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Wilson Araújo – Contabilidade Pública– Aula 027 – 028

4. (FGV: AL MT/2013) Os estágios de receita tributária e de despesa a serem contabilizados


pelo regime contábil da competência com efeito patrimonial de seu fato gerador são,
respectivamente,

(A) arrecadação e liquidação.

(B) recolhimento e pagamento.

(C) lançamento e liquidação.

(D) lançamento e empenho.

(E) arrecadação e empenho.

Considere as informações a seguir e responda a questão de número 5.

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5. (FGV: AL MT/2013) O valor da receita orçamentária da categoria corrente, de acordo com a
Lei n. 4.320/64, é de

(A) 117.000.

(B) 163.600.

(C) 187.000.

(D) 213.600.

(E) 237.000.

6. (FGV: MPE MS/2012) “A variação ativa resultante do aumento de ativos e/ou da redução de
passivos de uma entidade, aumentando a situação líquida patrimonial qualquer que seja o
proprietário.”

O fragmento acima apresenta o conceito de

(A) contabilidade.

(B) receita.

(C) despesa.

(D) balanço patrimonial.

(E) balanço físico.

7. (FGV: FUNARTE/2014) A Lei nº 4.320/64 estabelece, no Art. 34, que o exercício financeiro tem
início em 1° de janeiro e se encerra em 31 de dezembro, dado que o exercício financeiro
coincidirá com o ano civil. Essa orientação legal permite que:

(A) possam ser elaborados demonstrativos simultâneos sobre a execução orçamentária,


financeira e patrimonial em uma mesma data, que é o final de cada ano;

(B) seja utilizado o regime misto, ou seja as receitas e despesas orçamentárias devem seguir o
regime de caixa e de competência, respectivamente;

(C) tanto as receitas quanto as despesas patrimoniais sejam contabilizadas pelo regime de
competência;

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(D) seja utilizado o regime misto, ou seja as receitas e despesas orçamentárias devem seguir o
regime de competência e de caixa, respectivamente;

(E) tanto as receitas quanto as despesas patrimoniais sejam contabilizadas pelo regime de
competência, de forma que possam ser elaborados demonstrativos simultâneos sobre a
execução orçamentária, financeira e patrimonial em uma mesma data, que é o final de cada
ano.

8. (FGV: FUNARTE/2014) De acordo com a Lei nº 4.320/64, a contabilidade pública deve utilizar
o regime:

(A) de caixa para as receitas e despesas;

(B) misto para as receitas e de caixa para as despesas;

(C) de competência para as receitas e de caixa para as despesas;

(D) de competência para receitas e despesas;

(E) de caixa para as receitas e de competência para as despesas.

9. Na União, quem deve estabelecer o plano de contas único e a padronização dos registros
contábeis para os órgãos da administração federal centralizada é o

(A) órgão de auditoria interna.

(B) órgão central de planejamento.

(C) sistema de controle interno.

(D) Tribunal de Contas da União.

(E) órgão central de contabilidade.

ESCOPO

As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas


próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

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(a)integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos
profissionais;

(b)parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos


suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.

10.

11. (FGV: ALBA/2014) Segundo a NBC 16.1, as entidades abrangidas pelo campo de aplicação das
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor público devem observar as normas e
as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando o seguinte
escopo:

(A) as entidades governamentais, os serviços sociais, os conselhos profissionais e as demais


entidades do setor público devem observar, integralmente, as normas e técnicas próprias da
contabilidade aplicada ao setor público.

(B) as entidades governamentais, os serviços sociais, os conselhos profissionais e as demais


entidades do setor público devem observar parcialmente as normas e técnicas próprias da
contabilidade aplicada ao setor público.

(C) as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais devem


observar, integralmente, as normas e técnicas próprias da contabilidade aplicada ao setor
público, enquanto as demais entidades do setor público devem observá‐las parcialmente.

(D) as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais devem


observar, integralmente, as normas e técnicas próprias da contabilidade aplicada ao setor
público, enquanto a observância é facultativa às demais entidades do setor público.

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(E) é facultativa às entidades governamentais, aos serviços sociais, aos conselhos
profissionais e às demais entidades do setor público a observância das técnicas próprias da
contabilidade aplicada ao setor público, de modo que elas podem optar pela observância das
normas gerais de contabilidade.

12. A Contabilidade Aplicada ao Setor Público

(A) tem por objeto o Balanço Patrimonial e as demais demonstrações contábeis das entidades
públicas governamentais.

(B) tem por objetivo fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os
aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade
do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão.

(C) é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios
Orçamentários e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do
setor público.

(D) abrange todas as entidades do setor público em seu campo de atuação, exceto autarquias
e fundações mantidas e instituídas pelo Poder Público.

(E) tem por objetivo fornecer o suporte necessário para a instrumentalização do controle
social, sendo responsável pelo julgamento das prestações de contas do Poder Executivo.

Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo
gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados
ao controle patrimonial de entidades do setor público.

