A história que ides ler passou-se há alguns milhares de anos. Mas, século a século, os
homens têm-na ouvido e repetido sem nunca se enfadarem. Veio até nós da Grécia
antiga, berço da nossa civilização. E se os heróis e a sua gente de quem nela se fala
morreram, nem se sabe quando, ou, mesmo, se jamais existiram – os lugares, as praias,
as montanhas, os portos, as ilhas e o mar de que se fala aqui. […] É esta a gloriosa história
de Ulisses, do homem de mil façanhas e ardis, do herói que, depois do cerco, tomada e
incêndio de Tróia, cidade célebre da Ásia Menor – visitou as cidades mais diversas,
conheceu gentes estranhas e enfeitiçou a alma de povos distantes.
GRUPO II
Sabendo que Ulisses cegou o único olho do Ciclope Polifemo, escreve um texto (com
cerca de 120 palavras) em que contes o final da história, imaginado por ti.
GRUPO III
O texto que se segue é um resumo da obra Odisseia. Preenche os espaços em branco,
de acordo com os textos estudados na aula.
Acompanhado por Atena, Telémaco parte para a Grécia continental, onde é recebido por
Nestor, o mais respeitável dos guerreiros gregos de Tróia, já de volta a seu lar, em Pilos
(cidade que Atena aconselhou Telémaco, o filho de Penélope e Ulisses, a visitar na sua
jornada de procura do pai desaparecido).
No entanto, acaba por naufragar, por obra de Posídon, e é obrigado a nadar até a ilha de
Esquéria onde, nu e exausto, se esconde numa pilha de folhas e adormece. Na manhã
seguinte, desperto pelas risadas de garotas que se aproximam, vê a jovem Nausícaa, que
veio com as suas criadas lavar roupas à beira do mar. Ulisses pede ajuda a Nausícaa, que o
encoraja a procurar a hospitalidade dos seus pais, Areté e Alcínoo.