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ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL COORDENAGAO-GERAL DE COBRANGA E RECUPERACAO DE CREDITOS DIVISAO DE GERENCIAMENTO DA DiVIDA ATIVA DAS AUTARQUIAS E FUNDAGOES PUBLICAS. Em 06 de abril de 2011. Refer€ncia: 00424.001033/2011-57 Interessada: Coordenagéo de Defesa do Patriménio Pdblico e Recuperacdo de Créditos Assunto: Conversao do depésito integral em renda. CREDITO NAO TRIBUTARIO. _MULTA. DEPOSITO INTEGRAL. CONVERSAO EM RENDA, __EXTINCAO = DO_—_CREDITO. SUSPENSAO DA EXIGIBILIDADE. APLICAGAO DA SELIC, 1. Patriménio e PARECER CGCOB/DIGEVAT N®__013/2011 ] Trata-se de consulta formulada pela Coordenaco de Defesa do Recuperacao de Créditos. Eis os questionamentos: No caso de multas aplicadas por autarquia e fundacées pliblicas federais, sobrevindo sentenca de improcedéncia em aco anulatoria, revogando a tutela antecipada anteriormente concedida 3 pessoa fisica ou juridica, e existindo garantis integral do valor da multa, deve o Procurador Federal simplesmente requerer a converséo em renda ou adotar medidas, como, por exemplo, promover a imediata inscricso em divida ativa e execucao, enquanto ainda pende de Julgamento 0 recurso de apelacéo da parte contriria? Na hipétese de sentenca de improcedéncia, posterior liminar de Suspensdo de exigibilidade anteriormente deferida, caso o recurso interposto pelo devedor seja recebido apenas no efeito devolutivo, permanece a suspenséo do crédito com fundamento no art. 151, ll, do CTN (aplicacéo analégica)? E necessdrio apurar a existéncia de diferencas, decorrentes da correcdo do valor depositado por taxa diferentes da SELIC, no intervalo entre a realizacdo do depésito e a efetiva convers3o em renda, ou deve-se interpretar que a partir do depésito integral e da deciséo que suspende a exigibilidade da multa deve-se observar apenas a atualizacéo monetéria incidente sobre os valores da conta judicial? p ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL _ COORDENAGAO-GERAL DE COBRANCA E RECUPERAGAO DE CREDITOS DA ANALISE DA MATERIA 2. Para analisar a proposi¢So sobre a possibilidade (i) de conversao do depésito em renda, (ii) de inscricao em divida ativa ou (iii) de ajuizamento de execucao fiscal de crédito nao tributério, quando eventual a¢3o anulatoris (vide artigo 38 da Lei n® 6.830/80)' for julgada improcedente ¢ houver a Tevogacdo da tutela antecipada com garantia integral, e pendéncia de recurso de apelacao; convém fixar a premissa inicial de que as autarquias e fundacées pUblicas federais ainda nao dispdem de legisiacéo especifica acerca da extingao dos créditos pela ocorréncia da conversao do depdsito em renda. Por isso, hd necessidade de tomar de empréstimo a sistematica do Cédigo Tributario Nacional; situacao, alids, perfeitamente razodvel ante @ auséncia de Prejuizo, como se vera. 3. © inciso il do artigo 151 do CTN prevé que o depésito integral Suspende a exigibilidade do crédito. J4 0 inciso IV do artigo 156 do mesmo Cédigo preceitua que a converséo de depésito em renda constitui-se causa de extincao do crédito tributario. 4 A consulente indaga se é possivel a conversao do depésito em renda, inscrigao em divida ou ajuizamento da execucdo, “enquanto ainda pende de julgamento o recurso de apelacao da parte contréria” em sede de acéo anulatéria, com julgamento de tutela antecipada com garantia do crédito. 