contenciosa.
43. (TCDF – Técnico 2014 – Cespe, adaptada) Caso houvesse indício de fraude em
procedimento de concessão de anistia fiscal pelo governador de São Paulo, a realização de
auditoria do TCE-SP sobre tal procedimento deveria ser autorizada pela Assembleia
Legislativa.
44. (TCU – ACE 2000 – ESAF) A fiscalização contábil, financeira e orçamentária exercida
pelo Tribunal de Contas da União atualmente:
a) faz-se sentir no julgamento das contas dos responsáveis sujeitos à sua jurisdição;
b) exaure-se nas auditorias e inspeções feitas in loco;
c) manifesta-se no registro prévio de licitações e contratos;
d) não alcança os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário;
e) não alcança as entidades da Administração Indireta Federal.
45. (TCE/RS – OCE 2013 – Cespe, adaptada) A jurisdição do TCE/SP sobre empresas
com sede no exterior e cujo capital seja parcialmente de propriedade de órgãos públicos
estaduais somente é aplicável se a administração pública for detentora da maioria do
capital.
46. (TCE/SP – Procurador 2011 – FCC) Além de outras atribuições constitucionais,
compete ao Tribunal de Contas da União
a) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União a Estado, mediante
convênio.
b) apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.
c) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.
d) estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados.
e) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União.
48. (Câmara dos Deputados – Analista 2012 – Cespe, adaptada) Organização não
governamental dotada de personalidade de direito privado que preste serviço de interesse
público e social está automaticamente sujeita à jurisdição do Tribunal de Contas do Estado
(TCE-SP).
49. (TCU – TEFC 2009 – Cespe) A CF conferiu ao TCU a competência para julgar as
contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, porém não atribuiu a esse tribunal competência para aplicar
sanções aos responsáveis quando constatada a ocorrência de ilegalidade de despesa ou de
irregularidade de contas, por se tratar de competência exclusiva do Congresso Nacional.
50. (Câmara dos Deputados – Analista 2012 – Cespe) Caso um agente público cometa
grave infração que provoque prejuízo à União, o órgão central do sistema de controle interno
do Poder Executivo federal poderá aplicar a esse agente multa de até cem por cento do
valor atualizado do dano causado ao erário.
51. (TCE/PR – AC 2011 – FCC) No controle externo, é competência do Tribunal de
Contas
a) sustar, de imediato, contrato administrativo eivado de ilegalidade.
b) decidir a respeito de sustação de contrato administrativo, caso o Congresso Nacional ou o
Poder Executivo, no prazo de 90 dias, não cumpram com as atribuições constitucionais que
lhes competem.
c) anular contrato administrativo, caso seja apurado em auditoria que o mesmo não atendeu
aos requisitos legais para ser celebrado, imputando pena de multa proporcional ao dano ao
erário.
d) revogar contrato administrativo impugnado quando, decorrido o prazo de 180 dias, o
Congresso Nacional ou o Poder Executivo competente não o fizer.
e) sustar, anular ou revogar contrato administrativo celebrado sem prévia licitação ou com
licitação em modalidade não adequada à espécie de contrato, desde que o Poder Executivo
competente deixe de agir no prazo previamente assinado.
52. (TCE/SP – Procurador 2011 – FCC) A Constituição Federal dispõe que compete ao
Tribunal de Contas da União sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Entretanto, no caso
de contrato o ato de sustação será
a) adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder
Executivo as medidas cabíveis, mas se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no
prazo de noventa dias, não efetivar as referidas medidas, o Tribunal de Contas da União
decidirá a respeito.
b) proferido pelo Senado Federal, que solicitará de imediato, ao Presidente da República as
medidas cabíveis, mas se o Presidente da República, no prazo de noventa dias, não efetivar
as referidas medidas, o Tribunal competente decidirá a respeito.
53. (TCU – AUFC 2010 – Cespe, adaptada) No caso de o diretor de órgão público não
atender à determinação do TCE-SP para anular um ato, competirá ao próprio TCE-SP
sustar a execução do ato impugnado.
55. (TCE/AC – ACE 2009 – Cespe) Compete ao TCU sustar, de imediato, contratos
comprovadamente lesivos ao patrimônio público.