CAMPO DE APLICAÇÃO COM AS NBCASP

INTEGRALMENTE

Integralmente, pelo menos, as entidades governamentais, inseridas nos orçamentos fiscal e


de seguridade social; os serviços sociais e os conselhos profissionais;

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UNIÃO
Estatais dependentes ESTADOS

Serviços Sociais
Conselhos MUNICÍPIOS
profissionais
PODERES
Fundações
MP, TC
Autarquias Ad. Direta
PARCIALMENTE

Parcialmente, no que couber, as demais entidades do setor público, para garantir


procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.

Instrumentalização do controle social

Compromisso fundado na ética profissional, que pressupõe o exercício cotidiano de fornecer


informações que sejam compreensíveis e úteis aos cidadãos no desempenho de sua soberana
atividade de controle do uso de recursos e patrimônios públicos pelos diversos gestores
públicos.

FUNÇÃO SOCIAL

A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o


ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões
e à instrumentalização do controle social.

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OBJETIVO

O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações


sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica,
financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao
processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para
a instrumentalização do controle social.

OBJETO

O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.

PATRIMÔNIO CASP

Conforme a NBC T 16.21:

Patrimônio público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não,


adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor
público, que seja portador e represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente
à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e
suas obrigações.

O patrimônio público é estruturado em três grupos:

(a) Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços;
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(b) Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos
pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos ou potencial de serviços;

(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus
passivos. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.268/09)

ATIVO

Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços.

RECONHECIMENTO DO ATIVO

Um ativo deve ser reconhecido no patrimônio público quando for provável que benefícios
futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em
bases confiáveis.

Também são reconhecidos no ativo os depósitos caracterizados como entradas compensatórias2


no ativo e no passivo financeiro. São exemplos destes depósitos as cauções em dinheiro para
garantia de contratos, consignações a pagar, retenção de obrigações de terceiros a recolher e
outros depósitos com finalidades especiais, como os para garantia de recursos.

ATIVO CIRCULANTE

Compreende os ativos que atendam a qualquer um dos seguintes critérios:

 sejam caixa ou equivalente de caixa;

 sejam realizáveis ou mantidos para venda ou consumo dentro do ciclo operacional da


entidade;

 sejam mantidos primariamente para negociação;

 sejam realizáveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis.

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ATIVO NÃO CIRCULANTE

Compreende os ativos realizáveis após os doze meses seguintes à data de publicação das
demonstrações contábeis, sendo composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível

PASSIVO

Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos


pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos ou potencial de serviços.

Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma
obrigação presente.

Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As


obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato ou de requisitos
estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e
serviços recebidos.

RECONHECIMENTO DO PASSIVO

Um passivo deve ser reconhecido no Balanço Patrimonial quando for provável que uma saída de
recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação
presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis.

Do ponto de vista patrimonial, as obrigações em que o fato gerador não tenha ocorrido (por
exemplo, obrigações decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias, mas ainda
não recebidos) não são geralmente reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis.

Também são reconhecidos no passivo, pois se caracterizam como obrigações para com terceiros,
os depósitos caracterizados como entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro. São
exemplos destes depósitos as cauções em dinheiro para garantia de contratos, consignações a
pagar, retenção de obrigações de terceiros a recolher e outros depósitos com finalidades
especiais, como os para garantia de recursos.

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PASSIVO CIRCULANTE

Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes


critérios:

 tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade;

 sejam mantidos primariamente para negociação;

 tenham prazos estabelecidos ou esperados até doze meses após a data das
demonstrações contábeis.

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios
para serem classificadas no passivo circulante.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

SALDO PATRIMONIAL

O patrimônio líquido representa o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos
todos seus passivos.

Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é denominado passivo a
descoberto.

Integram o patrimônio líquido: patrimônio / capital social, reservas de capital, ajustes de


avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria, resultados acumulados e outros
desdobramentos do saldo patrimonial.

No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados
acumulados de períodos anteriores.

UNIDADE CONTÁBIL

Unidade Contábil é a soma, agregação ou divisão de patrimônios autônomos de uma ou mais


entidades do setor público.

Unidade Contábil é:

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 a soma

 agregação

 ou divisão de patrimônios autônomos de uma ou mais entidades do setor público.

O conceito de Unidade Contábil é aplicável nas seguintes situações:

a) registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimônio público ou suas parcelas, em
atendimento à necessidade de controle e prestação de contas, bem como de evidenciação
para os usuários da Contabilidade e instrumentalização do controle social;

b) unificação de parcelas do patrimônio público vinculadas a unidades contábeis


descentralizadas, para fins de controle e evidenciação dos seus resultados;

c) consolidação de entidades do setor público para fins de atendimento de exigências legais


ou necessidades gerenciais.

CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADES CONTÁBEIS

Unidade Contábil é classificada em:

 Originária;

 Descentralizada;

 Unificada;

 Consolidada.

(a)Originária – representa o patrimônio das entidades do setor público na condição de


pessoas jurídicas;

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(b)Descentralizada – representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária;

(c)Unificada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades


Contábeis Descentralizadas;

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d) Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades
Contábeis Originárias.

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13. (FGV: MPE MS/2012) De acordo com a NBC TSP 16.1, as unidades contábeis são classificadas
em quatro tipos. A unidade contábil que “representa o patrimônio das entidades do setor
público na condição de pessoas jurídicas” é denominada

(A) entidade.

