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MHOP— LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL - PORTUGAL. DOCUMENTAGKO ESPECIFICAGAO CIMENTOS ENSAIO DE EXPANSIBILIDADE Processo da autoclave A provente ecgio subutitul e de 1968. CIMENTS. Essai dlexpansion Méthode de Hautoclave oper Le présent document éeablit le procédé & suivre pour détorminer expansion des ciments, por la méthode de Vavtoclave. 1—OBJECTO ‘A. presente especificagio destina.se a fixar 0 modo de determinar 2 expansibilidade cle cimentos, pelo proceso da autoclave. 2. — REFERENCIAS Nesta especificacdo 6 feita referdncia ao seguinte documento, cujo conhecimento & necessério para 2 sua eplicagao: Especificagso LNEC £ 328 — Cimentos. ragio da pasta normal Prepa- NORMATIVA E 229-1979 ‘DEZENBRO 1979 CEMENT Expansion tost Autoclave method SCOPE This document establishes the procedure for deter. ‘mining cement expansion, by the autoclave method. 3—RESUMO DO PROCESSO Sujeicso de provetes prisméticos de pasta nor- mal do cimento em ensaio a tratamento em auto- clave, @ determinacdo da consequente variagso do seu comprimento em relagSo 20 comprimento ini- ciel, varieggo esta tomada ‘como medida da expan- sibilidade, 4—APARELHOS E UTENSILIOS Além dos aparelhos © utensilios indicados na Especificagéo LNEC £328 para a preparacio da pasta normal, & necessério dispor do seguinte material: a) Trés moles (fig. 1) de ago ou de outro metal duro, néo atacével pela pasta de cimento, 280 Dimers5as em RG. rilinetros 1 £229 ° 2, pare moldagém de provetes prisméticos rectos com as dimens6es de 250mm x 25mm x 25mm. AS paredes dos moldes devem ser lisas, desempenadas © suficientemente rigidas, e 8s dos topos devem ter furos, centracos, pare alojemento das cabeces dos pernos a incorporar nos extremos dos pro- yetes. Os furos devem permitir a introduséo, pelo lado ‘exterior, de peces destinadas & fixagio dos pernos, a fim de que estes fiquem centrados com © eixd dos provétes’ (Fig: 2). b) Pernos (fig. 2) de aco inoxidével (com teor em crémio igual ov superior a 17% e com teor em earbono igual ou inferior a 0,12%), de 6mm de dibmetro e 22mm de comprimento, com uma extremidede hemisférica e providos de unhas na extromidade oposta para fixagSo 20s provetes. ‘4 zona dos pernos a incorporar nos provetes deve ter 15,0 ak 0,5 mm de comprimento, 2 wstos 10 DimensSes em milinetros FIG. 2 ¢) Cémara para condicionamento dos prove- tes em ambiente & temperatura de 20 ck 2°C © com, pelo menos, 95 % de humidade relativa. d) Autoclave que permita atingir uma pres- so entre 2,00 e 2,15 MPa (+) num intervalo de 60 a 75min © mantéla, dentro daqueles limites, durante 3h. © arrefecimento deve poder ser regu- lado de modo que 2 presso dessa para um valor inferior a 0,07 MPa num intervalo de cerca de 90 min. Dentro dos limites de manutensgo da pres- so (2,00 a 2,15MPa), © manémetro deve per- mitir medig6es' com limites de erro -+ 0,02 MPa. E recomendivel, por seguranca, que a autoclave disponha de um termémetro para verificegéo de temperatura do vapor de gua. €) Comparador (fig. 3) pera medicéo das va- riagées de comprimento dos provetes, essencial- mente constitu{do por um deflectémetro e respec- tivo ‘suporte de aco. O deflectémetro deve ser graduado em milésimos de milimetro e ter um aleance de, pelo menos, 5mm. A ponta do deflec- témetro e’a bese do suporte devem ser provides do encostos reentrantes, de ago para adeptago as cabecas dos pernos; 8 forma e es dimensies das superficies de contacto devem permitir o ajusta- mento perfeito ds cabecas dos pornos, de modo que os provetes possam ser mantides com 0 eixo vertical sem qualquer outro apolo, e que as let tures efectuadas no deflectémetro sejam_ tanto ‘quanto possivel constentes quando se rodam os provetes em torno do seu exo t f / Gee FG. 3 4) Barra-padréo (fig. 3), de ago inoxidével, rigida, com © comprimento de 264mm. As extre- midades da berra devem ter forma e dimensées idénticas as das cabesas dos pernos, e 2 sua zone central deve ser revestida numa extenséo de cerca 5 — PROVETES Os provetes devem ser preparados em ambiente 2 temperatura de 20 + 2°C e com, pelo menos, 65% de humidade relativa, devendo o material 2 utilizar na sva preparacéo estar também aquela temperatura: Limpam-se os moldes ¢ untam-se ligeiramente, com 6leo mineral ov massa consistente, @s super- ficies interiores. Montam-se os pemnos com culdado ‘para que os trogos a embeber nos provetes fiquem impos e néo untados. Com 1500 g da cimento prepara-se uma pasta normal, de acordo com o indicado na Especificagso LNEC E928. Sem porda de tempo, utilizando @ colher, ef chemse os trés moldes com a pasta de