5 Recentemente, a Primeira Seco do Superior Tribunal de Justica Proferiu deciséo em Acérdéo submetido ao regime do artigo 543-C do CPC's Pacificou 0 entendimento de que o depésito do montante integral do débite revela-se causa impeditiva da execucio fiscal, veja: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTARIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVERSIA. ART. 543-C, DO CPC. ACAQ_ ANTIEXACIONAL ANTERIOR A EXECUCAO _ FISCAL, DEPOSITO INTEGRAL DO DEBITO. SUSPENSAO DA EXIGIBILIDADE DO CREDITO TRIBUTARIO (ART. 151, Il, DO CTN). OBICE A PROPOSITURA DA EXECUCAO FISCAL, QUE, ACASO AJUIZADA, DEVERA SER EXTINTA. “tL 28 ecu sui da Ovid Ana de Farnda Plea 39 ¢admssiv! am exces, 9a fom dese andere gab are, ete epee 0 nak a seta anal do to cera tu ide ena grees debe ‘0 mor doa, moncttsment cave e cress dos een demane denne tee capa Unce Aprooatua, pelo contiburte, ds agbo mevste nee ego importa em rendtca a0 poder de secre v0 eter acminttunao Sebitdncn dooce soso pen ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL COORDENAGAO-GERAL DE COBRANCA E RECUPERACAO DE CREDITOS 1. 0 depésito do montante integral do débito, nos termos do artigo 151, inciso il, do CTN, suspende a exigibilidade do Crédito tributario, impedindo 0 ajuizamento da execucao fiscal Por parte da Fazenda Publica. (Precedentes: REsp 885.246/ES, Rel. Ministro. MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/06/2010, DJe 06/08/2010; REsp 1074506/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/08/2009, Oje 21/09/2009; AgRg nos EDc! no REsp 1108852/R}, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 10/09/2009; AgRg no REsp 774.180/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/06/2009, Dje 29/06/2009; REsp 807.685/R), Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/04/2006, Dj 08/05/2006; REsp 789.920/MA, Rel. Ministro FRANCISCO FALCAO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2006, DJ 06/03/2006; REsp 601.432/CE, Rel. Ministro FRANCISCO PECANHA MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/09/2005, DJ 28/11/2005; REsp 255.701/SP, Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/04/2004, Do 99/08/2004; REsp 174.000/R], Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/05/2001, Dj 25/06/2001; REsp 62.767/PE, Rel. Ministro ANTONIO DE PADUA RIBEIRO, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/04/1997, Dj 28/04/1997: REsp 4.089/SP, Rel. Ministro GERALDO SOBRAL, Rel. p/ Acérdao MIN JOSE DE JESUS FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/02/1991, DJ 29/04/1991; AgRg no Ag 4.664/CE, Rel. Ministro GARCIA VIEIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/08/1990, oy 24/09/1990) 2. E que as causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributario (art. 151 do CTN) impedem a realizacao, pelo Fisco, de atos de cobranca, os quais tém inicio em momento posterior a0 langamento, com a lavratura do auto de infracdo. 3, © processo de cobranca do crédito tributério encarta as seguintes etapas, visando ao efetivo recebimento do referido crédito: a) a cobranca administrativa, que ocorrera. mediante a favratura do auto de infragdo e aplicacdo de multe. exigibilidade-autuacao; b) a ‘inscricfo em’ divida ativa: exigibilidade-inscrigao; c) a cobranca judicial, via execucso fiscal: exigibilidade-execucao. 4. 