(B) originária.

(C) descentralizada.

(D) unificada.

(E) consolidada.

RECURSOS CONTROLADOS

Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade
detém o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes.

Classificação patrimonial pela Lei 4.320/64

ART. 105 (Enfoque Orçamentário)

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Classificação patrimonial pela NBC T 16.2

(Enfoque Contábil)

Patrimônio público é estruturado em três grupos:

(a) Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de
serviços;

(b) Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos
pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos ou potencial de serviços;

(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos
seus passivos.

ATRIBUTOS PARA A CORRETA CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS PATRIMÔNIAIS

(Enfoque contábil)

Conversibilidade: a qualidade do que pode ser conversível, ou seja, característica de


transformação de bens e direitos em moeda.

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Exigibilidade: a qualidade do que é exigível, ou seja, característica inerente às obrigações pelo
prazo de vencimento.

A classificação do ativo e do passivo considera a segregação em “circulante” e “não


circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade, conforme
disposto na Lei nº 6.404/1976 e suas atualizações, bem como a NBCT 16.6 – Demonstrações
Contábeis, viabilizando a utilização da classificação patrimonial pelas empresas estatais.

DEFINIÇÕES

NATUREZA DAS TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO E SEUS REFLEXOSNO PATRIMÔNIO


PÚBLICO

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.131/08

NBCT 16.4

Transações no setor público: os atos e os fatos que promovem alterações qualitativas ou


quantitativas, efetivas ou potenciais, no patrimônio das entidades do setor público, as quais
são objeto de registro contábil em estrita observância aos Princípios de Contabilidade e às
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. (Redação dada pela
Resolução CFC n.º 1.437/13)

Transações no
Setor Público

Econômico-
Administrativa
financeira

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(a) econômico-financeira – corresponde às transações originadas de FATOS QUE AFETAM O
PATRIMÔNIO PÚBLICO, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo
provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais;

(b) administrativa – corresponde às transações que NÃO AFETAM O PATRIMÔNIO PÚBLICO,


originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento às metas
programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.

FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

NBCT 16.5

A entidade pública deve manter sistema de escrituração uniforme referente aos atos e fatos
de sua gestão, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem
cronológica, como suporte às informações contábeis.

São características da informação contábil no Setor Público:

 objetividade;

 confiabilidade;

 comparabilidade;

 compreensibilidade;

 uniformidade;

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 verificabilidade;

 visibilidade;

 tempestividade;

 utilidade;

 imparcialidade;

 fidedignidade; e

 representatividade.

a) Objetividade – o registro deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em


razão de critérios técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com base em
procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que provoquem
distorções na informação produzida;

b) Confiabilidade – o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de


validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de
decisão;

c) Comparabilidade – os registros e as informações contábeis devem possibilitar a análise da


situação patrimonial de entidades do setor público ao longo do tempo e estaticamente, bem
como a identificação de semelhanças e diferenças dessa situação patrimonial com a de outras
entidades;

d) Compreensibilidade – as informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem


ser entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham conhecimento
do ambiente de atuação das entidades do setor público. Todavia, as informações relevantes
sobre temas complexos não devem ser excluídas das demonstrações contábeis, mesmo sob o
pretexto de que são de difícil compreensão pelos usuários;

e) Uniformidade – os registros contábeis e as informações devem observar critérios


padronizados e contínuos de identificação, classificação, mensuração, avaliação e
evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo que geradas por diferentes
entidades. Esse atributo permite a interpretação e a análise das informações, levando-se em
consideração a possibilidade de se comparar a situação econômico-financeira de uma
entidade do setor público em distintas épocas de sua atividade;

f) Verificabilidade – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem


possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades;

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g) Visibilidade – os registros e as informações contábeis devem ser disponibilizados para a
sociedade e expressar, com transparência, o resultado da gestão e a situação patrimonial da
entidade do setor público.

h) Tempestividade – os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua


ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários;

i) Utilidade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem atender às


necessidades específicas dos diversos usuários;

j) Imparcialidade – os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser


apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou
entidades;

l) Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem


representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem;

m) Integridade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os


fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer partes do
fato gerador;

n) Representatividade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem conter


todos os aspectos relevantes;

14. (FGV: FUNARTE/2014) Órgãos e entidades públicas praticam atos administrativos que têm a
capacidade de provocar, no futuro, alterações em elementos que compõem o seu patrimônio,
ou seja, seus bens, direitos e obrigações, como, por exemplo, os contratos de serviços,
convênios, concessão de avais e outros atos. A alternativa que apresenta um fato contábil não
orçamentário é:

(A) pagamento de indenização de férias e décimo terceiro decorrente de vacância por posse
em cargo inacumulável;

(B) recebimento de recursos via convênio para a construção de conjuntos habitacionais


populares;

(C) assinatura de contrato de fornecimento de energia elétrica;

(D) recebimento de receita de serviços;

(E) pagamento de indenização de férias e décimo terceiro decorrente de exoneração a


pedido.

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