cimento, pprocedendo como 2 seguir se indice. Preenche-se cerca de metade da capacidade de cada molde e compacta-se a pasta com os dedos polegeres ou Indicadores, de modo @ amoklé-la perfeitamente 20s pernos, @ aos cantos e paredes do molde; comple te-se 0 enchimento com nove camada de pasta, que tos ds relizagbo deste ensalo, pode conside wOkst/eme, arse 1 MPa: se compacta nas mesmas candigées e se rase com 3 colher, mantida de cutelo, num movimento de vaivém; se necessdrio, alisa-se a superficie do pro- yete com a colher, mas sem exercer presso na pasta nem percutir'o molde, Imediatamente apés 0 enchimento, introdu- zem-se os moldes na cémara de condicionamento, onde se conservam durante 24h = 30min. A des- moldagem, porém, pode efectuar-se depois de decor- ridas 20h, (Os provetes devem ser identificados e marcados de modo a diferenciar as suas extremidades. 6—TECNICA ‘As operagSes © seguir descritas devem ser rea- lizadas em ambiente & temperatura de 20 st 2°C © com, pelo menos, 65% de humidade relativa, devendo 0 material viilizedo estar também aquela temperatura “Terminedo 0 periodo de eondicionamanto, ret ram-se os provetes da cémara de condicionamento @, imediatamente, a fim de minimizar as perdas do humidede, procedese & sua medigéo inicial no comperador ¢a uma medicéo da barra-padrao, cujos resultados s@_ anotam. ‘As medigées realizam-se como a seguir se in- dica, Coloca-se a pega 2 medir no comparador, com as extremidades ajustadas 20s dispositivos de encasto da base do comparedor © da haste do deflectémetro; rada-se lentamente a peca em torno do seu eixo, ¢ anotam-se os valores maximo e mi- imo indicados pelo deflectémetro numa rotagso completa. Inverte-se a posigo da peca e procede-se do mesmo mado, obtendo-se dois noves valores, que se anotam. A média dos quatros valores obti- dos constitui o resultado da medicéo. Em seguida, assentam-se os provetes na grelha da autoclave, acima do nivel da dgua, sem ficarem oncostados entre siinem as paredes da autoclave. ‘A équa da autoclave deve estar 9 temperatura entre 20 e 27°C e ser em quantidade suficiente para garantir @ manutengéo dum ambiente ce va- por saturado durante todo o ensaio; em geral, & Soficiente um volume de agua de 7 a 10% da capacidade da autoclave. Feche-se a tampa ¢ inicie-se 0 aquecimento. A vilvula de descarga deve ser fechada logo que se reconhega que todo 0 ar foi expulso, 0 que se verifica cerca de 15 min apés o inicio do aque- cimento, © regulase este de modo a alcangar-se @ pressGo 2,00 a 2,15 MPa entre 60 ¢ 75min. Mantémse a pressic dentro dos limites indicados durante 3h. Terminado este perfodo, regula.se 0 arrefecimento de modo que a pressio’indicada no manémetro desca para um valor inferior a 0,07 MPa num periods de cerce de 90 min, apds 0 que se abre progressivamente a vélvula de descarga. Aberta a autoclave, retira-se a grelha com os provetes © mergulha-se 0 conjunto em agua, a tem- peratura superior a 90°C, que se vai em seguida arrefecendo, por exemple adicionando égua ria, ‘i (9 / 8809 E229 3 de modo que 2 temperature baixe uniformemente para 202°C em cerca de 15min, Passados mais 15 min, retiram-se os provetes de égua e en- xugam-se. Efectuam-se novas medigées dos provetes ¢ da barra-padréo, nas condigies enteriormente descr tas, © anotam-se os resultados des medicées. 7 —RESULTADO 7.1—Caleulo Sendo, para cada um dos trés provetes: Ji; le— resultados das medigées da barrapadrio e do provete, no inicio do ensaio, —resultados das medigées da barre-pa- dro e do provete, no final do ensa © exprimindo todos estes valores em milfmetros, 2 variagSo de comprimento do provete relative- mente 20 sey comprimento inicial (250 mm). & (y= b= Ge = bd 250 © resultado & dado pela média dos valores cal- culados para cada um dos provetes. 7.2— Apresentasio © resultado apresente-se arredondado as déci- mas milésimas: IBLIOGRAFIA ASTM STANDARD € 181 ~77— Standard test method for autoclave expansion of portland cement. Philadel pis, Ameriean Soclety for Testing and Materials, 1978. CADERNO DE ENCARGOS para 0 fornecimento e recep: ‘glo do cimento portland de ferro e do cimento de alteforno 60/80 (Decreto n° 49971, de 11 de No- vernbro de 1969) ENTIDADES QUE COLABORARAM COM © LABORATORIO NACIONAL DDE ENGENHARIA CIVIL NA ELAGORAGLO DESTA ESPECIFICAGAO. Faculdade de Engenharia do. Universidade do Rorto ‘Associago Nacional dos Industriais de Produtos de Ci- ‘mento ATIC — Associagio Técnica da Industria do Cimento CIMPOR — Cimentos de Portugal, E.P. SECIL— Companhia Geral de Cal e Cimento, $.A.R.L. Foram consultedss einde mais dezolte entidedes.

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