56. (TCU – ACE 2006 – ESAF, adaptada) Desde que não se refira a contrato
administrativo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) poderá sustar a execução de ato
impugnado, se o órgão, no prazo assinado pelo TCE-SP, não adotar as providências
necessárias para a correção de ilegalidades identificadas.
57. (TCE/BA – Procurador 2010 – Cespe, adaptada) Se, após verificar a existência de
irregularidades em certos procedimentos licitatórios de determinada entidade, o TCE-SP
assinar prazo para que sejam adotadas providências para o exato cumprimento da lei e,
apesar disso, não forem adotadas as providências apontadas, o próprio TCE-SP poderá
sustar a execução do ato impugnado, comunicando tal decisão à Assembleia Legislativa.
58. (MPE/AM – Promotor 2007 – Cespe) A sustação, pelo Congresso Nacional, de atos
normativos que exorbitem do poder regulamentar configura controle externo.
59. (TCU – TEFC 2012 – Cespe) O TCU, se não for atendido em suas solicitações,
poderá sustar a execução de ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal.
60. (TCE/RS – OCE 2013 – Cespe, adaptada) O TCE/SP não poderá sustar de imediato
contrato que tenha sido considerado lesivo ao erário por decisão final irrecorrível.
61. (TCU – AUFC 2013 – Cespe, adaptada) No uso de sua função sancionadora, pode o
TCE-SP, no caso de ilegalidade, fixar prazo para que o órgão ou entidade adote
providências necessárias ao exato cumprimento da lei.
64. (TCE/MA – Procurador 2005 – FCC) Insere-se no rol das competências institucionais
do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão apreciar a constitucionalidade
a) das leis e dos atos dos Poderes Públicos estadual e municipais
b) das leis dos Poderes Públicos estadual e municipais, sendo-lhe vedado apreciar a
constitucionalidade dos atos desses Poderes
c) dos atos dos Poderes Públicos estadual e municipais, sendo-lhe vedado apreciar a
constitucionalidade das leis desses Poderes.
d) das leis e dos atos dos Poderes Públicos municipais, sendo-lhe vedado apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público estadual.
e) das leis e dos atos do Poder Público estadual, sendo-lhe vedado apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos dos Poderes Públicos municipais.
65. (TCU – TCE 2007 – Cespe, adaptada) Considere que uma lei estadual dispense
concurso público para o provimento do cargo de consultor legislativo da Assembleia
Legislativa. Nesse caso, quando o TCE-SP for apreciar essas nomeações, deixará de
aplicar a lei, julgando com fundamento na Constituição. Esse controle feito pelo tribunal é
denominado controle abstrato da constitucionalidade.
66. (TCE/PE – Auditor das Contas Públicas 2004 – Cespe) Somente o Tribunal de
Contas da União (TCU) pode afastar a aplicação de uma lei federal por
inconstitucionalidade. Aos tribunais de contas dos estados e dos municípios é vedada essa
prerrogativa.
71. (TCE/RS – Auditor Público Externo 2011 – FMP) Sobre o Sistema de Controle
Externo brasileiro, assinale a alternativa correta.
(A) A Constituição Federal, ao usar a expressão “julgar as contas dos administradores e
demais responsáveis”, transformou o Tribunal de Contas em órgão jurisdicional.
(B) Caso o Presidente da República não apresente as contas anualmente ao Congresso
Nacional dentro do prazo de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, cabe ao Senado
Federal proceder, de ofício, à tomada das contas.
(C) O julgamento efetivado pelos tribunais de contas que impute aos responsáveis débito ou
multa terá eficácia de título executivo. Isso significa dizer que tais títulos possuem eficácia
plena, devendo a ação ser proposta pelo ente público beneficiário da condenação.
72. (CVM – Analista 2010 – ESAF) De acordo com a Constituição Federal, ao Tribunal de
Contas da União compete, no exercício do Controle Externo:
a) realizar, por determinação do Presidente da República, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
b) fiscalizar a aplicação das transferências constitucionais obrigatórias feitas pela União aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias,
reformas e pensões, inclusive as melhorias posteriores que alterem o fundamento legal do
ato concessório.
d) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União
participe, de forma direta ou indireta, ressalvados os casos em que a participação não
implique controle do capital votante.
e) apreciar as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao erário.