05 efeitos da suspensdo da exigibilidade pela realizado do depésito integral do crédito exequendo, quer no bojo de acso anulatoria, quer no de acdo deciaratéria de inexisténcia ‘de relacdo juridico-tributaria, ou mesmo no de mandado de ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO FROCURADORIA-GERAL FEDERAL _ 7 COORDENAGAO-GERAL DE COBRANCA E RECUPERACAO DE CREDITOS seguranca, desde que ajuizados anteriormente 3 execuc3o fiscal, tém 0 condo de impedir a lavratura do auto de infracao, “Depois da constituicao definitiva do crédito, o deposi fo, quer tenha sido prévio ou posterior, tem o mérito de impedir a peor mura da agdo de cobranga, vale dizer, da execucao fiscal, porquanto fica suspensa a exigibilidade do crédite () Ao promover a acdo anulatéria de tancamento, ou a declaratéria de inexisténcia de relago tributaria, ou mesmo G 6. In casu, 0 Tribunal a quo, a0 conceder a liminar Pleiteada no bojo do presente agravo de instrumento, consignou a integralidade do depdsito efetuado, as fis. 77/78: "A verossimilhanca do pedido é manifesta, pois houve o depésito dos valores reclamados em execucdo, © que acarreta a ‘suspensdo da exigibilidade do Crédito tributdrio, de forma que concedo a liminar pleiteada para o fim de suspenders execucdo até o julgamento do jmandado de seguranga ou julgamento deste pela Turma Julgadora." 7. A ocorréncia do depésito integral do montante devido restou fatificada no aresto recorrido, consoante dessume-se do Seguinte excerto do voto condutor, in verbis: "O depdsito do ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO ___PROCURADORIA-GERAL FEDERAL COORDENACAO-GERAL DE COBRANCA E RECUPERACAO DE CREDITOS agravante, 0 qual encontra-se em andamento, de forma que a exigibilidade do tributo permanece suspensa até soluc3o definitiva. Assim sendo, a Municipalidade nao esta autorizada a Proceder & cobranca de tributo cuja legalidade esté sendo discutida judicialmente." 8. In casu, 0 Municipio recorrente alegou violacao do art. 151, I, do CTN, ao argumento de que o depésito efetuado nao seria integral, posto nao coincidir com o valor constante da CDA, por isso que inapto a garantir a execucdo, determinar sua Suspensao ou extincdo, tese insindicdvel pelo ST), mercé de a questao remanescer quanto aos efeitos do depésito servirem 3 fixacao da tese repetitiva. 9. Destarte, ante a ocorréncia do depésito do montante integral do débito exequendo, no bojo de acdo antiexacional proposta em momento anterior ao ajuizamento da execuco, a extingao do executivo fiscal 6 medida que se impde, porquanto suspensa a exigibilidade do referido crédito tributario. 10. Recurso especial desprovido. Acérdéo submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolucdo ST) 08/2008. 6 Repare bem que o ST) firmou posico no sentido de que o depésito integral do crédito (i) suspende a exigéncia do crédito - nos casos em que houver 0 ajuizamento de uma acéo anulatdria ou de uma aco declaratéria ea impetracéo de mandado de seguranca - se efetuado anteriormente execusao fiscal; bem como (ii) impede a lavratura do auto de infracao, a inscricéo em divida ativa e a deducdo ou extincdo da execucso fiscal, 7 Além disso, 0 depésito, desde que integral, também suspende a execucao fiscal em andamento, como tem reiteradamente decidido o ST’. NO AgRg na MC 12538/MS, julgado em 24/04/2007, a Corte decidiu que “a suspenséo da exigibilidade do crédito tributdrio, a fim de inibir atos execut6rios, em sede de execucao fiscal jé instaurada, somente € possivel mediante o depdsito integral e em dinheiro do valor do tributo questionado, nos termos do art. 151, il do CTW. Reforca tal conclusdo o art. 38 da Lei de Execucoes Fiscais, que exige, para efeito de discussdo de débito inscrito em divida ativa nos autos de aco anulatéria, 0 ‘depdsito preparatério do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora & emais encargos’. No mesmo sentido também o enunciado da Simula 