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A Fisioterapia na Síndrome de Down

Todos os aspectos da conduta fisioterapêutica na Síndrome de Down requerem familiaridade com


o desenvolvimento neuro-psicomotor normal e a capacidade de trabalhar de modo efitivo e
empático com as crianças e seus familiares.

A avaliação e tratamento desta criança exige que o fisioterapeuta equilibre as espcetativas dos
pais com as capacidades e necessidades da criança, as tecnicas utilizadas devem estar adaptadas
as varias faixas etárias e estarem integradas na vida da criança onde os pais e cuidadores devem sentir-
se envolvidos em seu tratamento. A fisioterapia visa estimular o desenvolvimento neuro-picomotor
utilizando-se de métodos que propiciarão maior independência, auto- confiança e ampliação da relação
da criança com Síndrome de Down com o Meio Ambiente. Seus objetivos específicos são a normalização
do tono muscular global, inibição dos padrões anormais de postura e movimento, indução e facilitação
do desenvolvimento motor, aumento do linear de sensibilidade tática e cinestésica, estímulos
proprioceptivos nas diversas posturas, desenvolvimento de reações de retificação, equilíbrio (estático e
dinâmico) e proteção, percepção corporal, coordenação dinâmica global e viso motora e aquisição de
concentração e compreensão. A avaliação inicial deve estar direcionada para a observação das etapas
do desenvolvimento neuropsicomotor, tono muscular, força muscular, deformidades, coordenaçao
apendicular, sensibilidade tátil e cinestésica e sociabilidade. É importante que o fisioterapeuta analise
as necessidades de cada criança e de cada família, planejando uma intervenção apropriada para cada
situação. Reavaliações periódicas determinam o grau de evolução conseguido, permitindo a
reprogramação do plano terapêutico. A falta de estimulação é a maior responsável pela limitação do
desenvolvimento motor observado nestas crianças. Prevenir esta situação e promover um
desenvolvimento adequado de suas potencialidades, requer a aplicação de estímulos precoces, assim
como uma colaboração ativa das mães e cuidadores, que devem ser capacitadas para que possam atuar
de forma adequada,na tentativa de minimizar os déficits ocasionados pela síndrome .As crianças que
participam de programas de intervenção precoce,que significa atendimento nos primeiros meses de
vida,onde os pais recebam orientações práticas sobre a continuidade da estimulação domiciliar,são
beneficiadas. O Método Neuro-Evolutivo Bobath, é um dos mais adequados para o tratamento das
crianças com Síndrome de Down, por estar de acordo com o objetivo do trabalho realizado com
bebês.Possibilita o desenvolvimento da integração motora em níveis superiores ,aproveitando-se da
plasticidade cerebral e sua abordagem enfoqua a aquisição de habilidades funcionais conseguidas pelo
aprendizado motor, utilizando materiais específicos como:bolas,rolos,colchonetes,brinquedos coloridos
e sonoros. As crianças que recebem tratamento adequado, apresentam melhor performance nos
aspectos motores, sociais e cognitivos, o que facilita sua integração social . escrito por:Márcia Parisi
fonte:http://www.infomedgrp1.famerp.br/default.asp?id=39&mnu=39

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