73. (MPU – Analista 2004 – ESAF) Sobre processo legislativo e fiscalização contábil,
financeira e orçamentária, marque a única opção correta.
a) A matéria constante de proposta de emenda à constituição rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, salvo se a
nova proposta for apoiada por um número de parlamentares superior ao exigido para a sua
aprovação.
b) Compete ao Tribunal de Contas da União comunicar ao Congresso Nacional os casos de
ilegalidade de despesas apurados, a fim de que tome as providências necessárias para a
aplicação aos responsáveis das sanções previstas em lei.
c) O projeto de lei de iniciativa do presidente da República, em regime de urgência
constitucional há mais de quarenta e cinco dias, uma vez aprovado na Câmara dos
Deputados será revisto pelo Senado Federal, sobrestando, desde seu recebimento pelo
Senado Federal, todas as demais deliberações dessa casa legislativa, até que se ultime a
sua votação.
d) Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos
atos de concessão de aposentadorias, reformas ou pensões e as melhorias posteriores,
ainda que essas melhorias não alterem o fundamento legal do ato concessório.
e) As medidas provisórias que perderem sua eficácia por rejeição tácita ou expressa
continuarão disciplinando as relações constituídas e decorrentes de atos praticados durante
75. (SUSEP – Analista Técnico 2010 – ESAF) Assinale a opção que, segundo a
Constituição Federal, indica uma exceção às atribuições do Tribunal de Contas da União.
a) Sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado.
b) Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe direta ou indiretamente.
c) Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
d) Representar ao Poder competente sobre irregularidades e abusos.
e) Fiscalizar a aplicação de recursos transferidos a qualquer título aos Estados, Distrito
Federal e Municípios.
76. (TCU – ACE 2005 – Cespe) De acordo com as normas infraconstitucionais, o TCU
tem competência para julgar as contas dos gestores da administração federal direta e
indireta. Mas, em relação às contas de governo da República, o Tribunal deve apenas
apreciá-las e emitir parecer prévio, pois cabe ao Congresso Nacional julgá-las com base nos
pareceres emitidos pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do
Congresso Nacional de que trata o art. 166 da Constituição Federal.
78. (TCU – TCE 2007 – Cespe) Entre as atribuições do TCU, destaca-se o julgamento das
contas prestadas pelos administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens
e valores públicos federais, que demonstrem prejuízo ao erário. Conforme o entendimento
doutrinário e jurisprudencial, essas decisões vinculam a administração pública.
84. (TCE/BA – Procurador 2010 – Cespe) Embora não possam, em tese, apreciar a
constitucionalidade de lei regularmente aprovada, os tribunais de contas podem apreciar a
constitucionalidade de lei no caso concreto de determinada despesa sob seu exame.
85. (TCDF – Procurador 2012 – Cespe) Embora os TCs não detenham competência para
declarar a inconstitucionalidade das leis ou dos atos normativos em abstrato, eles podem,
no caso concreto, reconhecer a desconformidade formal ou material de normas jurídicas
com a CF, deixando de aplicar, ou providenciando a sustação, de atos que considerem
inconstitucionais.
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GABARITO
1) d 2) c 3) b 4) E 5) C 6) E 7) E 8) E
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Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2007.
Almeida, G. H. de la Roque. Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União anotada:
normativos correlatos. Belo Horizonte: Fórum, 2006.
Aguiar, A. G. Aguiar, M. P. O Tribunal de Contas na ordem constitucional. 2 ed. Belo
Horizonte: Fórum, 2008.
Aguiar, U.D. Albuquerque, M.A.S. Medeiros, P.H.R. A administração Pública sob a
perspectiva do controle externo. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
Chaves, F.E.C. Controle externo da gestão pública: a fiscalização pelo Legislativo e
pelos Tribunais de Contas. 2 ed. Niterói: Impetus, 2009.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 20ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.
Lima, L.H. Controle externo: teoria, jurisprudência e mais de 500 questões. 4 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.