112/ST), PROCURADORIA-GERAL FEDERAL _ COORDENACAO-GERAL DE COBRANCA E RECUPERACAO DE CREDITOS. de seguinte teor: ‘O depésito somente suspende a exigibilidade do credito tributério se for integral e em dinheiro’”, 8. Acredita-se que esses entendimentos podem ser estendidos ao depésito integral dos créditos nao tributdrios diante da similaridade com a constitui¢éo € cobranca do crédito tributario propriamente dito. Basta dizer que 0 crédito ndo tributdrio, em regra, delineia-se mediante a exigibilidade- autuacdo, exigibilidade-inscricéo e a exigibilidade-execucdo & semelhanca do crédito tributario, 9 Nao hé razo, portanto, que autorize a lavratura do auto de infracdo, a inscricéo em divida ativa e o ajuizamento ou o prossequimento de execusao fiscal, quando a exigibilidade do crédito nao tributdrio encontra-se garantido pelo depésito integral, na medida em que essa quantia visa exatamente assegurar 0 eventual reconhecimento da obrigacao imputada ao devedor; néo havendo, pois, a ocorréncia de qualquer prejuizo para a Administracao. Se a justica, ao julgar o mérito, reputar ilegitima a obrigacao, 0 valor sera devolvido; se, ao contrario, reconhecer legitimo o crédito, o depdsito integral sera convertido em renda. 10. Enfim, a questao de fundo transcende os aspectos meramente tributarios, tendo em vista que a quantia depositada tem carater assecuratorio do crédito. 1. Por via de consequéncia, em resposta @ segunda indagacdo da consulente, tem-se que, enquanto pendente recurso, ainda que a impugnacao seja recebida_no efeito devolutivo, a exigibilidade do crédito permanece Suspensa, € nao seré possivel o resgate do depésito integral. 12. Nao precisa dizer que 0 recebimento do recurso no efeito devolutivo confere & parte o direito de postular a execucao proviséria (§ 1° do artigo 475-1)%, desde que apresente garantia iddnea para assegurar eventual Fevers8o da deciséo pelas instancias superiores (§ 1° do artigo 475-M, combinado com 0 inciso | do artigo 475-0)° "a eam setio: Resp a 250713 RS, de 0802/2002: 0 ainzomento de apéo aoa de ebbto fico. desocompnshada de doponto no ‘montane integra nao tn condo de sespende 8 Guso de excugae een a oeess SAAS 0 comorments do sertenga rae conte os ans 461 € 41-8 cet Let eu, tatande-se de ebrgecé por qua cena ot ‘execcto, nos terme dos cemais arg deste Capua (ebien Beanie na! 29 oe S0uey sd. Senten rns em gad o rons quando se Uatr de seaencaimoughads mediante recurso sispeaio SAG AIS mpvancto abe te oleto suspen, gacerdo o uz atiburne tal eeto desde que celevaros sous fudomentes © @ protzeguierta de evecviao seh maniesamaria ssceel de cars 80 exeaats ga dona se ain oa ane eee Eomsh Saas te ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO Koc ROCURADORIA-GERAL FEDERAL _ COORDENAGAO-GERAL DE COBRANGA E RECUPERACAO DE CREDITOS 13. Parece nao haver interesse prético para o credor publico em levantar 0 depdsito integral, quando o recurso for recebido apenas no efeite devolutivo, Nao existira vantagem em resgaté-lo, se, em contrapartida, houver @ necessidade de oferecer igualmente garantia idénea para assegurar uma Possivel reversibilidade da decisdo futura 14. Na verdade, a conversao do depésito integral em renda em favor do sujeito ativo da obrigacéo pressupée 0 transito em julgado da decisso, como tem se posicionado o Superior Tribunal de Justica, em relacao ao crédito tributario, veja: TRIBUTARIO| E PROCESSO JUDICIAL. TRIBUTARIO, DEPOSITO JUDICIAL. ARTIGO 151, Il, DO CTN. SUSPENSAO DA EXIGIBILIDADE DO CREDITO TRIBUTARIO. TRIBUTO SUJEITO A LANCAMENTO POR — HOMOLOGACAO (EMPRESTIMO COMPULSORIO SOBRE ENERGIA ELETRICA), CONSTITUICAO DO CREDITO TRIBUTARIO PELO DEPOSITO JUDICIAL, LANCAMENTO TRIBUTARIO. DESNECESSIDADE. DECADENCIA. INOCORRENCIA. TRANSITO EM JULGADO DA DECISAO_DESFAVORAVEL AO CONTRIBUINTE. MANDADO. DE SEGURANCA IMPETRADO CONTRA O MERO RESPONSAVEL PELA ARRECADACAO DO TRIBUTO {CONCESSIONARIA DE ENERGIA ELETRICA). LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM RECONHECIDA NA ORIGEM EM DECISAO DEFINITIVA. CONVERSAO DO DEPOSITO EM RENDA DA CONCESSIONARIA QUE DEVERA PROCEDER AO IMEDIATO REPASSE DA QUANTIA A ELETROBRAS (SUJEITO ATIVO DA RELACAO JURIDICA TRIBUTARIA). 1. O depésito efetuado por ocasiéo do questionamento judicial de tributo sujeito a lan¢amento por homologacao Suspende sua exigibilidade, enquanto perdurar o Contenda, ex vi do disposto no artigo 151, II, do CTN, ¢, Por forca do seu designio, implica lancamento tacito no Montante exato do quantum depositado, conjurando eventual alegacdo de decadéncia do direito de constituir 0 crédito tributério (Precedentes da Primeira Seco: EREsp 464.343/DF, Rel. Ministro José Delgado, julgado em 10.10.2007, DJ 29.10.2007; e EREsp 898.992/PR, Rel. 38 Anda que atouico et tea we Ampusraci, ct ao exeqbente revere oprosiapiimente do oxccuio, slerecendo€ gresanaa ou € peste wos pops autos At 4750, exacuto provtrn do seteng a-53, 0 Que coUbe, do mesme mato Que 9 deni, ebservad leds asiate to 232 80008) hai aie, MO. ona ecespnsnbitae do exaqueate, qe ae obge Se a sertence er earmada repre ox danos que ocxeutado ADVOCACIA-GERAL DA UNIAO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL _ COORDENAGAO-GERAL DE COBRANCA E RECUPERAGAO DE CREDITOS Ministro’ Castro Meira, julgado em 08.08.2007, o) 27.08.2007). 2. A obtencdo de decisio definitiva legitimadora do crédito tributério discutido autoriza @ converséo dos valores depositados em renda em favor do sujeito ativo que integra a relacao juridica tributaria. 3. E que 0 depésito configura garantia da satisfagéo da Pretensao executiva do sujeito ative, a favor de quem os valores depositados seréo convertidos em renda com a obtengao de decisio favordvel definitiva legitimadora do crédito tributério discutido (artigo 156, VI, do CTN). 4. Ademais, ainda que se trate de mandado de seguranca extinto sem “resolugéo" do mérito, ante reconhecida ilegitimidade passiva ad causam da autoridade coatora (o que inocorreu na hipétese sub examine), 6 mister 9 Converséo dos depésitos judiciais efetuados em renda em favor’ da. Fazenda Publica (Precedentes do STj: Resp 901.415/SP, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgaco em 27.05.2008, Dje 05.09.2008; REsp 901.052/SP, Rel. Ministro Castro Meira, Primeira Seco, julgado em 23.02.2008, Dje 03.03.2008; EREsp 215'S89/Rj, Rel, Ministro José Delgado, Primeira Secdo, julgado em 12.09.2007, DJ 05.11.2007; e AgRg no Ag 756.416/SP, Rel Ministro Jodo Otavio de Noronha, Segunda Turma, julgado em 27.06.2006, Dj 10.08.2006). REsp 822032 / MG 15/06/2010 15. Diante da inexisténcia de regra expressa, acredita-se que essa Posicdo pode ser aplicada aos créditos ndo tributaries, diante de simetria com © crédito tributario: somente com o transito em julgado € possivel postular a 16. Note — ¢ bom que se registre de pronto - que nao se trata de aplicagao de normas estritas de direito tributdrio aos créditos nao tributarios. © objetivo € mais dar solucdo a uma questdo meramente Processual, do que utilizar um preceito do CTN por analogia.

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